1. O documento discute o significado da Páscoa para os egípcios, israelitas e cristãos. Para os egípcios significou o juízo divino sobre o Egito. Para Israel significou a passagem para a liberdade. Para os cristãos significa a passagem da morte dos pecados para a vida em Cristo.
2. Os elementos da Páscoa incluem o pão sem fermento, que aponta para Cristo como o pão da vida, as ervas amargas que simbolizam a amargura do cativeiro, e o cor
2. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
TEXTO ÁUREO
"[...] Porque Cristo, nossa páscoa,
foi sacrificado por nós"
(1 Co 5.7b).
3. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
VERDADE PRÁTICA
Cristo é o nosso Cordeiro Pascal. Por
meio do seu sacrifício expiatório
fomos libertos da escravidão do
pecado e da ira de Deus.
4. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – Êx 12:1-11
1-E falou o Senhor a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo:
2-Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano.
3-Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro,
segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família.
4-Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa,
conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta conforme ao cordeiro.
5-O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das
cabras.
6-E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o
sacrificará à tarde.
7-E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o
comerem.
8-E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão.
9-Não comereis dele cru, nem cozido em água, senão assado no fogo, a sua cabeça com os seus pés e com
a sua fressura.
10-E nada dele deixareis até amanhã; mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo.
11-Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na
mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do Senhor
5. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
I. A PÁSCOA
1. Para os egípcios.
2. Para Israel.
3. Para nós.
II. - OS ELEMENTOS DA PÁSCOA
1. O pão.
2. As ervas amargas (Êx 12.8
3. O cordeiro (Êx 12.3-7).
III. CRISTO, NOSSA PÁSCOA
1. Jesus, o Pão da Vida (Jo 6.35,48,51
2. O sangue de Cristo (1 Co 5.7; Rm 5.8,9).
3. A Santa Ceia
Esboço da Lição
6. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Na última lição, transcorremos sobre as
10 pragas lançadas por Deus sobre o
Egito. Estas pragas foram a resposta de
Deus à pergunta de Faraó: “Quem é o
Senhor, cuja voz eu ouvirei?”(Êx 7.17).
Cada praga foi por outro lado, um desafio
aos deuses egípcios(rio Nilo, o sol, a lua, a
terra, o touro e outros) e uma consulta à
idolatria. Foi necessária a terrível praga
da morte dos primogênitos para que
Faraó se rendesse ao poderio do Deus
Altíssimo e libertasse o povo de uma
escravidão de 430 anos.
INTRODUÇÃO
A Páscoa foi instituída pelo Senhor
para que os israelitas celebrassem
a noite em que Deus poupou da
morte todos os primogênitos
hebreus.
É uma festa repleta de significados
tanto para os judeus quanto para
os cristãos. Os judeus deveriam
comemorar a Páscoa no mês de
Abib (corresponde à parte de
março e parte de abril em nosso
calendário), cujo significado são as
"espigas verdes".
Revista CPAD
7. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
INTRODUÇÃO
PÁSCOA
DO LATIM – Pascae
DO GREGO – Paska
DO HEBRAICO – Pessach
Sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pessach, cujo
significado é passagem.
-Para os Egípcios- Significava o juízo divino sobre o Egito;
-Para os Israelitas- A saída do Egito, a passagem para a liberdade;
-Para os cristãos- É a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de
santidade em Cristo
8. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
INTRODUÇÃO
O propósito de Deus de instituir a Páscoa era estabelecer o marco inicial
para a libertação de Israel do cativeiro egípcio e proclamar a redenção
alcançada pelo sangue de Cordeiro, já revelada no sacrifício de Isaque (Gn
22.1-19).
Cristo é a nossa Páscoa (1Co 5.17). Ele é o Cordeiro de Deus (Jo 1.29). O
Cordeiro deveria ser separado para o sacrifício até o décimo quarto dia do
primeiro mês do ano (Êx 12.3-6) e tinha de ser sem defeito (Êx 12.5). Cristo
cumpriu essa exigência (1Pe 1.18,19)
10. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Na Páscoa as casas dos egípcios não
poderiam proteger os seus primogênitos,
pois o anjo da morte entraria em cada
residência e executaria o mandado de
Deus. Por causa da dureza de coração do
rei, seus súditos pagaram um alto.
