A sociedade Maia era organizada em cidades-estados descentralizadas, cada uma governada por um chefe chamado de halach vinic. Os Maias desenvolveram uma sofisticada agricultura, arquitetura, calendário e arte religiosa. No entanto, as causas exatas do declínio da civilização Maia permanecem um mistério.
2. A sociedade maia tinha uma
organização bastante
diferente dos demais impérios
consolidados ao longo do
continente americano.
Organizando-se de forma
descentralizada, os maias
dividiam o poder político entre
diversas cidade-estado. Em
cada uma delas, um
chefe, chamado de halach
vinic, governava a região em
nome de uma divindade
específica. Seu poder era
repassado hereditariamente e
os principias cargos
administrativos eram por ele
delegados.
3. Costumes e vestuário
• A roupa dos sacerdotes era
rica. Usavam peles de
jaguar, mantos
vermelhos, plumas e
adornos incrustrados com
jade.
O uso do ornamento era
tão frequente, que entre a
nobreza era costume o uso
de pedras semipreciososas
nos dentes.
Para tornar os crânios
alongados era comum
envolverem a cabeça da
criança com panos e
pedaços de madeira
induzindo a forma que
desejavam obter. Também
possuíam o estranho
costume de pendurar
contas na testa das
crianças para que ficassem
estrábicas.
4. Religião
• Pouco se sabe a respeito das
tradições religiosas dos maias, a
religião ainda não é
completamente entendida por
estudiosos. Assim como
os astecas e os incas, os maias
acreditavam na contagem cíclica
natural do tempo. Os rituais e
cerimônias eram associados a
ciclos terrestres e celestiais que
eram observados e registrados
em calendários separados. Os
sacerdotes maias tinham a
tarefa de interpretar esses ciclos
e fazer um panorama profético
sobre o futuro ou passado com
base no número de relações de
todos os calendários. A
purificação era normalmente
praticada antes de grandes
eventos religiosos.
5. Arquitetura
• A arquitetura maia abarca
vários milênios; ainda
assim, mais dramática e
facilmente reconhecíveis como
maias são as fantásticas
pirâmides escalonadas do final
do período pré-clássico em
diante. Durante este período da
cultura maia, os centros de
poder religioso, comercial e
burocrático cresceram para se
tornarem incríveis cidades
como Chichén
Itzá, Tikal e Uxmal. Devido às
suas muitas semelhanças
assim como diferenças
estilísticas, os restos da
arquitetura maia são uma
chave importante para o
entendimento da evolução de
sua antiga civilização.
6. Politica
• Organização política e
social Extremamente
hierarquizada, a sociedade
maia contava em cada
cidade-estado com uma
autoridade máxima, de
caráter hereditário, dita
halach-uinic ou "homem de
verdade", que era assistido
por um conselho de
notáveis, composto pelos
principais chefes e
sacerdotes. O halach-uinic
designava os chefes de
cada aldeia (bataboob), que
desempenhavam funções
civis, militares e
religiosas.
7. Alimentação e agricultura
• O esplendor da sociedade
maia é fundamentalmente
explicado pelo controle e
as disciplinas empregadas
no desenvolvimento da
agricultura. Entre os vários
alimentos que integravam a
dieta alimentar dos
maias, podemos destacar o
milho, produto de grande
consumo, o cacau, o
algodão e o agave. Para
ampliar a vida útil de seus
terrenos, os maias
costumavam organizar um
sistema de rotação de
culturas.
8. Economia
• A base econômica dos maias
era a
agricultura, principalmente do
milho, praticada com a ajuda
da irrigação, utilizando
técnicas rudimentares e
itinerantes, o que contribuiu
para a destruição de florestas
tropicas nas regiões onde
habitavam, desenvolveram
também atividades comerciais
cuja classe dos comerciantes
gozavam de grandes
privilégios.
• Como unidade de
troca, utilizavam sementes de
cacau e sinetas de
cobre, material que
empregavam também para
trabalhos ornamentais, ao lado
do ouro, da prata, do jade, das
conchas do mar e das plumas
coloridas.
Entretanto, desconheciam as
ferramentas metálicas
9. Artes
• A arte maia tinha suma
importância na
preservação das tradições
religiosas. Ao mesmo
tempo em que contava e
reproduzia as feições de
suas principais
divindades, a arte maia
também envolvia uma
importante questão
política. Os murais e as
esculturas relatavam a
grandeza das dinastias que
controlavam uma
determinada cidade-
Estado. Sendo indicada
como uma família
abençoada pelos
deuses, as expressões
artísticas maias eram
importantes na legitimação
do poder político
.
10. Calendário maia
• Estes calendários podem ser
sincronizados e interligados, suas
combinações dando origem a ciclos
adicionais mais extensos. Os
fundamentos dos calendários maias
baseiam-se em um sistema que era
de uso comum na região, datando
pelo menos do século VI a.C.. Tem
muitos aspectos em comum com
calendários empregados por outras
civilizações mesoamericanas
anteriores, como os zapotecas e
olmecas, e algumas civilizações
suas contemporâneas ou
posteriores, como o dos mixtecas e
o dos astecas. Apesar de o
calendário mesoamericano não ter
sido criado pelos maias, as
extensões e refinamentos por eles
efetuados foram os mais
sofisticados. Junto com os dos
astecas, os calendários maias são
os melhores documentados e
compreendidos.
11. Final dos maias
• Os motivos do declínio da
civilização maia são até hoje um
dos grandes enigmas da história.
Para tentar desvendá-lo, Drakic
explora os vestígios deixados
pelos maias para colocar à prova
as quatro principais hipóteses
que tentam explicar esse
colapso. Para alguns, o povo
maia teria perecido em virtude
do esgotamento de recursos
naturais, por causa da
superexploração. Outros
defendem que as diferentes
cidades-Estado teriam se
aniquilado mutuamente, em um
ciclo prolongado de guerras.
Certos pesquisadores sugerem
que os maias teriam sido vítimas
de fomes e epidemias. E há os
que explicam seu
desaparecimento pela extinção
do comércio entre as cidades.