Uma apresentação sobre o processo dos Távoras para a disciplina de História.
Por:
LIMA, Inês, nº 13
AMARO, José, nº 19
da turma do 8ºB
Escola E. B. 2/3 de Canidelo
2. OS TÁVORAS Execução e Antecedentes Trabalho realizado por: LIMA, Inês, nº 13 AMARO, José, nº 19 Da turma do 8º B
3. Introdução O Processo dos Távoras refere-se a um escândalo político do século XVIII, em Portugal. Foi um acontecimento devastador para o nosso país, por ter sido chocante a execução de uma família de alta nobreza. Este trabalho destina-se a mostrar as razões que levaram a que isto acontecesse
4. D. Francisco de Assis, Marquês de Távora No ano de 1750, D. João V, rei de Portugal nomeou o Marquês de Távora, D. Francisco de Assis para vice-rei da Índia. Assim ele partiu para a esse país acompanhado da sua mulher D. Leonor de Távora e dos seus filhos Luís Bernardo e José Maria, deixando em Portugal as suas filhas e a esposa de Luís Bernardo, D. Teresa de Távora e Lorena D. Francisco de Assis
5. O Regresso dos Távoras e a Infidelidade do Rei Ainda nesse ano, D. João V morre e deixa o trono para o seu filho D. José I. 4 anos depois, os Távoras regressam a Portugal para descobrir que a esposa de Luís Bernardo de Távora, D. Teresa de Távora era a amante preferida do rei, facto já conhecido publicamente. D. Leonor decidiu então anular o casamento de D. Teresa com Luís Bernardo, o que aborreceu o rei D. José I
6. A Infelicidade do Rei e o Terramoto de Lisboa Este aborrecimento do rei foi agravado pela recusa constante, por parte dos Távoras, a pedidos de D. José I, que desejava que esta família reconsiderasse a anulação do casamento de D. Teresa. A 1 de Novembro de 1755 dá-se o Terramoto de Lisboa que o clero atribui a um castigo de Deus pelos actos de adultério do regente, o que irritou ainda mais o rei O Terramoto de 1755
7. O Atentado a D. José I D. José não gostava de governar, por isso delegou muitas tarefas ao seu ministro favorito Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro Marquês de Pombal. A alta nobreza revoltou-se contra o poder dado a este membro da baixa nobreza. O desembargador Costa Freire encabeçou, então, um movimento para derrubar o governo Sebastião José de Carvalho e Melo
8. O Atentado a D. José I A 3 de Setembro de 1758, o rei saiu para uma visita secreta à sua amante, D. Teresa de Távora. O país estava de luto oficial, graças à morte da irmã do rei, Maria Bárbara, ex-rainha de Espanha, e, por isso, não se podia sair do Palácio Real. D. José escapuliu-se, então, sem escolta real, apenas com uma carruagem e um cocheiro. Após a visita, homens encapuzados abriram fogo contra a carruagem, ferindo o rei. O cocheiro escapou e levou o rei até à segurança O Atentado ao Rei
9. A Investigação O rei ordenou a Sebastião José de Carvalho e Melo que investigasse o atentado e apurasse os culpados. O ministro aproveitou-se da situação para culpar os seus opositores, ou seja sectores do clero e da alta nobreza. A Companhia de Jesus foi extinta e membros do clero foram encarcerados Logótipo da Companhia de Jesus
10. A Investigação O Duque de Aveiro foi preso e torturado até confessar. Nessa confissão, culpou vários nobres e clérigos, para satisfazer o rei. Afirmou que o atentado foi organizado pelos Jesuítas e tinha tido como cúmplices o Marquês de Angeja, o Conde de Avintes, os Condes da Ribeira Grande, Óbidos e São Lourenço, os Távoras e Costa Freire. Destes Carvalho e Melo escolheu apenas os que lhe eram convenientes, para acusar
11. A Execução Os acusados foram condenados à desnaturalização portuguesa, à perda dos privilégios da nobreza, ao confisco dos bens e à pena de morte. A execução deu-se no Cais Grande, em Belém, numa grande plataforma. Ao Duque de Aveiro, a Francisco de Assis, a Luís Bernardo, a José Maria e ao Conde da Atouguia foram partidos as pernas, os braços e o peito. D. Leonor de Távora foi decapitada à espada e a sua cabeça foi exposta ao povo. Todos os corpos foram queimados, assim como a plataforma e as cinzas foram deitadas ao mar. A Execução dos Távoras
12. A Reabertura da Investigação Após a morte de D. José I e a saída do Marquês de Pombal do governo, a rainha D. Maria I consentiu a revisão do Processo dos Távoras. Os juízes consideraram esta família inocente, reabilitou-se a sua memória e devolveram-se, aos seus descendentes, na medida do possível, os títulos e os bens a que tinham direito D. Maria I