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Educação Sexual
  para Todos …por Marina Ferreira
 Sistemas Reprodutores
 Orientações Sexuais

 Contraceptivos
 Doenças Sexualmente Transmissíveis
 Cancro e Sexualidade
 Deficiente Físico e Sexualidade
 Sexualidade na 3ª Idade
 Disfunções Sexuais
 Gravidez
 Perguntas e Respostas
 Apoios e Bibliografia
 A Consultar
Aparelhos Reprodutores
Os chamados órgãos sexuais também denominados como
aparelhos reprodutores têm como finalidade proporcionar prazer e
permitir a reprodução da espécie humana.
Aparelho Reprodutor Masculino
Pénis é o órgão muscular encarregado de depositar os espermatozóides no interior da vagina.
Compreende grande parte da uretra. O seu interior é composto pelos vasos cavernosos, formados
por vasos sanguíneos que, durante o acto sexual, recebem uma quantidade maior de sangue,
dilatando-se e provocando a erecção do órgão. Esta erecção é fundamental para que o pénis venha
a ser introduzido na vagina da mulher e em seguida o homem ejacule.
A glande é coberta pelo prepúcio, uma camada de pele que a protege. Quando há erecção, o
prepúcio fica recolhido e a glande fica exposta. Quando isso não ocorre é porque há uma anomalia
que impossibilita a exposição da glande com o pénis erecto. Nestes casos, o homem necessita de
fazer uma cirurgia simples que consiste na circuncisão.
O saco ou bolsa escrotal é a camada de pele que envolve e protege os testículos.
Testículos tratam-se de duas glândulas envolvidas pela bolsa escrotal. Durante o desenvolvimento
embrionário, ficam alojados na cavidade abdominal, e antes do nascimento migram para o saco
escrotal.
No interior dos testículos existem numerosos tubos seminíferos. As paredes destes contêm células
dispostas em camadas. Estas participam no processo de formação de novos espermatozóides.
Ainda entre estes tubos, existem as células intersticiais, estruturas que produzem a testosterona.
Os testículos são glândulas mistas, pois produzem ao mesmo tempo espermatozóides (secreção
externa) e testosterona (secreção interna).
Os tubos seminíferos existentes dentro dos testículos convergem todos para uma estrutura chamada
de epidídimo, que tem como função armazenar os espermatozóides até que estes sejam liberados
no acto sexual. Por ter dois testículos, o homem tem também dois epidídimos. Cada epidídimo é
ligado a um canal fino e longo denominado canal deferente. Por ele, os espermatozóides passam e
são lançados às glândulas anexas, acabando assim recebendo as suas secreções para serem
expulsos do organismo pela uretra.
As primeiras glândulas a agir sobre
os espermatozóides são as
vesículas seminais. Elas liberam
um líquido nutritivo, o fluido
seminal, que é rico num tipo de
açúcar chamado de frutose. Este
açúcar irá nutrir os
espermatozóides, uma vez que,
fora do organismo eles não
dispõem de nenhuma reserva
energética.
A próstata possui uma secreção,
viscosa e alcalina, que incorpora a
composição do sémen, fornecendo
assim a possibilidade de
mobilidade aos espermatozóides
no meio exterior e, combatendo o
pH ácido da vagina, prejudicial aos
mesmos.
As glândulas de Cowper localizam-
se sob a próstata. Durante a
estimulação sexual, liberam uma
secreção lubrificante que facilita a
relação sexual, além de limpar a
uretra dos resíduos de urina.
Por fim, o sémen é formado e
expulso pela uretra no clímax do
acto sexual.
Aparelho Reprodutor Feminino
A vagina é um canal de paredes elásticas, que liga o colo do útero aos genitais externos.
A entrada da vagina é protegida pelo hímen que fecha parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é
quase sempre perfurado no centro, podendo ter formas diversas. Geralmente, essa membrana
se rompe nas primeiras relações sexuais.
A vagina é o local onde o pénis deposita os espermatozóides na relação sexual. Além de
possibilitar a penetração do pénis, possibilita a expulsão da menstruação e, na hora do parto, a
saída do bebé.
Durante a excitação sexual, a parede da vagina dilata-se e fica lubrificada facilitando a
penetração do pénis. Durante a fase proliferativa do ciclo menstrual, o muco é fluido e depois
da ovulação torna-se viscoso, formando um tampão que se converte numa barreira protectora.
As características de fluidez ou viscosidade do muco cervical dependem respectivamente da
acção hormonal do estrogénio e da progesterona.
A vulva é delimitada e protegida pelos grandes lábios.
Na mulher em idade pós-puberdade, os grandes lábios são cobertos por pêlos
púbicos. E, mais internamente, existem os pequenos lábios que protegem a
abertura da uretra e da vagina.
Na vulva também está o clítoris, formado por um tecido esponjoso e
eréctil, semelhante ao pénis do homem.
As Trompas de Falópio são dois canais que unem os ovários ao útero, sendo
estes os canais pelos quais os espermatozóides passam até atingirem os
óvulos.
Os ovários são dois, um de cada lado do útero. Produzem
estrogénio, progesterona
e hormonas sexuais femininas. Têm forma oval e têm como principal função a
produção de óvulos.
Orientações Sexuais
A orientação sexual de um indivíduo é definida ainda na infância.
Orientações Sexuais não são o mesmo que Preferências Sexuais.
Orientação é sobre ser o que se é, e Preferência trata-se de ser o que se
quer.
Bissexualidade
A bissexualidade consiste na atracção física, emocional e espiritual por pessoas
tanto do mesmo sexo como do oposto.
Bissexual é portanto o termo aplicado a seres que se sentem atraídos por ambos
os sexos, sendo quase um meio-termo entre o heterossexual e o homossexual.




Heterossexualidade
Heterossexualidade refere-se a atracção sexual e/ou romântica entre indivíduos
de sexos opostos.




Homossexualidade
A homossexualidade é definida como a atracção física, psicológica e sentimental
por indivíduos do mesmo sexo.
Métodos Contraceptivos
Contracepção Hormonal Oral
PÍLULA

É muito eficaz, segura e reversível;

Tem outros efeitos benéficos além do contraceptivo, como a alteração do fluxo
menstrual e das dores pela menstruação provocadas;

Os efeitos secundários são ligeiros. Ocorrem geralmente nos 3 primeiros meses de
utilização e depois, em regra, desaparecem;

As complicações e contra-indicações são pouco frequentes, mas existentes;

Exige o compromisso diário da mulher;

Não é recomendada no período da amamentação;

Não protege das Doenças Sexualmente Transmissíveis, mas reduz a incidência da
Doença Inflamatória Pélvica (DIP);

Pode ser utilizada como contracepção de emergência (Pílula do Dia Seguinte);
Contracepção Hormonal Combinada
ADESIVO

A sua eficácia, segurança e reversibilidade são iguais aos dos outros contraceptivos;

Requer a utilização contínua de um pequeno adesivo aplicado na pele;

Não exige o compromisso diário da mulher, mas deve ser regularmente substituído,
a cada 7 dias;

Alterações do padrão menstrual - nos primeiros meses pode haver padrão irregular,
seguindo-se menstruações mais regulares e mais curtas;

Não protege das Doenças Sexualmente Transmissíveis;
Contracepção Hormonal Combinada
ANEL VAGINAL

Eficácia, segurança e reversibilidade são iguais aos dos outros contraceptivos;

Requer a utilização continuada de um anel flexível na vagina;

Não exige o compromisso diário da mulher, mas deve ser regularmente substituído na
data correcta;

 Alterações do padrão menstrual - nos primeiros meses pode haver padrão
irregular, seguindo-se menstruações mais regulares e mais curtas;

Não protege das Doenças Sexualmente Transmissíveis;
Contracepção Hormonal
INJETÁVEL

É muito eficaz, segura e reversível;

É de longa duração, não exigindo o compromisso diário da mulher;

Pode ser usada em qualquer idade;

Não tem os efeitos colaterais do estrogénio;

Provoca irregularidade menstrual;

Pode haver atraso de alguns meses no retorno à fertilidade;

Tem efeitos benéficos em certas situações clínicas, de que é por exemplo a epilepsia;

Não protege das Doenças Sexualmente Transmissíveis;
Contracepção Hormonal
IMPLANTE
É muito eficaz, segura e reversível;

De longa duração, não exige o compromisso diário da mulher;

Pode ser usada em qualquer idade;

Não tem os efeitos colaterais do estrogénio;

O retorno à fertilidade é imediato após a remoção do implante;

Não interfere no desenvolvimento do corpo de forma a produzir
deformações;

Pode provocar irregularidades menstruais;

Não protege das Doenças Sexualmente Transmissíveis;
Dispositivo Intra-Uterino
DIU

É muito eficaz, reversível e de longa duração;

A eficácia e eventuais complicações dependem, em grande parte, da
competência do técnico que o coloca;

Alguns dispositivos podem permanecer no útero, pelo menos durante 10 anos;

Não aconselhável a mulheres com risco aumentado de contrair Doenças
Sexualmente Transmissíveis;

O DIU com um conteúdo hormonal pode estar indicado quando se
pretende, simultaneamente, outro efeito além do contraceptivo como, por
exemplo, controlar a menorragia (fluxo menstrual anormalmente abundante);

A utilização do DIU (sem conteúdo hormonal) pode tornar o fluxo menstrual mais
abundante e prolongado;

Não protege das Doenças Sexualmente Transmissíveis;
PRESERVATIVO MASCULINO
O preservativo, além de evitar a gravidez, diminui o risco de contrair Doenças
Sexualmente Transmissíveis;

A eficácia depende da utilização correcta e sistemática. Quanto mais frequente for a
utilização, maior será a experiência no uso correcto e maior será então a sua
eficácia;

Pode ser utilizado juntamente com outro método contraceptivo para a prevenção das
Doenças Sexualmente Transmissíveis e na protecção contra a gravidez;

 Quem utiliza preservativo deve ser informado sobre a possibilidade de recurso à
contracepção de emergência;

Os preservativos devem ser fornecidos pelos Centros de Saúde em quantidade e
período a acordar com o/a utente de acordo com as suas necessidades;
ESPERMICIDA

A eficácia depende da utilização correcta e sistemática, preferencialmente em
associação com outro método contraceptivo como o preservativo de forma a
proteger de Doenças Sexualmente Transmissíveis;

 Oferece alguma protecção contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis e
suas consequências (embora muito menos eficaz que o preservativo);

Os espermicidas não interferem no desenvolvimento do corpo de forma a
produzir deformações;
Contracepção Cirúrgica
LAQUEAÇÃO DE TROMPAS ou VASECTOMIA

A laqueação de trompas e a vasectomia são métodos contraceptivos para mulheres
e homens que não desejam ter mais filhos;

São muito eficazes, cómodos e permanentes;

Qualquer dos procedimentos é simples e pode ser efectuado com anestesia local;

Não são conhecidos efeitos colaterais a longo prazo;

Não tem efeitos negativos sobre o desejo e a resposta sexual;

A vasectomia só se torna activa depois de 20 ejaculações, ou 3 meses, após a
cirurgia;

Não protege das Doenças Sexualmente Transmissíveis;
Contracepção de Emergência (CE)
PÍLULA DO DIA SEGUINTE

A CE é o único método que pode ser utilizado após a relação sexual, para prevenir a
gravidez;

A CE poderia prevenir a maior parte das gravidezes não desejadas que ocorrem, se
um maior número de mulheres tivesse acesso a essa opção;

Reduzindo o número de gravidezes não desejadas, a CE pode diminuir o número de
interrupções da gravidez por opção da mulher;

Existe evidência científica de que a CE é eficaz e segura, para todas as mulheres;

Não é abortiva. Não interfere no desenvolvimento do corpo de forma a produzir
deformações;

O recurso à CE pode ser uma oportunidade privilegiada para o início de um método
contraceptivo continuado e eficaz;
PRESERVATIVO FEMININO
Diminui o risco de contrair Doenças Sexualmente Transmissíveis e suas
consequências (Doença Inflamatória Pélvica , infertilidade e cancro do colo do
útero);

Não afecta o organismo;

Pode ser colocado em qualquer momento antes da penetração do pénis; não é
necessária a retirada imediata do pénis após a ejaculação;

Pode ser mais fácil de utilizar, do que o masculino, em casos de disfunção
eréctil;

É mais resistente que o preservativo masculino;

Dificuldade na colocação;

É mais dispendioso que o preservativo masculino;
DIAFRAGMA

Diminui o risco de Doença Inflamatória Pélvica;

Ausência de efeitos secundários no organismo;

Não interfere com o acto sexual, podendo ser inserido até 24 horas antes do
mesmo;

Dificuldade na utilização;

O uso deve ser associado ao de um espermicida;

Necessita de um profissional treinado para avaliar o tamanho do diafragma;
Doenças Sexualmente Transmissíveis
SIDA - Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
SIDA é uma doença não hereditária causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH ou
HIV). Quando uma pessoa é infectada, o vírus enfraquece o sistema imunitário e, após algum
tempo, pode contrair diferentes tipos de doenças e infecções. O período de tempo que vai
desde o momento de infecção até ao diagnóstico de SIDA pode variar de pessoa para
pessoa, do tipo de cuidados prestados e da toma dos medicamentos.
O doente infectado pelo HIV vai ficando progressivamente fragilizado e pode contrair várias
doenças que o podem conduzir à morte. Estas doenças são designadas por “oportunistas”,
uma vez que, por norma, não atacam as pessoas com um sistema imunitário saudável.
O HIV é um vírus bastante poderoso que, ao entrar no organismo, dirige-se ao sistema
sanguíneo, onde começa de imediato a duplicar-se, atacando o sistema imunitário destruindo
as células defensoras do organismo.
Quando entra no organismo, pode aí permanecer “silencioso” ou “escondido” durante meses
ou anos e ir fazendo estragos no sistema imunitário. Contudo, o HIV não é estável e não
sobrevive muito tempo fora do sangue e do corpo humano.

