SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 77
Baixar para ler offline
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO
SEMINÁRIO SOBRE A DIDÁCTICA E METODOLOGIA DA BIOLOGIA
EXPERIÊNCIA EDUCATIVA – ENSINO SECUNDÁRIO
BIOTECNOLOGIA NA ESCOLA
3
Aulas
previstas
.Referir sucintamente aplicações práticas da
engenharia genética, salientando a sua
aplicação ao nível da Agricultura. E na
produção de alimentos geneticamente
modificados.
.Projecção e interpretação de esquemas
representativos da transformação mediada
por Agrobacterium tumefaciens:
Manipulação genética natural e o Sistema
binário.
.Conhecer a transformação por
bombardeamento de partículas e as
vantagens da sua aplicação.
.Salientar as vantagens e limitações dos
métodos de transformação de plantas.
.Realização da actividade prática:”
Transferência Natural de Genes –
Agrobacterium tumefaciens “.
.Perante a leitura, análise e discussão de
artigos veiculados nos meios de informação
(nomeadamente jornais e internet) destacar
a importância da engenharia genética na
modificação e melhoramento da diversidade
dos seres vivos por intervenção directa no
genoma.
.Referir que no âmbito da aplicação desta
tecnologia algumas situações representam
progresso e benefício enquanto outras terão
de ser controladas rigorosamente ou então
rejeitadas. Discutir a necessidade de se
estabelecerem limites éticos nas aplicações
práticas.
.Agrobacterium
tumafaciens
.OGM’s (Organismos
geneticamente
modificados)
.Plantas transgénicas
.Transformação
.Bombardeamento de
partículas
.Compreender o mecanismo
de transferência de genes e
modificação do património
genético.
.Identificar as diferentes
etapas do mecanismo.
.Compreender a importância
que a engenharia genética
desempenha na obtenção de
novas variedades de plantas.
. HEREDITARIEDADE
.GENÉTICA APLICADA -
princípios básicos de
Engenharia Genética.
- Organismos
geneticamente modificados –
aplicação na Agricultura.
ESTRATÉGIAS
TERMOS E
CONCEITOS
OBJECTIVOSCONTEÚDOS
Tabela 1: Planeamento da experiência educativa do Ensino Secundário (11º. Ano)
1º. MOMENTO
1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO
REVISÃO DO CONCEITO DE BIOTECNOLOGIA
Biotecnologia:
Nome dado a um grande número de tecnologias, no domínio da
Agricultura, Indústria e Medicina, que utiliza organismos vivos
(microrganismos, plantas ou animais) ou então parte deles (ex:
células isoladas ou proteínas) de modo a obter novos produtos.
1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO
ÁREAS DE APLICAÇÃO DA BIOTECNOLOGIA
. Remoção de herbicidas
. Degradação de pesticidas
Ambiente
. Cereais resistentes a doenças
. Resistência a pesticidas
. Bio-insecticidas
. Fixação do azoto
Agricultura
Proteínas: . Insulina
. Albumina sérica humana
. Hormona humana de crescimento
. Activador plasminogénico de tecidos
. Factores de coagulação do sangue
Vacinas: . Hepatite B
. Herpes
. Gripe
. Malária
Medicina
1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO
REFERÊNCIA A NOTÍCIAS
Na dúvida não coma transgénicos
in: Jornal de Notícias; 2 de Abril de 2000
Luz verde para os alimentos geneticamente modificados
in: www.sic.pt, 21 de Agosto de 2002
1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO
RECONHECIMENTO DA APLICAÇÃO DA BIOTECNOLOGIA ÀS PLANTAS -
BIOTECNOLOGIA VEGETAL -
PLANTAS TRANSGÉNICAS
Plantas transgénicas
Plantas transformadas, que possuem nas suas células um gene
introduzido de novo.
1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO
EXISTÊNCIA DE DIVERSIDADE DE TÉCNICAS NA BIOTECNOLOGIA
VEGETAL
- ENGENHARIA GENÉTICA -
Engenharia Genética
Consiste na criação de uma nova molécula de DNA, geralmente
pela recombinação de DNA de diferentes organismos, por meios
artificiais, utilizando enzimas de restrição, e a consequente produção
de muitas cópias de DNA recombinante.
Vantagens da engenharia genética
1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO
Delimitação do problema a estudar:
- Métodos e procedimentos específicos da engenharia genética de plantas.
- Aplicações desenvolvidas e aplicações em estudo.
REVISÃO DE CONCEITOS:
- DNA
- Cromossoma
- Gene
- Vector
- Hospedeiro
- Dador
- Plasmídio
- Enzima de restrição
- Transformação
1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO
TRANSFORMAÇÃO MEDIADA POR Agrobacterium tumefaciens
- Manipulações genéticas naturais -
- Características de Agrobacterium tumefaciens
Plasmídio
Ti
Genoma T DNA
1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO
- Caracterização do plasmídio Ti
ori
T- DNA
vir
