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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
CURSO DE CIÊNCIAS NATURAIS – BIOLOGIA
DISCIPLINA: PRÁTICA INTEGRADORA II
DOCENTE: FRANCYLENNA LIMA
DILCINÉIA SILVA
REGIAN FERREIRA
DROGAS LÍCITA: ÁLCOOL E CIGARRO PREJUÍZO PARA
SAÚDE
Salvaterra – PA
2014
DILCINÉIA SILVA DA SILVA
REGIAN FERREIRA SENA
DROGAS LÍCITA: ÁLCOOL E CIGARRO PREJUÍZO PARA
SAÚDE
Trabalho da disciplina Práticas Integradoras II como
requisito total da 1ª avaliação, no Curso de
Licenciatura Plena em Ciências Naturais –
Habilitação em Biologia, da Universidade do Estado
do Pará.
Orientadora: Profº. M. Sc. Francylenna Lima.
SALVATERRA-PA
2014
SUMÁRIO
1 OBJETIVOS 4
1.1 Objetivo Geral 4
1.2 Objetivos Específicos 4
2 INTRODUÇÃO 5
3 REFERENCIAL TEÓRICO 6
3.1 TIPOS DE DROGA LÍCITAS: ÁLCOOL 6
3.1.1 Metabolização do álcool no sistema nervoso e suas consequências 7
3.1.2 Consumo de álcool 8
3.2 TIPOS DE DROGAS LÍCITAS: TABACO 9
3.2.1 Caminho realizado pela fumaça do cigarro no organismo
e suas consequências. 10
3.2.2 Exposição ambiental provocada pela fumaça do tabaco 11
3.3 TIPOS DE USUÁRIOS DE DROGAS 12
4 METODOLOGIA 14
5 CONCLUSÃO 16
6 CRONOGRAMA 17
7 ANEXO 18
8 REFERÊNCIAS 19
1 OBJETIVO
1.1 Objetivo Geral:
Destacar os tipos de drogas lícitas, sendo elas álcool e tabaco, seus prejuízos para o
organismo, e como os usuários destes produtos são classificados.
1.2 Objetivo Específico:
- Conceituar as drogas lícitas: álcool e tabaco;
- Descrever os danos provocados pela ingestão de álcool no corpo humano;
- Apontar o caminho realizado pela fumaça do tabaco no organismo, e suas
consequências;
- Distinguir os tipos de usuários de drogas.
2 INTRODUÇÃO
O termo Droga é caracterizado por qualquer substância não produzida pelo
organismo, e tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de seus sistemas,
produzindo alterações em seu funcionamento. Suas substâncias agem diretamente
no Sistema Nervoso Central (SNC) alterando o funcionamento cerebral, causando
modificações no estado mental do indivíduo (CALVACANTE; ALVES; BARROSO,
2008).
As drogas são classificadas como, Lícitas e Ilícitas. As drogas ilícitas são
aquelas proibidas por lei, por exemplo: a maconha, cocaína, êxtase, entre outros. As
drogas lícitas são drogas que tem a sua produção e seu uso permitido por lei, sendo
liberados para a comercialização, tais como, o álcool, cigarros e os próprios
medicamentos(GÓES; AMARAL, 2009)
As drogas lícitas são submetidas por certas restrições como, bebidas
alcoólicas e tabaco que não podem ser comercializados para crianças e adolescentes
menores de 18 (dezoito) anos de idade, já os medicamentos só podem ser adquiridos
por meio de prescrição medica e possui a finalidade de produzir efeitos benéficos
como o tratamento de doenças, porém uma pessoa pode apresentar dependência
quanto ao seu uso (VENTURA, 2011).
Como as substâncias estão ligadas diretamente ao funcionamento do sistema
nervoso central, as drogas inclusive as lícitas podem provocar uma série de
complicações no organismo, que na maioria dos casos leva ao óbito. É importante
destacar que uso das drogas licitas por serem comercializadas livremente provocam
um índice muito elevado de problemas de saúde que geralmente são mais graves do
que as drogas ilícitas(OLINGER, 2010).
3 REFERÊNCIAL TEÓRICO
3.1 TIPOS DE DROGA LÍCITAS: ÁLCOOL
O álcool é uma droga licita socialmente aceita, com potencial de alterar o
sistema nervoso central (SNC) do ser humano, é constituído pelo grupo hidroxila (-
OH) ligado ao carbono saturado e por substância etílico sendo este um produto de
fermentação de carboidratos (açucares) presentes em vegetais. Ao longo da história,
vem sendo usada por diversas culturas com diferentes finalidades como: o uso em
curativos, cerimônias religiosas, culto místico, entre outros (BRASIL, 2014).
Estrutura química do álcool.
O álcool ao longo do tempo vem sendo estudada como a droga mais antiga
existente nos dias atuais, que quando age no organismo, possui a capacidade de
alterar ou modificar as emoções. Com a sofisticação dos processos de fermentação
das matérias primas, como o da cevada e das frutas, torna a produção cada vez maior.
Por esse motivo, hoje são encontradas no mercado diversos tipos de bebidas, e como
consequências, tornam-se novas formas de degradar os sistemas de um ser vivo
(NEVES; SAGATTO, 2010).
O álcool é considerado uma droga psicoativa1ou até mesmo psicotrópica2,
sendo o consumo liberado pela Legislação Brasileira para pessoas acima dos 18
(dezoito) anos de idade, no entanto, é comum o consumo desse produto, por parte
dos adolescentes (BRASIL, 2008). Neste sentido o grupo citado anteriormente
apresenta maior tolerância para o consumo do álcool, já que estes iniciam suas
atividades em drogas licitas neste caso o álcool, em seu ambiente familiar, o que
influencia altamente para o consumo desenfreado, podendo dessa forma causar ao
indivíduo a dependência por álcool (PIMENTEL, 2013).
Além de toda problemática acima citada, os jovens ainda participam do
consumo chamado de BingeDrinking3
(consumo de várias bebidas alcoólicas em
1 Substancias natural ou sintética que, absorvidas pelo organismo humano, seja pela ingestão, injeção,
inalação ou absorção da pele, penetram na corrente sanguínea e alcançam o cérebro, afetando o seu
equilíbrio e provocando e seus usuários que variam de apatia a agressividade.
2 Grupo de drogas que atua no organismo provocando alterações de humor, percepções, sensações
de prazer, euforia, alívio, medo, dor e etc. usam-se quando se refere ao termo droga.
3
O termo BingeDrinking, é utilizado por pesquisadores para dizer que: meninos bebem de 5 (cinco) ou
mais tipos diferentes de bebida alcoólica e meninas bebem de 4 (quatro) ou mais tipos diferentes.
C OH
uma só ocasião). Apesar do consumo por adolescentes menores de 18 (dezoito) anos
ser ilegal, ainda não se tem uma pratica de medida eficiente que possa resolver essa
questão, com isso a liberação do álcool torna-se comum nos diversos ambientes
sociais (FERREIRA; TORGAL, 2010).
Estudos afirmam que o desejo de ingerir bebidas alcoólicas, decorre
principalmente da curiosidade do indivíduo e o desejo de inserir-se em um grupo social
ou fazer parte de uma comunidade de iguais – os amigos – ou até mesmo como uma
passagem simbólica de rito de iniciação – sentir-se adulto –. Nesse contexto o
indivíduo adquiri uma forma predativa em consumir tal droga (CAVALCANTE; ALVES;
BARROSO, 2008).
3.1.1METABOLIZAÇÃO DO ÁLCOOL NO SISTEMA NERVOSO E SUA
CONSEQUÊNCIAS.
Assim que o álcool é ingerido, ele é absorvido pelo estômago e intestino
delgado, a sua velocidade de absorção depende da concentração de álcool contido
na bebida a ser consumida e se a pessoa está ou não em jejum. Como o álcool é
solúvel em água ou gordura, a maior parte dessa substância é absorvida pela mucosa
do estômago. Caso este órgão esteja vazio, a absorção se torna mais rápida,
chegando facilmente ao cérebro e fígado, com isso os ricos a embriaguez são mais
visíveis, modificando dessa forma o bom funcionamento do cérebro e oferecendo ao
indivíduo problemas de saúde que podem agravar com o tempo (ABRAMOVAY;
CASTRO, 2005).
