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GATOSGATOSGATOSGATOS
Profª. Valéria de Sá Jayme
Disciplina: Cuidados básicos com cães e gatos
GOIÂNIA
2012
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
RelaçãoRelação animaisanimais sseres humanoseres humanos
positiva oupositiva ou negativanegativa
Formas de convivência:Formas de convivência:
harmoniosaharmoniosa
cuidadosacuidadosa
respeitosarespeitosa
responsávelresponsável
OU NÃO!
ANIMAISANIMAIS
ASPECTOS POSITIVOSASPECTOS POSITIVOS
–– CompanhiaCompanhia
–– AfetoAfeto
–– SegurançaSegurança
–– ResponsabilidadeResponsabilidade
–– AtividadesAtividades
DOIS
LADOS
–– AtividadesAtividades
Aspectos negativosAspectos negativos
Risco de transmissão de doençasRisco de transmissão de doenças zoonoseszoonoses
TrabalhoTrabalho
“Preocupação”“Preocupação”
DespesasDespesas
Dor com a perdaDor com a perda
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DOMESTICAÇÃO DE ANIMAISDOMESTICAÇÃO DE ANIMAIS
HISTÓRIA DE MILHARES DE ANOS
Parceiros na caça versão mais aceita como
início da domesticação
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Pompéia
DENTRE AS ESPÉCIES ANIMAISDENTRE AS ESPÉCIES ANIMAIS
DOMESTICADASDOMESTICADAS
PREDADORESPREDADORES
lobolobo
cãocãocãocão
mais antigo cão doméstico conhecido:mais antigo cão doméstico conhecido:
AlemanhaAlemanha 12.000 anos atrás12.000 anos atrás
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Proteção contra outros predadoresProteção contra outros predadoresProteção contra outros predadoresProteção contra outros predadores
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TAATAA
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Reservatórios animaisReservatórios animais
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PARVOVIROSEPARVOVIROSE
CANINACANINACANINACANINA
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ParvovIrusParvovIrus canino (CPV)canino (CPV)
Identificado em 1978 / 1980 BrasilIdentificado em 1978 / 1980 Brasil
Antigenicamente /Antigenicamente / panleucopeniapanleucopenia felinafelina
CARACTERÍSTICAS
Antigenicamente /Antigenicamente / panleucopeniapanleucopenia felinafelina
Resistente no ambienteResistente no ambiente
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CanídeosCanídeos
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–– cãescães--dodo--matomato
–– coiotescoiotes
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EpidemiologiaEpidemiologia
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–– porta de entradaporta de entrada –– via oralvia oral
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Transporte do CPV por pessoasTransporte do CPV por pessoas
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–– persistência do vírus no ambientepersistência do vírus no ambiente
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–– portadores assintomáticos ?portadores assintomáticos ?
–– período de eliminação ativa do vírus pelasperíodo de eliminação ativa do vírus pelas
fezesfezes
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–– idadeidade
EpidemiologiaEpidemiologia
–– raçaraça
–– estresseestresse
–– infecções simultâneasinfecções simultâneas
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Vazio sanitárioVazio sanitário
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HEPATITE INFECCIOSA CANINAHEPATITE INFECCIOSA CANINA
ADENOVÍRUS CANINO TIPO 1ADENOVÍRUS CANINO TIPO 1
Hepatite Infecciosa CaninaHepatite Infecciosa Canina
Doença viralDoença viral -- AdenovírursAdenovírurs canino tipo 1 (AVCcanino tipo 1 (AVC--1)1) --
Moderadamente resistente no ambienteModeradamente resistente no ambiente
Altamente resistente à desinfecçãoAltamente resistente à desinfecção
Amônio quaternárioAmônio quaternário
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na convalescençana convalescençana convalescençana convalescença ----