Sintomas
Suores frios, perda de peso, cansaço inexplicável, febre.

Como se transmite
Durante as relações sexuais, homo ou heterossexuais, sem protecção, com pessoas
infectadas.
Por via sanguínea, quando há contacto com sangue infectado através da partilha de
seringas, agulhas, lâminas de barbear e escovas de dentes, de picadas ou cortes com
instrumentos cortantes ou perfurantes contaminados, de transfusões com sangue
contaminado.
Por via da gravidez de uma pessoa já infectada com HIV. Pode passar o vírus para o
feto na durante a fase da gestação ou no parto. As crianças filhas de mães portadoras
de HIV também podem ser infectadas ao ser alimentadas com leite materno.

Não se transmite através
Convívio social comum: abraços, beijos, apertos de mão, praticar desporto juntos,
estudar ou trabalhar juntos.
Utilizar os mesmos chuveiros, sanitas, o quarto, a cama, lençóis, roupas, toalhas, e
outros utensílios, como copos, pratos, talheres, etc.
Tosse e espirros, tal como picadas de mosquitos, abelhas, vespas ou outros insectos.
* Partilhar alimentos e bebidas.
Cuidar de pessoas infectadas pelo HIV ou já doentes, dar de comer a pessoas
infectadas pelo HIV ou já doentes e tocar na saliva, suor, sangue ou lágrimas de uma
pessoa infectada (desde que não tenha feridas na pele da parte que toca).

Como prevenir
O uso do preservativo é a única medida de prevenção conhecida contra a transmissão
sexual da SIDA.
Não partilhar seringas ou outros objectos cortantes e ou perfurantes que possam estar
contaminados com sangue infectado.

Testes de HIV:
Estes testes podem ser feitos através do seu médico particular ou médico de família que
lhe indicará um local de análises e respectiva receita, ou n um dos diversos CAD’s -
Centro de Aconselhamento e Detecção VIH - onde pode fazer análises gratuitas e
anónimas.
Candidíase
É uma das infecções mais frequentes dos órgãos genitais femininos, embora também possa
aparecer nos homens.
Trata-se de micose causada por fungo, que em quantidade normal, existe na flora intestinal e
vaginal. Atinge a superfície cutânea ou membranas mucosas da
vagina, pénis, boca, axilas, dobras da pele e virilhas.
Quando há uma queda de imunidade do organismo, má higiene pessoal e humidade contínua
dos órgãos genitais , o fungo começa a proliferar e aparecem os sintomas.

Sintomas
Comichão intensa, dispareunia (dor na penetração), ardência na micção, fissuras na
pele, corrimento vaginal semelhante à nata do leite, e vagina e colo do útero recobertos por
placas brancas ou branco acinzentadas. Na mulher a vulva e a vagina ficam inchadas e
avermelhadas, e as lesões podem atingir o períneo e a região inguinal. Durante a
menstruação e na relação sexual os sintomas se intensificam. No homem a glande e o
prepúcio ficam avermelhados e surgem pequenas lesões avermelhadas e pruriginosas.

Como se transmite
Pode ocorrer pela relação sexual, mas a contaminação também é originária do próprio
sistema digestivo. A principal via de transmissão é o contacto do parceiro com as secreções
das infecções originadas na boca, pele e vagina. A mãe pode transmitir ao recém-nascido
durante o parto.
Como prevenir
Usar preservativo durante as relações sexuais.
Fazer uma rigorosa higiene íntima diária com sabão neutro e água, mas evitar o duche
vaginal.
Não usar roupas apertadas e sintéticas para melhorar a ventilação vulvar.
Trocar o absorvente com frequência.
Gonorreia
Doença infecto-contagiosa bastante comum, causada por uma bactéria.
Afecta homens e mulheres, mas os sintomas geralmente apresentam-se primeiro nos
homens. Nas mulheres a infecção pode permanecer de forma sem aparecerem sintomas, de
modo que se fizer sexo não seguro poderá vir a infectar os parceiros. Caracteriza-se por
secreção tipo muco com pus na uretra e vagina, comichão e ardência na micção.
O não tratamento da gonorreia pode conduzir a doenças graves, infertilidade e conjuntivite
em recém-nascidos.

Sintomas
Aparecem cerca de 10 dias após o contágio.
Uma pessoa pode estar infectada e não apresentar qualquer sintoma, mas ao transmitir a
outra, em dias a doença manifesta-se.
Nas mulheres a infecção geralmente instala-se no colo do útero, de onde é facilmente
detectada por apresentar uma secreção branca ou amarela (e até transparente) com um
odor característico. Propaga-se ao pelo sistema reprodutor feminino e até na uretra. Quando
a infecção está na uretra, a mulher sente um ardor ao urinar e a intensa secreção mucosa
com pus que sai espontaneamente. Se a infecção avançar para a bexiga, é possível que
ocorra sangue na urina. É possível as pessoas contagiadas terem dores pélvicas intensas e
dores durante a relação sexual.
Nos homens, a infecção geralmente se instala na uretra, de onde é expelida
espontaneamente uma secreção branca ou amarela com o tal odor característico. Há maior
necessidade de urinar, ardor e dor na glande. Há casos em que a gonorreia é acompanhada
por lesões em torno do órgão genital. O orifício uretral torna-se inchado e avermelhado.
Em homens e mulheres a infecção pode se estender ao ânus, causando
inflamação, comichão e evacuações dolorosas. A faringe também pode ser atingida, assim
como a parte branca dos olhos.

Como se transmite
Por relação sexual vaginal, anal e oral. Quando um dos parceiros estiver infectado e for
praticado sexo não seguro, a probabilidade de transmissão é de 90%.

Como Prevenir
Usar preservativo, inclusive na relação oral.
Hepatite B
Infecção do fígado decorrente de infecção causada pelo vírus da hepatite B. Acomete
mulheres, homens e crianças, indistintamente. Caracteriza-se por intenso mal-estar como
vómitos, diarreia, febre, uma coloração amarelada na pele e dores nas articulações. Pode
evoluir para hepatite crónica e há risco de morte.
Há outros vírus causadores de hepatite como os tipos A, C, D e E, mas o tipo B é mais
frequentemente associado à transmissão por relação sexual, embora esta via não seja a
exclusiva.

Sintomas
Alterações do olfacto e paladar, falta de apetite, náuseas, vómitos, cansaço, mal-estar, dores
nas articulações, dor abdominal, dores de cabeça, febre baixa, inflamação no fígado, pele
ou olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Após 15 dias aproximadamente os
sintomas tendem a diminuir e após 6 a 8 semanas podem desaparecer.

Como se transmite
Por relações sexuais não seguras, incluindo contacto com saliva e sangue do parceiro
contaminado. Na partilha de seringas com sangue contaminado na injecção de drogas.
Raramente, por transfusão de sangue não controlada. Por contacto com secreções da
pessoa infectada. Por procedimentos que não observam as normas de biossegurança, como
em exames e tratamentos com agulhas contaminadas, aplicação de tatuagens e piercings.
Os bebés podem ser infectados no momento do parto ou durante a amamentação. É
possível que o uso de medicamentos por pessoas susceptíveis a determinadas substâncias
cause hepatite.
Associa-se a outras DST’s como Sida, sífilis, herpes e gonorreia.
Como Prevenir
O melhor meio de prevenção é a vacina, administrada em três doses; recém-nascidos
devem recebê-la logo após o parto. Adultos não vacinados e que não foram expostos à
doença podem ser vacinados. Pessoas que foram expostas ao vírus (em relação sexual,
partilha de seringas descartáveis, contacto com secreções de pessoas infectadas)
recebem doses de forma a evitar o desenvolvimento da doença. Essas pessoas devem
procurar atendimento médico imediatamente após o contacto de risco.
Herpes Genital
Trata-se de uma virose transmitida predominantemente por relação sexual. É comum ser
transmitida pelo toque em áreas do corpo lesionadas ou objectos contaminados.
O tipo 1 da virose afecta sobretudo a região da boca e olhos. O tipo 2 caracteriza-se pelo
surgimento de lesões vesiculares na pele da região genital da pessoa infectada, mas pode
expandir-se aos dedos, olhos e boca, quando houver contacto com a lesão genital.

Sintomas
A pessoa pode ter febre e dores de cabeça. Há ardor, comichão e aumento da sensibilidade do
local em que a lesão se está a originar. Surgem erupções na pele que aumentam de tamanho e
há secreção em seu interior. Normalmente, após um dia a erupção estoura e forma uma crosta.
No homem as lesões geralmente se localizam na glande, prepúcio, bolsa escrotal e ânus.
Na mulher, são infectados os pequenos lábios, clítoris, grandes lábios, colo do útero e ânus.
Pode haver corrimento genital bastante liquido e ardor ao urinar.

Como se transmite
Por relação sexual vaginal, anal e oral. Por contacto nas lesões, quando a pessoa sã
apresentar algum ferimento (arranhão, sangramento na gengiva, ferida nos lábios, pénis, ânus
e vagina).
Uma pessoa infectada pelo vírus pode não desenvolver os sintomas e transmiti-lo aos seus
parceiros sexuais.

Como Prevenir
O uso do preservativo é indicado, porém não é 100% eficaz porque durante a relação sexual o
parceiro pode ter contacto com lesões que estão fora da área de protecção (em torno da
vagina, na bolsa escrotal, na zona exterior do ânus e na boca).
É indicado não manter relações sexuais durante o tratamento e até o desaparecimento das
lesões.
Sífilis
Doença infecto-contagiosa que afecta pele, órgãos internos , sistema nervoso , sistema
vascular , olhos e ossos . A bactéria é transmitida pelo contacto com lesões nos órgãos
genitais, colo do útero, boca e pele. A evolução da doença percorre etapas de incubação da
bactéria, lento desenvolvimento da infecção, período de latência e agravamento das
manifestações. Quando a transmissão ocorre da mãe para o feto, este adquire a sífilis
congénita.

Sintomas
Durante a incubação
Quando a pessoa é infectada pela bactéria, passam-se 10 dias a 6 semanas sem ocorrência
de sintomas. Somente um exame de sangue é capaz de detectar a doença.

Durante a sífilis primária
Após o período de incubação, surge uma lesão ou úlcera arroxeada chamada cancro, com
base endurecida, fundo liso e brilhante. É mais comum nos órgãos genitais, mas pode
aparecer em outros locais do corpo, como língua, lábios, recto, ânus, garganta, dedos, olhos e
qualquer lugar da pele. Os gânglios linfáticos podem inchar, sobretudo na virilha e no pescoço.
Eventualmente os sintomas desaparecem nesta etapa, mas a bactéria continua no organismo.

Durante a sífilis secundária
Após 2 a 12 semanas do desaparecimento do cancro, surgem erupções na pele ou manchas
arroxeadas que às vezes descamam. É comum serem afectadas também as palmas das
mãos e as plantas dos pés.
Outras ulcerações róseas ou cinzentas indolores podem aparecer na mucosa oral, na vulva
e no pénis. No seu interior há uma secreção altamente infectante. Algumas pessoas têm
grande queda de cabelo e perda de pêlos nas sobrancelhas. Há sintomas semelhantes à
gripe, tais como febre, mal-estar, fadiga, dor de cabeça, náusea e perda de peso.
Eventualmente os sintomas desaparecem nesta etapa, mas a bactéria continua no
organismo. Este período oferece grande possibilidade de contágio.

Durante a sífilis latente
Durante muito tempo, os sinais e sintomas podem desaparecer, embora a doença
permaneça no organismo.

Durante a sífilis terciária
Quando não há tratamento da sífilis, um terço dos pacientes chega a esta etapa. Em
algumas pessoas as lesões irrompem novamente e a infecção afecta vários
órgãos, havendo possibilidade de resultar em paralisia , cegueira , danos cerebrais e
vasculares , e até morte.         Nesta etapa a pessoa infectada não transmite a doença.

