SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
Baixar para ler offline
Tema 2 – Recursos Naturais de que a
População dispõe: usos, limites e
potencialidades
A Radiação Solar
AAGGRRUUPPAAMMEENNTTOO DDEE EESSCCOOLLAASS DDEE SSAALLVVAATTEERRRRAA DDEE MMAAGGOOSS
ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE SALVATERRA DE MAGOS
2009/2010
GEOGRAFIA - A: 10º ano
(Documento de Apoio ao Estudo)
Prof. Daniel Maurício Dias
MEIO NATURAL
Relevo, Bacias Hidrográficas e
Relevo Litoral
ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO MATIAS AIRES
2011/2012
GEOGRAFIA: 8º ano
(Documento de Apoio ao Estudo)
Prof. Daniel Maurício Dias
2
Meio natural
O conhecimento da diversidade do meio natural constitui a base de compreensão das interacções entre o ser
humano e o ambiente.
Compreender a dinâmica dos processos que ocorrem no território, permite a percepção da sua génese e da sua
evolução, tornando-nos mais competentes para actuar no meio em que vivemos.
Relevo
A grande diversidade de paisagens que encontramos em toda a superfície terrestre, caracteriza-se também pelo
RELEVO.
O que é o RELEVO?
O relevo é o conjunto das irregularidades que a superfície terrestre apresenta.
Um dos elementos que nos permite caracterizar o relevo, é a ALTITUDE . Esta é entendida como a distância em
metros, medida na vertical, entre o nível médio das águas do mar e um dado lugar (lugar A).
Conforme a posição do lugar em relação ao nível médio das águias do mar, assim a altitude também pode ser
negativa, isto é, quando os lugares se localizam abaixo do nível médio das águas do mar (lugares B e C).
À medida, na vertical, entre o nível médio das águas do mar e um dado lugar submerso chama-se profundidade
(lugar C) .
Fonte: Rodrigues, A.; Coelho, J. (2002); “Geografia - Novas viagens”; Texto Editora
MEIO NATURALMEIO NATURALMEIO NATURALMEIO NATURAL
RELEVORELEVORELEVORELEVO
Bacia HidrográficasBacia HidrográficasBacia HidrográficasBacia HidrográficasFormas de RelevoFormas de RelevoFormas de RelevoFormas de Relevo Áreas LitoraisÁreas LitoraisÁreas LitoraisÁreas Litorais
Grandes PlaníciesGrandes PlaníciesGrandes PlaníciesGrandes Planícies
Influência na distribuição daInfluência na distribuição daInfluência na distribuição daInfluência na distribuição da
População e das actividadesPopulação e das actividadesPopulação e das actividadesPopulação e das actividades
humanashumanashumanashumanas
ElementosElementosElementosElementos
TopográficosTopográficosTopográficosTopográficos
Gestão das Bacias HidrográficasGestão das Bacias HidrográficasGestão das Bacias HidrográficasGestão das Bacias Hidrográficas
Formas de RelevoFormas de RelevoFormas de RelevoFormas de Relevo
RISCOS E CATÁSTROFES NATURAISRISCOS E CATÁSTROFES NATURAISRISCOS E CATÁSTROFES NATURAISRISCOS E CATÁSTROFES NATURAIS
PrevençãoPrevençãoPrevençãoPrevenção
ProtecçãoProtecçãoProtecçãoProtecção
Gestão do LitoralGestão do LitoralGestão do LitoralGestão do Litoral
Grandes conjuntos deGrandes conjuntos deGrandes conjuntos deGrandes conjuntos de
rerererelevolevolevolevo
ProcessosProcessosProcessosProcessos
de Evoluçãode Evoluçãode Evoluçãode Evolução
Processos deProcessos deProcessos deProcessos de
evoluçãoevoluçãoevoluçãoevolução
MEIO NATURAL
Relevo, Bacias Hidrográficas e
Relevo Litoral
ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO MATIAS AIRES
2011/2012
GEOGRAFIA: 8º ano
(Documento de Apoio ao Estudo)
Prof. Daniel Maurício Dias
3
Os Grandes Conjuntos de Relevo
O relevo caracteriza-se não só pela sua altitude, mas também pela sua morfologia.
Os três grandes conjuntos de relevo são:
As Montanhas - formas de relevo que apresentam uma altitude elevada, cumes rochosos e vertentes de grande
declive.
Os Planaltos - formas de relevo de altitude elevada, apresentam uma forma aplanada devido a terem sofrido ao
longo dos tempos um forte desgaste pelos agentes erosivos o que contribuiu para diminuir a altitude e para suavizar
as suas vertentes.
As Planícies - formas de relevo caracterizadas pela baixa altitude, umas resultaram da acção dos agentes erosivos,
que aplanaram os relevos antigos, outras formaram-se pela deposição de sedimentos transportados pelos grandes
rios - planícies aluviais.
À escala Mundial...
Continente Cadeia Montanhosa Maior Montanha Planícies Importantes
Ásia Himalaias Monte Everest 8 850 m Siberiana
África Atlas Monte Kilimanjaro 5 895 m Rio Nilo/ Rio Congo
América do Norte Montanhas Rochosas Monte McKinley 6 194 m Central Norte Americana
América do Sul Andes Monte Aconcágua 6 960 m Bacia do Amazonas
Oceânia Grande Cordilheira Divisória Monte Kosciusko 2 230 m Bacia do Murray-Darling
Antárctida Montes Transantárticos Monte Vinson 5 140 m -
À escala Europeia.
É o segundo continente mais pequeno, a seguir à Oceânia, e tem uma área de 10 400 000 km2. Faz parte do bloco
