2. Pauta
• 8h30/13h30-credenciamento
• 8h50/13h50-Jogral, música à capela,reprodução de som.
• 9h/14h- Tridimensionalidade na música,timbre
altura,ritmo,intensidade e registro (pautas musicais)
• 10h15/15h15-café
• 10h30/15h30-Processo de criação musical com reprodução,
classificação, timbre, altura, intensidade do som.
• 11h/16h- Ensaio.
• 11h30/16h30-Apresentação dos trabalhos de grupo.
• 12h/17h- Encerramento e avaliação.
3. PERFIL DO PROFESSOR DE ARTE
• A Arte é área de trânsito entre fronteiras do
conhecimento. As diversas linguagens artísticas são
manifestações da dimensão simbólica do ser humano.
• A articulação das diversas linguagens (gestual, visual,
sonora, corporal, verbal) e seus usos cotidianos se
reflete na especificidade da experiência estética
através das formas de Arte, que geram um tipo
particular de conhecimento, diferente dos
conhecimentos científicos, filosóficos, religiosos.
• É um conhecimento humano, articulado no âmbito da
sensibilidade, da percepção, da imaginação e da
cognição.
4. • Os processos de ensino-aprendizagem da arte
pressupõem um professor capaz de refletir acerca de
sua prática e de agir intencionalmente, guiando-se
por princípios éticos e humanísticos.
• Um professor que se revê no processo, aperfeiçoa-se
na práxis educadora e constrói-se com seus alunos.
• Sua prática é inovadora, feita de materiais objetivos e
subjetivos, do sonho e da realidade, do possível e do
utópico e está fundamentada em conhecimentos
construídos durante sua trajetória.
5. • Esse professor estabelece relações entre arte,
conhecimento e cultura; cultiva o diálogo, a
curiosidade, a cooperação, a pesquisa, a
experimentação, a inventividade, a elaboração
e instaura processos de concepção e de
realização de projetos significativos para os
alunos.
6. Algumas Competências do Professor
de Arte
• Promover o processo simbólico inerente ao
ser humano através das linguagens gestual,
visual, sonora, corporal, verbal em situações
de produção e apreciação, construindo com os
alunos a relação dialética entre o eu e o outro,
entre diferentes contextos culturais e diante
de múltiplas manifestações artísticas.
7. • Ler e operar as relações entre forma-conteúdo
em diálogo com a materialidade (matérias,
suportes, ferramentas e procedimentos) nas
linguagens das artes visuais, da dança, da
música e do teatro.
• Valorizar os patrimônios culturais materiais e
imateriais, promover a educação patrimonial e
instigar a frequência às salas de espetáculos e
concertos, museus, instituições culturais e
acontecimentos de cada região.
8. • Compreender e pesquisar processos de criação
em arte na construção de poéticas pessoais,
coletivas ou colaborativas.
• Compreender a aula de arte como um processo
dinâmico, um ato comunicativo dialógico, ético e
estético e como espaço de constituição de seres
humanos dotados de autonomia, sensibilidade,
criticidade e inventividade.
• Empenhar-se na construção de uma práxis
docente social e humana que reconhece o valor
da experiência, do diálogo, da sensibilidade, da
pesquisa, da imaginação, da experimentação e da
criação, no exercício docente e nos processos
formativos em arte.
9. Algumas Habilidades
• Demonstrar atualização em relação à
produção artística contemporânea brasileira e
estrangeira em sua multiplicidade de
manifestações.
• Demonstrar capacidade de ler, interpretar,
criticar, relacionar e analisar
comparativamente formas de arte produzidas
em diferentes linguagens.
10. • Reconhecer processos e experiências que
valorizem a singularidade dos saberes
populares e eruditos como fruto da intensa
interação do ser humano consigo mesmo, com
o outro, com seu meio, sua cultura e com seu
tempo e espaço.
• Reconhecer experiências que despertem a
curiosidade do aluno em conhecer, fruir e
fazer arte e contribuam para a ampliação de
seu universo artístico e cultural.
11. • Demonstrar conhecimento sobre a mediação
cultural no modo de organizar, acompanhar e
orientar visitas a museus e mostras de arte,
apresentações de espetáculos de teatro, música e
dança, exibições de filmes, visitas a ateliês de
artistas, entre outros, para aproximação entre as
manifestações artísticas e a experiência estética
dos alunos vivenciadas em sala de aula e na vida
cotidiana.
• Identificar e selecionar processos de formação
contínua, buscando modos de atualizar-se,
participando da vida cultural de sua região
12. Música
• "A música é uma troca de carinhos entre notas
musicais.
