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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUC-SP. CURSO DE GRADUAÇÃO EM
MATEMÁTICA – BACHARELADO DESENHO GEOMÉTRICO E GEOMETRIA DESCRITIVA – DGGD –
PROFESSORA CRISTINA
ANGELO ROBERTO BONFIETI JUNIOR - MATRÍCULA 97003133 - BM3 01 - 011




POLÍGONOS
E FIGURAS
GEOMÉTRICAS
ESPACIAIS
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I - Diedro
Definição Ângulo diedro ou diedro ou ângulo diédrico é a reunião de dois semiplanos
de mesma origem, não contidos num mesmo plano. A origem comum dos semiplanos
é a aresta do diedro e os dois semiplanos são suas faces. Podemos estender a
definição acima para termos o diedro nulo, quando suas faces são coincidentes e raso
se suas faces são semiplanos opostos. Características O interior de um diedro é
convexo. Os pontos do interior de um diedro são pontos internos ao diedro. A reunião
de um diedro com se interior é um setor diedral ou diedro completo, também
conhecido por diedro convexo. O exterior de um diedro é côncavo. Os pontos do
exterior de um diedro são os pontos externos ao diedro. A reunião de um diedro com
seu exterior é também conhecida por diedro côncavo. Secções Secção de um diedro
é a intersecção do diedro com um plano secante à aresta. Propriedades Duas
secções paralelas de um diedro são congruentes. As secções são dois ângulos de
lados com sentidos respectivamente concordantes e, portanto, elas são congruentes.
Secção Reta ou Normal É a secção cujo plano é perpendicular à aresta do diedro.
Propriedades Secções normais de um mesmo diedro são congruentes. De fato as
secções normais de um mesmo diedro são paralelas e, portanto, congruentes.
Natureza Reto Um diedro é reto se, e somente se, sua secção normal forma um
ângulo reto. Agudo Um diedro é agudo se, e somente se, sua secção normal forma
um ângulo agudo. Obtuso Um diedro é obtuso se, e somente se, sua secção normal
forma um ângulo obtuso. Adjacentes Dois diedros são adjacentes se, e somente se,
suas secções normais forem ângulos adjacentes. Opostos Dois diedros são opostos
pela aresta se, e somente se, as Pela Aresta secções normais forem ângulos opostos
pelo vértice.
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II – Triedro
Definição Dadas três semi-retas Va, Vb, Vc, de mesma origem V, não coplanares,
consideremos os semi-espaços e1, e2, e3, como segue: e1, com origem no plano (bc) e
contendo Va; e2, com origem no plano (ac) e contendo Vb; e3, com origem no plano
(ab) e contendo Vc. Triedro determinado por Va, Vb, Vc é a intersecção dos semi
espaços e1, e2 e e3. Sob uma outra orientação, a figura geométrica definida acima é
chamada setor triedral ou ângulo sólido de três arestas. Seguindo essa orientação, o
triedro é a reunião dos três setores angulares definidos por Va, Vb e Vc. Elementos V é
o vértice. Va, Vb, Vc são as arestas.
face. de ângulos ou faces as são e , ou e Ù Ù Ù bc ac ab c V b c V a b V a ˆ ˆ , ˆ
di(a), di(b), di(c) são os diedros do triedro. Cada um deles é determinado por duas
faces do triedro. O triângulo ABC com um único vértice em cada aresta é uma secção
do triedro. Um triedro notável é aquele cujas faces são ângulos retos e cujos diedros
são diedros retos. Esse triedro é chamado triedro tro-retângulo (ou triedro tri-
retangular). Natureza Polar Um triedro é polar de outro se, e somente se, tem o
mesmo vértice do outro, se suas arestas são respectivamente perpendiculares aos
planos das faces do outro e se formam ângulos agudos com as arestas
correspondentes do outro.
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III – Poliedro Convexo
Definição Superfície poliédrica limitada convexa é a reunião de um número finito de
polígonos planos e convexos (ou regiões poligonais convexas), tais que: a) dois
polígonos não estão num mesmo plano; b) cada lado de polígono não está em mais
que dois polígonos; c) havendo lados de polígonos que estão em um só polígono, eles
devem formar uma única poligonal fechada, plana ou não, chamada contorno; d) o
plano de cada polígono deixa os demais num mesmo semi-espaço (condição de
convexidade). As superfícies poliédricas limitadas convexas que têm contorno são
chamadas abertas. As que não tem contorno são chamadas fechadas. Uma superfície
poliédrica limitada convexa aberta ou fechada não é uma região convexa. Chamamos
de Poliedro Convexo o polígono plano convexo (ou região poligonal convexa) com um
número finito n (n ³ 4) tal que dois polígonos não estão num mesmo plano, cada lado
de polígono é comum a dois e somente dois polígonos e o plano de cada polígono
deixa os demais polígonos num mesmo semi-espaço. Nessas condições, ficam
determinados n semi-espaços, cada um dos quais tem origem no plano de um
polígono e contém os restantes. A intersecção desses semi- espaços é o poliedro
convexo. Elementos Uma superfície poliédrica limitada convexa tem: Faces São os
polígonos; Arestas São os lados dos polígonos; Vértices São os vértices dos
polígonos; Ângulos São os ângulos dos polígonos. Um poliedro convexo tem: Faces
São os polígonos convexos; Arestas São os lados dos polígonos; Vértices São os
vértices dos polígonos. Natureza Poliedro Euleriano Os poliedros para os quais vale a
relação de Euler ( V – A + F = 2, onde V é o número de vértices, A é o número de
arestas e F o número de faces do poliedro), são chamados poliedros eulerianos. Todo
poliedro convexo é euleriano, mas nem todo poliedro euleriano é convexo. Poliedro de
Platão Um poliedro é chamado poliedro de Platão se, e somente se, todas as suas
faces têm o mesmo número (n) de arestas, se todos os ângulos poliédricos têm o
mesmo número (m) de arestas e se vale a relação de Euler. Existem cinco, e somente
cinco, classes de poliedros de Platão. São eles: Tetraedro, Hexaedro, Octaedro,
Dodecaedro e Icosaedro. Para facilitar a compreensão, relaciono abaixo os valores de
m, n, A, V e F dos poliedros de Platão: m n A V F Nome
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3 3 6 4 4 Tetraedro
3 4 12 8 6 Hexaedro
4 3 12 6 8 Octaedro
3 5 30 20 12 Dodecaedro
5 3 30 12 20 Icosaedro
Poliedros Regulares Um poliedro é regular quando suas faces são polígonos
regulares e congruentes e quando seus ângulos poliédricos são congruentes. Existem
cinco, e apenas cinco, tipos de poliedros regulares. São eles: Tetraedro Regular,
Hexaedro Regular, Octaedro Regular, Dodecaedro Regular e Icosaedro Regular.
