As plantas foram os primeiros seres vivos a conquistar a terra firme; seus ancestrais começaram a ocupar as regiões litorâneas há mais de 500 milhões de anos, abrindo caminho para os animais. O que caracteriza uma planta? Quantos grupos de plantas existem? Como esses organismos surgiram e evoluíram?
2. REINO DAS PLANTAS
Período Ordoviciano: por volta de 470
milhões de anos atrás
Segundo hipótese mais aceita, elas
evoluíram de ancestrais protistas (algas
pluricelulares aquáticas);
Foram observadas semelhanças entre
alguns tipos de clorofila que existem
tanto nas algas verdes como nas
plantas.
Origem e Evolução
4. REINO DAS PLANTAS
Desenvolveram adaptações à vida
em terra firme:
Mecanismos de absorção de água e
de sais minerais do solo;
Capacidade de distribuir água e
nutrientes pelo corpo vegetal;
Proteção contra a perda de água
por evaporação.
Origem e Evolução
5.
6. REINO DAS PLANTAS
As plantas são seres pluricelulares e
eucariontes;
São autotróficas;
Característica que a diferencia dos
demais seres vivos
o Formação de embriões maciços, sem
cavidades internas;
o Alternância de gerações:
Haploides – geração gametofítica
Diploides - geração esporofítica
8. Origem dos grupos
das plantas
As briófitas atuais não
possuem vasos conduto
res de seiva, sendo
classificadas como
vegetais são avascula
res.
O desenvolvimento de
estruturas especializa
das para a absorção
(raízes) e transportes de
seivas receberam o nome
se plantas vasculares
9. Características
Filos
Vasos condutores Semente Fruto
Avasculares -------- ---------
Briophyta (musgos)
Hepatophyta (hepáticas)
Anthocerophyta(antóceros)
Vasculares
Sem
sementes
_____
Pteridophytas(samambaias, avencas,
cavalinhas e psilotos)
Lycopodiophyta (licopódios e
selaginelas)
Com
sementes
Gimnospermas
(sem fruto)
Coniferophyta (coníferas)
Cycadophyta (cicadófitas)
Gnetophyta (gnetófitas)
Ginkgophyta (gincófitas)
Angiosperma
(com fruto)
Anthophyta (angiospermas)
10. Briófitas
São avasculares, pequenas e delicadas;
Vivem em ambiente úmidos e sombreados
Não possuem sementes;
Não apresentam flores e frutos;
MUSGOS Gametófitos
separados em filóides,
caulóides e rizóides.
HEPÁTICAS - formas talóides e folhosas.
ANTÓCEROS Possuem
gametófito taloso
11. Reprodução das Briófitas
oReprodução assexuada por fragmentação;
oPropágulos unidades germinativas clorofila
das produzidas pelas hepáticas do gênero
Marchantia;
oMonóicas ou bissexuais ou hermafroditas: a
mesma planta tem estruturas reprodutivas
masculinas e femininas;
oDióicos ou unissexuais ou plantas que
apresentam estrutura reprodutiva masculina
e planta com estrutura feminina.
Gametófitos anterídios (masculino) anterozoides
Gametófitos arquegônios (feminino) oosfera
15. Ao longo da história evolutiva do
planeta, elas tiveram grande importância
pois foram as primeiras a apresentar um
sistema de vasos condutores de
nutrientes. Isso favoreceu o transporte
rápido pelo corpo do vegetal e
possibilitou o surgimento de plantas de
grande porte. Essa característica
também é marcante para a adaptação ao
ambiente terrestre.
Pteridófitas
16. Pteridófitas
São vasculares
Apresentam raiz, caule e folha
Não possuem flores, frutos, nem
sementes;
Tecidos condutores de seiva:
Xilema: transporta água e sais mineras
das raízes as folhas = seiva mineral
Floema: transporta açúcares e outros
compostos orgânicos, produzidos nas
folhas = seiva orgânica;
Gametófito haploide = prótalo, nutre o
esporófito diploide.
17.
18. Em plantas que tem
alternância de
gerações, é a geração
ou fase diploide (2n),
produtora de esporos.
Figura: Esquema do esporófito adulto
de Polypodium.
A fase mais desenvolvida e predominante no
ciclo de vida das plantas vasculares é
representada pelo esporófito diploide.
19. Reprodução e ciclo de vida
Na reprodução assexuada
Muitas espécies de
pteridófita têm reprodução
assexuada por brotamento.
O rizoma vai crescendo e,
de espaço em espaço,
formam-se pontos
vegetativos que originam
folhas e raízes.
A fragmentação ou
decomposição do rizoma nas
regiões entre esses pontos
vegetativos isola-os uns dos
outros e assim surgem novas
plantas.
20. Reprodução sexuada
A maioria das espécies de pteridófita tem esporos de
um único tipo, sendo por isso denominadas homosporadas
(do grego homos, igual). Outras, como as dos gêneros
Selaginella, Salvinia e Marsilea, formam dois tipos de
esporo, um grande – o megásporo – e outro pequeno – o
micrósporo. Por isso, elas são chamadas de
heterosporadas (do grego hetero, diferentes).
21. Na superfície inferior das folhas de certas
samambaias existem pequenas estruturas circulares
verdes ou marrons, enfileiradas, denominadas soros.
Cada um deles contém um conjunto de esporângios,
geralmente recobertos por uma estrutura protetora,
o indúsio. No interior dos esporângios há esporócitos,
células que se dividem por meiose e originam esporos
haploides. Quando maduros, os esporângios rompem-
se e liberam os esporos.
22. No Prótalo existem
estruturas que formam
anterozóides e oosferas.
