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Os Indicadores na Gestão 
Wagner Herrera - wagherrera@yahoo.com.br 
“O que não se mede não se administra, o que não é mensurável, torne-o mensurável”. 
(Galileu Galilei) 
A importância dos indicadores 
Os índices permeiam nosso cotidiano desde manhã quando abrimos o jornal até à 
noite quando assistimos ao último telejornal. Nossas vidas são reguladas por eles, assim 
como todas nossas despesas (serviços públicos, prestações, contratos, alimentação, 
educação, transportes, etc.). 
Igualmente, as previsões baseadas em pesquisas, séries históricas, tendências, 
projeções mostram um horizonte que permite o planejamento evitando transtornos com 
relação ao futuro. Assim é na agricultura, economia, comércio, indústria e até mesmo na 
política com as pesquisas de intenção. 
Vivemos numa sociedade competitiva baseada em números que indicam o 
posicionamento ante uma concorrência generalizada por melhores condições de vida. 
A sociedade é fortemente parametrizada e regulada, portanto os indicadores são 
naturais para nós e buscamos cada vez mais balizarmo-nos neles, evitando assim, 
estarmos à margem da zona de conforto, de segurança e de progresso, pois os riscos 
com que nos deparamos na condução de nossas vidas devem ser minimizados, enfim as 
garantias e o sucesso que buscamos obrigam-se ao monitoramento de medidores que 
indiquem segurança e tranqüilidade, senão basta visitarmos uma cabina de pilotagem de 
um avião de grande porte para termos a noção da importância dos indicadores. 
Não faltam indicadores na gestão empresarial: as áreas de RH, Finanças, 
Vendas, etc. contribuem com um elenco de parâmetros que posicionam a organização 
frente ao cenário local, regional ou nacional. 
E isso é muito bom, mas não o suficiente! 
A análise balizada em parâmetros genéricos espelha um posicionamento inerte 
frente ao segmento da indústria de atuação - no ambiente de inserção, à sazonalidade da 
economia, mostrando uma filosofia de manutenção do “status quo”. 
Numa analogia simplista, equivale no que é possível avaliar, a compararmo-nos 
ao vizinho com um muro encobrindo a real medida das respectivas competências, 
capacidades, potenciais, infra-estrutura, evolução, oportunidades aproveitadas. Há que se 
buscar o que somos capazes de conseguir! Estar quites com os investidores 
(stakeholders) e com uma participação cômoda no mercado num cenário de turbulência, 
uma estratégia apenas de sobrevivência. 
Indicadores que não espelhem esforços e metas buscadas, nos programas 
internos de melhorias, dizem muito pouco à organização, senão o fato de estarmos 
navegando juntamente com outros, que estão ao sabor dos mesmos ventos.
Classes de indicadores: 
Podemos aferir a eficiência, a eficácia e a efetividade da atuação organizacional em três 
grandes grupos de indicadores: 
1. Resultados: indicam o grau de sucesso no que foi realizado e que não dependem 
exclusivamente das competências da empresa, vistos serem influenciados por 
fatores externos, a saber: indicadores financeiros (lucro do período, retorno sobre 
investimento ...), os de Vendas (pedidos efetivados, faturamento líquido, ...), os de 
RH (rotatividade, absenteísmo), os de efetividade (impacto e transformação) etc. 
Os conceitos-chave associados ao resultados são objetivos e metas, 
2. Desempenho: espelham os andamentos de processos. Grupo de indicadores que 
medem o empenho da organização em suas várias atividades, como Vendas 
(pedidos tirados/dia, visitas a clientes/mês, itens/pedido..), Finanças (duplicatas 
emitidas, receita líquida, pagamentos efetuados no período..), em RH 
(treinamentos ministrados/área, contratações/mês...). Os conceitos-chave 
associados ao desempenho são padronização e especialização, 
3. Tendência: apontam para a possibilidade e temporalidade que as metas podem 
ser atingidas. Indicadores de mercado, econômicos ou sociais que sinalizam 
movimentos na atividade social em relação à demanda, poder de compra, 
satisfação da clientela; ou por exemplo, pela implementação de um programa de 
treinamento ou de melhoria contínua onde constata-se uma evolução no 
desempenho produtivo. 