Todo poliedro regular é poliedro de Platão, mas nem todo poliedro de Platão é um
poliedro regular.
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IV – Prisma
Definição Consideremos uma região poligonal convexa plana (polígono plano
convexo) A1 A2 … An de n lados e uma reta r não paralela nem contida no plano da
região (polígono). Chama-se prisma ilimitado convexo ou prisma convexo indefinido à
reunião das retas paralelas a r que passam pelos pontos da região poligonal dada. Se
a região poligonal (polígono) A1 A2 … An for côncava, o prisma ilimitado resultará
côncavo. Ao considerarmos um polígono convexo (região poligonal convexa)
ABCD…MN
situado num plano a e um segmento de reta PQ, cuja reta suporte intercepta o
plano a. Chama-se prisma (ou prisma convexo) à reunião de todos os segmentos
congruentes e paralelos a PQ, com uma extremidade nos pontos do polígono e
situados num mesmo semi-espaço dos determinados por a. A definição de prisma
(prisma convexo limitado ou prisma convexo defindo ou prisma convexo) pode ser
escrita como uma reunião da parte do prisma convexo ilimitado, compreendida entre
os planos de duas secções paralelas e distintas, com essas secções. Elementos Um
prisma ilimitado convexo possui: n arestas, n diedros e n faces (que são faixas de
plano). Um prisma convexo possui: Bases Duas bases congruentes (as secções
citadas acima); Faces Laterais n faces laterais (paralelogramos); Faces ( n + 2 ) faces;
Arestas Laterais n arestas laterais; Arestas 3n arestas; Diedros 3n diedros; Vértices
2n vértices; Triedros 2n triedros. A altura de um prisma é a distância h entre os planos
das bases. É interessante notar que, para o prisma, é válida a relação de Euler:
2 2 ) 2 ( 3 2 = + - Þ = + + - = + - F A V n n n F A VSecção Secção de um prisma é a
intersecção do prisma com um plano que intercepta todas as arestas laterais.
Notemos que a secção de um prisma é um polígono com vértice em cada aresta
lateral. Secção Reta ou Secção Normal é a secção cujo plano é perpendicular às
arestas laterais. Natureza Prisma Reto é aquele cujas arestas laterais são
perpendiculares oas planos das bases. Num prisma reto as faces laterais são
retângulos. Prisma Oblíquo é aquele cujas arestas são oblíquas aos planos das
bases. Prisma Regular é um prisma cujas bases são polígonos regulares. Um prisma
será tringulas, quadrangular, pentagonal, etc., conforma a base for um triângulo, um
quadrilátero, um pentágono, etc.
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Paralelepípedos e Romboedros Paralelepípedo É um prisma cujas bases são
paralelogramos. A superfície total de um paralelepípedo é a reunião de seis
paralelogramos. Paralelepípedo Reto É um prisma reto cujas bases são
paralelogramos. A superfície total de um paralelepípedo reto é a reunião de quatro
retângulos (faces laterais) com dois paralelogramos (bases). Paralelepípedo Reto-
Retângulo ou Paralelepípedo Retângulo ou Ortoedro É um prisma reto cujas bases
são retângulos. A superfície total de um paralelepípedo retângulo é a reunião de seis
retângulos. Cubo É um paralelepípedo retângulo cujas arestas são congruentes.
Romboedro É um paralelepípedo que possui as doze arestas congruentes entre si. A
superfície total de um romboedro é a reunião de seis losangos. Romboedro Reto É
um paralelepípedo reto que possui as doze arestas congruentes entre si. A superfície
total de um romboedro reto é a reunião de quatro quadrados (faces laterais) com dois
losangos (bases). Romboedro Reto-Retângulo ou Cubo É um romboedro reto cujas
bases são quadrados. A superfície de um romboedro reto é a reunião de seis
quadrados.