vitalíciavitalíciavitalíciavitalícia
ENDOPARASITOSESENDOPARASITOSES
Prevenção: higiene;Prevenção: higiene; desverminaçãodesverminação; alimentação; alimentação
adequadasadequadas
Alguns endoparasitasAlguns endoparasitas –– aspectoaspecto zoonóticozoonóticoAlguns endoparasitasAlguns endoparasitas –– aspectoaspecto zoonóticozoonótico
ECTOPARASITOSESECTOPARASITOSES
Prevenção: higiene; controle estratégicoPrevenção: higiene; controle estratégico
Biologia e controleBiologia e controle
CarrapatosCarrapatos
Inseticidas no ambienteInseticidas no ambiente
Aplicação de carrapaticidas em animaisAplicação de carrapaticidas em animaisAplicação de carrapaticidas em animaisAplicação de carrapaticidas em animais
BiocarrapaticidasBiocarrapaticidas
Higiene das instalações e ambienteHigiene das instalações e ambiente
Vassoura de fogo em instalaçõesVassoura de fogo em instalações
Biologia e controleBiologia e controle
PulgasPulgas
Controle = Inseticidas do grupo dosControle = Inseticidas do grupo dos
piretróidespiretróides ee organofosforadosorganofosforados
Ambiente = cal e sal nos terrenos e salmouraAmbiente = cal e sal nos terrenos e salmoura
no ambiente domésticono ambiente doméstico
Animais =Animais = shampoosshampoos, coleiras, inseticidas, coleiras, inseticidas
sprayssprays ee pourpour onon, além da administração, além da administração
continuada de medicamentos orais quecontinuada de medicamentos orais que
impedem a formação da camada de quitinaimpedem a formação da camada de quitina
VIROSES FELINASVIROSES FELINAS
RINOTRAQUEITE FELINARINOTRAQUEITE FELINA
PANLEUCOPENIA FELINAPANLEUCOPENIA FELINA
COMO RECONHECER?
COMO EVITAR?
LEUCEMIA FELINALEUCEMIA FELINA
PERITONITE INFECCIOSA FELINAPERITONITE INFECCIOSA FELINA
INTERFACE
SAÚDE HUMANA
E
SAÚDE ANIMAL
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ZOONOSES
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RAIVA
Raiva canina paralítica
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RaivaRaiva Fonte: http://www.mammalogy.org
tttp://www.morcegolivre.vet
Artibeus fimbriatusArtibeus fimbriatusLasiurus borealisLasiurus borealis
RAIVARAIVA
Ciclo urbano e silvestreCiclo urbano e silvestre
–– Urbano: cães, gatos e mais recentementeUrbano: cães, gatos e mais recentemente
morcegomorcego
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Raposas, chacais e lobos como os maisRaposas, chacais e lobos como os mais
susceptíveissusceptíveis
MorcegosMorcegos hematófagoshematófagos, insetívoros e frugívoros, insetívoros e frugívoros
LEISHMANIOSELEISHMANIOSE
LESHMANIOSE VISCERAL (CALAZAR)LESHMANIOSE VISCERAL (CALAZAR)
Expansão atualExpansão atual
Na área urbanaNa área urbana -- o cão é a principal fonte deo cão é a principal fonte de
infecçãoinfecção
No ambiente silvestreNo ambiente silvestre -- reservatórios principais:reservatórios principais:
raposas, marsupiais, tamanduásraposas, marsupiais, tamanduás
LEISHMANIOSE VISCERAL
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LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA, BRASIL
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FATORES QUE FAVORECEM AFATORES QUE FAVORECEM A
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Ocupação de áreas de transição entre zonasOcupação de áreas de transição entre zonas
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Manutenção de animais domésticos em áreas deManutenção de animais domésticos em áreas deManutenção de animais domésticos em áreas deManutenção de animais domésticos em áreas de
higiene e cuidados precárioshigiene e cuidados precários
Ciclo selvático de transmissãoCiclo selvático de transmissão
Aspectos epidemiológicosAspectos epidemiológicos
Ocorrência da doença: vetor susceptível e hospedeiro/reservatórioOcorrência da doença: vetor susceptível e hospedeiro/reservatório
também susceptíveltambém susceptível