Moisés tinha advertido a Faraó antes,
deixando claro que o povo sairia com as
crianças e o gado e a última resposta do
rei para Moisés, antes da Páscoa, foi:
“Vai-te de mim e guarda-te que não mais
vejas o meu rosto; porque, no dia em que
vires o meu rosto, morrerás” (Êx 10.28).
Faraó assinou a ordem divina para a
morte dos primogênitos.
1. A PARA OS EGÍPCIOS
Para os egípcios a Páscoa significou o
juízo divino final sobre o Egito, Faraó e
todos os deuses cultuados ali.
Deus é misericordioso, longânimo e
deseja que todos se salvem (2 Pe 3.9b).
Porém, Ele é também um juiz justo que se
ira contra o pecado: "Deus é um juiz justo,
um Deus que se ira todos os dias" (Sl
7.11). O pecado, a idolatria e as injustiças
sociais suscitam a ira do Pai. O povo
hebreu estava sendo massacrado pelos
egípcios e o Senhor queria libertá-lo.
Restava uma última praga. Então o Senhor
falou a Moisés: "À meia-noite eu sairei
pelo meio do Egito; e todo primogênito
na terra do Egito morrerá" (Êx 11.4,5). Foi
uma noite pavorosa para os egípcios e
inesquecível para os israelitas.
Revista CPAD
11. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Para compreender o significado da
Páscoa deve-se procurar a interpretação
bíblica. A responsabilidade de explicar o
significado da Páscoa estava sobre o pai
da família (Ex 13.8; cp. 12.26). Somente
os israelitas e aqueles que, através da
circuncisão, estavam unidos à
comunidade podiam comer o cordeiro
pascal. Estrangeiros e viajantes,
estrangeiros residentes, eram excluídos
(Ex 12.45), mas a regra não era aplicada
aos estrangeiros circuncidados e
viajantes que demonstrassem um real
interesse em se identificar com Israel. A
eles era permitido participar da
celebração da Páscoa (Nm 9.14).].
2. PARA ISRAEL
Era a saída, a passagem para a liberdade,
para uma vida vitoriosa e abundante.
Enquanto havia choro nas casas egípcias,
nas casas dos judeus havia alegria e
esperança. O Egito, a escravidão e Faraó
ficariam para trás. Os israelitas teriam sua
própria terra e não seriam escravos de
ninguém.
O ladrão não vem senão a roubar, a
matar, e a destruir; eu vim para que
tenham vida, e a tenham com
abundância.
João 10:10
Revista CPAD
12. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Na cruz morreu o Filho de Deus pelo mundo
inteiro (Jo 3.16). Não é bastante que o
cordeiro seja morto. O sangue era suficiente
mas não tinha valor se não fosse aplicado.
Todo israelita devia aplicar o sangue à sua
própria casa. João dedicou importância
especial ao tema da Páscoa. Seu evangelho,
que enfatiza ser o Messias o verdadeiro pão
da vida, se ajusta notavelmente bem ao
contexto pascal. Hoje podemos afirmar que
Cristo é a nossa Páscoa (1Co 5.7b). Nós jamais
poderemos nos esquecer do sacrifício
remidor do nosso Redentor, Jesus Cristo.
Jamais se esqueça que Cristo morreu em seu
lugar. Este é um dos princípios da Ceia do
Senhor. Jesus declarou: “Em memória de
mim” (1Co 11.24,25).
3. PARA NÓS
Para nós, cristãos, a Páscoa é a passagem
da morte dos nossos pecados para a vida
de santidade em Cristo. No Egito um
cordeiro foi imolado para cada família. Na
cruz morreu o Filho de Deus pelo mundo
inteiro (Jo 3.16).
Alimpai-vos, pois, do fermento velho,
para que sejais uma nova massa, assim
como estais sem fermento. Porque
Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por
nós. 1 Coríntios 5:7
Revista CPAD
14. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
O pão apontava para Jesus o Pão da Vida (Jo
6.35). A massa não deveria passar pelo
processo de fermentação, ou seja, seria
levada ao fogo tão logo estivesse pronta, sem
ter de esperar para crescer. A ideia era
mostrar que os israelitas teriam pouco tempo
para preparar sua última refeição como
escravos. A orientação divina indicava a
pressa com que os judeus iriam comer para
saírem logo do Egito. Deveria ser asmo, sem
fermento. “Sonda-me. . . vê se há em mim
algum caminho mau” (Sl 139.23,24).