Limite direitoLimite esquerdo
Catabolismo
das opinas
- Descrição do processo de transformação
Núcleo
Poro nuclear
Plasmídio
Ti
Genoma
Indução dos
genes vir
T DNA
Núcleo
Poro nuclear
Plasmídio
Ti
Genoma
Proteínas vir T-DNA
integrado no
genoma nuclear
T-DNA excisado
Agrobacterium
Fenóis
Secretados
Célula vegetal num
tecido ferido
1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO
Tumor
Transferência do
plasmídio Ti para a
célula vegetal
- Descrição do processo de transformação
1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO
TRANSFORMAÇÃO MEDIADA POR Agrobacterium tumefaciens
-Sistema Binário -
- Dificuldades de manipular moléculas grandes.
- Alteração da zona do T-DNA: - possui limites direito e esquerdo;
- eliminação dos genes tumorais e do
gene da opina são substituídos
pelos genes de interesse.
- Sistema binário: - genes vir e T-DNA estão presentes em plasmídios
independentes.
Núcleo
Poro nuclear
Vector de
clonagem binário
Transformação
Amplificação do vector:
clonagem em E.coli
Isolamento
Transformação
Plasmídio helper
Genes vir
A OBTENÇÃO DE PLANTAS TRANSGÉNICAS em laboratório
1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO
TRANSFORMAÇÃO POR BOMBARDEAMENTO DE PARTÍCULAS
-Também designado de
biolística
- Transformar cereais não
atacados por Agrobacterium
tumefaciens.
1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO
PROPOR A REALIZAÇÃO DO TRABALHO PRÁTICO
- Método compatível com as condições físicas da escola.
- Como se deve fazer?
- Qual o material que deve ser utilizado?
1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO
trabalho de casa
- Fornecimento de notícias veiculadas na internet e na imprensa
escrita
1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO
1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO
1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO
1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO
- Os alunos devem reflectir para cada uma das aplicações:
. Alteração da qualidade nutricional;
. Contribuição para acabar com a fome;
. Consequências ambientais;
. Impacto económico
. Avaliar riscos e benefícios da sua aplicação;
. Manifestar opinião acerca da concordância ou não com a
aplicação em causa.
2º. MOMENTO
2º. MOMENTO: EXECUÇÃO
DIVISÃO DA TURMA EM GRUPOS
INFORMAR OS ALUNOS ACERCA DAS PRECAUÇÕES
ESPECIAIS
LEITURA DO PROTOCOLO
2º. MOMENTO: EXECUÇÃO
ESTRUTURA DA SALA DE AULA
1
2
3
4
5
2º. MOMENTO: EXECUÇÃO
TRANSFERÊNCIA NATURAL DE GENES
- Agrobacterium tumefaciens -
OBJECTIVOS:
Com a realização desta actividade prática a planta Bryophyllum ou
Kalanchoe sp. (ambas propagam-se muito facilmente e crescem
rapidamente) é infectada com a estirpe selvagem de Agrobacterium
tumefaciens. Em quatro semanas é possível observar um tumor (crown
gall).
2º. MOMENTO: EXECUÇÃO
OBJECTIVOS (continuação):
A. Modo de infecção:
- ferir a planta e infectá-la imediatamente com Agrobacterium
tumefaciens;
- ferir a planta, e no dia seguinte espalhar sobre essa superfície
Agrobacterium tumefaciens;
- ferir a planta e infectá-la com Agrobacterium tumefaciens. A
superfície ferida é coberta com um pedaço de toalhete de papel
húmido;
- ferir a planta no entanto não deve ser infectada com a bactéria;
- aplicar Agrobacterium tumefaciens a uma planta não ferida.
B. Locais de infecção
- caule
- superfície da folha
2º. MOMENTO: EXECUÇÃO
PREPARAÇÃO
1. Propagação das plantas hospedeiras (os alunos podem mesmo
fazê-lo em casa, se tiverem condições para tal).
2. Preparação do meio nutritivo e as culturas de Agrobacterium
tumefaciens. As culturas devem ser preparadas pelo menos 2
semanas antes de serem utilizadas.
ORGANIZAÇÃO
Crescimento das plantas hospedeiras: 4 meses.
Preparação da cultura de Agrobacterium: 2 semanas.
Infecção das plantas com Agrobacterium: 20 minutos.
Observação do crescimento do tumor: 3 a 4 minutos.
2º. MOMENTO: EXECUÇÃO
Material
(que deve estar em cada grupo)
- Água esterilizada
- Ansa de inoculação
- Agulha
- Microscópio óptico
- Tesouras
- Etiquetas
- Marcador
- Fita adesiva
- Toalhas de papel
- Etanol
- Cultura de A.tumefaciens (em agar nutritivo)
- Plantas Kalanchoe (Bryophyllum)
- Bico de Bunsen
2º. MOMENTO: EXECUÇÃO
PROCEDIMENTO
1. Cada planta deve ser identificada com a
data e com o tratamento que vai receber.
Também se podem identificar os locais da
planta que são infectados com o recurso a fita
adesiva.
2. Após o tratamento, as plantas devem ser
colocadas num local iluminado e devem ser
mantidas húmidas.
3. Observar e registar o desenvolvimento do
tumor durante as semanas seguintes (4-6).