Cães : principais reservatórios da LV fora do ambiente silvestreCães : principais reservatórios da LV fora do ambiente silvestre →→→→→→→→
grande importância na manutenção do ciclo da doença urbanagrande importância na manutenção do ciclo da doença urbana
Animais silvestres implicados na cadeia de transmissãoAnimais silvestres implicados na cadeia de transmissão –– raposa eraposa e
marsupiaismarsupiais –– hábitoshábitos sinantrópicossinantrópicosmarsupiaismarsupiais –– hábitoshábitos sinantrópicossinantrópicos
A leishmaniose visceral é mais prevalente na população canina queA leishmaniose visceral é mais prevalente na população canina que
na humanana humana
Constatação de que casos humanos normalmente são precedidosConstatação de que casos humanos normalmente são precedidos
por casos caninospor casos caninos
Cães apresentam uma maior quantidade de parasitos na pele do queCães apresentam uma maior quantidade de parasitos na pele do que
o homemo homem →→→→→→→→ favorecimento à infestação dos vetores. (SANTA ROSAfavorecimento à infestação dos vetores. (SANTA ROSA
etet al., 1997)al., 1997)
Aspectos epidemiológicosAspectos epidemiológicos
Prevalência de leishmaniose em cães em áreasPrevalência de leishmaniose em cães em áreas
endêmicas pode atingir 20 a 40% da população.endêmicas pode atingir 20 a 40% da população.
AcreditaAcredita--se que em áreas com alta infecção emse que em áreas com alta infecção emAcreditaAcredita--se que em áreas com alta infecção emse que em áreas com alta infecção em
cães, a prevalência na população humana varia de 1cães, a prevalência na população humana varia de 1
a 2% (SLAPPENDEL et al., 1990)a 2% (SLAPPENDEL et al., 1990)
Métodos de ControleMétodos de Controle
Indicados pela Fundação Nacional de SaúdeIndicados pela Fundação Nacional de Saúde
(Ministério da Saúde)(Ministério da Saúde)
Controle do vetor através do uso de inseticidasControle do vetor através do uso de inseticidas --
adulticidaadulticidaadulticidaadulticida
Eliminação do maior reservatório (cão domésticoEliminação do maior reservatório (cão doméstico
soropositivo)soropositivo)
Diagnóstico e tratamento precoce: redução de riscoDiagnóstico e tratamento precoce: redução de risco
de infecções em humanosde infecções em humanos –– vigilânciavigilância
epidemiológicaepidemiológica
Métodos de ControleMétodos de Controle
Eliminação do cão positivo, sintomático ou não: ponto maisEliminação do cão positivo, sintomático ou não: ponto mais
controversocontroverso -- medida recomendada pelo Ministério da Saúdemedida recomendada pelo Ministério da Saúde
Ponderações a serem feitasPonderações a serem feitas
↳↳ O cão, mesmo assintomático, possui uma quantidade deO cão, mesmo assintomático, possui uma quantidade de
parasitas superior ao homem, inclusive na pele, o que o tornaparasitas superior ao homem, inclusive na pele, o que o tornaparasitas superior ao homem, inclusive na pele, o que o tornaparasitas superior ao homem, inclusive na pele, o que o torna
uma fonte de infecção para o vetor e de reservatório para auma fonte de infecção para o vetor e de reservatório para a
doençadoença
↳↳ Não existe tratamento eficaz ou profilático para o cãoNão existe tratamento eficaz ou profilático para o cão
infectado, e a infecção no cão precede o aparecimento deinfectado, e a infecção no cão precede o aparecimento de
casos em humanoscasos em humanos
↳↳ VacinaçãoVacinação -- ??
Métodos de ControleMétodos de Controle
Segundo as normas do Ministério da Saúde/SVS, aSegundo as normas do Ministério da Saúde/SVS, a
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municipais (controle da população animalmunicipais (controle da população animal ––municipais (controle da população animalmunicipais (controle da população animal ––
zoonoses)zoonoses)
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Taquizoito
QUEM TEM, CUIDA!QUEM TEM, CUIDA!
POSSE RESPONSÁVEL
OBRIGADA!OBRIGADA!OBRIGADA!OBRIGADA!