Fermento é sempre um tipo de pecado. O
fermento dos fariseus (Mt 16.6). Lançai fora o
velho fermento (1Co 5.7). O fermento da
injustiça precisa ser eliminado da nossa vida,
se desejamos comer com Deus.].
1. O PÃO
Deveria ser assado sem fermento, pois
não havia tempo para que o pão pudesse
crescer (Êx 12.8,11,34-36).
A falta de fermento também representa a
purificação, a libertação do fermento do
mundo. No Novo Testamento vemos que
Jesus utilizou o fermento para ilustrar o
falso ensino dos fariseus (Mt 16.6, 11,12;
Lc 12.1; Mc 8.15).
O pão também simboliza vida. Jesus se
identificou aos seus discípulos como "o
pão da vida" (Jo 6.35).
Na Ceia do Senhor, o pão traz à nossa
memória o sacrifício vicário de Cristo,
através do qual Ele entregou a sua vida
em resgate da humanidade caída e
escravizada pelo Diabo.
Revista CPAD
15. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
As ervas amargas apontavam para toda a
amargura e aflição vividos no cativeiro
egípcio. Alguns têm pensado em verduras
como a chicória, a alface, a acelga, a azeda,
etc. Alguns pensam no agrião. Nos tempos
modernos, os judeus empregam a escarola e
outras verduras, em um total de cinco
espécies, para conseguirem uma salada
amargosa. Alguns intérpretes supõem que,
nos livros de Êxodo e Números, as ervas
amargas eram apenas a hortelã. Nas
Escrituras o amargor simboliza aflição, miséria
e servidão (Ex 1.14; Rt 1.20; Pv 5.4), a
iniquidade (Jr 4.18) e também o luto e a
tristeza (Am 8.10).
2. ERVAS AMARGAS (ÊX 12.8)
Simbolizavam toda a amargura e aflição
enfrentadas no cativeiro. Foram 430 anos
de opressão, dor, angústia, quando os
hebreus eram cativos do Egito.
Revista CPAD
16. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Cristo é o nosso Cordeiro Pascal. Ele morreu
para trazer a redenção a toda humanidade.
Ele é o nosso Redentor. Depois que o sangue
era vertido e aspergido, vinha a orientação
sobre o modo de comer o cordeiro. Assim
acontece conosco. A salvação primeiro,
depois o alimento - comunhão, adoração,
vida cristã e serviço. “…Cristo, nosso Cordeiro
pascal, foi imolado” (1Co 5.7). No seu
contexto, essa declaração tem um sentido
moral. Deveríamos desvencilhar-nos de todos
os elementos estranhos à espiritualidade,
visto que Cristo fez o seu grande e eterno
sacrifício, que é o agente de nossa purificação
moral. Cumpre-nos abandonar nossa velha
maneira de viver.
3. O CORDEIRO (ÊX 12.3-7)
Um cordeiro sem defeito deveria ser
morto e o sangue derramado nos umbrais
das portas das casas.
O sangue era uma proteção e um símbolo
da obediência. A desobediência seria
paga com a morte.
O cordeiro da Páscoa judaica era uma
representação do "Cordeiro de Deus que
tira o pecado do mundo" (Jo 1.29). O
sangue de Cristo foi vertido na cruz para
redimir todos os filhos de Adão (1 Pe
1.18,19).
Aquele sangue que foi derramado no
Egito, e aspergido nos umbrais das portas,
aponta para o sangue de Cristo que foi
oferecido por Ele como sacrifício
expiatório para nos redimir dos nossos
pecados.
Revista CPAD
18. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Um pão pode ter mais de um sabor. Pode ter
mais de uma forma. Pode ser feito com
diversos ingredientes. Pode ser barato ou
caro. Pode ser mais leve ou mais pesado. Mas
sua função mais importante é saciar a fome. É
para isso que eles são feitos. Por que Cristo é
considerado o pão da vida? Porque Ele
mesmo disse isso: “Eu sou o pão da vida;
(”aquele que vem a mim não terá fome” (Jo
6.35). Ele promete saciar a necessidade
humana no que concerne às questões da vida
e à relação com Deus, ao perdão dos pecados
e à vida eterna. A fome que temos de Deus é
saciada em Cristo Jesus.