Após este tempo os tumores devem ser
observados ao microscópio e comparados
com órgãos da planta que não foram
infectados.
2º. MOMENTO: EXECUÇÃO
PROCEDIMENTO (continuação)
Modo de infecção com Agrobacterium tumefaciens
TRATAMENTO 1
1. Mergulhar a agulha em álcool e levá-la ao rubro
pelo calor do bico de Bunsen. Ferir a superfície
da planta uma ou mais vezes, com a agulha.
2. Infectar as feridas com Agrobacterium. Primeiro
deve esterilizar-se, ao rubro pelo calor a ansa de
inoculação e deixá-la arrefecer um pouco.
Posteriormente introduz-se a ansa no interior do
frasco com a cultura e deve retirar-se um pouco
de material biológico. Este material é espalhado
na superfície da ferida. Após este procedimento a
ansa deve ser esterilizada novamente.
Etanol:
Inflamável
Bico de Bunsen
Ferir a planta com
agulha esterilizada
Esterilização da
agulha
Aplicar a bactéria à
ferida
Cultura de
A.tumefaciens
Levar ao rubro a
ansa de inoculação
antes e após a sua
utilização
2º. MOMENTO: EXECUÇÃO
PROCEDIMENTO
TRATAMENTO 2
1. Ferir a planta (como indicado no tratamento 1).
2. Espalhar Agrobacterium ao longo da área infectada após 24h.
TRATAMENTO 3
1. Ferir e infectar a planta (como indicado no tratamento 1).
2. Cortar a toalhas de papel em pequenos pedaços e humedecer em
água esterilizada. Colocá-los sobre a ferida e prendê-los com fita adesiva.
O papel deve ser mantido húmido durante 2 dias.
Modo de infecção com Agrobacterium tumefaciens
2º. MOMENTO: EXECUÇÃO
PROCEDIMENTO
TRATAMENTO 4
1. Ferir a planta (como indicado no tratamento 1) no mesmo local que a planta
1 (superfície da folha) e também num segundo local. As feridas não são
infectadas com Agrobacterium.
TRATAMENTO 5
1. Não ferir a planta.
2. Aplicar Agrobacterium, utilizando uma ansa de inoculação esterilizada, a
um ou mais locais da superfície não ferida.
Modo de infecção com Agrobacterium tumefaciens
Etanol:
Inflamáve
l
Bico de
Bunsen
Ferir a planta
com agulha
esterilizada
Esterilização da
agulha
Aplicar a bactéria
à ferida
Cultura de
A.tumefaciens
Levar ao rubro a
ansa de
inoculação antes
e após a sua
utilização
2º. MOMENTO: EXECUÇÃO
DIVISÃO DE TAREFAS
DISCUSSÃO INTRA-GRUPO (antes da execução da experiência)
DISCUSSÃO (durante e após a execução da experiência)
INTRA-GRUPO:
- Reflectir sobre os procedimentos que estão a executar e o porquê da sua
realização.
- Perceber o que acontece a nível microscópico.
- Previsão dos resultados.
INTER-GRUPO
- Partilha de opiniões
2º. MOMENTO: EXECUÇÃO
RECOLHA DOS RESULTADOS (DURANTE 3-4 SEMANAS)
- Elaboração e preenchimento de uma tabela-resumo
1º. DIA DE VISUALIZAÇÃO DO
TUMOR
PRESENÇA DE
TUMOR
TRATAMENTO
2º. MOMENTO: EXECUÇÃO
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS
RETIRAR CONCLUSÕES
3º. MOMENTO
3º. MOMENTO: SÍNTESE
ESTRUTURA DA SALA DE AULA
3º. MOMENTO: SÍNTESE
FORMAÇÃO DE GRUPOS
BREVE DISCUSSÃO INTRA-GRUPO
Discussão das implicações dos alimentos transgénicos
(âmbito social, ambiental, económico, ambiental e ético)
3º. MOMENTO: SÍNTESE
Estas permitem:
. Melhoramento das características agronómicas:
Resistência a insectos – Plantas Bt
Resistência a herbicidas
Alteração da maturação dos frutos
Tolerância a condições ambientais adversas.
. Melhoramento das qualidades nutritivas:
Aumento dos níveis de metionina
Aumento dos níveis de Vitamina E
. Aumento da produção.
. Manipulação da Pigmentação floral.
BENEFÍCIOS:
3º. MOMENTO: SÍNTESE
HOMEM
- Alergias;
- Aumento das substâncias tóxicas;
- Aumento da resistência a antibióticos;
- Alteração do metabolismo humano.
RISCOS :
AMBIENTE
- Aparecimento de efeitos imprevistos e desconhecidos;
- Mudança no consumo de herbicidas;
- Aparecimento de “super” ervas daninhas;
- Alteração do metabolismo humano;
- Redução da biodiversidade.
3º. MOMENTO: SÍNTESE
RISCOSBENEFÍCIOSAPLICAÇÃO
PREENCHIMENTO DE UMA TABELA RESUMO
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO ALUNO
AVALIAÇÃO DA LIÇÃO
Informal: - Empenhamento (Interesse, Participação, Atenção);
- Cooperação (cumprimento das regras do trabalho de
grupo);
- Responsabilidade (Respeito, Compreensão de normas
sociais);
- Iniciativa (Intervenção na resolução de problemas);
- Autonomia (Capacidade de executar projectos diversos);
- Organização (Recolha de dados e utilização da informação).
Formal
- Envolvimento, entusiasmo e interesse comunicado pelos alunos
SEMINÁRIO SOBRE A DIDÁTICA E METODOLOGIA DA BIOLOGIA
EMERÊNCIA RAQUEL DA SILVA MENDONÇA TEIXEIRA
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO
PORTO, 12 DE DEZEMBRO DE 2002