Valéria de Sá Jayme
Universidade Federal de Goiás
Departamento de Medicina Veterinária
Setor de Medicina Veterinária Preventiva
Fone/Fax = (0xx62) 3521-1527
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  • 1. CUIDADOS BÁSICOS COM CÃES ECUIDADOS BÁSICOS COM CÃES E GATOSGATOSGATOSGATOS Profª. Valéria de Sá Jayme Disciplina: Cuidados básicos com cães e gatos GOIÂNIA 2012
  • 2. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO RelaçãoRelação animaisanimais sseres humanoseres humanos positiva oupositiva ou negativanegativa Formas de convivência:Formas de convivência: harmoniosaharmoniosa cuidadosacuidadosa respeitosarespeitosa responsávelresponsável OU NÃO!
  • 3. ANIMAISANIMAIS ASPECTOS POSITIVOSASPECTOS POSITIVOS –– CompanhiaCompanhia –– AfetoAfeto –– SegurançaSegurança –– ResponsabilidadeResponsabilidade –– AtividadesAtividades DOIS LADOS –– AtividadesAtividades Aspectos negativosAspectos negativos Risco de transmissão de doençasRisco de transmissão de doenças zoonoseszoonoses TrabalhoTrabalho “Preocupação”“Preocupação” DespesasDespesas Dor com a perdaDor com a perda
  • 4. EVOLUÇÃO HUMANAEVOLUÇÃO HUMANA -- CIVILIZAÇÃOCIVILIZAÇÃO
  • 6. HISTÓRIA DE MILHARES DE ANOS Parceiros na caça versão mais aceita como início da domesticação Ao longo da história: • Cães pastores • Cães de guarda • “Cave Canen” encontrada em Roma e Pompéia
  • 7. DENTRE AS ESPÉCIES ANIMAISDENTRE AS ESPÉCIES ANIMAIS DOMESTICADASDOMESTICADAS PREDADORESPREDADORES lobolobo cãocãocãocão mais antigo cão doméstico conhecido:mais antigo cão doméstico conhecido: AlemanhaAlemanha 12.000 anos atrás12.000 anos atrás
  • 8. DOMESTICAÇÃO DOS PREDADORESDOMESTICAÇÃO DOS PREDADORES Novas técnicas de caçaNovas técnicas de caça Proteção contra outros predadoresProteção contra outros predadoresProteção contra outros predadoresProteção contra outros predadores
  • 10. TERAPIA ASSISTIDA POR ANIMAISTERAPIA ASSISTIDA POR ANIMAIS -- TAATAA
  • 11. OBJETIVOSOBJETIVOS Citar as principais doenças que acometemCitar as principais doenças que acometem cães e gatoscães e gatos Abordar o potencial papel dos animais naAbordar o potencial papel dos animais na transmissão e/ou manutenção de doençastransmissão e/ou manutenção de doençastransmissão e/ou manutenção de doençastransmissão e/ou manutenção de doenças para o homempara o homem Destacar os principais aspectos de algumasDestacar os principais aspectos de algumas doenças a eles relacionadasdoenças a eles relacionadas Focalizar medidas de profilaxiaFocalizar medidas de profilaxia –– vacinaçãovacinação politivalentepolitivalente
  • 12. ANIMAIS DOMÉSTICOS ANIMAIS SILVESTRES ANIMAIS SINANTRÓPICOS ANIMAIS Reservatórios animaisReservatórios animais –– Manutenção de doenças infecciosasManutenção de doenças infecciosas –– Portadores ativos e passivosPortadores ativos e passivos
  • 15. CINOMOSE CANINACINOMOSE CANINACINOMOSE CANINACINOMOSE CANINA
  • 16. Cinomose DefiniçãoDefinição –– Doença viralDoença viral –– MultissistêmicaMultissistêmica PANTRÓPICAPANTRÓPICA –– ContagiosaContagiosa –– FebrilFebril –– MundialMundial –– CarnívorosCarnívoros
  • 17. IncidênciaIncidência –– Filhotes não vacinadosFilhotes não vacinados –– Faixa etária de 3 a 6 meses de idadeFaixa etária de 3 a 6 meses de idade Epidemiologia –– Faixa etária de 3 a 6 meses de idadeFaixa etária de 3 a 6 meses de idade –– Todas as idadesTodas as idades
  • 19.
