Este documento discute os cenários de atuação do pedagogo fora do ambiente escolar tradicional. Apresenta o museu como um dos novos cenários onde o pedagogo pode atuar, oferecendo subsídios para o desenvolvimento de competências profissionais. Também discute como o pedagogo vem atuando em empresas, hospitais e instituições de pesquisa, demonstrando a diversificação dos ambientes de trabalho para esta profissão.
CENÁRIOS DA PEDAGOGIA: O PEDAGOGO NO MUSEU GARCIA, Tânia Cristina Meira
1. II Congreso Internacional
sobre profesorado
principiante e inserción
profesional a la docencia
El acompañamiento a los docentes noveles:
prácticas y concepciones
Buenos Aires, del 24 al 26 de febrero de 2010
2. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia
GARCIA, Tânia Cristina Meira - ANDRADE JÚNIOR, Lourival 2
Eje temático: La inserción profesional de los docentes principiantes en los nuevos
escenarios educativos.
ENSAYO
CENÁRIOS DA PEDAGOGIA: O PEDAGOGO NO MUSEU
GARCIA, Tânia Cristina Meira
RG 396091-SSP- RN
tania_cristina2005@yahoo.com.br
UFRN- CERES, Caicó
ANDRADE JÚNIOR, Lourival
RG 4/r 1407710 – SSP- SC
lourivalandradejr@yahoo.com.br
Palabras clave: pedagogia – museu - formação de professores
Resumen
No contexto atual a formação do pedagogo implica o desenvolvimento de
competências e habilidades que o instrumentalizem a atuar em diferentes ambientes.
Isso significa que a formação está fundamentada na idéia de que a escola é uma, dentre
outras instancias educativas, e que a educação não está restrita, somente, ao cenário da
instituição escolar, englobando, diferentes âmbitos da vida social e coletiva. Nessa
esteira, o pedagogo, passa a compor a equipe profissional, de diferentes instituições em
que se faça presente o processo educacional, o que tem derivado na diversificação dos
cenários de sua atuação e se multipliquem os postos de trabalho a ele destinados.
Sintonizados com estas novas nuanças temos acompanhado a experiência de atuação
do pedagogo dentro do museu, através de uma ação educadora e formativa, onde o
aluno de graduação familiariza-se com os elementos da educação patrimonial, ao mesmo
tempo em que, lida com os conceitos de patrimônio cultural e memória, estabelecendo
relação teórico-prática com a história e a cultura local. Posto isso o museu passa a
compor um dos cenários de formação e de atuação do pedagogo, bem como, converte-
se em um espaço onde o graduando adquire subsídios para o desenvolvimento de uma
competência profissional que se situa para além da escola. Nessa experiência o
profissional coloca em prática a concepção da educação como mediadora entre a
sociedade e a escola, imprimindo uma ação pedagógica que se fundamenta na formação
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continuada, na atenção ao ensino da história e no apoio ao desenvolvimento do processo
de aprendizagem.
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CENÁRIOS DA PEDAGOGIA: O PEDAGOGO NO MUSEU
Estamos vivendo um momento ímpar na história da humanidade momento este
em que somos convidados a definir os objetos e nossas próprias ações e, embora, no
mundo contemporâneo a efemeridade e a fragmentação assumam precedência sobre as
verdades eternas, como nos refere Harvey (2006), há uma necessidade última de se
buscar uma identidade para si, para os objetos e para as coisas.
A crise de identidade gerada pela quebra dos grandes modelos explicativos da era
moderna leva o homem a caminhar no sentido de encontrar os elementos estéticos que o
identifiquem dentro dessa fragmentação. Assim circunscritos neste círculo, somos
arremessados rumo à busca e ao encontro de um lugar no mundo e, ao enfrentamento
do desafio que nos coloca, frente a frente, com a exigência de estruturação de uma
identidade individual e profissional que têm o papel de plasmar um estilo de vida e um
modo de conduta no mundo cotidiano e no mercado de trabalho.