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V – Pirâmide
Definição Consideremos uma região poligonal plano-convexa (polígono plano-
convexo) A1 A2 … An de n ladose um ponto V fora de seu plano. Chama-se pirâmide
convexa indefinida (ou ângulo poliédrico ou ângulo sólido) à reunião das semi-retas de
origem em V e que passam pelos pontos da região poligonal (polígono) dada. Se a
região poligonal (polígono) A1 A2 … An for côncava, a pirâmide ilimitada resulta
côncava. Consideremos um polígono convexo (região poligonal convexa) ABC…MN
situado num plano a e um ponto V fora de a. Chama-se pirâmide (ou pirâmide
convexa) à reunião dos segmentos com uma extremidade em V e a outra nos pontos
do polígono. V é o vértice e o polígono ABC…MN, a base da pirâmide. Podemos,
também, definir pirâmide como segue: Pirâmide Convexa Limitada ou Pirâmide
Convexa é a parte da pirâmide ilimitada que contém o vértice quando se divide essa
pirâmide pelo plano de uma secção, reunida com essa secção. Elementos Uma
pirâmide ilimitada convexa possui: Arestas n arestas Diedros n diedros Faces n faces
(são os ângulos ou setores angulares planos). Uma pirâmide convexa possui: Bases
Uma base (a secção acima citada) Faces Laterais n faces laterais (Triângulos) Faces
(n + 1) faces Arestas Laterais n arestas laterais Arestas 2n arestas Diedros 2n diedros
Vértices (n + 1) vértices Ângulos Poliédricos (n + 1) ângulos poliédricos Triedros n
triedros A altura de uma pirâmide é a distância h entre o vértice e o plano da base.
Para uma pirâmide, a relação de Euler também é válida. Secções É uma região
poligonal plana (polígono plano) com um só vértice em cada aresta. Natureza
Pirâmide regular é uma pirâmide cuja base é um polígono regular e a projeção
ortogonal do vértice sobre o plano da base é o centro da base. Numa pirâmide
regular, as arestas laterais são congruentes e as faces laterais são triângulos
isósceles congruentes. Chama-se apótema de uma pirâmide regular à altura (relativa
ao lado da base) de uma face lateral. Tetraedro é uma pirâmide triangular. Tetraedro
regular é um tetraedro que tem as seis arestas congruentes entre si. Uma pirâmide
será triangular, quadrangular, pentagonal, etc., conforme a base for um triângulo, um
quadrilátero, um pentágono, etc.
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VI – Cilindro
Definição Superfícies regradas desenvolvíveis cilíndricas são superfícies geradas por
uma reta g (geratriz) que se mantém paralela a uma reta dada r (direção) e percorre
os pontos de uma linha dada d (diretriz). São superfícies regradas por serem geradas
por retas e desenvolvidas por poderem ser aplicadas, estendidas ou desenvolvidas
num plano (planificadas) sem dobras ou rupturas. Superfície cilíndrica de rotação ou
revolução é uma superfície gerada pela rotação (ou revolução) de uma reta g
(geratriz) em torno de uma reta e (eixo), fixa, sendo a reta g paralela e distinta da reta
e. Considera-se que cada ponto da geratriz descreve uma circunferência com centro
no eixo e cujo plano é perpendicular ao eixo. A superfície cilíndrica de revolução de
eixo e, geratriz g e raio r é o lugar geométrico dos pontos que estão a uma distância
dada (r) de uma reta dada (e). Chamamos de cilindro circular ilimitado ou cilindro
circular indefinido à reunião das retas paralelas a s e que passam pelos pontos do
círculo. Consideremos um círculo (região circular) de centro O e raio r, situado num
plano a, e um segmento de reta PQ, não nulo, não paralelo e não contido em a.
Chama-se Cilindro circular ou cilindro à reunião dos segmentos congruentes e
paralelos a PQ, com uma extremidade nos pontos do círculo e situados num mesmo
semi- espaço dos determinados por a. Também podemos definir cilindro como a
reunião da parte do cilindro circular ilimitado, compreendida entre os planos de duas
secções circulares paralelas e distintas em relação a essas secções.. Elementos Um
cilindro possui: Bases Duas bases em forma de círculos, congruentes e situados em
planos paralelos (as secções citadas acima) Geratrizes São os segmentos com uma
extremidade em um ponto da circunferência de centro O e raio r e a outra no ponto
correspondente da circunferência de centro O’ e raio r. Raios r é o raio da base
Superfícies Superfície lateral é a reunião das geratrizes. A área dessa superfície é
chamada área lateral e indicada por Al. Superfície Total é a reunião da superfície
lateral com os círculos das bases. A área dessa superfície é a área total e indicada
por At. Natureza Se as geratrizes são oblíquas aos planos das bases, temos o cilindro
circular oblíquo. Se são perpendiculares aos planos das bases, temos o cilindro
circular reto. O cilindro circular reto é também chamado de cilindro de revolução, pois
é gerado pela rotação de um retângulo em torno de um eixo que contém seus lados.
O cilindro equilátero é um cilindro cuja secção meridiana é um quadrado, onde g = h =
2r. Secção meridiana é a intersecção do cilindro com um plano que contém a reta OO’
determinada pelos centros das bases. A secção meridiana de um cilindro oblíquo é
um paralelogramo e a de um cilindro reto é um retângulo.