  • 20.
  • 21. PROFILAXIAPROFILAXIA –– Anticorpos maternosAnticorpos maternos Colostro nas primeiras horas Anticorpos diminuem – 8ª a 14ª semana deAnticorpos diminuem – 8ª a 14ª semana de idade –– Anticorpos maternosAnticorpos maternos Interferem na vacinação –– Imunidade permanente?Imunidade permanente?
  • 23. VacinaçãoVacinação –– Vacina de vírus de cinomose vivoVacina de vírus de cinomose vivo Quase 100% A partir de seis semanas de idade Intervalo ( duas a três semanas) Até a 14ª semana de idade (4 doses)
  • 25. Doença infectoDoença infecto--contagiosacontagiosa ParvovIrusParvovIrus canino (CPV)canino (CPV) Identificado em 1978 / 1980 BrasilIdentificado em 1978 / 1980 Brasil Antigenicamente /Antigenicamente / panleucopeniapanleucopenia felinafelina CARACTERÍSTICAS Antigenicamente /Antigenicamente / panleucopeniapanleucopenia felinafelina Resistente no ambienteResistente no ambiente –– Uso: hipoclorito de sódioUso: hipoclorito de sódio
  • 26. CanídeosCanídeos –– cães domésticoscães domésticos –– cãescães--dodo--matomato –– coiotescoiotes –– loboslobos--guarásguarás EpidemiologiaEpidemiologia Transmissão naturalTransmissão natural –– eliminação fecaleliminação fecal –– porta de entradaporta de entrada –– via oralvia oral Insetos e roedores?Insetos e roedores? Transporte do CPV por pessoasTransporte do CPV por pessoas
  • 27. Disseminação da doençaDisseminação da doença –– persistência do vírus no ambientepersistência do vírus no ambiente EpidemiologiaEpidemiologia –– portadores assintomáticos ?portadores assintomáticos ? –– período de eliminação ativa do vírus pelasperíodo de eliminação ativa do vírus pelas fezesfezes
  • 28. Variação na resposta clínicaVariação na resposta clínica –– idadeidade EpidemiologiaEpidemiologia –– raçaraça –– estresseestresse –– infecções simultâneasinfecções simultâneas
  • 29. VacinasVacinas –– anticorpos maternos ( 18 semanas)anticorpos maternos ( 18 semanas) –– 6, 9, 12,15, e 18 semanas de idade6, 9, 12,15, e 18 semanas de idade ProfilaxiaProfilaxia Isolamento durante a doençaIsolamento durante a doença Vazio sanitárioVazio sanitário Desinfecção do ambienteDesinfecção do ambiente
  • 30. HEPATITE INFECCIOSA CANINAHEPATITE INFECCIOSA CANINA ADENOVÍRUS CANINO TIPO 1ADENOVÍRUS CANINO TIPO 1
  • 31. Hepatite Infecciosa CaninaHepatite Infecciosa Canina Doença viralDoença viral -- AdenovírursAdenovírurs canino tipo 1 (AVCcanino tipo 1 (AVC--1)1) -- Moderadamente resistente no ambienteModeradamente resistente no ambiente Altamente resistente à desinfecçãoAltamente resistente à desinfecção Amônio quaternárioAmônio quaternário -- Doença infectoDoença infecto--contagiosacontagiosa –– Somente em canídeosSomente em canídeos
  • 32. IncidênciaIncidência –– RaraRara Vacinação disseminadaVacinação disseminada –– CãesCães Não vacinadosNão vacinados 3 a 6 meses de idade3 a 6 meses de idade –– Canídeos silvestresCanídeos silvestres ReservatóriosReservatórios
  • 33. Epidemiologia Variação de hospedeiroVariação de hospedeiro –– Raposa, coiote, lobo, chacalRaposa, coiote, lobo, chacal –– Furão, vison, marta e lontraFurão, vison, marta e lontra –– Guaxinim, panda, jupará e quatiGuaxinim, panda, jupará e quati –– LeõesLeões
  • 34. EpidemiologiaEpidemiologia TransmissãoTransmissão –– Infecção aguda / todos os tecidosInfecção aguda / todos os tecidos FezesFezes UrinaUrinaUrinaUrina SalivaSaliva –– Eliminação do vírusEliminação do vírus UrinaUrina Até 1 ano após a curaAté 1 ano após a cura