Com a liberação para o consumo de drogas licita como o álcool, esta abre
uma porta de caminhos que podem levar o indivíduo a consumir as drogas ilícitas. O
álcool pode levar o ser humano a inúmeros casos graves de problemas de saúde
como:
- Distúrbios mentais que altera o metabolismo da pessoa enquanto
quantidade a ser ingerida de álcool.
- Insuficiência hepática a degradação das sustâncias é mais lenta, com
isso pode aumentar a possibilidade da dependência por álcool.
- Alcoolismocaracterizado pela intoxicação, aguda ou crônica, provocada
pelo consumo abusivo de bebidas alcoólicas e constitui um problema sério de saúde
pública que põe em risco a integridade física ou mentaldo indivíduo, neste caso o
mesmo não possuir controle de suas ações mentais.
- Intoxicação aguda, onde a quantidade de álcool está acima do permitido
pelo organismo, sendo caracterizada pela depressão crescente do sistema nervoso
central, além disso, o consumo exagerado pode causar inúmeros acidentes de
transito.
A sensação de ingestão crônica do álcool ou a sua redução por parte do
indivíduo pode levar ao aparecimento de um conjunto de sinais e sintomas do
chamado Síndrome de Abstinência do Álcool4 (SAA). Os neurotransmissores
enviam informações ao cérebro de que o indivíduo necessitas das substâncias
alcoólicas, porém este está em fase de tratamento e com a falta dessas substâncias
a pessoa pode apresentar graves complicações como: tremores, hiperatividade,
insônia, alucinações ou ilusões visuais, entre outros (PORTAL, 2014).
3.1.2 CONSUMO DE ÁLCOOL
Com o uso exagerado do álcool por parte da população, estima-se que 10% a
12% da população mundial sofrem de alcoolismo. No Brasil a estimativa é de 11,2 da
população, isso representa 11,5 milhões de pessoas; 15% da população brasileira
adulta bebem de maneira abusiva, o álcool é responsável por 60% dos acidentes de
transito e aparece em 70% dos laudos de cadáveres das mortes violentas; entre os
jovens menores de 18 (dezoito) de anos de idade 50% de acidentes automobilísticos
estão ligados ao uso indevido de álcool e 20% das internações em hospitais são
ligados ao alcoolismo; 60% das violências domesticas são causadas pelo abuso do
álcool (PIMENTEL, 2013).
4
Conjunto de sintoma, de agrupamento e gravidade variáveis, ocorrendo em abstinência absoluta ou
relativa do álcool, após uso repetido e usualmente prolongado e/ou uso de altas doses.
A incidência do uso abusivo de álcool se torna maior entre os homes cerca de
60% da população brasileira do que entre as mulheres, neste contexto à um
crescimento do alcoolismo entre jovens brasileiros especialmente na faixa etária de
13 a 15 anos, quando começam a inserir-se em um grupo de interesse social
(LARANJEIRA et al, 2003).
3.2 TIPOS DE DROGAS LÍCITAS: TABACO
O consumo do cigarro é um dos maiores problemas de saúde pública em
diversos países do mundo, pois é um produto que contém tabaco5. Na fumaça do
cigarro são encontradas mais de 4.700 substâncias tóxicas diferentes, das quais 200
são veneno e 60 cancerígenos, e estão organizadas em duas fases fundamentais – a
fase partícula que é constituída pela nicotina6 e o alcatrão7; e a fase gasosa composta
pelo monóxido de carbono8, amônia9, cetonas e entre outros. Essas substâncias
tóxicas são as responsáveis pela alteração da oxigenação dos tecidos (ABRAMOVAY;
CASTRO, 2005).
Os efeitos decorrentes da utilização do tabaco são diversos no organismo
como as doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, diversas formas de câncer,
influência nas funções reprodutivas que incluem a redução da fertilidade, prejuízo no
desenvolvimento fetal, aumento de riscos para gravidez ectópica - é a gestação que
se instala e evolui fora da cavidade uterina, e aborto espontâneo (DARZÉ, 2004).
5 Segundo Amaral (apud NEVES, SEGATTO, 2010), O tabaco é uma planta cujo nome científico é
Nicotianatabacum, da qual é extraída uma substância de efeito estimulante chamada nicotina. O nome
popular que o tabaco receber é de erva-santa; antigamente considerado um remédio que ajudava na
cura de várias doenças; sua origem ainda é um pouco incerta, haja vista que muitos continentes
requerem para si; o cultivo do tabaco encontra-se em quase todos os países do globo terrestre, sendo
que, sua produção não é destinada para o benefício da saúde humana, e sim para a destruição.
6 Nicotina é uma amida terciária volátil, responsável de provocar a dependência, capaz de estimular,
deprimir ou perturbar o sistema nervoso central (SNC) e todo o organismo, essas alterações ocorrem
dependendo da quantidade e do período que é consumida (FERREIRA; TORGAL, 2010).
7O alcatrão é um composto de mais de 40 substâncias cancerígenas, gerado pela combustão de
derivados do tabaco. (OLINGER, 2010).
8
O monóxido de carbono (CO) tem afinidade com a hemoglobina (Hb) presente nos glóbulos vermelhos do sangue,
que transportam oxigênio para todos os órgãos do corpo. A ligação do CO com a hemoglobina forma o composto
chamado carboxihemoglobina, o qual prejudica a oxigenação sanguínea e, consequentemente, de alguns órgãos,
causando doenças como a aterosclerose (doença inflamatória crônica nos vasos sanguíneos).
9 De acordo com o Ministério da Saúde (apud INCA, 2014) a amônia alcaliniza a fumaça do cigarro,
contribuindo assim para uma maior absorção de nicotina pelos fumantes, tornando-os mais
dependentes da droga e é, também, o principal componente irritante da fumaça do tabaco.
Conforme Who (apud INCA, 2014), pesquisas revelam que no mundo
aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% da população feminina
fumam, e o número anual de morte pelo consumo do tabaco equivale a 4,9 milhões
de mortes anuais, o que corresponde a mais de 10 mil mortes por dia. No Brasil o
número de fumantes chega a ser de 33 milhões, e a quantidade de óbitos por dia
passa dos 300, consequência do habito de fumar, a Organização Mundial da Saúde
prever que até 2020 esse número de mortes por ano seja de 10 milhões de pessoas.
3.2.1 CAMINHO REALIZADO PELA FUMAÇA DO CIGARRO NO ORGANISMO E
SUAS CONSEQUÊNCIAS.
A porta de entrada para a fumaça do cigarro percorrer no organismo é a
boca, pois é o primeiro local de contato com os componentes do tabaco. Nessa inicial
trajetória danos para a saúde podem ser desenvolvidos como o surgimento de
manchas e a coloração amareladas dos dentes, maior predisposição para cáries
dentárias, mau hálito, além desses danos, o câncer de língua, lábios e bocas estão
também associadas as doenças que surgem nessa região. Logo após a fumaça atinge
a faringe e a laringe, causando faringites, laringites e principalmente o câncer de
laringe. Prosseguindo o trajeto o ar, a traqueia e os brônquios transportam a fumaça
até chegar aos pulmões, sendo nociva a todos os órgãos que percorrem (GROSS;
CRUZ, 2014).
A concentração mais intensa da fumaça no organismo é nos pulmões,
órgão que armazena a maior parte das substâncias cancerígenas, em virtude desse
fato o número de casos de câncer de pulmão advindos do consumo do tabaco
encontra-se em torno de 80%, além disso, pode ocasionar o desenvolvimento de
outras doenças, dentre elas estão o enfisema pulmonar, bronquite e pneumonia
(PORTAL, 2014).
Os pulmões por armazenarem a maior parte das substâncias do tabaco,
exerce o papel de filtrador das mesmas, as toxinas presentes são absorvidas pela
corrente sanguínea que transporta o sangue para todo o corpo, através desse
processo os órgãos como o coração e o cérebro são comprometidos, é por esse
motivo que geralmente surgem, de modo especial, nos fumantes, o infarto do
miocárdio e o derrame cerebral (LARANJEIRA et al, 2003).
