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UM BREVE HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO
NO VALE DO PINDARÉ
Adilson Motta, 2015
Devido o fato do município de Bom Jardim se localizar na
microrregião do Vale do Pindaré, é de suma importância
fazer uma breve retrospectiva
da referida região. Pois é o contexto onde o município está
inserido.
Falar sobre o desenvolvimento na região do Vale do Pindaré
é imprescindível tocar também na questão dos engenhos.
Ou, sendo mais específico,
o Engenho Central acerca do que representou aquela fábrica
localizada no Vale do Pindaré, a qual foi a alavanca para o desenvolvimento e colonização na
referida região. Subsistindo hoje, como patrimônio tombado pelo estado.
Engenho central
Fonte: http://historiadesantaines.blogspot.com.br/
A instalação do primeiro engenho em terras maranhenses foi feita em meados do século
XVII, mais precisamente em 1662, às margens do rio Itapecuru, pelo então provedor da
fazenda real, Antonio Munis Barreiros.
Em 1860, no Maranhão haviam 420 engenhos, sendo que 98 destes, era no Vale do Pindaré.
A produção, por essa época, era em torno de 100 mil sacos de açúcar, mas mesmo assim o
Maranhão queria produzir em escala bem maior.
Enfatiza-se no papel dos engenhos as ações políticas promovidas pelo governo provincial que
fomentava o desenvolvimento agroindustrial através da concessão dos subsídios para
empreendimentos fundados em concepções modernas (era da máquina, da indústria).
Procurava-se através do engenho promover a economia maranhense investindo no setor
industrial, especialmente no fabrico moderno do açúcar de demais produtos da exploração
canavieira, tendo com base a instalação dos engenhos centrais.
A instalação dos engenhos centrais do Brasil corresponde aos anos de transição, pelos quais
passariam a economia e a sociedade brasileira na segunda metade do século XIX,
representados, fundamentalmente pela crise do trabalho escravo. O Maranhão entrou em
decadência com a abolição dos escravos, cujos braços sustentavam toda atividade produzida
do estado.
A relevância política e social do engenho central São Pedro, na região de Pindaré-Mirim, pode
ser compreendida em relação à posição que as camadas de proprietários de engenhos, como
segmentos da classe produtora escravista, ocupou na estrutura de poder da sociedade
brasileira, durante o século XIX, membros de setor acreditavam, ser a mecanização
altamente sofisticada, do setor de beneficiamento de cana-de-açúcar a tábula de salvação
para os problemas que afetavam a economia açucareira na segunda metade do referido
século.
Produzir muito e barato, era a fórmula salvadora realizada por meio dos engenhos centrais.
Pindaré-Mirim
Os engenhos, sendo uma grande fábrica altamente equipada, totalmente importada, das
estruturas de ferro a máquinas e parafusos, inteiramente montados por técnicos franceses e
ingleses, seria a solução para os problemas, que tanto afetaram os senhores de engenhos,
representados fundamentalmente, pelas baixas sucessivas no preço do açúcar no mercado
internacional. Bem como, pela crise do trabalho escravo que ameaçava a produção
exatamente no momento em que se buscava superar as baixas através de um incremento
da produção açucareira.
O imperador do Brasil, D. Pedro II, era um entusiasta das novas tecnologias e em 1857 foi
elaborado um programa de modernização da produção de açúcar. Assim surgiram os
Engenhos Centrais, que deveriam somente moer a cana-de-açúcar, ficando o cultivo (da
cana) por conta dos fornecedores.
A criação dos engenhos foi produto de meses de discussão no parlamento e estado;
sensibilizados pelos senhores de engenhos, e, em 29 de setembro de 1875, foi promulgado
o decreto legislativo nº 2.658, o qual foi autorizado pelo governo a conceder isenção de
direitos de importação para todos os materiais destinados a construção e exploração de
engenhos, por fábricas centrais que tivesse sido ou fosse contratada pelos governos da
província, ou pelo geral, fixadas previamente a quantidade e qualidade dos materiais
favorecidos com aisenção.
A instalação do engenho central promovido pelo grupo Martins Hoyer, portanto, deveria
introduzir mudanças no cultivo de cana na zona do Pindaré, onde existiam muitos produtores
dessa matéria prima e senhores de engenhos. Por localizar-se às margens do rio Pindaré
com a abundancia de peixes e caças isso garantia o sustento da maioria dos trabalhadores
ligados, formal ou informalmente, ao engenho central: no eito, na unida fabril, no ramal
ferroviário, nas atividades portuárias nas casas administrativas ou mesmo nas casas de
residências de gerentes e demais funcionários graduados. A energia elétrica chegou à colônia
(São Pedro) em 1883. Tal fato deu a região à classificação pioneira do Brasil, pois somente
em 1892 é que a cidade fluminense de campos teve sua iluminação elétrica efetivamente
inaugurada.