Sífilis congénita
A mãe infectada pode transmitir a sífilis ao feto, mesmo que a doença esteja na etapa
latente. Há grande incidência de morte fetal desta forma. Entre os que sobrevivem, é
possível morte prematura, sérios danos no cérebro, no desenvolvimento, na visão e na
audição.

Como se transmite
Por relação sexual vaginal, oral e anal, pela partilha de seringas de consumidores de
drogas, pela mãe ao feto, e raramente por transfusão de sangue não controlado.
Cancro e Sexualidade
Pessoas que padecem de cancro têm alguma dificuldade a nível sexual.
Medicamentos agressivos para o organismo e por exemplo, a remoção de peitos ou outras
partes do corpo causam danos tanto físico como psicológicos nestas pessoas.

Tratamentos, medicamentos e outros levam ao cansaço, a enjoos, à falta de energia, e à
diminuição progressiva da auto estima de cada um. Deste modo, o interesse sexual diminui.

Para as mulheres, o peito é uma parte fundamental do seu corpo. Perder um dos peitos
pode causar um grande impacto relativamente à satisfação sexual.
A cirurgia e a radioterapia podem causar dor ou sensibilidade na mama, e a quimioterapia
pode reduzir a actividade sexual.
Além destes factores, ainda há a parte psicológica da mulher que deixando de ter uma das
mamas ou ambas, já não se sente mulher. Já não se considera como tal.
A intimidade do casal fica comprometida, pois a mulher ao ter vergonha de estar como está
depois de todos aqueles tratamentos, não deixa o companheiro lhe tocar. Pior do que a
vergonha, é o medo que sente em que a outra pessoa deixe de gostar dela por já não ser
“perfeita”.
Uma boa comunicação entre os membros do casal pode ajudar tanto a mulher como o
homem a compreenderem todas as mudanças que aconteceram, até passarem à fase de
adaptação.

No caso do homem, é basicamente a mesma situação.
Se padecerem de cancro da próstata, também vão ter de proceder a uma série de
tratamentos que os fará perder o interesse sexual quase por completo, e no caso de
removerem a próstata (depende da parte a ser removida) pode causar falta de erecção.
Repito, que depende da parte a ser removida pois não podemos generalizar o problema
como se a parte da próstata a ser removida fosse a mesma em todos os homens.
A falta de erecção tanto pode ser provocada pelos nervos se forem afectados durante a
cirurgia, ou pela parte psicológica da pessoa.
Cancro da mama em homens é pouco frequente, mas no caso da remoção da mesma,
não causa grande constrangimento durante a relação sexual.
Os homens acima dos 50 anos que praticam uma masturbação regularmente têm menos
riscos de desenvolver cancro da próstata, pois a masturbação remove as toxinas que se
acumulam durante uma vida inteira, sendo assim expulsas pela ejaculação.
SUGESTÕES QUE PODEM AJUDAR A RECUPERAR A SUA
VIDA SEXUAL
•   Fale com o seu companheiro(a) sobre as alterações que tem sentido no que
    diz respeito à sexualidade, a nível físico e emocional
•   Disfrute de momentos íntimos através de abraços, beijos, dar a mão,
    massagens e outras formas em que se sinta confortável.
•   Faça as coisas com calma e pense em que tipo de intimidade sexual está
    interessado(a)
•   Pergunte ao seu médico o que pode fazer para diminuir os efeitos
    secundários que medicamentos causam e que estão a afectar a sua vida
    sexual.
Deficiente Físico e Sexualidade
A sexualidade não se limita aos genitais. Sexualidade engloba amor e carinho.
É isso que os deficientes físicos compreendem e aprender a lidar com.

Dependendo da lesão que cada um sofre, pode comprometer ou não a função sexual dos
órgãos reprodutores/sexuais.

A grande maioria dos deficientes físicos masculinos não apresenta disfunção eréctil.
            Apenas quando há alterações circulatórias importantes devido a lesões
graves do sistema nervoso central, podemos encontrar disfunções a nível eréctil.
No caso de comprometer a erecção do homem, há outras formas desse homem e da sua
parceira se explorarem sexualmente sem haver penetração do pénis na vagina.

Nas mulheres, a deficiência física não as faz perder a sua fertilidade, mas sim causar
dificuldades em manter uma gravidez. Outra consequência é a perda de lubrificação, que
pode ser facilmente resolvida com o uso lubrificantes externos.
Se a lesão numa mulher for total, não será possível alcançar o orgasmo. E neste
caso, devem-se tentar descobrir novas maneiras de obter prazer.
Algumas disfunções sexuais são causadas, por exemplo, por infecções urinárias e do
trato genital.

Há que recorrer e aprender outros métodos de dar e receber prazer.
Um dos métodos é o sexo oral, a masturbação e até os simples beijos e carícias.
Sexualidade e a Terceira Idade
O idoso está associado a uma pessoa inactiva, por vezes doente, demente e indiferente à
prática sexual.
É importante saber que o envelhecimento não compromete necessariamente a
sexualidade.
O termo sexualidade não é sinónimo de acto sexual. A sexualidade envolve muito mais.
Sexualidade inclui amor, carinho, sensualidade, fantasia e inteligência.
Pode haver uma diminuição de actividade sexual devido a factores como a diminuição do
interesse do parceiro (a), o estado de saúde em que se encontra, problemas de
impotência no caso dos homens ou de dores genitais na mulher, efeitos colaterais de
medicamentos ou simplesmente, pela perda de privacidade do casal.
Embora as doenças e a invalidez possam afectar a sexualidade, não devem impedir que o
indivíduo tenha uma vida sexual satisfatória.
O homem é capaz de ter uma erecção peniana em qualquer idade, tal como a mulher
consegue atingir uma lubrificação vaginal adequada e chegar ao orgasmo.
Depende de pessoa para pessoa, mas ao contrário do que se pensa, a menopausa não
constitui o fim da vida sexual da mulher. Por vezes, até há um aumento da actividade
sexual na menopausa que pode, entre outros factores, estar ligado ao desaparecimento do
medo de engravidar.
No caso do homem idoso (e repito que depende de cada um), sob um estímulo sexual
eficaz, pode conseguir uma erecção que demora a estabelecer-se, mas que uma vez
obtida conserva-se algum tempo até à ejaculação.
A produção de esperma vai decrescendo a partir dos 40 anos, mas continua activa até aos
80 ou 90 anos.
Na lista de mudanças na fisiologia sexual masculina estão a diminuição do número de
erecções nocturnas involuntárias, o aumento do tempo necessário para alcançar o
orgasmo, entre outras.
Com o passar do tempo, é possível constatar uma certa diminuição de resposta aos
estímulos. Este fenómeno é relacionado ao processo normal de envelhecimento.
Quando o homem envelhece, o fenómeno da impotência parece acentuar-se,
especialmente em homens com problemas cardíacos, diabetes e hipertensão.
A disfunção eréctil aumenta na terceira idade, mas a causa de tal acontecimento é o
aumento de problemas de saúde, em vez da velhice em si.
Medicamentos que agridem o sistema nervoso, podem interferir nas funções sexuais.
Muitos medicamentos usados pelas pessoas idosas, como os de hipertensão, anti
depressivos, calmantes e outros remédios usados, podem incidir desfavoravelmente sobre
a função eréctil e a libido.
Alguns produtos medicinais tornam difícil ao homem a ejaculação, e outros reduzem o
desejo sexual feminino.
Além de factores físicos que podem complicar a vida sexual na terceira idade, há os
factores psicológicos por exemplo como o cansaço e a monotonia numa relação.
Não há idade para o sexo!
Homens e mulheres saudáveis podem se manter sexualmente activos durante toda a vida.
Claro que há mudanças durante todo um percurso de vida, mas elas não são responsáveis
pelo fim da intimidade entre um casal.
Disfunções Sexuais
Frigidez
Na maioria dos casos o desinteresse pelo sexo está ligado a factores psicológicos ou sociais.
A monotonia conjugal e a falta de diálogo entre os membros do casal acabam por desgastar a
relação.
Também a educação que se recebeu, as práticas sexuais pouco gratificantes e até a falta de
inovação acabam tornando o relacionamento em algo cansativo e desinteressante.
Muitas pacientes ao consultarem um especialista para saberem se são frígidas, recebem outra
notícia. Recebem a noticia de que a origem do problema que atravessam é emocional, e que
pode ser resolvido sem nenhum tipo de medicação
É raro a falta de desejo estar ligada a problemas orgânicos, como por exemplo, alterações
hormonais, debilidade física por conta de doenças e até mesmo pelo uso incorrecto de
medicamentos.
Os transtornos da função sexual, em ambos os sexos, estão ligados a problemas em fases
específicas do ciclo de resposta sexual. As fases de resposta sexual são 4:
• Desejo
• Excitação
• Orgasmo
• Resolução
A disfunção sexual feminina engloba:
• Transtorno do desejo sexual hipo activo (HSDD) o Dispa reunia
• Transtorno de excitação sexual
• Vaginismo
• Transtorno de aversão sexual
• Manifestações associadas à depressão ou a condições clínicas
• Falta de desejo devido a algum tipo de medicação
Disfunção Eréctil
Trata-se da incapacidade de se obter ou manter uma erecção adequada para a prática da
relação sexual. Não deve ser confundida com a falta ou diminuição no "apetite sexual", nem
como dificuldade em ejacular ou em atingir o orgasmo.
De modo geral, a Impotência Sexual é uma disfunção sexual que incapacita o homem a
obter ou manter a satisfação sexual.
Seja qual for sua natureza, orgânica ou psicológica, a Impotência Sexual costuma ter cura
e, obviamente, o primeiro passo para a cura será um diagnóstico correcto. Um dos exames
realizados para estes diagnósticos é a eletroneuromiografia realizada com auxílio de um
equipamento denominado Rigiscan, em laboratórios de sono.
Como todos os homens tendem em ter erecções durante o sono, esse aparelho mede a
qualidade e a quantidade da erecção durante o sono. Se as erecções espontâneas
nocturnas forem satisfatórias, significa que o distúrbio tem fundo psicológico.
Outro recurso usado para o diagnóstico é o Duplex scan ou ecodopler peniano, um
equipamento usado para medir o fluxo arterial do pénis e identificar eventuais obstruções.
Não se sabe exactamente por que ocorrem as erecções nocturnas e matinais. Determinados
especialistas sugerem que os pacientes tomem sucessivos copos de água antes de
deitarem, para ver se acordam com erecção na manhã seguinte, testando assim se a
impotência de que se queixam tem fundo emocional ou não.
Este método apresenta resultados satisfatórios porque a bexiga ao estar cheia, provoca um
estímulo nervoso reflexo que favorece a erecção.
Gravidez
A gravidez pode é caracterizada por ser o tempo desde a concepção até ao nascimento da
criança.
Alguns dos sintomas é a falta do período menstrual, a alteração e sensibilidade dos seios,
náuseas e vómitos, cansaço ou fadiga e vontade de urinar.
O método eficaz para se saber se está ou não grávida é um teste de gravidez que se pode
adquirir nas farmácias, no qual a urina será analisada, ou então um teste sanguíneo
(análises).
Ao fim de 4 ou 6 semanas de gestação, o ginecologista pode confirmar a gravidez através
de um exame físico. O engrossamento dos tecidos da vagina e o amolecimento do útero
confirmam a gravidez.

Cerca de duas semanas do início do ciclo menstrual da mulher, dá-se a ovulação, ou seja,
é libertado um óvulo de um dos ovários. Ao mesmo tempo, o útero prepara-se para
receber o óvulo fertilizado.
O óvulo só pode ser fecundado durante as próximas 24 horas, pelo que a mulher deverá
conhecer o seu ciclo menstrual, procurando, caso queira engravidar, esta altura para ter
relações sexuais. O espermatozóide vai subir o colo do útero e encontrar o óvulo. Quando
o espermatozóide fecunda o óvulo, cria-se um novo ser, completamente diferente do óvulo
e do espermatozóide que lhe deram origem.

A gravidez dura 38 semanas contudo, clinicamente, contam-se sempre 40 semanas.
Conta-se desde o 1º dia da tua última menstruação, uma vez que não se sabe ao certo a
data da ovulação, que deverá ter ocorrido 2 semanas depois da menstruação.
Calendarização de Estágios da Gravidez
1ª a 4ª semana
O óvulo fertilizado subdivide-se em diversas células, ao mesmo tempo que avança pela
trompa de Falópio. Ao chegar à cavidade do útero, o óvulo é já uma pequena bola (ainda não
visível a olho nu), constituída por cerca de 100 células. Neste período, o óvulo desenvolve-se
até atingir perto de 0,3 cm de comprimento.

5ª a 6ª semana
O embrião flutua no saco de líquido e terá quase 1 cm. A cabeça começou a ganhar forma e
nas suas quatro concavidades aparecerão as orelhas e os olhos. Quatro pequenos cotos
formarão os membros.
Desenvolve-se a barriga e o peito e começa a constituir-se o coração e o sistema circulatório.