Depois de serem absorvidas pela corrente sanguínea, as substâncias
presentes na fumaça do tabaco disseminam-se por todos os órgãos do corpo humano.
Depois desta viagem pelo organismo, os componentes da fumaça do cigarro são
eliminados pelo sistema urinário.O processo de descarte inicia-se com a filtragem os
dos componentes do tabaco pelos rins, sendo armazenados na bexiga urinária, sob a
forma de urina, vale ressaltar que um simples contato da urina produzida, com os rins
e a bexiga, pode propiciar o desenvolvimento de câncer nas respectivas regiões
(BRASIL, 2014).
3.2.2 EXPOSIÇÃO AMBIENTAL PROVOCADA PELA FUMAÇA DO TABACO
A exposição ambiental ocorre a partir do momento, em que pessoas não
fumantes convivem com fumante em um mesmo ambiente, devido a inalação da
fumaça desse produto que se espalha pelo local. Desse modo, os indivíduos que ficam
expostos recebem o nome de tabagista passivo ou fumante passivo, porque de
qualquer maneira as substâncias que um fumante transporta para o seu pulmão na
hora do uso, são as mesmas que o tabagista passivo inala (GROSS; CRUZ, 2014).
Conforme Iarc (apud INCA, 2014) a fumaça resultante da combustão do
cigarro em ambientes fechados é denominada poluição tabagística ambiental (PTA),
sendo ela formada por dois componentes principais: fumaça exalada pelo fumante
denominada como corrente primária; e a fumaça que sai da ponta do cigarro
designada como corrente secundária, essa é o principal componente da poluição
tabagística ambiental, porque durante 96% do tempo que o cigarro passa em
combustão ela é formada. Interpretando o dado nota-se que as concentrações dessas
substâncias encontram-se em maior quantidade no ambiente do que no organismo do
fumante. Vale ressaltar, que o fumante passivo inala diretamente a fumaça sem
passar por uma filtragem, diferente do tabagista, pois o cigarro que ele consome é
constituído por uma parte que faz a filtragem da fumaça antes de atingir o organismo.
Quando um adulto fumante passivo convive num ambiente fechado com
um fumante, o mesmo corre grandes riscos de adquirir uma doença por causa do
tabagismo, de acordo com o tempo que ele fica exposto à fumaça, tendo também, um
risco de 30% maior de desenvolver câncer de pulmão e 24% maior de infarto do
coração do que os tabagistas passivo que não se expõem (GOÉS; AMARAL, 2010).
As crianças que são expostas a fumaça têm risco maior de doenças respiratórias
como pneumonia, bronquites e exacerbação da asma. Os bebês correm um risco de
cinco vezes de morrerem subitamente sem uma causa aparentes e maiores riscos de
doenças respiratórias. As mulheres são as principais vítimas do consumo passivo da
fumaça do cigarro. Não fumar é um sinal de respeito a si próprio e às pessoas que
compartilham o mesmo ambiente. (ALMEIDA et al, 2007).
No Brasil criou-se uma legislação voltada para a proteção contra os riscos
da exposição a poluição tabagística ambiental, como a Lei 9.294/96 que proíbe a
utilização de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer outro produto
fumígeno derivados do tabaco, em recinto coletivo privado ou público, tais como,
repartições públicas, hospitais, salas de aula, bibliotecas, ambientes de trabalho,
teatros e cinemas (BRASIL, 2008).
3.3 TIPOS DE USUÁRIOS DE DROGAS
A classificação de usuários de drogas é necessária para conhecer o
indivíduo, e tentar buscar alternativas que consigam ajudar o mesmo a sair da
realidade que está vivenciando. São quatro tipos de usuários o experimentador,
eventual, habitual e o dependente, cada um desse tem suas próprias características
que diferenciam umas das outras.
Usuário experimentador – é aquele que mantém contato pela primeira vez
com qualquer substância, sendo ela álcool, cigarro e entre outros, essa pessoa não
se interessa em utilizar novamente, como o próprio nome diz experimentador. É
importante destacar que esse primeiro contato com as drogas, na maioria das vezes,
não surge porque o mesmo deseja, mas sim por pressão do grupo de colegas, vontade
de impressionar alguém do sexo oposto, problemas familiares que acabam abalando
o sujeito, tornando-o frágil, e com isso busca nas drogas uma forma de sair da
realidade (LORDELLO, 2011).
Usuário eventual – é o sujeito que já experimentou, e passou a utilizar
drogas de vez em quando, num ambiente favorável a utilização da substância como
numa festa, reunião de amigos, locais onde esteja disponível o produto. Esse usuário
ocasional não é ainda dependente de drogas e nem revela sinais de rupturas ou de
revoltas com as relações afetivas ou sociais, além disso, ele não vai em busca da
droga, mas se já tiverem outras pessoas usando no mesmo ambiente e lhe oferecerem
ele utiliza (ALMEIDA et al, 2007).
Usuário habitual – é a pessoa que diferentemente do eventual, não espera
que ninguém venha lhe oferecer, o mesmo vai em busca da droga e consome, sua
rotina vai está organizada de acordo com seu hábito de consumo do produto. Este
tipo de usuário ainda não é dependente, mas está a um passo de torna-se viciado10,
quando a pessoa atinge esse grau de consumo faz-se necessário atenção redobrada
para que o caso não venha a se agravar cada vez mais (LORDELLO, 2011).
Usuário dependente11 – é quando o consumidor do produto passa a utilizá-
lo compulsivamente, sem controle psicossocial, a droga passa a ser o eixo da sua vida
rompendo os vínculos sociais e afetivos, isolando-se e marginalizando-se. Quando o
usuário atinge este nível é necessário encaminha-lo para clinicas de reabilitação
(GÓES; AMARAL, 2010).
4 METODOLOGIA
No primeiro momento serão distribuídos 50 questionários12 aleatoriamente
entre os alunos do Instituto Stella Marisdo Ensino Médio, as perguntas são referentes
ao assunto abordado neste trabalho, como forma de obter informações quantitativas
a respeito do conhecimento desses discentes em relação as drogas licitas, álcool e
tabaco.
Após esse primeiro contato com os estudantes o tema abordado neste
projeto começará a ser apresentado de forma dinâmica, teórica e interativa,
destacando as consequências da utilização dessas substâncias para o organismo.
10
É o indivíduo que apresenta um padrão de comportamento caracterizado pelo uso compulsivo e pela
necessidade apreensiva de drogas e de assegurar o seu suprimento.
11
O termo dependência passou a ser recomendado desde 1964, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), para
substituir outro com maior conotação moral: o chamado vício
12
Veja no anexo o questionário que será aplicado aos estudantes.
Para elucidar utilizaremos cartazes informativos com dados de consumo e
óbitos, imagens de doenças provenientes da utilização de drogas lícitas, e
embalagens vazias de alguns produtos advindo do álcool e tabaco.
Os alunos que tiverem dúvidas, ou desejarem perguntar algo ao longo da
apresentação poderão nos interromper para esclarecermos imediatamente, as
dúvidas ou curiosidades que surgirem.
Para finalizar a apresentação será realizada a experiência máquina de
“fumar cigarro”, que encontra-se disponível no site manual do mundo. Este
experimento utilizará materiais alternativos em sua maior parte.
As informações da experiência estão contidas no quadro abaixo, que
indicam o tempo estimado, materiais necessários e o procedimento de como o
experimento se realiza. A realização da exposição da experiência tem que ser em um
ambiente aberto, devido a fumaça do cigarro que espalha-se pelo ambiente.
EXPERIÊNCIA: MÁQUINA DE FUMAR CIGARRO
Duração: 15 minutos
Objetivos:
 Demonstrar aos estudantes o perigo que os fumantes correm ao consumir
apenas um cigarro;
 Alertar sobre os danos que a fumaça do tabaco causa ao organismo.
