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JULIANA REZENDE ANDRADE FIGUEIREDO 
 
 
 
CONSULTORIA DE MODA ONLINE 
CAIU SUPER BEM 
 
 
 
 
 
ORIENTADOR: Professor Fernando Casanova Ricaldoni 
 
Belo Horizonte 
10/2014 
 
 
 
 
 
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JULIANA REZENDE ANDRADE FIGUEIREDO 
 
 
 
   
 
 
CONSULTORIA DE MODA ONLINE 
CAIU SUPER BEM 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao curso MBA em Empreendedorismo em Marketing Digital, 
turma 1, Belo Horizonte. 
Pós­graduação ​lato sensu,​ nível de Especialização. 
Programa B.I International 
  
  
  
ORIENTADOR: Professor Fernando Casanova Ricaldoni 
   
 
Belo Horizonte 
10/2014 
  
 
 
 
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B.I. INTERNATIONAL 
PROGRAMA B.I.. INTERNATIONAL 
MBA EMPREENDEDORISMO EM MARKETING DIGITAL, TURMA 1, BELO               
HORIZONTE 
 
 
 
  
O Trabalho de Conclusão de Curso 
Consultoria de moda online Caiu Super Bem. 
  
  
  
elaborado por JULIANA REZENDE ANDRADE FIGUEIREDO, e aprovado pela                 
Coordenação Acadêmica do curso de MBA em Marketing Digital, foi aceito como requisito                         
parcial para a obtenção do certificado do curso de pós­graduação, nível de especialização                         
do Programa B.I INTERNATIONAL. 
  
  
 18 de outubro de 2014 
  
  
___________________________________ 
Professor Fernando Casanova Ricaldoni 
  
 
   
 
 
 
4 
TERMO DE COMPROMISSO 
  
  
  
O aluno JULIANA REZENDE ANDRADE FIGUEIREDO, abaixo assinado, do curso                   
de MBA/EMBA MARKETING DIGITAL, turma 1 do Programa B.I. International, realizado nas                       
dependências da Instituição em Belo Horizonte, no período de outubro/2012 a outubro/2014,                       
declara que o conteúdo do Trabalho de Conclusão de Curso intitulado CONSULTORIA DE                         
MODA OLINE CAIU SUPER BEM é autêntico, original e de sua autoria exclusiva. 
  
  
  
  
  
  
  
  
Belo Horizonte, 18 de outubro de 2014 
  
  
 
 
 
 
(assinatura) 
   
 
 
 
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RESUMO 
“Não tem nada errado com seu corpo. /Não tem quadril demais, nem de menos,/Nem                           
bumbum faltando, nem peito sobrando./ Quem tem pneuzinho é carrinho de mão./ O que                           
você tem é beleza que ainda não foi descoberta./ A beleza da abundância das suas curvas,                               
ou da sutileza delas./ A beleza da diversidade./ Rosas são lindas, né?/ Mas imagina que                             
chato um mundo só com rosas./ Sem margaridas, girassóis, tulipas, orquídeas,                     
flor­de­são­joão. ​/ ​O seu corpo é só seu, e querer transformar um girassol numa margarida é                               
de uma crueldade sem tamanho./ Descubra seu corpo, viva seu corpo./ ​Não tem nada                           
errado com ele.” 
 
Caiu Super Bem, consultoria de moda, ecommerce, recompensa social 
 
ABSTRACT 
 
"There's nothing wrong with your body. / There's too hip, not the least, / Nor butt missing or 
left chest. / Who has pneuzinho is wheelbarrow. / The beauty is that you have not yet been 
discovered. / The beauty of the abundance of their curves, or the subtlety of them. / the 
beauty of diversity. / roses are beautiful, right? / But imagines a world of boring with roses. / 
No daisies, sunflowers, tulips, orchids, flower of St. John's Wort. / Your body is yours, and 
want to turn a sunflower in a daisy is a cruelty size no. / Discover your body, your body alive. 
/ There's nothing wrong with it. " 
 
Fell Super Well, fashion consulting, ecommerce, social reward 
   
 
 
 
6 
 
SUMARIO 
 
 
INTRODUÇÃO ­  9 
1. ANÁLISE DO AMBIENTE 11 
1.1. ANÁLISE COMPETITIVA 11 
1.2. ANÁLISE DE CENÁRIOS, TENDÊNCIA E COMPORTAMENTO 12 
1.2.1. Tendências tecnológicas 12 
1.2.2. Tendências sociais e culturais (comportamento) 13 
1.2.2.1 Uma loja no meio do caminho 13 
1.2.2.2 Lojas Sociais 14 
1.2.2.3. Debate do modelo de beleza e a moda Plus Size 14 
1.2.2.4. Tendências Regulatórias             15 
1.3. ANÁLISE DE MERCADO E FORÇAS MACROECONÔMICAS 16 
1.3.1 Análise do Setor Têxtil, Vestuário, Moda e Confecção  
16 
1.3.2. Setor Têxtil brasileiro 16 
1.3.3. Como as lojas de confecção multimarcas escolhem seus fornecedores? 17 
1.3.4. Concorrência no Setor Têxtil, Vestuário, Moda e Confecção             18 
1.3.5. Consumidor para o Setor Têxtil, Vestuário, Moda e Confecção 20 
1.3.6. Moda: crescimento do setor mostra amadurecimento do e­commerce no Brasil
21 
1.4. CONCORRENTES 23 
1.4.1. ​Sizeable                                     23 
1.4.2.​ Li​ght in the box.com                                                             23 
1.4.3. ​True Fit   23 
1.4.4. ​M​e­ality     24 
1.4.5. ​Up Cload   24 
1.4.6. Marisa 24 
2. PRIMEIROS MODELOS, ALTERAÇÕES E ANÁLISES 26 
2.1. ANÁLISE SWOT 27 
3. EXECUÇÃO DO MODELO, APROFUNDAMENTO E DETALHAMENTO 28 
3.1. EXECUÇÃO DO MODELO, TESTES E AJUSTES 28 
3.2. DETALHAMENTO DOS COMPONENTES DO CANVAS 29 
 
 
 
7 
3.2.1 Proposta de Valor 29 
3.2.2. Segmentos de cliente 29 
3.2.3. Relacionamento com clientes 31 
3.2.4. Canais 32 
3.2.5. Atividades Chaves 32 
3.2.5.1. Atividades necessárias para realizar os canais de distribuição: 33 
3.2.5.2. Atividades necessárias para realizar relacionamento com o cliente: 33 
3.2.6. Recursos Principais (Ativos físicos, intelectuais, recursos humanos, recursos 
financeiros) 34 
3.2.7. Parcerias Principais 34 
3.2.8. Logística 35 
3.2.9. Consultoria em Moda e Estilo 36 
3.2.10. Estrutura de Custos 36 
3.2.11. Fontes de receitas 36 
4. ANÁLISE E VALIDAÇÃO DO MODELO 37 
4.1 Protótipo 37 
5. BUSINESS PLAN 38 
5.1. PERFIL DE GERENCIAMENTO 38 
5.2. PLANO DE MARKETING 38 
5.2.1. Traçando objetivos e metas 39 
5.2.2. Definição das estratégias de Marketing 39 
5.2.3. Produto 40 
5.2.4. Preço 40 
5.2.5. Praça 40 
5.2.6. Monitoramento 40 
5.3. PLANO DE OPERAÇÃO 41 
5.4. PLANEJAMENTO FINANCEIRO 43 
6. CONCLUSÃO 45 
ANEXOS 47 
ANEXO 1: Principais eventos de moda 47 
ANEXO 2 ­  Listagem de Sindicatos – Minas Gerais 49 
ANEXO 3 ­ PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA REDES SOCIAIS 55 
ANEXO 4 ­ WIREFRAME DO SITE 56 
ANEXO 5 ­ GAME CAIU SUPERBEM 57 
REFERÊNCIAS 58 
 
 
 
8 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES  
 
Figura 1.4.3  24 
Figura 1.4.5 25 
Figura 2 26 
Figura 2.1 27 
Figura 3.1 28 
Figura 5.1 38 
Figura 5.3 42 
Figura 6.1 47   
 
 
 
9 
INTRODUÇÃO 
 
A internet não revolucionou somente o âmbito da comunicação. Ela mudou também                       
a forma com as pessoas se relacionam e como as pessoas se mostram para as outras.                               
Redes sociais se tornaram verdadeiras passarelas de moda, onde as pessoas estão sempre                         
nos seus melhores modelitos. 
Em contrapartida, as pessoas também ficaram menos sociáveis, pois estão cada                     
vez mais presas a um estereótipo criado por essas mesmas redes. Encontramos cada vez                           
mais pessoas que não estão satisfeitas com as próprias escolhas, com o próprio corpo, com                             
sua própria forma. Isso acontece principalmente pela comparação que existe entre o que se                           
é mostrado na Internet.  
Mas, assim como as pessoas estão cada vez mais “dependentes” do que a                         
sociedade está impondo, existe também um fortalecimento de movimentos “anti modelitos                     
prontos”. Ou seja, pessoas que reconhecem e aceitam suas diferenças em comparação com                         
o que está disponível nas redes sociais. Esses movimentos estão cada vez mais fortalecidos                           
com a autoafirmação que não há necessidade de se ser como as pessoas querem que você                               
seja. De forma contrária, é possível se orgulhar da forma que se é e que não há                                 
necessidade de que a sociedade a aceite. É preciso que cada pessoa se aceite como se é. 
É considerando esse novo movimento que a Consultoria Caiu Super Bem se                       
justifica, pois temos como propósito motivar as pessoas, principalmente as mulheres, a                       
serem como elas são. E para isso, oferecemos o que elas precisam. Consultoria, motivação,                           
reconhecimento social e, principalmente, moda ao alcance. Mas não é qualquer moda. É                         
aquela que é a ideal para ela, da forma que ela quer e não como a sociedade a impõe. 
Nesse mesmo formato, ​fortalecemos também a outra ponta da linha de produção,                       
pequenas confecções e modelistas. Isso porque nos posicionamos no meio da cadeia,                       
fazendo a ligação entre as mulheres que procuram roupas personalizadas a preços                       
acessíveis e às pequenas confecções que querem produzir modelos próprios sem ter que                         
seguir os parâmetros impostos pelas grandes marcas. 
A metodologia proposta para o projeto é o desenvolvimento de um Plano de                         
Negócio resumido e, em virtude disso, o conteúdo é apresentado sob essa estrutura. Ao                           
longo deste projeto, apresentamos o estudo de mercado, a identificação e validação da                         
possibilidade de implementação e todo processo necessário para desenvolvimento do site                     
de consultoria em moda com ecommerce integrado.  
 
 
 
10 
Iniciamos com a análise de ambiente, passando pelo desdobramento do modelo,                     
identificando parceiros, definindo o modelo de negócio, remuneração e necessidades                   
prioritárias para a implementação; chegando na base de desenvolvimento e implementação                     
do negócio com a apresentação do wireframe do site e do ecommerce e definindo o plano                               
financeiro, de marketing e de produção.  
Por fim, ​chegamos a conclusão que o principal diferencial proposto pelo projeto é a                           
motivação. Nosso produto final é que a pessoa se sinta confortável o suficiente para assumir                             
suas formas e explorar o que há de melhor e de único em cada um de nós. Afinal, “não há                                       
nada de errado com seu corpo”.  
   
 
 
 
11 
 
1. ANÁLISE DO AMBIENTE 
 
1.1. ANÁLISE COMPETITIVA 
Fornecedores e cadeia de suprimentos: Identificamos como fornecedores pequenas                 
confecções que produzem roupa para outras marcas ou para venda própria. Precisamos de                         
fornecedores que possuam toda a estrutura para produção, até a logística de entrega, que                           
será o principal trabalho do Caiu Super Bem: garantir a qualidade e a entrega do produto. 
O CSB atua no início e no final do processo de compra. 
● Stakeholders​: Mercado de moda, associações e instituições da área,                 
sociedade em geral. 
● Competidores (inclusive concorrentes) e barreiras de entrada:  
São nossos competidores e concorrentes todas as marcas ou empresas que se                       
sentem incomodados com a estrutura atual do mercado, onde as padronagens                     
não são adequadas para a mulher brasileira, principalmente, não descartando o                     
potencial da moda masculina.  
Barreiras de entrada são os altos custos envolvidos no processo de                     
ecommerce, uma vez que já identificamos que a estrutura atual das plataformas                       
prontas não atende o objetivo do CSB. 
● Produtos e serviços substitutivos: ​Qualquer roupa ou acessório. 
 
 
   
 
 
 
12 
 
1.2. ANÁLISE DE CENÁRIOS, TENDÊNCIA E COMPORTAMENTO 
 
1.2.1. Tendências tecnológicas 
Ao longo da evolução da moda, diversos modelos antropométricos foram                   
desenvolvidos para a criação de projetos de vestuário para atender as necessidades do                         
corpo humano. 
Porém, segundo Maffei & Marizilda, devido aos vários modelos existentes, uma                     
mesma vestimenta pode tomar diferentes representações visuais, ou seja, cada modelo de                       
roupa se transforma de acordo com cada indivíduo.  
Percebe­se, então, a necessidade do desenvolvimento de produtos adequados aos                   
usuários da moda. Produtos estes que venham romper o paradigma atual onde o corpo tem                             
que se adaptar aos moldes propostos, pois os modelos e medidas existentes em nosso país                             
são baseados em padrões que não foram tão bem estabelecidos. Há cerca de 40 anos, O                               
Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTI), realizou um levantamento base das medidas                     
dos brasileiros, e entre 2010 e 2012, o INT realizou a primeira pesquisa antropométrica 3D                             
da América Latina, com a medição de trabalhadores da indústria petrolífera utilizando­se de                         
um scanner 3D a laser. Após esta coleta inicial de dados, o instituto pretende realizar um                               
levantamento que abranja toda a população nacional. 
Atualmente, a competitividade em âmbito nacional e internacional, vem alterando a                     
forma como diversas empresas atuam. Cada vez mais, as instituições buscam dados                       
antropométricos confiáveis de suas populações e/ou públicos para o desenvolvimento de                     
produtos que levem em consideração as características dos usuários. 
Até a década de 50, havia uma preocupação em estabelecer padrões nacionais                       
antropométricos. Mas, a partir de então, a economia começou a se internacionalizar com a                           
expansão da produção em massa, culminando na globalização atual da economia. Hoje é                         
possível atender padrões de qualquer mercado, já que é possível acessar tabelas de muitas                           
populações que habitam este planeta. Algumas estão tabuladas em mídia eletrônica, outras                       
em papel, mas o que importa é a confiabilidade dos dados de uma determinada população                             
(GUIMARÃES ​et al​., 2000:I­I). 
 
 
 
13 
Entrar em provadores para experimentar roupas que não caem bem é, há muito,                         
uma frustração dos consumidores. Várias tentativas de empresas, no passado, de digitalizar                       
o corpo ou promover formas de medição mais eficazes fracassaram. 
Mas o aprimoramento da tecnologia e pela perspectiva de incentivar a compra                       
on­line de roupas que, até agora, tinham sido dissuadidos pela incerteza sobre quais peças                           
serviriam tomam outra dimensão. ​Como exemplos, podemos citar empresas que promovem                     
maneiras de analisar as medidas corporais de seus clientes, proporcionando formas de                       
comprar produtos de acordo com o seu biotipo como o Upcload.com. A Upcload é uma                             
empresa sediada em Berlim, que desenvolve uma tecnologia de processamento de imagem                       
através da utilização de uma webcam ou dispositivo fotográfico, onde os dados obtidos pela                           
imagem ou inseridos posteriormente são capazes de dar recomendações de tamanho das                       
roupas e fornecer informações detalhadas sobre os produtos ofertados para cada tipo físico                         
em empresas que utilizam os códigos de processamento dela. 
Diferente da Upcload que utiliza os equipamentos que o consumidor dispõe, a                       
Bodymetrics mapeia o corpo em alguns segundos através de cabines localizadas em                       
centros comerciais. As informações obtidas facilitam a compra de produtos das lojas                       
cadastradas no banco de dados da empresa, pois compara as medidas do usuário com as                             
medidas das peças e permite uma experimentação virtual dos produtos. 
As compras pela internet, tanto pelo smartphone, tablet ou notebook já influenciam                       
diretamente o modo de operações de vários negócios e empreendimentos, ao ponto de                         
influenciar no fechamento de lojas físicas como livrarias, vídeo locadoras e etc. Em                         
contrapartida, são inúmeras as possibilidades de negócios para o mercado mobile. 
 
1.2.2. Tendências sociais e culturais (comportamento) 
 
1.2.2.1 Uma loja no meio do caminho 
O problema da mobilidade urbana nas grandes cidades é crítico e óbvio. As                         
pessoas passam muito tempo no trânsito e querem aproveitar ao máximo todo o tempo                           
disponível. Qualquer momento de microtédio serve para desenvolver alguma atividade e o                       
smartphone se tornou uma ferramenta fundamental de praticidade e liberdade pessoal.                     
Ocupando inclusive o lugar do carro neste quesito segundo (Gartner, 2013). 
“A aquisição de status se desloca para o espaço digital, onde consumidores podem                         
criar, compartilhar, fazer sua curadoria e se conectar. Com o aumento da penetração dos                           
 
 
 
14 
smartphones, essa mudança se intensifica ­ as vendas de smartphones cresceram 55.7% na                         
América Latina no segundo semestre de 2013”. 
Aproveitar o momento de deslocamentos das pessoas é uma ótima oportunidade                       
de vender. E­commerces preparados para plataformas mobile se destacam. O mundo é                       
mobile e o meu site de compras também tem que ser. 
  
1.2.2.2 Lojas Sociais 
A compra é facilitada e a localização geográfica do comprador ou do vendedor não                             
é mais um problema. Os consumidores tem informação e na internet a mentira tem pernas                             
curtas. Os consumidores querem mais que preço, entrega e bom atendimento. Eles querem                         
também sentido para o que estão fazendo e por isso darão preferência (inclusive pagando                           
mais caro) para lojas que se engajam em causas importantes e promovam mudanças                         
positivas. 
“95% dos "prosumers" (consumidores que têm vasto conhecimento, são influentes                   
e demandam muito) mexicanos acreditam que empresas têm a mesma responsabilidade                     
que governos de gerar impacto social positivo.” PROSUMER REPORT ­ HAVAS                     
WORLDWIDE, 2013 
  
1.2.2.3. Debate do modelo de beleza e a moda Plus Size 
A aceitação das diferenças fomenta debates por todo o mundo não só nos temas                             
relacionados à moda, mas também como uma questão social. É necessário quebrar este                         
modelo arcaico de beleza irreal e inalcançável e fazer com que as mulheres aceitem seus                             
próprios corpos e sua própria beleza. Em um país em que ser desejada é uma obrigação                               
feminina não ter um corpo perfeito é um pecado e a pior parte ainda está por vir: este corpo                                     
perfeito simplesmente não existe, ninguém tem. Nem mesmo as modelos hipermagras das                       
capas de revista cheias de Photoshop.   
O público vem rechaçando marcas e personalidades que são a favor da                       
manutenção deste modelo e apoiando de forma veemente empresas que andam na direção                         
contrária. A exemplo das campanhas da Dove pela real beleza e da Aerie por mulheres                             
normais e sem Photoshop que são aclamadas pelas consumidoras. 
O mercado de roupa plus size movimenta a cada ano cerca de 4,5 bilhões de reais.                                 
Estes números vêm subindo e as numerações especiais tomando mais espaço nas                       
 
 
 
15 
confecções. Mulheres “acima do peso ideal” não querem se vestir com roupas feias e                           
básicas. Elas querem estar na moda, querem ter uma roupa que modele o corpo e estão                               
dispostas a pagar por isso. 
  