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VII – Cone
Definição Superfícies regradas desenvolvíveis cônicas são superfícies geradas por
uma reta g (geratriz), passando por um ponto dado V (vértice) e que percorre os
pontos de uma linha dada d (diretriz), com V fora de d. Superfície cônica de rotação
ou revolução é uma superfície gerada pela rotação (ou revolução) de uma reta g
(geratriz) em torno de uma reta e (eixo), fixa, sendo a reta g oblíqua ao eixo e. O
vértice (V) é a intersecção das retas g e e. Consideremos um círculo (região circular)
de centro O e raio r e um ponto V fora de seu plano. Chama-se cone circular ilimitado
ou cone circular indefinido à reunião das semi-retas de origem em V e que passam
pelos pontos do círculo. Agora, consideremos um círculo (região circular) de centro O
e raio r situado num plano a e um ponto V fora de a. Chama-se cone circular ou cone
à reunião dos segmentos de reta com uma extremidade em V e outra nos pontos do
círculo. A definição de cone também pode ser expressa como uma parte do cone
ilimitado que contém o vértice quando se divide este cone pelo plano de uma secção
circular, reunida com esta secção. Elementos O cone possui: Bases Uma base –
círculo de centro O e raio r ou a secção citada acima Geratrizes São os segmentos
com uma extremidade em V e a outra nos pontos da circunferência base Vértices O
ponto V citado acima Raio r é o raio da base Altura Distância entre o vértice e o plano
da base Eixo é a reta determinada pelo vértice e pelo contro da base Apótema é a
geratriz de um cone circular reto Superfícies Superfície lateral é a reunião das
geratrizes. A área dessa superfície é chamada área lateral e indicada por Al.
Superfície total é a reunião da superfície lateral com o círculo da base. A área total
dessa superfície é chamada área total e indicada por At. Natureza A natureza dos
cones é definida pela posição da reta VO em relação ao plano da base. Se esta reta é
oblíqua ao plano da base, temos um cone circular oblíquo. Se a reta VO é
perpendicular ao plano da base, temos o cone circular reto. Este cone também é
chamado de cone de revolução, pois é gerado pela rotação de um triângulo retângulo
em torno de um eixo que contém um de seus catetos. Cone equilátero é um cone cuja
secção meridiana é um triângulo equilátero
3 2 r h r g = = , . A Secção meridiana de um cone é a intersecção do cone com um
plano que contém a reta VO. A Secção meridiana de um cone de revolução é um
triângulo isósceles.
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VIII – Esfera
Definição Consideremos o ponto O e um segmento de medida r. Chama-se esfera de
centro O e raio r ao conjunto dos pontos P do espaço, tais que a distância OP seja
menor ou igual a r. Esfera também é o sólido de revolução gerado pela rotação de um
semicírculo em torno de um eixo que contém o diâmetro. Elementos Pólos relativos a
uma secção da esfera são as extremidades do diâmetro perpendicular ao plano desta
secção. Considerando a superfície de uma esfera de eixo e, temos: Pólos São as
intersecções da superfície com o eixo Equador É a secção (circunferência)
perpendicular ao eixo, pelo centro da superfície Paralelo É uma secção
(circunferência) perpendicular ao eixo. É “paralela” ao equador Meridiano É uma
secção (circunferência) cujo plano passa pelo eixo Distância Polar É a distância de
um ponto qualquer de um paralelo ao pólo Fuso Esférico É a intersecção da superfície
de uma esfera com um diedro (ou setor diedral) cuja aresta contém um diâmetro
dessa superfície esférica Cunha Esférica É a intersecção de uma esfera com um
diedro (ou setor diedral) cuja aresta contém o diâmetro da esfera. Natureza Por
natureza, a esfera sempre será um sólido de revolução gerado pela rotação de um
semicírculo em torno de um eixo que contém o diâmetro, como já foi dito
anteriormente. Secção Toda secção plana de uma esfera é um círculo. Se o plano
secante passa pelo centro da esfera, temos como secção um círculo máximo da
esfera. Sendo r o raio da esfera, d a distância do plano secante ao centro e s o raio da
secção, temos a relação: 2 2 2 d r s - = . Rearranjando esta equação, é fácil chegar na
bem conhecida
2 2 2 s d r + = , que é o famoso e muito utilizado Teorema de Pitágoras, aplicado no

triângulo retângulo OMA, onde O é o centro da esfera, M é a projeção perpendicular
do centro O no plano secante e A é o ponto de intersecção do plano com a superfície
da esfera. Superfície Chama-se de superfície de uma esfera de centro O e raio r ao
conjunto dos pontos P do espaço, tais que a distância OP seja igual a r. A superfície
de uma esfera é também a superfície de revolução gerada pela rotação de uma
semicircunferência com extremidades no eixo.

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Poligonos

  • 1. http://apostilas.netsaber.com.br/ver_apostila.php?c=622 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUC-SP. CURSO DE GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA – BACHARELADO DESENHO GEOMÉTRICO E GEOMETRIA DESCRITIVA – DGGD – PROFESSORA CRISTINA ANGELO ROBERTO BONFIETI JUNIOR - MATRÍCULA 97003133 - BM3 01 - 011 POLÍGONOS E FIGURAS GEOMÉTRICAS ESPACIAIS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUC-SP. CURSO DE GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA – BACHARELADO DESENHO GEOMÉTRICO E GEOMETRIA DESCRITIVA – DGGD – PROFESSORA CRISTINA ANGELO ROBERTO BONFIETI JUNIOR - MATRÍCULA 97003133 - BM3 02 - 011 I - Diedro Definição Ângulo diedro ou diedro ou ângulo diédrico é a reunião de dois semiplanos de mesma origem, não contidos num mesmo plano. A origem comum dos semiplanos é a aresta do diedro e os dois semiplanos são suas faces. Podemos estender a definição acima para termos o diedro nulo, quando suas faces são coincidentes e raso se suas faces são semiplanos opostos. Características O interior de um diedro é convexo. Os pontos do interior de um diedro são pontos internos ao diedro. A reunião de um diedro com se interior é um setor diedral ou diedro completo, também conhecido por diedro convexo. O exterior de um diedro é côncavo. Os pontos do exterior de um diedro são os pontos externos ao diedro. A reunião de um diedro com seu exterior é também conhecida por diedro côncavo. Secções Secção de um diedro é a intersecção do diedro com um plano secante à aresta. Propriedades Duas secções paralelas de um diedro são congruentes. As secções são dois ângulos de lados com sentidos respectivamente concordantes e, portanto, elas são congruentes. Secção Reta ou Normal É a secção cujo plano é perpendicular à aresta do diedro. Propriedades Secções normais de um mesmo diedro são congruentes. De fato as secções normais de um mesmo diedro são paralelas e, portanto, congruentes.
