1. UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA
Disciplina: Economia Regional e Urbana
Professora: Lourdes
Andrews Feitosa
Antonio Adelailton
Mobilidade nas medias e grandes cidades.
CRATO - 2015
2. Mobilidade Urbana.
Mobilidade é o grande desafio das cidades contemporâneas, em
todas as partes do mundo. A opção pelo automóvel, que parecia ser a
resposta eficiente do século 20 para a necessidade de circulação, levou à
paralisia do trânsito, com desperdício de tempo e combustível, além dos
problemas ambientais de poluição atmosférica e de ocupação do espaço
público.
Os congestionamentos preocupam todos os indivíduos. A sensação de tempo
perdido diante de um enorme congestionamento é preocupante e são poucas as
pessoas que sabem conviver com essa realidade naturalmente.
As regiões metropolitanas brasileiras vivem em um difícil
congestionamentos urbanos. Diante desse fato, a mobilidade deve passar a ser
objeto de prioridade das administrações públicas.
3. Os congestionamentos, além de desperdiçarem tempo e dinheiro, provocam
estresse e poluem ainda mais o meio ambiente. Não há uma definição universal de
congestionamento, porém uma via pode ser considerada congestionada se a
velocidade média estiver abaixo da capacidade para a qual foi projetada. Em uma
via projetada para uma velocidade média de 60 quilômetros por hora, se a média da
velocidade estiver abaixo desse valor, ela é considerada congestionada. A
definição ainda é imprecisa, pois muitas pessoas têm diferentes percepções e
expectativas sobre os congestionamentos.
O congestionamento pode variar pela demanda (dia da semana, estações,
eventos especiais, feriados) e velocidade (acidentes, áreas urbanas, tempo), que
também pode variar em função do tipo de coordenação semafórica, da eficiência da
fiscalização, ou ainda das condições topográficas.
4. A média de congestionamentos nos grandes centros urbanos tem aumentado
consideravelmente. O crescimento da frota de veículos em algumas cidades,
conforme demonstrado no quadro 1, é espantoso, gerando uma elevação na
demanda por vias de circulação.
5. Programa de Aceleração do Crescimento(PAC)
Lançado em 28 de janeiro de 2007,
pelo governo lula, É um plano do
governo federal que visa estimular o
crescimento da economia brasileira,
através do investimento em obras de
infraestrutura (portos, rodovias,
aeroportos, redes de esgoto, geração
de energia, hidrovias, ferrovias, etc).
Foi lançado para melhorar a
mobilidade do Pais.
Luiz Inácio Lula da Silva anuncia o Programa
de Aceleração do Crescimento (PAC) ao lado
da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma
Rousseff.
6. Obras do PAC.
Uma das maiores obras do PAC: Ponte
Anita Garibaldi em SC.
Presidente Lula durante vistoria
em obra do PAC.
7. Ajudou o Brasil a gerar um volume recorde de empregos
(8,2 milhões de postos de trabalho criados)
8. Seleção PAC Mobilidade Médias Cidades (PAC 2)
O governo federal lançou em 19 de julho de 2012 o Programa de Aceleração
do Crescimento (PAC 2) Mobilidade Médias Cidades. O objetivo dele é
melhorar o trânsito nas cidades com população entre 250 mil e 700 mil
habitantes. O anúncio foi feito pela presidenta Dilma Rousseff, em Brasília.
Os recursos de R$ 7 bilhões foram liberados por meio financiamento para 75
médias cidades, que serão selecionadas, ou para governos estaduais. De
acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
as 75 cidades têm grande importância econômica para o país e estão
distribuídas em 18 estados brasileiros. Entre elas, estão Uberlândia e
Uberaba, em Minas Gerais, Ribeirão Preto e Limeira, em São Paulo, e
Cuiabá e Várzea Grande, no Mato Grosso. Além disso, 51% estão
localizadas em regiões metropolitanas.