continental eurasiático, separando-se da Ásia pelos montes Urais e pelo rio Ural, parte do mar Cáspio e pelas
montanhas do Cáucaso. Inclui no seu território as ilhas da Nova Zembla, a Islândia, as ilhas Britânicas, a Córsega, a
Sardenha, a Sicília, Creta, Malta e Chipre. As maiores penínsulas são a Escandinava, a Ibérica, a Italiana, a Balcânica e
a da Jutlândia.
A Europa tem uma altitude média de 340m.
Fonte: Ribeiro, I., Costa, M. (2006); “Faces da Terra”; Areal Editores
MEIO NATURAL
Relevo, Bacias Hidrográficas e
Relevo Litoral
ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO MATIAS AIRES
2011/2012
GEOGRAFIA: 8º ano
(Documento de Apoio ao Estudo)
Prof. Daniel Maurício Dias
4
À escala Ibérica...
A Meseta Ibérica, um planalto com 650 m de altitude média, ocupa uma posição central, na Península Ibérica,
sendo rodeada pela Cordilheira Cantábrica a norte, maciço montanhoso que se estende desde a Galiza até à
Cantábrica, o Sistema Ibérico a leste e a Cordilheira Bética a sul.
A Meseta Ibérica encontra-se ainda rodeada de várias planícies costeiras, a maioria das quais de pequenas
dimensões. Aquelas que merecem destaque pelas dimensões são a planície do Ebro, a nordeste; a planície de
Guadalquivir, a sul; e a planície do Tejo e do Sado, a Ocidente.
A Cordilheira Central, também designada por Sistema Central Divisório, corresponde a um grande conjunto
montanhoso que atravessa parte significativa da Península Ibérica longitudinalmente (Nordeste-Sudoeste),
estendendo-se por algumas centenas de quilómetros entre Portugal e Espanha. Em Portugal, a Serra da Estrela
corresponde a uma parte da Cordilheira Central.
Fonte: Mota, R.; Atanásio, J. (2005); “GEOAtlas”; Plátano Editora
Devido a todo o relevo possuir uma orientação Nordeste - Sudoeste, a esmagadora maioria dos rios da Península
correm de leste para oeste, para o Atlântico: o Douro, o Tejo, o Guadiana e o Guadalquivir são os exemplos de maior
envergadura. No entanto, existem alguns rios que correm de oeste para leste, desaguando no Mediterrâneo. O Ebro
é o único rio de grande envergadura a servir de exemplo.
MEIO NATURAL
Relevo, Bacias Hidrográficas e
Relevo Litoral
ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO MATIAS AIRES
2011/2012
GEOGRAFIA: 8º ano
(Documento de Apoio ao Estudo)
Prof. Daniel Maurício Dias
5
À escala Nacional.
O estudo do relevo de Portugal é importante para mais facilmente compreendermos os contrastes existentes no
nosso País.
Deste modo o Norte do país é mais acidentado e com altitudes médias mais elevadas, predominando serras e
planaltos entalhados por vales profundos.
O sul, de relevo mais suave e altitudes médias mais baixas, com raras serras e apresentando suaves ondulações.
No litoral predominam extensas planícies de que se destaca as bacias do Tejo e Sado.
O interior, sempre mais acidentado, é onde predominam as serras e os planaltos.
Mapa Hipsométrico
Fonte: Mota, R.; Atanásio, J. (2005); “GEOAtlas”; Plátano Editora
Algumas das Serras em Portugal Continental:
Serra da Estrela 1 993 m
Serra do Gerês 1 554 m
Serra do Marão 1 415 m
Serra de São Mamede 1 205 m
Serra de Monchique 902 m
Serra do Caldeirão 577 m
Serra de Sintra 528 m
Principais Planícies em Portugal Continental:
Planície Ribatejana
Planície Alentejana
MEIO NATURAL
Relevo, Bacias Hidrográficas e
Relevo Litoral
ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO MATIAS AIRES
2011/2012
GEOGRAFIA: 8º ano
(Documento de Apoio ao Estudo)
Prof. Daniel Maurício Dias
6
Onde encontramos a altitude mais elevada de Portugal, é no Arquipélago dos Açores, na ilha do Pico com cerca de
2 351 m de altitude .
No arquipélago da Madeira, por sua vez temos o Pico Ruivo com 1 861 m de altitude.
Mapa Topográfico
Fonte: http://www.skimountaine er.com/ROF/ROF.php?name=Pico
Para representar as diferentes altitudes da superfície terrestre servimo-nos das CURVAS DE NÍVEL - linhas que
unem pontos de igual altitude.
Os mapas topográficos e os mapas hipsométricos, representam o relevo por curvas de nível.
Nos mapas topográficos representam-se todas as curvas de nível onde as diferenças de altitude entre duas curvas
de nível consecutivas é sempre igual (equidistância).
Nos mapas hipsométricos o relevo é represetado utilizando cores diferentes entre curvas de nível. Os tons azuis
para a profundidade (no mar) e os tons verdes e castanhos para a altitude positiva (no continente).
MEIO NATURAL
Relevo, Bacias Hidrográficas e
Relevo Litoral
ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO MATIAS AIRES
2011/2012
GEOGRAFIA: 8º ano
(Documento de Apoio ao Estudo)
Prof. Daniel Maurício Dias
7
Dinâmica de uma Bacia Hidrográfica
A principal característica dos rios é terem apenas um sentido, encosta abaixo através do seu leito (a superfície
sobre a qual escoa a corrente de agua).
