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Equipe I
Professora Lurdes Maria
Tatiana Ursulino Damasceno Fernandes
Eliziane Pereira
Disciplina: Economia Regional e Urbana
Apresentação 01/04/2015
Noite – 2014
As Dez Cidades Mais Conectadas do Brasil e do Mundo (Índice Brasil de Cidades Digitais)
O Brasil está mais digital
O Índice Brasil de Cidades Digitais 2012
mostra uma evolução no nível de
digitalização das cidades, mas também
aponta as limitações da banda larga e seu
impacto no Norte e Nordeste do país.
Em um ano houve um expressivo avanço no país no nível de
digitalização das cidades, com um aumento médio de 22% na
pontuação do Índice Brasil de Cidades Digitais entre a edição
de 2011 e a de 2012, considerando os municípios que
participaram das duas etapas. Com esse avanço, 35% dos
municípios passaram para um nível superior em relação ao
ano passado. Enquanto no primeiro levantamento, divulgado
em junho de 2011, apenas quatro municípios se encontravam
no nível três, de Serviços Eletrônicos, a edição deste ano
mostra que 30 municípios já alcançaram esse estágio, ou seja,
oferecem uma boa cobertura para acesso público, onde a
população pode usufruir de alguns serviços (públicos e
privados) em ambiente virtual.
O nível Serviços Eletrônicos é uma categoria intermediária na
metodologia adotada, que considera seis níveis de
digitalização, sendo o mais avançado o nível 6, conhecido
como digitalização plena. Em 2011, a primeira edição do
Índice Brasil de Cidades Digitais avaliou 75 cidades de todo o
país. A edição deste ano analisou um total de cem cidades,
que responderam a totalidade das 81 questões divididas em
sete blocos. No total, 130 prefeituras se cadastraram para
participar deste levantamento, mas 30 delas não responderam
a todas as questões e, por isso, não foram incluídas neste
ranking.
Outra revelação da edição 2012 do IBCD é que as
iniciativas de digitalização nos municípios brasileiros
seguem o perfil socioeconômico do país. Das cem
cidades avaliadas, 58 são da região Sudeste, 25 da Sul,
12 do Nordeste, três do Centro-Oeste e apenas duas do
Norte. Isso também mostra que as inciativas de
digitalização das prefeituras estão relacionadas à oferta
de banda larga no país, que é mais deficitária nas
regiões Norte e Nordeste.
A edição 2012 indica que houve uma melhora na pontuação de todas as
cidades, mesmo daquelas que ainda estão no estágio dois (Telecentro) onde
se encontram 64% das cidades avaliadas neste ranking. No nível um, que é o
acesso básico, ficaram 6% das cidades. "Essa evolução mostra que os
municípios estão investindo mais no uso de TICs para tornar seus processos
mais eficientes e começam disponibilizar serviços eletrônicos ao cidadão"
13%
3%
25%
2%
57%
Municípios Participantes Por Região
Nordeste
Centro Oeste
Sul
Norte
Sudeste
Entre os 45 municípios que participaram nas duas edições, foi possível notar que 60% deles deram realmente
um salto nos investimentos em infraestrutura e serviços. "Na análise dos dados pudemos verificar que algumas
cidades investiram mais que outras no último ano, dando um salto na pontuação"
Como exemplos os casos de :
Anápolis (GO), que saiu do 49º lugar no ranking de 2011 para o 6º lugar na edição 2012;
Novo Hamburgo (RS), que saiu do 48° para o 21º lugar na classificação geral.
Em outra via, várias cidades que são bastante avançadas nos seus projetos de cidades digitais caíram de
posição no ranking, porém, aumentaram a pontuação.
Um exemplo é Belo Horizonte que liderou o ranking de 2011, com 360
pontos, e ocupa agora a terceira posição, mas com 398 pontos. "A cidade
manteve os investimentos e evoluiu na pontuação, porém, Curitiba, que
estava em segundo lugar no ano passado, evoluiu mais e, por outro lado,
tivemos a entrada do Rio de Janeiro, que não participou da edição 2011, e
entrou este ano somando 407 pontos"
Situação semelhante à de Belo Horizonte ocorreu com Porto Alegre. Terceira colocada na edição 2011, a
capital do Rio Grande do Sul está em 7º lugar na classificação geral, porém, aumentou sua pontuação de 349
pontos em 2011 para 387 pontos na edição deste ano. É preciso destacar também que aumentou de 75 (em
2011) para cem (em 2012) o número de cidades participantes.
87%
8%
5%
PERCENTUAL DE MUNICÍPIOS POR NÍVEL
DE DIGITALIZAÇÃO
TELECENTRO
ACESSO
BÁSICO
SERVIÇOS
ELETRÔNICOSIBCD
2011UNIVERSO DE PESQUISA 75 CIDADES
Houve um aperfeiçoamento da metodologia, que antes aplicava um questionário
com um maior nível de agregação de assuntos. Nessa edição, o questionário foi
desagregado em sete blocos, para que fosse possível identificar, com mais precisão,
as iniciativas com interatividade de sistemas e a evolução das ações nas áreas
estruturantes de saúde, educação e segurança pública.
Criado em 2010, o Índice Brasil de Cidades Digitais se baseia no conceito, segundo o
qual as cidades consideradas digitais possuem variados níveis de infraestrutura de
redes de telecomunicações, de acesso às TICs e de oferta de serviços eletrônicos
públicos e privados. Essas diretrizes estão na publicação “As cidades digitais no
mapa do Brasil”, organizada por Juliano Castilho Dall'Antonia, diretor de Tecnologias
de Serviços do CPqD (CENTRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM
TELECOMUNICAÇÕES) ; Átila Souto, à época diretor de Universalização do Ministério
das Comunicações; e pelo mestre em engenharia na área eletrônica e de
comunicação Giovanni Moura de Holanda.