No campo educacional encontramo-nos diante da necessidade de definir ou
redefinir a identidade do pedagogo no vislumbre do cenário de sua atuação profissional.
Se como nos diz Cambi (1999) a pedagogia nas últimas décadas tem se
interrogado sobre seu próprio discurso, entendido não só como tipo de linguagem, mas
também como conjunto de modelos científicos, argumentativos e interpretativo-
hermenêuticos, estamos vivenciando uma revolução que tem como ponto central o
encontro do equilíbrio que se firma na organização de uma nova identidade. Essa
argumentação está assentada sob o primado de que a pedagogia é um saber que se
torna cada vez mais central social, política e culturalmente (Cambi, 1999).
Optar por definir, nesse momento, o papel do pedagogo é, portanto tarefa não só
árdua como também cambiante. Correndo o risco de cair no relativismo do momento
presente, podemos decidir por definir o pedagogo a partir da sua ação prática. Em assim
sendo afirmamos que o pedagogo é aquele que identifica, analisa, compreende e
interfere nos processos educativos, propondo soluções e apresentando contribuições.
Portanto, o profissional que atua nos espaços em que acontece o processo educativo.
A ebulição das oportunidades de postos de trabalho e a inegável especificidade
do labor humano fizeram com que nas últimas décadas tenham se multiplicado em
termos epistemológicos os processos de educação. Em todas elas mantêm-se intactos,
entretanto, a relação entre o mestre, professor, educador e o aprendiz, o aluno, o
educando. Na presença destes elementos o processo educativo, no sentido de dar conta
das especificidades e características de cada contexto, assume diferentes modalidades.
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No sentido técnico do termo, tomamos o conceito de educação formal como
àquela modalidade que tem um objetivo explicitado pedagogicamente, que segue um
ritual metodológico e didático específico, e que é passível de um planejamento e de uma
avaliação.
Posto isto, colocamos o pedagogo como sendo àquele profissional que tem sua
atividade laboral situada nos ambientes de escolarização, dentre as quais destacamos as
escolas, as universidades, as faculdades, os setores empresarias de formação
continuada, os setores de capacitação técnica e de aperfeiçoamento profissional, bem
como os pólos de educação à distância ou o ambiente virtual da web. Além destes postos
de trabalho, o pedagogo vem conquistando outros ambientes, onde a ação educativa não
assume diretamente a vertente da docência, mas, situa-se no espaço de formação do
sujeito numa acepção socializadora.
Isto nos leva a firmar a concepção segundo a qual, em termos de competência, o
pedagogo no seu exercício profissional lança mão de um conjunto de conhecimentos
constituídos por condutas, métodos ou instrumentos (Le Bortef, 2003) cuja aplicação
prática precisa dominar para desenvolver sua ação.
Estas “capacidades procedurais” instrumentalizam o pedagogo a intervir na
educação formal e não-formal de modo a definir metas exeqüíveis, planejar estratégias
operativas que levem ao alcance dos objetivos estabelecidos e a formular procedimentos
de avaliação da ação de modo a realimentar as práticas.
Além de atuar na área da educação formal o pedagogo, na contemporaneidade,
tem seu campo de ação estendido, para os setores de execução de políticas e
planejamento, bem como para o vetor empresarial, cenários onde se faz necessária a
elaboração de estratégias de formação de pessoal, quer seja sob o ponto de vista de
qualificação profissional quer seja sob o ponto de vista de capacitação.
Como bem pontua Correia (1997) a modernização da antiga profissionalidade
entendida como capacidade de articular saberes heterogêneos, na tentativa de
transformá-los em competências operatórias, traz para o trabalhador um conjunto de
novas articulações e exigências que reenviam mensagens para o pedagogo, no sentido
de levá-lo a adotar uma estratégia de trabalho que o coloca como planejador, articulador
de políticas e executor de medidas, deslocando-o do lócus de ação no sistema de ensino
para os setores de planejamento.