Os rios têm origem numa nascente, seguem as linhas de maior declive, formando um canal de escoamento e vão
ganhando força quando os afluentes se juntam e o caudal (quantidade de água que passa por uma determinada
secção, em cada segundo) aumenta, dando origem a cursos de água mais largos.
Mas até chegar aos leitos dos rios, a água percorre todo um importante caminho...
Ciclo da Água
E o que acontece quando a água chega à superfície terrestre?
Escorrência Mínima
Infiltração Máxima
Superfície com areia
Menor Escorrência
Maior Infiltração
Superfície com Vegetação
Maior Escorrência
Menor Infiltração
Superfície sem vegetação
Escorrência Máxima
Infiltração Nula
Superfície com pavimento
Outro factor que influencia a escorrência das águas na superfície terrestre é o declive.
Quanto maior for o declive, maior será a velocidade da água ao longo das vertentes.
A escorrência da água está dependente deste modo de vários factores:
*Da maior ou menor permeabilidade da superfície terrestre
*Do relevo mais ou menos acidentado.
* Da densidade da vegetação
* Do clima (da distribuição da precipitação ao longo do ano, que é a principal responsável pela variação do caudal
dos rios).
MEIO NATURAL
Relevo, Bacias Hidrográficas e
Relevo Litoral
ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO MATIAS AIRES
2011/2012
GEOGRAFIA: 8º ano
(Documento de Apoio ao Estudo)
Prof. Daniel Maurício Dias
8
Nas regiões de regime pluvial irregular, como resultado das oscilações do caudal, o leito do rio pode apresentar
extensões diferentes ao longo do ano
Os diferentes tipos de leito estão associados a situações de:
CHEIA, que habitualmente ocorre em períodos do ano de concentrada precipitação, em que o rio transborda das
suas margens, inundando as áreas próximas e ocupando o seu leito de inundação.
ESTIAGEM, quando a precipitação escasseia e a evaporação aumenta, fazendo com que o caudal dos cursos de água
diminua, ficando o leito reduzido ao leito de estiagem ou mesmo se extinga por completo.
Os rios estão organizados em Redes Hidrográficas, que é o conjunto de cursos de água constituído por um rio
principal, afluentes e subafluentes (tributários)
A rede hidrográfica, por sua vez drena uma Bacia Hidrográfica, que compreende toda a área drenada pelo rio
principal e seus tributários (afluentes e subafluentes).
À medida que o declive diminui e que o caudal aumenta, o rio vai alargando e começa a serpentear até à foz, que
pode assumir a forma de delta ou de estuário.
MEIO NATURAL
Relevo, Bacias Hidrográficas e
Relevo Litoral
ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO MATIAS AIRES
2011/2012
GEOGRAFIA: 8º ano
(Documento de Apoio ao Estudo)
Prof. Daniel Maurício Dias
9
Quais são os elementos topográficos associados a uma bacia hidrográfica?
Fonte: Ribeiro, I., Costa, M., Carrapa, M.2006); “Faces da Terra”; Areal Editores
Os rios modelam a paisagem criado formas de relvo muito diferentes na superfície que
atravessam.
No seu percurso, desde a nascente até à foz, o rio desenvolve um trabalho de desgaste
dos terrenos por onde passa, de transporte dos materiais arrancados e de acumulação
desses materiais. em planícies aluviais.
Este processo designa-se de EROSÃO FLUVIAL
O curso de um rio, desde a nascente, até ao momento em que a sua água se mistura
com a água do mar, pode ser comparado à história de uma vida, dividindo-se em três
fases: juventude, maturidade e velhice.
Na fase inicial ou de juventude, no curso superior, os rios correm geralmente entre
montanhas, o declive dos terrenos é acentuado e a força das águas é muito significativa.
Assim, o desgaste na vertical é acentuado e os vales apresentam vertentes abruptas: são
os vales em V fechado. Nesta fase podem surgir cataratas e rápidos.
MEIO NATURAL
Relevo, Bacias Hidrográficas e
Relevo Litoral
ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO MATIAS AIRES
2011/2012
GEOGRAFIA: 8º ano
(Documento de Apoio ao Estudo)
Prof. Daniel Maurício Dias
10
Fonte: Ribeiro, I., Costa, M., Carrapa, M.2006); “Faces da Terra”; Areal Editores
Na fase de maturidade, no curso médio, o declive do terreno não é tão acentuado, o desgaste faz-se na horizontal
alargando o leito do rio, forma-se vales mais abertos: são
os vales em V abertos.
Fonte: Ribeiro, I., Costa, M., Carrapa, M.2006); “Faces da Terra”; Areal Editores
Na fase de velhice, no curso inferior, o rio perde velocidade e dá-se a deposição dos materiais (aluviões) que o rio
transportou durante o seu percurso, forma-se vales em caleira aluvial, de fundo largo e plano.
Fonte: Ribeiro, I., Costa, M., Carrapa, M.2006); “Faces da Terra”; Areal Editores
Quando o rio atravessa uma planície pode desenvolver curvas chamadas MEANDROS. Estes surgem porque o rio
desgasta as margens côncavas e acumula os sedimentos nas margens convexas.
Para O TESTE É ATÉ AQUI