As cidades digitais no mapa do Brasil
http://www.cpqd.com.br/sites/default/files/arquivos_relacionados/cidades_digitais_no_mapa_do_brasil.pdf
A metodologia adotada para este Índice considera tanto os aspectos tecnológicos da
conectividade e o uso de serviços criados a partir da digitalização, como os de população e
acesso. A partir da definição das categorias de classificação, nove no total, foi gerado um
questionário para capturar dados dos municípios.
No bloco A foram colocadas as perguntas referentes à infraestrutura e aos serviços
administrativos da prefeitura;
No bloco B, as da área de Saúde (secretaria, hospitais, postos de saúde, unidades básicas,
etc).;
No bloco C, as de Educação (secretaria, escolas, núcleos de tecnologia e centros culturais);
No bloco D, as de Segurança Pública (secretaria, guarda municipal, segurança do trânsito e,
no seu conjunto, também as informações de delegacias e ações da Polícia Militar, quando
há sistemas integrados entre as instâncias municipais e estaduais).
No bloco E foram agrupadas as informações de todas as demais secretarias e prédios
públicos não considerados nos blocos anteriores, como as secretarias de
assistência/desenvolvimento social, de cultura, esporte.
No bloco F entraram as questões para identificar os serviços providos por terceiros
(empresas privadas, provedores, organizações do Terceiro Setor);
No bloco G, as questões relacionadas à infraestrutura para prover
acesso para o cidadão (conectividade oferecida por empresas
privadas e pelo poder público, etc). Neste bloco foram computados
também os dados referentes aos laboratórios de informática
instalados nas escolas públicas.
Assim como na edição anterior, além das informações levantadas a
partir do questionário respondido pelas prefeituras, foram
pesquisados dados complementares como a população, número de
domicílios, base de acessos no município (dados da Anatel – Agência
Nacional de Telecomunicações) e a velocidade da conexão, também
de acordo com os indicadores da Anatel. Com todas as informações
disponíveis, a equipe do CPqD agrupou os dados nas nove categorias
definidas e estabeleceu um critério de pontuação para cada uma
delas.
“Na categoria presença de equipamentos primários, a pontuação tem um peso menor, com uma pontuação variando
de dez a cem; na categoria de cobertura geográfica, a variação fica entre 50 e 500 pontos; e na categoria serviços
eletrônicos, varia entre 400 e 3.500 pontos”,
Desta forma, quanto mais a cidade avança a escala da informatização da infraestrutura e integração de serviços em
direção à digitalização plena, maior peso tem a pontuação recebida, evitando eventuais distorções provocadas pelo
bom desempenho em um item, mas baixa performance nos demais.
Níveis das cidades digitais
Seis níveis de cidades digitais considerados pelo Índice Brasil de Cidades Digitais:
Nível 1 – Acesso básico:a banda larga é de baixa velocidade e qualidade deficiente.
Nível 2 – Telecentros: Neste estágio estão ainda boa parte dos municípios, 64% dos
participantes da pesquisa. Mas vale destacar que o percentual é menor que na edição anterior,
87%, e relativo a uma amostragem mais ampla. Neste nível, no qual a população já conta com
ISPs, há telecentros para acesso público à internet, mas com recursos mínimos de
acessibilidade, como instalações físicas adequadas a cadeirantes. Todavia, o número de
telecentros é limitado e há restrições de banda, tanto no acesso (em parte ainda é discado)
como no backbone (espinha dorsal da Internet).
Nível 3 – Serviços eletrônicos: Nada menos que 30% das cidades se classificaram neste estágio,
contra apenas 5% na edição passada. Neste nível, em geral, as cidades tendem a oferecer
cobertura total para acesso público, ou seja, há telecentros distribuídos em toda a sua extensão
territorial; os recursos de acessibilidade e usabilidade são mais presentes e possibilitam que
pessoas com baixo nível de letramento ou portadoras de deficiência possam ter as barreiras de
acesso diminuídas. Neste nível, a população incluída já pode usufruir de alguns serviços públicos e
privados em ambiente virtual, embora aqui, também, ainda existam limitações de banda em
termos de acesso e de backbone.
Nível 4 – Pré-integrado: Neste estágio, em geral, a cobertura é total e sem limitação de
banda para o acesso público; os serviços públicos encontram-se integrados em um
único ambiente virtual, compondo uma plataforma de governo eletrônico que integra
todas as esferas e poderes. Os telecentros e serviços públicos dispõem de um conjunto
razoável de recursos de acessibilidade, usabilidade e inteligibilidade. Esse conjunto de
serviços impõe desafios ainda maiores aos administradores, como o desenvolvimento
de tecnologias e aplicações que despertem o interesse de uma população
heterogênea, com diferentes níveis de alfabetização e de domínio das TICs. Neste tipo
de cidade, alguns serviços privados são providos em ambiente virtual.
Nível 5 – Integrado: É caracterizado por um alto grau de digitalização, com cobertura
total tanto para o acesso público quanto para o individual. Ao invés de um portal para
cada serviço ou aplicação, nestas cidades, os serviços são integrados, notadamente os
públicos, e há significativas quantidade e diversidade de recursos de acessibilidade,
usabilidade e inteligibilidade. Há uma ampla gama de serviços privados em ambiente
virtual; as comunidades também são integradas e há ganhos em termos culturais e do
exercício da cidadania.
Nível 6 – Pleno: Além de todos os avanços apontados nos níveis anteriores, neste
estágio as cidades reúnem a plenitude dos recursos digitais permitidos pelos arranjos
sociais, econômicos, políticos e tecnológicos. Neste patamar, os serviços públicos e
privados, integrados, criam um espaço virtual que se justapõe à cidade real. As novas
tecnologias de comunicação e informação passam a fazer parte das construções que
passam a ser inteligentes e interligadas em rede
(A) Presença de equipamentos primários –
Nesta categoria foram reunidas as informações
relacionadas à existência de equipamentos
(PCs, impressoras, rede interna, etc.) nos órgãos
da administração (direta, secretarias, postos de
saúde, escolas, etc.), assim como processos
informatizados, acesso à internet e o percentual
de órgãos conectados.