1.2.2.4. Tendências Regulatórias 
Desde 14 de maio de 2013 entrou em vigor o novo Regulamento Brasileiro de                             
Comércio Eletrônico. O novo decreto especifica uma série de regras a serem cumpridas                         
pelos os e­commerces. Tornando assim a compra online uma atividade mais segura e                         
confiável para o consumidor que anteriormente, precisava se apoiar em um defasado código                         
de defesa do consumidor para se defender. 
Com a nova regulamentação, uma das primeiras obrigações das empresas que                     
vendem online é disponibilizar informações claras e objetivas sobre os produtos a serem                         
ofertados de forma visível e em destaque. A descrição deve ser completa e especificar                           
também o fornecedor, incluindo nesta terminologia todos os envolvidos na cadeia produtiva,                       
da fabricaçao à comercialização. O objetivo é municiar o comprador de todas as                         
informações importantes sobre a procedência do produto a ser adquirido. 
O consumidor deve ter a sua disposição canais de atendimento em todas as etapas                           
da compra, partindo da pré­venda. Outro direito assegurado é o de desistir da compra em                             
até 7 dias após a conclusão ou o recebimento do produto em compras realizadas na                             
internet. 
Crucial para o modelo de trabalho do Caiu Super Bem é a necessidade de informar                             
ao comprador sobre a disponibilidade do produto. Essa informação, visa impedir a prática de                           
dropshippin​, em que empresas ofertam produtos sem os ter em estoque, sujeitando o cliente                           
a uma espera maior que a prevista na compra. Informando ao consumidor que o produto                             
não está imediatamente no estoque no ato da compra a responsabilidade por atrasos deixa                           
de ser do vendedor.  
  
 
   
 
 
 
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1.3. ANÁLISE DE MERCADO E FORÇAS MACROECONÔMICAS  
 
1.3.1 Análise do Setor Têxtil, Vestuário, Moda e Confecção 
Ao analisar o setor têxtil no Brasil, verifica­se que indústria têxtil brasileira tem uma                           
participação histórica e decisiva no processo de desenvolvimento industrial do País,                     
porquanto foi um dos primeiros setores industriais a ser implantado, remontando aos tempos                         
do Império. 
O setor conta com empresas espalhadas por todos os recantos do País, gerando                         
milhões de empregos, sejam eles diretos, na fase de produção fabril, ou indiretos, na                           
produção de matérias­primas e vários outros insumos. Destaca­se como estimulador da                     
criação de outras indústrias, entre as quais de máquinas têxteis, de fibras artificiais e                           
sintéticas, de embalagens, de drogas e anilinas. 
O número de trabalhadores aproximado em todo o processo produtivo pode chegar                       
a um milhão de pessoas. 
  
1.3.2. Setor Têxtil brasileiro 
Seu desempenho no comércio exterior, onde compete com países de maior                     
tradição, com geração líquida de divisas das mais significativas de todo o setor industrial,                           
cerca de um bilhão de dólares anuais, realça ainda mais sua importância no cenário                           
econômico nacional. 
 Dados gerais da indústria da moda brasileira ​referentes ao ano de 2012​: 
 
• Faturamento: US$ 58,4 bilhões  
• Número de empresas: 33.114 (com mais de 5 funcionários) 
• 5º maior produtor têxtil do mundo 
• 4º maior produtor de confeccionados do mundo 
• Exportações (sem fibra de algodão): US$ 1,28 bilhão 
• Importações (sem fibra de algodão): US$ 6,60 bilhões 
 
 
 
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• Saldo da balança comercial (sem fibra de algodão): US$ 5,32 bilhões negativos 
• Investimentos de US$ 10 bilhões nos últimos 5 anos 
• Produção média de confecção: 9,8 bilhões de peças por ano 
• Trabalhadores: 1,640 milhão de empregados diretos, dos quais 75% são                     
mão­de­obra feminina 
• 2º maior empregador da indústria de transformação brasileira 
• 2º maior produtor e 3º maior consumidor de denim do mundo 
• Representa 15,2% dos empregos da indústria de transformação e cerca de 5,5%                         
do PIB industrial brasileiro 
Para se ter uma ideia do tamanho deste mercado, o segmento de vestuário                         
feminino, masculino e infantil deve movimentar cerca de R$95 bilhões, enquanto o consumo                         
de calcados e acessórios deve girar em torno de R$40,6 bilhões. 
   
1.3.3. Como as lojas de confecção multimarcas escolhem seus                 
fornecedores 
Segundo dados do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI) de 2006, as                         
lojas de confecção multimarcas são preferência de mais de 30% dos consumidores                       
brasileiros de vestuário, representando grande importância para a economia do país. 
Diferente das lojas de marca única, como por exemplo, a Hering, e das de                           
departamento, como as Lojas Renner, as lojas multimarcas contam com mix variado de                         
marcas adquiridas de diversos fornecedores. Um exemplo regional desse tipo de comércio                       
são as lojas Dullius. 
As lojas de confecção multimarcas, com sua característica de adquirir produtos de                       
várias marcas e fornecedores, se tornaram um grande atrativo para as indústrias brasileiras                         
de confecção que estão buscando estabelecer marcas próprias para se diferenciar das                       
empresas chinesas, que chegam ao mercado nacional com produtos a um preço muito                         
baixo, porém com pouca identificação com os consumidores. 
Esse novo posicionamento da indústria da moda nacional que procura agregar valor                       
à marca, aproximando­a do estilo de vida do consumidor, caiu nas graças dos lojistas                           
multimarcas, que veem seu público e vendas crescendo devido à maior empatia das                         
pessoas com as roupas (marcas) que vestem. 
 
 
 
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O sucesso no setor então passou a depender da capacidade das marcas em                         
entender seus clientes na hora de criar produtos, e das lojas multimarcas em                         
disponibilizarem o mix mais adequado às necessidades de seu público. 
Nessas condições, o mercado empresarial do setor da moda se torna um ambiente                         
favorável para o estudo e a pesquisa do processo de compra organizacional. 
   
1.3.4. Concorrência no Setor Têxtil, Vestuário, Moda e Confecção 
A identificação das forças competitivas revela que a indústria têxtil opera entre                         
duas frentes com elevado poder de barganha: de um lado um mercado altamente disputado,                           
abastecido por produtos com ciclo de vida muito pequenos, alguns de dois meses apenas; e                             
do outro um conjunto de fornecedores que exerce pressão não menos elevada. 
É de fundamental importância para o setor, o abastecimento de matérias primas e                         
de insumos para a produção.. 
ALGODÃO – É a principal matéria prima das indústrias brasileiras, com um                       
consumo anual de 555.000 toneladas. Representa cerca de 30% do custo total do produto                           
acabado. 
Comprimento e resistência da fibra, cor e grau de pureza, são atributos que                         
determinam a qualidade de matéria prima, classificando os fornecedores. 
Para apoiar o produtor de algodão existem, no Brasil, institutos como o IAC –                           
Instituto Agrícola de Campinas e EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agrícola. 
Outra fonte de matéria prima é o mercado externo. Seu acesso é restrito e as                             
compras sujeitas à taxações. O exportador é beneficiado pelo sistema “Draw Back”. O IPT                           
de São Paulo fornece relatórios a cerca do consumo de matéria prima, nos produtos                           
exportados, determinando o volume a ser importado. As importações tem que se submeter                         
às políticas aduaneiras. 
Na contínua busca do adequado abastecimento algumas empresas estendem suas                   
atividades até o plantio do algodão. 
Com a atualização tecnológica dos processos, aumentando a velocidade imprimida                   
nos equipamentos de fiação, tecelagem e malharia, aumentam as exigências em termos de                         
qualidade da matéria prima. 
 
 
 
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Existe um equilíbrio entre oferta e demanda de algodão, tanto no Brasil, como no                           
mercado externo. Internamente, o governo interfere, através de políticas agrícolas, nos                     
preços praticados. 
Outra interferência é das cooperativas, que tem maior poder de barganha,                     
segurando o produto e “forçando” os preços. 
Pelo exposto conclui­se que as empresa compradoras sofrem inúmeras pressões,                   
ao buscar a matéria prima, não empregando políticas de estoque mínimo, pois o risco                           
associado é elevado. 
Gerentes de departamentos de compra tem apontado como alternativas:                 
monitoramento da safra por parte do comprador e o apoio por tecnologia de informação, tais                             
como disponibilidades de terminais de computador que os coloque em contato com as                         
bolsas de Nova York e Chicago. A informação representa “diferencial competitivo”, desde o                         
abastecimento do processo produtivo, com matéria prima. 
CORANTES E PRODUTOS QUÍMICOS – São insumos muito importantes para a                     
indústria têxtil, os corantes e produtos químicos. Um exemplo: peróxido de hidrogênio,                       
usado em alvejamento das fibras de algodão. 
O processo de fabricação destes insumos exige grandes investimentos e o domínio                       
de processos de química fina, o que reduz os fornecedores a pouca e grandes empresas                             
transnacionais, acentuadamente as alemães. 
Com relação aos produtos químicos o quadro é um pouco melhor, pois existem                         
opções de fornecimento no mercado nacional. 
EMBALAGENS – A indústria têxtil está sujeita aos papeleiros, que constituem um                       
grupo fechado. Para minimizar o poder de barganha deste grupo de fornecedores, o setor                           
tem buscado estabelecer novas relações “fornecedor­cliente”, com o emprego de recursos                     
disponíveis em ambientes que operam segundo as regras do “JIT”. 
EQUIPAMENTOS – Com relação a compra de equipamentos, observa­se a                   
desatualização do parque fabril têxtil nacional. Poucos investimentos tem sido feito de 80                         
para cá. Isto tem reflexo direto na oferta de equipamentos pelo mercado nacional. 
Ao recorrer ao mercado externo para a aquisição de equipamentos, o comprador                       
brasileiro deve passar pelo crivo da SEI(Secretaria Especial de Informática do Ministério de                         
Ciência e Tecnologia), INPI (instituto Nacional de Propriedade Industrial), SINDIMAQ                   
(Sindicato de Fabricantes de Máquinas), ABINEE (Associação dos Fabricantes de materiais                     
Elétricos e Eletrônicos), ABIMAQ (Associação de fabricantes de Máquinas), além dos órgãos                       
 
 
 
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governamentais reguladores e agenciadores de importação o BEFIEX e a carteira de câmbio                         
do Banco do Brasil. 
  
1.3.5. Consumidor para o Setor Têxtil, Vestuário, Moda e Confecção 
A situação econômica do País acarreta dificuldades para comercialização dos                     
produtos do setor têxtil, da mesma forma que afeta outros setores. Surgem picos de                           
demanda, intercalados de períodos de recessão, difíceis de administrar, quando o produto é                         
sazonal. Existe o risco da formação de estoques de produtos acabados, na empresa, o que                             
a coloca facilmente a mercê dos clientes. 
O consumidor brasileiro, na sua grande maioria tem baixo poder aquisitivo, o que                         
acaba privilegiando o setor informal. 
Em se tratando de um produto destinado ao vestuário, a ser comercializado em um                           
pais com dimensões continentais, os aspectos regionais, tais como clima e biotipo dos                         
consumidores tem que ser levados em conta, na determinação das estratégias de                       
marketing. 
A falta de padronização, tal como uma norma da ABNT que forneça dimensões                         
padrões para vestuário, geram dificuldades não só de produção, mas também de satisfação                         
do consumidor. 
O maior volume de comercialização dos produtos têxteis se dá no eixo Rio­São                         
Paulo, parte de Minas Gerais e parte do Rio Grande do Sul. 
Não só o mercado interno consome os produtos do setor têxtil nacional; muitos                         
produtos são exportados. A exportação de têxteis brasileiros representam apenas 1% do                       
movimento total mundial de têxteis. Mesmo assim movimenta um bilhão de dólares. 
No mercado internacional o setor enfrenta forte concorrência de países como                     
Paquistão, China e até dos “tigres asiáticos”. 
Para atender os clientes do mercado externo, o setor terá que se readaptar, para                           
enfrentar novas situações concorrenciais geradas pela mudança do Mercado Comum                   
Europeu, e a normalização ISO 9.000, imposta por este mercado. 
E sem dúvida a palavra de ordem na relação com o cliente é “quick response”. 
 
 
 
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Observando­se as interfaces fornecedor/cliente e empresa/cliente, pode­se             
identificar inúmeras maneiras de introduzir novas tecnologias, para melhorar sensivelmente                   
a qualidade destas interfaces. 
  
1.3.6. ​Moda: crescimento do setor mostra amadurecimento do               
e­commerce no Brasil 
Os usuários da internet costumam ser previsíveis, onde quer que estejam. De                       
acordo com um estudo global da Forrester Research, primeiramente os consumidores usam                       
a rede para conectar­se com outras pessoas e para entretenimento. O segundo passo é o                             
engajamento com e­business, como serviços de banco e viagens. Só depois de experiências                         
com sucesso nestas etapas, o internauta tende a comprar os primeiros produtos físicos. 
Em geral, as primeiras transações são eletrônicos, celulares, computadores e livros.                     
E por fim, atingem a fase de maturidade de e­consumidor e passam a comprar de tudo um                                 
pouco. 
O Brasil dá sinais de amadurecimento em relação ao consumo de moda no                         
e­commerce. Segundo o mesmo estudo da Forrester, o país já mostra solidez do                         
consumidor online na terceira fase e, aos poucos, vai realizando as primeiras compras em                           
categorias como beleza, moda, entre outras. 
Nos países desenvolvidos, os consumidores online começaram a se arriscar a                     
comprar produtos de moda, beleza, decoração cerca de cinco anos atrás, até chegar à                           
análise de anúncios de carros e imóveis, registrando as primeiras etapas da negociação via                           
web. Por aqui não é diferente. No MercadoLivre, por exemplo, a categoria líder ainda é                             
informática, mas o cenário está mudando: já são mais de 450 mil anúncios de calçados,                             
roupas e bolsas. A categoria, que cresceu 24% em vendas em outubro em comparação com                             
o mesmo mês de 2012, teve os acessórios como destaque entre os itens mais buscados e                               
comprados dentro da plataforma. 
O fenômeno não é novidade para quem acompanha o e­commerce globalmente. É                       
natural que os usuários rompam barreiras aos poucos e experimentem comprar roupas,                       
sapatos e acessórios. Quando são bem sucedidos, a grande maioria passa a adotar o                           
comércio online em suas compras no dia­a­dia. É mais cômodo, mais prático, tem mais                           
oferta e, em muitas vezes, é mais barato do que o comércio de rua. 
Os números comprovam esta tendência. Na última pesquisa realizada pelo                   
MercadoLivre, identificou­se que a subcategoria de sapatos apresentou um aumento                   
 
 
 
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bastante expressivo, registrando um crescimento de 29% no período de janeiro a outubro de                           
2013 quando comparado ao mesmo período de 2012. Há pouco tempo era imprevisível                         
imaginar que seria tão fácil e simples comprar um calçado via web, mas hoje, com a                               
quantidade de fotos em boa qualidade, informações detalhadas sobre cada produto e o                         
aumento da variedade, os consumidores tendem a aproveitar as vantagens da internet. Na                         
plataforma do MercadoLivre, as vendas de sapatos femininos como botas, sandálias,                     
scarpins, sapatilhas e sneakers representaram 55% das vendas. Sapatos masculinos                   
somaram 40% com modelos de sapatênis, coturnos, chinelos e sapatos casuais. Para                       
crianças, a variedade é de botas, sandálias, sapatilhas, chinelos e sapatos boneca,                       
representando 5% das vendas. 
Uma das grandes vantagens do comércio eletrônico para os aficionados por moda                       
é o uso de meios de pagamentos que garantem a segurança nas compras. Se antes muita                               
gente não confiava em colocar dados do cartão de crédito, por exemplo, hoje o uso de                               
meios de pagamentos que possuam certificação de segurança é muito eficaz para proteger                         
o consumidor. 
Outro atrativo é a facilidade na entrega e na troca. A grande maioria dos sites de                               
venda online tem como foco a qualidade na experiência do usuário, portanto, cuidar para                           
que o produto chegue em perfeito estado para o consumidor é uma das premissas para                             
fidelizar este cliente. 
Que o e­commerce no Brasil ainda tem muito a ser explorado todos sabem,                         
principalmente no segmento de moda. O segredo do sucesso é diversificar e, acima de tudo,                             
oferecer o melhor atendimento ao cliente. 
 
 
   
 
 
 
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1.4. CONCORRENTES 
O segmento de Moda & Acessórios ocupa a primeira posição do ranking do                         
comercio eletrônico brasileiro acumulando 19% do total de pedidos. São milhões de sites                         
com produtos para todos os gostos e bolsos. 
A proposta do Caiu Super Bem é não ser mais uma loja online. Mais do que uma                                 
plataforma de compras, o CSB quer promover uma mudança de pensamento nos                       
consumidores e resolver um problema crônico: a frustração (principalmente feminina) no                     
momento da compra de roupas. Para isso a categorização da peças, que já é de suma                               
importância em um e­commerce se torna um ponto ainda mais crítico para este projeto. Não                             
adianta ter um estoque imenso se o seu cliente não é capaz de achar o que ele procura com                                     
rapidez e praticidade. E mais, não adianta ter roupas legais se não for possível indicar as                               
peças certas para as pessoas certas. Ainda que não seja uma unanimidade, a taxa de                             
acerto tem que ser muito alta.  
Assim, os concorrentes mais importantes para análise neste ponto são os que                       
oferecem ao consumidor uma forma diferente de categorizar as peças ou de fazer a compra                             
online. 
 
1.4.1. ​Sizeable ­ ​http://www.sizeable.com.au/  
O Sizeable entende que as mulheres tem corpos diferentes e que não poder                         
experimentar a roupa é uma barreira para a compra online. Por isso, ao entrar no site você                                 
escolheu uma modelo que tenha medidas semelhantes às suas e poderá visualizar todas as                           
peças do site nesta modelo para avaliar o que ficará bem ou não.  
 
1.4.2. ​­ ​Lightin in the box ­             
http://www.lightinthebox.com/pt/c/vestidos­noiva_1181 
A parte de vestidos do Lightin in the box permite que a usuário filtre por local da                                 
cerimônia/festa, estação do ano e também pelo formato do corpo. Além dos filtros mais                           
comuns relacionados ao formato do vestido em si. 
 
 
 
 
24 
1.4.3. ​TrueFit ­ ​http://www.truefit.com/ 
O TrueFit analisa dados sobre as marcas e estilos específicos ( medidas, tecidos,                         
tendências de estilos semelhantes, etc) e classifica os produtos das empresas que utilizam                         
da tecnologia para sugerir roupas no seu tamanho e preferências. A criação do perfil dura                             
cerca de 60 segundos e a empresa gera relatórios que servem de ​insights ​para os parceiros                               
varejistas para acelerar o crescimento das vendas e a personalização de produtos e/ou                         
segmentos. 
 
Figura 1.4.3. 
 
1.4.4. M​eAlity​ ­ ​http://me­ality.com/ 
Este site também permite que os usuários se cadastrem e criem um perfil, onde                           
recebem recomendações de tamanho sob demanda. A empresa também oferece o serviço                       
de dimensionamento corporal através de scanner 3D. 
 
1.4.5. ​Upcload.com ­ ​http://www.upcload.com/ 
A empresa que gerencia o site Upcload.com, oferece a vários e­commerces a                       
possibilidade de incluir em seus sites ferramentas que permitem aos usuários encontrarem                       
produtos que atendam as suas medidas. 
 
 
 
 
25 
1.4.6. Marisa  
No âmbito nacional, destacamos iniciativas para proporcionar os clientes                 
ferramentas que auxiliem na escolha de produtos com as medidas, como o site                         
Marisa.com.br. As clientes podem cadastrar medidas e enquanto navega pelos produtos,                     
indicativos de tamanho “na sua medida” aparecem. 
 
Figura 1.4.5. 
   
 
 
 
26 
 
2. PRIMEIROS MODELOS, ALTERAÇÕES E ANÁLISES 
 
Nosso primeiro Canvas Business está representado abaixo. A partir das nossas                     
primeiras pesquisas já foi possível identificar onde estaria concentrado nosso diferencial e                       
também quais são as áreas que deveriam ter uma atenção maior de nossa parte para a                               
viabilidade do projeto. 
Nosso maior problema inicial seria no desenvolvimento de uma plataforma própria                     
que é exigido pela nossa proposta de ser um intermediário entre os dois públicos:                           
produtores e consumidores finais. Pelas nossas pesquisas iniciais, as plataformas                   
disponíveis atualmente no mercado não atenderiam aos nossos propósitos.  
 
Figura  2. 
 