Material Procedimento
 9 garrafas PET (seis de 2l
e três de 600ml)
 1 carteira de Cigarro
 Para começar, corte o bico de uma
garrafa e use como modelo para fazer um furo
circular na base da outra.Em seguida, encaixe
 Água (litros)
 1 bastão de cola quente
 1 Secador
 3 Elásticos
 3 Guardanapos
 Fita adesiva
 Tesoura
 Isqueiro
o bico dentro da garrafa e coloque bastante cola
quente para fechar.
 Faça um furo pequeno no centro das
duas tampinhas e tampe o furo da base com
uma fita adesiva.
 Após isso, encha a garrafa com água,
encaixe o cigarro dentro da tampa de cima,
acenda e destampe o furo da base para a água
sair.
- O passo seguinte é montar um aparelho para
forçar a saída da fumaça.
 Corte a parte de cima de uma garrafa de
600ml e encaixe na saída do secador (passe
fita adesiva para garantir que está
“lacrado”).Encoste o bico da garrafa do
secador no bico da garrafa da base da
máquina.Tampe o bico de cima com um
guardanapo (use o elástico para fechar) e
ligue o secador embaixo para forçar a saída
da fumaça pelo pedaço de papel.
5 CONCLUSÃO
Almejamos com a exposição de nosso projeto “Drogas Lícitas: álcool e
tabaco prejuízo para saúde”, aos alunos do Instituto Stella Maris, que obtenham
informações mais consistente acerca dos danos causados pelo consumo das drogas
que em nossa sociedade são liberadas por leis. Além disso, objetivamos que os
estudantes tomem um posicionamento critico-reflexivo sobre esta temática, sendo ela
de seu próprio cotidiano, que ocasionam a destruição do organismo de forma
avassalado, e causando um grave problema de saúde pública.
Com base nas informações que tivemos contato, o nosso desejo maior, é,
que os adolescentes e jovens de nossa comunidade local, evite a utilização exagerada
dessas drogas que estão livremente disponíveis no comércio, pois o consumo
exorbitante desses produtos causam a dependência.
A sociedade brasileira está rodeada desses tipos de casos, que provocam
um cenário de grande angústia. Os protagonistas de destaque desse cenário
atualmente são os jovens, seguidos dos adolescentes e até mesmo as crianças, que
muitas vezes são expostas dentro do próprio ambiente familiar.
6 CRONOGRAMA
7 ANEXO
Atividades 20 a
22/10
23/10
24 a
26/10
28/10 29/10 30/10
a
02/11
03/11/
04 a
06/11 07/11
1
Levantamento
de literatura
X
2
Montagem do
projeto
X
3
Elaboração do
projeto
X
4
Entrega do
trabalho
X
5
Comentários
sobre o
trabalho pela
docente
X
6
Organização
da exposição
do projeto
X
7
Apresentação
do projeto
X
8
Elaboração do
artigo
X
9 Envio do artigo X
QUESTIONÁRIO
DROGAS LÍCITAS: ÁLCOOL E CIGARRO PREJUÍZO PARA SAÚDE.
1-SEXO:
Masculino ( ) Feminino ( )
2-IDADE:
De 12 – 14 ( ) De 15 – 17 ( ) igual ou maiores de 18(dezoito) anos de idade ( )
3-Você considera o ÁLCOOL E CIGARRO como um tipo de DROGA?
Sim ( ) Não ( )
4-Você já consumiu algum tipo de ÁLCOOL OU CIGARRO?
Sim ( ) Não ( )
5-Se você respondeu Sim. Onde você iniciou esse tipo de consumo?
a) No ambiente familiar ( )
b) Em rodas com os amigos ( )
c) No ambiente escolar ( )
d) Outros ( )
6-Você fuma ou já fumou cigarro?
Sim ( ) Não ( )
7-Você bebe algum tipo de bebida alcoólica?
Sim ( ) Não ( )
8-Você possui o conhecimento de que os usos desses tipos de drogas
prejudicam o organismo do ser humano?
Sim ( ) Não ( )
9-Em seu ambiente familiar existe alguém com problemas relacionados ao uso
de álcool ou cigarro?
Sim ( ) Não ( )
10-Em sua opinião, você acha que o álcool e o cigarro deveriam ser proibidos
por lei para qualquer faixa etária?
Sim ( ) Não ( )
8 REFERÊNCIAS
ABROMOVAY, Miriam; CASTRO, Mary Garcia. Drogas nas escolas: versão
resumida. Brasília: Unesco, Rede Pitágoras, 2005. 143p. Disponível em:
<http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001393/139387por.pdf >. Acesso em: 22
Out. 2014.
ALMEIDA FILHO, Antônio José de. O adolescente e as drogas: consequências
para saúde. Revista de Enfermagem, [S.l.], v.11, n. 4, p.605-10, dez. 2007.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ean/v11n4/v11n4a08 >. Acesso em: 20
out. 2014.
BRASIL. Curso de prevenção do uso de drogas para educadores de escolas
públicas. 6. ed. Brasília: Secretária Nacional de Política sobre Drogas; Ministério de
Educação, Ministério da Justiça, 2014. 272p. Disponível em:
<http://educadores.senad.gov.br/images/Livro_texto_Cursode_Prevencao_completo.
pdf>. Acesso em: 20 Out. 2014.
______. Legislação e políticas públicas sobre drogas. Brasília: Presidência da
República, Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas, 2008. 106p. Disponível
em:<http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/biblioteca/documentos/Legislacao/3
27912.pdf>. Acesso em: 21 Out. 2014.
CAVALCANTE, Maria Beatriz de Paula Tavares; ALVES, Maria Dalva Santos;
BARROSO, Maria Grasiela Teixeira. Adolescência, álcool e drogas: uma revisão na
perspectivada promoção da saúde. Revista de Enfermagem, [S.l.], v.12, n. 3, p.555-
9, set. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ean/v12n3/v12n3a24>.
Acesso em: 20 out. 2014.
DARZÉ, Omar Ismail. Gravidez Ectópica. [S.l.: s.n., 2004]. Disponível em:
<http://www1.saude.ba.gov.br/iperba/admin/db/userfiles/file/Protocolo-OBS-016-
Gravidez_Ectopica[1]Corrigida.pdf>.Acesso em: 21 Out. 2014.