Apesar do município de Santa Inês emancipar-se apenas em dezembro de 1966, já existia
como povoado desde 1879; fundada por senhores de escravos. O primeiro nome do
município era Ponta da Linha, passou a ser chamado de Conceição e por fim Santa Inês em
razão de um voto de uma senhora que lhe deu o nome como padroeira da cidade. Mani Viana
e Severino Costa foram os primeiros moradores do município de Santa Inês.
A estrada de ferro foi inaugurada em 13 de setembro de 1883. A inauguração do engenho
efetuou-se em 6 de agosto de 1884. Do engenho até a Ponta da Linha, se fixava a estrada
de ferro com 12 quilômetros que ia até os canaviais das quadras.Sobre elas, trilhos rodavam
105 vagões carregando 315 toneladas de cana-de-açúcar, um panorama inédito no
Maranhão.
A partir de 1884, o engenho central encontrava-se em declínio, através de déficit de largas
proporções, a empresa continuava a lutar para sobreviver aos elevados juros que
aumentavam assustadoramente o seu débito. A irregularidade nas estações, com invernos
rigorosos trouxe um agravamento maior à crise; além disso, a linha férrea foi danificada. E
anos que seguiram, a seca, para piorar a situação.
O engenho central ficou, nessas condições sem fornecedores de matéria prima, e, portanto,
impedido de funcionar. Sendo vendido para terceiros e revendido para a Companhia
Progresso Agrícola, que também foi à falência e arrematado em leilões por bancos no valor
de 90 contos, e, num processo de revendas que se seguiam, chegando a 750 contos.
Através da lei estadual nº 800, de 22 de março de 1918 a antiga colônia onde estava situado
o referido engenho (hoje em ruínas), foi elevado à categoria de vila e posteriormente pela
lei nº 1052, de 10 de abril de 1923, essa vila foi elevada à categoria de cidade conhecida
como: São Pedro. Mais tarde, pelo decreto estadual nº 75, de 22 de abril de 1931, o município
foi extinto. Em seguida restabelecido pelo decreto nº 121, de 12 de junho do mesmo ano. A
partir daí, a cidade não parava de crescer. Na década de 60, o município de São Pedro teve
que ceder mais de 50% de suas terras para criação dos municípios de Santa Inês e Santa
Luzia.
Emerso num contexto maior, Maranhão, é importante frisar que, a partir da década de 20 o
quadro econômico passou por uma pequena alteração proveniente do fluxo migratório
nordestino, decorrente de secas e crises econômicas, resolvendo-se parcialmente o problema
da falta de mão-de-obra.
Conclui-se, pois, que na primeira metade do século XX o Maranhão continuava com seus
aspectos primários de produção sujeita a flutuações do mercado mundial.
No processo de alteração do quadro econômico, produtos anteriormente considerados de
ponta vão dar lugar ao babaçu e ao arroz. O primeiro como atividade extrativa, e o segundo,
sendo cultivados pelos pequenos lavradores.
É então que surge o babaçu em nossa história econômica, quando da primeira guerra
mundial, e permite um primeiro reequilíbrio nas finanças estaduais que vinham se
alimentando precariamente de empréstimos, e oferecer, a nosso comércio, com as
exportações dessas amêndoas oleaginosa, em desafio desafogo que cria um clima de
recuperação cujo processo de desenvolvimento, ressente-se da carência de capitais.
A agricultura foi a atividade que congregou homens e mulheres, constituindo-se na principal
fonte da vida e de trabalho nos anos que se seguiam na região.
O arroz se tornou o responsável em grande parte pela ocupação das extensas terras livres,
pois à medida que ia ocorrendo o desmatamento para plantio, surgiam pequenos
aglomerados rurais que iam se desenvolvendo, e sendo envolvidos em moldes capitalista de
estratificação, e formando-se desse modo pequenos e grandes núcleos de povoamentos, que
resultou no surgimento de novas cidades em nível de estado e na região do Vale do Pindaré.
O pequeno produtor vai deixando de ser autônomo e se tornar o último colocado em uma
pirâmide que envolve plantio e ocorre para o “auxílio” da colheita, ficando empenhado na
mão de comerciantes. Em troca das compras (querosene, açúcar, ferramentas, remédios e
possíveis empréstimos em dinheiro). A consequência dessa relação é a dependência do
pequeno produtor que é expropriado, chegando a perder a sua propriedade para os grandes
latifundiários.
