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AVALIAÇÃO ESCOLAR®
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ensino. Desde que utilizada com as cautelas previstas
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informações que possibilitam tomar decisões sobre
quais recursos educacionais devem ser organizados
quando se quer tomar o ensino mais efetivo. É,
portanto, uma prática valiosa, reconhecidamente
educativa, quando utilizada com o propósito de
compreender o processo de aprendizagem que o aluno
está percorrendo em um dado curso, no qual o
desempenho do professor e outros recursos devem ser
modificados para favorecer o cumprimento dos
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Escota.
O processo avaliativo parte do pressuposto de que se
defrontar com dificuldades é inerente ao ato de
aprender. Assim, o diagnóstico de dificuldades e
facilidades deve ser compreendido não como um
veredito que irá culpar ou absolver o aluno, mas sim
como uma análise da situação escolar atual do aluno,
em função das condições de ensino que estio sendo
oferecidas. Nestas termos, são questões típicas de
avaliações:
• Que problemas o aluno vem enfrentando?
• Por que não conseguiu alcançar determinados
objetivos?
• Qual o processo de aprendizagem desenvolvido?
• Quais os resultados significativos produzidos pelo
aluno?
A avaliação tem sido utilizada muitas vezes de forma
reducionista, como se avaliar pudesse limitar-se á
aplicação de um instrumento de coleta de
informações. É comum ouvir-se "Vou fazer uma
avaliação", quando se vai aplicar uma prove ou um
teste. Avaliar exige, antes que se defina aonde se quer
chegar, que se estabeleçam os critérios, para, em
seguida, escolherem-se os procedimentos, inclusive
aqueles referentes á coleta de dados.
Além disso, o processo avaliativo não se encerra com
este levantamento de informações, as quais devem ser
comparadas com os critérios e julgadas a partir do
contexto em que foram produzidas. Somente assim
elas poderão subsidiar o processo de tomada de
decisão quanto a que medidas devem ser previstas
para aperfeiçoar o processo de ensino, com vistas a
levar o aluno a superar suas dificuldades.
A avaliação tem sido limitada também pela hipertrofia
que o processo de atribuição de notas ou conceitos
assumiu na administração escolar. Definir através de
nota ou conceito as dificuldades e facilidades do aluno
á apenas um recurso simplificado que identifica a
posição do aluno em uma escala. Usado com
precaução, este recurso não deveria produzir efeitos
colaterais Indesejáveis. Contudo, acreditar, por
exemplo, que uma nota 6 ou um conceito C possa, por
si, explicar o rendimento do aluno e justificar uma
decisão de aprovação ou reprovação, sem que se
analisem o significado desta nota no processo de
ensino, as condições de aprendizagem oferecidas, os
instrumentos e processos de coleta de dados
empregados para obtenção de tal nota ou conceito, a
relevância deste resultado na continuidade da
programação do curso, i reduzir de forma inadequada
o processo avaliativo; é, sobretudo, limitar a
perspective de análise do rendimento do aluno e a
possibilidade do professor em compreender ó processo
que coordena em sala de aula.


(1)Professora do Programa de Pós-graduação em Psicologia da
   Pontifícia Universidade Católica de São Paulo -
PUC/SP.


                                              89
Reações Adversas e Efeitos Colaterais: Pesquisas
realizadas na área têm demonstrado conseqüências
psicológicas e sociais adversas em função do uso da
avaliação de forma classificatória, punitiva s
autoritária. A avaliação, quando apenas praticada de
modo classificatório, supõe ingenuamente que se
possa realizar esta atividade educativa de forma
neutra, como se não estivessem implícitos a concepção
de Homem que se quer formar s o modelo de
sociedade que sequer construir em qualquer prática
educativa. A classificação cristaliza e estigmatiza um
momento da vida do aluno, sem considerar que ele se
encontra em uma fase de profundas mudanças. É
uma forma unilateral e, portanto, autoritária, que não
considera as condições que foram oferecidas para a
aprendizagem. Pune justamente aqueles alunos que,
por sofrerem uma situação social adversa, necessitam
de que a Escola lhes proporcione meios adequados
que minimizem suas dificuldades de aprendizagem. A
avaliação apenas como instrumento de classificação
tende a descomprometer a equipe escolar com o
processo de tomada de decisão para o aperfeiçoamento
do ensino, que é s função básica da avaliação.