7ª semana
Com cerca de 1,3 cm, o embrião tem a cabeça inclinada sobre o peito e o rosto está já a
ganhar forma. Os braços e as pernas são agora mais visíveis. O coração começa a
desempenhar a sua função. O bebé já possui intestinos, rins, fígado, pulmões. Em formação
estão os órgãos sexuais, as células ósseas e o sistema nervoso.

8ª semana
O embrião continua a crescer até perto dos 3 cm, sendo agora chamado de feto. O rosto já é
mais visível, a língua já está formada e as partes internas das orelhas estão a tomar forma. As
pernas e os braços estão agora mais compridos e têm os dedos em fase final de formação. Já
se distinguem os ombros, as ancas, os cotovelos e os joelhos. Os órgãos internos estão
quase todos desenvolvidos. O bebé mexe-se bastante, apesar de a mãe não sentir.
12ª semana
Mede agora cerca de 5 a 6,5 cm e pesa perto de 18 gramas. Tem os órgãos internos
formados, estando parte deles em funcionamento. O alimento e o oxigénio são-lhe levados
pelo cordão umbilical, que se encontra ligado ao umbigo e à placenta. O bebé mexe os
músculos da boca e já consegue engolir. As pálpebras estão formadas, assim como os
lóbulos das orelhas.
Os dedos já abrem e fecham e começam a aparecer as unhas. O bebé mexe-se cada vez
mais, dado que os músculos se desenvolvem com rapidez.

16ª semana
O bebé mede 16 cm e pesa 135 gramas. Está quase formado e a ecografia já é capaz de
identificar o seu sexo. Nesta fase, começam a desenvolver-se os ossos, estando já
formadas as articulações dos braços e das pernas. O bebé já tem pescoço e crescem-lhe
agora as pestanas e as sobrancelhas, bem como uma camada de penugem fina sobre a
pele. O peito mostra sinais respiratórios. Com um aparelho de ultra-som, o médico já
consegue ouvir o seu ritmo cardíaco. O bebé mexe-se muito, sem que a mãe o sinta, e
crescerá bastante ao longo deste mês.

20ª semana
O bebé mede 25 cm e pesa 340 gramas. Começa a ter os primeiros cabelos. Forma-se uma
substância protectora da pele do bebé no útero. Ao mesmo tempo, o sangue da mãe fornece
substâncias que lhe dão resistência a certas doenças nas primeiras semanas de vida. O
bebé reage agora aos ruídos exteriores e movimenta-se com frequência, apesar de reservar
alguns períodos ao descanso.
24ª semana
O bebé mede agora 33 cm e pesa 570 gramas. Começam a formar-se as primeiras
glândulas sudoríparas (que produzem o suor) e os músculos encontram-se já em
actividade intensa. A pele torna-se mais espessa, mas o bebé está ainda muito magro,
pois não existe ainda acumulação de gordura. Já ouve a voz da mãe e sobressalta-se
com ruídos repentinos. Também já faz algumas expressões faciais. De vez em quando dá
socos, pontapés e cambalhotas e pode ter soluços e tosse.

28ª semana
O bebé mede 37 cm e pesa cerca de 1 kg. Começa agora a acumular alguma gordura.
Os pulmões encontram-se na fase final de desenvolvimento. Como possui imensas
papilas gustativas, o seu gosto é bastante apurado. A parte do cérebro responsável pelo
raciocínio está bastante desenvolvida e, portanto, já reage à dor como um bebé nascido.
A audição é quase perfeita e os olhos já se abrem.

32ª semana
O bebé mede 40,5 cm e pesa 1,6 kg. Já está completamente formado e a sua cabeça
está mais proporcional ao corpo. Nesta fase, começará a engordar um pouco mais. Já
distingue a luz da escuridão. É provável que já esteja de cabeça para baixo.

36ª semana
O bebé mede 46 cm e pesa 2,5 kg. A cabeça deverá estar já na cavidade pélvica (nas
mulheres que já tiveram filhos, este processo poderá atrasar-se até ao início das
primeiras contracções). Ocupa todo o espaço do útero e dá pontapés e socos. A sua pele
está agora mais rosada e o cabelo pode ter até 5 cm de comprimento. Está quase pronto
a nascer. Aliás, se nascesse com este tempo, teria boas capacidades de sobrevivência
40ª semana
O bebé mede 51 cm e pesa 3,4 kg. Está preparado para nascer.
Perguntas e
        Respostas
colocadas a profissionais da Saúde de
  forma a esclarecer algumas outras
               dúvidas
Como podem os homens prevenir o cancro da mama?
Não há nenhum tipo de prevenção estipulada para os homens. No caso das
mulheres, devem fazer exames todos os anos para que se diagnosticado algo, seja de
imediato tratado.
No caso dos homens, estes devem fazer uma palpação ou um controle do seu corpo para
saberem se apareceu algum sinal, e se sim, se este aumentou de tamanho. Em caso de
dúvida é sempre bom consultar o médico, pois há mais risco de mortalidade em homens
com cancro de mama do que em mulheres.

A probabilidade de cancro de colo do útero entre casais de homossexuais femininas é
igual à de um casal heterossexual? (Tendo em conta que estas em vez de penetração
com pénis, usam dedos, brinquedos e sexo oral)
O cancro do colo do utero é causado quando uma infecção é transmitida sexualmente para
esta. Até vem escrito nos factores de protecção contra este tipo de cancro, o uso do
preservativo de forma a não deixar que a mulher seja contaminada ou infectada.
No caso de um casal homossexual feminino, não há penetração de pénis, mas existem os
dedos, brinquedos e até o sexo oral que podem ser portadores de vírus ou até de simples
sujidade. Então, é aconselhável que façam uma boa higiene antes e depois da relação
sexual de modo a prevenir qualquer tipo de surpresa.

Hoje em dia já é possível as mulheres pós-menopausa darem à luz devido ao avanço
da ciência. Isso causa algum efeito prejudicial no corpo da mulher? Ou há risco de a
criança nascer com alguma deficiência?
Bem, as mulheres que já sofreram o período da menopausa mas depois queiram dar à luz
um filho, não têm apresentam problemas físicos, e nem a própria criança.
Depois da menopausa o aparelho reprodutor feminino fica como se fosse morto
(ATENÇÃO, não quer dizer que acabe a actividade sexual). O útero dessas mulheres são
como simples casulos, onde os médicos colocam um óvulo de outra mulher, este já
fecundado. Para conseguirem que a criança cresça lá dentro, estas mulheres têm de ser
seguidas regularmente por um médico de forma a controlarem os níveis de hormonas.
Ou seja, após a menopausa dá-se uma grande diminuição de produção de hormonas
femininas, as quais são necessárias para manter uma criança a crescer dentro do útero
até atingir os 9 meses.

No caso do sexo anal praticado tanto por casais heterossexuais como por casais
de homossexuais, apresenta-se algum problema a nível de cólon?
Quando a relação sexual anal é consensual, ou seja, quando as duas pessoas estão de
acordo e fazem tudo correctamente, não haverá perigo, pois ao estarem descontraídos, a
penetração vai se tornar mais delicada e o recto da outra pessoa vai também se
descontrair alargando assim as paredes do intestino.
No caso de haver presença de sangue, devem parar e consultar um médico para verificar
se a ruptura não causou danos maiores.
Na relação sexual entre raparigas, de que forma se propagam as DST’s?
ATENÇÃO! Muita gente pensa que as doenças sexualmente transmissíveis só se propagam
entre casais heterossexuais e homossexuais masculinos. Não é verdade!
Também se podem contrair DST’s através de sexo oral e às vezes até de beijos no caso de
termos pequenas feridas ou aftas na boca.
Numa relação sexual entre raparigas, não se usa pénis mas usa-se brinquedos como dildos,
vibradores e outros mais. Se uma das raparigas estiver contagiada e partilhar o seu vibrador
com a outra, vai contamina-la.
Por precaução é sempre bom fazer exames de rotina, e se der positivo, não é necessário
essa pessoa abster-se da relação sexual. Tem apenas de tomar algumas medidas de
precaução para não contagiar as outras pessoas.
A resposta para a prevenção é o preservativo. Para praticarem sexo oral de forma segura
basta abrirem a embalagem do preservativo, retirá-lo, cortar a ponta (reservatório de
esperma), e por seguinte cortar o preservativo ao meio. O resultado final deve ser um
rectângulo.
Desta forma, praticam sexo oral sem um contacto directo.
E, não se esqueçam de usar preservativo nos dildos e vibradores, e mudem sempre de
preservativo no terminar da relação sexual (um preservativo para cada uma).

O cancro da próstata causa falta de erecção depois de tratado?
Depende. Durante o processo de cura, com quimioterapia e outros, o corpo sofre um grande
abalo que faz por vezes perder o desejo sexual temporariamente.
Após os tratamentos, a existência da erecção vai depender da parte da próstata que
retiraram. Na maior parte dos casos, a cirúrgica não chega a afectar a parte da próstata
responsável pela erecção.
Um homem ou mulher paraplégico/a tem sensibilidade a nível sexual?
Depende do local da coluna onde sofreu a lesão.

Uma mulher tetraplégica pode ter filhos?
Sim, pode. Mas há alguns senãos.
Devido ao corpo estar sempre sentado ou deitado, o útero ao aumentar com o bebé dentro
vai causar pressão sobre outras partes do corpo da mulher.
É uma gravidez de risco, que até pode levar a tromboses e mesmo a abortar.

As grávidas podem ter relações sexuais?
Podem. Durante os primeiros três meses de gravidez não é muito aconselhável devido à
probabilidade de aborto, mas após esse tempo, podem desfrutar de uma vida sexual plena.
Ter relações sexuais no último mês de gravidez pode causar uma estimulação do aparelho
reprodutor da mulher que leva ao rebentamento das águas e por consequência, ao
nascimento do bebé.

As circuncisões reduzem a capacidade de prazer do homem?
Não.

As mulheres são tratadas por ginecologistas tendo em conta que são penetradas (na
maior parte das vezes) na vagina. E os homossexuais masculinos que são penetrados
no ânus?
Estes já têm de ser atendidos por gastrenterologistas, por urologistas, ou até por médicos
ligados à cirurgia.
Uma tatuagem ao fundo das costas impossibilita a mulher de levar epidural?
O receio em relação às tatuagens é o de como são feitas (material esterilizado ou não). Se
os médicos perfurarem com uma agulha o local onde está a tatuagem podem estar a
infectar a pessoa internamente.
Então, se uma grávida tiver uma tatuagem no fundo das costas, a epidural leva-se mais a
cima ou mais a baixo dependendo do sitio onde a tatuagem estiver.
NETGRAFIA
http://psicologia.com.pt/artigos/ver_opiniao.php?codigo=AOP0118&area=d11&subarea=
http://www.virilplant.com/sexualidade-e-idade.htm
http://monikabaumann.blogspot.com/2009/03/amor-e-sexualidade-na-terceira-idade.html
http://www.psicologia.com.pt/instrumentos/dsm_cid/dsm.php
http://www.jovemcomcancrodamama.com/index.php?post/2009/01/30/Sexualidade
http://vivaavida.wordpress.com/2007/09/20/carta-sobre-sexualidade-dos-pacientes-3/
http://www.portadeacesso.com/artigos_leis/sex/sex003.htm
http://falandonaquilo.blogtv.uol.com.br/2009/04/28/a-sexualidade-e-o-deficiente-fisico
http://www.ame-sp.org.br/noticias/qualidade/novas/tequalidade08.shtml
http://grisalhos.wordpress.com/2010/01/13/masturbacao-e-saude-sexual-dos-gays-maduros/
http://www.psicologia.com.pt/instrumentos/dsm_cid/dsm.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho_reprodutor_masculino
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho_reprodutor_feminino
http://pt.wikipedia.org/wiki/Orienta%C3%A7%C3%A3o_sexual
http://www.colegioweb.com.br/sexualidade/bissexualidade
http://www.colegioweb.com.br/sexualidade/heterossexualidade
http://www.colegioweb.com.br/sexualidade/homossexualidade
http://bebes.com.pt/gravidez_sintoma
http://www.federacao-vida.com.pt/gravidez/cresce/fecundacao.htm
http://www.federacao-vida.com.pt/gravidez/cresce/cresce.htm
http://clinotavora.planetaclix.pt/Gravidez-mes-a-mes-Index.htm
BIBLIOGRAFIA
Livros consultados e aconselhados para consulta

 “Sex Files - Sexo para Principiantes” de Jasminka Petrovic
 “Sexo para Adolescentes” de Conchita Madueño
 “Vamos Falar de Sexo” de Robie H. Harris
 “Sexo só para Um” de Virginia Lauroba
 “ABC do Sexo” de Isabel Lara
 “Sexo - Perguntas e Respostas” de Anne Hooper
 “Sexo de A a Z” de Alicia Galloti
 “O Novo Kamasutra Ilustrado” de Alicia Galloti
 “Sexo sem Tabus” de Marta Crawford
 “O Kamasutra para Mulheres” de Vinod Verma
 “O Diálogo Sexual” de Gilbert Tordjman
 “Sexo na Cidade - Dia e Noite” de Lisa Sussman
 “O Livro do Pénis” de Maggie Paley
 “Sexualidade de A a Z” de Nuno Nodin
 “Sexo - + de 100 posições” de Maria Pereira
“A revolução sexual sobre rodas - conquistando o afecto e a autonomia” de Fabiano
Puhlmann
                                                              Sites Aconselhados para Consulta
                             Para mais informações sobre DST’s: http://www.opusgay.org/Saude.html