 
 
 
 
 
27 
 
2.1. ​ANÁLISE SWOT 
No quadro abaixo, apresentamos nossa análise de mercado, apresentando nossas                   
forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Apesar de estar em um quadro, as                       
informações necessárias estão concentradas nele.  
FORÇAS 
­ Não há nenhum outro e­commerce no             
Brasil com a mesma proposta; 
­ Proposta diferenciada com foco no cliente.             
Venda é consequência; 
­ Valorização da mulher, aumento da           
autoestima; 
­ Produto atende uma demanda latente do             
mercado por produtos adequados,       
personalizados e indicados.  
FRAQUEZAS 
­ Inexperiência dos envolvidos; 
­ Equipe de desenvolvimento do business é             
pequena; 
­ Diferencial focado no conceito do projeto,             
na cultura e valores da empresa, o que               
proporciona riscos de se perder ao longo do               
processo se não tiver bem consolidado. 
 
 
OPORTUNIDADES 
­ Mercado de compradoras +size 
­ Mercado de compradoras com corpo fora             
do padrão imposto. 
 
 
 
AMEAÇAS 
­ Alto custo de desenvolvimento; 
­ Necessidade de investimento 
­ Grande volume de concorrentes         
(indiretos). 
­ Grandes players já existentes no mercado             
de moda. 
Figura 2.1.  
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
3 ­ EXECUÇÃO DO MODELO, APROFUNDAMENTO E DETALHAMENTO 
 
3.1. EXECUÇÃO DO MODELO, TESTES E AJUSTES 
 
Após nossas análises primárias, sentimos a necessidade de dar um passo atrás e                         
desenvolver nosso Golden Circle*, para que ficasse bem claro e definido para todos qual é o                               
diferencial do projeto. Nosso diferencial é a essência. É nosso “WHY”. 
Abaixo apresentamos uma foto do resultado final da nossa discussão e o material                         
que servirá de consulta constante, caso haja qualquer dúvida entre os três níveis do modelo. 
 
 
Figura 3.1 
 
 
 
 
29 
3.2. DETALHAMENTO DOS COMPONENTES DO CANVAS 
Após a definição do Golden Circle, voltamos nossa atenção para o Business                       
Canvas, detalhando cada item do modelo e desdobrando nosso plano de negócio. 
 
3.2.1 Proposta de Valor 
Nossa proposta de valor é resumida em nosso manifesto.  
“Não tem nada errado com seu corpo. 
Não tem quadril demais, nem de menos, 
Nem bumbum faltando, nem peito sobrando. 
Quem tem pneuzinho é carrinho de mão. 
O que você tem é beleza que ainda não foi descoberta. 
A beleza da abundância das suas curvas, ou da sutileza delas. 
A beleza da diversidade. 
Rosas são lindas, né? 
Mas imagina que chato um mundo só com rosas. 
Sem margaridas, girassóis, tulipas, orquídeas, flor­de­são­joão. 
O seu corpo é só seu, e querer transformar um girassol numa margarida é de uma                               
crueldade sem tamanho. 
Descubra seu corpo, viva seu corpo. 
Não tem nada errado com ele.” 
 
3.2.2. Segmentos de cliente 
Diferentes grupos de pessoas ou organizações que a empresa pretende servir, com                       
necessidades ou comportamentos comuns, claramente definidos. É o “coração” de qualquer                     
modelo de negócio. 
Inicialmente previsto: 
Perfil principal: Mulheres com idade entre 18 e 40 anos 
Renda: Possuem renda e escolaridade de media a alta. 
 
 
 
30 
Comportamento de consumo: já tiveram alguma experiência de Compra on­line,                   
mas PODEM nunca ter comprado roupas pela Internet. Se JÁ compraram roupas pela                         
internet, PODEM não ter ficado totalmente satisfeitas com a experiência, pela falta de                         
possibilidade de experimentação. 
Para uma Startup com recursos limitados, quanto maior o recorte do segmento                       
(nicho), melhores são as chances de se identificar e atender as necessidades reais dos                           
clientes, porém esse nicho deve ser grande o suficiente para formar um negócio potencial                           
atrativo. No entanto, no início das interações os empreendedores ainda não têm evidências                         
suficientes para tomar uma decisão consciente de quais Segmentos a empresa pretende                       
servir e quais deve deixar de fora. Deve­se começar com uma visão e ir adequando­a na                               
medida que se avança com o aprendizado.   
Dos tipos de mercados identificados, o Caiu Super Bem pode se encaixar entre os                           
três abaixo: 
● Mercado Específicos 
● Mercado Segmentados 
● Mercado Diversificado. 
Mercado Específicos. 
Modelos de negócios visando atender nichos de mercado, especializados em um                     
segmentos particulares de clientes.  
As preposições de Valor (Produtos), os canais de distribuição e de relacionamentos                       
de clientes são todos adaptados às necessidades específicas de um nicho de mercado. Tais                           
modelos de negócio são frequentemente encontrados em relações fornecedor­comprador.  
Mercado Segmentado. 
Alguns modelos de negócios devem fazer distinção entre segmentos que possuem                     
diferentes necessidades e problemas. 
Mercado Diversificado 
Uma organização com um número de clientes diversificados atende dois segmentos                     
de clientes não relacionadas com necessidades muito diferentes.  
 
 
 
 
 
31 
3.2.3. Relacionamento com clientes 
Refere­se aos tipos de relacionamentos que uma empresa estabelece com os seus                       
Segmentos. 
Mais do que comunicar com o Segmento específico como um todo, esse bloco refere­se aos                             
tipos de relacionamento individuais que a empresa estabelece com os seus clientes e                         
potenciais clientes. É o programa de Customer Relationship Management (CRM) em seu                       
sentido mais amplo (e não no sentido do software de CRM, como geralmente o termo é                               
empregado). 
São exemplo de CRM as atividades de assistência pré e pós­venda com equipe                         
dedicada, serviços automatizados, fóruns e comunidades de suporte, co­criação de                   
conteúdo, etc. 
Formas inicialmente previstas:  
Atendimento virtual de site por Fale Conosco, FAQ e bate­papo 
Atendimento virtuais nas Redes sociais: Facebook, Instagram e Pinterest 
O relacionamento com os clientes serão direcionadas pelas seguintes motivações: 
• Aquisição do cliente: chat, email marketing, redes sociais (assistência pessoal) 
• A retenção do cliente: email marketing, sistema de fidelização e premiação de                         
cliente; reconhecimento por fidelização. (assistência pessoal, auto serviço, serviços                 
automatizados, co­criação e comunidades) 
• Impulsionar as vendas (UPSELLING): promoções no site, email marketing, redes                     
sociais (comunidades e co­criação) 
Assistência pessoal 
Este relacionamento é baseado na interação humana. O cliente pode se comunicar                       
com um representante real para obter ajuda durante o processo de vendas ou após efetuada                             
a compra. Isso irá acontecer através de call centers, por e­mail, ou redes sociais. 
Auto­Serviço 
Neste tipo de relacionamento, a empresa irá fornecer todos os meios necessários                       
para que os clientes se auto­ajudem. 
Serviços Automatizados 
Este tipo de relacionamento mistura as mais sofisticadas formas de atendimentos                     
automatizados com processos. Perfis pessoais on­line irão oferecer aos clientes o acesso a                         
 
 
 
32 
serviços personalizados. Estes serviços automatizados irão reconhecer os clientes e suas                     
características e as informações relacionadas a suas transações e podem recomendar as                       
melhores opções. 
Comunidades 
O Caiu Super Bem irá utilizar as comunidade para se envolver com seus clientes e                             
potenciais clientes, para facilitar as conexões entre os membros da comunidade. Vamos                       
manter comunidades on­line que permitirão aos usuários a troca de conhecimentos e                       
resolver problemas uns dos outros.  
Co­Criação ou Co­Participação 
Os clientes do Caiu Super Bem oferecerá o formato co­criação de valores para os                           
demais clientes. Através de games e interações, os clientes ganharão prêmios que poderão                         
ser “dicas e recomendações” que aparecerão para os demais.  
 
3.2.4. Canais 
Oferecer diversas alternativas de contato que proporcionem um atendimento ágil,                   
cordial e eficaz através de esforço, criatividade e ações diferenciadas. Os principais canais                         
são: 
Site; Telefone; SAC; E­mail; Chat; SMS; Redes Socias: Instagram, Facebook,                   
Pinterest; Ouvidoria; 
 
3.2.5. Atividades Chaves  
 As coisas mais importantes que a empresa deve fazer de forma constante para                         
que o Modelo de Negócio funcione. 
Plataforma ­ sistema responsável por criar a loja virtual e base de todas as                           
atividades, funções que fazem parte do dia a dia do comércio eletrônico e gerenciamento. 
Para o sucesso deste projeto, se faz necessário a criação de uma plataforma                         
própria, que deve incluir além das ferramentas básicas, ferramentas que possibilitem a                       
integração de outras tarefas também importantes como a categorização e organização dos                       
produtos e sua correta exibição para os consumidores de acordo com os inputs informados                           
por eles. 
● Programação: Desenvolvimento e manutenção contínua do e­commerce; 
 
 
 
33 
● Flexibilidade da plataforma; 
● Cadastro de produtos com categorização minuciosa, para que possam ser                   
recomendados para os perfis adequados (consultoria em moda e estilo); 
● Produção de conteúdo que auxilie os consumidores a fazerem escolhas mais                     
assertivas para seu perfil e estilo; 
● Gestão da interface entre a nossa plataforma e os softwares dos                     
fornecedores; 
● Busca de parceiros chaves; 
● Busca de investidores e/ou patrocinadores; 
 
3.2.5.1. Atividades necessárias para realizar os canais de distribuição: 
● Gestão de estoque; 
● Sistema de afiliados/parceiros; 
● Design e layout; 
● Acompanhamento de acessos; 
● Relatórios de vendas; 
● Gerenciamento de pedidos; 
● Visibilidade na web; 
● Sistema de segurança; 
● Sistema de frete e entrega (Tabela própria/Transportadora; Motoboy /                 
Entrega em Mãos / Transportadora faixa de CEP; 
 
3.2.5.2. Atividades necessárias para realizar relacionamento com o               
cliente: 
● Acompanhamento dos pedidos dos clientes; 
● Controle de mensagens enviadas pelos clientes; 
● Formas de envio do produto; 
● Diversidade de formas de pagamento; 
● Pesquisa de satisfação do cliente; 
● Visibilidade na web; 
● Redes sociais; 
● Anúncios de display; 
 
 
 
 
34 
3.2.6. Recursos Principais (Ativos físicos, intelectuais, recursos             
humanos, recursos financeiros) 
São os ativos fundamentais necessários para fazer o Modelo de Negócio funcionar. 
● E­commerce com plataforma própria, dada a personalização dos perfis de                   
busca de acordo com o tipo de corpo, estilo, ocasião e medidas e da forma                             
de inclusão de informações que será feita diretamente pelos fornecedores.                   
Plataforma integrada com os principais ERPs do mercado.  
● Equipe de produção de conteúdo. 
● Equipe de desenvolvimento de software, pois a inovação do modelo de                     
negócio reside na plataforma de compra personalizada, na sua manutenção                   
e constante desenvolvimento.  
 
3.2.7. Parcerias Principais 
Rede de fornecedores e parceiros essenciais que garantem o funcionamento do                     
Modelo de Negócio. 
● Associações/Sindicatos das Indústrias do Vestuário/Textil/Calçados/Bolsas         
no Estado de Minas Gerais; 
● SEBRAE; 
● Correios; 
● Instituições de Ensino (Moda); 
● Feira de Arte e Artesanato da Avenida Afonso Pena 
● Serra, Belo Horizonte | Feira de Antiguidade, Arte, Artesanato, Moda | feira                       
fixa 
● Feira de Artesanato da ALAC 
● Centro , Lavras | Feira de Arte, Artesanato, Moda | feira fixa 
● Feira de Artesanato de BH 
● Alto Barroca, Belo Horizonte | Feira de Arte, Artesanato, Moda | feira fixa 
● Feira de Artesanato de Lavras 
● Lavras | Feira de Arte | feira fixa 
● Feira de Artesanato de São Mateus 
● São Mateus, Juiz de Fora | Feira de Antiguidade, Arte, Artesanato, Moda |                         
feira fixa 
● Feira de Artesanato Exposhop 
 
 
 
35 
● Mariano Procópio, Juiz de Fora | Feira de Arte, Artesanato, Moda | feira                         
sazonal 
● Feira de Artesanato Reciclável de BH 
● Centro , Belo Horizonte | Feira de Arte, Artesanato | feira fixa 
● Feira Mineira de Arte e Artesanato 
● Pampulha, Belo Horizonte | Feira de Arte, Artesanato, Moda | feira fixa 
● Feira Nacional de Artesanato 
● Gameleira, Belo Horizonte | Feira de Arte, Artesanato, Moda | feira sazonal 
● FeirArte ­ Feira de Artesanato do Barreiro 
● Barreiro, Belo Horizonte | Feira de Arte, Artesanato, Moda | feira sazonal 
● Região Serrana 
● Feira de Artesanato em Guidoval 
● Centro , Guidoval | Feira de Arte, Artesanato, Moda | feira fixa 
● Abit ­ Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção 
● ANAMAB ­ ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA MODA AFRO­BRASILEIRA 
● ABEST (Associação Brasileira de Estilistas) 
● Sindicato das Costureiras de BH 
● ABVTEX ­ Associação Brasileira do Varejo Têxtil 
● Associação Brasileira de Ensino em Moda (ABEModa) 
● Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas em Moda (ABEPEM) 
● http://www.amigosdamoda.com/ 
 
3.2.8. Logística 
A logística é uma questão chave para as lojas virtuais, onde as informações sobre                           
estoque disponível apresentadas no site devem estar alinhadas com a real disponibilidade                       
dos produtos, o que interfere na entrega correta e dentro do prazo informado. Fatores estes                             
que contribuem para gerar a satisfação dos clientes e credibilidade nos serviços prestados. 
Como parceiro nas entregas, podemos citar os Correios (ECT) que possui serviços                       
especializados para empresas de e­commerce, e que disponibiliza o serviço de tracking que                         
permite acompanhar pela internet o processo de entrega do produto adquirido. 
Além disso, este parceiro permite realizar a logística reversa ­ quando da devolução                         
do produto à Caiu Super Bem nos casos de defeito, erro de processamento do pedido,                             
insatisfação com o produto adquirido. 
 
 
 
36 
 
3.2.9. Consultoria em Moda e Estilo 
Pessoas da área de moda também são necessárias, mesmo que seja por                       
temporada. 
Haverá no site uma área de consultoria profissional, onde estilistas e personal style                         
darão dicas para as usuárias. Também haverá uma área onde as próprias usuárias do site,                             
poderão se tornar “consultoras” do projeto, a medida que forem participando e                       
compartilhando as dicas do site.  
 
3.2.10. Estrutura de Custos 
Os custos mais importantes do modelo de negócio: 
Desenvolvedores, programadores, web developer, designers, marketing, etc. 
Recursos chaves mais caros são: infra­estrutura, marketing, etc. 
(Planilha Anexa) 
 
3.2.11. Fontes de receitas 
A receita inicial será prospectada através de instituições que patrocinam startups e                       
que irão acreditar no negócio. 
A remuneração do Caiu Super Bem será feita através de comissionamento sobre os                         
valores dos produtos que podem variar de 20% a 80% dos valores inicialmente apontados                           
pelos fornecedores. É com essa margem que trabalharemos os apelos promocionais do site,                         
assim como o pagamento dos serviços agregados oferecidos pelo site (Consultorias, frete                       
grátis, etc.) 
   
 
 
 
37 
 
4.  ANÁLISE E VALIDAÇÃO DO MODELO 
 
4.1 Protótipo 
Já está em fase de discussão o wireframe do site, o desenvolvimento de aplicativo,                           
a definição da linha de atuação nas redes sociais, assim como a pesquisa e estudo de                               
plataformas e modelos já implementados no mercado. 
(wireframe em anexo) 
   
 
 
 
38 
 
5. BUSINESS PLAN 
 
5.1. PERFIL DE GERENCIAMENTO 
O CSB terá seu gerenciamento compartilhado, com as decisões sendo tomadas em                       
comum acordo com todos os participantes. Porém, haverá um responsável por cada área                         
para facilitar o foco do trabalho. 
Inicialmente o projeto está distribuído em 3 frentes: 
OPERACIONAL Wadson Silva e Danielle Brandão 
ANALÍTICO (Análise de mercado,       
inovações e acompanhamento estratégico) 
Isabella Ferreira 
RELACIONAMENTO (relacionamento com     
clientes, fornecedores e stakeholders) 
Juliana Rezende 
Figura 5.1.  
 
5.2. PLANO DE MARKETING 
O plano de Marketing terá como foco o posicionamento do projeto em seu primeiro                           
ano de existência e nas necessidades que ele terá para construção de uma base sólida de                               
parcerias entre fornecedores, parceiros e clientes.  
Foco na consolidação da marca e nos diferenciais do projeto; 
Construção do planejamento de marketing a médio prazo, considerando os novos                     
desafios que o projeto terá nos próximos 5 e 10 anos.  
 
Posicionamento de mercado: como o cliente vê seu negócio? 
O CSB se posiciona como uma opção inteligente e positiva para mulheres que                         
estão fora do perfil considerado como ideal, seja pelo tipo de corpo, seja pela altura, peso ou                                 
qualquer outro motivo. Nossa proposta é ser a “amiga” que é sincera, mas dá sempre                             
conselhos construtivos. Afinal, não há nada de errado com nossas clientes. 
 
 
 
39 
Definição da marca 
O CSB tem como marca uma proposta simples e funcional. É de fácil identificação,                           
pois não possui elementos em excesso, pelo contrário, sua proposta é ser flexível. 
Seu formato permite diferenciação de cores, o que facilita o desdobramento em                       
subprodutos, além de ser atemporal e não limitar seu alcance, pode ser usada também para                             
o público masculino.  
 
5.2.1. Traçando objetivos e metas 
Objetivos 
● Lançar o site com um volume considerável de peças e informações para                       
atender com eficiência e rapidez, pois sabemos que a primeira impressão é a que fica. 
● Se tornar referência de indicação para grande parte das nossas clientes. 
● Ser a opção que aumenta a autoestima das clientes, pois oferece o que a                           
cliente realmente deseja. 
● Consolidar a marca como referência em dicas de moda para as mulheres que                         
estão fora dos padrões pré­estabelecidos pela sociedade. 
Metas 
● Lançar o site com cerca de 1000 clientes já cadastrados através de                       
interações nas redes sociais; 
● Se tornar referência de indicação para 80% das nossas clientes. 
● Lançar o site com, pelo menos, 80% concluído em sua primeira etapa. 
● Ganhar 0,03% do mercado nos primeiros dois meses, fechando o semestre                     
com 0,07% com intuito de fechar o primeiro ano com 0,1% de market share. 
 
5.2.2. Definição das estratégias de Marketing 
● Iniciar a interação e a busca de clientes através das redes sociais,                       
consolidando a principal proposta da marca que é ser referência em dicas de moda para as                               
mulheres. 
● Produzir conteúdo positivo para valorizar as mulheres, mesmo que ela                   
sinta­se fora do padrão; 
● Ter consultoras de moda/personal stylist para assessorar nossas clientes 
 
 
 
40 
● Motivar a participação das clientes no site para que ela contribua com suas                         
experiências. 
 
5.2.3. Produto 
Produto intangível, pois é um serviço que será oferecido, juntamente com a compra                         
de roupas e acessórios. 
Etapas e propostas de ação:  
Germinação: investir em divulgação e em propaganda para consolidar o serviço 
Crescimento: manter a fidelidade dos clientes e construir o relacionamento a longo                       
prazo. 
 
5.2.4. Preço 
O preço do serviço estará incluso no valor das mercadorias. Ou seja, de uma forma                             
geral, nosso serviço é gratuito e uma de nossas fontes de receita é a indicação de produtos                                 
de parceiros que, ao serem consumidos, irão proporcionar uma comissão pela venda. 
Nossos preços serão justos, pois queremos ser acessíveis a todos os perfis de                         
renda. 
 
5.2.5. Praça 
Nossa praça é o Brasil inteiro, visto que nosso serviço é oferecido online e nossa                             
logística poderá atender a todas as principais cidades do Brasil. 
 