1. JESUS, O PÃO DA VIDA (Jo 6.35)
Comemos pão para saciar a nossa fome,
porém, a fome da salvação da nossa alma
somente pode ser saciada por Jesus.
Jesus afirmou: "Eu sou o pão da vida;
aquele que vem a mim não terá fome" (Jo
6.35). Apenas Ele pode saciar a
necessidade espiritual da humanidade.
Nada pode substituí-lo.
Necessitamos deste pão divino
diariamente. Sem Ele não é possível a
nossa reconciliação com Deus (2 Co 5.19).
Pois que Deus estava em Cristo
reconciliando consigo o mundo, não
imputando aos homens as suas
transgressões; e nos encarregou da
palavra da reconciliação. 2 Coríntios
5:19
Revista CPAD
19. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
O vocábulo grego aima, «sangue», além de
referir-se à morte sacrifical de Cristo, indica as
ideias de reinado (João 1.13); da natureza
humana (Mt 16.17; 1Co 15.50); de morte
violenta (vinte e cinco trechos diferentes); e
de animais sacrificados (doze referências,
como se vê em Hb 9.7,12 etc.) onde se
enfatiza a perda da vida das vítimas, um
conceito destacado no Antigo Testamento.
Quanto ao sangue de Cristo e o valor
expiatório do mesmo, há referências como
Colossenses 1.20. Os intérpretes têm
debatido se é a morte ou a vida perdida do
animal que obtém a expiação. Penso que se
trata de ambas as coisas, pois, afinal de
contas, é a vida de Cristo que nos salva (Rm
5.7)
2. O SANGUE DE CRISTO (1Co 5.7)
No Egito o sangue do cordeiro morto só
protegeu os hebreus, mas o sangue de
Jesus derramado na cruz proveu a
salvação não apenas dos judeus, mas
também dos gentios. O cordeiro pascal
substituía o primogênito. O sacrifício de
Cristo substituiu a humanidade desviada
de Deus (Rm 3.12,23).
Todos se extraviaram; juntamente se
fizeram inúteis. Não há quem faça o
bem, não há nem um só 23 Por que
todos pecaram e destituídos estão da
Glória de Deus. Romanos 3:12,23
Revista CPAD
20. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
A tradição que Paulo recebeu e registrou
pertence ao mais primitivo registro do que
aconteceu na noite em que Jesus foi traído
(1Co 11.23-26). Este registro afirma que Jesus
tomou o pão, o partiu e disse, “Isto é o meu
corpo, que é dado por vós; fazei isto em
memória de mim“. O mesmo com o cálice:
“Este cálice é a nova aliança no meu sangue.
Fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em
memória de mim.” Não há menção da Páscoa
no registro de Paulo, exceto de uma forma
circunstancial: o partir do pão de forma
solene, o beber do vinho no cálice, a
referência à aliança. O registro sinótico não se
diferencia em essência do comentário
paulino, exceto por ser apresentado como
uma ceia pascal ( Mt 26.17; Mc 14.12; Lc
22.7).].
3. A SANTA CEIA
A Ceia do Senhor não é um mero
símbolo; é um memorial da morte
redentora de Cristo por nós e um alerta
quanto à sua vinda: "Em memória de
mim" (1 Co 11.24,25).
É um memorial da morte do Cordeiro de
Deus em nosso lugar.
Revista CPAD
21. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Deus queria que o seu povo Israel nunca se esquecesse da Páscoa,
por isso a data foi santificada.
A Páscoa era uma oportunidade para os israelitas descansarem,
festejarem e adorarem a Deus por tão grande livramento, que foi a
sua libertação e saída do Egito.
Hoje o nosso Cordeiro Pascal é Cristo. Ele morreu para trazer
redenção aos judeus e gentios. Cristo nos livrou da escravidão do
pecado e sua condenação eterna. Exaltemos ao Senhor diariamente
por tão grande salvação.
Revista CPAD