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

83118531 t-apoio-relevo-serras
83118531 t-apoio-relevo-serras83118531 t-apoio-relevo-serras
83118531 t-apoio-relevo-serraslauraneves
 
Classificação do relevo brasileiro geomorfologia
Classificação do relevo brasileiro   geomorfologiaClassificação do relevo brasileiro   geomorfologia
Classificação do relevo brasileiro geomorfologiaRodrigo Sousa
 
O relevo e erosão (a)
O relevo e erosão (a)O relevo e erosão (a)
O relevo e erosão (a)Pocarolas
 
GEOGRAFIA DO BRASIL
GEOGRAFIA DO BRASILGEOGRAFIA DO BRASIL
GEOGRAFIA DO BRASILBruno Lima
 
Relevo do Brasil
Relevo do BrasilRelevo do Brasil
Relevo do BrasilIsabele.geo
 
Os grandes compartimentos do relevo brasileiro
Os grandes compartimentos do relevo brasileiroOs grandes compartimentos do relevo brasileiro
Os grandes compartimentos do relevo brasileirojrcruzoficial
 
Pdf geografia
Pdf geografiaPdf geografia
Pdf geografiaEMSNEWS
 
Trabalho de Geografia - Relevo Brasileiro
Trabalho de Geografia - Relevo BrasileiroTrabalho de Geografia - Relevo Brasileiro
Trabalho de Geografia - Relevo BrasileiroPedro Klein Garcia
 
Aula - Relevo Brasil
Aula - Relevo BrasilAula - Relevo Brasil
Aula - Relevo Brasilgustavocnm
 
Geologia e morfologia do relevo brasileiro
Geologia e morfologia do relevo brasileiroGeologia e morfologia do relevo brasileiro
Geologia e morfologia do relevo brasileiroProf. João Oliveira
 
Relevo Brasileiro
Relevo BrasileiroRelevo Brasileiro
Relevo BrasileiroEly Santos
 

Mais procurados (19)

83118531 t-apoio-relevo-serras
83118531 t-apoio-relevo-serras83118531 t-apoio-relevo-serras
83118531 t-apoio-relevo-serras
 
Classificação do relevo brasileiro geomorfologia
Classificação do relevo brasileiro   geomorfologiaClassificação do relevo brasileiro   geomorfologia
Classificação do relevo brasileiro geomorfologia
 
O relevo e erosão (a)
O relevo e erosão (a)O relevo e erosão (a)
O relevo e erosão (a)
 
GEOGRAFIA DO BRASIL
GEOGRAFIA DO BRASILGEOGRAFIA DO BRASIL
GEOGRAFIA DO BRASIL
 
Relevo
RelevoRelevo
Relevo
 
RELEVO CONTINENTAL
RELEVO CONTINENTALRELEVO CONTINENTAL
RELEVO CONTINENTAL
 
Relevo do Brasil
Relevo do BrasilRelevo do Brasil
Relevo do Brasil
 
Andrade, a. m. s. b., __
Andrade, a. m. s. b.,   __Andrade, a. m. s. b.,   __
Andrade, a. m. s. b., __
 
Os grandes compartimentos do relevo brasileiro
Os grandes compartimentos do relevo brasileiroOs grandes compartimentos do relevo brasileiro
Os grandes compartimentos do relevo brasileiro
 
Pdf geografia
Pdf geografiaPdf geografia
Pdf geografia
 
Relevo Brasileiro
 Relevo Brasileiro Relevo Brasileiro
Relevo Brasileiro
 
Trabalho de Geografia - Relevo Brasileiro
Trabalho de Geografia - Relevo BrasileiroTrabalho de Geografia - Relevo Brasileiro
Trabalho de Geografia - Relevo Brasileiro
 
Aula - Relevo Brasil
Aula - Relevo BrasilAula - Relevo Brasil
Aula - Relevo Brasil
 
Relevo brasileiro
Relevo brasileiroRelevo brasileiro
Relevo brasileiro
 
Relevo Brasileiro 2
Relevo Brasileiro 2Relevo Brasileiro 2
Relevo Brasileiro 2
 
RELEVO OCEÂNICO
RELEVO OCEÂNICORELEVO OCEÂNICO
RELEVO OCEÂNICO
 
Geologia e morfologia do relevo brasileiro
Geologia e morfologia do relevo brasileiroGeologia e morfologia do relevo brasileiro
Geologia e morfologia do relevo brasileiro
 
Relevo Brasileiro
Relevo BrasileiroRelevo Brasileiro
Relevo Brasileiro
 
Brasil paisagens naturais_e_acao_da_sociedade
Brasil paisagens naturais_e_acao_da_sociedadeBrasil paisagens naturais_e_acao_da_sociedade
Brasil paisagens naturais_e_acao_da_sociedade
 

Semelhante a Recursos Naturais

O Meio Natural - O Relevo (Geografia 7º ano)
O Meio Natural - O Relevo (Geografia 7º ano)O Meio Natural - O Relevo (Geografia 7º ano)
O Meio Natural - O Relevo (Geografia 7º ano)Carlos F. M. Costa
 
Geografia as diferentes realidades espaciais da europa
Geografia   as diferentes realidades espaciais da europaGeografia   as diferentes realidades espaciais da europa
Geografia as diferentes realidades espaciais da europaGustavo Soares
 
Geografia física da Europa - Orografia e Hidrografia
Geografia física da Europa - Orografia e HidrografiaGeografia física da Europa - Orografia e Hidrografia
Geografia física da Europa - Orografia e HidrografiaCarlos Ribeiro Medeiros
 
Grandes concentrações e grandes vazios humanos trabalho de geografia, iva l...
Grandes concentrações e grandes vazios humanos   trabalho de geografia, iva l...Grandes concentrações e grandes vazios humanos   trabalho de geografia, iva l...
Grandes concentrações e grandes vazios humanos trabalho de geografia, iva l...Iva Leão
 