APOIOS
Enfermeira Maria Gracinda Vieira - Obstetrícia e Saúde Materna
Doutor Sidónio Pais - Ginecologia
Doutora Cláudia Sequeira - Gastroentrologia

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Educação sexual para todos

  • 1. Educação Sexual para Todos …por Marina Ferreira
  • 2.  Sistemas Reprodutores  Orientações Sexuais  Contraceptivos  Doenças Sexualmente Transmissíveis  Cancro e Sexualidade  Deficiente Físico e Sexualidade  Sexualidade na 3ª Idade  Disfunções Sexuais  Gravidez  Perguntas e Respostas  Apoios e Bibliografia  A Consultar
  • 3. Aparelhos Reprodutores Os chamados órgãos sexuais também denominados como aparelhos reprodutores têm como finalidade proporcionar prazer e permitir a reprodução da espécie humana.
  • 4. Aparelho Reprodutor Masculino Pénis é o órgão muscular encarregado de depositar os espermatozóides no interior da vagina. Compreende grande parte da uretra. O seu interior é composto pelos vasos cavernosos, formados por vasos sanguíneos que, durante o acto sexual, recebem uma quantidade maior de sangue, dilatando-se e provocando a erecção do órgão. Esta erecção é fundamental para que o pénis venha a ser introduzido na vagina da mulher e em seguida o homem ejacule. A glande é coberta pelo prepúcio, uma camada de pele que a protege. Quando há erecção, o prepúcio fica recolhido e a glande fica exposta. Quando isso não ocorre é porque há uma anomalia que impossibilita a exposição da glande com o pénis erecto. Nestes casos, o homem necessita de fazer uma cirurgia simples que consiste na circuncisão. O saco ou bolsa escrotal é a camada de pele que envolve e protege os testículos. Testículos tratam-se de duas glândulas envolvidas pela bolsa escrotal. Durante o desenvolvimento embrionário, ficam alojados na cavidade abdominal, e antes do nascimento migram para o saco escrotal. No interior dos testículos existem numerosos tubos seminíferos. As paredes destes contêm células dispostas em camadas. Estas participam no processo de formação de novos espermatozóides. Ainda entre estes tubos, existem as células intersticiais, estruturas que produzem a testosterona. Os testículos são glândulas mistas, pois produzem ao mesmo tempo espermatozóides (secreção externa) e testosterona (secreção interna). Os tubos seminíferos existentes dentro dos testículos convergem todos para uma estrutura chamada de epidídimo, que tem como função armazenar os espermatozóides até que estes sejam liberados no acto sexual. Por ter dois testículos, o homem tem também dois epidídimos. Cada epidídimo é ligado a um canal fino e longo denominado canal deferente. Por ele, os espermatozóides passam e são lançados às glândulas anexas, acabando assim recebendo as suas secreções para serem expulsos do organismo pela uretra.
  • 5. As primeiras glândulas a agir sobre os espermatozóides são as vesículas seminais. Elas liberam um líquido nutritivo, o fluido seminal, que é rico num tipo de açúcar chamado de frutose. Este açúcar irá nutrir os espermatozóides, uma vez que, fora do organismo eles não dispõem de nenhuma reserva energética. A próstata possui uma secreção, viscosa e alcalina, que incorpora a composição do sémen, fornecendo assim a possibilidade de mobilidade aos espermatozóides no meio exterior e, combatendo o pH ácido da vagina, prejudicial aos mesmos. As glândulas de Cowper localizam- se sob a próstata. Durante a estimulação sexual, liberam uma secreção lubrificante que facilita a relação sexual, além de limpar a uretra dos resíduos de urina. Por fim, o sémen é formado e expulso pela uretra no clímax do acto sexual.
  • 6. Aparelho Reprodutor Feminino A vagina é um canal de paredes elásticas, que liga o colo do útero aos genitais externos. A entrada da vagina é protegida pelo hímen que fecha parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no centro, podendo ter formas diversas. Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras relações sexuais. A vagina é o local onde o pénis deposita os espermatozóides na relação sexual. Além de possibilitar a penetração do pénis, possibilita a expulsão da menstruação e, na hora do parto, a saída do bebé. Durante a excitação sexual, a parede da vagina dilata-se e fica lubrificada facilitando a penetração do pénis. Durante a fase proliferativa do ciclo menstrual, o muco é fluido e depois da ovulação torna-se viscoso, formando um tampão que se converte numa barreira protectora. As características de fluidez ou viscosidade do muco cervical dependem respectivamente da acção hormonal do estrogénio e da progesterona.
  • 7. A vulva é delimitada e protegida pelos grandes lábios. Na mulher em idade pós-puberdade, os grandes lábios são cobertos por pêlos púbicos. E, mais internamente, existem os pequenos lábios que protegem a abertura da uretra e da vagina. Na vulva também está o clítoris, formado por um tecido esponjoso e eréctil, semelhante ao pénis do homem. As Trompas de Falópio são dois canais que unem os ovários ao útero, sendo estes os canais pelos quais os espermatozóides passam até atingirem os óvulos. Os ovários são dois, um de cada lado do útero. Produzem estrogénio, progesterona e hormonas sexuais femininas. Têm forma oval e têm como principal função a produção de óvulos.
  • 8. Orientações Sexuais A orientação sexual de um indivíduo é definida ainda na infância. Orientações Sexuais não são o mesmo que Preferências Sexuais. Orientação é sobre ser o que se é, e Preferência trata-se de ser o que se quer.
  • 9. Bissexualidade A bissexualidade consiste na atracção física, emocional e espiritual por pessoas tanto do mesmo sexo como do oposto. Bissexual é portanto o termo aplicado a seres que se sentem atraídos por ambos os sexos, sendo quase um meio-termo entre o heterossexual e o homossexual. Heterossexualidade Heterossexualidade refere-se a atracção sexual e/ou romântica entre indivíduos de sexos opostos. Homossexualidade A homossexualidade é definida como a atracção física, psicológica e sentimental por indivíduos do mesmo sexo.
  • 11. Contracepção Hormonal Oral PÍLULA É muito eficaz, segura e reversível; Tem outros efeitos benéficos além do contraceptivo, como a alteração do fluxo menstrual e das dores pela menstruação provocadas; Os efeitos secundários são ligeiros. Ocorrem geralmente nos 3 primeiros meses de utilização e depois, em regra, desaparecem; As complicações e contra-indicações são pouco frequentes, mas existentes; Exige o compromisso diário da mulher; Não é recomendada no período da amamentação; Não protege das Doenças Sexualmente Transmissíveis, mas reduz a incidência da Doença Inflamatória Pélvica (DIP); Pode ser utilizada como contracepção de emergência (Pílula do Dia Seguinte);
  • 12. Contracepção Hormonal Combinada ADESIVO A sua eficácia, segurança e reversibilidade são iguais aos dos outros contraceptivos; Requer a utilização contínua de um pequeno adesivo aplicado na pele; Não exige o compromisso diário da mulher, mas deve ser regularmente substituído, a cada 7 dias; Alterações do padrão menstrual - nos primeiros meses pode haver padrão irregular, seguindo-se menstruações mais regulares e mais curtas; Não protege das Doenças Sexualmente Transmissíveis;
  • 13. Contracepção Hormonal Combinada ANEL VAGINAL Eficácia, segurança e reversibilidade são iguais aos dos outros contraceptivos; Requer a utilização continuada de um anel flexível na vagina; Não exige o compromisso diário da mulher, mas deve ser regularmente substituído na data correcta; Alterações do padrão menstrual - nos primeiros meses pode haver padrão irregular, seguindo-se menstruações mais regulares e mais curtas; Não protege das Doenças Sexualmente Transmissíveis;
  • 14. Contracepção Hormonal INJETÁVEL É muito eficaz, segura e reversível; É de longa duração, não exigindo o compromisso diário da mulher; Pode ser usada em qualquer idade; Não tem os efeitos colaterais do estrogénio; Provoca irregularidade menstrual; Pode haver atraso de alguns meses no retorno à fertilidade; Tem efeitos benéficos em certas situações clínicas, de que é por exemplo a epilepsia; Não protege das Doenças Sexualmente Transmissíveis;
  • 15. Contracepção Hormonal IMPLANTE É muito eficaz, segura e reversível; De longa duração, não exige o compromisso diário da mulher; Pode ser usada em qualquer idade; Não tem os efeitos colaterais do estrogénio; O retorno à fertilidade é imediato após a remoção do implante; Não interfere no desenvolvimento do corpo de forma a produzir deformações; Pode provocar irregularidades menstruais; Não protege das Doenças Sexualmente Transmissíveis;
  • 16. Dispositivo Intra-Uterino DIU É muito eficaz, reversível e de longa duração; A eficácia e eventuais complicações dependem, em grande parte, da competência do técnico que o coloca; Alguns dispositivos podem permanecer no útero, pelo menos durante 10 anos; Não aconselhável a mulheres com risco aumentado de contrair Doenças Sexualmente Transmissíveis; O DIU com um conteúdo hormonal pode estar indicado quando se pretende, simultaneamente, outro efeito além do contraceptivo como, por exemplo, controlar a menorragia (fluxo menstrual anormalmente abundante); A utilização do DIU (sem conteúdo hormonal) pode tornar o fluxo menstrual mais abundante e prolongado; Não protege das Doenças Sexualmente Transmissíveis;
  • 17. PRESERVATIVO MASCULINO O preservativo, além de evitar a gravidez, diminui o risco de contrair Doenças Sexualmente Transmissíveis; A eficácia depende da utilização correcta e sistemática. Quanto mais frequente for a utilização, maior será a experiência no uso correcto e maior será então a sua eficácia; Pode ser utilizado juntamente com outro método contraceptivo para a prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis e na protecção contra a gravidez; Quem utiliza preservativo deve ser informado sobre a possibilidade de recurso à contracepção de emergência; Os preservativos devem ser fornecidos pelos Centros de Saúde em quantidade e período a acordar com o/a utente de acordo com as suas necessidades;
  • 18. ESPERMICIDA A eficácia depende da utilização correcta e sistemática, preferencialmente em associação com outro método contraceptivo como o preservativo de forma a proteger de Doenças Sexualmente Transmissíveis; Oferece alguma protecção contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis e suas consequências (embora muito menos eficaz que o preservativo); Os espermicidas não interferem no desenvolvimento do corpo de forma a produzir deformações;
  • 19. Contracepção Cirúrgica LAQUEAÇÃO DE TROMPAS ou VASECTOMIA A laqueação de trompas e a vasectomia são métodos contraceptivos para mulheres e homens que não desejam ter mais filhos; São muito eficazes, cómodos e permanentes; Qualquer dos procedimentos é simples e pode ser efectuado com anestesia local; Não são conhecidos efeitos colaterais a longo prazo; Não tem efeitos negativos sobre o desejo e a resposta sexual; A vasectomia só se torna activa depois de 20 ejaculações, ou 3 meses, após a cirurgia; Não protege das Doenças Sexualmente Transmissíveis;
  • 20. Contracepção de Emergência (CE) PÍLULA DO DIA SEGUINTE A CE é o único método que pode ser utilizado após a relação sexual, para prevenir a gravidez; A CE poderia prevenir a maior parte das gravidezes não desejadas que ocorrem, se um maior número de mulheres tivesse acesso a essa opção; Reduzindo o número de gravidezes não desejadas, a CE pode diminuir o número de interrupções da gravidez por opção da mulher; Existe evidência científica de que a CE é eficaz e segura, para todas as mulheres; Não é abortiva. Não interfere no desenvolvimento do corpo de forma a produzir deformações; O recurso à CE pode ser uma oportunidade privilegiada para o início de um método contraceptivo continuado e eficaz;
  • 21. PRESERVATIVO FEMININO Diminui o risco de contrair Doenças Sexualmente Transmissíveis e suas consequências (Doença Inflamatória Pélvica , infertilidade e cancro do colo do útero); Não afecta o organismo; Pode ser colocado em qualquer momento antes da penetração do pénis; não é necessária a retirada imediata do pénis após a ejaculação; Pode ser mais fácil de utilizar, do que o masculino, em casos de disfunção eréctil; É mais resistente que o preservativo masculino; Dificuldade na colocação; É mais dispendioso que o preservativo masculino;
  • 22. DIAFRAGMA Diminui o risco de Doença Inflamatória Pélvica; Ausência de efeitos secundários no organismo; Não interfere com o acto sexual, podendo ser inserido até 24 horas antes do mesmo; Dificuldade na utilização; O uso deve ser associado ao de um espermicida; Necessita de um profissional treinado para avaliar o tamanho do diafragma;
