O sentido da vida na dimensão antropológica da formação
1. O SENTIDO DA VIDA NA CATEQUESE:
DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA FORMAÇÃO
DE CATEQUISTAS
ISABEL CRISTINA ARAUJO ALVES SIQUEIRA
2. O SENTIDO DA VIDA NA DIMENSÃO ANTROPOLÓGICA DA CATEQUESE: DESAFIOS
E PERSPECTIVAS NA FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS
REFERÊNCIAS
Autores como Frankl (2007; 2008), Peter (2005),
trouxeram-nos suas ricas contribuições na elaboração e
na sistematização dos conceitos acerca do sentido da
vida, da pessoa humana, de suas dimensões, de religião,
de liberdade, de escolha, da antropologia. Rubio (1989),
Tepe (2003), Mosconi (2006), Alberich (2004) e
Maçaneiro (2011) entre outos brindaram-nos com seus
estudos e vivências a respeito: da antropologia cristã, da
catequese, da dimensão antropológica da catequese.
Além da contribuição dos documentos: DGC; DNC; DAp;
EN; CT; CR; DC;LG; GS e outros.
3. 1 INTRODUÇÃO: SOBRE O SENTIDO DA VIDA NA DIMENSÃO ANTROPOLÓGICA
DA CATEQUESE: DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS
2 UM OLHAR SOBRE O SENTIDO DA VIDA NA DIMENSÃO ANTROPOLÓGICA DA
CATEQUESE
2.1 O CONCEITO DE SENTIDO DA VIDA
2.2 CONSEQUÊNCIAS DO SENTIDO DA VIDA CRISTÃ
2.3 CATEQUESE ANTROPOLÓGICA
3 DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO ANTROPOLÓGICA DE CATEQUISTAS
3.1 A PESSOA DO CATEQUISTA DIANTE DO DESAFIO DE SER
3.2 O CATEQUISTA MISTAGOGO
3.3 O CATEQUISTA DENTRO DA REALIDADE
3.4 O CATEQUISTA DIANTE DOS VALORES HUMANOS E CRISTÃOS
3.5 A FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS: PRIORIDADE DA IGREJA
4 PERSPECTIVAS PARA FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS A PARTIR DO SENTIDO DA
VIDA
4.1 O CATEQUISTA COMO SUJEITO DE SUA VIDA
4.2 O CATEQUISTA COMO TESTEMUNHA ENCANTADA DE UM SENTIDO ETERNO
4.3 O CATEQUISTA COMO PROFETA DIANTE DA REALIDADE
4.4 O CATEQUISTA COMO OPERÁRIO DE UMA GRANDE MESSE
4.5 A SAGRADA ESCRITURA COMO CAMINHO DE SENTIDO PARA O CATEQUISTA
5 CONCLUSÃO: A VIDA CRISTÃ COMO SENTIDO DE VIDA
4. INTRODUÇÃO: SOBRE O SENTIDO DA VIDA NA DIMENSÃO
ANTROPOLÓGICA DA CATEQUESE: DESAFIOS E
PERSPECTIVAS NA FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS
Quem sou eu?
A dimensão antropológica.
Por que eu nasci? Por que estou aqui? Por que minha vida
é de um jeito e não de outro?
Que direção dou à minha vida?
Uma das possíveis respostas: A fé cristã.
Como conhecer essa fé, saber como ela pode responder às
perguntas existenciais?
Pelo processo catequético, com a
devida formação, que nos ajuda a interagir a vida e a fé, a
educar a fé.
5. O primeiro capítulo intitulado UM OLHAR
SOBRE O SENTIDO DA VIDA NA DIMENSÃO
ANTROPOLÓGICA DA CATEQUESE reflete as
muitas perguntas que podemos responder
com outra pergunta: qual o sentido da vida?
Mas o que é o sentido da vida?
6. Um dos estudos mais importantes sobre o
sentido da vida foi empreendido por Vitkor
Emil Frankl. “O sentido da vida é
insubstituível. Não se pode viver de maneira
verdadeiramente humana sem sentido”.