9. Obras PAC 2
Em Fortaleza, presidenta Dilma visita obras do
PAC e anuncia R$ 2 bilhões para o Metrô de
Fortaleza.
Aeromóvel de Porto Alegre: obra do
PAC.
10. Lei 12.587/2012 – Mobilidade Urbana
• A lei prevê instrumentos para melhorar a mobilidade urbana nas grandes
cidades, como a restrição da circulação em horários predeterminados.
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• A nova lei exige que os municípios com mais de 20 mil habitantes elaborem
planos de mobilidade urbana em até três anos, que devem ser integrados aos
planos diretores. Atualmente, essa obrigação é imposta aos municípios com
mais de 500 mil habitantes.
• As cidades que não cumprirem essa determinação podem ter os repasses
federais destinados a políticas de mobilidade urbana suspensos.
• Para o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a nova lei não é
suficiente para garantir a sustentabilidade das cidades - com a necessária
ampliação dos investimentos, redução dos congestionamentos e da poluição
do ar e a melhoria da qualidade dos serviços públicos de transporte.
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12. Lei 12.587/2012 Mobilidade Urbana
Art. 5o A Política Nacional de Mobilidade Urbana está fundamentada nos
seguintes princípios:
I - acessibilidade universal;
II - desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões
socioeconômicas e ambientais;
III - equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo;
IV - eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de
transporte urbano;
V - gestão democrática e controle social do planejamento e avaliação da
Política Nacional de Mobilidade Urbana;
VI - segurança nos deslocamentos das pessoas;
VII - justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos
diferentes modos e serviços;
VIII - equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros;
IX - eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana.
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20. Mobilidade Urbana Juazeiro do Norte (2010)
A cada dia, a mobilidade urbana tem sido dificultada para condutores e
pedestres, principalmente numa cidade que recebe turistas do Brasil inteiro,
todos os dias. Segundo o Departamento Municipal de Trânsito (Demutran),
216 topiques circulam diariamente na cidade de Juazeiro.
Novas mudanças estão sendo planejadas para as principais vias do
centro da cidade, no intuito do trânsito fluir com mais facilidade. A ampliação
do monitoramento por câmeras também tem sido estudado, inclusive nas
áreas do centro turísticos, como forma de possibilitar um melhor
acompanhamento das áreas de maior fluxo. Atualmente, são cerca de oito
instaladas e a ideia é que mais seis sejam montadas em áreas estratégicas.
E o mais preocupante, segundo o gerente regional do Detran, José
Maia, é que são pelo menos 90 mil veículos registrados em Juazeiro do
Norte. Isso sem falar na quantidade de condutores que circulam com carros
de pequeno e médio porte, além do grande número de motocicletas. De
2000, quando circulavam 17.995 veículos, para 2010, com 90 mil veículos
registrados pelo Detran, houve um aumento de cerca de 400% na frota.
21. Bastante mostrado por meio de computação gráfica na última campanha eleitoral,
o projeto do viaduto guarda linhas arquitetônicas modernas, Raimundão apontou
como uma das prioridades do seu governo e diz que viaduto desafoga e dá
segurança ao trânsito na entrada de Juazeiro.
Projeto do viaduto. Juazeiro do Norte.
22. São duas pistas de rolamento sobre a Praça José Feijó de Sá no triângulo
Crajubar e se tornará um atrativo para os que visitam a terra de Padre Cícero.
(Foto: Divulgação)
23. Exceto os que optam pela Rodovia Padre Cícero, via Caririaçu, os
demais veículos passam pelo triângulo e a intenção anunciada de
Raimundão é mudar a realidade atual na entrada de Juazeiro. Segundo ele,
trata-se de um ponto estratégico importante na estrutura viária do município,
cuja área responde por inúmeros acidentes todos os dias. O prefeito
observa que a chegada do Hospital Regional do Cariri e a duplicação do
shopping responderam por um incremento de veículos no triângulo.