Geografia física da Europa (2018/2019) - Orografia e hidrografia
Geografia física da Europa (2018/2019) - Orografia e hidrografiaGeografia física da Europa (2018/2019) - Orografia e hidrografia
Geografia física da Europa (2018/2019) - Orografia e hidrografiaCarlos Ribeiro Medeiros
 
Fisiologia do fundo Marinho
Fisiologia do fundo MarinhoFisiologia do fundo Marinho
Fisiologia do fundo MarinhoNiltonNhantumbo
 
A natureza brasileira - GEO PM 2011
A natureza brasileira - GEO PM 2011A natureza brasileira - GEO PM 2011
A natureza brasileira - GEO PM 2011Bruna Azevedo
 
GEOGRAFIA, apostila-300pag pré vestibular gratuita material para estudar em pdf
GEOGRAFIA, apostila-300pag pré vestibular gratuita material para estudar em pdfGEOGRAFIA, apostila-300pag pré vestibular gratuita material para estudar em pdf
GEOGRAFIA, apostila-300pag pré vestibular gratuita material para estudar em pdfLuiz Avelar
 
An do continente africano 25.08.11
An do continente africano 25.08.11An do continente africano 25.08.11
An do continente africano 25.08.11Raquel Avila
 
África e o vestibular.
África e o vestibular.África e o vestibular.
África e o vestibular.Camila Brito
 
AS FORMAS DE RELEVOS E SUAS INTERFERENCIAIS
AS FORMAS DE RELEVOS E SUAS INTERFERENCIAIS AS FORMAS DE RELEVOS E SUAS INTERFERENCIAIS
AS FORMAS DE RELEVOS E SUAS INTERFERENCIAIS UFMA e UEMA
 
Ambiente natural e primeiros povos
Ambiente natural e primeiros povosAmbiente natural e primeiros povos
Ambiente natural e primeiros povosFernandoMarques
 
Geografia da Europa 2015/2016 - Orografia e Hidrografia
Geografia da Europa 2015/2016 - Orografia e HidrografiaGeografia da Europa 2015/2016 - Orografia e Hidrografia
Geografia da Europa 2015/2016 - Orografia e HidrografiaCarlos Ribeiro Medeiros
 
Biosfera, Atmosfera, Clima da Terra, Mudanças Climáticas.ppt
Biosfera, Atmosfera, Clima da Terra, Mudanças Climáticas.pptBiosfera, Atmosfera, Clima da Terra, Mudanças Climáticas.ppt
Biosfera, Atmosfera, Clima da Terra, Mudanças Climáticas.pptIvanaCoelho7
 

Semelhante a Recursos Naturais (20)

O Meio Natural - O Relevo (Geografia 7º ano)
O Meio Natural - O Relevo (Geografia 7º ano)O Meio Natural - O Relevo (Geografia 7º ano)
O Meio Natural - O Relevo (Geografia 7º ano)
 
Apostila Geografia
Apostila GeografiaApostila Geografia
Apostila Geografia
 
Geografia as diferentes realidades espaciais da europa
Geografia   as diferentes realidades espaciais da europaGeografia   as diferentes realidades espaciais da europa
Geografia as diferentes realidades espaciais da europa
 
Geografia física da Europa - Orografia e Hidrografia
Geografia física da Europa - Orografia e HidrografiaGeografia física da Europa - Orografia e Hidrografia
Geografia física da Europa - Orografia e Hidrografia
 
Grandes concentrações e grandes vazios humanos trabalho de geografia, iva l...
Grandes concentrações e grandes vazios humanos   trabalho de geografia, iva l...Grandes concentrações e grandes vazios humanos   trabalho de geografia, iva l...
Grandes concentrações e grandes vazios humanos trabalho de geografia, iva l...
 
Andrade, a. m. s. b., __
Andrade, a. m. s. b.,   __Andrade, a. m. s. b.,   __
Andrade, a. m. s. b., __
 
Geografia física da Europa (2018/2019) - Orografia e hidrografia
Geografia física da Europa (2018/2019) - Orografia e hidrografiaGeografia física da Europa (2018/2019) - Orografia e hidrografia
Geografia física da Europa (2018/2019) - Orografia e hidrografia
 
Fisiologia do fundo Marinho
Fisiologia do fundo MarinhoFisiologia do fundo Marinho
Fisiologia do fundo Marinho
 
Geografia continente europeu
Geografia   continente europeuGeografia   continente europeu
Geografia continente europeu
 
Geografia continente europeu
Geografia   continente europeuGeografia   continente europeu
Geografia continente europeu
 
A natureza brasileira - GEO PM 2011
A natureza brasileira - GEO PM 2011A natureza brasileira - GEO PM 2011
A natureza brasileira - GEO PM 2011
 
Geografia
GeografiaGeografia
Geografia
 
GEOGRAFIA, apostila-300pag pré vestibular gratuita material para estudar em pdf
GEOGRAFIA, apostila-300pag pré vestibular gratuita material para estudar em pdfGEOGRAFIA, apostila-300pag pré vestibular gratuita material para estudar em pdf
GEOGRAFIA, apostila-300pag pré vestibular gratuita material para estudar em pdf
 
An do continente africano 25.08.11
An do continente africano 25.08.11An do continente africano 25.08.11
An do continente africano 25.08.11
 
África e o vestibular.
África e o vestibular.África e o vestibular.
África e o vestibular.
 