4. Capacidade: Mostram limites referenciais, Medem a resposta que uma área da 
Organização (tempos, m-o, equipamentos, método) responde às demandas 
exigidas frente às necessidades impostas. Um exemplo, seria a capacidade 
produtiva, de atendimento, de distribuição, etc. Os conceitos-chave associados à 
capacidade são dimensionamento e aparelhamento. 
Natureza dos Indicadores 
A construção e aplicação de indicadores resulta da necessidade de planejar e 
controlar ações e resultados ensejados. Sua utilização é orientada pelas visões e 
percepções do gestor, pois não se mede o que não quer se gerenciar. Imagine um 
motorista que não se preocupa com a velocidade! Velocímetro para ele é algo 
desnecessário, um adereço no painel. Imagine ainda, um gestor que não planeja! 
Controlar seria tarefa descabida e medir seria futilidade. 
A formulação e implementação de programas de ações que visem melhorias no 
desempenho da organização ou de uma área interna ou ainda, a gestão de processos ou 
programas (projetos) requerem acompanhamento nas atividades-chave que permitam 
avaliar os esforços e a evolução conforme o esperado (planejado), para tanto, faz-se 
necessário um painel com vários medidores como na cabina do piloto, para se ter uma 
condução segura e o “vôo” sob controle.
Segundo a forma de obtenção e destinação, os indicadores sofrem as classificações: 
1. Determinísticos: resultantes de relações de causa e efeito. 
Obedecem a uma lei física, isto é, podemos afirmar que se uma causa está 
presente e o resultado será inevitável. 
2. Probabilísticos: o resultado não é factível. Um exemplo: O tabagismo pode 
provocar câncer, mas nem todo fumante contrairá a doença. 
3. Simples: indicador que mede o resultado de uma atividade. Exemplo: peças 
fabricadas / hora. 
4. Compostos: também chamados - “índices”. 
São resultantes de um conjunto de atividades afins num panorama complexo. Um 
exemplo é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) resultante de quatro 
indicadores sociais. 
5. Específicos: Mede um efeito singular. 
6. Globais: Medem resultantes de várias atividades num setor, departamento ou na 
empresa. 
O presente artigo não pretende tipificar um elenco de indicadores nem esgotar 
sua aplicabilidade e sim, tecer considerações sobre a necessidade e importância dos 
mesmos na gestão. 
Gestão sem um guia estruturado de indicadores é como dirigir um carro guindo-se 
somente pelos retrovisores, vê-se tudo o que passou e só o que passou, a curva a frente 
é uma incógnita. 
A metodologia do BSC (Marcador balanceado) de Kaplan e de Norton apregoa 
que para cada uma das metas buscadas no atingimento de um objetivo, deve-se definir 
um indicador para avaliar o resultado da iniciativa.
Indicadores de Desempenho: Ferramentas para uma gestão mais 
competente 
Por Reginaldo André Dal`Bó 
Diante do cenário atual, elevada concorrência e consumidores mais exigentes, é 
fundamental que as empresas, independente do porte, busquem técnicas e ferramentas 
que possibilitem um melhor gerenciamento. 
Quando falamos em gestão, principalmente nesse período turbulento, um dos 
problemas principais que vem a mente é como determinar se a empresa esta indo bem, e 
também quais os aspectos poderiam ser melhorados. Nesse sentido, os indicadores de 
desempenho são fundamentais por mensurar com medidas claras o desempenho da 
empresa de acordo com as necessidades de informação colocadas pela administração. 
Assim, qualquer empresa, de qualquer porte, estrutura ou segmento pode utilizar 
diferentes tipos de indicadores para fazer o acompanhamento de suas atividades e assim 
mensurar os reflexos de suas decisões na gestão empresarial. Os indicadores de 
desempenho são índices desenvolvidos dentro de cada empresa, de acordo com sua 
realidade e focando os principais pontos que afetam, não apenas a sua gestão e seu 
resultado organizacional, mas analisam o desenvolvimento da estratégia. 