7. A partir desse prisma apresentamos O CONCEITO
DE SENTIDO DA VIDA. Por que para algumas
pessoas a vida é cheia de entusiasmo de vontade e
para outras a vida é um pesadelo, um tormento,
um peso que às vezes torna difícil continuar
vivendo?
8. O sentido não significa algo abstrato; ao contrário,
é um sentido totalmente concreto, o sentido
concreto de uma situação com a qual uma pessoa
também concreta se vê confrontada.
9. • 2.1 O CONCEITO DE SENTIDO DA VIDA
• 2.1.1 Viktor Frankl e o Sentido da Vida
• 2.1.2 O Sentido da Vida e as Relações Humanas
• 2.1.3 A Experiência Humana: concretização do
sentido da vida
• 2.1.4 O Sentido Último
• 2.1.5 A Religião e o Sentido da Vida
•
10. Nós nos orientamos, segundo Frankl,
primariamente, para os valores e significados, que
são dispostos por nós, em nossa liberdade, em
uma hierarquia, e no topo desta podemos ter um
significado último, um sentido último.
12. • Esse “Elo que tudo religa” é o que pensa Frankl
sobre o significado como categoria
transcendente e essencialmente religante. Daí a
religião em seu sentido antropológico,
compreendida tanto por Einstein e Paul Tillich
que veem no ser religioso aquele que pergunta
pelo significado da vida, pelo sentido da própria
existência, quanto para Frankl, que nos traz: “se
a fé em Deus é fé no significado último, religioso
será quem indagar pelo sentido da vida”.
13. Assim temos a religião judeu-cristã, e as
CONSEQUÊNCIAS DO SENTIDO DA VIDA
CRISTÃ
14. • O Diretório Geral para a Catequese diz
que “A fé cristã é um encontro pessoal
com Jesus Cristo, é tornar-se seu
discípulo. Isso exige o empenho
permanente de pensar como Ele, de
julgar como Ele, de viver como Ele
viveu. Assim, o crente se une à
comunidade dos discípulos e assume,
como sua, a fé da Igreja”.
15. • 2.2 CONSEQUÊNCIAS DO SENTIDO DA VIDA
CRISTÃ
• 2.2.1 A Fé Cristã como Sentido de Vida
• 2.2.2 A Vida Cristã Acontece na História
• 2.2.3 O Processo Catequético e o Sentido da
Vida
• 2.2.4 A catequese como Mudança de Sentido
16. • Esse encontro se dá na nossa história individual ou
comunitária (DV nº 5), onde o próprio Deus se
revela “inserido na vida e na história humana,
respeitando nossas capacidades e nosso modo de
ser” (DNC nº 20).
• Queremos testemunhar ou conhecer um Deus que
nos ama de graça e assim nos pede que de graça
também nos amemos (Jo 13,34)? Estamos dispostas
e dispostos a conhecer a proposta de Jesus (Mt
28,19-20), e rever nossa hierarquia de valores,
colocando a Santíssima Trindade no topo dessa
hierarquia, como o absoluto (o sentido) de nossas
vidas e assim relativizarmos todos os outros valores
(Mt 6,24.33)?
17. • Sendo essa a nossa fé, o sentido de nossa vidas,
somos impelidas e impelidos pelo próprio Jesus (Mt
28,19-20) a testemunhar essa fé a mais e mais
pessoas. Essa é missão da catequese.
• Nosso trabalho reflete ainda sobre a CATEQUESE
ANTROPOLÓGICA e quer ajudar a pessoa a fazer a
experiência da fé cristã, é nossa missão como
catequistas. Mas para realizarmos essa missão é
necessário conhecermos essas pessoas, pois nossa
missão se dá para o ser humano e com o ser
humano, bem como o processo catequético e a sua
dimensão antropológica. Assim é importante
lembrar as dimensões que constituem o ser
humano: física, psicológica, sociológica e espiritual.