Essa posição laboral redefine a identidade profissional deste especialista. Nesse
ambiente o pedagogo está revestido de um conjunto de competências técnico-
instrumentais que o aproximam do gestor, numa perspectiva de administração de
sistemas. Aqui o pedagogo desenvolve sua ação a partir da análise do contexto
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educacional que o lança na posição de um planejador, na implementação de uma ação
definida e no estabelecimento de uma sistemática de avaliação que incide sobre a
otimização de políticas e resultados.
O gestor, nesse sistema operacional, está face a face com a tomada de decisão,
com a organização, com a direção e com os modos de participação, fundamentando,
nesse conjunto de ações, sua práxis nas habilidades de liderança e no conhecimento das
especificidades do seu trabalho.
Há, portanto que se considerar que a prática profissional do pedagogo é uma
prática autônoma, mas situada espácio e temporalmente, e não meramente técnica. E,
nos apoiando no pensamento de Goméz (2000) destacamos que o trabalho do pedagogo
se caracteriza como um processo de ação e reflexão cooperativa, de indagação e de
experimentação, que remete este profissional a diferentes e múltiplos campos de ação.
A sua presença em empresas comerciais, ou no setor de saúde, como hospitais e
clínicas, posiciona o profissional de pedagogia num ambiente de vanguarda no ofício da
pedagogia.
A atenção gerontológica ao indivíduo de terceira idade coloca-o frente à tendência
mundial de atendimento ao indivíduo de idade avançada. Nessa fatia do mercado de
trabalho o pedagogo se vê comprometido com o novo paradigma de promoção da
qualidade de vida daquele que chega a terceira idade. O aceno dado pelos estudos da
memória e das reminiscências aponta para o campo da educação permanente no sentido
de promover a atenção educacional ao indivíduo idoso.
Nos hospitais e clínicas o pedagogo aparece no chão da classe hospitalar. A
melhoria e a promoção do bem-estar da criança hospitalizada são os elementos
fundamentais que definem a razão do trabalho do pedagogo, momento em que procura
dar continuidade ao processo de aprendizagem da criança, ao mesmo tempo em que
procura contribuir para o fortalecimento da sua auto-estima.
Nos institutos de pesquisa, de avaliação e de planejamento, o pedagogo atua
objetivando promover o desenvolvimento da educação em todos os setores e em todos
os níveis educacionais. Nestes ambientes este profissional se dedica a analisar as
condições dos índices educacionais, da distribuição da função docente, dos resultados de
aprendizagem bem como da eficácia do sistema dentre outros. De posse destes índices,
o pesquisador disponibiliza para os setores de planejamento e políticas, para a
sociedade, assim, como para estudiosos, os subsídios que darão suporte às novas
demandas.
No âmbito da formação humana, ainda, o pedagogo tem sua atuação garantida
nas instituições escolares, em especial nos estabelecimentos de ensino fundamental, 1º
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ao 5º
ano, onde seu trabalho vincula-se a atividade em sala de aula, portanto, ao
exercício da docência. Nessa modalidade de ensino sua ação está garantida nas
atividades da docência cujo cenário é o chão da sala de aula e a gestão da escola, tanto
no papel de administrador da unidade de ensino quanto na função de coordenação
pedagógica.
O ensino, como bem nos coloca Perez Gómez (2000), diz respeito ao processo
que facilita a transformação permanente do pensamento, das atitudes e dos
comportamentos dos alunos. Essa transformação provoca a comparação das aquisições
mais ou menos espontâneas do aluno com as proposições das disciplinas científicas,
artísticas e especulativas, estimulando sua experimentação com a realidade. Ao
pedagogo cabe não somente a tarefa de organizar e dirigir as situações de aprendizagem
e a tarefa de administrar a progressão das aprendizagens dos alunos, como apregoa
Perrenoud (2000), mas, como também propõe Morin (2001), cabe estar atento às
cegueiras do conhecimento e ensinar a condição humana.