Existem indicadores para diferentes áreas, de acordo com muitas metodologias: 
indicadores financeiros, operacionais, de mercado, de tempo, de custos e outros. Hoje em 
dia, um dos indicadores muito utilizado nas empresas é o Balanced Scorecard, conhecido 
como (BSC), que inicialmente era utilizado como um modelo de avaliação e performance 
empresarial, porém, a aplicação em empresas proporcionou seu desenvolvimento para 
uma metodologia de gestão estratégica. Os requisitos para definição desses indicadores 
buscam a maximização dos resultados baseados em quatro perspectivas que refletem a 
visão estratégica empresarial: financeira, clientes, processos interno e aprendizado e 
crescimento. 
Estes indicadores dão dimensões e medidas sobre o desempenho da empresa em todas 
as áreas, como por exemplo: 
 Indicadores operacionais: demonstram a relação entre quantidade de trabalho 
a ser realizada em relação ao tempo; 
 Indicadores de custos: mensuram os gastos na realização da atividade 
produtiva; 
 Indicadores financeiros: Que são normalmente utilizados na avaliação de 
empresas e podem apresentam alguns grupos de trabalho, como por exemplo, 
estrutura de capital, que buscam demonstrar como a empresa está estruturada, 
conforme a relação ao capital próprio (Patrimônio Líquido) e o capital de 
terceiros (Passivo); Liquidez, indicadores de liquidez têm por objetivo demonstrar 
a capacidade de pagamento da empresa a longo e curto prazo; 
Rentabilidade,demonstram a rentabilidade da empresa, medindo o retorno 
alcançado.
Portanto, a partir de uma visão balanceada e integrada de uma organização, o 
BSC permite descrever a estratégia de forma muito clara, através das quatro perspectivas 
interligadas. 
Um outro modelo de processo muito conhecido é o PDCA, onde seu ciclo envolve 
planejar, executar, checar e agir. Esse modelo tem sido parte integral da gestão e hoje, a 
norma de gestão da qualidade ISO especifica o uso do modelo PDCA para pensamento 
orientado por processos de gestão e criação. 
Gerir uma empresa por indicadores propicia uma gestão mais responsável, com 
medidas de eficiência e concentração de esforços que permitem direcionar as atividades 
de todos os colaboradores e gerentes para a execução da estratégia, tomada de decisão 
mais racional, dando melhores condições para chegar ao resultado desejado.
Gestão Eficiente dos Negócios por meio de Indicadores de Desempenho 
Publicado em: 18/04/2009 
Prof. Erivam Anselmo de Albuquerque 
A necessidade de aplicar esta prática nas empresas é crescente em um momento 
onde fatores econômicos forçam as empresas a evoluírem para gerir os negócios com 
mais controle e rigor. O gerenciamento eficiente da informação pode ser um fator 
fundamental para a manutenção e o sucesso organizacional em um mercado competitivo 
e em constante mutação. 
Uma empresa que não utiliza indicadores pratica uma gestão sem parâmetros, 
sem feedback de suas ações internas e/ou externas. Empresas que não fazem uso de 
indicadores para monitorar o andamento de processos e atividades assim com seus 
resultados, com frequência correm riscos no processo de tomada de decisão. Sem 
informação precisa não há como decidir de maneira racional sobre estes processos e 
atividades. Estes indicadores são fundamentais para se determinar os rumos da empresa 
no planejamento estratégico. 
Na “era da informação” estes indicadores são um conjunto de medidas de 
resultados que apontam para um determinado desempenho, ou seja, uma forma eficiente 
de quantificar e qualificar metas, planos e os resultados (conseqüências) destes. Cada 
vez mais não há espaço e tempo para tomar decisões de forma empírica, o mercado 
exige velocidade e o gestor deve ser racional e exato ao decidir. 
Conhecendo estes indicadores é possível estabelecer, monitorar e controlar os 
níveis desejados destes. Na busca de identificar e estabelecer tais indicadores a empresa 
obtém aumenta o conhecimento de si (a empresa passa saber mais sobre seus processos 
e as relações de dependência e interdependência nos processos) e aumenta a 
capacidade gerencial de agir proativamente já que os índices são monitorados e de 
acordo co seus níveis é possível prever uma tendência e tomar providencias para ajustar 
estes índices mantendo-os em níveis desejáveis. Normalmente ao se estabelecer a 
prática de monitorar indicadores tende-se a provocar mudanças na organização sendo, 
algumas vezes, necessário fazer um redesenho de alguns processos e até mesmo 
eliminar outros. 