AS FORMAS DE RELEVOS E SUAS INTERFERENCIAIS
AS FORMAS DE RELEVOS E SUAS INTERFERENCIAIS AS FORMAS DE RELEVOS E SUAS INTERFERENCIAIS
AS FORMAS DE RELEVOS E SUAS INTERFERENCIAIS
 
Ambiente natural e primeiros povos
Ambiente natural e primeiros povosAmbiente natural e primeiros povos
Ambiente natural e primeiros povos
 
6º ano Unidade4
6º ano Unidade46º ano Unidade4
6º ano Unidade4
 
Geografia da Europa 2015/2016 - Orografia e Hidrografia
Geografia da Europa 2015/2016 - Orografia e HidrografiaGeografia da Europa 2015/2016 - Orografia e Hidrografia
Geografia da Europa 2015/2016 - Orografia e Hidrografia
 
Biosfera, Atmosfera, Clima da Terra, Mudanças Climáticas.ppt
Biosfera, Atmosfera, Clima da Terra, Mudanças Climáticas.pptBiosfera, Atmosfera, Clima da Terra, Mudanças Climáticas.ppt
Biosfera, Atmosfera, Clima da Terra, Mudanças Climáticas.ppt
 

Recursos Naturais

  • 1. Tema 2 – Recursos Naturais de que a População dispõe: usos, limites e potencialidades A Radiação Solar AAGGRRUUPPAAMMEENNTTOO DDEE EESSCCOOLLAASS DDEE SSAALLVVAATTEERRRRAA DDEE MMAAGGOOSS ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE SALVATERRA DE MAGOS 2009/2010 GEOGRAFIA - A: 10º ano (Documento de Apoio ao Estudo) Prof. Daniel Maurício Dias
  • 2. MEIO NATURAL Relevo, Bacias Hidrográficas e Relevo Litoral ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO MATIAS AIRES 2011/2012 GEOGRAFIA: 8º ano (Documento de Apoio ao Estudo) Prof. Daniel Maurício Dias 2 Meio natural O conhecimento da diversidade do meio natural constitui a base de compreensão das interacções entre o ser humano e o ambiente. Compreender a dinâmica dos processos que ocorrem no território, permite a percepção da sua génese e da sua evolução, tornando-nos mais competentes para actuar no meio em que vivemos. Relevo A grande diversidade de paisagens que encontramos em toda a superfície terrestre, caracteriza-se também pelo RELEVO. O que é o RELEVO? O relevo é o conjunto das irregularidades que a superfície terrestre apresenta. Um dos elementos que nos permite caracterizar o relevo, é a ALTITUDE . Esta é entendida como a distância em metros, medida na vertical, entre o nível médio das águas do mar e um dado lugar (lugar A). Conforme a posição do lugar em relação ao nível médio das águias do mar, assim a altitude também pode ser negativa, isto é, quando os lugares se localizam abaixo do nível médio das águas do mar (lugares B e C). À medida, na vertical, entre o nível médio das águas do mar e um dado lugar submerso chama-se profundidade (lugar C) . Fonte: Rodrigues, A.; Coelho, J. (2002); “Geografia - Novas viagens”; Texto Editora MEIO NATURALMEIO NATURALMEIO NATURALMEIO NATURAL RELEVORELEVORELEVORELEVO Bacia HidrográficasBacia HidrográficasBacia HidrográficasBacia HidrográficasFormas de RelevoFormas de RelevoFormas de RelevoFormas de Relevo Áreas LitoraisÁreas LitoraisÁreas LitoraisÁreas Litorais Grandes PlaníciesGrandes PlaníciesGrandes PlaníciesGrandes Planícies Influência na distribuição daInfluência na distribuição daInfluência na distribuição daInfluência na distribuição da População e das actividadesPopulação e das actividadesPopulação e das actividadesPopulação e das actividades humanashumanashumanashumanas ElementosElementosElementosElementos TopográficosTopográficosTopográficosTopográficos Gestão das Bacias HidrográficasGestão das Bacias HidrográficasGestão das Bacias HidrográficasGestão das Bacias Hidrográficas Formas de RelevoFormas de RelevoFormas de RelevoFormas de Relevo RISCOS E CATÁSTROFES NATURAISRISCOS E CATÁSTROFES NATURAISRISCOS E CATÁSTROFES NATURAISRISCOS E CATÁSTROFES NATURAIS PrevençãoPrevençãoPrevençãoPrevenção ProtecçãoProtecçãoProtecçãoProtecção Gestão do LitoralGestão do LitoralGestão do LitoralGestão do Litoral Grandes conjuntos deGrandes conjuntos deGrandes conjuntos deGrandes conjuntos de rerererelevolevolevolevo ProcessosProcessosProcessosProcessos de Evoluçãode Evoluçãode Evoluçãode Evolução Processos deProcessos deProcessos deProcessos de evoluçãoevoluçãoevoluçãoevolução
  • 3. MEIO NATURAL Relevo, Bacias Hidrográficas e Relevo Litoral ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO MATIAS AIRES 2011/2012 GEOGRAFIA: 8º ano (Documento de Apoio ao Estudo) Prof. Daniel Maurício Dias 3 Os Grandes Conjuntos de Relevo O relevo caracteriza-se não só pela sua altitude, mas também pela sua morfologia. Os três grandes conjuntos de relevo são: As Montanhas - formas de relevo que apresentam uma altitude elevada, cumes rochosos e vertentes de grande declive. Os Planaltos - formas de relevo de altitude elevada, apresentam uma forma aplanada devido a terem sofrido ao longo dos tempos um forte desgaste pelos agentes erosivos o que contribuiu para diminuir a altitude e para suavizar as suas vertentes. As Planícies - formas de relevo caracterizadas pela baixa altitude, umas resultaram da acção dos agentes erosivos, que aplanaram os relevos antigos, outras formaram-se pela deposição de sedimentos transportados pelos grandes rios - planícies aluviais. À escala Mundial... Continente Cadeia Montanhosa Maior Montanha Planícies