(B) Acesso público à internet – Considera os
locais de acesso público à internet, como
telecentros, hotspots, quiosques e laboratórios
de informática. Os dados foram ponderados
com o número de habitantes, ou seja, a partir
do cruzamento de dados e do perfil de uso
(considerando-se o tempo de acesso médio de
uma hora por semana), foi possível estimar
quantos indivíduos são atendidos pelos pontos
de acesso públicos.
(C) Cobertura geográfica e conexão – Dados
que indicam em que grau o território
municipal dispõe de cobertura para o acesso
individual, seja ele provido pelas operadoras
privadas seja por redes públicas. Esta
informação é combinada com o número de
acessos domiciliares, de acordo com os dados
da Anatel.
(D) Acessibilidade, usabilidade e
inteligibilidade – Considera os locais de acesso
público à internet (telecentros, hotspots,
quiosques ou laboratórios de in- formática)
com recursos para portadores de necessidades
especiais e/ou pessoas com baixo nível de
letramento. Assim como no item B, foi adotado
o critério de ponderação por número de
habitantes.
E) Banda – Dados que indicam a velocidade de
transmissão de dados mais frequente na rede,
também de acordo com as informações da
Anatel.
(F) Serviços públicos e privados – Nesta
categoria foram reunidas as informações
relacionadas aos ser- viços municipais de
governo eletrônico, abrangendo portais da
transparência, ambiente participativo e outros,
ensino a distância; comércio eletrônico;
negócios entre pequenas empresas (B2B),
serviços e aplicações inovadores que
contribuam para a melhoria da
sustentabilidade ambiental, a exemplo do
monitoramento de tráfego, medição e/ou
monitoramento da qualidade do ar e da água.
(G) Integração de serviços públicos –
Informações relativas aos órgãos da
administração pública: se estão conectados
entre si por uma rede de acesso municipal ou
metropolitana; se os órgãos da administração
possuem sistemas informatizados que ajudam
na execução de atividades e na gestão; e se
têm suporte eletrônico para integração de seus
processos operacionais, com cadastro único
eletrônico, banco de dados com informações
cruzadas entre as diversas secretarias.
(H) Integração de comunidades e novo espaço
público – Existência e uso de sistemas que
promovam a virtualização do cidadão e o
surgimento de comunidades virtuais,
possibilitando a replicação da identidade do
cidadão perante o Estado.
(I) Integração de cidades, estados e países –
Informações sobre serviços eletrônicos que
integram atividades de órgãos municipais com
outros serviços de órgãos estaduais e federais,
em ambiente virtual; e sobre eventuais
serviços eletrônicos que integram atividades
privadas com atividades públicas ou do
Terceiro Setor, como, por exemplo, nota fiscal
eletrônica.
Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro são os Estados mais conectados à internet, e com maior acesso
domiciliar à internet no Brasil, segundo revela o Mapa da Inclusão Digital, FGV .
16/05/2012
No ranking de Estados brasileiros, o DF aparece com 58% dos lares com acesso à rede mundial de computadores, seguido de
SP com 48%, RJ 44%, SC com 41% e PR com 38.7%.
Já os Estados menos conectados são os da região Norte e Nordeste, entre eles Alagoas, Maranhão, Piauí e Pará.
“A brecha digital implica uma desigualdade crescente”, analisa o economista Marcelo Neri, coordenador do estudo do Centro
de Políticas Sociais da FGV. O estudo também revelou que um terço das casas do Brasil tem acesso à rede.
O Estado menos conectado é o Maranhão na última posição com quase 11% de acessos domiciliares à internet. Em penúltimo
lugar está o Piauí com 12.8%, Pará com 13.7%, Ceará, 16% e Tocantins de 17%
As dez cidades mais conectadas do Brasil são:
• Curitiba - PR
• Rio de Janeiro – RJ
• Belo Horizonte – MG
• Vitória – ES
• Campinas – SP
• Anápolis – GO
• Sorocaba – SP
• Porto Alegre – RS
• Jundiaí – SP
• Guarulhos – SP
• Santos – SP
Municípios mais conectados
O Mapa da Inclusão Digital apresentado pela FGV em parceria com a Fundação Telefônica divulga que os cinco municípios
mais conectados à internet a partir dos domicílios é São Caetano, no ABC paulista, seguido de Vitória (ES), Santos (SP),
Florianópolis (SC) e Niterói (RJ)
Capitais como Belo Horizonte está na 12ª posição, seguido de Brasília no 13º lugar e a capital paulista na 19ª posição de
conexão domiciliar à internet.
Segundo o coordenador do levantamento, Marcelo Neri, os municípios mais conectados têm relação direta à quantidade
de pessoas de classe AB que residem neles.
“O acesso à internet em casa tem a ver com a classe AB, a internet é o símbolo das altas classes. Só a cidade de São Paulo
concentra 22% da classe AB do Brasil, enquanto a cidade do Rio de Janeiro reúne 17% da classe AB.”
Entre os 5.565 municípios brasileiros, 18 não têm acesso domiciliar à internet, revela o estudo da FGV. Todos estão
situados nas regiões Norte e Nordeste, entre eles, São Lourenço do Piauí (PI), São João da Ponta (PA), Caxingó (PI) e
Pracuúba (AP).
Esta proporção dos municípios não incluídos digitalmente representa 0,32%, um valor considerado baixo, segundo Neri.
O acesso domiciliar à internet no Brasil cresceu de 8.2% para 28.5%, de 2001 para 2009.
Na divisão de classes, a AB é a que mais acessa a internet de casa, 75.8%,
Enquanto nova classe média que se conecta à internet é de 33%.
Classes D e E (com renda até R$1.085) representam 9,7% e 6,7%, respectivamente.
Segundo Neri, o Brasil está vivendo um momento de crescimento de acesso à internet.