• Uma relação de amor intenso entre a melodia
e o ouvinte.
• Poesias, perceptíveis ou não, em forma de
acordes e harmonias...
O estado máximo do êxtase, que nos
conforta..."
14. Exercícios vocais e posturais
• Sentar nos ísquios - posição de músico. Respirar
fundo pausadamente.
• Em pé enrolar o corpo e desenrolar fazendo
metáfora com a idade.
• Fazer sim/não com a cabeça.
• Encostar as orelhas nos ombros.
• Em pé, sentir o baixo ventre com as mãos,
estufando-o.
• Sentir o diafragma colocando a mão nas costelas.
15. • Movimentar a língua nos dentes (por
dentro/fora).
• Fazer – bruuuuuuuuuu.
• Falar Aaa-Eee-Iii-Ooo-Uuu (ligado)
• Fazer cara de limão azedo.
• Sorrir.
• Bocejar.
• Soltar as articulações.
• Sentar e levantar colocando a mão no baixo
ventre para sentir a respiração.
16. VOCALIZES
• Técnica vocal, repetir após audição de
sonoridades.
• “Para de falar, fecha essa
• matraca E vem cantar.
• Dom,dom,dom,dom... (1ªvoz)
• Dorum, dorum dorum...(2ª voz)
17. A música na escola
• O conhecimento específico da linguagem musical consiste na sala de aula, na
criação de ‘textos sonoros’, na sua fruição e no exame dos contextos de
produção de na história da humanidade.
• A vida contemporânea é permeada de diversos e incríveis sonoridades, de
ruídos: apitos, sirenes, motores, músicas de rádio, TV, e internet...
• A proposta é permitir a todos alunos a vivência de possibilidades de
experimentação e de criação no universo sonoro opondo-se à ideia de que
música só pode ser feita por quem tem o “dom”, talento fora do comum.
• Somente com a convivência com a linguagem musical que é maneira de
estimular , desenvolver e formar um pensamento e uma sensibilidade capaz
de lidar com as especificidades, que o aluno consegue aprender e desenvolver
as competências necessárias para o seu desenvolvimento cognitivo, afetivo e
social.
• Nesta concepção o ensino de música, com finalidade estática não pode se
resumir em melhorar comportamento e concentração dos alunos, em ser
apoio de desenvolvimento de outras disciplinas ou animar festas escolares.
18. • Do ponto de vista cognitivo, o aprendizado da música propicia o desenvolvimento,
como as demais áreas do conhecimento, da habilidade da fala e da linguagem,
estimula as consciências temporal, corporal, espacial e o domínio da lateralidade.
Incrementa a operacionalização da memória, das capacidades de discriminação
em vários níveis perceptivos do pensamento reversível e das habilidades
operativo-matemáticas tais como a comparação, a seriação, o agrupamento e a
sequenciação bases do pensamento simbólico e abstrato.
• O ensino da música do ponto de vista afetivo – em sua expressão visível e externa,
isto é, a relação do aluno com meio social, contribui para estabelecer dinâmicas
interativas como o compartilhar, congregar, planejar, liderar, expor, angustiar,
regozijar, que são situações reais e simbólicas que todo ser humano experimenta
e expressa sua afetividade e imaginação.
• Os processos criativos dependem de estímulo, qualidade e, para que um ambiente
e um espírito criativo se estabeleçam, alguns conteúdos e atributos afetivos,
cognitivos e sociais são solicitados como: coragem, segurança, espontaneidade,
por exemplo, são requisitos para que a autoestima e autoconfiança cresçam e se
expressem.
19. • Para um verdadeiro encontro afetivo, cognitivo, estético e sensível com a
música precisamos pensar e cuidar do desenvolvimento perceptível do aluno e
do nosso repertório, que faça sentido e agrade. Não podemos cultivar
estereótipos lançados pela mídia ou fixar-nos somente em um movimento
exclusivo da MPB (Bossa Nova), pois dessa maneira não se cria diálogo com os
outros repertórios. Como fazer acreditar a importância histórica de uma obra
se ela é desconhecida para a nossa sensibilidade? Como fazer o aluno
acreditar que a ampliação de seu repertório resulta em uma abertura de seus
referenciais culturais e pessoais se nós mesmos nos mantemos rígidos e
impermeáveis a outros repertórios?
• Erudito ou popular, internacional ou brasileiro, urbano ou rural, tradicional ou
experimental, instrumental ou vocal, quaisquer que sejam os gêneros e
estilos, cada fatia de repertório encerra um universo que deve ser
desvendado, estudado e usufruído, aumentando as chances de diálogo e de
interação que podemos ter com o mundo.