  • 35. EpidemiologiaEpidemiologia TransmissãoTransmissão –– Exposição oronasalExposição oronasal Contato diretoContato direto FômitesFômitesFômitesFômites EctoparasitasEctoparasitas AVCAVC--1 não é imediatamente transmitido por1 não é imediatamente transmitido por aerossóisaerossóis –– TransplacentáriaTransplacentária
  • 36. Hepatite Infecciosa CaninaHepatite Infecciosa Canina Sinais ClínicosSinais Clínicos –– Infecção InaparenteInfecção Inaparente 50%50% –– Infecção SuperagudaInfecção Superaguda MoribundoMoribundo Morte rápidaMorte rápida
  • 37. Hepatite Infecciosa CaninaHepatite Infecciosa Canina PrevençãoPrevenção –– VacinaçãoVacinação Altamente efetivaAltamente efetiva Imunidade obtidaImunidade obtidaImunidade obtidaImunidade obtida na convalescençana convalescençana convalescençana convalescença ---- vitalíciavitalíciavitalíciavitalícia
  • 38.
  • 39. ENDOPARASITOSESENDOPARASITOSES Prevenção: higiene;Prevenção: higiene; desverminaçãodesverminação; alimentação; alimentação adequadasadequadas Alguns endoparasitasAlguns endoparasitas –– aspectoaspecto zoonóticozoonóticoAlguns endoparasitasAlguns endoparasitas –– aspectoaspecto zoonóticozoonótico
  • 40. ECTOPARASITOSESECTOPARASITOSES Prevenção: higiene; controle estratégicoPrevenção: higiene; controle estratégico
  • 41.
  • 42. Biologia e controleBiologia e controle CarrapatosCarrapatos Inseticidas no ambienteInseticidas no ambiente Aplicação de carrapaticidas em animaisAplicação de carrapaticidas em animaisAplicação de carrapaticidas em animaisAplicação de carrapaticidas em animais BiocarrapaticidasBiocarrapaticidas Higiene das instalações e ambienteHigiene das instalações e ambiente Vassoura de fogo em instalaçõesVassoura de fogo em instalações
  • 43. Biologia e controleBiologia e controle PulgasPulgas Controle = Inseticidas do grupo dosControle = Inseticidas do grupo dos piretróidespiretróides ee organofosforadosorganofosforados Ambiente = cal e sal nos terrenos e salmouraAmbiente = cal e sal nos terrenos e salmoura no ambiente domésticono ambiente doméstico Animais =Animais = shampoosshampoos, coleiras, inseticidas, coleiras, inseticidas sprayssprays ee pourpour onon, além da administração, além da administração continuada de medicamentos orais quecontinuada de medicamentos orais que impedem a formação da camada de quitinaimpedem a formação da camada de quitina
  • 44. VIROSES FELINASVIROSES FELINAS RINOTRAQUEITE FELINARINOTRAQUEITE FELINA PANLEUCOPENIA FELINAPANLEUCOPENIA FELINA COMO RECONHECER? COMO EVITAR? LEUCEMIA FELINALEUCEMIA FELINA PERITONITE INFECCIOSA FELINAPERITONITE INFECCIOSA FELINA
  • 45. INTERFACE SAÚDE HUMANA E SAÚDE ANIMAL Fonte: extraído de MORAIS (2004) ZOONOSES
  • 46. R A I V AR A I V A Fonte: extraído de ELKHOURY (2004)
  • 47. RAIVA Raiva canina paralítica Raiva canina furiosa Imagens cedida por SOUZA (1994)
  • 48. RaivaRaiva Fonte: http://www.mammalogy.org tttp://www.morcegolivre.vet Artibeus fimbriatusArtibeus fimbriatusLasiurus borealisLasiurus borealis
  • 49. RAIVARAIVA Ciclo urbano e silvestreCiclo urbano e silvestre –– Urbano: cães, gatos e mais recentementeUrbano: cães, gatos e mais recentemente morcegomorcego –– Silvestre: morcegos, macacos e raposasSilvestre: morcegos, macacos e raposas Raposas, chacais e lobos como os maisRaposas, chacais e lobos como os mais susceptíveissusceptíveis MorcegosMorcegos hematófagoshematófagos, insetívoros e frugívoros, insetívoros e frugívoros