Com o declínio da produção açucareira no Vale do Pindaré e consequentemente dos
engenhos, formou-se no transcorrer dos anos que se seguiram, novas formas de
desenvolvimento na referida região, cotado pela agricultura, pecuária e comercial. Somados
a projetos do governo estadual e federal e não de forma isolada. A título de exemplo, cabe
citar projetos como: a abertura de várias rodovias tais como, a estrada BR – 316, a – 222,
e a Belém-Brasília e projetos como SUDENE (superintendência do desenvolvimento do
norte), projetos estaduais como o CEPLAMA. Revendo a construção da BR 222, vale citar o
que diz Asselin (apud Valverde, p.94):
A construção da BR 222, entre Santa Inês e Açailândia abriu caminho a posseiros, que
subiram rapidamente aos vales do Pindaré e do Zituia. Em contrapartida, vagas sucessivas
de grileiros, poderosos fazendeiros de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Goiás, apoiados em
Imperatriz, desceram com seus pistoleiros em sentido contrário, expropriando os
camponeses sem títulos legítimos e compelindo os outros, pelas mais diversas formas, a
abandonar suas terras. Asselin, o referido autor, cita que os camponeses da região têm sido
usados para desbravar as terras e trabalhar para os latifundiários, sem direito a nada. Isto
com a conivência das autoridades do governo na época, em todos os níveis.
Execução de projetos estaduais do Maranhão, PLANAGRO (Plano de Colonização e
Desenvolvimento Agropecuário) e o projeto Carajás que atravessa a região, os quais deram
o maior impulso no desenvolvimento da região e estado.
Apesar da cana de açúcar, cujo nome científico é Saccharum officicinarum, ter entrado em
declínio seu cultivo em função do declínio da fase açucareira
e falência dos engenhos, deixou no entanto, na região a
certeza e a informação de que as terras ali existentes são
ricas para seu cultivo. E isto gera perspectiva no fato da
existência de um novo produto que surge e irá demandar no
mercado nacional e internacional, o BIOCOMBUSTÍVEL (ou
álcool) gerado a partir da cana-de-açúcar. O qual, além de
ser uma alternativa para evitar o uso de combustível poluente
derivados do petróleo, irá gerar emprego e ser um benefício ambiental.
Fonte da foto: Internet, 2007.
MUNICÍPIO DE SANTA INÊS – VALE DO PINDARÉ
Há uma estação ferroviáriaIgreja Matriz
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Um Breve Histórico do Desenvolvimento no Vale do Pindaré

  • 1. UM BREVE HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO NO VALE DO PINDARÉ Adilson Motta, 2015 Devido o fato do município de Bom Jardim se localizar na microrregião do Vale do Pindaré, é de suma importância fazer uma breve retrospectiva da referida região. Pois é o contexto onde o município está inserido. Falar sobre o desenvolvimento na região do Vale do Pindaré é imprescindível tocar também na questão dos engenhos. Ou, sendo mais específico, o Engenho Central acerca do que representou aquela fábrica localizada no Vale do Pindaré, a qual foi a alavanca para o desenvolvimento e colonização na referida região. Subsistindo hoje, como patrimônio tombado pelo estado. Engenho central Fonte: http://historiadesantaines.blogspot.com.br/ A instalação do primeiro engenho em terras maranhenses foi feita em meados do século XVII, mais precisamente em 1662, às margens do rio Itapecuru, pelo então provedor da fazenda real, Antonio Munis Barreiros. Em 1860, no Maranhão haviam 420 engenhos, sendo que 98 destes, era no Vale do Pindaré. A produção, por essa época, era em torno de 100 mil sacos de açúcar, mas mesmo assim o Maranhão queria produzir em escala bem maior. Enfatiza-se no papel dos engenhos as ações políticas promovidas pelo governo provincial que fomentava o desenvolvimento agroindustrial através da concessão dos subsídios para empreendimentos fundados em concepções modernas (era da máquina, da indústria). Procurava-se através do engenho promover a economia maranhense investindo no setor industrial, especialmente no fabrico moderno do açúcar de demais produtos da exploração canavieira, tendo com base a instalação dos engenhos centrais. A instalação dos engenhos centrais do Brasil corresponde aos anos de transição, pelos quais passariam a economia e a sociedade brasileira na segunda metade do século XIX, representados, fundamentalmente pela crise do trabalho escravo. O Maranhão entrou em decadência com a abolição dos escravos, cujos braços sustentavam toda atividade produzida do estado. A relevância política e social do engenho central São Pedro, na região de Pindaré-Mirim, pode ser compreendida em relação à posição que as camadas de proprietários de engenhos, como segmentos da classe produtora escravista, ocupou na estrutura de poder da sociedade brasileira, durante o século XIX, membros de setor acreditavam, ser a mecanização altamente sofisticada, do setor de beneficiamento de cana-de-açúcar a tábula de salvação para os problemas que afetavam a economia açucareira na segunda metade do referido século. Produzir muito e barato, era a fórmula salvadora realizada por meio dos engenhos centrais. Pindaré-Mirim
