2. I- As festas na história
1- As comemorações dos povos antigos.
Hag- Festas
Hagag- Celebrar, comemorar.
As festas assinalam importantes momentos de
transição ou acontecimentos de vulto na vida
do indivíduo de uma comunidade ou de uma
nação.
3. II- Festas Judaicas mencionadas na
Bíblia.
Yom Shabbat- Lv. 23.3
Pessach- Lv. 23.4-8
Hag Mazzot-Pães Asmos- Lv. 23.6; Ex 12.17.
Habikurim (primícias)- Lv. 23.9-14
Hag Savuoth ( Semanas)- Lv.23.15-25
Yom Kippur ( dia do perdão)- Lv. 23.26-32
Hag sukkoth (Tabernáculos)- Lv. 23.33-44
Chanukkah- 2 Cr. 3.4,22.
Purim- Ester 9.20-32.
6. A Construção dos calendários
1- Calendário Lunar.
2- Calendário Solar.
Como se iniciou a contagem dos tempos?
7. Contagem do Tempo
1ª unidade- Dia- Luz e escuridão- 8000 a.c
2ª Unidade- Mês- definido pela fases da lua.
3ª Unidade- Ano- Aparente movimento do sol e
ciclo das estações.
4ª Unidade- Semanas de sete dias- invenção
babilônica em 700 a.c
8. IV- As características e significados
das festas
Yom Shabbat
Shabbat significa descanso.
Yom Shabbat- Dia de descanso- sétimo dia da
semana.
Inicia com o despontar da primeira estrela na
Sexta-feira, termina com o pôr do sol no
sábado.
9. Ampliação do conceito do
Shabbat
1- Yom Shabbat- Sétimo dia.
2- Shabbat Shanim- Semana inteira. Lv.23.6
3- Ano Sabático- 7 em 7 anos . Lv.25.1-7
4- Jubileu- 7 semanas de ano. Lv.25.8-55 ; Dn
9.24-26
10. A Teologia do Shabbat
O conceito moderno do Shabbat.
O cerimonial do Shabbat.
As versões interpretativas do Shabbat.
As Escolas : Shammai, Essênios,
Samaritanos.
Hillel.
11. Jesus e o Shabbat
Deus descansou- Gn 2.3
Deus ordenou que o povo descansasse- Dt.
5.15
Jesus é o verdadeiro Shabbath- Mt. 11.28.
Jesus convidou os discípulos a descansar- Mc
6.12,13; 30,31.
Jesus reagiu contra as regras intoleráveis do
Shabbat colocadas pelas seitas do seu tempo.
12. Jesus e o Shabbat
Jesus curou no sábado:
O Paralítico do tanque de Betesda- Jo 5.8-18.
Curou um cego de nascença- Jo 9.1-14
Curou um homem da mão atrofiada- Mc. 3.1-6;
Lc. 6.6-11.
Curou uma mulher com problema na coluna-
Lc. 13.10-17.
Jesus autorizou os discípulos colherem
espigas no sábado. Mc. 2.23-28.
13. A visão Neotestamentária do
Shabbat
1- Precisamos substituir o tipo pelo antitipo, o
temporal pelo atemporal. Hb. 10.1; Hb.4.3.
2- A lei é para o homem; imagem e semelhança
de Deus, não o homem para a lei. Hb.10.1; Mc
2.27.
3- O Shabbat, na perspectiva judaica, valoriza
sempre mais as tradições, as sinagogas e os
templos.
14. A visão Neotestamentária do
Shabbat
4- O dia do Senhor aponta para Jesus Cristo, o
Espírito Santo, a Igreja e aos discípulos.
5- A ressurreição é o ápice da vida e obra de
Cristo.
Ela nos justifica- Rm 4.25
Ela nos regenera- I Pe 1.3
Ela nos dá uma boa consciencia para com o
Pai- I Pe 3.21
A ressurreição é o pilar mestre de nossa fé. I
Co 15.17-19
15. A Pessach- Páscoa
1- Instituição- Êxodo 12.1-14.