  • 24. SIDA - Síndrome da Imunodeficiência Adquirida SIDA é uma doença não hereditária causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH ou HIV). Quando uma pessoa é infectada, o vírus enfraquece o sistema imunitário e, após algum tempo, pode contrair diferentes tipos de doenças e infecções. O período de tempo que vai desde o momento de infecção até ao diagnóstico de SIDA pode variar de pessoa para pessoa, do tipo de cuidados prestados e da toma dos medicamentos. O doente infectado pelo HIV vai ficando progressivamente fragilizado e pode contrair várias doenças que o podem conduzir à morte. Estas doenças são designadas por “oportunistas”, uma vez que, por norma, não atacam as pessoas com um sistema imunitário saudável. O HIV é um vírus bastante poderoso que, ao entrar no organismo, dirige-se ao sistema sanguíneo, onde começa de imediato a duplicar-se, atacando o sistema imunitário destruindo as células defensoras do organismo. Quando entra no organismo, pode aí permanecer “silencioso” ou “escondido” durante meses ou anos e ir fazendo estragos no sistema imunitário. Contudo, o HIV não é estável e não sobrevive muito tempo fora do sangue e do corpo humano. Sintomas Suores frios, perda de peso, cansaço inexplicável, febre. Como se transmite Durante as relações sexuais, homo ou heterossexuais, sem protecção, com pessoas infectadas. Por via sanguínea, quando há contacto com sangue infectado através da partilha de seringas, agulhas, lâminas de barbear e escovas de dentes, de picadas ou cortes com instrumentos cortantes ou perfurantes contaminados, de transfusões com sangue contaminado.
  • 25. Por via da gravidez de uma pessoa já infectada com HIV. Pode passar o vírus para o feto na durante a fase da gestação ou no parto. As crianças filhas de mães portadoras de HIV também podem ser infectadas ao ser alimentadas com leite materno. Não se transmite através Convívio social comum: abraços, beijos, apertos de mão, praticar desporto juntos, estudar ou trabalhar juntos. Utilizar os mesmos chuveiros, sanitas, o quarto, a cama, lençóis, roupas, toalhas, e outros utensílios, como copos, pratos, talheres, etc. Tosse e espirros, tal como picadas de mosquitos, abelhas, vespas ou outros insectos. * Partilhar alimentos e bebidas. Cuidar de pessoas infectadas pelo HIV ou já doentes, dar de comer a pessoas infectadas pelo HIV ou já doentes e tocar na saliva, suor, sangue ou lágrimas de uma pessoa infectada (desde que não tenha feridas na pele da parte que toca). Como prevenir O uso do preservativo é a única medida de prevenção conhecida contra a transmissão sexual da SIDA. Não partilhar seringas ou outros objectos cortantes e ou perfurantes que possam estar contaminados com sangue infectado. Testes de HIV: Estes testes podem ser feitos através do seu médico particular ou médico de família que lhe indicará um local de análises e respectiva receita, ou n um dos diversos CAD’s - Centro de Aconselhamento e Detecção VIH - onde pode fazer análises gratuitas e anónimas.
  • 26. Candidíase É uma das infecções mais frequentes dos órgãos genitais femininos, embora também possa aparecer nos homens. Trata-se de micose causada por fungo, que em quantidade normal, existe na flora intestinal e vaginal. Atinge a superfície cutânea ou membranas mucosas da vagina, pénis, boca, axilas, dobras da pele e virilhas. Quando há uma queda de imunidade do organismo, má higiene pessoal e humidade contínua dos órgãos genitais , o fungo começa a proliferar e aparecem os sintomas. Sintomas Comichão intensa, dispareunia (dor na penetração), ardência na micção, fissuras na pele, corrimento vaginal semelhante à nata do leite, e vagina e colo do útero recobertos por placas brancas ou branco acinzentadas. Na mulher a vulva e a vagina ficam inchadas e avermelhadas, e as lesões podem atingir o períneo e a região inguinal. Durante a menstruação e na relação sexual os sintomas se intensificam. No homem a glande e o prepúcio ficam avermelhados e surgem pequenas lesões avermelhadas e pruriginosas. Como se transmite Pode ocorrer pela relação sexual, mas a contaminação também é originária do próprio sistema digestivo. A principal via de transmissão é o contacto do parceiro com as secreções das infecções originadas na boca, pele e vagina. A mãe pode transmitir ao recém-nascido durante o parto.
  • 27. Como prevenir Usar preservativo durante as relações sexuais. Fazer uma rigorosa higiene íntima diária com sabão neutro e água, mas evitar o duche vaginal. Não usar roupas apertadas e sintéticas para melhorar a ventilação vulvar. Trocar o absorvente com frequência.
  • 28. Gonorreia Doença infecto-contagiosa bastante comum, causada por uma bactéria. Afecta homens e mulheres, mas os sintomas geralmente apresentam-se primeiro nos homens. Nas mulheres a infecção pode permanecer de forma sem aparecerem sintomas, de modo que se fizer sexo não seguro poderá vir a infectar os parceiros. Caracteriza-se por secreção tipo muco com pus na uretra e vagina, comichão e ardência na micção. O não tratamento da gonorreia pode conduzir a doenças graves, infertilidade e conjuntivite em recém-nascidos. Sintomas Aparecem cerca de 10 dias após o contágio. Uma pessoa pode estar infectada e não apresentar qualquer sintoma, mas ao transmitir a outra, em dias a doença manifesta-se. Nas mulheres a infecção geralmente instala-se no colo do útero, de onde é facilmente detectada por apresentar uma secreção branca ou amarela (e até transparente) com um odor característico. Propaga-se ao pelo sistema reprodutor feminino e até na uretra. Quando a infecção está na uretra, a mulher sente um ardor ao urinar e a intensa secreção mucosa com pus que sai espontaneamente. Se a infecção avançar para a bexiga, é possível que ocorra sangue na urina. É possível as pessoas contagiadas terem dores pélvicas intensas e dores durante a relação sexual. Nos homens, a infecção geralmente se instala na uretra, de onde é expelida espontaneamente uma secreção branca ou amarela com o tal odor característico. Há maior necessidade de urinar, ardor e dor na glande. Há casos em que a gonorreia é acompanhada por lesões em torno do órgão genital. O orifício uretral torna-se inchado e avermelhado.
  • 29. Em homens e mulheres a infecção pode se estender ao ânus, causando inflamação, comichão e evacuações dolorosas. A faringe também pode ser atingida, assim como a parte branca dos olhos. Como se transmite Por relação sexual vaginal, anal e oral. Quando um dos parceiros estiver infectado e for praticado sexo não seguro, a probabilidade de transmissão é de 90%. Como Prevenir Usar preservativo, inclusive na relação oral.
  • 30. Hepatite B Infecção do fígado decorrente de infecção causada pelo vírus da hepatite B. Acomete mulheres, homens e crianças, indistintamente. Caracteriza-se por intenso mal-estar como vómitos, diarreia, febre, uma coloração amarelada na pele e dores nas articulações. Pode evoluir para hepatite crónica e há risco de morte. Há outros vírus causadores de hepatite como os tipos A, C, D e E, mas o tipo B é mais frequentemente associado à transmissão por relação sexual, embora esta via não seja a exclusiva. Sintomas Alterações do olfacto e paladar, falta de apetite, náuseas, vómitos, cansaço, mal-estar, dores nas articulações, dor abdominal, dores de cabeça, febre baixa, inflamação no fígado, pele ou olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Após 15 dias aproximadamente os sintomas tendem a diminuir e após 6 a 8 semanas podem desaparecer. Como se transmite Por relações sexuais não seguras, incluindo contacto com saliva e sangue do parceiro contaminado. Na partilha de seringas com sangue contaminado na injecção de drogas. Raramente, por transfusão de sangue não controlada. Por contacto com secreções da pessoa infectada. Por procedimentos que não observam as normas de biossegurança, como em exames e tratamentos com agulhas contaminadas, aplicação de tatuagens e piercings. Os bebés podem ser infectados no momento do parto ou durante a amamentação. É possível que o uso de medicamentos por pessoas susceptíveis a determinadas substâncias cause hepatite. Associa-se a outras DST’s como Sida, sífilis, herpes e gonorreia.
  • 31. Como Prevenir O melhor meio de prevenção é a vacina, administrada em três doses; recém-nascidos devem recebê-la logo após o parto. Adultos não vacinados e que não foram expostos à doença podem ser vacinados. Pessoas que foram expostas ao vírus (em relação sexual, partilha de seringas descartáveis, contacto com secreções de pessoas infectadas) recebem doses de forma a evitar o desenvolvimento da doença. Essas pessoas devem procurar atendimento médico imediatamente após o contacto de risco.
  • 32. Herpes Genital Trata-se de uma virose transmitida predominantemente por relação sexual. É comum ser transmitida pelo toque em áreas do corpo lesionadas ou objectos contaminados. O tipo 1 da virose afecta sobretudo a região da boca e olhos. O tipo 2 caracteriza-se pelo surgimento de lesões vesiculares na pele da região genital da pessoa infectada, mas pode expandir-se aos dedos, olhos e boca, quando houver contacto com a lesão genital. Sintomas A pessoa pode ter febre e dores de cabeça. Há ardor, comichão e aumento da sensibilidade do local em que a lesão se está a originar. Surgem erupções na pele que aumentam de tamanho e há secreção em seu interior. Normalmente, após um dia a erupção estoura e forma uma crosta. No homem as lesões geralmente se localizam na glande, prepúcio, bolsa escrotal e ânus. Na mulher, são infectados os pequenos lábios, clítoris, grandes lábios, colo do útero e ânus. Pode haver corrimento genital bastante liquido e ardor ao urinar. Como se transmite Por relação sexual vaginal, anal e oral. Por contacto nas lesões, quando a pessoa sã apresentar algum ferimento (arranhão, sangramento na gengiva, ferida nos lábios, pénis, ânus e vagina). Uma pessoa infectada pelo vírus pode não desenvolver os sintomas e transmiti-lo aos seus parceiros sexuais. Como Prevenir O uso do preservativo é indicado, porém não é 100% eficaz porque durante a relação sexual o parceiro pode ter contacto com lesões que estão fora da área de protecção (em torno da vagina, na bolsa escrotal, na zona exterior do ânus e na boca). É indicado não manter relações sexuais durante o tratamento e até o desaparecimento das lesões.
  • 33. Sífilis Doença infecto-contagiosa que afecta pele, órgãos internos , sistema nervoso , sistema vascular , olhos e ossos . A bactéria é transmitida pelo contacto com lesões nos órgãos genitais, colo do útero, boca e pele. A evolução da doença percorre etapas de incubação da bactéria, lento desenvolvimento da infecção, período de latência e agravamento das manifestações. Quando a transmissão ocorre da mãe para o feto, este adquire a sífilis congénita. Sintomas Durante a incubação Quando a pessoa é infectada pela bactéria, passam-se 10 dias a 6 semanas sem ocorrência de sintomas. Somente um exame de sangue é capaz de detectar a doença. Durante a sífilis primária Após o período de incubação, surge uma lesão ou úlcera arroxeada chamada cancro, com base endurecida, fundo liso e brilhante. É mais comum nos órgãos genitais, mas pode aparecer em outros locais do corpo, como língua, lábios, recto, ânus, garganta, dedos, olhos e qualquer lugar da pele. Os gânglios linfáticos podem inchar, sobretudo na virilha e no pescoço. Eventualmente os sintomas desaparecem nesta etapa, mas a bactéria continua no organismo. Durante a sífilis secundária Após 2 a 12 semanas do desaparecimento do cancro, surgem erupções na pele ou manchas arroxeadas que às vezes descamam. É comum serem afectadas também as palmas das mãos e as plantas dos pés.
  • 34. Outras ulcerações róseas ou cinzentas indolores podem aparecer na mucosa oral, na vulva e no pénis. No seu interior há uma secreção altamente infectante. Algumas pessoas têm grande queda de cabelo e perda de pêlos nas sobrancelhas. Há sintomas semelhantes à gripe, tais como febre, mal-estar, fadiga, dor de cabeça, náusea e perda de peso. Eventualmente os sintomas desaparecem nesta etapa, mas a bactéria continua no organismo. Este período oferece grande possibilidade de contágio. Durante a sífilis latente Durante muito tempo, os sinais e sintomas podem desaparecer, embora a doença permaneça no organismo. Durante a sífilis terciária Quando não há tratamento da sífilis, um terço dos pacientes chega a esta etapa. Em algumas pessoas as lesões irrompem novamente e a infecção afecta vários órgãos, havendo possibilidade de resultar em paralisia , cegueira , danos cerebrais e vasculares , e até morte. Nesta etapa a pessoa infectada não transmite a doença. Sífilis congénita A mãe infectada pode transmitir a sífilis ao feto, mesmo que a doença esteja na etapa latente. Há grande incidência de morte fetal desta forma. Entre os que sobrevivem, é possível morte prematura, sérios danos no cérebro, no desenvolvimento, na visão e na audição. Como se transmite Por relação sexual vaginal, oral e anal, pela partilha de seringas de consumidores de drogas, pela mãe ao feto, e raramente por transfusão de sangue não controlado.