“Cada classe tem mais acesso à internet com o aprofundamento da inclusão digital.
De 2003 a 2009, 33 milhões de pessoas migraram para a classe C e a inclusão digital da
classe C dobrou”.
Outro ponto de destaque no Mapa da Inclusão Digital é em relação ao nível de educação da
população. Segundo revela a pesquisa, a educação é necessária para o uso da internet no
Brasil. “a probabilidade de um brasileiro com nível superior acessar a internet é 100 vezes
maior que um analfabeto. A educação é fundamental para a era da informação”, disse Neri.
A empresa sueca de telecomunicações Ericsson lançou a edição 2013 nesta terça-
feira, 19/11, a nova edição do Networked Society City Index, estudo que avalia o
grau de maturidade do uso da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) com
ranking de 31 metrópoles globais com mais de 1 milhão de habitantes, incluindo
São Paulo em 17o lugar.
O estudo, que é realizado desde 2011, tem como objetivo medir a performance das
cidades cruzando dois indicadores: a maturidade do uso da TIC e o
desenvolvimento urbano sustentável baseado no que a empresa chama de "triple
bottom line" (ou resultado final triplo) - evolução econômica, social e ambiental.
19/11/2013
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STOCKHOLM
SINGAPORE
COPENHAGEN
HONG KONG
HELSINK
LOS ANGELES
SEOUL
SYDNEY
SÃO PAULO
BELJING
BUENOS AIRES
MEXICO CITY
JAKARTA
CAIRO
LAGOS
DHAKA
A proposta é provar que há uma relação direta possível entre a maturidade
da TIC e a evolução da vida nas cidades e as notas para compor o ranking
foram obtidas a partir do cruzamento dos dois indicadores. Cada indicador
é dividido em três dimensões que por sua vez se ramificam em algumas
variáveis. No caso da maturidade de TIC as dimensões são infraestrutura,
acesso e uso.
Para o Triple Bottom Line (ponto de partida) são levados em conta
indicadores como saúde, educação, inclusão social, poluição, mudanças
climáticas, produtividade e competitividade. Na edição deste ano, as três
cidades com maior índice de maturidade foram, respectivamente,
Estocolmo, Londres e Singapura.
Na avaliação de TIC o relatório incluiu em 2013 aspectos como 4G, open
data, transações eletrônicas e usos mais avançados da tecnologia da
informação e telecom.
A capital da Suécia ficou em primeiro lugar no ranking por conta de sua
infraestrutura de TIC, larga penetração de smartphones, uso intensivo da
tecnologia e conexões de alta velocidade, que foram pareados com
iniciativas de desenvolvimento e inovação das áreas urbanas tendo a TIC
como recurso central viabilizador.
Já São Paulo ficou no meio do caminho, em 17o lugar, com pouco mais de
50 pontos para os dois indicadores, abaixo de cidades como Moscou (16o
lugar), Sidney (14o lugar) e Miami (12o lugar).
A cidade no entanto é a primeira na fila das metrópoles da América Latina
incluídas no ranking, ficando acima de Buenos Aires (21o lugar), Cidade do
México (23o lugar).
Patrik Regårdh, líder do Networked Society Lab da Ericsson explica que a empresa
acredita que a TIC "acelera de forma significativa as interações entre vários
elementos das cidades, tornando-as mais intensas e com melhor relação de
custo/benefício. O resultado é a revitalização do desenvolvimento econômico da
cidade".
Segundo a Ericsson, a tecnologia precisa ser vista como uma plataforma de
colaboração em atividades de intensa troca de conhecimento entre empresas,
setor público e cidadãos. Isso habilita empresas e instituições a compartilhar
recursos de forma eficientes e oferecer serviços que não conseguiriam prover de
forma independente.
Regårdh vai mais além ao advogar que é possível pensar em colaboração entre
cidades, usando por exemplo plataformas de dados abertos.
"Uma solução de open data poderia, por exemplo, permitir que serviços de
informação sobre transportes públicos funcionassem não só em Miami, mas em
Jacarta ou na Cidade do México. A vida de turistas e visitantes seria
profundamente facilitadas, mas também economizaria recursos de infraestrutura
para as cidades, uma vez que elas poderiam escalar uma mesma solução".
O estudo Ericsson Networked Society City Index foi anunciado no final do evento
NEST - Networked Society Forum, um Think Tank promovido pela companhia para
discutir a evolução da vida nas cidades e que foi realizado esta semana em Miami.
http://www.wirelessmundi.inf.br/indice-edicao-no-9/920-as-100-cidades-do-ibcd-2012
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) elaborou um índice sintético e integrado para
a Inserção de Telefonia, Internet e Celular (ITIC) em 150 países. Do Brasil, foram
analisados 5,5 mil municípios, bem como todos os estados, capitais e seus
distritos e bairros.
De acordo com os dados do índice, oficialmente apresentado no dia 31 de julho
de 2012,
a Suécia é o país de maior conectividade à internet e à telefonia no mundo, com
95,8% de acesso.
Em segundo lugar, estão Islândia e Cingapura, com 95,5%.
O Brasil ocupa apenas a 72ª colocação, com 51,25%, índice bem próximo à
média global, de 49,1%.
Dentro do País, a capital mais integrada é Florianópolis (SC), com ITIC de 77,1%.
O segundo lugar é ocupado pela capital do Espírito Santo, Vitória, com índice de
76,6%; Curitiba (PR) aparece em terceiro, com 75,9%.
Se todas as cidades do País forem contabilizadas, São Caetano do Sul (SP)
assume a primeira colocação entre as mais conectadas, com índice de 82,6%.
A cidade litorânea de Santos (SP) também aparece à frente de São Paulo, a
principal capital do País, com 78,2%.
O estudo destaca ainda as regiões brasileiras de menor índice de inserção de
internet e telefonia.
O município de Fernando Falcão (MA), por exemplo, é o que possui menor
acesso a esses meios de comunicação, com apenas 3,7%.