5.2.6. Monitoramento 
Reuniões semanais para alinhamento dos resultados e definição de novas                   
estratégias. 
 
 
   
 
 
 
41 
 
5.3. PLANO DE OPERAÇÃO 
 
A operação base do CSB consiste na integração, através da plataforma de                       
ecommerce, entre fornecedores/fabricantes e os clientes, através da administração dos                   
produtos em um sistema integrado. O CSB é responsável por garantir a plataforma para que                             
os fabricantes possam oferecer seus produtos e os consumidores possam comprá­los de                       
forma ágil e rápida, além de fazer o acompanhamento da qualidade do processo de                           
liberação pelos fabricantes e a entrega pelas empresas de logística.  
As responsabilidades dos envolvidos no processo são:  
● CSB: responsável pelo relacionamento com cliente e pela disponibilização da                   
plataforma de ecommerce para integração. 
● Fabricante: pequenas confecções, costureiras ou modelista que tem interesse                 
em desenvolver acessórios diferenciados e personalizados para vender a um                   
custo que dê uma boa margem de lucro. É responsável também pela                       
separação e preparação da embalagem.  
● Logística: empresa de logistica contratada para fazer o processo de despacho                     
e entrega do produto. Pode ser uma empresa especializada ou o Correios. 
● Consumidor: cliente que efetua interação com o site e realiza a compra dos                         
produtos através da plataforma de ecommerce. 
O processo se inicia em uma etapa anterior, onde o site do CSB se relaciona com                               
os consumidores, identificando e entendendo a necessidade de cada um. A partir desse                         
relacionamento, descobre­se o gosto, a necessidade e o tamanho de cada pessoa. Havendo                         
o interesse em comprar, o pedido com todas as orientações é direcionado para os                           
fabricantes, que são as costureiras, modelistas ou pequenas confecções que são as                       
responsáveis por desenvolver o modelo pedido, caso não exista o formato em estoque.  
Após a produção das roupas e acessórios e da disponibilização dos produtos no                         
sistema de ecommerce do CSB o modelo comprado pela cliente através do site é separado                             
e despachado pelo fabricante que solicita a coleta do mesmo à transportadora ou Correios.                           
Os dados de acompanhamento são disponibilizados no site do CSB ficando a disposição                         
para consulta do cliente. Após a confirmação de recebimento enviado pelo responsável pela                         
logísitca, o CSB entra em contato com o cliente para feedback e nivel de satisfação da                               
 
 
 
42 
mesma, buscando, principalmente, depoimentos e relatos da experiência para compartilhar                   
com outras clientes. 
O esquema abaixo ilustra o processo de operação do CSB. As etapas não são                           
lineares em relação aos envolvidos. Em alguns momentos, o processo vai e volta para o                             
responsável anterior.  
Figura 5.3. 
 
   
 
 
 
43 
 
 
5.4. PLANEJAMENTO FINANCEIRO 
∙   
Noss planejamento financeiro consiste na identificação de nossos principais                 
ofensores de custo e nossas previsões de receitas. Como o site ainda não está disponível,                             
não há custo nem receitas disponíveis. Todo o processo de elaboração do plano de negócio                             
não está sendo remunerado. 
Nossas principais fontes de receitas são:   
● Comissionamento sobre produtos comercializados com variação de 20 a                 
80%;  
● Display Advertising (Banner, Adsense, Leader board, Mrec, Overlay, Hotsite) 
● Acesso restrito de conteúdo 
Nossas principais ofensores de despesas são:  
● Investimento Inicial 
○ Criação do site e loja virtual (desenvolvedores, programadores, web                 
developer, designers) 
○ Marketing  
○ Infra­estrutura (escritório e equipamentos) Sistema e tecnologia 
 
● Custo fixo estrutural 
○ Aluguel 
○ Energia 
○ Telefonia 
○ Impostos 
○ Contador 
○ Taxas bancárias 
○ Impostos 
○ Sevidor 
○ ERP 
 
 
 
 
44 
 
● Recursos humanos 
○ salários 
○ INSS 
○ FGTS 
○ Transporte 
○ Alimentação 
○ Treinamento e capacitação 
 
 
● Comunicação/Marketing 
○ Produção de conteúdo 
○ Adword 
○ SEO 
○ Assessoria de Imprensa 
○ Publicidade 
 
 
 
   
 
 
 
45 
 
6. CONCLUSÃO 
Ao longo do período de estudo para desenvolvimento do projeto, identificamos                     
diversos motivos que validaram nosso propósito. A principal delas foi a necessidade de                         
elevar a autoestima das pessoas, de se motivar e fazer o que gosta, mas não de uma forma                                   
imposta. Mas sim, de uma maneira natural, inovadora e, principalmente, personalizada. 
No processo de desenvolvimento, identificamos as caracteristicas do mercado e                   
identificamos inúmeras oportunidades com grande potencial de crescimento. Só mercado de                     
moda, em si, já é promissor. Mais ainda quando pensamos em mercado de moda online.                             
Atualmente, de acordo com a ABIT( Assoc. Bras. de Ind. Têxteis) a indústria de moda                             
brasileira reúne 30 mil empresas (formais), movimenta 50 bilhões ao ano e emprega 1,7                           
milhões de pessoas. O Brasil é o segundo maior produtor de Denim e o terceiro maior                               
produtor de malha do mundo. Em 1997 o Brasil tinha 4 cursos de moda hoje tem mais de                                   
150. 
Segundo o IBOPE, os números são ainda mais promissores: a perspectiva de                       
consumo de roupas em 2013 foi de R$ 129 bilhões; os maiores consumidores são classes B                               
e C e 50% são da região Sudeste e os itens mais comprados são tênis, vestidos, blusa                                 
feminina, sandália e sapato.  
Indo um pouco mais afundo, chegamos aos números do mercado de moda na                         
internet. De acordo com o E­bit, a expectativa para 2013 era de que mais de 50 milhões de                                   
consumidores realizassem compras on­line, movimentando um montante de R$ 28 bilhões.                     
Esse valor representa um crescimento de 25% em relação aos R$ 22,5 bilhões faturados em                             
2012, quando o segmento de moda e acessórios alcançou a primeira posição em vendas,                           
com 13,7% dos volumes dos pedidos no primeiro semestre do ano, ultrapassando o setor de                             
eletrodomésticos. 
Eventos de grande porte brasileiro também estão se tornando referência para o                       
mundo inteiro com calendários definitivos e, a cada ano surgem mais opções. os sites                           
Textília.net “​http://www.textilia.net/eventos/calendario_nacional​” e N’ feiras         
“​http://www.nfeiras.com/moda/brasil/​” são exemplos da proporção que o mercado de moda                   
brasileiro está tomando.  
A partir da evolução das nossas pesquisas, valida­se nosso planejamento                   
estratégico, confirmando nossas oportunidades e vantagens e nos atentando ainda mais                     
 
 
 
46 
para nossas fraquezas e ameaças, que necessitaram de uma atenção especial para a                         
possibilidade de validação da nossa proposta.  
Nosso plano de implementação foi desdobrado em detalhes no item Planejamento                     
de Produção, mas um ponto principal que merece atenção é o formato proposto pelo Caiu                             
Super Bem de ser um intermediador entre dois públicos de interesse e esse se tornou o                               
principal diferencial do projeto por ser nossa proposta de diferenciação entre os                       
concorrentes identificados.  
Outro grande diferencial proposto pelo projeto diz respeito a proposta de                     
Consultoria de moda. Mas a consultoria não consiste em dizer as pessoas em como se                             
vestir para ficar dentro do padrão. A Consultoria do Caiu Super Bem propõe trabalhar a                             
autoestima das mulheres identificando os principais atributos e dizendo a elas como                       
valorizar esses itens, sem, necessariamente ter que ser igual às outras. E no final do                             
processo, chegamos ao formato do ecommerce, onde oferecemos as mulheres a                     
possibilidade de comprar as roupas e acessórios que foram sugeridas no processo de                         
consultoria. Sendo assim, a compra se torna uma consequência de todo um esforço que foi                             
feito anteriormente em motivar essa mulher em aceitar a sim mesmo como ela é. Ou seja,                               
dizer para essas mulheres que “não há nada de errado com seu corpo”. 
Nossos próximos passos para a implementação do projeto, consiste em criar uma                       
comunidade nas redes sociais para confirmar todas as nossas hipóteses diretamente com                       
nosso público­alvo. Em anexo, está nosso planejamento estratégico para as redes sociais                       
onde apresentamos a forma que iremos trabalhar para alcançar nossos objetivos. 
Também faz parte do próximo passo consolidar as parcerias com as associações e                         
confecções indicadas e iniciar o processo de negociação de interesse com essas pessoas                         
com o objetivo de validar também as nossas hipóteses junto a essa pessoas. 
Nosso principal ponto crítico diz respeito ao desenvolvimento da plataforma própria,                     
pois não localizamos entre as existentes nenhuma que atenda a nossa necessidade de                         
integração entre vários ERPs e ainda aos sistemas de rastreamento dos Correios e de                           
outras transportadoras para completar o processo total de venda do CSB. 
Nosso principal foco será buscar aporte de aceleradoras de startups que possuem                       
projetos e investimento específicos para esse formato de projeto. 
 
 
 
 
 
47 
 
 
NOVA ANÁLISE SWOT 
 
Figura 6.1 
A expectativa com o projeto Caiu Super Bem é preencher uma lacuna que existe                           
entre as marcas/empresas e consumidores, onde o primeiro define o que o segundo vai                           
usar, causando muitas vezes, frustração. Queremos ser a opção para aquelas que não                         
estão disposta a se moldar em um padrão pronto, e sim, apresentar o seu próprio padrão. O                                 
Caiu Super Bem será o espaço que essas mulheres terão para compartilhar suas                         
experiências, para contar para as outras o que aprendeu e motivar cada vez mais mulheres                             
a se assumir e a se aceitar como são. Afinal, a partir de agora, elas terão a sua disposição                                     
modelos personalizados, feitos diretamente para ela. 
Esse é o Caiu Super Bem. 
Afinal, quem não quer a moda que Cai Super Bem para você? 
   
 
 
 
48 
 
ANEXOS 
 
ANEXO 1: Principais eventos de moda 
EVENTOS NACIONAIS 
São Paulo Fashion Week – http://www.ffw.com.br/spfw/ 
Francal – Feira Internacional da moda em calçados e acessórios http://www.francal.com.br 
Mostra SP de joias folheadas, prata e acessórios – http://www.mostrasaopaulo.com.br/ 
São Paulo Prêt­à­porter – http://www.saopaulopretaporter.com/ 
Encontro da moda – São Paulo – http://www.encontrodamoda.com.br 
Inspiramais – São Paulo – http://www.inspiramais.com.br 
Sul Fashion Week – Santa Catarina – http://www.sulfashionweek.com.br 
SENAC moda informação – São Paulo – 
http://www1.sp.senac.br/hotsites/blogs/moda_informacao/  
Minas Trend – Minas Gerais – http://www.minastrend.com.br 
Salão Bossa Nova – Rio de Janeiro – https://www.facebook.com/SalaoBossaNova/notes  
Maringá Fashion Mix – Paraná – https://www.facebook.com/pages/Maringá­Fashion­Mix 
Paraná Business Collection – Paraná – http://www.eventopbc.com.br/ 
Salão Moda Brasil – São Paulo – http://www.salaomodabrasil.com.br/ 
Premiére Vision – São Paulo – http://premierevision­saopaulo.com/ 
Premiére Brasil – 
http://www.brrun.com/events/brrun­com­no­7o­premiere­brasil­verao­2014/46SÉRIEESTUD
OS MERCADOLÓGICOS  
Feira Nacional da Indústria de joias, relógios e afins – Feninjer – http://www.feninjer.com.br 
Feira Internacional de gemas e joias, Governador Valadares – MG – Brasil Gem Show – 
http://www.brazilgemshow.com 
Feira de óculos, joias e relógios – Santa Catarina – Mercojoias – http://www.corjesc.com.br  
 
 
 
49 
Feira de Tecnologia, Gemas e Design para o setor joalheiro – São Paulo – Tecnogold – 
http://www.tecnogold.com.br 
Soledade – Gem & Mineral Fair – Rio Grande do Sul – 
www.exposol.com.br/web/index.php?menu=feiras&sub=pedras 
Riojoias – Rio de Janeiro – http://www.riojoias.com.br 
Bijoias – São Paulo e Rio de Janeiro – http://www.b8­bijoias.com.br 
Feira Internacional de Pedras Preciosas – Minas Gerais – FIPP – 
https://www.minasgerais.com.br/eventos/feira­internacional­de­pedras­preciosas­fipp/ 
Feira Internacional de joias folheadas, brutos, máquinas, insumos e serviços – São Paulo  
ALJOIAS – http://www.aljoias.com.br/feira.php 
 
EVENTOS INTERNACIONAIS 
Jis Miami – Estados Unidos – http://www.jisshow.com/ 
Ja NY – Estados Unidos – http://www.ja­newyork.com 
Basel – Suíça – http://www.baselworld.com/ 
Phoenix Couture – Estados Unidos – http://www.juicycouture.com/ 
Jck Las Vegas – Estados Unidos – http://lasvegas.jckonline.com/ 
Toronto International Jewellery Festival – Toronto – Canadá – http://tijf.info/ 
Bisutex – Espanha – http://www.ifema.es/bisutex_06/ 
September Hong Kong Jewellery & Gem Fair – Hong Kong – 
http://exhibitions.jewellerynetasia.com/6JG/ 
Jewellery Arabia – Bahrein – http://jewelleryarabia.com/ 
Bijorhca – Paris – http://www.bijorhca.com/ 
Transworld’s Jewelry, Fashion & Accessories Show – JF&A – Chicago – EUA – 
http://www.jfashow.com/ 
Japan Jewellery Fair – Japão – http://www.japanjewelleryfair.com/en/ 
 
   
 
 
 
50 
 
ANEXO 2 ­  Listagem de Sindicatos – Minas Gerais 
 
Sindicato das Indústrias do Vestuário no Estado de Minas Gerais 
Edlane Denísia Souza de Oliveira ­  ​Coordenadora Sindical | SINDIMALHAS/MG 
Rua Bernardo Guimarães, 63 – 5ºandar – Funcionários ­ 30140­080 – Belo Horizonte –                           
Minas Gerais 
edlane@sindimalhas.com.br​ ​www.sindimalhas.com.br​  FONE: (31) 3295­3535 
Rua Juiz de fora, 284 ­ CONJ. 603/605/607 ­ Barro Preto ­ CEP: 30180060 ­ Belo                               
Horizonte/MG ­ E­MAIL: sindvest@fiemg.com.br 
 
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS TÊXTEIS DE MALHAS NO ESTADO DE MINAS GERAIS 
Rua Bernardo Guimarães, 63 ­ 5º andar ­ Funcionários ­ 30140­080 ­ BELO HORIZONTE ­                             
MG 
PRESIDENTE: ​FLÁVIO ROSCOE NOGUEIRA 
Fone: (031) 3282­7475/­ ­ Fax: (031) 3281­6898/­ ​www.sindimalhas.com.br 
  
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO DE DIVINÓPOLIS 
Rua Rio de Janeiro, 540 ­ Centro 35500­009 ­ DIVINÓPOLIS ­ MG 
PRESIDENTE: ANTÔNIO DE ARAÚJO RODRIGUES FILHO 
Fone: (037) 3222­3854/­ ­ Fax: (037) 3222­3854/­ www.sinvesd.com.br 
  
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE BOLSAS E CINTOS NO ESTADO DE MINAS GERAIS 
Rua Bernardo Guimarães, 63 ­ 3º andar ­ Funcionários 30140­080 ­ BELO HORIZONTE ­                           
MG 
PRESIDENTE: ​ROGÉRIO SOARES LIMA 
Fone: (031) 3282­7468/ ­ ­ Fax: (031) 3223­1100/­ ​www.sindibolsasmg.com.br 
  
 
 
 
51 
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CALÇADOS NO ESTADO DE MINAS GERAIS 
Rua Bernardo Guimarães, 63 ­ 3º andar ­ Funcionários 30140­080 ­ BELO HORIZONTE ­                           
MG 
PRESIDENTE: ​JÂNIO GOMES LEMOS 
Fone: (031) 3282­7468/ ­ ­ Fax: (031) 3223­1100/ ­ www.sindicalcadosmg.com.br 
  
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE FIAÇÃO E TECELAGEM NO ESTADO DE MINAS                     
GERAIS 
Avenida Afonso Pena, 867 ­ 11º andar ­ Centro 30130­905 ­ BELO HORIZONTE ­ MG 
PRESIDENTE: ​ADELMO PÉRCOPE GONÇALVES 
Fone: (031) 3201­8622/­ ­ Fax: (031) 3201­8841/­ www.siftmg.org.br 
  
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE JOALHERIAS, OURIVESARIAS, LAPIDAÇÕES E               
OBRAS DE PEDRAS PRECIOSAS, RELOJOARIAS, FOLHEADOS DE METAIS               
PRECIOSOS E BIJUTERIAS NO ESTADO DE MINAS GERAIS 
Rua Goitacazes, 375 ­ Salas: 1003/1004 ­ Centro 30190­050 ­ BELO HORIZONTE ­ MG 
PRESIDENTE: RAYMUNDO DE ALMEIDA VIANNA 
 Fone: (031) 3214­3545/­ ­ Fax: (031) 3214­3530/­ www.sindijoiasmg.com.br 
 
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS 
Rua Juiz de Fora, 284 ­ Sala: 605 ­ Barro Preto 30180­060 ­ BELO HORIZONTE ­ MG 
PRESIDENTE: MICHEL ABURACHID 
Fone: (031) 3295­3535/ ­ ­ Fax: (031) 3295­3202/­ ​www.sindivestmg.com.br 
  
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO DE ARAGUARI 
Rua Borba Gato, 112 ­ Goiás ­ 38442­070 ­ ARAGUARI ­ MG 
PRESIDENTE: ROSSINI FERREIRA SOARES 
Fone: (034) 3241­4407/ ­ ­ Fax: (034) 3241­4407/ ­ 
 
 
 
52 
  
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO DE FORMIGA 
Rua João Pedrosa, 215 ­ Quinzinho ­ 35570­000 ­ FORMIGA ­ MG 
PRESIDENTE: PAULO CÉSAR RODRIGUES DA COSTA 
Fone: (037) 3322­7172/ ­ ­ Fax: (037) 3322­7172/­ www.sindvesfformiga.com.br 
  
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO DE GOVERNADOR VALADARES 
Avenida Brasil, 4.000 ­ Centro ­ 35010­070 ­ GOVERNADOR VALADARES ­ MG 
PRESIDENTE: ROZÂNI MARIA ROCHA DE AZEVEDO 
Fone: (033) 3272­6467/­ ­ Fax: (033) 3272­3611/­ www.fiemg.org.br/sinvest 
  
SINDICATO INTERMUNICIPAL DAS INDÚSTRIAS DE CALÇADOS, CINTOS E BOLSAS                 
DE JUIZ DE FORA 
Avenida Garcia Rodrigues Paes, 12.395 ­ Industrial ­ (Ao lado do Makro Atacadista)                         
36081­500 ­ JUIZ DE FORA ­ MG 
PRESIDENTE: ÁLVARO JOSÉ FERNANDES 
Fone: (032) 3249­1065/ ­ ­ Fax: (032) 3249­1065/­ 
  
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE FIAÇÃO E TECELAGEM DE JUIZ DE FORA 
Avenida Garcia Rodrigues Paes, 12.395 ­ Industrial ­ (Ao lado do Makro Atacadista)                         
36081­500 ­ JUIZ DE FORA ­ MG 
PRESIDENTE: JOSÉ CARLOS JARDIM QUINET DE ANDRADE 
Fone: (032) 3249­1065/ ­ ­ Fax: (032) 3249­1065/­  
 
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE MALHARIAS DE JUIZ DE FORA 
Avenida Garcia Rodrigues Paes, 12.395 ­ Industrial ­ (Ao lado do Makro Atacadista) ­                           
36081­500 ­ JUIZ DE FORA ­ MG 
PRESIDENTE: FRANCISCO JOSÉ CAMPOLINA MARTINS NOGUEIRA 
 