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Ética e Alimentos Transgenicos
Ética e Alimentos TransgenicosÉtica e Alimentos Transgenicos
Ética e Alimentos Transgenicos
Kelton Silva Sena
 
Cartilha transgenicos
Cartilha transgenicosCartilha transgenicos
Cartilha transgenicos
fabio silva
 
Powerpoint organismos transgénicos
Powerpoint    organismos transgénicosPowerpoint    organismos transgénicos
Powerpoint organismos transgénicos
Nuno Correia
 

Mais procurados (19)

Biotecnologia - Organismos Geneticamente Modificados - OGM'S
Biotecnologia - Organismos Geneticamente Modificados - OGM'SBiotecnologia - Organismos Geneticamente Modificados - OGM'S
Biotecnologia - Organismos Geneticamente Modificados - OGM'S
 
Organismos transgênico.
Organismos transgênico.Organismos transgênico.
Organismos transgênico.
 
Organismos geneticamente modificados
Organismos geneticamente modificadosOrganismos geneticamente modificados
Organismos geneticamente modificados
 
Organismos transgênicos
Organismos transgênicosOrganismos transgênicos
Organismos transgênicos
 
Clonagem & OGM
Clonagem & OGMClonagem & OGM
Clonagem & OGM
 
Ética e Alimentos Transgenicos
Ética e Alimentos TransgenicosÉtica e Alimentos Transgenicos
Ética e Alimentos Transgenicos
 
genética
genéticagenética
genética
 
Transgênicos
TransgênicosTransgênicos
Transgênicos
 
Alimentos geneticamente modificados ou Alimentos transgénicos
Alimentos geneticamente modificados ou Alimentos transgénicosAlimentos geneticamente modificados ou Alimentos transgénicos
Alimentos geneticamente modificados ou Alimentos transgénicos
 
Alimentos transgênicos.
Alimentos transgênicos.Alimentos transgênicos.
Alimentos transgênicos.
 
Trabalho de CN - OGN
Trabalho de CN - OGNTrabalho de CN - OGN
Trabalho de CN - OGN
 
Transgênicos
TransgênicosTransgênicos
Transgênicos
 
Existe ser humano transgênico?
Existe ser humano transgênico?Existe ser humano transgênico?
Existe ser humano transgênico?
 
Transgênicos
TransgênicosTransgênicos
Transgênicos
 
Genética e produção de alimentos
Genética e produção de alimentosGenética e produção de alimentos
Genética e produção de alimentos
 
Cartilha transgenicos
Cartilha transgenicosCartilha transgenicos
Cartilha transgenicos
 
Alimentos transgenicos
Alimentos transgenicosAlimentos transgenicos
Alimentos transgenicos
 
Powerpoint organismos transgénicos
Powerpoint    organismos transgénicosPowerpoint    organismos transgénicos
Powerpoint organismos transgénicos
 
Transgênicos e aspectos éticos
Transgênicos e aspectos éticosTransgênicos e aspectos éticos
Transgênicos e aspectos éticos
 

Semelhante a Plantas transgénicas

Avanços da biotecnologia 2013
Avanços da biotecnologia 2013Avanços da biotecnologia 2013
Avanços da biotecnologia 2013
UERGS
 