  • 2. Os engenhos, sendo uma grande fábrica altamente equipada, totalmente importada, das estruturas de ferro a máquinas e parafusos, inteiramente montados por técnicos franceses e ingleses, seria a solução para os problemas, que tanto afetaram os senhores de engenhos, representados fundamentalmente, pelas baixas sucessivas no preço do açúcar no mercado internacional. Bem como, pela crise do trabalho escravo que ameaçava a produção exatamente no momento em que se buscava superar as baixas através de um incremento da produção açucareira. O imperador do Brasil, D. Pedro II, era um entusiasta das novas tecnologias e em 1857 foi elaborado um programa de modernização da produção de açúcar. Assim surgiram os Engenhos Centrais, que deveriam somente moer a cana-de-açúcar, ficando o cultivo (da cana) por conta dos fornecedores. A criação dos engenhos foi produto de meses de discussão no parlamento e estado; sensibilizados pelos senhores de engenhos, e, em 29 de setembro de 1875, foi promulgado o decreto legislativo nº 2.658, o qual foi autorizado pelo governo a conceder isenção de direitos de importação para todos os materiais destinados a construção e exploração de engenhos, por fábricas centrais que tivesse sido ou fosse contratada pelos governos da província, ou pelo geral, fixadas previamente a quantidade e qualidade dos materiais favorecidos com aisenção. A instalação do engenho central promovido pelo grupo Martins Hoyer, portanto, deveria introduzir mudanças no cultivo de cana na zona do Pindaré, onde existiam muitos produtores dessa matéria prima e senhores de engenhos. Por localizar-se às margens do rio Pindaré com a abundancia de peixes e caças isso garantia o sustento da maioria dos trabalhadores ligados, formal ou informalmente, ao engenho central: no eito, na unida fabril, no ramal ferroviário, nas atividades portuárias nas casas administrativas ou mesmo nas casas de residências de gerentes e demais funcionários graduados. A energia elétrica chegou à colônia (São Pedro) em 1883. Tal fato deu a região à classificação pioneira do Brasil, pois somente em 1892 é que a cidade fluminense de campos teve sua iluminação elétrica efetivamente inaugurada. Apesar do município de Santa Inês emancipar-se apenas em dezembro de 1966, já existia como povoado desde 1879; fundada por senhores de escravos. O primeiro nome do município era Ponta da Linha, passou a ser chamado de Conceição e por fim Santa Inês em razão de um voto de uma senhora que lhe deu o nome como padroeira da cidade. Mani Viana e Severino Costa foram os primeiros moradores do município de Santa Inês. A estrada de ferro foi inaugurada em 13 de setembro de 1883. A inauguração do engenho efetuou-se em 6 de agosto de 1884. Do engenho até a Ponta da Linha, se fixava a estrada de ferro com 12 quilômetros que ia até os canaviais das quadras.Sobre elas, trilhos rodavam 105 vagões carregando 315 toneladas de cana-de-açúcar, um panorama inédito no Maranhão. A partir de 1884, o engenho central encontrava-se em declínio, através de déficit de largas proporções, a empresa continuava a lutar para sobreviver aos elevados juros que aumentavam assustadoramente o seu débito. A irregularidade nas estações, com invernos rigorosos trouxe um agravamento maior à crise; além disso, a linha férrea foi danificada. E anos que seguiram, a seca, para piorar a situação. O engenho central ficou, nessas condições sem fornecedores de matéria prima, e, portanto, impedido de funcionar. Sendo vendido para terceiros e revendido para a Companhia Progresso Agrícola, que também foi à falência e arrematado em leilões por bancos no valor de 90 contos, e, num processo de revendas que se seguiam, chegando a 750 contos. Através da lei estadual nº 800, de 22 de março de 1918 a antiga colônia onde estava situado o referido engenho (hoje em ruínas), foi elevado à categoria de vila e posteriormente pela lei nº 1052, de 10 de abril de 1923, essa vila foi elevada à categoria de cidade conhecida como: São Pedro. Mais tarde, pelo decreto estadual nº 75, de 22 de abril de 1931, o município foi extinto. Em seguida restabelecido pelo decreto nº 121, de 12 de junho do mesmo ano. A