FERREIRA, Maria Margarida da Silva dos Santos; TORGAL, Maria Constança Leite
de Freitas Paúl Reis. Consumo de tabaco e de álcool na adolescência. Revista
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LORDELLO, Jorge. Tipos de usuários de drogas. [S.l.: s.n., 2011]. Disponível em:
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NEVES, Elcione Alves Sorna; SEGATTO, Maria Luiza. Drogas lícitas e ilícitas: uma
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Disponível em: <http://catolicaonline.com.br/revistadacatolica2/artigosn4v2/34-pos-
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OLINGER, Marianna. Drogas questões e perspectivas: Brasil e a política nacional
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PIMENTAL, Jaqueline. II Levantamento Nacional de álcool e drogas mostra o
consumo de álcool crescente e desigual pela população brasileira. [S.l.: s.n.,
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PORTAL da saúde. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/links-
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VENTURA, Carla Aparecida Rena. Drogas lícitas e ilícitas: do direito internacional à
legislação brasileira. Revista eletrônica de Enfermagem, [S.l.], v. 13, n. 3, p. 560-5,
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Projeto drogas lícitas álcool e tabaco prejuízo para saúde

  • 1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS NATURAIS – BIOLOGIA DISCIPLINA: PRÁTICA INTEGRADORA II DOCENTE: FRANCYLENNA LIMA DILCINÉIA SILVA REGIAN FERREIRA DROGAS LÍCITA: ÁLCOOL E CIGARRO PREJUÍZO PARA SAÚDE Salvaterra – PA 2014
  • 2. DILCINÉIA SILVA DA SILVA REGIAN FERREIRA SENA DROGAS LÍCITA: ÁLCOOL E CIGARRO PREJUÍZO PARA SAÚDE Trabalho da disciplina Práticas Integradoras II como requisito total da 1ª avaliação, no Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais – Habilitação em Biologia, da Universidade do Estado do Pará. Orientadora: Profº. M. Sc. Francylenna Lima. SALVATERRA-PA 2014
  • 3. SUMÁRIO 1 OBJETIVOS 4 1.1 Objetivo Geral 4 1.2 Objetivos Específicos 4 2 INTRODUÇÃO 5 3 REFERENCIAL TEÓRICO 6 3.1 TIPOS DE DROGA LÍCITAS: ÁLCOOL 6 3.1.1 Metabolização do álcool no sistema nervoso e suas consequências 7 3.1.2 Consumo de álcool 8 3.2 TIPOS DE DROGAS LÍCITAS: TABACO 9 3.2.1 Caminho realizado pela fumaça do cigarro no organismo e suas consequências. 10 3.2.2 Exposição ambiental provocada pela fumaça do tabaco 11 3.3 TIPOS DE USUÁRIOS DE DROGAS 12 4 METODOLOGIA 14 5 CONCLUSÃO 16 6 CRONOGRAMA 17 7 ANEXO 18 8 REFERÊNCIAS 19 1 OBJETIVO 1.1 Objetivo Geral:
  • 4. Destacar os tipos de drogas lícitas, sendo elas álcool e tabaco, seus prejuízos para o organismo, e como os usuários destes produtos são classificados. 1.2 Objetivo Específico: - Conceituar as drogas lícitas: álcool e tabaco; - Descrever os danos provocados pela ingestão de álcool no corpo humano; - Apontar o caminho realizado pela fumaça do tabaco no organismo, e suas consequências; - Distinguir os tipos de usuários de drogas. 2 INTRODUÇÃO O termo Droga é caracterizado por qualquer substância não produzida pelo organismo, e tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de seus sistemas,
  • 5. produzindo alterações em seu funcionamento. Suas substâncias agem diretamente no Sistema Nervoso Central (SNC) alterando o funcionamento cerebral, causando modificações no estado mental do indivíduo (CALVACANTE; ALVES; BARROSO, 2008). As drogas são classificadas como, Lícitas e Ilícitas. As drogas ilícitas são aquelas proibidas por lei, por exemplo: a maconha, cocaína, êxtase, entre outros. As drogas lícitas são drogas que tem a sua produção e seu uso permitido por lei, sendo liberados para a comercialização, tais como, o álcool, cigarros e os próprios medicamentos(GÓES; AMARAL, 2009) As drogas lícitas são submetidas por certas restrições como, bebidas alcoólicas e tabaco que não podem ser comercializados para crianças e adolescentes menores de 18 (dezoito) anos de idade, já os medicamentos só podem ser adquiridos por meio de prescrição medica e possui a finalidade de produzir efeitos benéficos como o tratamento de doenças, porém uma pessoa pode apresentar dependência quanto ao seu uso (VENTURA, 2011). Como as substâncias estão ligadas diretamente ao funcionamento do sistema nervoso central, as drogas inclusive as lícitas podem provocar uma série de complicações no organismo, que na maioria dos casos leva ao óbito. É importante destacar que uso das drogas licitas por serem comercializadas livremente provocam um índice muito elevado de problemas de saúde que geralmente são mais graves do que as drogas ilícitas(OLINGER, 2010). 3 REFERÊNCIAL TEÓRICO 3.1 TIPOS DE DROGA LÍCITAS: ÁLCOOL
  • 6. O álcool é uma droga licita socialmente aceita, com potencial de alterar o sistema nervoso central (SNC) do ser humano, é constituído pelo grupo hidroxila (- OH) ligado ao carbono saturado e por substância etílico sendo este um produto de fermentação de carboidratos (açucares) presentes em vegetais. Ao longo da história, vem sendo usada por diversas culturas com diferentes finalidades como: o uso em curativos, cerimônias religiosas, culto místico, entre outros (BRASIL, 2014). Estrutura química do álcool. O álcool ao longo do tempo vem sendo estudada como a droga mais antiga existente nos dias atuais, que quando age no organismo, possui a capacidade de alterar ou modificar as emoções. Com a sofisticação dos processos de fermentação das matérias primas, como o da cevada e das frutas, torna a produção cada vez maior. Por esse motivo, hoje são encontradas no mercado diversos tipos de bebidas, e como consequências, tornam-se novas formas de degradar os sistemas de um ser vivo (NEVES; SAGATTO, 2010). O álcool é considerado uma droga psicoativa1ou até mesmo psicotrópica2, sendo o consumo liberado pela Legislação Brasileira para pessoas acima dos 18 (dezoito) anos de idade, no entanto, é comum o consumo desse produto, por parte dos adolescentes (BRASIL, 2008). Neste sentido o grupo citado anteriormente apresenta maior tolerância para o consumo do álcool, já que estes iniciam suas atividades em drogas licitas neste caso o álcool, em seu ambiente familiar, o que influencia altamente para o consumo desenfreado, podendo dessa forma causar ao indivíduo a dependência por álcool (PIMENTEL, 2013). Além de toda problemática acima citada, os jovens ainda participam do consumo chamado de BingeDrinking3 (consumo de várias bebidas alcoólicas em 1 Substancias natural ou sintética que, absorvidas pelo organismo humano, seja pela ingestão, injeção, inalação ou absorção da pele, penetram na corrente sanguínea e alcançam o cérebro, afetando o seu equilíbrio e provocando e seus usuários que variam de apatia a agressividade. 2 Grupo de drogas que atua no organismo provocando alterações de humor, percepções, sensações de prazer, euforia, alívio, medo, dor e etc. usam-se quando se refere ao termo droga. 3 O termo BingeDrinking, é utilizado por pesquisadores para dizer que: meninos bebem de 5 (cinco) ou mais tipos diferentes de bebida alcoólica e meninas bebem de 4 (quatro) ou mais tipos diferentes. C OH
  • 7. uma só ocasião). Apesar do consumo por adolescentes menores de 18 (dezoito) anos ser ilegal, ainda não se tem uma pratica de medida eficiente que possa resolver essa questão, com isso a liberação do álcool torna-se comum nos diversos ambientes sociais (FERREIRA; TORGAL, 2010). Estudos afirmam que o desejo de ingerir bebidas alcoólicas, decorre principalmente da curiosidade do indivíduo e o desejo de inserir-se em um grupo social ou fazer parte de uma comunidade de iguais – os amigos – ou até mesmo como uma passagem simbólica de rito de iniciação – sentir-se adulto –. Nesse contexto o indivíduo adquiri uma forma predativa em consumir tal droga (CAVALCANTE; ALVES; BARROSO, 2008). 3.1.1METABOLIZAÇÃO DO ÁLCOOL NO SISTEMA NERVOSO E SUA CONSEQUÊNCIAS. Assim que o álcool é ingerido, ele é absorvido pelo estômago e intestino delgado, a sua velocidade de absorção depende da concentração de álcool contido na bebida a ser consumida e se a pessoa está ou não em jejum. Como o álcool é solúvel em água ou gordura, a maior parte dessa substância é absorvida pela mucosa do estômago. Caso este órgão esteja vazio, a absorção se torna mais rápida, chegando facilmente ao cérebro e fígado, com isso os ricos a embriaguez são mais visíveis, modificando dessa forma o bom funcionamento do cérebro e oferecendo ao indivíduo problemas de saúde que podem agravar com o tempo (ABRAMOVAY; CASTRO, 2005). Com a liberação para o consumo de drogas licita como o álcool, esta abre uma porta de caminhos que podem levar o indivíduo a consumir as drogas ilícitas. O álcool pode levar o ser humano a inúmeros casos graves de problemas de saúde como: - Distúrbios mentais que altera o metabolismo da pessoa enquanto quantidade a ser ingerida de álcool. - Insuficiência hepática a degradação das sustâncias é mais lenta, com isso pode aumentar a possibilidade da dependência por álcool.