• Escutar é tentar perceber o que o outro tem a dizer. Diálogo requer
investimento como respeito e valorização do que é diferente, da tolerância, da
paciência e da crença do encontro com outra cultura, com pensamentos,
temporalidade, como o outro que não sou eu. Por isso obras de arte
atravessam milênios mantendo diálogos inusitados e novos com as mais
diferentes sensibilidades.
20. • Pensando em compositores como Mozart, Chopin, Bach, e sua obras, percebe-se que é
necessário anos de estudos de harmonia, composição, orquestração, e isso não é o
propósito da sala de aula. Quanto a música popular vemos que alguns compositores
tocam de “ouvido”, isto é sem muito estudo acadêmico e compoem com espécie de
intuição musical. Isto também esvazia o papel do professor pois o aluno já vem pronto
com o dom artístico.
• Se nenhum do dois caminhos parece adequado, o que sobra para a criação musical em
sala de aula? Quais seriam as bases para as atividades musicais que envolvem
imaginação , pesquisa, experimentação e construção? Coomo todo educador sabe,
mais importante que as soluções são as formulações. Se um aluno é capaz de imaginar
um problema ou acompanhar uma discussão a respeito de um aspecto do próprio da
linguagem musical, isso significa que ele dispõe não só de uma base de conhecimentos
específicos, mas principalmente, de uma dinâmica na operacionalização desses
conteúdos: ele pensa, estrutura hipóteses e atua cognitivamente dentro e a partir do
campo estético musical.
• A experiência com a criação musical propõe a experimentação de momentos de criação
de pequenas estruturas musicais com elementos básicos da linguagem musical
presentes em qualquer obra: altura, duração, timbre e intensidade. É por meio deles
que se tem acesso aos aspectos da história da música, dos gêneros e estilos, das
formações vocais e instrumentais do pensamento criativo, da análise, e da fruição.
21. Tridimensionalidade
• A criação artística é tridimensional:
Nela está presente o seu autor;
Nela está ainda presente o outro autor ou aquele
a quem ela se dá, que dela usufrui e que faz dela
razão de ser;
Está, por fim, presente o reflexo dos dois
anteriores ou aquele que nesses dois se reflete, o
distanciado autor padrão que em ambos se
consubstancia.
22. Apreciação
• O que mais chama atenção nestas imagens?
• Estas obras são bi ou tridimensionais?
• Há diferença entre os fragmentos de
partituras? Por que?
23.
24.
25.
26.
27.
28. PENSANDO O OLHAR
• Em cada imagem há um modo diferente de lidar com o espaço?
• Em cada imagem seja ela corpo, pintura, escultura ou partitura percebe-se
como os elementos estão dispostos no espaço? E que tudo forma uma
composição?
• Os espaçamentos entre as formas geram ritmos diversos ao nosso olhar,
os espaços cheios e vazios, condensados ou não, com valorizações dos
eixos verticais e horizontais dos bailarinos podem criar relações com
partituras? E o que se pode dizer dos fragmentos da partitura? Percebe-se
a diferença entre estes fragmentos e que ela pode ser sutil?
• Os elementos fundamentais que definem boa parte do repertório da
música ocidental são: melodia,ritmo e harmonia. São estes três elementos
que criam o campo espacial sonoro nessa música.
29.
30.
31. • No acorde que dessas três vozes resulta, em
simultâneo, nasce a obra, polifônica ou
tridimensional, com largura, altura e
profundidade, digamos, que vibra nos
harmônicos, leituras e conteúdos, que lhe
subjazem e a fazem ter maior ou menor
longevidade.
32. PASSA ANEL
• Quem receber o anel deverá realizar o
contrário da ordem dada.
• Ao sinal dado, cantar melodias graves o
“premiado” canta agudo.
• Para dificultar, usar mais de 2 ou 3 anéis ao
mesmo tempo para realizar sons graves,
médios e agudos para encher a sala de som.
• Tentar descobrir quem está com o anel e
realizou o som diferente.
33. Cantar a pauta da mão direita.
Unir as duas pautas (mostrar no cd)
Quando o som está mais cheio dá a
sensação de tridimensionalidade.
Cd Tons (1 melodia; 2 harmonia)
34. Percepção auditiva
• Compositores a-z
• Missa Papae Marcelli.
• Suite nº 3 –Ária na 4ª corda.
• Concerto para Piano e orquestra 1º
movimento.
3ds
35. Processo de Criação
• Em grupo, escolher melodia, sonoridades e
materiais para realizar pequenas estruturas
musicais.
• Ensaio e posterior apresentação.
• Avaliação