  • 3. partir daí, a cidade não parava de crescer. Na década de 60, o município de São Pedro teve que ceder mais de 50% de suas terras para criação dos municípios de Santa Inês e Santa Luzia. Emerso num contexto maior, Maranhão, é importante frisar que, a partir da década de 20 o quadro econômico passou por uma pequena alteração proveniente do fluxo migratório nordestino, decorrente de secas e crises econômicas, resolvendo-se parcialmente o problema da falta de mão-de-obra. Conclui-se, pois, que na primeira metade do século XX o Maranhão continuava com seus aspectos primários de produção sujeita a flutuações do mercado mundial. No processo de alteração do quadro econômico, produtos anteriormente considerados de ponta vão dar lugar ao babaçu e ao arroz. O primeiro como atividade extrativa, e o segundo, sendo cultivados pelos pequenos lavradores. É então que surge o babaçu em nossa história econômica, quando da primeira guerra mundial, e permite um primeiro reequilíbrio nas finanças estaduais que vinham se alimentando precariamente de empréstimos, e oferecer, a nosso comércio, com as exportações dessas amêndoas oleaginosa, em desafio desafogo que cria um clima de recuperação cujo processo de desenvolvimento, ressente-se da carência de capitais. A agricultura foi a atividade que congregou homens e mulheres, constituindo-se na principal fonte da vida e de trabalho nos anos que se seguiam na região. O arroz se tornou o responsável em grande parte pela ocupação das extensas terras livres, pois à medida que ia ocorrendo o desmatamento para plantio, surgiam pequenos aglomerados rurais que iam se desenvolvendo, e sendo envolvidos em moldes capitalista de estratificação, e formando-se desse modo pequenos e grandes núcleos de povoamentos, que resultou no surgimento de novas cidades em nível de estado e na região do Vale do Pindaré. O pequeno produtor vai deixando de ser autônomo e se tornar o último colocado em uma pirâmide que envolve plantio e ocorre para o “auxílio” da colheita, ficando empenhado na mão de comerciantes. Em troca das compras (querosene, açúcar, ferramentas, remédios e possíveis empréstimos em dinheiro). A consequência dessa relação é a dependência do pequeno produtor que é expropriado, chegando a perder a sua propriedade para os grandes latifundiários. Com o declínio da produção açucareira no Vale do Pindaré e consequentemente dos engenhos, formou-se no transcorrer dos anos que se seguiram, novas formas de desenvolvimento na referida região, cotado pela agricultura, pecuária e comercial. Somados a projetos do governo estadual e federal e não de forma isolada. A título de exemplo, cabe citar projetos como: a abertura de várias rodovias tais como, a estrada BR – 316, a – 222, e a Belém-Brasília e projetos como SUDENE (superintendência do desenvolvimento do norte), projetos estaduais como o CEPLAMA. Revendo a construção da BR 222, vale citar o que diz Asselin (apud Valverde, p.94): A construção da BR 222, entre Santa Inês e Açailândia abriu caminho a posseiros, que subiram rapidamente aos vales do Pindaré e do Zituia. Em contrapartida, vagas sucessivas de grileiros, poderosos fazendeiros de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Goiás, apoiados em Imperatriz, desceram com seus pistoleiros em sentido contrário, expropriando os camponeses sem títulos legítimos e compelindo os outros, pelas mais diversas formas, a abandonar suas terras. Asselin, o referido autor, cita que os camponeses da região têm sido usados para desbravar as terras e trabalhar para os latifundiários, sem direito a nada. Isto com a conivência das autoridades do governo na época, em todos os níveis. Execução de projetos estaduais do Maranhão, PLANAGRO (Plano de Colonização e Desenvolvimento Agropecuário) e o projeto Carajás que atravessa a região, os quais deram o maior impulso no desenvolvimento da região e estado.
  • 4. Apesar da cana de açúcar, cujo nome científico é Saccharum officicinarum, ter entrado em declínio seu cultivo em função do declínio da fase açucareira e falência dos engenhos, deixou no entanto, na região a certeza e a informação de que as terras ali existentes são ricas para seu cultivo. E isto gera perspectiva no fato da existência de um novo produto que surge e irá demandar no mercado nacional e internacional, o BIOCOMBUSTÍVEL (ou álcool) gerado a partir da cana-de-açúcar. O qual, além de ser uma alternativa para evitar o uso de combustível poluente derivados do petróleo, irá gerar emprego e ser um benefício ambiental. Fonte da foto: Internet, 2007. MUNICÍPIO DE SANTA INÊS – VALE DO PINDARÉ Há uma estação ferroviáriaIgreja Matriz Rua do Comércio – Santa Inês