PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
Sintra
1. Geografia
Professora: Maria Manuela Santos (Departamento Ciências Sociais e Humanas)
GUIÃO DA VISITA DE ESTUDO
GEOGRAFIA
11º ANO
"Todo o estudo em Geografia começa com alguém, nalgum lugar
à superfície, partindo à descoberta de onde e do porquê de uma
ou mais componentes da paisagem"
(Departamento de Educação Básica, 2001:5)
A tua visita de estudo no âmbito da disciplina de Geografia começa em
Vendas Novas e termina em Vendas Novas. Pretende-se que observes a
paisagem durante toda a visita de estudo e a interpretes à luz dos
conhecimentos adquiridos na disciplina de Geografia no 10º e 11º anos.
No trabalho que deverás elaborar e colocar no webfólio da turma –
GEOTEMÁTICAS- deverás fazer referência a algum aspecto que queres
destacar de toda a visita. (seria interessante colocares alguma fotografia
retirada durante a visita).
Está atento à paisagem e Bom Trabalho!
(Nota: a data limite para colocares o trabalho no webfólio é 30 Março)
Alguns dados sobre Sintra:
2. Geografia
Professora: Maria Manuela Santos (Departamento Ciências Sociais e Humanas)
Sintra
Sintra é uma vila portuguesa
no Distrito de Lisboa, na região
de Lisboa, sub-região da
Grande Lisboa e na Área
Metropolitana de Lisboa.
É sede um município com 317
km² de área e 445 872
habitantes (2008), subdividido
em 20 freguesias. O município
é limitado a norte pelo
município de Mafra, a leste por
Loures e Odivelas, a sueste
pela Amadora, a sul por Oeiras
e Cascais e a oeste pelo oceano
Atlântico.
A Vila de Sintra inclui o sítio
Paisagem Cultural de Sintra,
Património Mundial da
UNESCO e tem recusado ser
elevada a categoria de
cidade, apesar de ser sede do
segundo mais populoso
município em Portugal,
segundo a Câmara Municipal
de Sintra.
3. CLIMA E PAISAGENS
AMBIENTE - CARACTERIZAÇÃO DA PAISAGEM Geografia
Professora: Maria Manuela Santos (Departamento Ciências Sociais e Humanas)
A Paisagem do Concelho ao Longo dos Tempos
A paisagem do concelho de Sintra tem sofrido alterações mais ou menos profundas ao
longo dos séculos. Assim, em tempos remotos, as árvores dominantes eram os carvalhos.
Nas zonas mais húmidas corria o Carvalho-alvarinho ou o Carvalho-cerquinho, enquanto
nas áreas mais soalheiras evidenciava-se o Sobreiro, em solos siliciosos, ou o Carrasco e o
Zambujeiro, em solos calcários.
A destruição do coberto vegetal iniciou-se na época pré-romana, dando lugar a uma
estrutura agrária muito parcelada resultando num mosaico de culturas, terrenos baldios,
pastagens, matos, etc., delimitados por muros de pedra solta. Nas zonas mais pedregosas
como a própria Serra, a destruição da Floresta climática deu lugar a uma vegetação
composta por matos expontâneos que abrigavam uma diversificada e rica fauna. Estes
foram os locais mais procurados para a realização de montarias e outras caçadas.
Mais recentemente operaram-se duas mudanças radicais que marcaram profundamente
esta área:
· a primeira deu-se no século passado e consistiu na florestação da Serra com o
aproveitamento de muitas árvores autóctones e a introdução de outras vindas dos mais
diversos pontos do globo;
· a segunda é bastante próxima e tem tido resultados desastrosos para o património
natural deste concelho - a explosão urbanística e demográfica.
A Serra de Sintra, que tomou corpo no Cretácico, há mais de noventa milhões de anos, é o
acidente geomorfológico mais importante de toda esta região. De origem eruptiva
(granitos e rochas afins) atinge o seu ponto mais elevado na Cruz Alta (528 metros) e
sobressai da paisagem circundante, mais ou menos plana a monótona com uma altitude
média que ronda os 150 metros, assente em calcários e arenitos do Jurássico e Cretácico.
No Noroeste da autarquia encontranos pequenas bolsas de terrenos de aluvião
(Plistocénico e Holocénico) e, na zona do Banzão, dunas e areias eólicas do Holocénico.
Existem ainda pequenas zonas de basaltos na área de Montelavar.
Condições Climáticas
Dois factores contribuem decisivamente para as condições climáticas que se fazem sentir
na região sintrense:
· o primeiro tem a ver com a situação do concelho em relação ao Oceano
Atlântico;
· o segundo com a barreira de condensação que a Serra de Sintra constitui.
Desta maneira podemos observar que os níveis de radiação diminuem de Sudeste para
Noroeste, isto é, à medida que nos aproximamos da costa. A insolação apresenta o mesmo
tipo de variação mas, na zona da Serra registam-se valores tão baixos como aqueles que
se verificam na Assafora e território adjacente, o que se deve à nublosidade aí existente.
Quanto à temperatura, ela tem os seus valores mais baixos na zona da Serra e no
extremo Nordeste do concelho; no primeiro caso devido à altitude e no segundo às
condições de relativa continentalidade. Finalmente, quanto à precipitação, verificam-se
duas situações bem diferenciadas: uma mais seca, junto ao litoral, e outra mais húmida,
que abrange a zona de influência directa da Serra (onde a precipitação atinge o seu
máximo) e toda a área oriental do concelho.
Os diferentes tipos de solos estão intimamente com as características litológicas e
geográficas já referidas. Podemos classificá-los em 3 grandes grupos:
· os solos derivados das rochas eruptivas;
4. Geografia
Professora: Maria Manuela Santos (Departamento Ciências Sociais e Humanas)
A península de Lisboa é dominada pela Serra de Sintra, um fenómeno denominado por
batólito, enrugamento pela subida de rochas magmáticas, que foram sendo erodidas.
Esta formação teve grande impacto sobre grande parte da geologia da região, daí em tão curto
espaço territorial poderemos visitar uma grande variedade de fenómenos geológicos,
geomorfológicos e consequentemente compreender os micro-climas, habitat e ocupação
humana desde a pré-história.
As imponentes arribas rochosas de formações geológicas diversas ao longo de dezenas de
quilómetros, caso do Cabo da Roca, Praia da Adraga, Praia Grande do Rodízio, Praia do
Magoito.
5. Geografia
Professora: Maria Manuela Santos (Departamento Ciências Sociais e Humanas)
Cimo da Arriba. António Tavares. 2009
Serra de Sintra onde um microclima que propiciou o desenvolvimento de um coberto vegetal
soberbo de entre o qual se observam formas arredondadas de grandes rochas de granitos e
sienitos no que se designa por amontoado caótico .
Sienitos entre o arvoredo. António Tavares. 2009
Informação retirada de :
http://www.cm-sintra.pt/Artigo.aspx?ID=4373