  • 2. Natureza Reto Um diedro é reto se, e somente se, sua secção normal forma um ângulo reto. Agudo Um diedro é agudo se, e somente se, sua secção normal forma um ângulo agudo. Obtuso Um diedro é obtuso se, e somente se, sua secção normal forma um ângulo obtuso. Adjacentes Dois diedros são adjacentes se, e somente se, suas secções normais forem ângulos adjacentes. Opostos Dois diedros são opostos pela aresta se, e somente se, as Pela Aresta secções normais forem ângulos opostos pelo vértice. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUC-SP. CURSO DE GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA – BACHARELADO DESENHO GEOMÉTRICO E GEOMETRIA DESCRITIVA – DGGD – PROFESSORA CRISTINA ANGELO ROBERTO BONFIETI JUNIOR - MATRÍCULA 97003133 - BM3 03 - 011 II – Triedro Definição Dadas três semi-retas Va, Vb, Vc, de mesma origem V, não coplanares, consideremos os semi-espaços e1, e2, e3, como segue: e1, com origem no plano (bc) e contendo Va; e2, com origem no plano (ac) e contendo Vb; e3, com origem no plano (ab) e contendo Vc. Triedro determinado por Va, Vb, Vc é a intersecção dos semi espaços e1, e2 e e3. Sob uma outra orientação, a figura geométrica definida acima é chamada setor triedral ou ângulo sólido de três arestas. Seguindo essa orientação, o triedro é a reunião dos três setores angulares definidos por Va, Vb e Vc. Elementos V é o vértice. Va, Vb, Vc são as arestas. face. de ângulos ou faces as são e , ou e Ù Ù Ù bc ac ab c V b c V a b V a ˆ ˆ , ˆ di(a), di(b), di(c) são os diedros do triedro. Cada um deles é determinado por duas faces do triedro. O triângulo ABC com um único vértice em cada aresta é uma secção do triedro. Um triedro notável é aquele cujas faces são ângulos retos e cujos diedros são diedros retos. Esse triedro é chamado triedro tro-retângulo (ou triedro tri- retangular). Natureza Polar Um triedro é polar de outro se, e somente se, tem o mesmo vértice do outro, se suas arestas são respectivamente perpendiculares aos planos das faces do outro e se formam ângulos agudos com as arestas correspondentes do outro. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUC-SP. CURSO DE GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA – BACHARELADO DESENHO GEOMÉTRICO E GEOMETRIA DESCRITIVA – DGGD – PROFESSORA CRISTINA ANGELO ROBERTO BONFIETI JUNIOR - MATRÍCULA 97003133 - BM3 04 - 011 III – Poliedro Convexo Definição Superfície poliédrica limitada convexa é a reunião de um número finito de polígonos planos e convexos (ou regiões poligonais convexas), tais que: a) dois polígonos não estão num mesmo plano; b) cada lado de polígono não está em mais que dois polígonos; c) havendo lados de polígonos que estão em um só polígono, eles devem formar uma única poligonal fechada, plana ou não, chamada contorno; d) o plano de cada polígono deixa os demais num mesmo semi-espaço (condição de convexidade). As superfícies poliédricas limitadas convexas que têm contorno são chamadas abertas. As que não tem contorno são chamadas fechadas. Uma superfície poliédrica limitada convexa aberta ou fechada não é uma região convexa. Chamamos de Poliedro Convexo o polígono plano convexo (ou região poligonal convexa) com um número finito n (n ³ 4) tal que dois polígonos não estão num mesmo plano, cada lado de polígono é comum a dois e somente dois polígonos e o plano de cada polígono deixa os demais polígonos num mesmo semi-espaço. Nessas condições, ficam determinados n semi-espaços, cada um dos quais tem origem no plano de um polígono e contém os restantes. A intersecção desses semi- espaços é o poliedro
  • 3. convexo. Elementos Uma superfície poliédrica limitada convexa tem: Faces São os polígonos; Arestas São os lados dos polígonos; Vértices São os vértices dos polígonos; Ângulos São os ângulos dos polígonos. Um poliedro convexo tem: Faces São os polígonos convexos; Arestas São os lados dos polígonos; Vértices São os vértices dos polígonos. Natureza Poliedro Euleriano Os poliedros para os quais vale a relação de Euler ( V – A + F = 2, onde V é o número de vértices, A é o número de arestas e F o número de faces do poliedro), são chamados poliedros eulerianos. Todo poliedro convexo é euleriano, mas nem todo poliedro euleriano é convexo. Poliedro de Platão Um poliedro é chamado poliedro de Platão se, e somente se, todas as suas faces têm o mesmo número (n) de arestas, se todos os ângulos poliédricos têm o mesmo número (m) de arestas e se vale a relação de Euler. Existem cinco, e somente cinco, classes de poliedros de Platão. São eles: Tetraedro, Hexaedro, Octaedro, Dodecaedro e Icosaedro. Para facilitar a compreensão, relaciono abaixo os valores de m, n, A, V e F dos poliedros de Platão: m n A V F Nome PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUC-SP. CURSO DE GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA – BACHARELADO DESENHO GEOMÉTRICO E GEOMETRIA DESCRITIVA – DGGD – PROFESSORA CRISTINA ANGELO ROBERTO BONFIETI JUNIOR - MATRÍCULA 97003133 - BM3 05 - 011 3 3 6 4 4 Tetraedro 3 4 12 8 6 Hexaedro 4 3 12 6 8 Octaedro 3 5 30 20 12 Dodecaedro 5 3 30 12 20 Icosaedro Poliedros Regulares Um poliedro é regular quando suas faces são polígonos regulares e congruentes e quando seus ângulos poliédricos são congruentes. Existem cinco, e apenas cinco, tipos de poliedros regulares. São eles: Tetraedro Regular, Hexaedro Regular, Octaedro Regular, Dodecaedro Regular e Icosaedro Regular. Todo poliedro regular é poliedro de Platão, mas nem todo poliedro de Platão é um poliedro regular. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUC-SP. CURSO DE GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA – BACHARELADO DESENHO GEOMÉTRICO E GEOMETRIA DESCRITIVA – DGGD – PROFESSORA CRISTINA ANGELO ROBERTO BONFIETI JUNIOR - MATRÍCULA 97003133 - BM3 06 - 011 IV – Prisma Definição Consideremos uma região poligonal convexa plana (polígono plano convexo) A1 A2 … An de n lados e uma reta r não paralela nem contida no plano da região (polígono). Chama-se prisma ilimitado convexo ou prisma convexo indefinido à reunião das retas paralelas a r que passam pelos pontos da região poligonal dada. Se a região poligonal (polígono) A1 A2 … An for côncava, o prisma ilimitado resultará côncavo. Ao considerarmos um polígono convexo (região poligonal convexa) ABCD…MN situado num plano a e um segmento de reta PQ, cuja reta suporte intercepta o plano a. Chama-se prisma (ou prisma convexo) à reunião de todos os segmentos congruentes e paralelos a PQ, com uma extremidade nos pontos do polígono e situados num mesmo semi-espaço dos determinados por a. A definição de prisma (prisma convexo limitado ou prisma convexo defindo ou prisma convexo) pode ser escrita como uma reunião da parte do prisma convexo ilimitado, compreendida entre os planos de duas secções paralelas e distintas, com essas secções. Elementos Um prisma ilimitado convexo possui: n arestas, n diedros e n faces (que são faixas de
  • 4. plano). Um prisma convexo possui: Bases Duas bases congruentes (as secções citadas acima); Faces Laterais n faces laterais (paralelogramos); Faces ( n + 2 ) faces; Arestas Laterais n arestas laterais; Arestas 3n arestas; Diedros 3n diedros; Vértices 2n vértices; Triedros 2n triedros. A altura de um prisma é a distância h entre os planos das bases. É interessante notar que, para o prisma, é válida a relação de Euler: 2 2 ) 2 ( 3 2 = + - Þ = + + - = + - F A V n n n F A VSecção Secção de um prisma é a intersecção do prisma com um plano que intercepta todas as arestas laterais. Notemos que a secção de um prisma é um polígono com vértice em cada aresta lateral. Secção Reta ou Secção Normal é a secção cujo plano é perpendicular às arestas laterais. Natureza Prisma Reto é aquele cujas arestas laterais são perpendiculares oas planos das bases. Num prisma reto as faces laterais são retângulos. Prisma Oblíquo é aquele cujas arestas são oblíquas aos planos das bases. Prisma Regular é um prisma cujas bases são polígonos regulares. Um prisma será tringulas, quadrangular, pentagonal, etc., conforma a base for um triângulo, um quadrilátero, um pentágono, etc. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUC-SP. CURSO DE GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA – BACHARELADO DESENHO GEOMÉTRICO E GEOMETRIA DESCRITIVA – DGGD – PROFESSORA CRISTINA ANGELO ROBERTO BONFIETI JUNIOR - MATRÍCULA 97003133 - BM3 07 - 011 Paralelepípedos e Romboedros Paralelepípedo É um prisma cujas bases são paralelogramos. A superfície total de um paralelepípedo é a reunião de seis paralelogramos. Paralelepípedo Reto É um prisma reto cujas bases são paralelogramos. A superfície total de um paralelepípedo reto é a reunião de quatro retângulos (faces laterais) com dois paralelogramos (bases). Paralelepípedo Reto- Retângulo ou Paralelepípedo Retângulo ou Ortoedro É um prisma reto cujas bases são retângulos. A superfície total de um paralelepípedo retângulo é a reunião de seis retângulos. Cubo É um paralelepípedo retângulo cujas arestas são congruentes. Romboedro É um paralelepípedo que possui as doze arestas congruentes entre si. A superfície total de um romboedro é a reunião de seis losangos. Romboedro Reto É um paralelepípedo reto que possui as doze arestas congruentes entre si. A superfície total de um romboedro reto é a reunião de quatro quadrados (faces laterais) com dois losangos (bases). Romboedro Reto-Retângulo ou Cubo É um romboedro reto cujas bases são quadrados. A superfície de um romboedro reto é a reunião de seis quadrados. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUC-SP. CURSO DE GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA – BACHARELADO DESENHO GEOMÉTRICO E GEOMETRIA DESCRITIVA – DGGD – PROFESSORA CRISTINA ANGELO ROBERTO BONFIETI JUNIOR - MATRÍCULA 97003133 - BM3 08 - 011 V – Pirâmide Definição Consideremos uma região poligonal plano-convexa (polígono plano- convexo) A1 A2 … An de n ladose um ponto V fora de seu plano. Chama-se pirâmide convexa indefinida (ou ângulo poliédrico ou ângulo sólido) à reunião das semi-retas de origem em V e que passam pelos pontos da região poligonal (polígono) dada. Se a região poligonal (polígono) A1 A2 … An for côncava, a pirâmide ilimitada resulta côncava. Consideremos um polígono convexo (região poligonal convexa) ABC…MN situado num plano a e um ponto V fora de a. Chama-se pirâmide (ou pirâmide convexa) à reunião dos segmentos com uma extremidade em V e a outra nos pontos do polígono. V é o vértice e o polígono ABC…MN, a base da pirâmide. Podemos, também, definir pirâmide como segue: Pirâmide Convexa Limitada ou Pirâmide Convexa é a parte da pirâmide ilimitada que contém o vértice quando se divide essa
