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MENINGITE C
Oque é ?
• É a inflamação das meninges que
protegem o cérebro e medula espinhal e
pode ser causada por vírus, bactérias e
fungos. N. meningitidis é uma causa
significante de morbidade e mortalidade
em todo o mundo. Rara mais
potencialmente fatal
• É provocada por bactérias que habitam a
parte posterior da garganta ou o nariz de
cerca de 10% da população.
• Ocorre com maior frequência no inverno e
primavera.
• A incidência da infecção invasiva tende a ser
cíclica, podendo apresentar-se como casos
isolados, surtos localizados ou epidemia.
• Meningite C é um tipo de meningite causado
por uma bactéria chamada Neisseria
meningitidis. Essa doença é caracterizada pela
inflamação das meninges e pode levar a
morte.
Transmissão
• Todas as idades
• Saliva, beijo, compartilhamento de bebidas,
alimentos, cigarros.
• Tosse e espirro
Obs: As pessoas que tiveram contato íntimo
com a saliva de alguém com meningite causada
por este tipo de bactéria podem necessitar de
tratamento preventivo com antibiótico para
não adoecer.
Beijo, saliva
Compartilhar o mesmo copo
Cigarros
Evitar contato com pessoas tossindo
Embora muitas pessoas
transportem a bactéria no nariz e
garganta sem qualquer tipo de
problemas, podem transmiti-la
aos outros, provocando a doença.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Oscila entre 1 e 10 dias, mas, em geral,
não ultrapassa os 4 dias.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
Persiste até que o meningococo desapareça da
rinofaringe. Em geral, o contágio deixa de existir
24 horas após o início de terapêutica eficaz.
Período de susceptibilidade e
resistência
• Crianças menores de 5 anos, com maior
incidência no primeiro ano.
• Contatos próximos com portadores da doença
meningocócica.
• A maior parte dos adultos que esteve em
contato com o meningococo possui anticorpos
que asseguram a sua proteção contra as
estirpes mais frequentes no seu meio.
• Todos os contatos íntimos devem ficar de
observação e devem receber antibióticos para
prevenir a infeção.
SINTOMAS
• Aparecimento de febre elevada repentinamente
• Calafrios
• Fortes dores de cabeça
• Dificuldade em respirar
• Rigidez da cabeça e pescoço
• Dores nas articulações
• Vómitos
• Grande vontade em adormecer
• Perda de consciência/desmaios
• Manchas roxas e erupções na pele vermelhas provocadas
por extravasamento de sangue na espessura da pele.
• Em bebés com menos de um ano de idade, a fontanela do
topo da cabeça aumenta de volume para fora.
• Mesmo com tratamento, a morte pode ocorrer em cerca de
15% dos casos
É bom ficar atento os
sintomas são
semelhantes a gripe ou
resfriado.
Sintomas
Complicações
• Perda da audição
• Distúrbio de linguagem
• Retardo mental
• Anormalidade motora
• Distúrbios visuais
Diagnostico
Diagnóstico laboratorial
Realizado através do estudo do líquido cefalorraquidiano, sangue e raspado de lesões petequiais,
quando se suspeitar de meningococcemia e doença meningocócica.
Os principais exames para o esclarecimento diagnóstico de casos suspeitos de meningite são:
• exame quimiocitológico do líquor;
• bacterioscopia direta (líquor);
• cultura (líquor, sangue, petéquias ou fezes);
• contra-imuneletroforese cruzada – CIE (líquor e soro);
• aglutinação pelo látex (líquor e soro).
O aspecto do líquor, embora não considerado um exame, funciona como um indicativo.
O líquor normal é límpido e incolor, como “água de rocha”. Nos processos infecciosos, ocorre o
aumento de elementos figurados (células), causando turvação.
Diagnóstico diferencial
• Deve ser feito com as doenças febris hemorrágicas, tais como: septicemias, febre purpúrica
brasileira e ricketsioses.
Vacinação
É aconselhado vacinar crianças de até 4 anos
contra a meningite bacteriana. Esta vacina pode
ser encontrada associada com a de difteria,
coqueluche e tétano, abreviada em DTPae.
Normalmente a vacina de ser aplicada 3 vezes.
• 2° mês
• 4° mês
• 6° mês de idade.