Para se ter uma ideia de como esse valor é baixo, basta compará-lo com o ITIC
do país que ocupa a última posição no ranking mundial – a República Centro
Africana, cujo índice é de 5,5%.
OBRIGADO!

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As dez cidades mais conectadas do brasil e do mundo

  • 1. Equipe I Professora Lurdes Maria Tatiana Ursulino Damasceno Fernandes Eliziane Pereira Disciplina: Economia Regional e Urbana Apresentação 01/04/2015 Noite – 2014 As Dez Cidades Mais Conectadas do Brasil e do Mundo (Índice Brasil de Cidades Digitais)
  • 2. O Brasil está mais digital O Índice Brasil de Cidades Digitais 2012 mostra uma evolução no nível de digitalização das cidades, mas também aponta as limitações da banda larga e seu impacto no Norte e Nordeste do país. Em um ano houve um expressivo avanço no país no nível de digitalização das cidades, com um aumento médio de 22% na pontuação do Índice Brasil de Cidades Digitais entre a edição de 2011 e a de 2012, considerando os municípios que participaram das duas etapas. Com esse avanço, 35% dos municípios passaram para um nível superior em relação ao ano passado. Enquanto no primeiro levantamento, divulgado em junho de 2011, apenas quatro municípios se encontravam no nível três, de Serviços Eletrônicos, a edição deste ano mostra que 30 municípios já alcançaram esse estágio, ou seja, oferecem uma boa cobertura para acesso público, onde a população pode usufruir de alguns serviços (públicos e privados) em ambiente virtual.
  • 3. O nível Serviços Eletrônicos é uma categoria intermediária na metodologia adotada, que considera seis níveis de digitalização, sendo o mais avançado o nível 6, conhecido como digitalização plena. Em 2011, a primeira edição do Índice Brasil de Cidades Digitais avaliou 75 cidades de todo o país. A edição deste ano analisou um total de cem cidades, que responderam a totalidade das 81 questões divididas em sete blocos. No total, 130 prefeituras se cadastraram para participar deste levantamento, mas 30 delas não responderam a todas as questões e, por isso, não foram incluídas neste ranking.
  • 4. Outra revelação da edição 2012 do IBCD é que as iniciativas de digitalização nos municípios brasileiros seguem o perfil socioeconômico do país. Das cem cidades avaliadas, 58 são da região Sudeste, 25 da Sul, 12 do Nordeste, três do Centro-Oeste e apenas duas do Norte. Isso também mostra que as inciativas de digitalização das prefeituras estão relacionadas à oferta de banda larga no país, que é mais deficitária nas regiões Norte e Nordeste.
  • 5. A edição 2012 indica que houve uma melhora na pontuação de todas as cidades, mesmo daquelas que ainda estão no estágio dois (Telecentro) onde se encontram 64% das cidades avaliadas neste ranking. No nível um, que é o acesso básico, ficaram 6% das cidades. "Essa evolução mostra que os municípios estão investindo mais no uso de TICs para tornar seus processos mais eficientes e começam disponibilizar serviços eletrônicos ao cidadão" 13% 3% 25% 2% 57% Municípios Participantes Por Região Nordeste Centro Oeste Sul Norte Sudeste
  • 6. Entre os 45 municípios que participaram nas duas edições, foi possível notar que 60% deles deram realmente um salto nos investimentos em infraestrutura e serviços. "Na análise dos dados pudemos verificar que algumas cidades investiram mais que outras no último ano, dando um salto na pontuação" Como exemplos os casos de : Anápolis (GO), que saiu do 49º lugar no ranking de 2011 para o 6º lugar na edição 2012; Novo Hamburgo (RS), que saiu do 48° para o 21º lugar na classificação geral. Em outra via, várias cidades que são bastante avançadas nos seus projetos de cidades digitais caíram de posição no ranking, porém, aumentaram a pontuação. Um exemplo é Belo Horizonte que liderou o ranking de 2011, com 360 pontos, e ocupa agora a terceira posição, mas com 398 pontos. "A cidade manteve os investimentos e evoluiu na pontuação, porém, Curitiba, que estava em segundo lugar no ano passado, evoluiu mais e, por outro lado, tivemos a entrada do Rio de Janeiro, que não participou da edição 2011, e entrou este ano somando 407 pontos"
  • 7. Situação semelhante à de Belo Horizonte ocorreu com Porto Alegre. Terceira colocada na edição 2011, a capital do Rio Grande do Sul está em 7º lugar na classificação geral, porém, aumentou sua pontuação de 349 pontos em 2011 para 387 pontos na edição deste ano. É preciso destacar também que aumentou de 75 (em 2011) para cem (em 2012) o número de cidades participantes. 87% 8% 5% PERCENTUAL DE MUNICÍPIOS POR NÍVEL DE DIGITALIZAÇÃO TELECENTRO ACESSO BÁSICO SERVIÇOS ELETRÔNICOSIBCD 2011UNIVERSO DE PESQUISA 75 CIDADES
  • 8. Houve um aperfeiçoamento da metodologia, que antes aplicava um questionário com um maior nível de agregação de assuntos. Nessa edição, o questionário foi desagregado em sete blocos, para que fosse possível identificar, com mais precisão, as iniciativas com interatividade de sistemas e a evolução das ações nas áreas estruturantes de saúde, educação e segurança pública. Criado em 2010, o Índice Brasil de Cidades Digitais se baseia no conceito, segundo o qual as cidades consideradas digitais possuem variados níveis de infraestrutura de redes de telecomunicações, de acesso às TICs e de oferta de serviços eletrônicos públicos e privados. Essas diretrizes estão na publicação “As cidades digitais no mapa do Brasil”, organizada por Juliano Castilho Dall'Antonia, diretor de Tecnologias de Serviços do CPqD (CENTRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM TELECOMUNICAÇÕES) ; Átila Souto, à época diretor de Universalização do Ministério das Comunicações; e pelo mestre em engenharia na área eletrônica e de comunicação Giovanni Moura de Holanda. As cidades digitais no mapa do Brasil http://www.cpqd.com.br/sites/default/files/arquivos_relacionados/cidades_digitais_no_mapa_do_brasil.pdf