Precauções: A avaliação escolar não deve ser
empregada quando não se tem interesse em
aperfeiçoar o ensino e, conseqüentemente, quando não
se definiu o sentido que sena dado aos resultados da
avaliação.
A avaliação escolar exige também que o professor
tenha claro, antes de sua utilização, o significado que
ele atribui a sua ação educativa.
Contra-Indicações: A avaliação é contra-indicada como
único instrumento para decidir sobre aprovação e
reprovação do aluno. O seu uso somente para definir a
progressão vertical do aluno conduz a reduções e
descompromissos. A decisão de aprovação ou retenção
do aluno exige do coletivo da Escola uma análise das
possibilidades que essa Escola pode oferecer para
garantir um bom ensino.
A avaliação escolar também é contra-indicada para
fazer um diagnóstico sobre a personalidade do aluno,
pois sua abrangência limita-se aos objetivos do ensino
do programa escolar.
A avaliação escolar é contra-indicada para fazer
prognóstico de sucesso na vida. Contudo, o seu mau
emprego pode expulsar o aluno da Escola, causar
danos em seu autoconceito, impedir que ele tenha
acesso a um conhecimento sistematizado e, portanto,
restringir a partir da( suas oportunidades de
participação social.
Indicações: A avaliação escolar é indicada a
professores     interessados    no    aperfeiçoamento
pedagógico de sua atuação na Escola. É fundamental
sua utilização para indicar o alcance ou não dos
objetivos de ensino.
Recomenda-se então sua aplicação não só para
diagnosticar as dificuldades e facilidades do aluno,
como, principalmente, para compreender o processo
de aprendizagem que ela está percorrendo.
Utilizada de forma transparente e participativa,
permite também ao aluno reconhecer suas próprias
necessidades, desenvolver a consciência de sua
situação escolar e orientar seus esforços na direção
dos critérios de exigência da Escola.
Posologia: A avaliação deve ser utilizada com o apoio
de múltiplos instrumentos de coleta de informações,
sempre de acordo com as características do plano de
ensino, isto é, dos objetivos que se está buscando
junto ao aluno. Assim, conforme o tipo de objetivo,
podem ser empregados trabalhos em grupos e
individuais, provas orais e escritas, seminários,
observação de cadernos, realização de exercícios em
classe ou em casa e observação dos alunos em classe.
Não restrinja o levantamento de informações para
realização da avaliação ao final de um bimestre letivo.
Informações descontinuadas e distanciadas umas das
outras podem modificar a sintomatologia do aluno e
do professor quanto a condições de aprendizagem e
ensino. Após a obtenção das informações, analise-as
de acordo com os critérios preestabelecidos, com as
condições de ensino oferecidas, e tome as decisões que
julgar satisfatórias para a melhoria da qualidade da
Educação escolar.