  • 51. LESHMANIOSE VISCERAL (CALAZAR)LESHMANIOSE VISCERAL (CALAZAR) Expansão atualExpansão atual Na área urbanaNa área urbana -- o cão é a principal fonte deo cão é a principal fonte de infecçãoinfecção No ambiente silvestreNo ambiente silvestre -- reservatórios principais:reservatórios principais: raposas, marsupiais, tamanduásraposas, marsupiais, tamanduás
  • 54. LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA, BRASIL Fonte: Marzochi, 1990)
  • 55. LEISHMANIOSE CANINALEISHMANIOSE CANINA Leishmaniose visceral em cão adulto – Brasil Detalhe das unhas de um cão com leishmaniose visceraladulto – Brasil Arquivo pessoal com leishmaniose visceral Arquivo pessoal Leishmaniose tegumentar em cão adulto, Brasil Imagem cedida por LINHARES (1990) Leishmaniose tegumentar em cão adulto, Brasil Imagem cedida por LINHARES (1990)
  • 56. LESHMANIOSE VISCERAL (CALAZAR)LESHMANIOSE VISCERAL (CALAZAR) DusicyonDusicyon vetulusvetulus Cerdocyon thousCerdocyon thous Didelphis albiventrisDidelphis albiventrisFonte: www.terrambiente.org
  • 57. LEISHMANIOSE TEGUMENTARLEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANAAMERICANA Detalhes de lesão cutânea, Brasil Detalhe de lesão da forma nasobucofarigeana, Brasil Imagens cedidas por LINHARES (1997) Detalhes de lesão cutânea, Brasil
  • 58. LEISHMANIOSE TEGUMENTARLEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA)AMERICANA (LTA) Fonte: http://www.mammalogy.org
  • 59. FATORES QUE FAVORECEM AFATORES QUE FAVORECEM A INCIDÊNCIA DA DOENÇAINCIDÊNCIA DA DOENÇA Ocupação de áreas de transição entre zonasOcupação de áreas de transição entre zonas urbanas e ruraisurbanas e rurais Manutenção de animais domésticos em áreas deManutenção de animais domésticos em áreas deManutenção de animais domésticos em áreas deManutenção de animais domésticos em áreas de higiene e cuidados precárioshigiene e cuidados precários Ciclo selvático de transmissãoCiclo selvático de transmissão
  • 60. Aspectos epidemiológicosAspectos epidemiológicos Ocorrência da doença: vetor susceptível e hospedeiro/reservatórioOcorrência da doença: vetor susceptível e hospedeiro/reservatório também susceptíveltambém susceptível Cães : principais reservatórios da LV fora do ambiente silvestreCães : principais reservatórios da LV fora do ambiente silvestre →→→→→→→→ grande importância na manutenção do ciclo da doença urbanagrande importância na manutenção do ciclo da doença urbana Animais silvestres implicados na cadeia de transmissãoAnimais silvestres implicados na cadeia de transmissão –– raposa eraposa e marsupiaismarsupiais –– hábitoshábitos sinantrópicossinantrópicosmarsupiaismarsupiais –– hábitoshábitos sinantrópicossinantrópicos A leishmaniose visceral é mais prevalente na população canina queA leishmaniose visceral é mais prevalente na população canina que na humanana humana Constatação de que casos humanos normalmente são precedidosConstatação de que casos humanos normalmente são precedidos por casos caninospor casos caninos Cães apresentam uma maior quantidade de parasitos na pele do queCães apresentam uma maior quantidade de parasitos na pele do que o homemo homem →→→→→→→→ favorecimento à infestação dos vetores. (SANTA ROSAfavorecimento à infestação dos vetores. (SANTA ROSA etet al., 1997)al., 1997)