  • 9. A metodologia adotada para este Índice considera tanto os aspectos tecnológicos da conectividade e o uso de serviços criados a partir da digitalização, como os de população e acesso. A partir da definição das categorias de classificação, nove no total, foi gerado um questionário para capturar dados dos municípios. No bloco A foram colocadas as perguntas referentes à infraestrutura e aos serviços administrativos da prefeitura; No bloco B, as da área de Saúde (secretaria, hospitais, postos de saúde, unidades básicas, etc).; No bloco C, as de Educação (secretaria, escolas, núcleos de tecnologia e centros culturais); No bloco D, as de Segurança Pública (secretaria, guarda municipal, segurança do trânsito e, no seu conjunto, também as informações de delegacias e ações da Polícia Militar, quando há sistemas integrados entre as instâncias municipais e estaduais). No bloco E foram agrupadas as informações de todas as demais secretarias e prédios públicos não considerados nos blocos anteriores, como as secretarias de assistência/desenvolvimento social, de cultura, esporte. No bloco F entraram as questões para identificar os serviços providos por terceiros (empresas privadas, provedores, organizações do Terceiro Setor);
  • 10. No bloco G, as questões relacionadas à infraestrutura para prover acesso para o cidadão (conectividade oferecida por empresas privadas e pelo poder público, etc). Neste bloco foram computados também os dados referentes aos laboratórios de informática instalados nas escolas públicas. Assim como na edição anterior, além das informações levantadas a partir do questionário respondido pelas prefeituras, foram pesquisados dados complementares como a população, número de domicílios, base de acessos no município (dados da Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações) e a velocidade da conexão, também de acordo com os indicadores da Anatel. Com todas as informações disponíveis, a equipe do CPqD agrupou os dados nas nove categorias definidas e estabeleceu um critério de pontuação para cada uma delas.
  • 11. “Na categoria presença de equipamentos primários, a pontuação tem um peso menor, com uma pontuação variando de dez a cem; na categoria de cobertura geográfica, a variação fica entre 50 e 500 pontos; e na categoria serviços eletrônicos, varia entre 400 e 3.500 pontos”, Desta forma, quanto mais a cidade avança a escala da informatização da infraestrutura e integração de serviços em direção à digitalização plena, maior peso tem a pontuação recebida, evitando eventuais distorções provocadas pelo bom desempenho em um item, mas baixa performance nos demais.
  • 12. Níveis das cidades digitais Seis níveis de cidades digitais considerados pelo Índice Brasil de Cidades Digitais: Nível 1 – Acesso básico:a banda larga é de baixa velocidade e qualidade deficiente. Nível 2 – Telecentros: Neste estágio estão ainda boa parte dos municípios, 64% dos participantes da pesquisa. Mas vale destacar que o percentual é menor que na edição anterior, 87%, e relativo a uma amostragem mais ampla. Neste nível, no qual a população já conta com ISPs, há telecentros para acesso público à internet, mas com recursos mínimos de acessibilidade, como instalações físicas adequadas a cadeirantes. Todavia, o número de telecentros é limitado e há restrições de banda, tanto no acesso (em parte ainda é discado) como no backbone (espinha dorsal da Internet). Nível 3 – Serviços eletrônicos: Nada menos que 30% das cidades se classificaram neste estágio, contra apenas 5% na edição passada. Neste nível, em geral, as cidades tendem a oferecer cobertura total para acesso público, ou seja, há telecentros distribuídos em toda a sua extensão territorial; os recursos de acessibilidade e usabilidade são mais presentes e possibilitam que pessoas com baixo nível de letramento ou portadoras de deficiência possam ter as barreiras de acesso diminuídas. Neste nível, a população incluída já pode usufruir de alguns serviços públicos e privados em ambiente virtual, embora aqui, também, ainda existam limitações de banda em termos de acesso e de backbone.
  • 13. Nível 4 – Pré-integrado: Neste estágio, em geral, a cobertura é total e sem limitação de banda para o acesso público; os serviços públicos encontram-se integrados em um único ambiente virtual, compondo uma plataforma de governo eletrônico que integra todas as esferas e poderes. Os telecentros e serviços públicos dispõem de um conjunto razoável de recursos de acessibilidade, usabilidade e inteligibilidade. Esse conjunto de serviços impõe desafios ainda maiores aos administradores, como o desenvolvimento de tecnologias e aplicações que despertem o interesse de uma população heterogênea, com diferentes níveis de alfabetização e de domínio das TICs. Neste tipo de cidade, alguns serviços privados são providos em ambiente virtual. Nível 5 – Integrado: É caracterizado por um alto grau de digitalização, com cobertura total tanto para o acesso público quanto para o individual. Ao invés de um portal para cada serviço ou aplicação, nestas cidades, os serviços são integrados, notadamente os públicos, e há significativas quantidade e diversidade de recursos de acessibilidade, usabilidade e inteligibilidade. Há uma ampla gama de serviços privados em ambiente virtual; as comunidades também são integradas e há ganhos em termos culturais e do exercício da cidadania. Nível 6 – Pleno: Além de todos os avanços apontados nos níveis anteriores, neste estágio as cidades reúnem a plenitude dos recursos digitais permitidos pelos arranjos sociais, econômicos, políticos e tecnológicos. Neste patamar, os serviços públicos e privados, integrados, criam um espaço virtual que se justapõe à cidade real. As novas tecnologias de comunicação e informação passam a fazer parte das construções que passam a ser inteligentes e interligadas em rede
  • 14. (A) Presença de equipamentos primários – Nesta categoria foram reunidas as informações relacionadas à existência de equipamentos (PCs, impressoras, rede interna, etc.) nos órgãos da administração (direta, secretarias, postos de saúde, escolas, etc.), assim como processos informatizados, acesso à internet e o percentual de órgãos conectados. (B) Acesso público à internet – Considera os locais de acesso público à internet, como telecentros, hotspots, quiosques e laboratórios de informática. Os dados foram ponderados com o número de habitantes, ou seja, a partir do cruzamento de dados e do perfil de uso (considerando-se o tempo de acesso médio de uma hora por semana), foi possível estimar quantos indivíduos são atendidos pelos pontos de acesso públicos.