  • 8. - Alcoolismocaracterizado pela intoxicação, aguda ou crônica, provocada pelo consumo abusivo de bebidas alcoólicas e constitui um problema sério de saúde pública que põe em risco a integridade física ou mentaldo indivíduo, neste caso o mesmo não possuir controle de suas ações mentais. - Intoxicação aguda, onde a quantidade de álcool está acima do permitido pelo organismo, sendo caracterizada pela depressão crescente do sistema nervoso central, além disso, o consumo exagerado pode causar inúmeros acidentes de transito. A sensação de ingestão crônica do álcool ou a sua redução por parte do indivíduo pode levar ao aparecimento de um conjunto de sinais e sintomas do chamado Síndrome de Abstinência do Álcool4 (SAA). Os neurotransmissores enviam informações ao cérebro de que o indivíduo necessitas das substâncias alcoólicas, porém este está em fase de tratamento e com a falta dessas substâncias a pessoa pode apresentar graves complicações como: tremores, hiperatividade, insônia, alucinações ou ilusões visuais, entre outros (PORTAL, 2014). 3.1.2 CONSUMO DE ÁLCOOL Com o uso exagerado do álcool por parte da população, estima-se que 10% a 12% da população mundial sofrem de alcoolismo. No Brasil a estimativa é de 11,2 da população, isso representa 11,5 milhões de pessoas; 15% da população brasileira adulta bebem de maneira abusiva, o álcool é responsável por 60% dos acidentes de transito e aparece em 70% dos laudos de cadáveres das mortes violentas; entre os jovens menores de 18 (dezoito) de anos de idade 50% de acidentes automobilísticos estão ligados ao uso indevido de álcool e 20% das internações em hospitais são ligados ao alcoolismo; 60% das violências domesticas são causadas pelo abuso do álcool (PIMENTEL, 2013). 4 Conjunto de sintoma, de agrupamento e gravidade variáveis, ocorrendo em abstinência absoluta ou relativa do álcool, após uso repetido e usualmente prolongado e/ou uso de altas doses.
  • 9. A incidência do uso abusivo de álcool se torna maior entre os homes cerca de 60% da população brasileira do que entre as mulheres, neste contexto à um crescimento do alcoolismo entre jovens brasileiros especialmente na faixa etária de 13 a 15 anos, quando começam a inserir-se em um grupo de interesse social (LARANJEIRA et al, 2003). 3.2 TIPOS DE DROGAS LÍCITAS: TABACO O consumo do cigarro é um dos maiores problemas de saúde pública em diversos países do mundo, pois é um produto que contém tabaco5. Na fumaça do cigarro são encontradas mais de 4.700 substâncias tóxicas diferentes, das quais 200 são veneno e 60 cancerígenos, e estão organizadas em duas fases fundamentais – a fase partícula que é constituída pela nicotina6 e o alcatrão7; e a fase gasosa composta pelo monóxido de carbono8, amônia9, cetonas e entre outros. Essas substâncias tóxicas são as responsáveis pela alteração da oxigenação dos tecidos (ABRAMOVAY; CASTRO, 2005). Os efeitos decorrentes da utilização do tabaco são diversos no organismo como as doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, diversas formas de câncer, influência nas funções reprodutivas que incluem a redução da fertilidade, prejuízo no desenvolvimento fetal, aumento de riscos para gravidez ectópica - é a gestação que se instala e evolui fora da cavidade uterina, e aborto espontâneo (DARZÉ, 2004). 5 Segundo Amaral (apud NEVES, SEGATTO, 2010), O tabaco é uma planta cujo nome científico é Nicotianatabacum, da qual é extraída uma substância de efeito estimulante chamada nicotina. O nome popular que o tabaco receber é de erva-santa; antigamente considerado um remédio que ajudava na cura de várias doenças; sua origem ainda é um pouco incerta, haja vista que muitos continentes requerem para si; o cultivo do tabaco encontra-se em quase todos os países do globo terrestre, sendo que, sua produção não é destinada para o benefício da saúde humana, e sim para a destruição. 6 Nicotina é uma amida terciária volátil, responsável de provocar a dependência, capaz de estimular, deprimir ou perturbar o sistema nervoso central (SNC) e todo o organismo, essas alterações ocorrem dependendo da quantidade e do período que é consumida (FERREIRA; TORGAL, 2010). 7O alcatrão é um composto de mais de 40 substâncias cancerígenas, gerado pela combustão de derivados do tabaco. (OLINGER, 2010). 8 O monóxido de carbono (CO) tem afinidade com a hemoglobina (Hb) presente nos glóbulos vermelhos do sangue, que transportam oxigênio para todos os órgãos do corpo. A ligação do CO com a hemoglobina forma o composto chamado carboxihemoglobina, o qual prejudica a oxigenação sanguínea e, consequentemente, de alguns órgãos, causando doenças como a aterosclerose (doença inflamatória crônica nos vasos sanguíneos). 9 De acordo com o Ministério da Saúde (apud INCA, 2014) a amônia alcaliniza a fumaça do cigarro, contribuindo assim para uma maior absorção de nicotina pelos fumantes, tornando-os mais dependentes da droga e é, também, o principal componente irritante da fumaça do tabaco.
  • 10. Conforme Who (apud INCA, 2014), pesquisas revelam que no mundo aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% da população feminina fumam, e o número anual de morte pelo consumo do tabaco equivale a 4,9 milhões de mortes anuais, o que corresponde a mais de 10 mil mortes por dia. No Brasil o número de fumantes chega a ser de 33 milhões, e a quantidade de óbitos por dia passa dos 300, consequência do habito de fumar, a Organização Mundial da Saúde prever que até 2020 esse número de mortes por ano seja de 10 milhões de pessoas. 3.2.1 CAMINHO REALIZADO PELA FUMAÇA DO CIGARRO NO ORGANISMO E SUAS CONSEQUÊNCIAS. A porta de entrada para a fumaça do cigarro percorrer no organismo é a boca, pois é o primeiro local de contato com os componentes do tabaco. Nessa inicial trajetória danos para a saúde podem ser desenvolvidos como o surgimento de manchas e a coloração amareladas dos dentes, maior predisposição para cáries dentárias, mau hálito, além desses danos, o câncer de língua, lábios e bocas estão também associadas as doenças que surgem nessa região. Logo após a fumaça atinge a faringe e a laringe, causando faringites, laringites e principalmente o câncer de laringe. Prosseguindo o trajeto o ar, a traqueia e os brônquios transportam a fumaça até chegar aos pulmões, sendo nociva a todos os órgãos que percorrem (GROSS; CRUZ, 2014). A concentração mais intensa da fumaça no organismo é nos pulmões, órgão que armazena a maior parte das substâncias cancerígenas, em virtude desse fato o número de casos de câncer de pulmão advindos do consumo do tabaco encontra-se em torno de 80%, além disso, pode ocasionar o desenvolvimento de outras doenças, dentre elas estão o enfisema pulmonar, bronquite e pneumonia (PORTAL, 2014). Os pulmões por armazenarem a maior parte das substâncias do tabaco, exerce o papel de filtrador das mesmas, as toxinas presentes são absorvidas pela corrente sanguínea que transporta o sangue para todo o corpo, através desse processo os órgãos como o coração e o cérebro são comprometidos, é por esse motivo que geralmente surgem, de modo especial, nos fumantes, o infarto do miocárdio e o derrame cerebral (LARANJEIRA et al, 2003).