Importantes Ásia Himalaias Monte Everest 8 850 m Siberiana África Atlas Monte Kilimanjaro 5 895 m Rio Nilo/ Rio Congo América do Norte Montanhas Rochosas Monte McKinley 6 194 m Central Norte Americana América do Sul Andes Monte Aconcágua 6 960 m Bacia do Amazonas Oceânia Grande Cordilheira Divisória Monte Kosciusko 2 230 m Bacia do Murray-Darling Antárctida Montes Transantárticos Monte Vinson 5 140 m - À escala Europeia. É o segundo continente mais pequeno, a seguir à Oceânia, e tem uma área de 10 400 000 km2. Faz parte do bloco continental eurasiático, separando-se da Ásia pelos montes Urais e pelo rio Ural, parte do mar Cáspio e pelas montanhas do Cáucaso. Inclui no seu território as ilhas da Nova Zembla, a Islândia, as ilhas Britânicas, a Córsega, a Sardenha, a Sicília, Creta, Malta e Chipre. As maiores penínsulas são a Escandinava, a Ibérica, a Italiana, a Balcânica e a da Jutlândia. A Europa tem uma altitude média de 340m. Fonte: Ribeiro, I., Costa, M. (2006); “Faces da Terra”; Areal Editores
  • 4. MEIO NATURAL Relevo, Bacias Hidrográficas e Relevo Litoral ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO MATIAS AIRES 2011/2012 GEOGRAFIA: 8º ano (Documento de Apoio ao Estudo) Prof. Daniel Maurício Dias 4 À escala Ibérica... A Meseta Ibérica, um planalto com 650 m de altitude média, ocupa uma posição central, na Península Ibérica, sendo rodeada pela Cordilheira Cantábrica a norte, maciço montanhoso que se estende desde a Galiza até à Cantábrica, o Sistema Ibérico a leste e a Cordilheira Bética a sul. A Meseta Ibérica encontra-se ainda rodeada de várias planícies costeiras, a maioria das quais de pequenas dimensões. Aquelas que merecem destaque pelas dimensões são a planície do Ebro, a nordeste; a planície de Guadalquivir, a sul; e a planície do Tejo e do Sado, a Ocidente. A Cordilheira Central, também designada por Sistema Central Divisório, corresponde a um grande conjunto montanhoso que atravessa parte significativa da Península Ibérica longitudinalmente (Nordeste-Sudoeste), estendendo-se por algumas centenas de quilómetros entre Portugal e Espanha. Em Portugal, a Serra da Estrela corresponde a uma parte da Cordilheira Central. Fonte: Mota, R.; Atanásio, J. (2005); “GEOAtlas”; Plátano Editora Devido a todo o relevo possuir uma orientação Nordeste - Sudoeste, a esmagadora maioria dos rios da Península correm de leste para oeste, para o Atlântico: o Douro, o Tejo, o Guadiana e o Guadalquivir são os exemplos de maior envergadura. No entanto, existem alguns rios que correm de oeste para leste, desaguando no Mediterrâneo. O Ebro é o único rio de grande envergadura a servir de exemplo.
  • 5. MEIO NATURAL Relevo, Bacias Hidrográficas e Relevo Litoral ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO MATIAS AIRES 2011/2012 GEOGRAFIA: 8º ano (Documento de Apoio ao Estudo) Prof. Daniel Maurício Dias 5 À escala Nacional. O estudo do relevo de Portugal é importante para mais facilmente compreendermos os contrastes existentes no nosso País. Deste modo o Norte do país é mais acidentado e com altitudes médias mais elevadas, predominando serras e planaltos entalhados por vales profundos. O sul, de relevo mais suave e altitudes médias mais baixas, com raras serras e apresentando suaves ondulações. No litoral predominam extensas planícies de que se destaca as bacias do Tejo e Sado. O interior, sempre mais acidentado, é onde predominam as serras e os planaltos. Mapa Hipsométrico Fonte: Mota, R.; Atanásio, J. (2005); “GEOAtlas”; Plátano Editora Algumas das Serras em Portugal Continental: Serra da Estrela 1 993 m Serra do Gerês 1 554 m Serra do Marão 1 415 m Serra de São Mamede 1 205 m Serra de Monchique 902 m Serra do Caldeirão 577 m Serra de Sintra 528 m Principais Planícies em Portugal Continental: Planície Ribatejana Planície Alentejana
  • 6. MEIO NATURAL Relevo, Bacias Hidrográficas e Relevo Litoral ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO MATIAS AIRES 2011/2012 GEOGRAFIA: 8º ano (Documento de Apoio ao Estudo) Prof. Daniel Maurício Dias 6 Onde encontramos a altitude mais elevada de Portugal, é no Arquipélago dos Açores, na ilha do Pico com cerca de 2 351 m de altitude . No arquipélago da Madeira, por sua vez temos o Pico Ruivo com 1 861 m de altitude. Mapa Topográfico Fonte: http://www.skimountaine er.com/ROF/ROF.php?name=Pico Para representar as diferentes altitudes da superfície terrestre servimo-nos das CURVAS DE NÍVEL - linhas que unem pontos de igual altitude. Os mapas topográficos e os mapas hipsométricos, representam o relevo por curvas de nível. Nos mapas topográficos representam-se todas as curvas de nível onde as diferenças de altitude entre duas curvas de nível consecutivas é sempre igual (equidistância). Nos mapas hipsométricos o relevo é represetado utilizando cores diferentes entre curvas de nível. Os tons azuis para a profundidade (no mar) e os tons verdes e castanhos para a altitude positiva (no continente).