  • 15. (C) Cobertura geográfica e conexão – Dados que indicam em que grau o território municipal dispõe de cobertura para o acesso individual, seja ele provido pelas operadoras privadas seja por redes públicas. Esta informação é combinada com o número de acessos domiciliares, de acordo com os dados da Anatel. (D) Acessibilidade, usabilidade e inteligibilidade – Considera os locais de acesso público à internet (telecentros, hotspots, quiosques ou laboratórios de in- formática) com recursos para portadores de necessidades especiais e/ou pessoas com baixo nível de letramento. Assim como no item B, foi adotado o critério de ponderação por número de habitantes.
  • 16. E) Banda – Dados que indicam a velocidade de transmissão de dados mais frequente na rede, também de acordo com as informações da Anatel. (F) Serviços públicos e privados – Nesta categoria foram reunidas as informações relacionadas aos ser- viços municipais de governo eletrônico, abrangendo portais da transparência, ambiente participativo e outros, ensino a distância; comércio eletrônico; negócios entre pequenas empresas (B2B), serviços e aplicações inovadores que contribuam para a melhoria da sustentabilidade ambiental, a exemplo do monitoramento de tráfego, medição e/ou monitoramento da qualidade do ar e da água.
  • 17. (G) Integração de serviços públicos – Informações relativas aos órgãos da administração pública: se estão conectados entre si por uma rede de acesso municipal ou metropolitana; se os órgãos da administração possuem sistemas informatizados que ajudam na execução de atividades e na gestão; e se têm suporte eletrônico para integração de seus processos operacionais, com cadastro único eletrônico, banco de dados com informações cruzadas entre as diversas secretarias. (H) Integração de comunidades e novo espaço público – Existência e uso de sistemas que promovam a virtualização do cidadão e o surgimento de comunidades virtuais, possibilitando a replicação da identidade do cidadão perante o Estado.
  • 18. (I) Integração de cidades, estados e países – Informações sobre serviços eletrônicos que integram atividades de órgãos municipais com outros serviços de órgãos estaduais e federais, em ambiente virtual; e sobre eventuais serviços eletrônicos que integram atividades privadas com atividades públicas ou do Terceiro Setor, como, por exemplo, nota fiscal eletrônica.
  • 19. Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro são os Estados mais conectados à internet, e com maior acesso domiciliar à internet no Brasil, segundo revela o Mapa da Inclusão Digital, FGV . 16/05/2012 No ranking de Estados brasileiros, o DF aparece com 58% dos lares com acesso à rede mundial de computadores, seguido de SP com 48%, RJ 44%, SC com 41% e PR com 38.7%. Já os Estados menos conectados são os da região Norte e Nordeste, entre eles Alagoas, Maranhão, Piauí e Pará. “A brecha digital implica uma desigualdade crescente”, analisa o economista Marcelo Neri, coordenador do estudo do Centro de Políticas Sociais da FGV. O estudo também revelou que um terço das casas do Brasil tem acesso à rede. O Estado menos conectado é o Maranhão na última posição com quase 11% de acessos domiciliares à internet. Em penúltimo lugar está o Piauí com 12.8%, Pará com 13.7%, Ceará, 16% e Tocantins de 17% As dez cidades mais conectadas do Brasil são: • Curitiba - PR • Rio de Janeiro – RJ • Belo Horizonte – MG • Vitória – ES • Campinas – SP • Anápolis – GO • Sorocaba – SP • Porto Alegre – RS • Jundiaí – SP • Guarulhos – SP • Santos – SP
  • 20.
  • 21. Municípios mais conectados O Mapa da Inclusão Digital apresentado pela FGV em parceria com a Fundação Telefônica divulga que os cinco municípios mais conectados à internet a partir dos domicílios é São Caetano, no ABC paulista, seguido de Vitória (ES), Santos (SP), Florianópolis (SC) e Niterói (RJ) Capitais como Belo Horizonte está na 12ª posição, seguido de Brasília no 13º lugar e a capital paulista na 19ª posição de conexão domiciliar à internet. Segundo o coordenador do levantamento, Marcelo Neri, os municípios mais conectados têm relação direta à quantidade de pessoas de classe AB que residem neles. “O acesso à internet em casa tem a ver com a classe AB, a internet é o símbolo das altas classes. Só a cidade de São Paulo concentra 22% da classe AB do Brasil, enquanto a cidade do Rio de Janeiro reúne 17% da classe AB.” Entre os 5.565 municípios brasileiros, 18 não têm acesso domiciliar à internet, revela o estudo da FGV. Todos estão situados nas regiões Norte e Nordeste, entre eles, São Lourenço do Piauí (PI), São João da Ponta (PA), Caxingó (PI) e Pracuúba (AP). Esta proporção dos municípios não incluídos digitalmente representa 0,32%, um valor considerado baixo, segundo Neri.
  • 22.
  • 23. O acesso domiciliar à internet no Brasil cresceu de 8.2% para 28.5%, de 2001 para 2009. Na divisão de classes, a AB é a que mais acessa a internet de casa, 75.8%, Enquanto nova classe média que se conecta à internet é de 33%. Classes D e E (com renda até R$1.085) representam 9,7% e 6,7%, respectivamente. Segundo Neri, o Brasil está vivendo um momento de crescimento de acesso à internet. “Cada classe tem mais acesso à internet com o aprofundamento da inclusão digital. De 2003 a 2009, 33 milhões de pessoas migraram para a classe C e a inclusão digital da classe C dobrou”. Outro ponto de destaque no Mapa da Inclusão Digital é em relação ao nível de educação da população. Segundo revela a pesquisa, a educação é necessária para o uso da internet no Brasil. “a probabilidade de um brasileiro com nível superior acessar a internet é 100 vezes maior que um analfabeto. A educação é fundamental para a era da informação”, disse Neri.