 
 
53 
Fone: (032) 3249­1065/ ­ ­ Fax: (032) 3249­1065/­ 
 
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE MEIAS DE JUIZ DE FORA 
Avenida Garcia Rodrigues Paes, 12.395 ­ Industrial ­ (Ao lado do Makro Atacadista)                         
36081­500 ­ JUIZ DE FORA ­ MG 
PRESIDENTE: TADEU MONTEIRO DE BARROS PINTO 
Fone: (032) 3221­4585/ ­ ­ Fax: (032) 3221­4585/­ www.fiemg.org.br/sindimeias 
  
SINDICATO DA INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO DE JUIZ DE FORA 
Avenida Garcia Rodrigues Paes, 12.395 ­ Industrial ­ (Ao lado do Makro Atacadista)                         
36081­500 ­ JUIZ DE FORA ­ MG 
PRESIDENTE: ANTÔNIO NOGUEIRA DE LUCENA 
Fone: (032) 3223­2985/­ ­ Fax: (032) 3223­2985/­ 
  
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO DO NORTE DE MINAS 
Avenida Deputado Esteves Rodrigues, 1.489 ­ Centro ­ 39400­215 ­ MONTES CLAROS ­                         
MG 
PRESIDENTE: IRMA RIBEIRO SANTOS 
Fone: (038) 3221­0200/­ ­ Fax: (038) 3223­3628/­ 
 
SINDICATO INTERMUNICIPAL DAS INDÚSTRIAS DE CALÇADOS DE NOVA SERRANA 
Rua Antônio Martins, 75 ­ Frei Paulo  35519­000 ­ NOVA SERRANA ­ MG 
PRESIDENTE: RAMON ALVES DO AMARAL 
Fone: (037) 3228­8500/3228­8504 ­ Fax: (037) 3228­8500/3228­8504 
  