  • 5. pirâmide pelo plano de uma secção, reunida com essa secção. Elementos Uma pirâmide ilimitada convexa possui: Arestas n arestas Diedros n diedros Faces n faces (são os ângulos ou setores angulares planos). Uma pirâmide convexa possui: Bases Uma base (a secção acima citada) Faces Laterais n faces laterais (Triângulos) Faces (n + 1) faces Arestas Laterais n arestas laterais Arestas 2n arestas Diedros 2n diedros Vértices (n + 1) vértices Ângulos Poliédricos (n + 1) ângulos poliédricos Triedros n triedros A altura de uma pirâmide é a distância h entre o vértice e o plano da base. Para uma pirâmide, a relação de Euler também é válida. Secções É uma região poligonal plana (polígono plano) com um só vértice em cada aresta. Natureza Pirâmide regular é uma pirâmide cuja base é um polígono regular e a projeção ortogonal do vértice sobre o plano da base é o centro da base. Numa pirâmide regular, as arestas laterais são congruentes e as faces laterais são triângulos isósceles congruentes. Chama-se apótema de uma pirâmide regular à altura (relativa ao lado da base) de uma face lateral. Tetraedro é uma pirâmide triangular. Tetraedro regular é um tetraedro que tem as seis arestas congruentes entre si. Uma pirâmide será triangular, quadrangular, pentagonal, etc., conforme a base for um triângulo, um quadrilátero, um pentágono, etc. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUC-SP. CURSO DE GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA – BACHARELADO DESENHO GEOMÉTRICO E GEOMETRIA DESCRITIVA – DGGD – PROFESSORA CRISTINA ANGELO ROBERTO BONFIETI JUNIOR - MATRÍCULA 97003133 - BM3 09 - 011 VI – Cilindro Definição Superfícies regradas desenvolvíveis cilíndricas são superfícies geradas por uma reta g (geratriz) que se mantém paralela a uma reta dada r (direção) e percorre os pontos de uma linha dada d (diretriz). São superfícies regradas por serem geradas por retas e desenvolvidas por poderem ser aplicadas, estendidas ou desenvolvidas num plano (planificadas) sem dobras ou rupturas. Superfície cilíndrica de rotação ou revolução é uma superfície gerada pela rotação (ou revolução) de uma reta g (geratriz) em torno de uma reta e (eixo), fixa, sendo a reta g paralela e distinta da reta e. Considera-se que cada ponto da geratriz descreve uma circunferência com centro no eixo e cujo plano é perpendicular ao eixo. A superfície cilíndrica de revolução de eixo e, geratriz g e raio r é o lugar geométrico dos pontos que estão a uma distância dada (r) de uma reta dada (e). Chamamos de cilindro circular ilimitado ou cilindro circular indefinido à reunião das retas paralelas a s e que passam pelos pontos do círculo. Consideremos um círculo (região circular) de centro O e raio r, situado num plano a, e um segmento de reta PQ, não nulo, não paralelo e não contido em a. Chama-se Cilindro circular ou cilindro à reunião dos segmentos congruentes e paralelos a PQ, com uma extremidade nos pontos do círculo e situados num mesmo semi- espaço dos determinados por a. Também podemos definir cilindro como a reunião da parte do cilindro circular ilimitado, compreendida entre os planos de duas secções circulares paralelas e distintas em relação a essas secções.. Elementos Um cilindro possui: Bases Duas bases em forma de círculos, congruentes e situados em planos paralelos (as secções citadas acima) Geratrizes São os segmentos com uma extremidade em um ponto da circunferência de centro O e raio r e a outra no ponto correspondente da circunferência de centro O’ e raio r. Raios r é o raio da base Superfícies Superfície lateral é a reunião das geratrizes. A área dessa superfície é chamada área lateral e indicada por Al. Superfície Total é a reunião da superfície lateral com os círculos das bases. A área dessa superfície é a área total e indicada por At. Natureza Se as geratrizes são oblíquas aos planos das bases, temos o cilindro