Ao cair em solo úmido, cada esporo pode
germinar e dar origem a um prótalo, essa
plantinha em forma de coração mostrada na
figura. O prótalo é uma planta sexuada e
produtora de gametas, ou seja, é o gametófito.
Nas espécies homosporadas, como as
samambaias e as avencas, o gametófito é, em
geral, monoico (bissexuado),
formando tanto arquegô
nios (femininos) quanto
anterídios (masculinos).
23. O arquegônio das pteridófitas é uma estrutura
em forma de garrafa, semelhante à das
briófitas, em cujo interior se diferencia o
gameta feminino, a oosfera (n).
A coluna de células do
arquegônio acima da
oosfera degenera e abre
um canal de comunicação
com o meio externo, por
onde penetram os
anterozoides.
24. O anterídio é uma bolsa revestida por células
estéreis, em cujo interior se diferenciam
gametas masculinos dotados de flagelos, os
anterozoides (n). A ruptura da parede dos
anterídios liberta os anterozoides, que nadam
até os arquegônios, onde penetram. Um
anterozoide fecunda a oosfera e assim surge o
zigoto diploide. Este se divide
por mitoses sucessi
vas, originando o em
brião,que será
nutrido por
substâncias
fornecidas pelo game
tófito.
25. As células do embrião em desenvolvimento logo se
diferenciam em raiz, caule e folha, definindo a
organização básica do corpo da jovem planta.
A raiz entra em contato com o substrato, de onde
começa a absorver água e nutrientes minerais. Nas
células das primeiras folhas diferenciam-se
cloroplastos, que permitem ao jovem esporófito
realizar fotossíntese e tornar-se independente do
gametófito quanto a nutrição.
Quando as reservas de nutrientes orgânicos do
gametófito se esgotam, ele degenera. Na maturidade,
o esporófito desenvolverá folhas férteis, nas quais se
formarão esporos, completando o ciclo. O ciclo de vida
que acabamos de descrever é típico das samambaias e
avencas.
26.
27. GIMNOSPERMAS
São plantas que
alcançam grande
porte;
Vivem preferencial
mente em regiões de
clima frio e
temperado;
Apresentam vasos
condutores;
Exemplo: pinheiros
28. A Denominação de
gimnosperma vem do grego
gymnos, “NU”; sperma
‘SEMENTE”.
Não há produção de
frutos.
As sementes abrigam o
embrião, garantindo o
seu desenvolvimento
até o surgimento de
folhas novas.
29. Uma das grandes inovações reprodutivas
foi a independência da água para
reprodução.
Podem apresentar indivíduos de espécies
separadas ou não (hermafroditas).
As estruturas reprodutivas são
chamadas de estróbilos.
Os estróbilos masculinos produzem o
grão de pólen.
30. Conipherophyta - os
pinheiros, as araucárias
(pinheiro-do-paraná), as
sequóias, ciprestes e
plantas semelhantes;
Cycadophyta - as Cycas,
Encephalatos, etc.;
Gnetophyta - o Gnetum; e
Gingkophyta - único
representante vivo é o
Ginkgo biloba, conhecido
por seu uso fitoterápico
CLASSIFICAÇÃO
31. ESTRÓBILOS
Estróbilo feminino (cone) de Araucaria.
Quando maduro, se abre para liberar as
sementes (pinhões).
Estróbilo masculino de Araucaria.
Formado na ponta do ramo, é bem
menor do que o feminino.
32. CICLO REPRODUTIVO
O grão de pólen, em contato com
o estróbilo feminino, dá origem a
um tubo, o tubo polínico.
Durante a formação do tubo
polínico, uma das células do grão
de pólen formará o gameta
masculino, que descerá pelo tubo
até o gameta feminino, no ovário.
33. Os óvulos fecundados
desenvolvem-se dando origem às
sementes.
Exemplo: no pinheiro-do-paraná, as
sementes recebem o nome de
pinhão. Já os estróbilos femininos
são denominados pinhas.
Quando amadurece a pinha se abre
e libera as sementes.
36. ANGIOSPERMAS
As plantas mais comuns e abundantes que
existem, podendo ser encontradas em vários
tipos de hábitats.
Podem ser:
- Herbáceas (como o trigo);
- Arbustivas (como o cafeeiro);
- Arbóreas ( como o ipê).
Apresentam vasos condutores, flores e
frutos que guardam as sementes.
37. CICLO REPRODUTIVO
Possuem cinco etapas importantes no
processo de reprodução:
1. Polinização: o vento, os insetos, aves e
morcegos transportam o pólen de uma
flor a outra, ou da parte masculina
para feminina da mesma flor.
2. Fecundação: é a união da oosfera
(gameta feminino) com o núcleo
espermático (gameta masculino).
Ocorre a formação do tubo polínico.
38.
39.
40. CICLO REPRODUTIVO
3. Formação de frutos: os óvulos transformam-
se em sementes. O ovário da flor desenvolve-
se, formando o fruto.
4. Dispersão das sementes: os frutos podem
ser comidos por animais e as sementes
dispersas pelas fezes. Algumas sementes são
dispersas pelo vento.
5. Germinação de sementes: a maioria dos
frutos maduros desprendem-se da planta e
libera as sementes. Essas caem no solo e
podem germinar, dando origem a uma nova
planta.
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45. A flor é a estrutura reprodutiva,
onde estão os óvulos e o ovário.
As sementes são formadas de
casca, embrião e endosperma
(acumula o material nutritivo).
No embrião existe uma
estrutura denominada cotilédone
(tem a função de alimentá-lo).
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47. De acordo com a presença de
cotilédones, foram divididos em duas
classes:
Monocotiledôneas: nas sementes há
apenas um cotilédone. Exemplo:milho
Dicotiledôneas: nas sementes há dois
cotilédones.
Exemplo: feijão.