18. • 2.3 CATEQUESE ANTROPOLÓGICA
• 2.3.1 A Catequese e o Diálogo com as Outras
Ciências
• 2.3.2 A Pessoa Humana
• 2.3.2.1 A pessoa humana: sujeito de amor e de
cuidado
• 2.3.2.2 O ser humano como pessoa
• 2.3.3 A Antropologia Cristã e Pessoa Humana
• 2.3.3.1 A pessoa como ser de respostas
• 2.3.4 A Antropologia Cristã
• 2.3.5 A Catequese e a Existência Humana
• 2.3.6 A Dimensão Antropológica da Catequese
19. • A partir dessas dimensões podemos
ressaltar como características básicas da
pessoa humana: a interiorização ou
imanência e a abertura ou
transcendência.
• O desenvolvimento da visão do ser
humano como pessoa é mérito da
teologia cristã: é verdade que o ser
humano é também natureza (indivíduo),
mas é sobretudo alguém, chamado a dar
sentido à própria vida (pessoa).
20. • Com um caráter terapêutico e porque não dizer
portador de sentido de vida, a antropologia
produz “uma autocompreensão: ao deparar-se
com outras culturas, isto é, com o outro, um
homem depara-se essencialmente com
diferenças – as do outro e as suas próprias”.
Essas diferenças são essenciais tanto no estudo
antropológico como teológico cristão, como o
próprio Jesus nos ensina em seu novo
mandamento (Jo 13, 34). Ele amou na diferença
a pessoa que foi com Ele crucificada (Lc 23, 43) e
também quem o crucificou (Lc 23, 34).
21. • Assim a catequese tem por objetivo último nos
fazer escutar e repercutir a Palavra de Deus em
nossas vidas. E o documento Catequese
Renovada tem como uma de suas características
a interação entre vida e fé, entre a vida humana
e a nossa fé cristã. Relação esta lembrada como
resposta existencial pelo nosso Diretório
Nacional de Catequese, que nos traz também a
relevância da catequese para as pessoas e,
revelando que em nossa existência, procuramos
o sentido da vida.
22. • O que significa ser pessoa humana, viver muitos ou
poucos anos? O que estamos fazendo aqui? De
onde viemos? Para onde vamos? Essa e outras
perguntas existenciais são um ponto de partida e
de contínua referência na catequese. Da
capacidade de levar em conta essas perguntas
depende a relevância da catequese para as pessoas
às quais se destina. A busca de Deus na história da
humanidade se enraíza nas perguntas que as
pessoas fazem quando se inquietam sobre a vida, o
mundo. A fé cristã nos faz reconhecer um propósito
na existência: não somos frutos do acaso, fazemos
parte de uma história que se desenrola sob o olhar
amoroso de Deus (DNC nº 15).
23. • Ao dispormos a fazer justiça ao nosso batizado
como catequistas, estaremos cuidando de
nossos irmãos e irmãs, amando-as e amando-os
como Jesus: incondicionalmente cuidando como
fez em toda a sua vida (Jo 15,34). Assim é o
sentido de nossas vidas, mas também um
desafio para todas as pessoas cristãs: viver este
sentido através de uma dinâmica em que os
DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO
ANTROPOLÓGICA DE CATEQUISTAS, trabalhados
no segundo capítulo não impeçam A PESSOA DO
CATEQUISTA DIANTE DO DESAFIO DE SER,
24. • 3 DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO
ANTROPOLÓGICA DE CATEQUISTAS
• 3.1 A PESSOA DO CATEQUISTA DIANTE DO
DESAFIO DE SER:
• 3.1.1 Pessoa Espiritual
• 3.1.2 Pessoa Capaz de Autodeterminar-se
• 3.1.3 Pessoa que se Orienta para o Significado e
para os Valores
• 3.1.4 O Catequista como Pessoa Essencialmente
Transcendente