Disso se depreende que o ofício do pedagogo na sala de aula depende do
desenvolvimento de um conjunto de competências centradas nos saberes da formação,
nos saberes da tradição pedagógica, nos saberes das ciências da educação, bem como
no savoir-faire.
Para além da competência técnico-profissional o pedagogo dever estar ciente que
o aluno vem à escola para ter acesso a universalidade dos saberes e, como nos diz
Perrenoud (2005), para captar o eco de outros homens e o apelo destes, para
compartilhar as questões construtivas da “condição humana”, parafraseando Arendt
(2005).
Ao iniciar, uma de suas obras mais lidas com uma afirmação até certo ponto
provocativa de que existem três atividades humanas fundamentais, donde a cada uma
corresponde umas das condições básicas mediante as quais a vida foi dada ao homem
na Terra, Arendt (2005) nos remete ao encontro do compromisso ético do pedagogo.
Labor, trabalho e ação são estas atividades fundamentais. Ensina-nos, porém,
Arendt que a ação é a única atividade que se exerce diretamente entre os homens sem a
mediação das coisas ou da matéria.
Podemos afirmar, com base nesta assertiva, que o trabalho do pedagogo como
formador de formadores é gerador de um ponto de singularização do sujeito na mesma
proporção em que promove sua identidade com outros homens.
A autonomia desejada pelo docente, no ínterim em que o individualiza, o torna
semelhante aos outros professores porque supõe a liberdade de aplicação de métodos
técnicas e procedimentos que são comuns ao trabalho docente.
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Ao conquistar essa autonomia o pedagogo, na função de professor toma para si a
responsabilidade pela formação, pelo menos de parte desta condição do homem singular
e coletivo, da formação da consciência de crianças, jovens e adultos da sua situação de
sujeitos universais, que partilham um mesmo planeta, comungam de uma mesma
necessidade de sobrevivência e, portanto, são sujeitos das condições da sua existência
humana, vislumbrada através da própria vida, da natalidade e da mortalidade, da
mundialidade, da pluralidade da permanência do planeta Terra.
A formação de professores sob os auspícios de uma prática reflexiva, em cuja
base se encontra o retorno e a avaliação dos saberes gestados na experiência da vida
cotidiana traz em si o desafio de preparar profissionais que pensem sobre a condição do
Planeta e das pessoas que nele habitam.
Neste contexto a formação do pedagogo pressupõe o desenvolvimento de
competências e habilidades que instrumentalizem esse profissional para atuar nos mais
diferentes ambientes educativos. Isso significa que sua formação deve estar assentada
no pressuposto de que a escola é uma, dentre outras tantas instancia educativas, assim,
como, no pressuposto de que a educação de crianças, adolescentes e adultos, não está
restrita, apenas, ao cenário da instituição escolar, mas perpassa diferentes âmbitos da
vida social e coletiva. Nesse sentido, o pedagogo, passa a compor a equipe profissional,
de diferentes instituições em que esteja presente o processo educacional, cujos cenários
têm se diversificado, significativamente, nos últimos anos, como já referenciado.
Sintonizados com estas novas nuanças profissionais é que propomos a
experiência de formação continuada do pedagogo em ambiente de Museu, vislumbrando,
o desenvolvimento de uma ação educadora e formativa, onde este profissional
familiariza-se com os elementos da educação patrimonial, ao mesmo tempo em que, ao
lidar com os conceitos de patrimônio cultural e memória, estabelece relação teórico-
prática, com a história e a cultura locais.
Posto isso asseveramos que o Museu passa a compor, ao mesmo tempo, um
cenário de atuação do pedagogo, bem como, converte-se em um espaço onde este
adquire subsídios ensejadores do desenvolvimento de uma identidade e competência
profissional que se situa para além da escola.
Com essa experiência de formação, o profissional coloca em prática a concepção
de educação como mediadora entre a sociedade e a escola, imprimindo uma ação
pedagógica que se fundamenta na formação continuada, na atenção ao ensino da
história e no apoio ao desenvolvimento do processo de aprendizagem do aluno.