SINDICATO INTERMUNICIPAL DAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO DE PATOS DE                 
MINAS E ALTO PARANAÍBA 
Rua Olegário Maciel, 12 ­ Centro ­ 38700­122 ­ PATOS DE MINAS ­ MG 
Projeto Conclusão de Curso - MBA Marketing Digital
Projeto Conclusão de Curso - MBA Marketing Digital
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  • 3.       3     B.I. INTERNATIONAL  PROGRAMA B.I.. INTERNATIONAL  MBA EMPREENDEDORISMO EM MARKETING DIGITAL, TURMA 1, BELO                HORIZONTE           O Trabalho de Conclusão de Curso  Consultoria de moda online Caiu Super Bem.           elaborado por JULIANA REZENDE ANDRADE FIGUEIREDO, e aprovado pela                  Coordenação Acadêmica do curso de MBA em Marketing Digital, foi aceito como requisito                          parcial para a obtenção do certificado do curso de pós­graduação, nível de especialização                          do Programa B.I INTERNATIONAL.         18 de outubro de 2014        ___________________________________  Professor Fernando Casanova Ricaldoni          
  • 4.       4  TERMO DE COMPROMISSO           O aluno JULIANA REZENDE ANDRADE FIGUEIREDO, abaixo assinado, do curso                    de MBA/EMBA MARKETING DIGITAL, turma 1 do Programa B.I. International, realizado nas                        dependências da Instituição em Belo Horizonte, no período de outubro/2012 a outubro/2014,                        declara que o conteúdo do Trabalho de Conclusão de Curso intitulado CONSULTORIA DE                          MODA OLINE CAIU SUPER BEM é autêntico, original e de sua autoria exclusiva.                          Belo Horizonte, 18 de outubro de 2014                (assinatura)     
  • 5.       5    RESUMO  “Não tem nada errado com seu corpo. /Não tem quadril demais, nem de menos,/Nem                            bumbum faltando, nem peito sobrando./ Quem tem pneuzinho é carrinho de mão./ O que                            você tem é beleza que ainda não foi descoberta./ A beleza da abundância das suas curvas,                                ou da sutileza delas./ A beleza da diversidade./ Rosas são lindas, né?/ Mas imagina que                              chato um mundo só com rosas./ Sem margaridas, girassóis, tulipas, orquídeas,                      flor­de­são­joão. ​/ ​O seu corpo é só seu, e querer transformar um girassol numa margarida é                                de uma crueldade sem tamanho./ Descubra seu corpo, viva seu corpo./ ​Não tem nada                            errado com ele.”    Caiu Super Bem, consultoria de moda, ecommerce, recompensa social    ABSTRACT    "There's nothing wrong with your body. / There's too hip, not the least, / Nor butt missing or  left chest. / Who has pneuzinho is wheelbarrow. / The beauty is that you have not yet been  discovered. / The beauty of the abundance of their curves, or the subtlety of them. / the  beauty of diversity. / roses are beautiful, right? / But imagines a world of boring with roses. /  No daisies, sunflowers, tulips, orchids, flower of St. John's Wort. / Your body is yours, and  want to turn a sunflower in a daisy is a cruelty size no. / Discover your body, your body alive.  / There's nothing wrong with it. "    Fell Super Well, fashion consulting, ecommerce, social reward     
  • 6.       6    SUMARIO      INTRODUÇÃO ­  9  1. ANÁLISE DO AMBIENTE 11  1.1. ANÁLISE COMPETITIVA 11  1.2. ANÁLISE DE CENÁRIOS, TENDÊNCIA E COMPORTAMENTO 12  1.2.1. Tendências tecnológicas 12  1.2.2. Tendências sociais e culturais (comportamento) 13  1.2.2.1 Uma loja no meio do caminho 13  1.2.2.2 Lojas Sociais 14  1.2.2.3. Debate do modelo de beleza e a moda Plus Size 14  1.2.2.4. Tendências Regulatórias             15  1.3. ANÁLISE DE MERCADO E FORÇAS MACROECONÔMICAS 16  1.3.1 Análise do Setor Têxtil, Vestuário, Moda e Confecção   16  1.3.2. Setor Têxtil brasileiro 16  1.3.3. Como as lojas de confecção multimarcas escolhem seus fornecedores? 17  1.3.4. Concorrência no Setor Têxtil, Vestuário, Moda e Confecção             18  1.3.5. Consumidor para o Setor Têxtil, Vestuário, Moda e Confecção 20  1.3.6. Moda: crescimento do setor mostra amadurecimento do e­commerce no Brasil 21  1.4. CONCORRENTES 23  1.4.1. ​Sizeable                                     23  1.4.2.​ Li​ght in the box.com                                                             23  1.4.3. ​True Fit   23  1.4.4. ​M​e­ality     24  1.4.5. ​Up Cload   24  1.4.6. Marisa 24  2. PRIMEIROS MODELOS, ALTERAÇÕES E ANÁLISES 26  2.1. ANÁLISE SWOT 27  3. EXECUÇÃO DO MODELO, APROFUNDAMENTO E DETALHAMENTO 28  3.1. EXECUÇÃO DO MODELO, TESTES E AJUSTES 28  3.2. DETALHAMENTO DOS COMPONENTES DO CANVAS 29 
  • 7.       7  3.2.1 Proposta de Valor 29  3.2.2. Segmentos de cliente 29  3.2.3. Relacionamento com clientes 31  3.2.4. Canais 32  3.2.5. Atividades Chaves 32  3.2.5.1. Atividades necessárias para realizar os canais de distribuição: 33  3.2.5.2. Atividades necessárias para realizar relacionamento com o cliente: 33  3.2.6. Recursos Principais (Ativos físicos, intelectuais, recursos humanos, recursos  financeiros) 34  3.2.7. Parcerias Principais 34  3.2.8. Logística 35  3.2.9. Consultoria em Moda e Estilo 36  3.2.10. Estrutura de Custos 36  3.2.11. Fontes de receitas 36  4. ANÁLISE E VALIDAÇÃO DO MODELO 37  4.1 Protótipo 37  5. BUSINESS PLAN 38  5.1. PERFIL DE GERENCIAMENTO 38  5.2. PLANO DE MARKETING 38  5.2.1. Traçando objetivos e metas 39  5.2.2. Definição das estratégias de Marketing 39  5.2.3. Produto 40  5.2.4. Preço 40  5.2.5. Praça 40  5.2.6. Monitoramento 40  5.3. PLANO DE OPERAÇÃO 41  5.4. PLANEJAMENTO FINANCEIRO 43  6. CONCLUSÃO 45  ANEXOS 47  ANEXO 1: Principais eventos de moda 47  ANEXO 2 ­  Listagem de Sindicatos – Minas Gerais 49  ANEXO 3 ­ PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA REDES SOCIAIS 55  ANEXO 4 ­ WIREFRAME DO SITE 56  ANEXO 5 ­ GAME CAIU SUPERBEM 57  REFERÊNCIAS 58 
  • 8.       8    LISTA DE ILUSTRAÇÕES     Figura 1.4.3  24  Figura 1.4.5 25  Figura 2 26  Figura 2.1 27  Figura 3.1 28  Figura 5.1 38  Figura 5.3 42  Figura 6.1 47   
  • 9.       9  INTRODUÇÃO    A internet não revolucionou somente o âmbito da comunicação. Ela mudou também                        a forma com as pessoas se relacionam e como as pessoas se mostram para as outras.                                Redes sociais se tornaram verdadeiras passarelas de moda, onde as pessoas estão sempre                          nos seus melhores modelitos.  Em contrapartida, as pessoas também ficaram menos sociáveis, pois estão cada                      vez mais presas a um estereótipo criado por essas mesmas redes. Encontramos cada vez                            mais pessoas que não estão satisfeitas com as próprias escolhas, com o próprio corpo, com                              sua própria forma. Isso acontece principalmente pela comparação que existe entre o que se                            é mostrado na Internet.   Mas, assim como as pessoas estão cada vez mais “dependentes” do que a                          sociedade está impondo, existe também um fortalecimento de movimentos “anti modelitos                      prontos”. Ou seja, pessoas que reconhecem e aceitam suas diferenças em comparação com                          o que está disponível nas redes sociais. Esses movimentos estão cada vez mais fortalecidos                            com a autoafirmação que não há necessidade de se ser como as pessoas querem que você                                seja. De forma contrária, é possível se orgulhar da forma que se é e que não há                                  necessidade de que a sociedade a aceite. É preciso que cada pessoa se aceite como se é.  É considerando esse novo movimento que a Consultoria Caiu Super Bem se                        justifica, pois temos como propósito motivar as pessoas, principalmente as mulheres, a                        serem como elas são. E para isso, oferecemos o que elas precisam. Consultoria, motivação,                            reconhecimento social e, principalmente, moda ao alcance. Mas não é qualquer moda. É                          aquela que é a ideal para ela, da forma que ela quer e não como a sociedade a impõe.  Nesse mesmo formato, ​fortalecemos também a outra ponta da linha de produção,                        pequenas confecções e modelistas. Isso porque nos posicionamos no meio da cadeia,                        fazendo a ligação entre as mulheres que procuram roupas personalizadas a preços                        acessíveis e às pequenas confecções que querem produzir modelos próprios sem ter que                          seguir os parâmetros impostos pelas grandes marcas.  A metodologia proposta para o projeto é o desenvolvimento de um Plano de                          Negócio resumido e, em virtude disso, o conteúdo é apresentado sob essa estrutura. Ao                            longo deste projeto, apresentamos o estudo de mercado, a identificação e validação da                          possibilidade de implementação e todo processo necessário para desenvolvimento do site                      de consultoria em moda com ecommerce integrado.  
  • 10.       10  Iniciamos com a análise de ambiente, passando pelo desdobramento do modelo,                      identificando parceiros, definindo o modelo de negócio, remuneração e necessidades                    prioritárias para a implementação; chegando na base de desenvolvimento e implementação                      do negócio com a apresentação do wireframe do site e do ecommerce e definindo o plano                                financeiro, de marketing e de produção.   Por fim, ​chegamos a conclusão que o principal diferencial proposto pelo projeto é a                            motivação. Nosso produto final é que a pessoa se sinta confortável o suficiente para assumir                              suas formas e explorar o que há de melhor e de único em cada um de nós. Afinal, “não há                                        nada de errado com seu corpo”.      
  • 11.       11    1. ANÁLISE DO AMBIENTE    1.1. ANÁLISE COMPETITIVA  Fornecedores e cadeia de suprimentos: Identificamos como fornecedores pequenas                  confecções que produzem roupa para outras marcas ou para venda própria. Precisamos de                          fornecedores que possuam toda a estrutura para produção, até a logística de entrega, que                            será o principal trabalho do Caiu Super Bem: garantir a qualidade e a entrega do produto.  O CSB atua no início e no final do processo de compra.  ● Stakeholders​: Mercado de moda, associações e instituições da área,                  sociedade em geral.  ● Competidores (inclusive concorrentes) e barreiras de entrada:   São nossos competidores e concorrentes todas as marcas ou empresas que se                        sentem incomodados com a estrutura atual do mercado, onde as padronagens                      não são adequadas para a mulher brasileira, principalmente, não descartando o                      potencial da moda masculina.   Barreiras de entrada são os altos custos envolvidos no processo de                      ecommerce, uma vez que já identificamos que a estrutura atual das plataformas                        prontas não atende o objetivo do CSB.  ● Produtos e serviços substitutivos: ​Qualquer roupa ou acessório.         
  • 12.       12    1.2. ANÁLISE DE CENÁRIOS, TENDÊNCIA E COMPORTAMENTO    1.2.1. Tendências tecnológicas  Ao longo da evolução da moda, diversos modelos antropométricos foram                    desenvolvidos para a criação de projetos de vestuário para atender as necessidades do                          corpo humano.  Porém, segundo Maffei & Marizilda, devido aos vários modelos existentes, uma                      mesma vestimenta pode tomar diferentes representações visuais, ou seja, cada modelo de                        roupa se transforma de acordo com cada indivíduo.   Percebe­se, então, a necessidade do desenvolvimento de produtos adequados aos                    usuários da moda. Produtos estes que venham romper o paradigma atual onde o corpo tem                              que se adaptar aos moldes propostos, pois os modelos e medidas existentes em nosso país                              são baseados em padrões que não foram tão bem estabelecidos. Há cerca de 40 anos, O                                Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTI), realizou um levantamento base das medidas                      dos brasileiros, e entre 2010 e 2012, o INT realizou a primeira pesquisa antropométrica 3D                              da América Latina, com a medição de trabalhadores da indústria petrolífera utilizando­se de                          um scanner 3D a laser. Após esta coleta inicial de dados, o instituto pretende realizar um                                levantamento que abranja toda a população nacional.  Atualmente, a competitividade em âmbito nacional e internacional, vem alterando a                      forma como diversas empresas atuam. Cada vez mais, as instituições buscam dados                        antropométricos confiáveis de suas populações e/ou públicos para o desenvolvimento de                      produtos que levem em consideração as características dos usuários.  Até a década de 50, havia uma preocupação em estabelecer padrões nacionais                        antropométricos. Mas, a partir de então, a economia começou a se internacionalizar com a                            expansão da produção em massa, culminando na globalização atual da economia. Hoje é                          possível atender padrões de qualquer mercado, já que é possível acessar tabelas de muitas                            populações que habitam este planeta. Algumas estão tabuladas em mídia eletrônica, outras                        em papel, mas o que importa é a confiabilidade dos dados de uma determinada população                              (GUIMARÃES ​et al​., 2000:I­I). 
  • 13.       13  Entrar em provadores para experimentar roupas que não caem bem é, há muito,                          uma frustração dos consumidores. Várias tentativas de empresas, no passado, de digitalizar                        o corpo ou promover formas de medição mais eficazes fracassaram.  Mas o aprimoramento da tecnologia e pela perspectiva de incentivar a compra                        on­line de roupas que, até agora, tinham sido dissuadidos pela incerteza sobre quais peças                            serviriam tomam outra dimensão. ​Como exemplos, podemos citar empresas que promovem                      maneiras de analisar as medidas corporais de seus clientes, proporcionando formas de                        comprar produtos de acordo com o seu biotipo como o Upcload.com. A Upcload é uma                              empresa sediada em Berlim, que desenvolve uma tecnologia de processamento de imagem                        através da utilização de uma webcam ou dispositivo fotográfico, onde os dados obtidos pela                            imagem ou inseridos posteriormente são capazes de dar recomendações de tamanho das                        roupas e fornecer informações detalhadas sobre os produtos ofertados para cada tipo físico                          em empresas que utilizam os códigos de processamento dela.  Diferente da Upcload que utiliza os equipamentos que o consumidor dispõe, a                        Bodymetrics mapeia o corpo em alguns segundos através de cabines localizadas em                        centros comerciais. As informações obtidas facilitam a compra de produtos das lojas                        cadastradas no banco de dados da empresa, pois compara as medidas do usuário com as                              medidas das peças e permite uma experimentação virtual dos produtos.  As compras pela internet, tanto pelo smartphone, tablet ou notebook já influenciam                        diretamente o modo de operações de vários negócios e empreendimentos, ao ponto de                          influenciar no fechamento de lojas físicas como livrarias, vídeo locadoras e etc. Em                          contrapartida, são inúmeras as possibilidades de negócios para o mercado mobile.    1.2.2. Tendências sociais e culturais (comportamento)    1.2.2.1 Uma loja no meio do caminho  O problema da mobilidade urbana nas grandes cidades é crítico e óbvio. As                          pessoas passam muito tempo no trânsito e querem aproveitar ao máximo todo o tempo                            disponível. Qualquer momento de microtédio serve para desenvolver alguma atividade e o                        smartphone se tornou uma ferramenta fundamental de praticidade e liberdade pessoal.                      Ocupando inclusive o lugar do carro neste quesito segundo (Gartner, 2013).  “A aquisição de status se desloca para o espaço digital, onde consumidores podem                          criar, compartilhar, fazer sua curadoria e se conectar. Com o aumento da penetração dos                           
  • 14.       14  smartphones, essa mudança se intensifica ­ as vendas de smartphones cresceram 55.7% na                          América Latina no segundo semestre de 2013”.  Aproveitar o momento de deslocamentos das pessoas é uma ótima oportunidade                        de vender. E­commerces preparados para plataformas mobile se destacam. O mundo é                        mobile e o meu site de compras também tem que ser.     1.2.2.2 Lojas Sociais  A compra é facilitada e a localização geográfica do comprador ou do vendedor não                              é mais um problema. Os consumidores tem informação e na internet a mentira tem pernas                              curtas. Os consumidores querem mais que preço, entrega e bom atendimento. Eles querem                          também sentido para o que estão fazendo e por isso darão preferência (inclusive pagando                            mais caro) para lojas que se engajam em causas importantes e promovam mudanças                          positivas.  “95% dos "prosumers" (consumidores que têm vasto conhecimento, são influentes                    e demandam muito) mexicanos acreditam que empresas têm a mesma responsabilidade                      que governos de gerar impacto social positivo.” PROSUMER REPORT ­ HAVAS                      WORLDWIDE, 2013     1.2.2.3. Debate do modelo de beleza e a moda Plus Size  A aceitação das diferenças fomenta debates por todo o mundo não só nos temas                              relacionados à moda, mas também como uma questão social. É necessário quebrar este                          modelo arcaico de beleza irreal e inalcançável e fazer com que as mulheres aceitem seus                              próprios corpos e sua própria beleza. Em um país em que ser desejada é uma obrigação                                feminina não ter um corpo perfeito é um pecado e a pior parte ainda está por vir: este corpo                                      perfeito simplesmente não existe, ninguém tem. Nem mesmo as modelos hipermagras das                        capas de revista cheias de Photoshop.    O público vem rechaçando marcas e personalidades que são a favor da                        manutenção deste modelo e apoiando de forma veemente empresas que andam na direção                          contrária. A exemplo das campanhas da Dove pela real beleza e da Aerie por mulheres                              normais e sem Photoshop que são aclamadas pelas consumidoras.  O mercado de roupa plus size movimenta a cada ano cerca de 4,5 bilhões de reais.                                  Estes números vêm subindo e as numerações especiais tomando mais espaço nas                       
  • 15.       15  confecções. Mulheres “acima do peso ideal” não querem se vestir com roupas feias e                            básicas. Elas querem estar na moda, querem ter uma roupa que modele o corpo e estão                                dispostas a pagar por isso.     1.2.2.4. Tendências Regulatórias  Desde 14 de maio de 2013 entrou em vigor o novo Regulamento Brasileiro de                              Comércio Eletrônico. O novo decreto especifica uma série de regras a serem cumpridas                          pelos os e­commerces. Tornando assim a compra online uma atividade mais segura e                          confiável para o consumidor que anteriormente, precisava se apoiar em um defasado código                          de defesa do consumidor para se defender.  Com a nova regulamentação, uma das primeiras obrigações das empresas que                      vendem online é disponibilizar informações claras e objetivas sobre os produtos a serem                          ofertados de forma visível e em destaque. A descrição deve ser completa e especificar                            também o fornecedor, incluindo nesta terminologia todos os envolvidos na cadeia produtiva,                        da fabricaçao à comercialização. O objetivo é municiar o comprador de todas as                          informações importantes sobre a procedência do produto a ser adquirido.  O consumidor deve ter a sua disposição canais de atendimento em todas as etapas                            da compra, partindo da pré­venda. Outro direito assegurado é o de desistir da compra em                              até 7 dias após a conclusão ou o recebimento do produto em compras realizadas na                              internet.  Crucial para o modelo de trabalho do Caiu Super Bem é a necessidade de informar                              ao comprador sobre a disponibilidade do produto. Essa informação, visa impedir a prática de                            dropshippin​, em que empresas ofertam produtos sem os ter em estoque, sujeitando o cliente                            a uma espera maior que a prevista na compra. Informando ao consumidor que o produto                              não está imediatamente no estoque no ato da compra a responsabilidade por atrasos deixa                            de ser do vendedor.           
  • 16.       16    1.3. ANÁLISE DE MERCADO E FORÇAS MACROECONÔMICAS     1.3.1 Análise do Setor Têxtil, Vestuário, Moda e Confecção  Ao analisar o setor têxtil no Brasil, verifica­se que indústria têxtil brasileira tem uma                            participação histórica e decisiva no processo de desenvolvimento industrial do País,                      porquanto foi um dos primeiros setores industriais a ser implantado, remontando aos tempos                          do Império.  O setor conta com empresas espalhadas por todos os recantos do País, gerando                          milhões de empregos, sejam eles diretos, na fase de produção fabril, ou indiretos, na                            produção de matérias­primas e vários outros insumos. Destaca­se como estimulador da                      criação de outras indústrias, entre as quais de máquinas têxteis, de fibras artificiais e                            sintéticas, de embalagens, de drogas e anilinas.  O número de trabalhadores aproximado em todo o processo produtivo pode chegar                        a um milhão de pessoas.     1.3.2. Setor Têxtil brasileiro  Seu desempenho no comércio exterior, onde compete com países de maior                      tradição, com geração líquida de divisas das mais significativas de todo o setor industrial,                            cerca de um bilhão de dólares anuais, realça ainda mais sua importância no cenário                            econômico nacional.   Dados gerais da indústria da moda brasileira ​referentes ao ano de 2012​:    • Faturamento: US$ 58,4 bilhões   • Número de empresas: 33.114 (com mais de 5 funcionários)  • 5º maior produtor têxtil do mundo  • 4º maior produtor de confeccionados do mundo  • Exportações (sem fibra de algodão): US$ 1,28 bilhão  • Importações (sem fibra de algodão): US$ 6,60 bilhões 
  • 17.       17  • Saldo da balança comercial (sem fibra de algodão): US$ 5,32 bilhões negativos  • Investimentos de US$ 10 bilhões nos últimos 5 anos  • Produção média de confecção: 9,8 bilhões de peças por ano  • Trabalhadores: 1,640 milhão de empregados diretos, dos quais 75% são                      mão­de­obra feminina  • 2º maior empregador da indústria de transformação brasileira  • 2º maior produtor e 3º maior consumidor de denim do mundo  • Representa 15,2% dos empregos da indústria de transformação e cerca de 5,5%                          do PIB industrial brasileiro  Para se ter uma ideia do tamanho deste mercado, o segmento de vestuário                          feminino, masculino e infantil deve movimentar cerca de R$95 bilhões, enquanto o consumo                          de calcados e acessórios deve girar em torno de R$40,6 bilhões.      1.3.3. Como as lojas de confecção multimarcas escolhem seus                  fornecedores  Segundo dados do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI) de 2006, as                          lojas de confecção multimarcas são preferência de mais de 30% dos consumidores                        brasileiros de vestuário, representando grande importância para a economia do país.  Diferente das lojas de marca única, como por exemplo, a Hering, e das de                            departamento, como as Lojas Renner, as lojas multimarcas contam com mix variado de                          marcas adquiridas de diversos fornecedores. Um exemplo regional desse tipo de comércio                        são as lojas Dullius.  As lojas de confecção multimarcas, com sua característica de adquirir produtos de                        várias marcas e fornecedores, se tornaram um grande atrativo para as indústrias brasileiras                          de confecção que estão buscando estabelecer marcas próprias para se diferenciar das                        empresas chinesas, que chegam ao mercado nacional com produtos a um preço muito                          baixo, porém com pouca identificação com os consumidores.  Esse novo posicionamento da indústria da moda nacional que procura agregar valor                        à marca, aproximando­a do estilo de vida do consumidor, caiu nas graças dos lojistas                            multimarcas, que veem seu público e vendas crescendo devido à maior empatia das                          pessoas com as roupas (marcas) que vestem. 
  • 18.       18  O sucesso no setor então passou a depender da capacidade das marcas em                          entender seus clientes na hora de criar produtos, e das lojas multimarcas em                          disponibilizarem o mix mais adequado às necessidades de seu público.  Nessas condições, o mercado empresarial do setor da moda se torna um ambiente                          favorável para o estudo e a pesquisa do processo de compra organizacional.      1.3.4. Concorrência no Setor Têxtil, Vestuário, Moda e Confecção  A identificação das forças competitivas revela que a indústria têxtil opera entre                          duas frentes com elevado poder de barganha: de um lado um mercado altamente disputado,                            abastecido por produtos com ciclo de vida muito pequenos, alguns de dois meses apenas; e                              do outro um conjunto de fornecedores que exerce pressão não menos elevada.  É de fundamental importância para o setor, o abastecimento de matérias primas e                          de insumos para a produção..  ALGODÃO – É a principal matéria prima das indústrias brasileiras, com um                        consumo anual de 555.000 toneladas. Representa cerca de 30% do custo total do produto                            acabado.  Comprimento e resistência da fibra, cor e grau de pureza, são atributos que                          determinam a qualidade de matéria prima, classificando os fornecedores.  Para apoiar o produtor de algodão existem, no Brasil, institutos como o IAC –                            Instituto Agrícola de Campinas e EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agrícola.  Outra fonte de matéria prima é o mercado externo. Seu acesso é restrito e as                              compras sujeitas à taxações. O exportador é beneficiado pelo sistema “Draw Back”. O IPT                            de São Paulo fornece relatórios a cerca do consumo de matéria prima, nos produtos                            exportados, determinando o volume a ser importado. As importações tem que se submeter                          às políticas aduaneiras.  Na contínua busca do adequado abastecimento algumas empresas estendem suas                    atividades até o plantio do algodão.  Com a atualização tecnológica dos processos, aumentando a velocidade imprimida                    nos equipamentos de fiação, tecelagem e malharia, aumentam as exigências em termos de                          qualidade da matéria prima. 