25. • 3 DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO
ANTROPOLÓGICA DE CATEQUISTAS
• 3.1 A PESSOA DO CATEQUISTA DIANTE DO
DESAFIO DE SER:
• 3.1.1 Pessoa Espiritual
• 3.1.1.1 O conceito de pessoa segundo Viktor
Emil Frankl
• 3.1.1.2 A visão cristã da pessoa
26. • 3 DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO
ANTROPOLÓGICA DE CATEQUISTAS
• 3.1 A PESSOA DO CATEQUISTA DIANTE DO
DESAFIO DE SER:
• 3.1.2 Pessoa Capaz de Autodeterminar-se
• .1.2.1 A pessoa cristã autodetermina-se
• 3.1.2.2 Ser humano: ser de escolha
• 3.1.2.3 A pessoa humana e os fatores
determinantes
• 3.1.2.4 Os dois lados de nossas escolhas
27. • 3 DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO
ANTROPOLÓGICA DE CATEQUISTAS
• 3.1 A PESSOA DO CATEQUISTA DIANTE DO
DESAFIO DE SER:
• 3.1.3 Pessoa que se Orienta para o Significado e
para os Valores
• 3.1.3.1 Conhecer para testemunhar
• 3.1.3.2 A escala de valores cristãos
• 3.1.3.3 Os quatro níveis de conhecimento e a
consciência intencional
28. • 3 DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO
ANTROPOLÓGICA DE CATEQUISTAS
• 3.1 A PESSOA DO CATEQUISTA DIANTE DO
DESAFIO DE SER:
• 3.1.4 O Catequista como Pessoa Essencialmente
Transcendente
• 3.1.4.1 A nossa transcendência e a consciência
• 3.1.4.2 A transcendência e religiosidade
29. • A transcendência é reconhecida em dois níveis
(PETER, 2005, p. 24): o nível horizontal, que a
abertura da pessoa às outras pessoas e ao
mundo (RUBIO, 1989, p. 251-252); e o nível
vertical, que é a abertura da pessoa a Deus
(RUBIO, 1989, p. 252-253. E, é a partir daí que
nosso olhar se volta para O CATEQUISTA
MISTAGOGO tendo em vista que em nossa
realidade catequética, descortina-se outro
desafio: sermos catequistas mistagogos. Desafio
esse que se traduz no acolhimento das pessoas
que, de alguma forma, aderem à fé cristã.
30. • 3.2 O CATEQUISTA MISTAGOGO
• 3.2.1 O Mistério e a Existência
• 3.2.2 O Mistério e a Iniciação Cristã
• 3.2.3 O Mistério Humano e o Mistério Divino
31. • A mistagogia é a pedagogia do
mistério, com tudo que isso
implica: iniciação à fé, aprendizado
da oração, acolhida do espírito,
discernimento, conversão,
experiência de vida e inserção na
comunidade de fé.
32. • Para compreendermos melhor O CATEQUISTA
DENTRO DA REALIDADE, é preciso perceber
como o próprio Jesus, em seu paciente, processo
de educação com seus discípulos (Lc 24, 13-35;
Mc 6,30-44; 8,1-9. 14-21) (GS nº 1), sempre se
preocupou em ver a realidade em que estavam
inseridos primeiro (Mc 6,34; 8,2) (DGC nº 16),
para depois ensinar, pregar e fazer acontecer as
mudanças necessárias para que o projeto do Pai
e Mãe Deus se tornasse concreto (Mc 6,41-43;
8,8-9 ) (GS nº 2).
33. • 3.3 O CATEQUISTA DENTRO DA REALIDADE
• 3.3.1 A Realidade Concreta e a Realidade
Fundante
• 3.3.2 .O Catequista e as Realidades
• 3.3.3 As Resistências à Realidade Fundante
• 3.3.4 Alguns Aspectos da Realidade do Cotidiano
Catequético
34. • Conhecer a história do povo, da região, da
formação cultural, enfim saber da conjuntura
sócio-politico-cultural-religiosa das pessoas
com as quais estamos dialogando é inerente ao
dinamismo catequético. Como afirmamos
acima também o nosso catequista Jesus
conhecia a sua conjuntura (Mc 6, 34; Lc 4, 20-
30). Mas é importante sempre lembrar-nos que
“a interpretação do mundo contemporâneo,
tem um caráter de provisoriedade, próprio da
contingência histórica” (DGC nº 14).