  • 24. A empresa sueca de telecomunicações Ericsson lançou a edição 2013 nesta terça- feira, 19/11, a nova edição do Networked Society City Index, estudo que avalia o grau de maturidade do uso da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) com ranking de 31 metrópoles globais com mais de 1 milhão de habitantes, incluindo São Paulo em 17o lugar. O estudo, que é realizado desde 2011, tem como objetivo medir a performance das cidades cruzando dois indicadores: a maturidade do uso da TIC e o desenvolvimento urbano sustentável baseado no que a empresa chama de "triple bottom line" (ou resultado final triplo) - evolução econômica, social e ambiental. 19/11/2013 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 STOCKHOLM SINGAPORE COPENHAGEN HONG KONG HELSINK LOS ANGELES SEOUL SYDNEY SÃO PAULO BELJING BUENOS AIRES MEXICO CITY JAKARTA CAIRO LAGOS DHAKA
  • 25. A proposta é provar que há uma relação direta possível entre a maturidade da TIC e a evolução da vida nas cidades e as notas para compor o ranking foram obtidas a partir do cruzamento dos dois indicadores. Cada indicador é dividido em três dimensões que por sua vez se ramificam em algumas variáveis. No caso da maturidade de TIC as dimensões são infraestrutura, acesso e uso. Para o Triple Bottom Line (ponto de partida) são levados em conta indicadores como saúde, educação, inclusão social, poluição, mudanças climáticas, produtividade e competitividade. Na edição deste ano, as três cidades com maior índice de maturidade foram, respectivamente, Estocolmo, Londres e Singapura. Na avaliação de TIC o relatório incluiu em 2013 aspectos como 4G, open data, transações eletrônicas e usos mais avançados da tecnologia da informação e telecom. A capital da Suécia ficou em primeiro lugar no ranking por conta de sua infraestrutura de TIC, larga penetração de smartphones, uso intensivo da tecnologia e conexões de alta velocidade, que foram pareados com iniciativas de desenvolvimento e inovação das áreas urbanas tendo a TIC como recurso central viabilizador. Já São Paulo ficou no meio do caminho, em 17o lugar, com pouco mais de 50 pontos para os dois indicadores, abaixo de cidades como Moscou (16o lugar), Sidney (14o lugar) e Miami (12o lugar). A cidade no entanto é a primeira na fila das metrópoles da América Latina incluídas no ranking, ficando acima de Buenos Aires (21o lugar), Cidade do México (23o lugar).
  • 26. Patrik Regårdh, líder do Networked Society Lab da Ericsson explica que a empresa acredita que a TIC "acelera de forma significativa as interações entre vários elementos das cidades, tornando-as mais intensas e com melhor relação de custo/benefício. O resultado é a revitalização do desenvolvimento econômico da cidade". Segundo a Ericsson, a tecnologia precisa ser vista como uma plataforma de colaboração em atividades de intensa troca de conhecimento entre empresas, setor público e cidadãos. Isso habilita empresas e instituições a compartilhar recursos de forma eficientes e oferecer serviços que não conseguiriam prover de forma independente. Regårdh vai mais além ao advogar que é possível pensar em colaboração entre cidades, usando por exemplo plataformas de dados abertos. "Uma solução de open data poderia, por exemplo, permitir que serviços de informação sobre transportes públicos funcionassem não só em Miami, mas em Jacarta ou na Cidade do México. A vida de turistas e visitantes seria profundamente facilitadas, mas também economizaria recursos de infraestrutura para as cidades, uma vez que elas poderiam escalar uma mesma solução". O estudo Ericsson Networked Society City Index foi anunciado no final do evento NEST - Networked Society Forum, um Think Tank promovido pela companhia para discutir a evolução da vida nas cidades e que foi realizado esta semana em Miami. http://www.wirelessmundi.inf.br/indice-edicao-no-9/920-as-100-cidades-do-ibcd-2012
  • 27. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) elaborou um índice sintético e integrado para a Inserção de Telefonia, Internet e Celular (ITIC) em 150 países. Do Brasil, foram analisados 5,5 mil municípios, bem como todos os estados, capitais e seus distritos e bairros. De acordo com os dados do índice, oficialmente apresentado no dia 31 de julho de 2012, a Suécia é o país de maior conectividade à internet e à telefonia no mundo, com 95,8% de acesso. Em segundo lugar, estão Islândia e Cingapura, com 95,5%. O Brasil ocupa apenas a 72ª colocação, com 51,25%, índice bem próximo à média global, de 49,1%. Dentro do País, a capital mais integrada é Florianópolis (SC), com ITIC de 77,1%. O segundo lugar é ocupado pela capital do Espírito Santo, Vitória, com índice de 76,6%; Curitiba (PR) aparece em terceiro, com 75,9%. Se todas as cidades do País forem contabilizadas, São Caetano do Sul (SP) assume a primeira colocação entre as mais conectadas, com índice de 82,6%. A cidade litorânea de Santos (SP) também aparece à frente de São Paulo, a principal capital do País, com 78,2%.
  • 28. O estudo destaca ainda as regiões brasileiras de menor índice de inserção de internet e telefonia. O município de Fernando Falcão (MA), por exemplo, é o que possui menor acesso a esses meios de comunicação, com apenas 3,7%. Para se ter uma ideia de como esse valor é baixo, basta compará-lo com o ITIC do país que ocupa a última posição no ranking mundial – a República Centro Africana, cujo índice é de 5,5%. OBRIGADO!