Com o uso de indicadores e empresa também melhor o controle sobre seus 
objetivos organizacionais, a eficiência organizacional, o relacionamento com os clientes e 
fornecedores, também pode contribuir com as atividades do marketing na melhoria de 
produtos e serviços além e em alguns setores promover economias na produção de bens. 
A empresa também se torna mais profissional já que há objetividade da avaliação 
para tomada de decisão, portanto a decisão é concebida de forma profissional. Outra 
vantagem que a empresa pode obter é a possibilidade de compreender entre tantas 
prioridades qual a sua principal prioridade de ação em um determinado momento graças à 
utilização de indicadores, pois estes retratam de forma qualitativa e quantitativa a 
realidade dos processos e atividades da empresa. Estes sistemas de medição de 
desempenho constituem elos entre os objetivos estratégicos e a execução prática das 
atividades nas empresas, são sinais vitais da organização.
De acordo com Motta (1998), em uma perspectiva estratégica de mudança, vê-se 
a organização como um sistema aberto e inserido em um contexto social, econômico e 
político; privilegia-se sua forma de relacionar-se com a sociedade, isto é, sua razão de 
ser, seus produtos e serviços. Enfatiza-se a tomada de decisões considerando, 
sobretudo, o fluxo de informações entre a organização e seu ambiente: como se 
identificam e selecionam demandas, apoios e alternativas de ação, bem como o papel de 
cada participante desse processo; valoriza-se a busca de racionalidade: o pensar 
estrategicamente. Julga-se que para mudar uma organização é necessário definir sua 
missão, seus objetivos e suas formas de identificar e selecionar alternativas de ação. 
Segundo afirmou BIO (1996), na administração os sistemas abertos em um 
ambiente que a empresa vivencia é essencialmente dinâmico; o sistema organizacional 
tem que responder eficazmente às pressões exercidas pelas mudanças contínuas e 
rápidas do ambiente. 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ALBUQUERQUE, Erivam Anselmo de. Contribuição do sistema de informação 
para uma organização empresarial. Caruaru, 2008. 
BIO, S.R. Sistemas de informação: um enfoque gerencial. São Paulo: Atlas, 1996. 
MOTTA, Paulo Roberto. Transformação organizacional. Rio de Janeiro: 
Qualitymark, 1998. 
OLIVEIRA, D. P.R. Sistemas de informações gerenciais. 5°Edição. São Paulo. 
Editora Atlas,1998.

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  • 1. Os Indicadores na Gestão Wagner Herrera - wagherrera@yahoo.com.br “O que não se mede não se administra, o que não é mensurável, torne-o mensurável”. (Galileu Galilei) A importância dos indicadores Os índices permeiam nosso cotidiano desde manhã quando abrimos o jornal até à noite quando assistimos ao último telejornal. Nossas vidas são reguladas por eles, assim como todas nossas despesas (serviços públicos, prestações, contratos, alimentação, educação, transportes, etc.). Igualmente, as previsões baseadas em pesquisas, séries históricas, tendências, projeções mostram um horizonte que permite o planejamento evitando transtornos com relação ao futuro. Assim é na agricultura, economia, comércio, indústria e até mesmo na política com as pesquisas de intenção. Vivemos numa sociedade competitiva baseada em números que indicam o posicionamento ante uma concorrência generalizada por melhores condições de vida. A sociedade é fortemente parametrizada e regulada, portanto os indicadores são naturais para nós e buscamos cada vez mais balizarmo-nos neles, evitando assim, estarmos à margem da zona de conforto, de segurança e de progresso, pois os riscos com que nos deparamos na condução de nossas vidas devem ser minimizados, enfim as garantias e o sucesso que buscamos obrigam-se ao monitoramento de medidores que indiquem segurança e tranqüilidade, senão basta visitarmos uma cabina de pilotagem de um avião de grande porte para termos a noção da importância dos indicadores. Não faltam indicadores na gestão empresarial: as áreas de RH, Finanças, Vendas, etc. contribuem com um elenco de parâmetros que posicionam a organização frente ao cenário local, regional ou nacional. E isso é muito bom, mas não o suficiente! A análise balizada em parâmetros genéricos espelha um posicionamento inerte frente ao segmento da indústria de atuação - no ambiente de inserção, à sazonalidade da economia, mostrando uma filosofia de manutenção do “status quo”. Numa analogia simplista, equivale no que é possível avaliar, a compararmo-nos ao vizinho com um muro encobrindo a real medida das respectivas competências, capacidades, potenciais, infra-estrutura, evolução, oportunidades aproveitadas. Há que se buscar o que somos capazes de conseguir! Estar quites com os investidores (stakeholders) e com uma participação cômoda no mercado num cenário de turbulência, uma estratégia apenas de sobrevivência. Indicadores que não espelhem esforços e metas buscadas, nos programas internos de melhorias, dizem muito pouco à organização, senão o fato de estarmos navegando juntamente com outros, que estão ao sabor dos mesmos ventos.