  • 36. Pessoas que padecem de cancro têm alguma dificuldade a nível sexual. Medicamentos agressivos para o organismo e por exemplo, a remoção de peitos ou outras partes do corpo causam danos tanto físico como psicológicos nestas pessoas. Tratamentos, medicamentos e outros levam ao cansaço, a enjoos, à falta de energia, e à diminuição progressiva da auto estima de cada um. Deste modo, o interesse sexual diminui. Para as mulheres, o peito é uma parte fundamental do seu corpo. Perder um dos peitos pode causar um grande impacto relativamente à satisfação sexual. A cirurgia e a radioterapia podem causar dor ou sensibilidade na mama, e a quimioterapia pode reduzir a actividade sexual. Além destes factores, ainda há a parte psicológica da mulher que deixando de ter uma das mamas ou ambas, já não se sente mulher. Já não se considera como tal. A intimidade do casal fica comprometida, pois a mulher ao ter vergonha de estar como está depois de todos aqueles tratamentos, não deixa o companheiro lhe tocar. Pior do que a vergonha, é o medo que sente em que a outra pessoa deixe de gostar dela por já não ser “perfeita”. Uma boa comunicação entre os membros do casal pode ajudar tanto a mulher como o homem a compreenderem todas as mudanças que aconteceram, até passarem à fase de adaptação. No caso do homem, é basicamente a mesma situação. Se padecerem de cancro da próstata, também vão ter de proceder a uma série de tratamentos que os fará perder o interesse sexual quase por completo, e no caso de removerem a próstata (depende da parte a ser removida) pode causar falta de erecção. Repito, que depende da parte a ser removida pois não podemos generalizar o problema como se a parte da próstata a ser removida fosse a mesma em todos os homens. A falta de erecção tanto pode ser provocada pelos nervos se forem afectados durante a cirurgia, ou pela parte psicológica da pessoa.
  • 37. Cancro da mama em homens é pouco frequente, mas no caso da remoção da mesma, não causa grande constrangimento durante a relação sexual. Os homens acima dos 50 anos que praticam uma masturbação regularmente têm menos riscos de desenvolver cancro da próstata, pois a masturbação remove as toxinas que se acumulam durante uma vida inteira, sendo assim expulsas pela ejaculação.
  • 38. SUGESTÕES QUE PODEM AJUDAR A RECUPERAR A SUA VIDA SEXUAL • Fale com o seu companheiro(a) sobre as alterações que tem sentido no que diz respeito à sexualidade, a nível físico e emocional • Disfrute de momentos íntimos através de abraços, beijos, dar a mão, massagens e outras formas em que se sinta confortável. • Faça as coisas com calma e pense em que tipo de intimidade sexual está interessado(a) • Pergunte ao seu médico o que pode fazer para diminuir os efeitos secundários que medicamentos causam e que estão a afectar a sua vida sexual.
  • 39. Deficiente Físico e Sexualidade
  • 40. A sexualidade não se limita aos genitais. Sexualidade engloba amor e carinho. É isso que os deficientes físicos compreendem e aprender a lidar com. Dependendo da lesão que cada um sofre, pode comprometer ou não a função sexual dos órgãos reprodutores/sexuais. A grande maioria dos deficientes físicos masculinos não apresenta disfunção eréctil. Apenas quando há alterações circulatórias importantes devido a lesões graves do sistema nervoso central, podemos encontrar disfunções a nível eréctil. No caso de comprometer a erecção do homem, há outras formas desse homem e da sua parceira se explorarem sexualmente sem haver penetração do pénis na vagina. Nas mulheres, a deficiência física não as faz perder a sua fertilidade, mas sim causar dificuldades em manter uma gravidez. Outra consequência é a perda de lubrificação, que pode ser facilmente resolvida com o uso lubrificantes externos. Se a lesão numa mulher for total, não será possível alcançar o orgasmo. E neste caso, devem-se tentar descobrir novas maneiras de obter prazer. Algumas disfunções sexuais são causadas, por exemplo, por infecções urinárias e do trato genital. Há que recorrer e aprender outros métodos de dar e receber prazer. Um dos métodos é o sexo oral, a masturbação e até os simples beijos e carícias.
  • 41. Sexualidade e a Terceira Idade
  • 42. O idoso está associado a uma pessoa inactiva, por vezes doente, demente e indiferente à prática sexual. É importante saber que o envelhecimento não compromete necessariamente a sexualidade. O termo sexualidade não é sinónimo de acto sexual. A sexualidade envolve muito mais. Sexualidade inclui amor, carinho, sensualidade, fantasia e inteligência. Pode haver uma diminuição de actividade sexual devido a factores como a diminuição do interesse do parceiro (a), o estado de saúde em que se encontra, problemas de impotência no caso dos homens ou de dores genitais na mulher, efeitos colaterais de medicamentos ou simplesmente, pela perda de privacidade do casal. Embora as doenças e a invalidez possam afectar a sexualidade, não devem impedir que o indivíduo tenha uma vida sexual satisfatória. O homem é capaz de ter uma erecção peniana em qualquer idade, tal como a mulher consegue atingir uma lubrificação vaginal adequada e chegar ao orgasmo. Depende de pessoa para pessoa, mas ao contrário do que se pensa, a menopausa não constitui o fim da vida sexual da mulher. Por vezes, até há um aumento da actividade sexual na menopausa que pode, entre outros factores, estar ligado ao desaparecimento do medo de engravidar. No caso do homem idoso (e repito que depende de cada um), sob um estímulo sexual eficaz, pode conseguir uma erecção que demora a estabelecer-se, mas que uma vez obtida conserva-se algum tempo até à ejaculação. A produção de esperma vai decrescendo a partir dos 40 anos, mas continua activa até aos 80 ou 90 anos. Na lista de mudanças na fisiologia sexual masculina estão a diminuição do número de erecções nocturnas involuntárias, o aumento do tempo necessário para alcançar o orgasmo, entre outras.
  • 43. Com o passar do tempo, é possível constatar uma certa diminuição de resposta aos estímulos. Este fenómeno é relacionado ao processo normal de envelhecimento. Quando o homem envelhece, o fenómeno da impotência parece acentuar-se, especialmente em homens com problemas cardíacos, diabetes e hipertensão. A disfunção eréctil aumenta na terceira idade, mas a causa de tal acontecimento é o aumento de problemas de saúde, em vez da velhice em si. Medicamentos que agridem o sistema nervoso, podem interferir nas funções sexuais. Muitos medicamentos usados pelas pessoas idosas, como os de hipertensão, anti depressivos, calmantes e outros remédios usados, podem incidir desfavoravelmente sobre a função eréctil e a libido. Alguns produtos medicinais tornam difícil ao homem a ejaculação, e outros reduzem o desejo sexual feminino. Além de factores físicos que podem complicar a vida sexual na terceira idade, há os factores psicológicos por exemplo como o cansaço e a monotonia numa relação. Não há idade para o sexo! Homens e mulheres saudáveis podem se manter sexualmente activos durante toda a vida. Claro que há mudanças durante todo um percurso de vida, mas elas não são responsáveis pelo fim da intimidade entre um casal.
  • 45. Frigidez Na maioria dos casos o desinteresse pelo sexo está ligado a factores psicológicos ou sociais. A monotonia conjugal e a falta de diálogo entre os membros do casal acabam por desgastar a relação. Também a educação que se recebeu, as práticas sexuais pouco gratificantes e até a falta de inovação acabam tornando o relacionamento em algo cansativo e desinteressante. Muitas pacientes ao consultarem um especialista para saberem se são frígidas, recebem outra notícia. Recebem a noticia de que a origem do problema que atravessam é emocional, e que pode ser resolvido sem nenhum tipo de medicação É raro a falta de desejo estar ligada a problemas orgânicos, como por exemplo, alterações hormonais, debilidade física por conta de doenças e até mesmo pelo uso incorrecto de medicamentos. Os transtornos da função sexual, em ambos os sexos, estão ligados a problemas em fases específicas do ciclo de resposta sexual. As fases de resposta sexual são 4: • Desejo • Excitação • Orgasmo • Resolução A disfunção sexual feminina engloba: • Transtorno do desejo sexual hipo activo (HSDD) o Dispa reunia • Transtorno de excitação sexual • Vaginismo • Transtorno de aversão sexual • Manifestações associadas à depressão ou a condições clínicas • Falta de desejo devido a algum tipo de medicação
  • 46. Disfunção Eréctil Trata-se da incapacidade de se obter ou manter uma erecção adequada para a prática da relação sexual. Não deve ser confundida com a falta ou diminuição no "apetite sexual", nem como dificuldade em ejacular ou em atingir o orgasmo. De modo geral, a Impotência Sexual é uma disfunção sexual que incapacita o homem a obter ou manter a satisfação sexual. Seja qual for sua natureza, orgânica ou psicológica, a Impotência Sexual costuma ter cura e, obviamente, o primeiro passo para a cura será um diagnóstico correcto. Um dos exames realizados para estes diagnósticos é a eletroneuromiografia realizada com auxílio de um equipamento denominado Rigiscan, em laboratórios de sono. Como todos os homens tendem em ter erecções durante o sono, esse aparelho mede a qualidade e a quantidade da erecção durante o sono. Se as erecções espontâneas nocturnas forem satisfatórias, significa que o distúrbio tem fundo psicológico. Outro recurso usado para o diagnóstico é o Duplex scan ou ecodopler peniano, um equipamento usado para medir o fluxo arterial do pénis e identificar eventuais obstruções. Não se sabe exactamente por que ocorrem as erecções nocturnas e matinais. Determinados especialistas sugerem que os pacientes tomem sucessivos copos de água antes de deitarem, para ver se acordam com erecção na manhã seguinte, testando assim se a impotência de que se queixam tem fundo emocional ou não. Este método apresenta resultados satisfatórios porque a bexiga ao estar cheia, provoca um estímulo nervoso reflexo que favorece a erecção.
  • 48. A gravidez pode é caracterizada por ser o tempo desde a concepção até ao nascimento da criança. Alguns dos sintomas é a falta do período menstrual, a alteração e sensibilidade dos seios, náuseas e vómitos, cansaço ou fadiga e vontade de urinar. O método eficaz para se saber se está ou não grávida é um teste de gravidez que se pode adquirir nas farmácias, no qual a urina será analisada, ou então um teste sanguíneo (análises). Ao fim de 4 ou 6 semanas de gestação, o ginecologista pode confirmar a gravidez através de um exame físico. O engrossamento dos tecidos da vagina e o amolecimento do útero confirmam a gravidez. Cerca de duas semanas do início do ciclo menstrual da mulher, dá-se a ovulação, ou seja, é libertado um óvulo de um dos ovários. Ao mesmo tempo, o útero prepara-se para receber o óvulo fertilizado. O óvulo só pode ser fecundado durante as próximas 24 horas, pelo que a mulher deverá conhecer o seu ciclo menstrual, procurando, caso queira engravidar, esta altura para ter relações sexuais. O espermatozóide vai subir o colo do útero e encontrar o óvulo. Quando o espermatozóide fecunda o óvulo, cria-se um novo ser, completamente diferente do óvulo e do espermatozóide que lhe deram origem. A gravidez dura 38 semanas contudo, clinicamente, contam-se sempre 40 semanas. Conta-se desde o 1º dia da tua última menstruação, uma vez que não se sabe ao certo a data da ovulação, que deverá ter ocorrido 2 semanas depois da menstruação.