Aulas práticas microbiologia
Aulas práticas microbiologiaAulas práticas microbiologia
Aulas práticas microbiologia
Odonto ufrj
 
Ficha informativa-engenharia-genetica não usei
Ficha informativa-engenharia-genetica não useiFicha informativa-engenharia-genetica não usei
Ficha informativa-engenharia-genetica não usei
Alda Lima
 
Trabalho biologia final2
Trabalho biologia final2Trabalho biologia final2
Trabalho biologia final2
becresforte
 
Uso de organismos geneticamente modificados na agricultura moderna
Uso de organismos geneticamente modificados na agricultura modernaUso de organismos geneticamente modificados na agricultura moderna
Uso de organismos geneticamente modificados na agricultura moderna
Guilherme Parmegiani
 
Powerpoint 7 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
Powerpoint 7   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...Powerpoint 7   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
Powerpoint 7 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
Nuno Correia
 

Semelhante a Plantas transgénicas (20)

Parte 14
Parte 14Parte 14
Parte 14
 
Biotecnologia
BiotecnologiaBiotecnologia
Biotecnologia
 
Biotecnologia agricola
Biotecnologia agricolaBiotecnologia agricola
Biotecnologia agricola
 
Cultura de tecidos vegetais
Cultura de tecidos vegetais Cultura de tecidos vegetais
Cultura de tecidos vegetais
 
Benefícios da Ganoderma Lucidum - Organo Gold
Benefícios da Ganoderma Lucidum - Organo GoldBenefícios da Ganoderma Lucidum - Organo Gold
Benefícios da Ganoderma Lucidum - Organo Gold
 
Tcc evangela gielow
Tcc evangela gielowTcc evangela gielow
Tcc evangela gielow
 
Antibióticos – soluções e problemas
 Antibióticos – soluções e problemas Antibióticos – soluções e problemas
Antibióticos – soluções e problemas
 
Avanços da biotecnologia 2013
Avanços da biotecnologia 2013Avanços da biotecnologia 2013
Avanços da biotecnologia 2013
 
Aulas práticas microbiologia
Aulas práticas microbiologiaAulas práticas microbiologia
Aulas práticas microbiologia
 
Trabalho escrito problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no...
Trabalho escrito problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no...Trabalho escrito problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no...
Trabalho escrito problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no...
 
Ficha informativa-engenharia-genetica não usei
Ficha informativa-engenharia-genetica não useiFicha informativa-engenharia-genetica não usei
Ficha informativa-engenharia-genetica não usei
 
Parte 2
Parte 2Parte 2
Parte 2
 
Trabalho biologia final2
Trabalho biologia final2Trabalho biologia final2
Trabalho biologia final2
 
Biotecnologia
Biotecnologia Biotecnologia
Biotecnologia
 
Aula 1 -_introdução_à_biotecnologia
Aula 1 -_introdução_à_biotecnologiaAula 1 -_introdução_à_biotecnologia
Aula 1 -_introdução_à_biotecnologia
 
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificaçõesControle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
 
biossegurança e Organismos Geneticamente Modificados
biossegurança e Organismos Geneticamente Modificadosbiossegurança e Organismos Geneticamente Modificados
biossegurança e Organismos Geneticamente Modificados
 
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS (MID)
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS (MID)MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS (MID)
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS (MID)
 
Uso de organismos geneticamente modificados na agricultura moderna
Uso de organismos geneticamente modificados na agricultura modernaUso de organismos geneticamente modificados na agricultura moderna
Uso de organismos geneticamente modificados na agricultura moderna
 
Powerpoint 7 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
Powerpoint 7   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...Powerpoint 7   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
Powerpoint 7 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
 

Último

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
LusGlissonGud
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
WagnerCamposCEA
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 

Último (20)

planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 

Plantas transgénicas

  • 1. FACULDADE DE CIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO SEMINÁRIO SOBRE A DIDÁCTICA E METODOLOGIA DA BIOLOGIA EXPERIÊNCIA EDUCATIVA – ENSINO SECUNDÁRIO BIOTECNOLOGIA NA ESCOLA
  • 2. 3 Aulas previstas .Referir sucintamente aplicações práticas da engenharia genética, salientando a sua aplicação ao nível da Agricultura. E na produção de alimentos geneticamente modificados. .Projecção e interpretação de esquemas representativos da transformação mediada por Agrobacterium tumefaciens: Manipulação genética natural e o Sistema binário. .Conhecer a transformação por bombardeamento de partículas e as vantagens da sua aplicação. .Salientar as vantagens e limitações dos métodos de transformação de plantas. .Realização da actividade prática:” Transferência Natural de Genes – Agrobacterium tumefaciens “. .Perante a leitura, análise e discussão de artigos veiculados nos meios de informação (nomeadamente jornais e internet) destacar a importância da engenharia genética na modificação e melhoramento da diversidade dos seres vivos por intervenção directa no genoma. .Referir que no âmbito da aplicação desta tecnologia algumas situações representam progresso e benefício enquanto outras terão de ser controladas rigorosamente ou então rejeitadas. Discutir a necessidade de se estabelecerem limites éticos nas aplicações práticas. .Agrobacterium tumafaciens .OGM’s (Organismos geneticamente modificados) .Plantas transgénicas .Transformação .Bombardeamento de partículas .Compreender o mecanismo de transferência de genes e modificação do património genético. .Identificar as diferentes etapas do mecanismo. .Compreender a importância que a engenharia genética desempenha na obtenção de novas variedades de plantas. . HEREDITARIEDADE .GENÉTICA APLICADA - princípios básicos de Engenharia Genética. - Organismos geneticamente modificados – aplicação na Agricultura. ESTRATÉGIAS TERMOS E CONCEITOS OBJECTIVOSCONTEÚDOS Tabela 1: Planeamento da experiência educativa do Ensino Secundário (11º. Ano)
  • 4. 1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO REVISÃO DO CONCEITO DE BIOTECNOLOGIA Biotecnologia: Nome dado a um grande número de tecnologias, no domínio da Agricultura, Indústria e Medicina, que utiliza organismos vivos (microrganismos, plantas ou animais) ou então parte deles (ex: células isoladas ou proteínas) de modo a obter novos produtos.
  • 5. 1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO ÁREAS DE APLICAÇÃO DA BIOTECNOLOGIA . Remoção de herbicidas . Degradação de pesticidas Ambiente . Cereais resistentes a doenças . Resistência a pesticidas . Bio-insecticidas . Fixação do azoto Agricultura Proteínas: . Insulina . Albumina sérica humana . Hormona humana de crescimento . Activador plasminogénico de tecidos . Factores de coagulação do sangue Vacinas: . Hepatite B . Herpes . Gripe . Malária Medicina
  • 6. 1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO REFERÊNCIA A NOTÍCIAS Na dúvida não coma transgénicos in: Jornal de Notícias; 2 de Abril de 2000 Luz verde para os alimentos geneticamente modificados in: www.sic.pt, 21 de Agosto de 2002
  • 7. 1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO RECONHECIMENTO DA APLICAÇÃO DA BIOTECNOLOGIA ÀS PLANTAS - BIOTECNOLOGIA VEGETAL - PLANTAS TRANSGÉNICAS Plantas transgénicas Plantas transformadas, que possuem nas suas células um gene introduzido de novo.
  • 8. 1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO EXISTÊNCIA DE DIVERSIDADE DE TÉCNICAS NA BIOTECNOLOGIA VEGETAL - ENGENHARIA GENÉTICA - Engenharia Genética Consiste na criação de uma nova molécula de DNA, geralmente pela recombinação de DNA de diferentes organismos, por meios artificiais, utilizando enzimas de restrição, e a consequente produção de muitas cópias de DNA recombinante. Vantagens da engenharia genética
  • 9. 1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO Delimitação do problema a estudar: - Métodos e procedimentos específicos da engenharia genética de plantas. - Aplicações desenvolvidas e aplicações em estudo. REVISÃO DE CONCEITOS: - DNA - Cromossoma - Gene - Vector - Hospedeiro - Dador - Plasmídio - Enzima de restrição - Transformação
  • 10. 1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO TRANSFORMAÇÃO MEDIADA POR Agrobacterium tumefaciens - Manipulações genéticas naturais - - Características de Agrobacterium tumefaciens Plasmídio Ti Genoma T DNA