Existe dois tipos de vacina:
- Polissacarídicas
- Conjugadas
As polissacarídicas A+C e B+C
• Conferem proteção por tempo limitado (3 anos)
• Não induzem memória imunológica
• Não são eficazes em crianças abaixo de 2 anos (faixa etária
onde a incidência da doença é maior)
• Além disso, o uso repetido, acarreta uma tolerância
imunológica ou seja a cada dose aplicada, diminui ainda
mais eficácia da vacina.
A vacina conjugada contra a meningite meningocócica C
• Tem elevada eficácia (inclusive em menores de um ano)
• Confere proteção prolongada.
• Esta vacina foi incluída no calendário público de vacinação
do brasil em 2010.
eventos adversos A+C
• Dor, edema e eritema local, com duração de 1 a 2
dias
• Febre baixa e transitória, com início até 48 horas
após a aplicação da vacina e persistindo por 24 a
48 horas.
• Calafrios, cefaléia, cansaço, fraqueza e mal-estar
geral
• No Brasil, estas vacinas estão indicadas no
controle de surtos, não estando disponíveis na
rotina dos serviços de saúde.
eventos adversos
• Locais – eritema, endurecimento e
dor/sensibilidade no local da injeção.
• Sistêmicos – febre baixa e
irritabilidade, sonolência, alteração no
sono, perda de
apetite, diarreia, vômitos, cefaleia, vesículas, d
ermatite, urticária e prurido.
tratamento
• Cloranfenicol, na dose de 75 a 100mg/kg/dia,
EV, até o máximo de 6g/dia, fracionada em 4
doses diárias (6/6h).
• Ceftriaxone, na dose de 100mg/kg/dia, EV, até
o máximo de 4g/dia, dividida em duas doses
(de 12/12h), por 7 a 10 dias.
Componentes
• Lívia Dias
• Flavia Gomes
• Angélica Silva
• Eliene Meira
• Jose Wilson
• Jandara
• Ludmylla Sousa
• Endy Magda
Bibliografia
• Disponível em
<http://portal.saude.gov.br/portal/arquivo
s/pdf/guia_bolso_6ed.pdf>
Acesso em 16/08/12 ás 14:00 h
• Disponível em
<http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/p
df/gve_7ed_web_atual_meningites.pdf>
Acesso em 17/08/12 ás 17:00 h

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Meningite c

  • 2. Oque é ? • É a inflamação das meninges que protegem o cérebro e medula espinhal e pode ser causada por vírus, bactérias e fungos. N. meningitidis é uma causa significante de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Rara mais potencialmente fatal
  • 3. • É provocada por bactérias que habitam a parte posterior da garganta ou o nariz de cerca de 10% da população. • Ocorre com maior frequência no inverno e primavera. • A incidência da infecção invasiva tende a ser cíclica, podendo apresentar-se como casos isolados, surtos localizados ou epidemia.
  • 4. • Meningite C é um tipo de meningite causado por uma bactéria chamada Neisseria meningitidis. Essa doença é caracterizada pela inflamação das meninges e pode levar a morte.
  • 5. Transmissão • Todas as idades • Saliva, beijo, compartilhamento de bebidas, alimentos, cigarros. • Tosse e espirro Obs: As pessoas que tiveram contato íntimo com a saliva de alguém com meningite causada por este tipo de bactéria podem necessitar de tratamento preventivo com antibiótico para não adoecer.
  • 9. Evitar contato com pessoas tossindo
  • 10. Embora muitas pessoas transportem a bactéria no nariz e garganta sem qualquer tipo de problemas, podem transmiti-la aos outros, provocando a doença.
  • 11. PERÍODO DE INCUBAÇÃO Oscila entre 1 e 10 dias, mas, em geral, não ultrapassa os 4 dias.
  • 12. PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE Persiste até que o meningococo desapareça da rinofaringe. Em geral, o contágio deixa de existir 24 horas após o início de terapêutica eficaz.
  • 13. Período de susceptibilidade e resistência • Crianças menores de 5 anos, com maior incidência no primeiro ano. • Contatos próximos com portadores da doença meningocócica. • A maior parte dos adultos que esteve em contato com o meningococo possui anticorpos que asseguram a sua proteção contra as estirpes mais frequentes no seu meio.
  • 14. • Todos os contatos íntimos devem ficar de observação e devem receber antibióticos para prevenir a infeção.