  • 2. Classes de indicadores: Podemos aferir a eficiência, a eficácia e a efetividade da atuação organizacional em três grandes grupos de indicadores: 1. Resultados: indicam o grau de sucesso no que foi realizado e que não dependem exclusivamente das competências da empresa, vistos serem influenciados por fatores externos, a saber: indicadores financeiros (lucro do período, retorno sobre investimento ...), os de Vendas (pedidos efetivados, faturamento líquido, ...), os de RH (rotatividade, absenteísmo), os de efetividade (impacto e transformação) etc. Os conceitos-chave associados ao resultados são objetivos e metas, 2. Desempenho: espelham os andamentos de processos. Grupo de indicadores que medem o empenho da organização em suas várias atividades, como Vendas (pedidos tirados/dia, visitas a clientes/mês, itens/pedido..), Finanças (duplicatas emitidas, receita líquida, pagamentos efetuados no período..), em RH (treinamentos ministrados/área, contratações/mês...). Os conceitos-chave associados ao desempenho são padronização e especialização, 3. Tendência: apontam para a possibilidade e temporalidade que as metas podem ser atingidas. Indicadores de mercado, econômicos ou sociais que sinalizam movimentos na atividade social em relação à demanda, poder de compra, satisfação da clientela; ou por exemplo, pela implementação de um programa de treinamento ou de melhoria contínua onde constata-se uma evolução no desempenho produtivo. 4. Capacidade: Mostram limites referenciais, Medem a resposta que uma área da Organização (tempos, m-o, equipamentos, método) responde às demandas exigidas frente às necessidades impostas. Um exemplo, seria a capacidade produtiva, de atendimento, de distribuição, etc. Os conceitos-chave associados à capacidade são dimensionamento e aparelhamento. Natureza dos Indicadores A construção e aplicação de indicadores resulta da necessidade de planejar e controlar ações e resultados ensejados. Sua utilização é orientada pelas visões e percepções do gestor, pois não se mede o que não quer se gerenciar. Imagine um motorista que não se preocupa com a velocidade! Velocímetro para ele é algo desnecessário, um adereço no painel. Imagine ainda, um gestor que não planeja! Controlar seria tarefa descabida e medir seria futilidade. A formulação e implementação de programas de ações que visem melhorias no desempenho da organização ou de uma área interna ou ainda, a gestão de processos ou programas (projetos) requerem acompanhamento nas atividades-chave que permitam avaliar os esforços e a evolução conforme o esperado (planejado), para tanto, faz-se necessário um painel com vários medidores como na cabina do piloto, para se ter uma condução segura e o “vôo” sob controle.