  • 11. 1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO - Caracterização do plasmídio Ti ori T- DNA vir Limite direitoLimite esquerdo Catabolismo das opinas
  • 12. - Descrição do processo de transformação Núcleo Poro nuclear Plasmídio Ti Genoma Indução dos genes vir T DNA Núcleo Poro nuclear Plasmídio Ti Genoma Proteínas vir T-DNA integrado no genoma nuclear T-DNA excisado Agrobacterium Fenóis Secretados Célula vegetal num tecido ferido
  • 13. 1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO Tumor Transferência do plasmídio Ti para a célula vegetal - Descrição do processo de transformação
  • 14. 1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO TRANSFORMAÇÃO MEDIADA POR Agrobacterium tumefaciens -Sistema Binário - - Dificuldades de manipular moléculas grandes. - Alteração da zona do T-DNA: - possui limites direito e esquerdo; - eliminação dos genes tumorais e do gene da opina são substituídos pelos genes de interesse. - Sistema binário: - genes vir e T-DNA estão presentes em plasmídios independentes.
  • 15. Núcleo Poro nuclear Vector de clonagem binário Transformação Amplificação do vector: clonagem em E.coli Isolamento Transformação Plasmídio helper Genes vir
  • 16. A OBTENÇÃO DE PLANTAS TRANSGÉNICAS em laboratório
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. 1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO TRANSFORMAÇÃO POR BOMBARDEAMENTO DE PARTÍCULAS -Também designado de biolística - Transformar cereais não atacados por Agrobacterium tumefaciens.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49. 1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO PROPOR A REALIZAÇÃO DO TRABALHO PRÁTICO - Método compatível com as condições físicas da escola. - Como se deve fazer? - Qual o material que deve ser utilizado?
  • 50. 1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO trabalho de casa - Fornecimento de notícias veiculadas na internet e na imprensa escrita
  • 54. 1º. MOMENTO: PLANIFICAÇÃO - Os alunos devem reflectir para cada uma das aplicações: . Alteração da qualidade nutricional; . Contribuição para acabar com a fome; . Consequências ambientais; . Impacto económico . Avaliar riscos e benefícios da sua aplicação; . Manifestar opinião acerca da concordância ou não com a aplicação em causa.
  • 56. 2º. MOMENTO: EXECUÇÃO DIVISÃO DA TURMA EM GRUPOS INFORMAR OS ALUNOS ACERCA DAS PRECAUÇÕES ESPECIAIS LEITURA DO PROTOCOLO
  • 57. 2º. MOMENTO: EXECUÇÃO ESTRUTURA DA SALA DE AULA 1 2 3 4 5
  • 58. 2º. MOMENTO: EXECUÇÃO TRANSFERÊNCIA NATURAL DE GENES - Agrobacterium tumefaciens - OBJECTIVOS: Com a realização desta actividade prática a planta Bryophyllum ou Kalanchoe sp. (ambas propagam-se muito facilmente e crescem rapidamente) é infectada com a estirpe selvagem de Agrobacterium tumefaciens. Em quatro semanas é possível observar um tumor (crown gall).
  • 59. 2º. MOMENTO: EXECUÇÃO OBJECTIVOS (continuação): A. Modo de infecção: - ferir a planta e infectá-la imediatamente com Agrobacterium tumefaciens; - ferir a planta, e no dia seguinte espalhar sobre essa superfície Agrobacterium tumefaciens; - ferir a planta e infectá-la com Agrobacterium tumefaciens. A superfície ferida é coberta com um pedaço de toalhete de papel húmido; - ferir a planta no entanto não deve ser infectada com a bactéria; - aplicar Agrobacterium tumefaciens a uma planta não ferida. B. Locais de infecção - caule - superfície da folha
  • 60. 2º. MOMENTO: EXECUÇÃO PREPARAÇÃO 1. Propagação das plantas hospedeiras (os alunos podem mesmo fazê-lo em casa, se tiverem condições para tal). 2. Preparação do meio nutritivo e as culturas de Agrobacterium tumefaciens. As culturas devem ser preparadas pelo menos 2 semanas antes de serem utilizadas. ORGANIZAÇÃO Crescimento das plantas hospedeiras: 4 meses. Preparação da cultura de Agrobacterium: 2 semanas. Infecção das plantas com Agrobacterium: 20 minutos. Observação do crescimento do tumor: 3 a 4 minutos.
  • 61. 2º. MOMENTO: EXECUÇÃO Material (que deve estar em cada grupo) - Água esterilizada - Ansa de inoculação - Agulha - Microscópio óptico - Tesouras - Etiquetas - Marcador - Fita adesiva - Toalhas de papel - Etanol - Cultura de A.tumefaciens (em agar nutritivo) - Plantas Kalanchoe (Bryophyllum) - Bico de Bunsen
  • 62. 2º. MOMENTO: EXECUÇÃO PROCEDIMENTO 1. Cada planta deve ser identificada com a data e com o tratamento que vai receber. Também se podem identificar os locais da planta que são infectados com o recurso a fita adesiva. 2. Após o tratamento, as plantas devem ser colocadas num local iluminado e devem ser mantidas húmidas. 3. Observar e registar o desenvolvimento do tumor durante as semanas seguintes (4-6). Após este tempo os tumores devem ser observados ao microscópio e comparados com órgãos da planta que não foram infectados.