35. • 3.4 O CATEQUISTA DIANTE DOS VALORES
HUMANOS E CRISTÃOS
• 3.4.1 Os Valores de Jesus Cristo como
Inspiração para a Catequese
• 3.4.2 O Bem Humano como Valor da Pessoa
Cristã
36. • O CATEQUISTA DIANTE DOS VALORES
HUMANOS E CRISTÃOS precisa perceber a
realidade onde o dinheiro, consumismo, o
individualismo são o que movimentam a
vida de milhões de pessoas, e porque não
dizer o valor maior da vida destas. É
necessário tornar claros quais são os
verdadeiros valores humanos e cristãos,
primeiramente a nós mesmos e depois às
nossas interlocutoras e aos nossos
interlocutores.
37. • Como cristãs e cristãos é tomando posição frente
a esses valores em detrimento de outros que
consideramos não cristãos: uma etnia humana é
melhor que outra (Jo 4, 9); uma posição
econômica, social cultural ou religiosa torna a
pessoa mais gente que outras (Mt 23, 6); a cor
da pele define se um é ser humano e o outro não
é (DAp nº 402); é que vamos ajudar, a nós
mesmos e aos nossos interlocutores e às nossas
interlocutoras, a tornar real a vontade do Abbá
de Jesus: sermos suas filhas e seus filhos (Jo 15,
34) (DAp nº 400).
38. • 3.5 A FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS: PRIORIDADE
DA IGREJA
• 3.5.1 A formação Catequética Documentada
• 3.5.2 A Movimentação da Igreja na Formação
Catequética
39. • Aqui, apresentamos A FORMAÇÃO DE
CATEQUISTAS: PRIORIDADE DA IGREJA e, fica-
nos mais clara quando próprio DNC ressalta que
a catequese: está ligada à Igreja inteira como
corpo que anuncia e transmite o Evangelho,
celebra a vida nos sacramentos e assume os
compromissos com a transformação da
sociedade e com a Evangelização do mundo
inteiro. A comunidade Cristã deve se sentir
responsável por esse serviço, pois “é manifesto,
antes de mais nada, que a catequese, para a
Igreja, foi sempre um dever sagrado e um direito
imprescindível” da Igreja.
40. • No terceiro capítulo trabalhamos
as PERSPECTIVAS PARA
FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS A
PARTIR DO SENTIDO DA VIDA na
tentativa de ajudar as pessoas a
encontrarem, na fé cristã, um
sentido verdadeiro para as suas
vidas.
41. • 4 PERSPECTIVAS PARA FORMAÇÃO DE
CATEQUISTAS A PARTIR DO SENTIDO DA VIDA
90
• 4.1 O CATEQUISTA COMO SUJEITO DE SUA VIDA
42. • Ao olharmos para O CATEQUISTA COMO SUJEITO
DE SUA VIDA nos deparamos com as características
de pessoa humana que se dão dentro de nossa
realidade, e quando elas acontecem, quando se
tornam concretas, naturalmente tomamos uma
posição diante dessa realidade, ou seja, de nossa
história.
• E nessa história só podemos relacionar dois
lugares: um lugar de sujeito ou um lugar de vítima.
Ou somos sujeitos de nossa história ou somos
vítimas dela. O que devemos lembrar sempre é
que, pela relação Eu-Tu a outra pessoa também é
sujeito, o homem não é uma coisa entre outras
coisas .
43. • 4 PERSPECTIVAS PARA FORMAÇÃO DE
CATEQUISTAS A PARTIR DO SENTIDO DA VIDA
• 4.2 O CATEQUISTA COMO TESTEMUNHA
ENCANTADA DE UM SENTIDO ETERNO
44. • Vimos O CATEQUISTA COMO
TESTEMUNHA ENCANTADA DE UM
SENTIDO ETERNO, nesse sentido
direcionamos as perspectivas de nossa
missão evangelizadora, que pelo
testemunho das primeiras testemunhas,
pelo que foi visto e vivido por essas
pessoas, podemos confirmar que é
verdade, que faz sentido, a proposta de
Jesus para nós como resposta para o
sentido da vida.
45. • 4 PERSPECTIVAS PARA FORMAÇÃO DE
CATEQUISTAS A PARTIR DO SENTIDO DA VIDA
• 4.3 O CATEQUISTA COMO PROFETA DIANTE DA
REALIDADE
46. • Nesse sentido, O CATEQUISTA COMO PROFETA
DIANTE DA REALIDADE nos ajuda a reconhecer
como profetas e profetisas, tanto no contexto
bíblico como em nossos dias, aquelas pessoas
que a partir das realidades vividas, são
portadoras e testemunhas da Palavra de Deus; e
nos tempos mais críticos e decisivos da nossa
história, são pessoas que insistem e inspiram
luzes e energias novas para que as
transformações necessárias aconteçam em
função da concretização do Reino de Deus em
nossa realidade .