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Limites

  • 1. AVALIAÇÃO ESCOLAR® LIMITES E POSSIBILIDADES CLARILZA PRADO DE SOUZA(1) UTILIZAR DE ACORDO COM AS ESPECIFICAÇõES. NÃO OBTENDO OS RESULTADOS ESPERADOS, APROFUNDAR ESTUDOS NA ÁREA. Informações Técnicas PROPRIEDADES A avaliação escolar, também chamada avaliação do processo ensino-aprendizagem ou avaliação do rendimento escolar, tem como dimensão de análise o desempenho do aluno, do professor e de toda a situação de ensino que se realiza no contexto escolar. Sua principal função 6 subsidiar o professor, a equipe escolar e o próprio sistema no aperfeiçoamento do ensino. Desde que utilizada com as cautelas previstas e já descritas em bibliografia especializada, fornece informações que possibilitam tomar decisões sobre quais recursos educacionais devem ser organizados quando se quer tomar o ensino mais efetivo. É, portanto, uma prática valiosa, reconhecidamente educativa, quando utilizada com o propósito de compreender o processo de aprendizagem que o aluno está percorrendo em um dado curso, no qual o desempenho do professor e outros recursos devem ser modificados para favorecer o cumprimento dos objetivos previstos e assumidos coletivamente na Escota. O processo avaliativo parte do pressuposto de que se defrontar com dificuldades é inerente ao ato de aprender. Assim, o diagnóstico de dificuldades e facilidades deve ser compreendido não como um veredito que irá culpar ou absolver o aluno, mas sim como uma análise da situação escolar atual do aluno, em função das condições de ensino que estio sendo oferecidas. Nestas termos, são questões típicas de avaliações: • Que problemas o aluno vem enfrentando? • Por que não conseguiu alcançar determinados objetivos? • Qual o processo de aprendizagem desenvolvido? • Quais os resultados significativos produzidos pelo aluno? A avaliação tem sido utilizada muitas vezes de forma reducionista, como se avaliar pudesse limitar-se á aplicação de um instrumento de coleta de informações. É comum ouvir-se "Vou fazer uma avaliação", quando se vai aplicar uma prove ou um teste. Avaliar exige, antes que se defina aonde se quer chegar, que se estabeleçam os critérios, para, em seguida, escolherem-se os procedimentos, inclusive aqueles referentes á coleta de dados. Além disso, o processo avaliativo não se encerra com este levantamento de informações, as quais devem ser comparadas com os critérios e julgadas a partir do contexto em que foram produzidas. Somente assim elas poderão subsidiar o processo de tomada de decisão quanto a que medidas devem ser previstas para aperfeiçoar o processo de ensino, com vistas a levar o aluno a superar suas dificuldades. A avaliação tem sido limitada também pela hipertrofia que o processo de atribuição de notas ou conceitos assumiu na administração escolar. Definir através de nota ou conceito as dificuldades e facilidades do aluno á apenas um recurso simplificado que identifica a posição do aluno em uma escala. Usado com precaução, este recurso não deveria produzir efeitos colaterais Indesejáveis. Contudo, acreditar, por exemplo, que uma nota 6 ou um conceito C possa, por si, explicar o rendimento do aluno e justificar uma decisão de aprovação ou reprovação, sem que se analisem o significado desta nota no processo de ensino, as condições de aprendizagem oferecidas, os instrumentos e processos de coleta de dados empregados para obtenção de tal nota ou conceito, a relevância deste resultado na continuidade da programação do curso, i reduzir de forma inadequada o processo avaliativo; é, sobretudo, limitar a perspective de análise do rendimento do aluno e a possibilidade do professor em compreender ó processo que coordena em sala de aula. (1)Professora do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP. 89
  • 2. Reações Adversas e Efeitos Colaterais: Pesquisas realizadas na área têm demonstrado conseqüências psicológicas e sociais adversas em função do uso da avaliação de forma classificatória, punitiva s autoritária. A avaliação, quando apenas praticada de modo classificatório, supõe ingenuamente que se possa realizar esta atividade educativa de forma neutra, como se não estivessem implícitos a concepção de Homem que se quer formar s o modelo de sociedade que sequer construir em qualquer prática educativa. A classificação cristaliza e estigmatiza um momento da vida do aluno, sem considerar que ele se encontra em uma fase de profundas mudanças. É uma forma unilateral e, portanto, autoritária, que não considera as condições que foram oferecidas para a aprendizagem. Pune justamente aqueles alunos que, por sofrerem uma situação social adversa, necessitam de que a Escola lhes proporcione meios adequados que minimizem suas dificuldades de aprendizagem. A avaliação apenas como instrumento de classificação tende a descomprometer a equipe escolar com o processo de tomada de decisão para o aperfeiçoamento do ensino, que é s função básica da avaliação. Precauções: A avaliação escolar não deve ser empregada quando não se tem interesse em aperfeiçoar o ensino e, conseqüentemente, quando não se definiu o sentido que sena dado aos resultados da avaliação. A avaliação escolar exige também que o professor tenha claro, antes de sua utilização, o significado que ele atribui a sua ação educativa. Contra-Indicações: A avaliação é contra-indicada como único instrumento para decidir sobre aprovação e reprovação do aluno. O seu uso somente para definir a progressão vertical do aluno conduz a reduções e descompromissos. A decisão de aprovação ou retenção do aluno exige do coletivo da Escola uma análise das possibilidades que essa Escola pode oferecer para garantir um bom ensino. A avaliação escolar também é contra-indicada para fazer um diagnóstico sobre a personalidade do aluno, pois sua abrangência limita-se aos objetivos do ensino do programa escolar. A avaliação escolar é contra-indicada para fazer prognóstico de sucesso na vida. Contudo, o seu mau emprego pode expulsar o aluno da Escola, causar danos em seu autoconceito, impedir que ele tenha acesso a um conhecimento sistematizado e, portanto, restringir a partir da( suas oportunidades de participação social. Indicações: A avaliação escolar é indicada a professores interessados no aperfeiçoamento pedagógico de sua atuação na Escola. É fundamental sua utilização para indicar o alcance ou não dos objetivos de ensino. Recomenda-se então sua aplicação não só para diagnosticar as dificuldades e facilidades do aluno, como, principalmente, para compreender o processo de aprendizagem que ela está percorrendo. Utilizada de forma transparente e participativa, permite também ao aluno reconhecer suas próprias necessidades, desenvolver a consciência de sua situação escolar e orientar seus esforços na direção dos critérios de exigência da Escola. Posologia: A avaliação deve ser utilizada com o apoio de múltiplos instrumentos de coleta de informações, sempre de acordo com as características do plano de ensino, isto é, dos objetivos que se está buscando junto ao aluno. Assim, conforme o tipo de objetivo, podem ser empregados trabalhos em grupos e individuais, provas orais e escritas, seminários, observação de cadernos, realização de exercícios em classe ou em casa e observação dos alunos em classe. Não restrinja o levantamento de informações para realização da avaliação ao final de um bimestre letivo. Informações descontinuadas e distanciadas umas das outras podem modificar a sintomatologia do aluno e do professor quanto a condições de aprendizagem e ensino. Após a obtenção das informações, analise-as de acordo com os critérios preestabelecidos, com as condições de ensino oferecidas, e tome as decisões que julgar satisfatórias para a melhoria da qualidade da Educação escolar. 90