  • 63. 2º. MOMENTO: EXECUÇÃO PROCEDIMENTO (continuação) Modo de infecção com Agrobacterium tumefaciens TRATAMENTO 1 1. Mergulhar a agulha em álcool e levá-la ao rubro pelo calor do bico de Bunsen. Ferir a superfície da planta uma ou mais vezes, com a agulha. 2. Infectar as feridas com Agrobacterium. Primeiro deve esterilizar-se, ao rubro pelo calor a ansa de inoculação e deixá-la arrefecer um pouco. Posteriormente introduz-se a ansa no interior do frasco com a cultura e deve retirar-se um pouco de material biológico. Este material é espalhado na superfície da ferida. Após este procedimento a ansa deve ser esterilizada novamente. Etanol: Inflamável Bico de Bunsen Ferir a planta com agulha esterilizada Esterilização da agulha Aplicar a bactéria à ferida Cultura de A.tumefaciens Levar ao rubro a ansa de inoculação antes e após a sua utilização
  • 64. 2º. MOMENTO: EXECUÇÃO PROCEDIMENTO TRATAMENTO 2 1. Ferir a planta (como indicado no tratamento 1). 2. Espalhar Agrobacterium ao longo da área infectada após 24h. TRATAMENTO 3 1. Ferir e infectar a planta (como indicado no tratamento 1). 2. Cortar a toalhas de papel em pequenos pedaços e humedecer em água esterilizada. Colocá-los sobre a ferida e prendê-los com fita adesiva. O papel deve ser mantido húmido durante 2 dias. Modo de infecção com Agrobacterium tumefaciens
  • 65. 2º. MOMENTO: EXECUÇÃO PROCEDIMENTO TRATAMENTO 4 1. Ferir a planta (como indicado no tratamento 1) no mesmo local que a planta 1 (superfície da folha) e também num segundo local. As feridas não são infectadas com Agrobacterium. TRATAMENTO 5 1. Não ferir a planta. 2. Aplicar Agrobacterium, utilizando uma ansa de inoculação esterilizada, a um ou mais locais da superfície não ferida. Modo de infecção com Agrobacterium tumefaciens
  • 66. Etanol: Inflamáve l Bico de Bunsen Ferir a planta com agulha esterilizada Esterilização da agulha Aplicar a bactéria à ferida Cultura de A.tumefaciens Levar ao rubro a ansa de inoculação antes e após a sua utilização 2º. MOMENTO: EXECUÇÃO DIVISÃO DE TAREFAS DISCUSSÃO INTRA-GRUPO (antes da execução da experiência) DISCUSSÃO (durante e após a execução da experiência) INTRA-GRUPO: - Reflectir sobre os procedimentos que estão a executar e o porquê da sua realização. - Perceber o que acontece a nível microscópico. - Previsão dos resultados. INTER-GRUPO - Partilha de opiniões
  • 67. 2º. MOMENTO: EXECUÇÃO RECOLHA DOS RESULTADOS (DURANTE 3-4 SEMANAS) - Elaboração e preenchimento de uma tabela-resumo 1º. DIA DE VISUALIZAÇÃO DO TUMOR PRESENÇA DE TUMOR TRATAMENTO
  • 68. 2º. MOMENTO: EXECUÇÃO DISCUSSÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS RETIRAR CONCLUSÕES
  • 71. 3º. MOMENTO: SÍNTESE FORMAÇÃO DE GRUPOS BREVE DISCUSSÃO INTRA-GRUPO Discussão das implicações dos alimentos transgénicos (âmbito social, ambiental, económico, ambiental e ético)
  • 72. 3º. MOMENTO: SÍNTESE Estas permitem: . Melhoramento das características agronómicas: Resistência a insectos – Plantas Bt Resistência a herbicidas Alteração da maturação dos frutos Tolerância a condições ambientais adversas. . Melhoramento das qualidades nutritivas: Aumento dos níveis de metionina Aumento dos níveis de Vitamina E . Aumento da produção. . Manipulação da Pigmentação floral. BENEFÍCIOS:
  • 73. 3º. MOMENTO: SÍNTESE HOMEM - Alergias; - Aumento das substâncias tóxicas; - Aumento da resistência a antibióticos; - Alteração do metabolismo humano. RISCOS : AMBIENTE - Aparecimento de efeitos imprevistos e desconhecidos; - Mudança no consumo de herbicidas; - Aparecimento de “super” ervas daninhas; - Alteração do metabolismo humano; - Redução da biodiversidade.
  • 75.
  • 76. AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO ALUNO AVALIAÇÃO DA LIÇÃO Informal: - Empenhamento (Interesse, Participação, Atenção); - Cooperação (cumprimento das regras do trabalho de grupo); - Responsabilidade (Respeito, Compreensão de normas sociais); - Iniciativa (Intervenção na resolução de problemas); - Autonomia (Capacidade de executar projectos diversos); - Organização (Recolha de dados e utilização da informação). Formal - Envolvimento, entusiasmo e interesse comunicado pelos alunos
  • 77. SEMINÁRIO SOBRE A DIDÁTICA E METODOLOGIA DA BIOLOGIA EMERÊNCIA RAQUEL DA SILVA MENDONÇA TEIXEIRA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO PORTO, 12 DE DEZEMBRO DE 2002