  • 61. Aspectos epidemiológicosAspectos epidemiológicos Prevalência de leishmaniose em cães em áreasPrevalência de leishmaniose em cães em áreas endêmicas pode atingir 20 a 40% da população.endêmicas pode atingir 20 a 40% da população. AcreditaAcredita--se que em áreas com alta infecção emse que em áreas com alta infecção emAcreditaAcredita--se que em áreas com alta infecção emse que em áreas com alta infecção em cães, a prevalência na população humana varia de 1cães, a prevalência na população humana varia de 1 a 2% (SLAPPENDEL et al., 1990)a 2% (SLAPPENDEL et al., 1990)
  • 62.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 67. Métodos de ControleMétodos de Controle Indicados pela Fundação Nacional de SaúdeIndicados pela Fundação Nacional de Saúde (Ministério da Saúde)(Ministério da Saúde) Controle do vetor através do uso de inseticidasControle do vetor através do uso de inseticidas -- adulticidaadulticidaadulticidaadulticida Eliminação do maior reservatório (cão domésticoEliminação do maior reservatório (cão doméstico soropositivo)soropositivo) Diagnóstico e tratamento precoce: redução de riscoDiagnóstico e tratamento precoce: redução de risco de infecções em humanosde infecções em humanos –– vigilânciavigilância epidemiológicaepidemiológica
  • 68. Métodos de ControleMétodos de Controle Eliminação do cão positivo, sintomático ou não: ponto maisEliminação do cão positivo, sintomático ou não: ponto mais controversocontroverso -- medida recomendada pelo Ministério da Saúdemedida recomendada pelo Ministério da Saúde Ponderações a serem feitasPonderações a serem feitas ↳↳ O cão, mesmo assintomático, possui uma quantidade deO cão, mesmo assintomático, possui uma quantidade de parasitas superior ao homem, inclusive na pele, o que o tornaparasitas superior ao homem, inclusive na pele, o que o tornaparasitas superior ao homem, inclusive na pele, o que o tornaparasitas superior ao homem, inclusive na pele, o que o torna uma fonte de infecção para o vetor e de reservatório para auma fonte de infecção para o vetor e de reservatório para a doençadoença ↳↳ Não existe tratamento eficaz ou profilático para o cãoNão existe tratamento eficaz ou profilático para o cão infectado, e a infecção no cão precede o aparecimento deinfectado, e a infecção no cão precede o aparecimento de casos em humanoscasos em humanos ↳↳ VacinaçãoVacinação -- ??
  • 69. Métodos de ControleMétodos de Controle Segundo as normas do Ministério da Saúde/SVS, aSegundo as normas do Ministério da Saúde/SVS, a eliminação dos cães deve estar atrelada a um oueliminação dos cães deve estar atrelada a um ou mais dos seguintes requisitos:mais dos seguintes requisitos: Cão errante, desde que não seja contrário às leisCão errante, desde que não seja contrário às leis municipais (controle da população animalmunicipais (controle da população animal ––municipais (controle da população animalmunicipais (controle da população animal –– zoonoses)zoonoses) Positividade à sorologiaPositividade à sorologia Aspecto clínico compatível com a doença eAspecto clínico compatível com a doença e Positividade ao exame diretoPositividade ao exame direto
  • 74. QUEM TEM, CUIDA!QUEM TEM, CUIDA! POSSE RESPONSÁVEL
  • 75. OBRIGADA!OBRIGADA!OBRIGADA!OBRIGADA! Valéria de Sá Jayme Universidade Federal de Goiás Departamento de Medicina Veterinária Setor de Medicina Veterinária Preventiva Fone/Fax = (0xx62) 3521-1527 valeria.mg@uol.com.br