  • 3. Segundo a forma de obtenção e destinação, os indicadores sofrem as classificações: 1. Determinísticos: resultantes de relações de causa e efeito. Obedecem a uma lei física, isto é, podemos afirmar que se uma causa está presente e o resultado será inevitável. 2. Probabilísticos: o resultado não é factível. Um exemplo: O tabagismo pode provocar câncer, mas nem todo fumante contrairá a doença. 3. Simples: indicador que mede o resultado de uma atividade. Exemplo: peças fabricadas / hora. 4. Compostos: também chamados - “índices”. São resultantes de um conjunto de atividades afins num panorama complexo. Um exemplo é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) resultante de quatro indicadores sociais. 5. Específicos: Mede um efeito singular. 6. Globais: Medem resultantes de várias atividades num setor, departamento ou na empresa. O presente artigo não pretende tipificar um elenco de indicadores nem esgotar sua aplicabilidade e sim, tecer considerações sobre a necessidade e importância dos mesmos na gestão. Gestão sem um guia estruturado de indicadores é como dirigir um carro guindo-se somente pelos retrovisores, vê-se tudo o que passou e só o que passou, a curva a frente é uma incógnita. A metodologia do BSC (Marcador balanceado) de Kaplan e de Norton apregoa que para cada uma das metas buscadas no atingimento de um objetivo, deve-se definir um indicador para avaliar o resultado da iniciativa.
  • 4. Indicadores de Desempenho: Ferramentas para uma gestão mais competente Por Reginaldo André Dal`Bó Diante do cenário atual, elevada concorrência e consumidores mais exigentes, é fundamental que as empresas, independente do porte, busquem técnicas e ferramentas que possibilitem um melhor gerenciamento. Quando falamos em gestão, principalmente nesse período turbulento, um dos problemas principais que vem a mente é como determinar se a empresa esta indo bem, e também quais os aspectos poderiam ser melhorados. Nesse sentido, os indicadores de desempenho são fundamentais por mensurar com medidas claras o desempenho da empresa de acordo com as necessidades de informação colocadas pela administração. Assim, qualquer empresa, de qualquer porte, estrutura ou segmento pode utilizar diferentes tipos de indicadores para fazer o acompanhamento de suas atividades e assim mensurar os reflexos de suas decisões na gestão empresarial. Os indicadores de desempenho são índices desenvolvidos dentro de cada empresa, de acordo com sua realidade e focando os principais pontos que afetam, não apenas a sua gestão e seu resultado organizacional, mas analisam o desenvolvimento da estratégia. Existem indicadores para diferentes áreas, de acordo com muitas metodologias: indicadores financeiros, operacionais, de mercado, de tempo, de custos e outros. Hoje em dia, um dos indicadores muito utilizado nas empresas é o Balanced Scorecard, conhecido como (BSC), que inicialmente era utilizado como um modelo de avaliação e performance empresarial, porém, a aplicação em empresas proporcionou seu desenvolvimento para uma metodologia de gestão estratégica. Os requisitos para definição desses indicadores buscam a maximização dos resultados baseados em quatro perspectivas que refletem a visão estratégica empresarial: financeira, clientes, processos interno e aprendizado e crescimento. Estes indicadores dão dimensões e medidas sobre o desempenho da empresa em todas as áreas, como por exemplo:  Indicadores operacionais: demonstram a relação entre quantidade de trabalho a ser realizada em relação ao tempo;  Indicadores de custos: mensuram os gastos na realização da atividade produtiva;  Indicadores financeiros: Que são normalmente utilizados na avaliação de empresas e podem apresentam alguns grupos de trabalho, como por exemplo, estrutura de capital, que buscam demonstrar como a empresa está estruturada, conforme a relação ao capital próprio (Patrimônio Líquido) e o capital de terceiros (Passivo); Liquidez, indicadores de liquidez têm por objetivo demonstrar a capacidade de pagamento da empresa a longo e curto prazo; Rentabilidade,demonstram a rentabilidade da empresa, medindo o retorno alcançado.
  • 5. Portanto, a partir de uma visão balanceada e integrada de uma organização, o BSC permite descrever a estratégia de forma muito clara, através das quatro perspectivas interligadas. Um outro modelo de processo muito conhecido é o PDCA, onde seu ciclo envolve planejar, executar, checar e agir. Esse modelo tem sido parte integral da gestão e hoje, a norma de gestão da qualidade ISO especifica o uso do modelo PDCA para pensamento orientado por processos de gestão e criação. Gerir uma empresa por indicadores propicia uma gestão mais responsável, com medidas de eficiência e concentração de esforços que permitem direcionar as atividades de todos os colaboradores e gerentes para a execução da estratégia, tomada de decisão mais racional, dando melhores condições para chegar ao resultado desejado.
