PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
Civilização Maia: Arte, Escrita, Calendários e Legado Cultural
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS
INSTITUTO DE CIÊNCIA HUMANAS E SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
Disciplina: Sociedades Antigas II
Docente: Dr. Adilson José Francisco
Discente: Jhonatan do Carmo Silva
CIVILIZAÇÃO MAIA
Rondonópolis – MT
outono 2017.
3. Surgimento Maia
A formação da civilização maia se deu pela
miscigenação de diversos outros povos
mesoamericanos. Em destaque Olmecas e
Teotihuacanos.
INTRODUÇÃO
4. Os maia herdaram uma agricultura desenvolvida,
sistema de escrita e numeração, calendários, uma
religião organizada, lapidação da pedra e
arquitetura religiosa.
HERANÇA OLMECA
5. Pré- clássico (1000 a.c. a 300 d.c.)
Clássico ( 300 d.c. a 900 d.c. )
Pós clássico ( 900 d.c. a 1697 d.c. )
DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO
6. Os Maias viviam em cidades-estados, ou seja, o poder era
descentralizado, cada cidade era autônoma e tinha seu
próprio governante.
Graças fontes de escritas, distantes cargos políticos e
sacerdotais, assim como as hierarquias sociais que existiam
no final do Pós-clássico: o halach ainic (homem
verdadeiro) era o chefe político supremo.
POLÍTICA
7. Nunca chegaram a formar uma nação unificada. As cidades-
estados também compartilhavam uma organização: havia
um centro urbano-religioso, campo e mais distante, um
meio agrícola.
O grupo sacerdotal era, em realidade, de maior poder, pois
além da autoridade religiosa tinha em suas mãos todo o
conhecimento científico, que eram o fundamento da vida da
comunidade.
8. A principal atividade responsável por
movimentar a economia maia era a agricultura.
Plantava-se milho, feijão, abóbora, batata, algodão e
outras frutas.
O uso da terra era comunal e o sistema de cultura era
rotativo. O excedente agrícola era comercializado.
ECONOMIA
9. Era no centro urbano em que se praticavam o comércio e
trocas.
o comércio interestadual.
Os mercadores pertenciam à nobreza ou uma classe a um
patamar abaixo.
Os Maias também usavam conchas e sementes de cacau como
unidade monetária.
10. Embora a terra fosse coletiva, os nobres e grandes comerciantes
usufruíam mais das propriedades. As famílias recebiam lotes de terra
para plantarem e garantirem a subsistência e pagar os tributos ao
Estado.
Para a construção e manutenção de estradas e templos, o governo
cobrava impostos em espécie (mercadorias). O imposto arrecadado
também era usado para o pagamento dos funcionários do governo.
Algumas pessoas pagavam estes impostos em forma de trabalho.
11. RELIGIÃO
A religião deste povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses
ligados à natureza. Os maias, ao serem influenciados pela tradição
cultural dos povos olmecas, difundiram uma concepção de mundo onde a
contagem cíclica do tempo era fundamental. A observância do
movimento dos astros e dos fenômenos climáticos trazia ao pensamento
religioso maia uma noção de que os fenômenos eram marcados por uma
repetição. A circularidade temporal influenciava, até mesmo, a origem do
homem na terra. Segundo o Popol Vuh, livro sagrado dos maias, os
deuses criaram primeiro os seres que não possuíam consciência de si e,
por isso, não poderiam adorá-los. O homem surgiu após dois grandes
dilúvios, que varreram as primeiras versões humanas feitas a partir de
barro e madeira. Na terceira e última tentativa, os deuses resolveram
criar o homem a partir do milho, ofereceram a ele a consciência de si e
seu sangue foi obtido dos próprios deuses. Para merecerem a dádiva de
sua própria existência, os homens deveriam reverenciar os deuses.
15. Teoria maia do criacionismo
Lendas
*Deusa Maia
*Deus Ekchuach
16. A civilização maia foi uma cultura
mesoamericana pré-colombiana,
notável por sua língua, escrita, pela sua
arte, arquitetura, matemática e sistemas
astronômicos.
SOCIEDADE
17. No seu auge, era uma das mais densamente
povoadas e culturalmente dinâmicas do mundo.
Os funcionários públicos da cidade eram todos de
origem nobiliárquica e desempenhavam cargos de
confiança.
18. Outro importante cargo era desempenhado pelos sacerdotes, que
orientavam os sacrifícios e oferendas realizadas durante as
cerimônias religiosas.