  • 49. Calendarização de Estágios da Gravidez 1ª a 4ª semana O óvulo fertilizado subdivide-se em diversas células, ao mesmo tempo que avança pela trompa de Falópio. Ao chegar à cavidade do útero, o óvulo é já uma pequena bola (ainda não visível a olho nu), constituída por cerca de 100 células. Neste período, o óvulo desenvolve-se até atingir perto de 0,3 cm de comprimento. 5ª a 6ª semana O embrião flutua no saco de líquido e terá quase 1 cm. A cabeça começou a ganhar forma e nas suas quatro concavidades aparecerão as orelhas e os olhos. Quatro pequenos cotos formarão os membros. Desenvolve-se a barriga e o peito e começa a constituir-se o coração e o sistema circulatório. 7ª semana Com cerca de 1,3 cm, o embrião tem a cabeça inclinada sobre o peito e o rosto está já a ganhar forma. Os braços e as pernas são agora mais visíveis. O coração começa a desempenhar a sua função. O bebé já possui intestinos, rins, fígado, pulmões. Em formação estão os órgãos sexuais, as células ósseas e o sistema nervoso. 8ª semana O embrião continua a crescer até perto dos 3 cm, sendo agora chamado de feto. O rosto já é mais visível, a língua já está formada e as partes internas das orelhas estão a tomar forma. As pernas e os braços estão agora mais compridos e têm os dedos em fase final de formação. Já se distinguem os ombros, as ancas, os cotovelos e os joelhos. Os órgãos internos estão quase todos desenvolvidos. O bebé mexe-se bastante, apesar de a mãe não sentir.
  • 50. 12ª semana Mede agora cerca de 5 a 6,5 cm e pesa perto de 18 gramas. Tem os órgãos internos formados, estando parte deles em funcionamento. O alimento e o oxigénio são-lhe levados pelo cordão umbilical, que se encontra ligado ao umbigo e à placenta. O bebé mexe os músculos da boca e já consegue engolir. As pálpebras estão formadas, assim como os lóbulos das orelhas. Os dedos já abrem e fecham e começam a aparecer as unhas. O bebé mexe-se cada vez mais, dado que os músculos se desenvolvem com rapidez. 16ª semana O bebé mede 16 cm e pesa 135 gramas. Está quase formado e a ecografia já é capaz de identificar o seu sexo. Nesta fase, começam a desenvolver-se os ossos, estando já formadas as articulações dos braços e das pernas. O bebé já tem pescoço e crescem-lhe agora as pestanas e as sobrancelhas, bem como uma camada de penugem fina sobre a pele. O peito mostra sinais respiratórios. Com um aparelho de ultra-som, o médico já consegue ouvir o seu ritmo cardíaco. O bebé mexe-se muito, sem que a mãe o sinta, e crescerá bastante ao longo deste mês. 20ª semana O bebé mede 25 cm e pesa 340 gramas. Começa a ter os primeiros cabelos. Forma-se uma substância protectora da pele do bebé no útero. Ao mesmo tempo, o sangue da mãe fornece substâncias que lhe dão resistência a certas doenças nas primeiras semanas de vida. O bebé reage agora aos ruídos exteriores e movimenta-se com frequência, apesar de reservar alguns períodos ao descanso.
  • 51. 24ª semana O bebé mede agora 33 cm e pesa 570 gramas. Começam a formar-se as primeiras glândulas sudoríparas (que produzem o suor) e os músculos encontram-se já em actividade intensa. A pele torna-se mais espessa, mas o bebé está ainda muito magro, pois não existe ainda acumulação de gordura. Já ouve a voz da mãe e sobressalta-se com ruídos repentinos. Também já faz algumas expressões faciais. De vez em quando dá socos, pontapés e cambalhotas e pode ter soluços e tosse. 28ª semana O bebé mede 37 cm e pesa cerca de 1 kg. Começa agora a acumular alguma gordura. Os pulmões encontram-se na fase final de desenvolvimento. Como possui imensas papilas gustativas, o seu gosto é bastante apurado. A parte do cérebro responsável pelo raciocínio está bastante desenvolvida e, portanto, já reage à dor como um bebé nascido. A audição é quase perfeita e os olhos já se abrem. 32ª semana O bebé mede 40,5 cm e pesa 1,6 kg. Já está completamente formado e a sua cabeça está mais proporcional ao corpo. Nesta fase, começará a engordar um pouco mais. Já distingue a luz da escuridão. É provável que já esteja de cabeça para baixo. 36ª semana O bebé mede 46 cm e pesa 2,5 kg. A cabeça deverá estar já na cavidade pélvica (nas mulheres que já tiveram filhos, este processo poderá atrasar-se até ao início das primeiras contracções). Ocupa todo o espaço do útero e dá pontapés e socos. A sua pele está agora mais rosada e o cabelo pode ter até 5 cm de comprimento. Está quase pronto a nascer. Aliás, se nascesse com este tempo, teria boas capacidades de sobrevivência
  • 52. 40ª semana O bebé mede 51 cm e pesa 3,4 kg. Está preparado para nascer.
  • 53. Perguntas e Respostas colocadas a profissionais da Saúde de forma a esclarecer algumas outras dúvidas
  • 54. Como podem os homens prevenir o cancro da mama? Não há nenhum tipo de prevenção estipulada para os homens. No caso das mulheres, devem fazer exames todos os anos para que se diagnosticado algo, seja de imediato tratado. No caso dos homens, estes devem fazer uma palpação ou um controle do seu corpo para saberem se apareceu algum sinal, e se sim, se este aumentou de tamanho. Em caso de dúvida é sempre bom consultar o médico, pois há mais risco de mortalidade em homens com cancro de mama do que em mulheres. A probabilidade de cancro de colo do útero entre casais de homossexuais femininas é igual à de um casal heterossexual? (Tendo em conta que estas em vez de penetração com pénis, usam dedos, brinquedos e sexo oral) O cancro do colo do utero é causado quando uma infecção é transmitida sexualmente para esta. Até vem escrito nos factores de protecção contra este tipo de cancro, o uso do preservativo de forma a não deixar que a mulher seja contaminada ou infectada. No caso de um casal homossexual feminino, não há penetração de pénis, mas existem os dedos, brinquedos e até o sexo oral que podem ser portadores de vírus ou até de simples sujidade. Então, é aconselhável que façam uma boa higiene antes e depois da relação sexual de modo a prevenir qualquer tipo de surpresa. Hoje em dia já é possível as mulheres pós-menopausa darem à luz devido ao avanço da ciência. Isso causa algum efeito prejudicial no corpo da mulher? Ou há risco de a criança nascer com alguma deficiência? Bem, as mulheres que já sofreram o período da menopausa mas depois queiram dar à luz um filho, não têm apresentam problemas físicos, e nem a própria criança.
  • 55. Depois da menopausa o aparelho reprodutor feminino fica como se fosse morto (ATENÇÃO, não quer dizer que acabe a actividade sexual). O útero dessas mulheres são como simples casulos, onde os médicos colocam um óvulo de outra mulher, este já fecundado. Para conseguirem que a criança cresça lá dentro, estas mulheres têm de ser seguidas regularmente por um médico de forma a controlarem os níveis de hormonas. Ou seja, após a menopausa dá-se uma grande diminuição de produção de hormonas femininas, as quais são necessárias para manter uma criança a crescer dentro do útero até atingir os 9 meses. No caso do sexo anal praticado tanto por casais heterossexuais como por casais de homossexuais, apresenta-se algum problema a nível de cólon? Quando a relação sexual anal é consensual, ou seja, quando as duas pessoas estão de acordo e fazem tudo correctamente, não haverá perigo, pois ao estarem descontraídos, a penetração vai se tornar mais delicada e o recto da outra pessoa vai também se descontrair alargando assim as paredes do intestino. No caso de haver presença de sangue, devem parar e consultar um médico para verificar se a ruptura não causou danos maiores.
  • 56. Na relação sexual entre raparigas, de que forma se propagam as DST’s? ATENÇÃO! Muita gente pensa que as doenças sexualmente transmissíveis só se propagam entre casais heterossexuais e homossexuais masculinos. Não é verdade! Também se podem contrair DST’s através de sexo oral e às vezes até de beijos no caso de termos pequenas feridas ou aftas na boca. Numa relação sexual entre raparigas, não se usa pénis mas usa-se brinquedos como dildos, vibradores e outros mais. Se uma das raparigas estiver contagiada e partilhar o seu vibrador com a outra, vai contamina-la. Por precaução é sempre bom fazer exames de rotina, e se der positivo, não é necessário essa pessoa abster-se da relação sexual. Tem apenas de tomar algumas medidas de precaução para não contagiar as outras pessoas. A resposta para a prevenção é o preservativo. Para praticarem sexo oral de forma segura basta abrirem a embalagem do preservativo, retirá-lo, cortar a ponta (reservatório de esperma), e por seguinte cortar o preservativo ao meio. O resultado final deve ser um rectângulo. Desta forma, praticam sexo oral sem um contacto directo. E, não se esqueçam de usar preservativo nos dildos e vibradores, e mudem sempre de preservativo no terminar da relação sexual (um preservativo para cada uma). O cancro da próstata causa falta de erecção depois de tratado? Depende. Durante o processo de cura, com quimioterapia e outros, o corpo sofre um grande abalo que faz por vezes perder o desejo sexual temporariamente. Após os tratamentos, a existência da erecção vai depender da parte da próstata que retiraram. Na maior parte dos casos, a cirúrgica não chega a afectar a parte da próstata responsável pela erecção.
  • 57. Um homem ou mulher paraplégico/a tem sensibilidade a nível sexual? Depende do local da coluna onde sofreu a lesão. Uma mulher tetraplégica pode ter filhos? Sim, pode. Mas há alguns senãos. Devido ao corpo estar sempre sentado ou deitado, o útero ao aumentar com o bebé dentro vai causar pressão sobre outras partes do corpo da mulher. É uma gravidez de risco, que até pode levar a tromboses e mesmo a abortar. As grávidas podem ter relações sexuais? Podem. Durante os primeiros três meses de gravidez não é muito aconselhável devido à probabilidade de aborto, mas após esse tempo, podem desfrutar de uma vida sexual plena. Ter relações sexuais no último mês de gravidez pode causar uma estimulação do aparelho reprodutor da mulher que leva ao rebentamento das águas e por consequência, ao nascimento do bebé. As circuncisões reduzem a capacidade de prazer do homem? Não. As mulheres são tratadas por ginecologistas tendo em conta que são penetradas (na maior parte das vezes) na vagina. E os homossexuais masculinos que são penetrados no ânus? Estes já têm de ser atendidos por gastrenterologistas, por urologistas, ou até por médicos ligados à cirurgia.
  • 58. Uma tatuagem ao fundo das costas impossibilita a mulher de levar epidural? O receio em relação às tatuagens é o de como são feitas (material esterilizado ou não). Se os médicos perfurarem com uma agulha o local onde está a tatuagem podem estar a infectar a pessoa internamente. Então, se uma grávida tiver uma tatuagem no fundo das costas, a epidural leva-se mais a cima ou mais a baixo dependendo do sitio onde a tatuagem estiver.
  • 59. NETGRAFIA http://psicologia.com.pt/artigos/ver_opiniao.php?codigo=AOP0118&area=d11&subarea= http://www.virilplant.com/sexualidade-e-idade.htm http://monikabaumann.blogspot.com/2009/03/amor-e-sexualidade-na-terceira-idade.html http://www.psicologia.com.pt/instrumentos/dsm_cid/dsm.php http://www.jovemcomcancrodamama.com/index.php?post/2009/01/30/Sexualidade http://vivaavida.wordpress.com/2007/09/20/carta-sobre-sexualidade-dos-pacientes-3/ http://www.portadeacesso.com/artigos_leis/sex/sex003.htm http://falandonaquilo.blogtv.uol.com.br/2009/04/28/a-sexualidade-e-o-deficiente-fisico http://www.ame-sp.org.br/noticias/qualidade/novas/tequalidade08.shtml http://grisalhos.wordpress.com/2010/01/13/masturbacao-e-saude-sexual-dos-gays-maduros/ http://www.psicologia.com.pt/instrumentos/dsm_cid/dsm.php http://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho_reprodutor_masculino http://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho_reprodutor_feminino http://pt.wikipedia.org/wiki/Orienta%C3%A7%C3%A3o_sexual http://www.colegioweb.com.br/sexualidade/bissexualidade http://www.colegioweb.com.br/sexualidade/heterossexualidade http://www.colegioweb.com.br/sexualidade/homossexualidade http://bebes.com.pt/gravidez_sintoma http://www.federacao-vida.com.pt/gravidez/cresce/fecundacao.htm http://www.federacao-vida.com.pt/gravidez/cresce/cresce.htm http://clinotavora.planetaclix.pt/Gravidez-mes-a-mes-Index.htm
  • 60. BIBLIOGRAFIA Livros consultados e aconselhados para consulta “Sex Files - Sexo para Principiantes” de Jasminka Petrovic “Sexo para Adolescentes” de Conchita Madueño “Vamos Falar de Sexo” de Robie H. Harris “Sexo só para Um” de Virginia Lauroba “ABC do Sexo” de Isabel Lara “Sexo - Perguntas e Respostas” de Anne Hooper “Sexo de A a Z” de Alicia Galloti “O Novo Kamasutra Ilustrado” de Alicia Galloti “Sexo sem Tabus” de Marta Crawford “O Kamasutra para Mulheres” de Vinod Verma “O Diálogo Sexual” de Gilbert Tordjman “Sexo na Cidade - Dia e Noite” de Lisa Sussman “O Livro do Pénis” de Maggie Paley “Sexualidade de A a Z” de Nuno Nodin “Sexo - + de 100 posições” de Maria Pereira “A revolução sexual sobre rodas - conquistando o afecto e a autonomia” de Fabiano Puhlmann Sites Aconselhados para Consulta Para mais informações sobre DST’s: http://www.opusgay.org/Saude.html APOIOS Enfermeira Maria Gracinda Vieira - Obstetrícia e Saúde Materna Doutor Sidónio Pais - Ginecologia Doutora Cláudia Sequeira - Gastroentrologia