Elementos:
Cordeiro ou Cabrito
Carne Assada
Pães Asmos
Ervas amargosas
Obs: O Sangue tem uma função especial nesse
evento da instituição.
16. A Pessach- Páscoa
2- A celebração
Inicialmente cada família se reunia para
celebrar a páscoa.
O Chefe da família deveria recontar a história
do êxodo exaltando os feitos do Senhor em
favor de Israel.
17. Pessach- Pascoa
Posteriormente a páscoa passa a ser
celebrada no templo em Jerusalém. Dt. 16.1-
6.
Jesus ia a cada ano em Jerusalém participar
da páscoa. Jo 2.13; Mt 26.1,2,17-29.
18. Aplicação Literal
Divide a História de Israel em Antes e depois
do Egito.
Sinaliza a escolha preferencial de Deus à este
povo, livrando os da matança dos
primogênitos.
É uma fotografia do momento histórico da
libertação de Israel.
19. Aplicação Teológica
1- A experiência da páscoa confirma o ministério
terreno de Jesus. Ex. 12.13; Mt 16.18; Jo 1.29;
Jo 10.10.
2- A páscoa evidencia a história , autoriza e
dinamiza o testemunho da Igreja.
3- A Páscoa é um marco divisório entre um
tempo que estava se findando e outro que
estava se iniciando.
4- Jesus é apresentado como o Cordeiro
pascoal. I Co 5.7
20. Breve paralelo
A instituição da páscoa ( Ex. 12.1-
28)
A instituição da Graça ( Jo 3.16; Rm
6.23;Tito 2.11)
O Sangue nas portas salvou os
primogênitos.
O Sangue de Cristo nos salva da ira
de Deus contra o pecado. (Rm 6.23; I
Pe 1.18-19).
O cordeiro Pascoal era o sacrifício (
12.27)
Jesus é o cordeiro ( Jo .1.29; Rm
3.25, I Co 5.7).
O cordeiro era sem defeito e sem
mancha (12.5)
Jesus não tinha defeito nem pecado (
Jo 8.46; Hb 4.15).
Alimentaram do cordeiro Nos alimentamos de Cristo,
comunhão e identificação com ele. ( I
Co 10.16-17; Jo 6.54-56).
A aspersão do sangue era um ato de
fé e obediência ( 12.28)
A Salvação pelo sangue de Cristo é
resultado da fé e obediência voluntária
a Ele. ( Rm 1.5; Hb. 2.3).
O Cordeiro deveria ser servido junto
com pães asmos, sem fermento
A vida cristã deve ser desenvolvida
separada do mundo e do pecado e em
santificação diária. I Jo 2.15,16.
22. Hag Mazzot-Pães Asmos
A festas dos Pães Asmos acontece sutilmente
dentro da festa da Páscoa e por isso muitos
misturam essas duas festas. Porém vejo uma
distinção importante nelas.
23. Festas dos Pães Asmos-
Características
A Páscoa era celebrada no dia 14, um único
dia.Ex. 22.5
A Festa dos Pães Asmos era iniciada no dia 15
e estendida por 7 dias. Lv 23.6
Primeiro dia Santa Convocação- Lv. 23.7
Sete dias de oferecimento de ofertas queimadas-
Lv 23.8
Sétimo dia haverá Santa convocação- Lv 23.8
24. Aplicação Teológica dos Asmos
A Páscoa aponta para o calvário, É Cristo.
Os Asmos aponta para a Igreja, é a vida
Cristã.
Pão sem fermento; Igreja Pura, Santa, a
Ekklésia de Jesus. Mt 16.6;18; Gl 5.7-9
A Páscoa representa um sacrifício único e
eficaz, o calvário. I Co 5.6,7; Rm 6.1-23;
Os Pães em sete dia representa a
necessidade constante de santificação. Hb.
12.14; Rm 6.1.