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Esta experiência de trabalho, portanto, está em sintonia com o que está posto na
Resolução CNE/CP, BRASIL Nº1, de 15 de maio de 2006, a qual estabelece como
objetivo do curso
(...) a formação do profissional da educação que, pelo domínio teórico-metodológico e conceitual
das diferentes dimensões da ação educativa, seja o articulador e organizador dos processos
pedagógicos em toda a sua amplitude, com atuação competente e sintonizada com as demais
funções que, juntas constituem o trabalho educacional (...)
A luz desta regulamentação esta experiência de formação continuada promove a
oportunidade de profissionalização do pedagogo para atuar em contexto fora do ambiente
escolar, a partir do desenvolvimento de uma concepção de educação patrimonial, cujo
relevo se reporta, ao apoio as unidades escolares de ensino, numa sistemática de
suporte a formação continuada e ao desenvolvimento da ação pedagógica na área de
ensino da história e da cultura e, na promoção do apoio ao aluno no que refere ao
processo de desenvolvimento da aprendizagem pela sua aproximação com os conceitos
de patrimônio cultural, memória e história.
Subsidiados, ainda pela Resolução CNE/CP, BRASIL, entendemos que a
formação do pedagogo inclui um repertório de informações e habilidades, compostas por
uma pluralidade de conhecimentos teóricos e práticos, cuja consolidação é proporcionada
pelo exercício da profissão, o qual se fundamenta em princípios de interdisciplinaridade,
contextualização, democratização, pertinência e relevância social, ética e sensibilidade
afetiva e estética.
Posto isso as práticas profissionais desenvolvidas nesta atividade se reportam a:
a) Formação e inserção de profissionais em grupos de estudo e discussão, em
torno dos conceitos, princípios e metodologia própria à prática educativa no
Museu e introdutórios ao domínio de saberes relativos à educação patrimonial,
cujo produto final é a elaboração de subprojeto de ensino, a ser desenvolvido
pelo profissional, durante sua permanência no Museu do Seridó/UFRN
CERES.
b) Definição de tipos de inserção pedagógico-didática para a atuação do
pedagogo no Museu, a partir de explicitações dialogadas que funcionem
através de questões e respostas orais, verbalizações sistemáticas que
aconteçam antes das elaborações escritas dos subprojetos de ensino.
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c) Elaboração dos subprojetos de ensino a partir da definição de sua aplicação:
formação continuada do professor de ensino de história e da aprendizagem
escolar em especial do Ensino Fundamental.
d) Sistematização, programação e execução de curso sobre educação
patrimonial voltados para o público docente e discente.
e) Programação de um calendário de visitas de grupos de professores e de
alunos, a estruturado a partir da organização dos subprojetos de ensino.
f) Apoio as unidades escolares de ensino, numa sistemática de desenvolvimento
da formação continuada e do desenvolvimento da ação pedagógica na área de
ensino da história e da cultura.
g) Elaboração de material didático para uso em sal de aula do ensino
fundamental sobre educação patrimonial e história regional.
Esta experiência profissional que acontece no início da inserção no mercado de
trabalho contribui para a formação da identidade profissional do pedagogo, de modo que
ele tenha oportunidade de construir novos conceitos sobre o trabalho docente, edificar
saberes e elaborar conhecimentos que possam dar novos significados a sua prática.
Em fase inicial da carreira, isso tem sido bastante significativo, no sentido de permitir
a estes profissionais um diálogo real entre a teoria e a prática, bem como, no sentido de
introduzi-los em ambiente de trabalho diferenciado daquele escolar.
O desenvolvimento de atividade profissional no ambiente do Museu constitui, ainda,
oportunidade de ampliação dos conceitos de educação patrimonial e cultura, e
construção de novos saberes sobre o ensino da história, de modo a subsidiar as
atividades e aprendizagens escolares na área da história e da cultura locais.
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