  • 6. Gestão Eficiente dos Negócios por meio de Indicadores de Desempenho Publicado em: 18/04/2009 Prof. Erivam Anselmo de Albuquerque A necessidade de aplicar esta prática nas empresas é crescente em um momento onde fatores econômicos forçam as empresas a evoluírem para gerir os negócios com mais controle e rigor. O gerenciamento eficiente da informação pode ser um fator fundamental para a manutenção e o sucesso organizacional em um mercado competitivo e em constante mutação. Uma empresa que não utiliza indicadores pratica uma gestão sem parâmetros, sem feedback de suas ações internas e/ou externas. Empresas que não fazem uso de indicadores para monitorar o andamento de processos e atividades assim com seus resultados, com frequência correm riscos no processo de tomada de decisão. Sem informação precisa não há como decidir de maneira racional sobre estes processos e atividades. Estes indicadores são fundamentais para se determinar os rumos da empresa no planejamento estratégico. Na “era da informação” estes indicadores são um conjunto de medidas de resultados que apontam para um determinado desempenho, ou seja, uma forma eficiente de quantificar e qualificar metas, planos e os resultados (conseqüências) destes. Cada vez mais não há espaço e tempo para tomar decisões de forma empírica, o mercado exige velocidade e o gestor deve ser racional e exato ao decidir. Conhecendo estes indicadores é possível estabelecer, monitorar e controlar os níveis desejados destes. Na busca de identificar e estabelecer tais indicadores a empresa obtém aumenta o conhecimento de si (a empresa passa saber mais sobre seus processos e as relações de dependência e interdependência nos processos) e aumenta a capacidade gerencial de agir proativamente já que os índices são monitorados e de acordo co seus níveis é possível prever uma tendência e tomar providencias para ajustar estes índices mantendo-os em níveis desejáveis. Normalmente ao se estabelecer a prática de monitorar indicadores tende-se a provocar mudanças na organização sendo, algumas vezes, necessário fazer um redesenho de alguns processos e até mesmo eliminar outros. Com o uso de indicadores e empresa também melhor o controle sobre seus objetivos organizacionais, a eficiência organizacional, o relacionamento com os clientes e fornecedores, também pode contribuir com as atividades do marketing na melhoria de produtos e serviços além e em alguns setores promover economias na produção de bens. A empresa também se torna mais profissional já que há objetividade da avaliação para tomada de decisão, portanto a decisão é concebida de forma profissional. Outra vantagem que a empresa pode obter é a possibilidade de compreender entre tantas prioridades qual a sua principal prioridade de ação em um determinado momento graças à utilização de indicadores, pois estes retratam de forma qualitativa e quantitativa a realidade dos processos e atividades da empresa. Estes sistemas de medição de desempenho constituem elos entre os objetivos estratégicos e a execução prática das atividades nas empresas, são sinais vitais da organização.
  • 7. De acordo com Motta (1998), em uma perspectiva estratégica de mudança, vê-se a organização como um sistema aberto e inserido em um contexto social, econômico e político; privilegia-se sua forma de relacionar-se com a sociedade, isto é, sua razão de ser, seus produtos e serviços. Enfatiza-se a tomada de decisões considerando, sobretudo, o fluxo de informações entre a organização e seu ambiente: como se identificam e selecionam demandas, apoios e alternativas de ação, bem como o papel de cada participante desse processo; valoriza-se a busca de racionalidade: o pensar estrategicamente. Julga-se que para mudar uma organização é necessário definir sua missão, seus objetivos e suas formas de identificar e selecionar alternativas de ação. Segundo afirmou BIO (1996), na administração os sistemas abertos em um ambiente que a empresa vivencia é essencialmente dinâmico; o sistema organizacional tem que responder eficazmente às pressões exercidas pelas mudanças contínuas e rápidas do ambiente. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBUQUERQUE, Erivam Anselmo de. Contribuição do sistema de informação para uma organização empresarial. Caruaru, 2008. BIO, S.R. Sistemas de informação: um enfoque gerencial. São Paulo: Atlas, 1996. MOTTA, Paulo Roberto. Transformação organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998. OLIVEIRA, D. P.R. Sistemas de informações gerenciais. 5°Edição. São Paulo. Editora Atlas,1998.