25. Aplicação Teológica
Pães Asmos durante Sete dias, todos os dias
da Semana- 7 número da perfeição.
Sete dias de Oferta queimadas, sacrifício- Rm
12.1,2.
A necessidade de uma vida de Santificação
começa no calvário e termina no
arrebatamento. João 17.17.
26. Habikurin- Primícias
Trazei um molho das primícias da vossa sega
ao sacerdote. Lv. 23.10; Dt 16.9
Movimento do molho- Lv. 23.11
As primícias pertenciam ao Sacerdote-
Lv.23.10
Era uma contribuição religiosa.
27. Aplicação prática
As primícias era símbolo de gratidão.
Oferta trazida diante do Senhor antes de
qualquer utilização da produção, Deus em
primeiro lugar. Mt 6.33
28. Aplicação Teológica
As primícias apontam para Jesus Cristo na
sua ressurreição; Ele é as primícias dos que
dormem. I Co 15.20; Cl 1.18; Ap. 1.5,6; 14.4.
O evento da graça que corresponde a Hag
Habikurin é a ressurreição de Jesus Cristo.
29. Hag Shavuoth
Festa da Semana ou de pentecoste.Lv. 23.15-
25.
Conhecida ainda como festa da colheita, festa
das primícias do trigo. Ex. 23.16; Ex 34.22.
A festa do pentecoste ocorria sete semanas
após a das primícias. Dt 16.10.
30. A oferta do Pentecoste
2 Pães- Aproximadamente 4 Kg
7 Cordeiros de um ano.
2 Carneiros
1 Bode
2 Cordeiros
Valor atual= R$ 2400
31. Aplicação Teológica
É a festa do aniversário da Torah, renovação
da aliança.
Para os cristãos esta festa aponta para o
derramamento do Espírito Santo em
Jerusalém, cinqüenta dias após a
Ressurreição de Jesus Cristo, dia de
Pentecostes. Atos 2.1; 20.16; I Co 16.8; Joel
2.28.
Pentecostes significa plenitude de Deus.
32. Yom Kippur- Dia do perdão
Dia da Expiação: É uma solenidade de
reconciliação do homem com Deus, e das
pessoas entre si.
Ocorria no décimo dia do 7º mês, começando
na tarde de Sexta-Feira (09)e encerrando na
tarde de sábado (10).
È considerada pelos judeus uma das festas
mais importantes, objetivando a purificação de
seus pecados e o alcance do favor do Senhor.
33. A celebração do Yom Kippur
Kohen ha Gadol- Sumo- Sacerdote deveria
oficiar o ato entrando no Santuário. Lv. 16.1-
10.
Os elementos: 1 Novilho para expiação do
pecado; 1 carneiro para o holocausto.
Tomará 2 bodes para expiação do pecado. 1
bode será sacrificado o outro será o bode
emissário, levado ao deserto.
34. A celebração do Yom Kippur
A celebração era feita em duas etapas:
Primeiro o Kohen HaGadol tinha que oferecer
sacrifício por si mesmo e sua família.
Depois repetia o ato para toda a nação.
Entrava no Kodesh haKadoshim- Lugar
Santíssimo sob uma núvem de fumaça e com
o Sangue do novilho e espargia 7 vezes sobre
o propiciatório.
36. Celebração do Yom Kippur
2ª Fase:
Sacrifica o bode e leva ao Santíssimo.
No Santo coloca sobre as pontas do Altar o
Sangue do cordeiro e do bode fazendo
expiação do Santuário.
Põe as mãos sobre a cabeça do bode vivo e
faz confissão dos pecados de toda a nação e
envia o bode ao deserto por mãos de um
homem.