  • 6. circular oblíquo. Se são perpendiculares aos planos das bases, temos o cilindro circular reto. O cilindro circular reto é também chamado de cilindro de revolução, pois é gerado pela rotação de um retângulo em torno de um eixo que contém seus lados. O cilindro equilátero é um cilindro cuja secção meridiana é um quadrado, onde g = h = 2r. Secção meridiana é a intersecção do cilindro com um plano que contém a reta OO’ determinada pelos centros das bases. A secção meridiana de um cilindro oblíquo é um paralelogramo e a de um cilindro reto é um retângulo. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUC-SP. CURSO DE GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA – BACHARELADO DESENHO GEOMÉTRICO E GEOMETRIA DESCRITIVA – DGGD – PROFESSORA CRISTINA ANGELO ROBERTO BONFIETI JUNIOR - MATRÍCULA 97003133 - BM3 010 - 011 VII – Cone Definição Superfícies regradas desenvolvíveis cônicas são superfícies geradas por uma reta g (geratriz), passando por um ponto dado V (vértice) e que percorre os pontos de uma linha dada d (diretriz), com V fora de d. Superfície cônica de rotação ou revolução é uma superfície gerada pela rotação (ou revolução) de uma reta g (geratriz) em torno de uma reta e (eixo), fixa, sendo a reta g oblíqua ao eixo e. O vértice (V) é a intersecção das retas g e e. Consideremos um círculo (região circular) de centro O e raio r e um ponto V fora de seu plano. Chama-se cone circular ilimitado ou cone circular indefinido à reunião das semi-retas de origem em V e que passam pelos pontos do círculo. Agora, consideremos um círculo (região circular) de centro O e raio r situado num plano a e um ponto V fora de a. Chama-se cone circular ou cone à reunião dos segmentos de reta com uma extremidade em V e outra nos pontos do círculo. A definição de cone também pode ser expressa como uma parte do cone ilimitado que contém o vértice quando se divide este cone pelo plano de uma secção circular, reunida com esta secção. Elementos O cone possui: Bases Uma base – círculo de centro O e raio r ou a secção citada acima Geratrizes São os segmentos com uma extremidade em V e a outra nos pontos da circunferência base Vértices O ponto V citado acima Raio r é o raio da base Altura Distância entre o vértice e o plano da base Eixo é a reta determinada pelo vértice e pelo contro da base Apótema é a geratriz de um cone circular reto Superfícies Superfície lateral é a reunião das geratrizes. A área dessa superfície é chamada área lateral e indicada por Al. Superfície total é a reunião da superfície lateral com o círculo da base. A área total dessa superfície é chamada área total e indicada por At. Natureza A natureza dos cones é definida pela posição da reta VO em relação ao plano da base. Se esta reta é oblíqua ao plano da base, temos um cone circular oblíquo. Se a reta VO é perpendicular ao plano da base, temos o cone circular reto. Este cone também é chamado de cone de revolução, pois é gerado pela rotação de um triângulo retângulo em torno de um eixo que contém um de seus catetos. Cone equilátero é um cone cuja secção meridiana é um triângulo equilátero 3 2 r h r g = = , . A Secção meridiana de um cone é a intersecção do cone com um plano que contém a reta VO. A Secção meridiana de um cone de revolução é um triângulo isósceles. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUC-SP. CURSO DE GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA – BACHARELADO DESENHO GEOMÉTRICO E GEOMETRIA DESCRITIVA – DGGD – PROFESSORA CRISTINA ANGELO ROBERTO BONFIETI JUNIOR - MATRÍCULA 97003133 - BM3 011 - 011 VIII – Esfera
  • 7. Definição Consideremos o ponto O e um segmento de medida r. Chama-se esfera de centro O e raio r ao conjunto dos pontos P do espaço, tais que a distância OP seja menor ou igual a r. Esfera também é o sólido de revolução gerado pela rotação de um semicírculo em torno de um eixo que contém o diâmetro. Elementos Pólos relativos a uma secção da esfera são as extremidades do diâmetro perpendicular ao plano desta secção. Considerando a superfície de uma esfera de eixo e, temos: Pólos São as intersecções da superfície com o eixo Equador É a secção (circunferência) perpendicular ao eixo, pelo centro da superfície Paralelo É uma secção (circunferência) perpendicular ao eixo. É “paralela” ao equador Meridiano É uma secção (circunferência) cujo plano passa pelo eixo Distância Polar É a distância de um ponto qualquer de um paralelo ao pólo Fuso Esférico É a intersecção da superfície de uma esfera com um diedro (ou setor diedral) cuja aresta contém um diâmetro dessa superfície esférica Cunha Esférica É a intersecção de uma esfera com um diedro (ou setor diedral) cuja aresta contém o diâmetro da esfera. Natureza Por natureza, a esfera sempre será um sólido de revolução gerado pela rotação de um semicírculo em torno de um eixo que contém o diâmetro, como já foi dito anteriormente. Secção Toda secção plana de uma esfera é um círculo. Se o plano secante passa pelo centro da esfera, temos como secção um círculo máximo da esfera. Sendo r o raio da esfera, d a distância do plano secante ao centro e s o raio da secção, temos a relação: 2 2 2 d r s - = . Rearranjando esta equação, é fácil chegar na bem conhecida 2 2 2 s d r + = , que é o famoso e muito utilizado Teorema de Pitágoras, aplicado no triângulo retângulo OMA, onde O é o centro da esfera, M é a projeção perpendicular do centro O no plano secante e A é o ponto de intersecção do plano com a superfície da esfera. Superfície Chama-se de superfície de uma esfera de centro O e raio r ao conjunto dos pontos P do espaço, tais que a distância OP seja igual a r. A superfície de uma esfera é também a superfície de revolução gerada pela rotação de uma semicircunferência com extremidades no eixo.