  • 11. Depois de serem absorvidas pela corrente sanguínea, as substâncias presentes na fumaça do tabaco disseminam-se por todos os órgãos do corpo humano. Depois desta viagem pelo organismo, os componentes da fumaça do cigarro são eliminados pelo sistema urinário.O processo de descarte inicia-se com a filtragem os dos componentes do tabaco pelos rins, sendo armazenados na bexiga urinária, sob a forma de urina, vale ressaltar que um simples contato da urina produzida, com os rins e a bexiga, pode propiciar o desenvolvimento de câncer nas respectivas regiões (BRASIL, 2014). 3.2.2 EXPOSIÇÃO AMBIENTAL PROVOCADA PELA FUMAÇA DO TABACO A exposição ambiental ocorre a partir do momento, em que pessoas não fumantes convivem com fumante em um mesmo ambiente, devido a inalação da fumaça desse produto que se espalha pelo local. Desse modo, os indivíduos que ficam expostos recebem o nome de tabagista passivo ou fumante passivo, porque de qualquer maneira as substâncias que um fumante transporta para o seu pulmão na hora do uso, são as mesmas que o tabagista passivo inala (GROSS; CRUZ, 2014). Conforme Iarc (apud INCA, 2014) a fumaça resultante da combustão do cigarro em ambientes fechados é denominada poluição tabagística ambiental (PTA), sendo ela formada por dois componentes principais: fumaça exalada pelo fumante denominada como corrente primária; e a fumaça que sai da ponta do cigarro designada como corrente secundária, essa é o principal componente da poluição tabagística ambiental, porque durante 96% do tempo que o cigarro passa em combustão ela é formada. Interpretando o dado nota-se que as concentrações dessas substâncias encontram-se em maior quantidade no ambiente do que no organismo do fumante. Vale ressaltar, que o fumante passivo inala diretamente a fumaça sem passar por uma filtragem, diferente do tabagista, pois o cigarro que ele consome é constituído por uma parte que faz a filtragem da fumaça antes de atingir o organismo. Quando um adulto fumante passivo convive num ambiente fechado com um fumante, o mesmo corre grandes riscos de adquirir uma doença por causa do tabagismo, de acordo com o tempo que ele fica exposto à fumaça, tendo também, um risco de 30% maior de desenvolver câncer de pulmão e 24% maior de infarto do coração do que os tabagistas passivo que não se expõem (GOÉS; AMARAL, 2010).
  • 12. As crianças que são expostas a fumaça têm risco maior de doenças respiratórias como pneumonia, bronquites e exacerbação da asma. Os bebês correm um risco de cinco vezes de morrerem subitamente sem uma causa aparentes e maiores riscos de doenças respiratórias. As mulheres são as principais vítimas do consumo passivo da fumaça do cigarro. Não fumar é um sinal de respeito a si próprio e às pessoas que compartilham o mesmo ambiente. (ALMEIDA et al, 2007). No Brasil criou-se uma legislação voltada para a proteção contra os riscos da exposição a poluição tabagística ambiental, como a Lei 9.294/96 que proíbe a utilização de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer outro produto fumígeno derivados do tabaco, em recinto coletivo privado ou público, tais como, repartições públicas, hospitais, salas de aula, bibliotecas, ambientes de trabalho, teatros e cinemas (BRASIL, 2008). 3.3 TIPOS DE USUÁRIOS DE DROGAS A classificação de usuários de drogas é necessária para conhecer o indivíduo, e tentar buscar alternativas que consigam ajudar o mesmo a sair da realidade que está vivenciando. São quatro tipos de usuários o experimentador, eventual, habitual e o dependente, cada um desse tem suas próprias características que diferenciam umas das outras. Usuário experimentador – é aquele que mantém contato pela primeira vez com qualquer substância, sendo ela álcool, cigarro e entre outros, essa pessoa não se interessa em utilizar novamente, como o próprio nome diz experimentador. É importante destacar que esse primeiro contato com as drogas, na maioria das vezes, não surge porque o mesmo deseja, mas sim por pressão do grupo de colegas, vontade de impressionar alguém do sexo oposto, problemas familiares que acabam abalando o sujeito, tornando-o frágil, e com isso busca nas drogas uma forma de sair da realidade (LORDELLO, 2011). Usuário eventual – é o sujeito que já experimentou, e passou a utilizar drogas de vez em quando, num ambiente favorável a utilização da substância como numa festa, reunião de amigos, locais onde esteja disponível o produto. Esse usuário ocasional não é ainda dependente de drogas e nem revela sinais de rupturas ou de
  • 13. revoltas com as relações afetivas ou sociais, além disso, ele não vai em busca da droga, mas se já tiverem outras pessoas usando no mesmo ambiente e lhe oferecerem ele utiliza (ALMEIDA et al, 2007). Usuário habitual – é a pessoa que diferentemente do eventual, não espera que ninguém venha lhe oferecer, o mesmo vai em busca da droga e consome, sua rotina vai está organizada de acordo com seu hábito de consumo do produto. Este tipo de usuário ainda não é dependente, mas está a um passo de torna-se viciado10, quando a pessoa atinge esse grau de consumo faz-se necessário atenção redobrada para que o caso não venha a se agravar cada vez mais (LORDELLO, 2011). Usuário dependente11 – é quando o consumidor do produto passa a utilizá- lo compulsivamente, sem controle psicossocial, a droga passa a ser o eixo da sua vida rompendo os vínculos sociais e afetivos, isolando-se e marginalizando-se. Quando o usuário atinge este nível é necessário encaminha-lo para clinicas de reabilitação (GÓES; AMARAL, 2010). 4 METODOLOGIA No primeiro momento serão distribuídos 50 questionários12 aleatoriamente entre os alunos do Instituto Stella Marisdo Ensino Médio, as perguntas são referentes ao assunto abordado neste trabalho, como forma de obter informações quantitativas a respeito do conhecimento desses discentes em relação as drogas licitas, álcool e tabaco. Após esse primeiro contato com os estudantes o tema abordado neste projeto começará a ser apresentado de forma dinâmica, teórica e interativa, destacando as consequências da utilização dessas substâncias para o organismo. 10 É o indivíduo que apresenta um padrão de comportamento caracterizado pelo uso compulsivo e pela necessidade apreensiva de drogas e de assegurar o seu suprimento. 11 O termo dependência passou a ser recomendado desde 1964, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), para substituir outro com maior conotação moral: o chamado vício 12 Veja no anexo o questionário que será aplicado aos estudantes.
  • 14. Para elucidar utilizaremos cartazes informativos com dados de consumo e óbitos, imagens de doenças provenientes da utilização de drogas lícitas, e embalagens vazias de alguns produtos advindo do álcool e tabaco. Os alunos que tiverem dúvidas, ou desejarem perguntar algo ao longo da apresentação poderão nos interromper para esclarecermos imediatamente, as dúvidas ou curiosidades que surgirem. Para finalizar a apresentação será realizada a experiência máquina de “fumar cigarro”, que encontra-se disponível no site manual do mundo. Este experimento utilizará materiais alternativos em sua maior parte. As informações da experiência estão contidas no quadro abaixo, que indicam o tempo estimado, materiais necessários e o procedimento de como o experimento se realiza. A realização da exposição da experiência tem que ser em um ambiente aberto, devido a fumaça do cigarro que espalha-se pelo ambiente. EXPERIÊNCIA: MÁQUINA DE FUMAR CIGARRO Duração: 15 minutos Objetivos:  Demonstrar aos estudantes o perigo que os fumantes correm ao consumir apenas um cigarro;  Alertar sobre os danos que a fumaça do tabaco causa ao organismo. Material Procedimento  9 garrafas PET (seis de 2l e três de 600ml)  1 carteira de Cigarro  Para começar, corte o bico de uma garrafa e use como modelo para fazer um furo circular na base da outra.Em seguida, encaixe