  • 15. SINTOMAS • Aparecimento de febre elevada repentinamente • Calafrios • Fortes dores de cabeça • Dificuldade em respirar • Rigidez da cabeça e pescoço • Dores nas articulações • Vómitos • Grande vontade em adormecer • Perda de consciência/desmaios • Manchas roxas e erupções na pele vermelhas provocadas por extravasamento de sangue na espessura da pele. • Em bebés com menos de um ano de idade, a fontanela do topo da cabeça aumenta de volume para fora. • Mesmo com tratamento, a morte pode ocorrer em cerca de 15% dos casos
  • 16. É bom ficar atento os sintomas são semelhantes a gripe ou resfriado.
  • 18. Complicações • Perda da audição • Distúrbio de linguagem • Retardo mental • Anormalidade motora • Distúrbios visuais
  • 19. Diagnostico Diagnóstico laboratorial Realizado através do estudo do líquido cefalorraquidiano, sangue e raspado de lesões petequiais, quando se suspeitar de meningococcemia e doença meningocócica. Os principais exames para o esclarecimento diagnóstico de casos suspeitos de meningite são: • exame quimiocitológico do líquor; • bacterioscopia direta (líquor); • cultura (líquor, sangue, petéquias ou fezes); • contra-imuneletroforese cruzada – CIE (líquor e soro); • aglutinação pelo látex (líquor e soro). O aspecto do líquor, embora não considerado um exame, funciona como um indicativo. O líquor normal é límpido e incolor, como “água de rocha”. Nos processos infecciosos, ocorre o aumento de elementos figurados (células), causando turvação. Diagnóstico diferencial • Deve ser feito com as doenças febris hemorrágicas, tais como: septicemias, febre purpúrica brasileira e ricketsioses.
  • 20. Vacinação É aconselhado vacinar crianças de até 4 anos contra a meningite bacteriana. Esta vacina pode ser encontrada associada com a de difteria, coqueluche e tétano, abreviada em DTPae. Normalmente a vacina de ser aplicada 3 vezes. • 2° mês • 4° mês • 6° mês de idade.
  • 21. Existe dois tipos de vacina: - Polissacarídicas - Conjugadas As polissacarídicas A+C e B+C • Conferem proteção por tempo limitado (3 anos) • Não induzem memória imunológica • Não são eficazes em crianças abaixo de 2 anos (faixa etária onde a incidência da doença é maior) • Além disso, o uso repetido, acarreta uma tolerância imunológica ou seja a cada dose aplicada, diminui ainda mais eficácia da vacina. A vacina conjugada contra a meningite meningocócica C • Tem elevada eficácia (inclusive em menores de um ano) • Confere proteção prolongada. • Esta vacina foi incluída no calendário público de vacinação do brasil em 2010.
  • 22. eventos adversos A+C • Dor, edema e eritema local, com duração de 1 a 2 dias • Febre baixa e transitória, com início até 48 horas após a aplicação da vacina e persistindo por 24 a 48 horas. • Calafrios, cefaléia, cansaço, fraqueza e mal-estar geral • No Brasil, estas vacinas estão indicadas no controle de surtos, não estando disponíveis na rotina dos serviços de saúde.
  • 23. eventos adversos • Locais – eritema, endurecimento e dor/sensibilidade no local da injeção. • Sistêmicos – febre baixa e irritabilidade, sonolência, alteração no sono, perda de apetite, diarreia, vômitos, cefaleia, vesículas, d ermatite, urticária e prurido.
  • 24. tratamento • Cloranfenicol, na dose de 75 a 100mg/kg/dia, EV, até o máximo de 6g/dia, fracionada em 4 doses diárias (6/6h). • Ceftriaxone, na dose de 100mg/kg/dia, EV, até o máximo de 4g/dia, dividida em duas doses (de 12/12h), por 7 a 10 dias.
  • 25. Componentes • Lívia Dias • Flavia Gomes • Angélica Silva • Eliene Meira • Jose Wilson • Jandara • Ludmylla Sousa • Endy Magda
  • 26. Bibliografia • Disponível em <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivo s/pdf/guia_bolso_6ed.pdf> Acesso em 16/08/12 ás 14:00 h • Disponível em <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/p df/gve_7ed_web_atual_meningites.pdf> Acesso em 17/08/12 ás 17:00 h