38. O Yom Kippur Na visão
Neotestamentária
O Antigo Sacrifício O Novo Sacrifício
Era Temporário ( Hb 8.13) É permanente ( Hb 7.21)
Arão – Primeiro Sumo- Sacerdote ( Lv
16.32)
Jesus- Único Sumo- Sacerdote ( Hb
4.14)
Da Tribo de Levi ( Hb 7.5) Da Tribo de Judá ( Hb 7.14)
Ministrado na Terra ( Hb 8.4) Ministrado no céu ( Hb 8.12)
Efetuado com sangue de animais ( Lv
16.15)
Efetuado com o sangue de Cristo (
10.5-12)
Requeria muitos sacrifícios ( Lv 22.19) Requer apenas um sacrifício ( Hb
9.28)
Requeria animais perfeitos (Lv 22.19) Requer uma vida perfeita ( Hb 5.9)
Exigia cuidado na aproximação com o
tabernáculo ( Lv 16.2)
Encoraja a aproximação confiante do
trono ( Hb 4.16)
Apontava para o novo método do
sacrifício ( Hb 10.1)
Torna obsoleto o antigo sistema ( Hb
10.9)
39. Hag sukkoth
Festa dos Tabernáculos:
Celebrada aos 15 dias do 7º mês.
Durava sete dias.
Convocação no primeiro dia
Sacrifícios durante os sete dias
Total de 70 bezerros, 14 carneiros e 98
cordeiros.
Valor da festa- R$ 71400
40. A festa dos tabernáculos
Tinha o objetivo de lembrar os Israelitas de
que haviam sidos peregrinos no deserto e
Deus os trouxera a uma habitação segura. Lv
23.43.
41. Visão Cristã da Hag Sukkot
Deus armou o seu próprio tabernáculo entre
nós- João 1.14.
Nós somos tabernáculos de Deus- 2 Co 6.16-
18.
42. Chanukkah- Festa da
dedicação
2 Cr. 3.4,22. II Cr 6-7
Reconsagração do Templo
Em Hanuká, o motivo da luta era espiritual; os
gregos queriam converter os judeus ao seu
credo.
43. Benção do Chanukkah
Baru'h atá Adonai Elohenu mele'h ha-olam asher
kidishanu bemitsvotav vetsivanu lehadlik ner Hanuká
(Bendito és Tu, Senhor nosso Deus, rei do universo,
que nos santificou com seus mandamentos e nos
ordenou acender vela de Hanuká).
Baru'h atá Adonai Elohenu mele'h ha-olam sheassá
nissim laavotenu baiamim hahem bazman ha-zé
(Bendito és Tu, Senhor nosso Deus, rei do universo,
que fez milagres para os nossos antepassados
naqueles dias, nesta época).
Baru'h atá Adonai Elohenu mele'h ha-olam
shehe'heianu vekiemanu vehiguiánu lazman ha-zé
(Bendito és Tu, Senhor nosso Deus, rei do universo,
que nos deu vida, nos manteve e nos permitiu chegar
44. Chanukkak
Em Hanuká, o maior símbolo é espiritual:
acender a Hanukiá. O que significa a palavra
hebraica Hanuká? Hanuká significa
consagração ou dedicação. Esta festa é
também conhecida no meio judeu, como Festa
das Luzes. Em João 10:22, vemos Yeshua
(Jesus) passeando no Templo na comemoração
da Festa da Dedicação. Essa passagem é a única
passagem bíblica no Novo Testamento que se
refere à esta festa. Não encontramos esta
celebração no Antigo Testamento porque o fato
que deu origem a esta festa aconteceu no ano
162 a.C.
O tema principal de Hanuká é a reconsagração
do Templo.
47. Purim
Em Purim, o motivo da luta era mais físico:
queriam aniquilar o povo judeu. Por isso, a
festa de Purim é mais material: come-se e
bebe-se muito.
48. Natal
É o Natal uma festa Bíblica?
É sensato comemorar o natal, ou estaríamos
pecando, quando o comemoramos?
49. Trabalho complementar
1-Desenvolva uma dissertação apresentando
uma argumentação teológica a favor ou contra
a comemoração da páscoa pelos cristãos.
2-Argumente teologicamente a favor ou contra a
comemoração do natal. Mínimo 2 páginas.