  • 15.  Água (litros)  1 bastão de cola quente  1 Secador  3 Elásticos  3 Guardanapos  Fita adesiva  Tesoura  Isqueiro o bico dentro da garrafa e coloque bastante cola quente para fechar.  Faça um furo pequeno no centro das duas tampinhas e tampe o furo da base com uma fita adesiva.  Após isso, encha a garrafa com água, encaixe o cigarro dentro da tampa de cima, acenda e destampe o furo da base para a água sair. - O passo seguinte é montar um aparelho para forçar a saída da fumaça.  Corte a parte de cima de uma garrafa de 600ml e encaixe na saída do secador (passe fita adesiva para garantir que está “lacrado”).Encoste o bico da garrafa do secador no bico da garrafa da base da máquina.Tampe o bico de cima com um guardanapo (use o elástico para fechar) e ligue o secador embaixo para forçar a saída da fumaça pelo pedaço de papel. 5 CONCLUSÃO Almejamos com a exposição de nosso projeto “Drogas Lícitas: álcool e tabaco prejuízo para saúde”, aos alunos do Instituto Stella Maris, que obtenham informações mais consistente acerca dos danos causados pelo consumo das drogas que em nossa sociedade são liberadas por leis. Além disso, objetivamos que os estudantes tomem um posicionamento critico-reflexivo sobre esta temática, sendo ela de seu próprio cotidiano, que ocasionam a destruição do organismo de forma avassalado, e causando um grave problema de saúde pública. Com base nas informações que tivemos contato, o nosso desejo maior, é, que os adolescentes e jovens de nossa comunidade local, evite a utilização exagerada
  • 16. dessas drogas que estão livremente disponíveis no comércio, pois o consumo exorbitante desses produtos causam a dependência. A sociedade brasileira está rodeada desses tipos de casos, que provocam um cenário de grande angústia. Os protagonistas de destaque desse cenário atualmente são os jovens, seguidos dos adolescentes e até mesmo as crianças, que muitas vezes são expostas dentro do próprio ambiente familiar. 6 CRONOGRAMA
  • 17. 7 ANEXO Atividades 20 a 22/10 23/10 24 a 26/10 28/10 29/10 30/10 a 02/11 03/11/ 04 a 06/11 07/11 1 Levantamento de literatura X 2 Montagem do projeto X 3 Elaboração do projeto X 4 Entrega do trabalho X 5 Comentários sobre o trabalho pela docente X 6 Organização da exposição do projeto X 7 Apresentação do projeto X 8 Elaboração do artigo X 9 Envio do artigo X
  • 18. QUESTIONÁRIO DROGAS LÍCITAS: ÁLCOOL E CIGARRO PREJUÍZO PARA SAÚDE. 1-SEXO: Masculino ( ) Feminino ( ) 2-IDADE: De 12 – 14 ( ) De 15 – 17 ( ) igual ou maiores de 18(dezoito) anos de idade ( ) 3-Você considera o ÁLCOOL E CIGARRO como um tipo de DROGA? Sim ( ) Não ( ) 4-Você já consumiu algum tipo de ÁLCOOL OU CIGARRO? Sim ( ) Não ( ) 5-Se você respondeu Sim. Onde você iniciou esse tipo de consumo? a) No ambiente familiar ( ) b) Em rodas com os amigos ( ) c) No ambiente escolar ( ) d) Outros ( ) 6-Você fuma ou já fumou cigarro? Sim ( ) Não ( ) 7-Você bebe algum tipo de bebida alcoólica? Sim ( ) Não ( ) 8-Você possui o conhecimento de que os usos desses tipos de drogas prejudicam o organismo do ser humano? Sim ( ) Não ( ) 9-Em seu ambiente familiar existe alguém com problemas relacionados ao uso de álcool ou cigarro? Sim ( ) Não ( ) 10-Em sua opinião, você acha que o álcool e o cigarro deveriam ser proibidos por lei para qualquer faixa etária? Sim ( ) Não ( ) 8 REFERÊNCIAS
  • 19. ABROMOVAY, Miriam; CASTRO, Mary Garcia. Drogas nas escolas: versão resumida. Brasília: Unesco, Rede Pitágoras, 2005. 143p. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001393/139387por.pdf >. Acesso em: 22 Out. 2014. ALMEIDA FILHO, Antônio José de. O adolescente e as drogas: consequências para saúde. Revista de Enfermagem, [S.l.], v.11, n. 4, p.605-10, dez. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ean/v11n4/v11n4a08 >. Acesso em: 20 out. 2014. BRASIL. Curso de prevenção do uso de drogas para educadores de escolas públicas. 6. ed. Brasília: Secretária Nacional de Política sobre Drogas; Ministério de Educação, Ministério da Justiça, 2014. 272p. Disponível em: <http://educadores.senad.gov.br/images/Livro_texto_Cursode_Prevencao_completo. pdf>. Acesso em: 20 Out. 2014. ______. Legislação e políticas públicas sobre drogas. Brasília: Presidência da República, Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas, 2008. 106p. Disponível em:<http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/biblioteca/documentos/Legislacao/3 27912.pdf>. Acesso em: 21 Out. 2014. CAVALCANTE, Maria Beatriz de Paula Tavares; ALVES, Maria Dalva Santos; BARROSO, Maria Grasiela Teixeira. Adolescência, álcool e drogas: uma revisão na perspectivada promoção da saúde. Revista de Enfermagem, [S.l.], v.12, n. 3, p.555- 9, set. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ean/v12n3/v12n3a24>. Acesso em: 20 out. 2014. DARZÉ, Omar Ismail. Gravidez Ectópica. [S.l.: s.n., 2004]. Disponível em: <http://www1.saude.ba.gov.br/iperba/admin/db/userfiles/file/Protocolo-OBS-016- Gravidez_Ectopica[1]Corrigida.pdf>.Acesso em: 21 Out. 2014. FERREIRA, Maria Margarida da Silva dos Santos; TORGAL, Maria Constança Leite de Freitas Paúl Reis. Consumo de tabaco e de álcool na adolescência. Revista Latino-Am Enfermagem, v. 18, n.2, p. 123-29, mar-abr 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010411692010000200017&script=sci_arttext& tlng=pt>. Acesso em: 20 Out. 2014. GÓES, Maria Maiza de Andrade; AMARAL, José Hamilton de. O uso de drogas lícitas e ilícitas e suas consequências sociais e econômicas. [S.l], v.5, n.5, p.20, maio. 2009. Disponível em: <http://www.progep.ufpa.br/progep/docsDSQV/ALCOOL_E_DROGAS.pdf>. Acesso em: 22 out. 2014. GROSS, Jefferson Luiz; CRUZ, Maria Tereza Duarte Pereira da. Caminho da fumaça. [S.l.: s.n., 2014]. Disponível em:
  • 20. <http://www.accamargo.org.br/files/pdf/materiais-de-prevencao/cartilha-conhecer- para-prevenir.pdf>. Acesso em: 20 Out. 2014. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Tabagísmo. [S.l.: s.n., 2014]. Disponível em: <http://www.inca.gov.br/tabagismo/index.asp>.Acesso em: 20 Out. 2014. LARANJEIRA, Ronaldo (Coord.) et al. Usuários de substâncias psicoativas: abordagem, diagnóstico e tratamento. 2. ed. São Paulo: Conselho Regional de Medicina do estado de São Paulo, Associação Brasileira, 2003. 120 p. Disponível em: <https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/0201.pdf>. Acesso em: 20 Out. 2014. LORDELLO, Jorge. Tipos de usuários de drogas. [S.l.: s.n., 2011]. Disponível em: <http://www.cronicasdolordello.com.br/site/index.php?option=com_content&view=arti cle&id=448:tipos-de-usuarios-de-drogas-&catid=69:drogas&Itemid=146>. Acesso em: 20 out. 2014. NEVES, Elcione Alves Sorna; SEGATTO, Maria Luiza. Drogas lícitas e ilícitas: uma temática contemporânea. Revista da Católica, [S.l.], v. 2, n.4, p.9, nov. 2010. Disponível em: <http://catolicaonline.com.br/revistadacatolica2/artigosn4v2/34-pos- grad.pdf>. Acesso em: 21 Out. 2014. OLINGER, Marianna. Drogas questões e perspectivas: Brasil e a política nacional sobre drogas. [S.l.: s.n., 2010]. Disponível em: <http://www.comunidadesegura.org/files/active/0/Boletim_2_Final.pdf>. Acesso em: 22 Out. 2014. PIMENTAL, Jaqueline. II Levantamento Nacional de álcool e drogas mostra o consumo de álcool crescente e desigual pela população brasileira. [S.l.: s.n., 2013]. Disponível em: <http://dssbr.org/site/2013/06/ii-levantamento-nacional-de- alcool-e-drogas-mostra-o-consumo-de-alcool-crescente-e-desigual-pela-populacao- brasileira/>. Acesso em: 21 Out. 2014. PORTAL da saúde. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/links- de-interesse/317-tabagismo/9259-como-o-cigarro-atua-quimicamente-no- organismo>. Acesso em: 21 Out. 2014. VENTURA, Carla Aparecida Rena. Drogas lícitas e ilícitas: do direito internacional à legislação brasileira. Revista eletrônica de Enfermagem, [S.l.], v. 13, n. 3, p. 560-5, set. 2011. ISSN 1518-1944. Disponível em: <http://www.revistas.ufg.br/index.php/fen/article/view/8955/10658>. Acesso em: 20 Out. 2014.