  • 19.       19  Existe um equilíbrio entre oferta e demanda de algodão, tanto no Brasil, como no                            mercado externo. Internamente, o governo interfere, através de políticas agrícolas, nos                      preços praticados.  Outra interferência é das cooperativas, que tem maior poder de barganha,                      segurando o produto e “forçando” os preços.  Pelo exposto conclui­se que as empresa compradoras sofrem inúmeras pressões,                    ao buscar a matéria prima, não empregando políticas de estoque mínimo, pois o risco                            associado é elevado.  Gerentes de departamentos de compra tem apontado como alternativas:                  monitoramento da safra por parte do comprador e o apoio por tecnologia de informação, tais                              como disponibilidades de terminais de computador que os coloque em contato com as                          bolsas de Nova York e Chicago. A informação representa “diferencial competitivo”, desde o                          abastecimento do processo produtivo, com matéria prima.  CORANTES E PRODUTOS QUÍMICOS – São insumos muito importantes para a                      indústria têxtil, os corantes e produtos químicos. Um exemplo: peróxido de hidrogênio,                        usado em alvejamento das fibras de algodão.  O processo de fabricação destes insumos exige grandes investimentos e o domínio                        de processos de química fina, o que reduz os fornecedores a pouca e grandes empresas                              transnacionais, acentuadamente as alemães.  Com relação aos produtos químicos o quadro é um pouco melhor, pois existem                          opções de fornecimento no mercado nacional.  EMBALAGENS – A indústria têxtil está sujeita aos papeleiros, que constituem um                        grupo fechado. Para minimizar o poder de barganha deste grupo de fornecedores, o setor                            tem buscado estabelecer novas relações “fornecedor­cliente”, com o emprego de recursos                      disponíveis em ambientes que operam segundo as regras do “JIT”.  EQUIPAMENTOS – Com relação a compra de equipamentos, observa­se a                    desatualização do parque fabril têxtil nacional. Poucos investimentos tem sido feito de 80                          para cá. Isto tem reflexo direto na oferta de equipamentos pelo mercado nacional.  Ao recorrer ao mercado externo para a aquisição de equipamentos, o comprador                        brasileiro deve passar pelo crivo da SEI(Secretaria Especial de Informática do Ministério de                          Ciência e Tecnologia), INPI (instituto Nacional de Propriedade Industrial), SINDIMAQ                    (Sindicato de Fabricantes de Máquinas), ABINEE (Associação dos Fabricantes de materiais                      Elétricos e Eletrônicos), ABIMAQ (Associação de fabricantes de Máquinas), além dos órgãos                       
  • 20.       20  governamentais reguladores e agenciadores de importação o BEFIEX e a carteira de câmbio                          do Banco do Brasil.     1.3.5. Consumidor para o Setor Têxtil, Vestuário, Moda e Confecção  A situação econômica do País acarreta dificuldades para comercialização dos                      produtos do setor têxtil, da mesma forma que afeta outros setores. Surgem picos de                            demanda, intercalados de períodos de recessão, difíceis de administrar, quando o produto é                          sazonal. Existe o risco da formação de estoques de produtos acabados, na empresa, o que                              a coloca facilmente a mercê dos clientes.  O consumidor brasileiro, na sua grande maioria tem baixo poder aquisitivo, o que                          acaba privilegiando o setor informal.  Em se tratando de um produto destinado ao vestuário, a ser comercializado em um                            pais com dimensões continentais, os aspectos regionais, tais como clima e biotipo dos                          consumidores tem que ser levados em conta, na determinação das estratégias de                        marketing.  A falta de padronização, tal como uma norma da ABNT que forneça dimensões                          padrões para vestuário, geram dificuldades não só de produção, mas também de satisfação                          do consumidor.  O maior volume de comercialização dos produtos têxteis se dá no eixo Rio­São                          Paulo, parte de Minas Gerais e parte do Rio Grande do Sul.  Não só o mercado interno consome os produtos do setor têxtil nacional; muitos                          produtos são exportados. A exportação de têxteis brasileiros representam apenas 1% do                        movimento total mundial de têxteis. Mesmo assim movimenta um bilhão de dólares.  No mercado internacional o setor enfrenta forte concorrência de países como                      Paquistão, China e até dos “tigres asiáticos”.  Para atender os clientes do mercado externo, o setor terá que se readaptar, para                            enfrentar novas situações concorrenciais geradas pela mudança do Mercado Comum                    Europeu, e a normalização ISO 9.000, imposta por este mercado.  E sem dúvida a palavra de ordem na relação com o cliente é “quick response”. 
  • 21.       21  Observando­se as interfaces fornecedor/cliente e empresa/cliente, pode­se              identificar inúmeras maneiras de introduzir novas tecnologias, para melhorar sensivelmente                    a qualidade destas interfaces.     1.3.6. ​Moda: crescimento do setor mostra amadurecimento do                e­commerce no Brasil  Os usuários da internet costumam ser previsíveis, onde quer que estejam. De                        acordo com um estudo global da Forrester Research, primeiramente os consumidores usam                        a rede para conectar­se com outras pessoas e para entretenimento. O segundo passo é o                              engajamento com e­business, como serviços de banco e viagens. Só depois de experiências                          com sucesso nestas etapas, o internauta tende a comprar os primeiros produtos físicos.  Em geral, as primeiras transações são eletrônicos, celulares, computadores e livros.                      E por fim, atingem a fase de maturidade de e­consumidor e passam a comprar de tudo um                                  pouco.  O Brasil dá sinais de amadurecimento em relação ao consumo de moda no                          e­commerce. Segundo o mesmo estudo da Forrester, o país já mostra solidez do                          consumidor online na terceira fase e, aos poucos, vai realizando as primeiras compras em                            categorias como beleza, moda, entre outras.  Nos países desenvolvidos, os consumidores online começaram a se arriscar a                      comprar produtos de moda, beleza, decoração cerca de cinco anos atrás, até chegar à                            análise de anúncios de carros e imóveis, registrando as primeiras etapas da negociação via                            web. Por aqui não é diferente. No MercadoLivre, por exemplo, a categoria líder ainda é                              informática, mas o cenário está mudando: já são mais de 450 mil anúncios de calçados,                              roupas e bolsas. A categoria, que cresceu 24% em vendas em outubro em comparação com                              o mesmo mês de 2012, teve os acessórios como destaque entre os itens mais buscados e                                comprados dentro da plataforma.  O fenômeno não é novidade para quem acompanha o e­commerce globalmente. É                        natural que os usuários rompam barreiras aos poucos e experimentem comprar roupas,                        sapatos e acessórios. Quando são bem sucedidos, a grande maioria passa a adotar o                            comércio online em suas compras no dia­a­dia. É mais cômodo, mais prático, tem mais                            oferta e, em muitas vezes, é mais barato do que o comércio de rua.  Os números comprovam esta tendência. Na última pesquisa realizada pelo                    MercadoLivre, identificou­se que a subcategoria de sapatos apresentou um aumento                   
  • 22.       22  bastante expressivo, registrando um crescimento de 29% no período de janeiro a outubro de                            2013 quando comparado ao mesmo período de 2012. Há pouco tempo era imprevisível                          imaginar que seria tão fácil e simples comprar um calçado via web, mas hoje, com a                                quantidade de fotos em boa qualidade, informações detalhadas sobre cada produto e o                          aumento da variedade, os consumidores tendem a aproveitar as vantagens da internet. Na                          plataforma do MercadoLivre, as vendas de sapatos femininos como botas, sandálias,                      scarpins, sapatilhas e sneakers representaram 55% das vendas. Sapatos masculinos                    somaram 40% com modelos de sapatênis, coturnos, chinelos e sapatos casuais. Para                        crianças, a variedade é de botas, sandálias, sapatilhas, chinelos e sapatos boneca,                        representando 5% das vendas.  Uma das grandes vantagens do comércio eletrônico para os aficionados por moda                        é o uso de meios de pagamentos que garantem a segurança nas compras. Se antes muita                                gente não confiava em colocar dados do cartão de crédito, por exemplo, hoje o uso de                                meios de pagamentos que possuam certificação de segurança é muito eficaz para proteger                          o consumidor.  Outro atrativo é a facilidade na entrega e na troca. A grande maioria dos sites de                                venda online tem como foco a qualidade na experiência do usuário, portanto, cuidar para                            que o produto chegue em perfeito estado para o consumidor é uma das premissas para                              fidelizar este cliente.  Que o e­commerce no Brasil ainda tem muito a ser explorado todos sabem,                          principalmente no segmento de moda. O segredo do sucesso é diversificar e, acima de tudo,                              oferecer o melhor atendimento ao cliente.         
  • 23.       23    1.4. CONCORRENTES  O segmento de Moda & Acessórios ocupa a primeira posição do ranking do                          comercio eletrônico brasileiro acumulando 19% do total de pedidos. São milhões de sites                          com produtos para todos os gostos e bolsos.  A proposta do Caiu Super Bem é não ser mais uma loja online. Mais do que uma                                  plataforma de compras, o CSB quer promover uma mudança de pensamento nos                        consumidores e resolver um problema crônico: a frustração (principalmente feminina) no                      momento da compra de roupas. Para isso a categorização da peças, que já é de suma                                importância em um e­commerce se torna um ponto ainda mais crítico para este projeto. Não                              adianta ter um estoque imenso se o seu cliente não é capaz de achar o que ele procura com                                      rapidez e praticidade. E mais, não adianta ter roupas legais se não for possível indicar as                                peças certas para as pessoas certas. Ainda que não seja uma unanimidade, a taxa de                              acerto tem que ser muito alta.   Assim, os concorrentes mais importantes para análise neste ponto são os que                        oferecem ao consumidor uma forma diferente de categorizar as peças ou de fazer a compra                              online.    1.4.1. ​Sizeable ­ ​http://www.sizeable.com.au/   O Sizeable entende que as mulheres tem corpos diferentes e que não poder                          experimentar a roupa é uma barreira para a compra online. Por isso, ao entrar no site você                                  escolheu uma modelo que tenha medidas semelhantes às suas e poderá visualizar todas as                            peças do site nesta modelo para avaliar o que ficará bem ou não.     1.4.2. ​­ ​Lightin in the box ­              http://www.lightinthebox.com/pt/c/vestidos­noiva_1181  A parte de vestidos do Lightin in the box permite que a usuário filtre por local da                                  cerimônia/festa, estação do ano e também pelo formato do corpo. Além dos filtros mais                            comuns relacionados ao formato do vestido em si.   
  • 24.       24  1.4.3. ​TrueFit ­ ​http://www.truefit.com/  O TrueFit analisa dados sobre as marcas e estilos específicos ( medidas, tecidos,                          tendências de estilos semelhantes, etc) e classifica os produtos das empresas que utilizam                          da tecnologia para sugerir roupas no seu tamanho e preferências. A criação do perfil dura                              cerca de 60 segundos e a empresa gera relatórios que servem de ​insights ​para os parceiros                                varejistas para acelerar o crescimento das vendas e a personalização de produtos e/ou                          segmentos.    Figura 1.4.3.    1.4.4. M​eAlity​ ­ ​http://me­ality.com/  Este site também permite que os usuários se cadastrem e criem um perfil, onde                            recebem recomendações de tamanho sob demanda. A empresa também oferece o serviço                        de dimensionamento corporal através de scanner 3D.    1.4.5. ​Upcload.com ­ ​http://www.upcload.com/  A empresa que gerencia o site Upcload.com, oferece a vários e­commerces a                        possibilidade de incluir em seus sites ferramentas que permitem aos usuários encontrarem                        produtos que atendam as suas medidas.   
  • 25.       25  1.4.6. Marisa   No âmbito nacional, destacamos iniciativas para proporcionar os clientes                  ferramentas que auxiliem na escolha de produtos com as medidas, como o site                          Marisa.com.br. As clientes podem cadastrar medidas e enquanto navega pelos produtos,                      indicativos de tamanho “na sua medida” aparecem.    Figura 1.4.5.     
  • 26.       26    2. PRIMEIROS MODELOS, ALTERAÇÕES E ANÁLISES    Nosso primeiro Canvas Business está representado abaixo. A partir das nossas                      primeiras pesquisas já foi possível identificar onde estaria concentrado nosso diferencial e                        também quais são as áreas que deveriam ter uma atenção maior de nossa parte para a                                viabilidade do projeto.  Nosso maior problema inicial seria no desenvolvimento de uma plataforma própria                      que é exigido pela nossa proposta de ser um intermediário entre os dois públicos:                            produtores e consumidores finais. Pelas nossas pesquisas iniciais, as plataformas                    disponíveis atualmente no mercado não atenderiam aos nossos propósitos.     Figura  2.       
  • 27.       27    2.1. ​ANÁLISE SWOT  No quadro abaixo, apresentamos nossa análise de mercado, apresentando nossas                    forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Apesar de estar em um quadro, as                        informações necessárias estão concentradas nele.   FORÇAS  ­ Não há nenhum outro e­commerce no              Brasil com a mesma proposta;  ­ Proposta diferenciada com foco no cliente.              Venda é consequência;  ­ Valorização da mulher, aumento da            autoestima;  ­ Produto atende uma demanda latente do              mercado por produtos adequados,        personalizados e indicados.   FRAQUEZAS  ­ Inexperiência dos envolvidos;  ­ Equipe de desenvolvimento do business é              pequena;  ­ Diferencial focado no conceito do projeto,              na cultura e valores da empresa, o que                proporciona riscos de se perder ao longo do                processo se não tiver bem consolidado.      OPORTUNIDADES  ­ Mercado de compradoras +size  ­ Mercado de compradoras com corpo fora              do padrão imposto.        AMEAÇAS  ­ Alto custo de desenvolvimento;  ­ Necessidade de investimento  ­ Grande volume de concorrentes          (indiretos).  ­ Grandes players já existentes no mercado              de moda.  Figura 2.1.            
  • 28.       28    3 ­ EXECUÇÃO DO MODELO, APROFUNDAMENTO E DETALHAMENTO    3.1. EXECUÇÃO DO MODELO, TESTES E AJUSTES    Após nossas análises primárias, sentimos a necessidade de dar um passo atrás e                          desenvolver nosso Golden Circle*, para que ficasse bem claro e definido para todos qual é o                                diferencial do projeto. Nosso diferencial é a essência. É nosso “WHY”.  Abaixo apresentamos uma foto do resultado final da nossa discussão e o material                          que servirá de consulta constante, caso haja qualquer dúvida entre os três níveis do modelo.      Figura 3.1   
  • 29.       29  3.2. DETALHAMENTO DOS COMPONENTES DO CANVAS  Após a definição do Golden Circle, voltamos nossa atenção para o Business                        Canvas, detalhando cada item do modelo e desdobrando nosso plano de negócio.    3.2.1 Proposta de Valor  Nossa proposta de valor é resumida em nosso manifesto.   “Não tem nada errado com seu corpo.  Não tem quadril demais, nem de menos,  Nem bumbum faltando, nem peito sobrando.  Quem tem pneuzinho é carrinho de mão.  O que você tem é beleza que ainda não foi descoberta.  A beleza da abundância das suas curvas, ou da sutileza delas.  A beleza da diversidade.  Rosas são lindas, né?  Mas imagina que chato um mundo só com rosas.  Sem margaridas, girassóis, tulipas, orquídeas, flor­de­são­joão.  O seu corpo é só seu, e querer transformar um girassol numa margarida é de uma                                crueldade sem tamanho.  Descubra seu corpo, viva seu corpo.  Não tem nada errado com ele.”    3.2.2. Segmentos de cliente  Diferentes grupos de pessoas ou organizações que a empresa pretende servir, com                        necessidades ou comportamentos comuns, claramente definidos. É o “coração” de qualquer                      modelo de negócio.  Inicialmente previsto:  Perfil principal: Mulheres com idade entre 18 e 40 anos  Renda: Possuem renda e escolaridade de media a alta. 
  • 30.       30  Comportamento de consumo: já tiveram alguma experiência de Compra on­line,                    mas PODEM nunca ter comprado roupas pela Internet. Se JÁ compraram roupas pela                          internet, PODEM não ter ficado totalmente satisfeitas com a experiência, pela falta de                          possibilidade de experimentação.  Para uma Startup com recursos limitados, quanto maior o recorte do segmento                        (nicho), melhores são as chances de se identificar e atender as necessidades reais dos                            clientes, porém esse nicho deve ser grande o suficiente para formar um negócio potencial                            atrativo. No entanto, no início das interações os empreendedores ainda não têm evidências                          suficientes para tomar uma decisão consciente de quais Segmentos a empresa pretende                        servir e quais deve deixar de fora. Deve­se começar com uma visão e ir adequando­a na                                medida que se avança com o aprendizado.    Dos tipos de mercados identificados, o Caiu Super Bem pode se encaixar entre os                            três abaixo:  ● Mercado Específicos  ● Mercado Segmentados  ● Mercado Diversificado.  Mercado Específicos.  Modelos de negócios visando atender nichos de mercado, especializados em um                      segmentos particulares de clientes.   As preposições de Valor (Produtos), os canais de distribuição e de relacionamentos                        de clientes são todos adaptados às necessidades específicas de um nicho de mercado. Tais                            modelos de negócio são frequentemente encontrados em relações fornecedor­comprador.   Mercado Segmentado.  Alguns modelos de negócios devem fazer distinção entre segmentos que possuem                      diferentes necessidades e problemas.  Mercado Diversificado  Uma organização com um número de clientes diversificados atende dois segmentos                      de clientes não relacionadas com necessidades muito diferentes.      
  • 31.       31  3.2.3. Relacionamento com clientes  Refere­se aos tipos de relacionamentos que uma empresa estabelece com os seus                        Segmentos.  Mais do que comunicar com o Segmento específico como um todo, esse bloco refere­se aos                              tipos de relacionamento individuais que a empresa estabelece com os seus clientes e                          potenciais clientes. É o programa de Customer Relationship Management (CRM) em seu                        sentido mais amplo (e não no sentido do software de CRM, como geralmente o termo é                                empregado).  São exemplo de CRM as atividades de assistência pré e pós­venda com equipe                          dedicada, serviços automatizados, fóruns e comunidades de suporte, co­criação de                    conteúdo, etc.  Formas inicialmente previstas:   Atendimento virtual de site por Fale Conosco, FAQ e bate­papo  Atendimento virtuais nas Redes sociais: Facebook, Instagram e Pinterest  O relacionamento com os clientes serão direcionadas pelas seguintes motivações:  • Aquisição do cliente: chat, email marketing, redes sociais (assistência pessoal)  • A retenção do cliente: email marketing, sistema de fidelização e premiação de                          cliente; reconhecimento por fidelização. (assistência pessoal, auto serviço, serviços                  automatizados, co­criação e comunidades)  • Impulsionar as vendas (UPSELLING): promoções no site, email marketing, redes                      sociais (comunidades e co­criação)  Assistência pessoal  Este relacionamento é baseado na interação humana. O cliente pode se comunicar                        com um representante real para obter ajuda durante o processo de vendas ou após efetuada                              a compra. Isso irá acontecer através de call centers, por e­mail, ou redes sociais.  Auto­Serviço  Neste tipo de relacionamento, a empresa irá fornecer todos os meios necessários                        para que os clientes se auto­ajudem.  Serviços Automatizados  Este tipo de relacionamento mistura as mais sofisticadas formas de atendimentos                      automatizados com processos. Perfis pessoais on­line irão oferecer aos clientes o acesso a                         
  • 32.       32  serviços personalizados. Estes serviços automatizados irão reconhecer os clientes e suas                      características e as informações relacionadas a suas transações e podem recomendar as                        melhores opções.  Comunidades  O Caiu Super Bem irá utilizar as comunidade para se envolver com seus clientes e                              potenciais clientes, para facilitar as conexões entre os membros da comunidade. Vamos                        manter comunidades on­line que permitirão aos usuários a troca de conhecimentos e                        resolver problemas uns dos outros.   Co­Criação ou Co­Participação  Os clientes do Caiu Super Bem oferecerá o formato co­criação de valores para os                            demais clientes. Através de games e interações, os clientes ganharão prêmios que poderão                          ser “dicas e recomendações” que aparecerão para os demais.     3.2.4. Canais  Oferecer diversas alternativas de contato que proporcionem um atendimento ágil,                    cordial e eficaz através de esforço, criatividade e ações diferenciadas. Os principais canais                          são:  Site; Telefone; SAC; E­mail; Chat; SMS; Redes Socias: Instagram, Facebook,                    Pinterest; Ouvidoria;    3.2.5. Atividades Chaves    As coisas mais importantes que a empresa deve fazer de forma constante para                          que o Modelo de Negócio funcione.  Plataforma ­ sistema responsável por criar a loja virtual e base de todas as                            atividades, funções que fazem parte do dia a dia do comércio eletrônico e gerenciamento.  Para o sucesso deste projeto, se faz necessário a criação de uma plataforma                          própria, que deve incluir além das ferramentas básicas, ferramentas que possibilitem a                        integração de outras tarefas também importantes como a categorização e organização dos                        produtos e sua correta exibição para os consumidores de acordo com os inputs informados                            por eles.  ● Programação: Desenvolvimento e manutenção contínua do e­commerce; 
  • 33.       33  ● Flexibilidade da plataforma;  ● Cadastro de produtos com categorização minuciosa, para que possam ser                    recomendados para os perfis adequados (consultoria em moda e estilo);  ● Produção de conteúdo que auxilie os consumidores a fazerem escolhas mais                      assertivas para seu perfil e estilo;  ● Gestão da interface entre a nossa plataforma e os softwares dos                      fornecedores;  ● Busca de parceiros chaves;  ● Busca de investidores e/ou patrocinadores;    3.2.5.1. Atividades necessárias para realizar os canais de distribuição:  ● Gestão de estoque;  ● Sistema de afiliados/parceiros;  ● Design e layout;  ● Acompanhamento de acessos;  ● Relatórios de vendas;  ● Gerenciamento de pedidos;  ● Visibilidade na web;  ● Sistema de segurança;  ● Sistema de frete e entrega (Tabela própria/Transportadora; Motoboy /                  Entrega em Mãos / Transportadora faixa de CEP;    3.2.5.2. Atividades necessárias para realizar relacionamento com o                cliente:  ● Acompanhamento dos pedidos dos clientes;  ● Controle de mensagens enviadas pelos clientes;  ● Formas de envio do produto;  ● Diversidade de formas de pagamento;  ● Pesquisa de satisfação do cliente;  ● Visibilidade na web;  ● Redes sociais;  ● Anúncios de display;   
  • 34.       34  3.2.6. Recursos Principais (Ativos físicos, intelectuais, recursos              humanos, recursos financeiros)  São os ativos fundamentais necessários para fazer o Modelo de Negócio funcionar.  ● E­commerce com plataforma própria, dada a personalização dos perfis de                    busca de acordo com o tipo de corpo, estilo, ocasião e medidas e da forma                              de inclusão de informações que será feita diretamente pelos fornecedores.                    Plataforma integrada com os principais ERPs do mercado.   ● Equipe de produção de conteúdo.  ● Equipe de desenvolvimento de software, pois a inovação do modelo de                      negócio reside na plataforma de compra personalizada, na sua manutenção                    e constante desenvolvimento.     3.2.7. Parcerias Principais  Rede de fornecedores e parceiros essenciais que garantem o funcionamento do                      Modelo de Negócio.  ● Associações/Sindicatos das Indústrias do Vestuário/Textil/Calçados/Bolsas          no Estado de Minas Gerais;  ● SEBRAE;  ● Correios;  ● Instituições de Ensino (Moda);  ● Feira de Arte e Artesanato da Avenida Afonso Pena  ● Serra, Belo Horizonte | Feira de Antiguidade, Arte, Artesanato, Moda | feira                        fixa  ● Feira de Artesanato da ALAC  ● Centro , Lavras | Feira de Arte, Artesanato, Moda | feira fixa  ● Feira de Artesanato de BH  ● Alto Barroca, Belo Horizonte | Feira de Arte, Artesanato, Moda | feira fixa  ● Feira de Artesanato de Lavras  ● Lavras | Feira de Arte | feira fixa  ● Feira de Artesanato de São Mateus  ● São Mateus, Juiz de Fora | Feira de Antiguidade, Arte, Artesanato, Moda |                          feira fixa  ● Feira de Artesanato Exposhop 