  • 7. MEIO NATURAL Relevo, Bacias Hidrográficas e Relevo Litoral ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO MATIAS AIRES 2011/2012 GEOGRAFIA: 8º ano (Documento de Apoio ao Estudo) Prof. Daniel Maurício Dias 7 Dinâmica de uma Bacia Hidrográfica A principal característica dos rios é terem apenas um sentido, encosta abaixo através do seu leito (a superfície sobre a qual escoa a corrente de agua). Os rios têm origem numa nascente, seguem as linhas de maior declive, formando um canal de escoamento e vão ganhando força quando os afluentes se juntam e o caudal (quantidade de água que passa por uma determinada secção, em cada segundo) aumenta, dando origem a cursos de água mais largos. Mas até chegar aos leitos dos rios, a água percorre todo um importante caminho... Ciclo da Água E o que acontece quando a água chega à superfície terrestre? Escorrência Mínima Infiltração Máxima Superfície com areia Menor Escorrência Maior Infiltração Superfície com Vegetação Maior Escorrência Menor Infiltração Superfície sem vegetação Escorrência Máxima Infiltração Nula Superfície com pavimento Outro factor que influencia a escorrência das águas na superfície terrestre é o declive. Quanto maior for o declive, maior será a velocidade da água ao longo das vertentes. A escorrência da água está dependente deste modo de vários factores: *Da maior ou menor permeabilidade da superfície terrestre *Do relevo mais ou menos acidentado. * Da densidade da vegetação * Do clima (da distribuição da precipitação ao longo do ano, que é a principal responsável pela variação do caudal dos rios).
  • 8. MEIO NATURAL Relevo, Bacias Hidrográficas e Relevo Litoral ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO MATIAS AIRES 2011/2012 GEOGRAFIA: 8º ano (Documento de Apoio ao Estudo) Prof. Daniel Maurício Dias 8 Nas regiões de regime pluvial irregular, como resultado das oscilações do caudal, o leito do rio pode apresentar extensões diferentes ao longo do ano Os diferentes tipos de leito estão associados a situações de: CHEIA, que habitualmente ocorre em períodos do ano de concentrada precipitação, em que o rio transborda das suas margens, inundando as áreas próximas e ocupando o seu leito de inundação. ESTIAGEM, quando a precipitação escasseia e a evaporação aumenta, fazendo com que o caudal dos cursos de água diminua, ficando o leito reduzido ao leito de estiagem ou mesmo se extinga por completo. Os rios estão organizados em Redes Hidrográficas, que é o conjunto de cursos de água constituído por um rio principal, afluentes e subafluentes (tributários) A rede hidrográfica, por sua vez drena uma Bacia Hidrográfica, que compreende toda a área drenada pelo rio principal e seus tributários (afluentes e subafluentes). À medida que o declive diminui e que o caudal aumenta, o rio vai alargando e começa a serpentear até à foz, que pode assumir a forma de delta ou de estuário.
  • 9. MEIO NATURAL Relevo, Bacias Hidrográficas e Relevo Litoral ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO MATIAS AIRES 2011/2012 GEOGRAFIA: 8º ano (Documento de Apoio ao Estudo) Prof. Daniel Maurício Dias 9 Quais são os elementos topográficos associados a uma bacia hidrográfica? Fonte: Ribeiro, I., Costa, M., Carrapa, M.2006); “Faces da Terra”; Areal Editores Os rios modelam a paisagem criado formas de relvo muito diferentes na superfície que atravessam. No seu percurso, desde a nascente até à foz, o rio desenvolve um trabalho de desgaste dos terrenos por onde passa, de transporte dos materiais arrancados e de acumulação desses materiais. em planícies aluviais. Este processo designa-se de EROSÃO FLUVIAL O curso de um rio, desde a nascente, até ao momento em que a sua água se mistura com a água do mar, pode ser comparado à história de uma vida, dividindo-se em três fases: juventude, maturidade e velhice. Na fase inicial ou de juventude, no curso superior, os rios correm geralmente entre montanhas, o declive dos terrenos é acentuado e a força das águas é muito significativa. Assim, o desgaste na vertical é acentuado e os vales apresentam vertentes abruptas: são os vales em V fechado. Nesta fase podem surgir cataratas e rápidos.
  • 10. MEIO NATURAL Relevo, Bacias Hidrográficas e Relevo Litoral ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO MATIAS AIRES 2011/2012 GEOGRAFIA: 8º ano (Documento de Apoio ao Estudo) Prof. Daniel Maurício Dias 10 Fonte: Ribeiro, I., Costa, M., Carrapa, M.2006); “Faces da Terra”; Areal Editores Na fase de maturidade, no curso médio, o declive do terreno não é tão acentuado, o desgaste faz-se na horizontal alargando o leito do rio, forma-se vales mais abertos: são os vales em V abertos. Fonte: Ribeiro, I., Costa, M., Carrapa, M.2006); “Faces da Terra”; Areal Editores Na fase de velhice, no curso inferior, o rio perde velocidade e dá-se a deposição dos materiais (aluviões) que o rio transportou durante o seu percurso, forma-se vales em caleira aluvial, de fundo largo e plano. Fonte: Ribeiro, I., Costa, M., Carrapa, M.2006); “Faces da Terra”; Areal Editores Quando o rio atravessa uma planície pode desenvolver curvas chamadas MEANDROS. Estes surgem porque o rio desgasta as margens côncavas e acumula os sedimentos nas margens convexas. Para O TESTE É ATÉ AQUI