47. • 4 PERSPECTIVAS PARA FORMAÇÃO DE
CATEQUISTAS A PARTIR DO SENTIDO DA VIDA
• 4.4 O CATEQUISTA COMO OPERÁRIO DE UMA
GRANDE MESSE
48. • 4 PERSPECTIVAS PARA FORMAÇÃO DE
CATEQUISTAS A PARTIR DO SENTIDO DA VIDA
• 4.5 A SAGRADA ESCRITURA COMO CAMINHO
DE SENTIDO PARA O CATEQUISTA
49. • Partindo então dessa explicação,
podemos dizer que somente uma pessoa
encantada, “seduzida, arrebatada” por
esse sentido de vida pode chegar a dar
testemunho de um Deus assim, que nos
cria sem nós, mas não nos pode dar a
condição de suas filhas e seus filhos sem
o nosso consentimento.
50. • Ressaltamos O CATEQUISTA COMO OPERÁRIO DE UMA
GRANDE MESSE onde todas e todos são chamadas e
chamados, mas são poucas e poucos que aceitam (Mt
22, 1-14), “à semelhança daqueles homens e mulheres
que ajudavam Paulo na evangelização, trabalhando
muito pelo Senhor (Fl 4,3; Rm 16,3ss)” (LG nº 33).
• Em uma realidade onde muitas pessoas estão sofrendo
de depressão, ou com uma vida vazia, sem sentido, é
grande o serviço a que somos convidadas e convidados a
exercer. E sem a devida e essencial “formação quantos
aos dados fundamentais da fé cristã” não estaremos
sendo honestas e honestos com a fé que professamos, e
tão pouco estaremos capacitadas e capacitados a ajudar
as pessoas a encontrarem um sentido verdadeiro para
suas vidas.
51. • Assim temos A SAGRADA ESCRITURA COMO
CAMINHO DE SENTIDO PARA O CATEQUISTA o que
pode ser comprovado nas Diretrizes Gerais da Ação
Evangelizadora da Igreja no Brasil 2011-2015,
quando essas nos trazem que a Igreja é casa da
iniciação cristã e lugar de animação bíblica da vida e
da pastoral, assim na nossa dedicação catequética,
que acontece primordialmente em comunidade, a
Bíblia é a alma, o que anima a própria vida e a
dedicação pastoral. E “inspirada por Deus, a
Escritura é útil para ensinar, para argumentar, para
corrigir, para educar conforme a justiça” (2 Tm 3,
16). A partir dessa afirmação neo-testamentária
ressaltamos mais uma vez a relevância bíblica em
nosso processo educativo que leva à interação
entre vida e fé.
52. • O próprio sentido da vida de Jesus está nas
escrituras e também nos é explicado por Ele (Lc
24, 44-46).
• Nossa tarefa primordial ao refletir sobre A VIDA
CRISTÃ COMO SENTIDO DE VIDA nos ajuda a
reconhecer nossas limitações. Nós não
procuramos esgotar ou dar por acabada
qualquer reflexão sobre a realidade do sentido
de vida, pois se assim o fosse sabemos que
perderíamos o teor acadêmico e humano de
nosso estudo.
53. • Esperamos poder nos juntar a todas as pessoas
que se dedicaram, às que ainda se dedicam, e
também às que virão a se dedicar, com suas
contribuições no âmbito antropológico cristão,
especialmente no que se refere ao sentido da
vida, no processo educativo de nossa fé cristã.
Para que assim tenhamos sempre mais
possibilidades de reconhecermos, vivermos e
testemunharmos a Santíssima Trindade como a
razão de nossa existência, respondendo aos
desafios e perspectivas na formação de
catequistas, na descoberta do verdadeiro
sentido da vida na dimensão antropológica da
catequese.