Logo abaixo, na pirâmide social maia, existia uma ampla camada
social intermediária. Nela encontravam-se artesãos e guerreiros,
em seguida, situavam-se as classes trabalhadoras responsáveis
pelo cultivo das terras e da construção das obras públicas.
SOCIEDADE
19. Calendário religioso - Chamado pelos maias de Tzolkim, o
calendário religioso possuía um ano composto por 260 dias,
dividido em 13 meses (cada mês tinha 20 dias).
Calendário Agrícola - Os maias chamavam este calendário de
Haab. Possuía 365 dias de acordo com o ano solar. Era dividido
em 18 meses de 20 dias, além de 5 dias destinados a festas.
CULTURA: ARTES, ARQUITETURA E
CALENDÁRIO.
20. A sincronização dos calendários
A cada 52 anos solares, os dois calendários se
sincronizavam matematicamente pelo planeta Vênus.
A cada 3.172 anos solares ocorria o encontro do início
destes dois calendários.
.
21. “A civilização maia deu origem a algumas obras de arte das
mais notáveis de todos os tempos”
“A qualidade técnica da arquitetura e da escultura, a
abundância de cerâmicas decorativas, confirmam o caráter
evoluído desta sociedade.”
22. A arte maia tem suas raízes na cultura olmeca (1200-400
a.C.) e, posteriormente, recebeu influências da arte de
Teotihuacán e Tula.
A arquitetura maia tem caráter cerimonial, o que
proporcionou o surgimento de estruturas suntuosas.
23. A arte maia tinha suma importância na preservação das
tradições religiosas e também envolvia uma importante
questão política.
As principais edificações, como Chichén Itzá e Uxmal, por
exemplo, nasceram como centros religiosos, comerciais ou
burocráticos e foram crescendo, até transformarem-se em
verdadeiras cidades.
24. Destacam-se os templos cerimoniais, os palácios e os
observatórios astronômicos, todos eles com acabamento de
pedra talhada e ornamentados suntuosamente, sobretudo,
com pinturas.
A arte maia expressa-se, sobretudo, na arquitetura e na
escultura.
25. Suas monumentais construções — como a torre de
Palenque, o observatório astronômico de El Caracol
ou os palácios e pirâmides de Chichén Itzá,
Palenque, Copán e Quiriguá — eram adornadas
com elegantes esculturas, estuques e relevos.
26. Na pintura, são importantes os murais multicoloridos, com
técnica de afresco, sobre temas religiosos ou historicos,
também empregada para decorar a cerâmica e ilustrar os
códices.
Podemos contemplar sua pintura nos grandes murais
coloridos dos palácios. Utilizavam várias cores. Destacam-
se os afrescos de Bonampak e Chichén Itzá.
29. Os maias foram os primeiros no mundo todo a
entender a importância do zero. Usavam um modo
de contagem que tinha apenas três símbolos, assim
qualquer pessoa conseguia entendê-lo.
MATEMÁTICA
30. Os maias tinham um jeito “criativo" de escrever,
era com desenhos, que tinham que ser decifrados
como códigos. Seus símbolos representavam sons,
ideias ou objetos.
ESCRITA
31. Atualmente ainda existem descendentes Maias
principalmente na região do México, porém sua grande
civilização desapareceu completamente.
Há mais de sete milhões, muitos conseguiram manter restos
de sua herança cultural, muitas vezes falando uma das
línguas maias como primeiro idioma, outros são bastante
integrados na cultura moderna.
CIVILIZAÇÃO MAIA NA
ATUALIDADE
32. Muitas línguas maias existem e continuam a ser faladas
como línguas primárias em vários países da América
Central. Cerca de quatro milhões de descendentes que falam
algum dos 28 dialetos maias, e constituem uma população
campesina, empobrecida e perseguida.
33. Os Maias formavam umas das civilizações de tecnologia
mais avançada do mundo. Ficaram muito famosos por
desenvolverem importantes técnicas matemáticas que
levaram às mais precisas observações astronômicas do
mundo. Desenvolveram um calendário incrivelmente
preciso.
CONCLUSÃO
34.
35. Hoje, os maias e seus descendentes formam populações
consideráveis em toda a área antiga maia e mantém um
conjunto distinto de tradições e crenças que são o
resultado da fusão das ideologias pré-colombianas e
pós-conquista.