  • 35.       35  ● Mariano Procópio, Juiz de Fora | Feira de Arte, Artesanato, Moda | feira                          sazonal  ● Feira de Artesanato Reciclável de BH  ● Centro , Belo Horizonte | Feira de Arte, Artesanato | feira fixa  ● Feira Mineira de Arte e Artesanato  ● Pampulha, Belo Horizonte | Feira de Arte, Artesanato, Moda | feira fixa  ● Feira Nacional de Artesanato  ● Gameleira, Belo Horizonte | Feira de Arte, Artesanato, Moda | feira sazonal  ● FeirArte ­ Feira de Artesanato do Barreiro  ● Barreiro, Belo Horizonte | Feira de Arte, Artesanato, Moda | feira sazonal  ● Região Serrana  ● Feira de Artesanato em Guidoval  ● Centro , Guidoval | Feira de Arte, Artesanato, Moda | feira fixa  ● Abit ­ Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção  ● ANAMAB ­ ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA MODA AFRO­BRASILEIRA  ● ABEST (Associação Brasileira de Estilistas)  ● Sindicato das Costureiras de BH  ● ABVTEX ­ Associação Brasileira do Varejo Têxtil  ● Associação Brasileira de Ensino em Moda (ABEModa)  ● Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas em Moda (ABEPEM)  ● http://www.amigosdamoda.com/    3.2.8. Logística  A logística é uma questão chave para as lojas virtuais, onde as informações sobre                            estoque disponível apresentadas no site devem estar alinhadas com a real disponibilidade                        dos produtos, o que interfere na entrega correta e dentro do prazo informado. Fatores estes                              que contribuem para gerar a satisfação dos clientes e credibilidade nos serviços prestados.  Como parceiro nas entregas, podemos citar os Correios (ECT) que possui serviços                        especializados para empresas de e­commerce, e que disponibiliza o serviço de tracking que                          permite acompanhar pela internet o processo de entrega do produto adquirido.  Além disso, este parceiro permite realizar a logística reversa ­ quando da devolução                          do produto à Caiu Super Bem nos casos de defeito, erro de processamento do pedido,                              insatisfação com o produto adquirido. 
  • 36.       36    3.2.9. Consultoria em Moda e Estilo  Pessoas da área de moda também são necessárias, mesmo que seja por                        temporada.  Haverá no site uma área de consultoria profissional, onde estilistas e personal style                          darão dicas para as usuárias. Também haverá uma área onde as próprias usuárias do site,                              poderão se tornar “consultoras” do projeto, a medida que forem participando e                        compartilhando as dicas do site.     3.2.10. Estrutura de Custos  Os custos mais importantes do modelo de negócio:  Desenvolvedores, programadores, web developer, designers, marketing, etc.  Recursos chaves mais caros são: infra­estrutura, marketing, etc.  (Planilha Anexa)    3.2.11. Fontes de receitas  A receita inicial será prospectada através de instituições que patrocinam startups e                        que irão acreditar no negócio.  A remuneração do Caiu Super Bem será feita através de comissionamento sobre os                          valores dos produtos que podem variar de 20% a 80% dos valores inicialmente apontados                            pelos fornecedores. É com essa margem que trabalharemos os apelos promocionais do site,                          assim como o pagamento dos serviços agregados oferecidos pelo site (Consultorias, frete                        grátis, etc.)     
  • 37.       37    4.  ANÁLISE E VALIDAÇÃO DO MODELO    4.1 Protótipo  Já está em fase de discussão o wireframe do site, o desenvolvimento de aplicativo,                            a definição da linha de atuação nas redes sociais, assim como a pesquisa e estudo de                                plataformas e modelos já implementados no mercado.  (wireframe em anexo)     
  • 38.       38    5. BUSINESS PLAN    5.1. PERFIL DE GERENCIAMENTO  O CSB terá seu gerenciamento compartilhado, com as decisões sendo tomadas em                        comum acordo com todos os participantes. Porém, haverá um responsável por cada área                          para facilitar o foco do trabalho.  Inicialmente o projeto está distribuído em 3 frentes:  OPERACIONAL Wadson Silva e Danielle Brandão  ANALÍTICO (Análise de mercado,        inovações e acompanhamento estratégico)  Isabella Ferreira  RELACIONAMENTO (relacionamento com      clientes, fornecedores e stakeholders)  Juliana Rezende  Figura 5.1.     5.2. PLANO DE MARKETING  O plano de Marketing terá como foco o posicionamento do projeto em seu primeiro                            ano de existência e nas necessidades que ele terá para construção de uma base sólida de                                parcerias entre fornecedores, parceiros e clientes.   Foco na consolidação da marca e nos diferenciais do projeto;  Construção do planejamento de marketing a médio prazo, considerando os novos                      desafios que o projeto terá nos próximos 5 e 10 anos.     Posicionamento de mercado: como o cliente vê seu negócio?  O CSB se posiciona como uma opção inteligente e positiva para mulheres que                          estão fora do perfil considerado como ideal, seja pelo tipo de corpo, seja pela altura, peso ou                                  qualquer outro motivo. Nossa proposta é ser a “amiga” que é sincera, mas dá sempre                              conselhos construtivos. Afinal, não há nada de errado com nossas clientes. 
  • 39.       39  Definição da marca  O CSB tem como marca uma proposta simples e funcional. É de fácil identificação,                            pois não possui elementos em excesso, pelo contrário, sua proposta é ser flexível.  Seu formato permite diferenciação de cores, o que facilita o desdobramento em                        subprodutos, além de ser atemporal e não limitar seu alcance, pode ser usada também para                              o público masculino.     5.2.1. Traçando objetivos e metas  Objetivos  ● Lançar o site com um volume considerável de peças e informações para                        atender com eficiência e rapidez, pois sabemos que a primeira impressão é a que fica.  ● Se tornar referência de indicação para grande parte das nossas clientes.  ● Ser a opção que aumenta a autoestima das clientes, pois oferece o que a                            cliente realmente deseja.  ● Consolidar a marca como referência em dicas de moda para as mulheres que                          estão fora dos padrões pré­estabelecidos pela sociedade.  Metas  ● Lançar o site com cerca de 1000 clientes já cadastrados através de                        interações nas redes sociais;  ● Se tornar referência de indicação para 80% das nossas clientes.  ● Lançar o site com, pelo menos, 80% concluído em sua primeira etapa.  ● Ganhar 0,03% do mercado nos primeiros dois meses, fechando o semestre                      com 0,07% com intuito de fechar o primeiro ano com 0,1% de market share.    5.2.2. Definição das estratégias de Marketing  ● Iniciar a interação e a busca de clientes através das redes sociais,                        consolidando a principal proposta da marca que é ser referência em dicas de moda para as                                mulheres.  ● Produzir conteúdo positivo para valorizar as mulheres, mesmo que ela                    sinta­se fora do padrão;  ● Ter consultoras de moda/personal stylist para assessorar nossas clientes 
  • 40.       40  ● Motivar a participação das clientes no site para que ela contribua com suas                          experiências.    5.2.3. Produto  Produto intangível, pois é um serviço que será oferecido, juntamente com a compra                          de roupas e acessórios.  Etapas e propostas de ação:   Germinação: investir em divulgação e em propaganda para consolidar o serviço  Crescimento: manter a fidelidade dos clientes e construir o relacionamento a longo                        prazo.    5.2.4. Preço  O preço do serviço estará incluso no valor das mercadorias. Ou seja, de uma forma                              geral, nosso serviço é gratuito e uma de nossas fontes de receita é a indicação de produtos                                  de parceiros que, ao serem consumidos, irão proporcionar uma comissão pela venda.  Nossos preços serão justos, pois queremos ser acessíveis a todos os perfis de                          renda.    5.2.5. Praça  Nossa praça é o Brasil inteiro, visto que nosso serviço é oferecido online e nossa                              logística poderá atender a todas as principais cidades do Brasil.    5.2.6. Monitoramento  Reuniões semanais para alinhamento dos resultados e definição de novas                    estratégias.         
  • 41.       41    5.3. PLANO DE OPERAÇÃO    A operação base do CSB consiste na integração, através da plataforma de                        ecommerce, entre fornecedores/fabricantes e os clientes, através da administração dos                    produtos em um sistema integrado. O CSB é responsável por garantir a plataforma para que                              os fabricantes possam oferecer seus produtos e os consumidores possam comprá­los de                        forma ágil e rápida, além de fazer o acompanhamento da qualidade do processo de                            liberação pelos fabricantes e a entrega pelas empresas de logística.   As responsabilidades dos envolvidos no processo são:   ● CSB: responsável pelo relacionamento com cliente e pela disponibilização da                    plataforma de ecommerce para integração.  ● Fabricante: pequenas confecções, costureiras ou modelista que tem interesse                  em desenvolver acessórios diferenciados e personalizados para vender a um                    custo que dê uma boa margem de lucro. É responsável também pela                        separação e preparação da embalagem.   ● Logística: empresa de logistica contratada para fazer o processo de despacho                      e entrega do produto. Pode ser uma empresa especializada ou o Correios.  ● Consumidor: cliente que efetua interação com o site e realiza a compra dos                          produtos através da plataforma de ecommerce.  O processo se inicia em uma etapa anterior, onde o site do CSB se relaciona com                                os consumidores, identificando e entendendo a necessidade de cada um. A partir desse                          relacionamento, descobre­se o gosto, a necessidade e o tamanho de cada pessoa. Havendo                          o interesse em comprar, o pedido com todas as orientações é direcionado para os                            fabricantes, que são as costureiras, modelistas ou pequenas confecções que são as                        responsáveis por desenvolver o modelo pedido, caso não exista o formato em estoque.   Após a produção das roupas e acessórios e da disponibilização dos produtos no                          sistema de ecommerce do CSB o modelo comprado pela cliente através do site é separado                              e despachado pelo fabricante que solicita a coleta do mesmo à transportadora ou Correios.                            Os dados de acompanhamento são disponibilizados no site do CSB ficando a disposição                          para consulta do cliente. Após a confirmação de recebimento enviado pelo responsável pela                          logísitca, o CSB entra em contato com o cliente para feedback e nivel de satisfação da                               
  • 42.       42  mesma, buscando, principalmente, depoimentos e relatos da experiência para compartilhar                    com outras clientes.  O esquema abaixo ilustra o processo de operação do CSB. As etapas não são                            lineares em relação aos envolvidos. Em alguns momentos, o processo vai e volta para o                              responsável anterior.   Figura 5.3.       
  • 43.       43      5.4. PLANEJAMENTO FINANCEIRO  ∙    Noss planejamento financeiro consiste na identificação de nossos principais                  ofensores de custo e nossas previsões de receitas. Como o site ainda não está disponível,                              não há custo nem receitas disponíveis. Todo o processo de elaboração do plano de negócio                              não está sendo remunerado.  Nossas principais fontes de receitas são:    ● Comissionamento sobre produtos comercializados com variação de 20 a                  80%;   ● Display Advertising (Banner, Adsense, Leader board, Mrec, Overlay, Hotsite)  ● Acesso restrito de conteúdo  Nossas principais ofensores de despesas são:   ● Investimento Inicial  ○ Criação do site e loja virtual (desenvolvedores, programadores, web                  developer, designers)  ○ Marketing   ○ Infra­estrutura (escritório e equipamentos) Sistema e tecnologia    ● Custo fixo estrutural  ○ Aluguel  ○ Energia  ○ Telefonia  ○ Impostos  ○ Contador  ○ Taxas bancárias  ○ Impostos  ○ Sevidor  ○ ERP   
  • 44.       44    ● Recursos humanos  ○ salários  ○ INSS  ○ FGTS  ○ Transporte  ○ Alimentação  ○ Treinamento e capacitação      ● Comunicação/Marketing  ○ Produção de conteúdo  ○ Adword  ○ SEO  ○ Assessoria de Imprensa  ○ Publicidade           
  • 45.       45    6. CONCLUSÃO  Ao longo do período de estudo para desenvolvimento do projeto, identificamos                      diversos motivos que validaram nosso propósito. A principal delas foi a necessidade de                          elevar a autoestima das pessoas, de se motivar e fazer o que gosta, mas não de uma forma                                    imposta. Mas sim, de uma maneira natural, inovadora e, principalmente, personalizada.  No processo de desenvolvimento, identificamos as caracteristicas do mercado e                    identificamos inúmeras oportunidades com grande potencial de crescimento. Só mercado de                      moda, em si, já é promissor. Mais ainda quando pensamos em mercado de moda online.                              Atualmente, de acordo com a ABIT( Assoc. Bras. de Ind. Têxteis) a indústria de moda                              brasileira reúne 30 mil empresas (formais), movimenta 50 bilhões ao ano e emprega 1,7                            milhões de pessoas. O Brasil é o segundo maior produtor de Denim e o terceiro maior                                produtor de malha do mundo. Em 1997 o Brasil tinha 4 cursos de moda hoje tem mais de                                    150.  Segundo o IBOPE, os números são ainda mais promissores: a perspectiva de                        consumo de roupas em 2013 foi de R$ 129 bilhões; os maiores consumidores são classes B                                e C e 50% são da região Sudeste e os itens mais comprados são tênis, vestidos, blusa                                  feminina, sandália e sapato.   Indo um pouco mais afundo, chegamos aos números do mercado de moda na                          internet. De acordo com o E­bit, a expectativa para 2013 era de que mais de 50 milhões de                                    consumidores realizassem compras on­line, movimentando um montante de R$ 28 bilhões.                      Esse valor representa um crescimento de 25% em relação aos R$ 22,5 bilhões faturados em                              2012, quando o segmento de moda e acessórios alcançou a primeira posição em vendas,                            com 13,7% dos volumes dos pedidos no primeiro semestre do ano, ultrapassando o setor de                              eletrodomésticos.  Eventos de grande porte brasileiro também estão se tornando referência para o                        mundo inteiro com calendários definitivos e, a cada ano surgem mais opções. os sites                            Textília.net “​http://www.textilia.net/eventos/calendario_nacional​” e N’ feiras          “​http://www.nfeiras.com/moda/brasil/​” são exemplos da proporção que o mercado de moda                    brasileiro está tomando.   A partir da evolução das nossas pesquisas, valida­se nosso planejamento                    estratégico, confirmando nossas oportunidades e vantagens e nos atentando ainda mais                     
  • 46.       46  para nossas fraquezas e ameaças, que necessitaram de uma atenção especial para a                          possibilidade de validação da nossa proposta.   Nosso plano de implementação foi desdobrado em detalhes no item Planejamento                      de Produção, mas um ponto principal que merece atenção é o formato proposto pelo Caiu                              Super Bem de ser um intermediador entre dois públicos de interesse e esse se tornou o                                principal diferencial do projeto por ser nossa proposta de diferenciação entre os                        concorrentes identificados.   Outro grande diferencial proposto pelo projeto diz respeito a proposta de                      Consultoria de moda. Mas a consultoria não consiste em dizer as pessoas em como se                              vestir para ficar dentro do padrão. A Consultoria do Caiu Super Bem propõe trabalhar a                              autoestima das mulheres identificando os principais atributos e dizendo a elas como                        valorizar esses itens, sem, necessariamente ter que ser igual às outras. E no final do                              processo, chegamos ao formato do ecommerce, onde oferecemos as mulheres a                      possibilidade de comprar as roupas e acessórios que foram sugeridas no processo de                          consultoria. Sendo assim, a compra se torna uma consequência de todo um esforço que foi                              feito anteriormente em motivar essa mulher em aceitar a sim mesmo como ela é. Ou seja,                                dizer para essas mulheres que “não há nada de errado com seu corpo”.  Nossos próximos passos para a implementação do projeto, consiste em criar uma                        comunidade nas redes sociais para confirmar todas as nossas hipóteses diretamente com                        nosso público­alvo. Em anexo, está nosso planejamento estratégico para as redes sociais                        onde apresentamos a forma que iremos trabalhar para alcançar nossos objetivos.  Também faz parte do próximo passo consolidar as parcerias com as associações e                          confecções indicadas e iniciar o processo de negociação de interesse com essas pessoas                          com o objetivo de validar também as nossas hipóteses junto a essa pessoas.  Nosso principal ponto crítico diz respeito ao desenvolvimento da plataforma própria,                      pois não localizamos entre as existentes nenhuma que atenda a nossa necessidade de                          integração entre vários ERPs e ainda aos sistemas de rastreamento dos Correios e de                            outras transportadoras para completar o processo total de venda do CSB.  Nosso principal foco será buscar aporte de aceleradoras de startups que possuem                        projetos e investimento específicos para esse formato de projeto.     
  • 47.       47      NOVA ANÁLISE SWOT    Figura 6.1  A expectativa com o projeto Caiu Super Bem é preencher uma lacuna que existe                            entre as marcas/empresas e consumidores, onde o primeiro define o que o segundo vai                            usar, causando muitas vezes, frustração. Queremos ser a opção para aquelas que não                          estão disposta a se moldar em um padrão pronto, e sim, apresentar o seu próprio padrão. O                                  Caiu Super Bem será o espaço que essas mulheres terão para compartilhar suas                          experiências, para contar para as outras o que aprendeu e motivar cada vez mais mulheres                              a se assumir e a se aceitar como são. Afinal, a partir de agora, elas terão a sua disposição                                      modelos personalizados, feitos diretamente para ela.  Esse é o Caiu Super Bem.  Afinal, quem não quer a moda que Cai Super Bem para você?     
  • 48.       48    ANEXOS    ANEXO 1: Principais eventos de moda  EVENTOS NACIONAIS  São Paulo Fashion Week – http://www.ffw.com.br/spfw/  Francal – Feira Internacional da moda em calçados e acessórios http://www.francal.com.br  Mostra SP de joias folheadas, prata e acessórios – http://www.mostrasaopaulo.com.br/  São Paulo Prêt­à­porter – http://www.saopaulopretaporter.com/  Encontro da moda – São Paulo – http://www.encontrodamoda.com.br  Inspiramais – São Paulo – http://www.inspiramais.com.br  Sul Fashion Week – Santa Catarina – http://www.sulfashionweek.com.br  SENAC moda informação – São Paulo –  http://www1.sp.senac.br/hotsites/blogs/moda_informacao/   Minas Trend – Minas Gerais – http://www.minastrend.com.br  Salão Bossa Nova – Rio de Janeiro – https://www.facebook.com/SalaoBossaNova/notes   Maringá Fashion Mix – Paraná – https://www.facebook.com/pages/Maringá­Fashion­Mix  Paraná Business Collection – Paraná – http://www.eventopbc.com.br/  Salão Moda Brasil – São Paulo – http://www.salaomodabrasil.com.br/  Premiére Vision – São Paulo – http://premierevision­saopaulo.com/  Premiére Brasil –  http://www.brrun.com/events/brrun­com­no­7o­premiere­brasil­verao­2014/46SÉRIEESTUD OS MERCADOLÓGICOS   Feira Nacional da Indústria de joias, relógios e afins – Feninjer – http://www.feninjer.com.br  Feira Internacional de gemas e joias, Governador Valadares – MG – Brasil Gem Show –  http://www.brazilgemshow.com  Feira de óculos, joias e relógios – Santa Catarina – Mercojoias – http://www.corjesc.com.br  
  • 49.       49  Feira de Tecnologia, Gemas e Design para o setor joalheiro – São Paulo – Tecnogold –  http://www.tecnogold.com.br  Soledade – Gem & Mineral Fair – Rio Grande do Sul –  www.exposol.com.br/web/index.php?menu=feiras&sub=pedras  Riojoias – Rio de Janeiro – http://www.riojoias.com.br  Bijoias – São Paulo e Rio de Janeiro – http://www.b8­bijoias.com.br  Feira Internacional de Pedras Preciosas – Minas Gerais – FIPP –  https://www.minasgerais.com.br/eventos/feira­internacional­de­pedras­preciosas­fipp/  Feira Internacional de joias folheadas, brutos, máquinas, insumos e serviços – São Paulo   ALJOIAS – http://www.aljoias.com.br/feira.php    EVENTOS INTERNACIONAIS  Jis Miami – Estados Unidos – http://www.jisshow.com/  Ja NY – Estados Unidos – http://www.ja­newyork.com  Basel – Suíça – http://www.baselworld.com/  Phoenix Couture – Estados Unidos – http://www.juicycouture.com/  Jck Las Vegas – Estados Unidos – http://lasvegas.jckonline.com/  Toronto International Jewellery Festival – Toronto – Canadá – http://tijf.info/  Bisutex – Espanha – http://www.ifema.es/bisutex_06/  September Hong Kong Jewellery & Gem Fair – Hong Kong –  http://exhibitions.jewellerynetasia.com/6JG/  Jewellery Arabia – Bahrein – http://jewelleryarabia.com/  Bijorhca – Paris – http://www.bijorhca.com/  Transworld’s Jewelry, Fashion & Accessories Show – JF&A – Chicago – EUA –  http://www.jfashow.com/  Japan Jewellery Fair – Japão – http://www.japanjewelleryfair.com/en/       
  • 50.       50    ANEXO 2 ­  Listagem de Sindicatos – Minas Gerais    Sindicato das Indústrias do Vestuário no Estado de Minas Gerais  Edlane Denísia Souza de Oliveira ­  ​Coordenadora Sindical | SINDIMALHAS/MG  Rua Bernardo Guimarães, 63 – 5ºandar – Funcionários ­ 30140­080 – Belo Horizonte –                            Minas Gerais  edlane@sindimalhas.com.br​ ​www.sindimalhas.com.br​  FONE: (31) 3295­3535  Rua Juiz de fora, 284 ­ CONJ. 603/605/607 ­ Barro Preto ­ CEP: 30180060 ­ Belo                                Horizonte/MG ­ E­MAIL: sindvest@fiemg.com.br    SINDICATO DAS INDÚSTRIAS TÊXTEIS DE MALHAS NO ESTADO DE MINAS GERAIS  Rua Bernardo Guimarães, 63 ­ 5º andar ­ Funcionários ­ 30140­080 ­ BELO HORIZONTE ­                              MG  PRESIDENTE: ​FLÁVIO ROSCOE NOGUEIRA  Fone: (031) 3282­7475/­ ­ Fax: (031) 3281­6898/­ ​www.sindimalhas.com.br     SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO DE DIVINÓPOLIS  Rua Rio de Janeiro, 540 ­ Centro 35500­009 ­ DIVINÓPOLIS ­ MG  PRESIDENTE: ANTÔNIO DE ARAÚJO RODRIGUES FILHO  Fone: (037) 3222­3854/­ ­ Fax: (037) 3222­3854/­ www.sinvesd.com.br     SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE BOLSAS E CINTOS NO ESTADO DE MINAS GERAIS  Rua Bernardo Guimarães, 63 ­ 3º andar ­ Funcionários 30140­080 ­ BELO HORIZONTE ­                            MG  PRESIDENTE: ​ROGÉRIO SOARES LIMA  Fone: (031) 3282­7468/ ­ ­ Fax: (031) 3223­1100/­ ​www.sindibolsasmg.com.br    
  • 51.       51  SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CALÇADOS NO ESTADO DE MINAS GERAIS  Rua Bernardo Guimarães, 63 ­ 3º andar ­ Funcionários 30140­080 ­ BELO HORIZONTE ­                            MG  PRESIDENTE: ​JÂNIO GOMES LEMOS  Fone: (031) 3282­7468/ ­ ­ Fax: (031) 3223­1100/ ­ www.sindicalcadosmg.com.br     SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE FIAÇÃO E TECELAGEM NO ESTADO DE MINAS                      GERAIS  Avenida Afonso Pena, 867 ­ 11º andar ­ Centro 30130­905 ­ BELO HORIZONTE ­ MG  PRESIDENTE: ​ADELMO PÉRCOPE GONÇALVES  Fone: (031) 3201­8622/­ ­ Fax: (031) 3201­8841/­ www.siftmg.org.br     SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE JOALHERIAS, OURIVESARIAS, LAPIDAÇÕES E                OBRAS DE PEDRAS PRECIOSAS, RELOJOARIAS, FOLHEADOS DE METAIS                PRECIOSOS E BIJUTERIAS NO ESTADO DE MINAS GERAIS  Rua Goitacazes, 375 ­ Salas: 1003/1004 ­ Centro 30190­050 ­ BELO HORIZONTE ­ MG  PRESIDENTE: RAYMUNDO DE ALMEIDA VIANNA   Fone: (031) 3214­3545/­ ­ Fax: (031) 3214­3530/­ www.sindijoiasmg.com.br    SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS  Rua Juiz de Fora, 284 ­ Sala: 605 ­ Barro Preto 30180­060 ­ BELO HORIZONTE ­ MG  PRESIDENTE: MICHEL ABURACHID  Fone: (031) 3295­3535/ ­ ­ Fax: (031) 3295­3202/­ ​www.sindivestmg.com.br     SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO DE ARAGUARI  Rua Borba Gato, 112 ­ Goiás ­ 38442­070 ­ ARAGUARI ­ MG  PRESIDENTE: ROSSINI FERREIRA SOARES  Fone: (034) 3241­4407/ ­ ­ Fax: (034) 3241­4407/ ­ 
  • 52.       52     SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO DE FORMIGA  Rua João Pedrosa, 215 ­ Quinzinho ­ 35570­000 ­ FORMIGA ­ MG  PRESIDENTE: PAULO CÉSAR RODRIGUES DA COSTA  Fone: (037) 3322­7172/ ­ ­ Fax: (037) 3322­7172/­ www.sindvesfformiga.com.br     SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO DE GOVERNADOR VALADARES  Avenida Brasil, 4.000 ­ Centro ­ 35010­070 ­ GOVERNADOR VALADARES ­ MG  PRESIDENTE: ROZÂNI MARIA ROCHA DE AZEVEDO  Fone: (033) 3272­6467/­ ­ Fax: (033) 3272­3611/­ www.fiemg.org.br/sinvest     SINDICATO INTERMUNICIPAL DAS INDÚSTRIAS DE CALÇADOS, CINTOS E BOLSAS                  DE JUIZ DE FORA  Avenida Garcia Rodrigues Paes, 12.395 ­ Industrial ­ (Ao lado do Makro Atacadista)                          36081­500 ­ JUIZ DE FORA ­ MG  PRESIDENTE: ÁLVARO JOSÉ FERNANDES  Fone: (032) 3249­1065/ ­ ­ Fax: (032) 3249­1065/­     SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE FIAÇÃO E TECELAGEM DE JUIZ DE FORA  Avenida Garcia Rodrigues Paes, 12.395 ­ Industrial ­ (Ao lado do Makro Atacadista)                          36081­500 ­ JUIZ DE FORA ­ MG  PRESIDENTE: JOSÉ CARLOS JARDIM QUINET DE ANDRADE  Fone: (032) 3249­1065/ ­ ­ Fax: (032) 3249­1065/­     SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE MALHARIAS DE JUIZ DE FORA  Avenida Garcia Rodrigues Paes, 12.395 ­ Industrial ­ (Ao lado do Makro Atacadista) ­                            36081­500 ­ JUIZ DE FORA ­ MG  PRESIDENTE: FRANCISCO JOSÉ CAMPOLINA MARTINS NOGUEIRA 
  • 53.       53  Fone: (032) 3249­1065/ ­ ­ Fax: (032) 3249­1065/­    SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE MEIAS DE JUIZ DE FORA  Avenida Garcia Rodrigues Paes, 12.395 ­ Industrial ­ (Ao lado do Makro Atacadista)                          36081­500 ­ JUIZ DE FORA ­ MG  PRESIDENTE: TADEU MONTEIRO DE BARROS PINTO  Fone: (032) 3221­4585/ ­ ­ Fax: (032) 3221­4585/­ www.fiemg.org.br/sindimeias     SINDICATO DA INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO DE JUIZ DE FORA  Avenida Garcia Rodrigues Paes, 12.395 ­ Industrial ­ (Ao lado do Makro Atacadista)                          36081­500 ­ JUIZ DE FORA ­ MG  PRESIDENTE: ANTÔNIO NOGUEIRA DE LUCENA  Fone: (032) 3223­2985/­ ­ Fax: (032) 3223­2985/­     SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO DO NORTE DE MINAS  Avenida Deputado Esteves Rodrigues, 1.489 ­ Centro ­ 39400­215 ­ MONTES CLAROS ­                          MG  PRESIDENTE: IRMA RIBEIRO SANTOS  Fone: (038) 3221­0200/­ ­ Fax: (038) 3223­3628/­    SINDICATO INTERMUNICIPAL DAS INDÚSTRIAS DE CALÇADOS DE NOVA SERRANA  Rua Antônio Martins, 75 ­ Frei Paulo  35519­000 ­ NOVA SERRANA ­ MG  PRESIDENTE: RAMON ALVES DO AMARAL  Fone: (037) 3228­8500/3228­8504 ­ Fax: (037) 3228­8500/3228­8504     SINDICATO INTERMUNICIPAL DAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO DE PATOS DE                  MINAS E ALTO PARANAÍBA  Rua Olegário Maciel, 12 ­ Centro ­ 38700­122 ­ PATOS DE MINAS ­ MG