4. O que leva uma pessoa a usar
drogas?
Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que
levam
um
indivíduo
a
utilizar
drogas
são:
curiosidade,
influência
de
amigos
(mais
comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de
problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude
que sem o uso de tais substâncias
não
tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou aguentar situações
difíceis, hábito, dependência (comum), rituais, busca por
sensações de prazer, tornar (-se) calmo, servir de
estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc.
5. Drogas
Os adolescentes estão entre os principais usuários de
drogas. Calcula-se que 13% dos jovens brasileiros entre 16 e
18 anos consomem maconha. Em 2001, cresce o uso de
crack e drogas sintéticas, como o ecstasy. Os
consumidores de cocaína são os que mais procuram
tratamento para se livrar da dependência, o qual é feito
por meio de psicoterapias que promovem a abstinência às
drogas e do uso de antidepressivos em 60% dos casos.
Atualmente, cerca de 5% dos brasileiros são dependentes
químicos de alguma droga.
8. Alguns dos efeitos do cigarro
sobre o organismo humano:
• OLHOS: debilitação do sentido da visão e distorção do ponto de
foco visual;
• OLFATO: irritação da mucosa nasal e distorção da função
olfativa;
• BOCA: cânceres de lábios, língua, além de enfermidades nas
gengivas, incluindo até perda de dentes;
• LARINGE: dilatação das cordas vocais e rouquidão;
• PULMÕES: bronquite, asma, câncer pulmonar;
• APARELHO CIRCULATÓRIO: aumento da PA, obstrução de
vasos sanguíneos, aumento do colesterol, todos fatores
conducentes a ataques cardíacos;
9. ÓRGÃOS DIGESTIVOS: úlcera péptica dado o
aumento da acidez, distúrbios no duodeno e câncer do
estômago.
ÚTERO: os bebês nascem com menos peso e ocorre
probabilidade maior de nascimentos prematuros;
A qualidade do leite materno é afetada para a mãe
fumante, pois substâncias tóxicas são transmitidas à
criança, o que lhe causa irritabilidade e transtornos
digestivos;
Estudos indicam que o cigarro é causa da redução de
interesse sexual e produz impotência nos jovens;
O sistema nervoso do fumante não trabalha em
condições normais;
10. CABELOS: O fumo contribui, tanto para que os
cabelos fiquem brancos, quanto para um maior
aparecimento da calvície;
Provoca envelhecimento precoce devido a produção de
radicais livres que aceleram o processo de
envelhecimento do organismo, transformando ainda a
pele flácida, pálida e sem brilho;
Os fumantes, quando comparados aos que nunca
fumaram têm um risco maior de contrair infecções
respiratórias bacterianas, viróticas agudas e crônicas
e os variados tipos de cânceres;
- > Os riscos de aparecimento dessas doenças estão
diretamente condicionados à quantidade de cigarros
consumida e tempo de tabagismo;
13. Álcool
O álcool é consumido há muito tempo. É uma bebida
psicotrópica. Além de causar dependência, causa
também mudanças no comportamento. Inicia-se com
uma alteração no humor acompanhada de uma
euforia, depois vem o momento da sonolência, onde
o indivíduo não possui mais sua coordenação motora
e apresenta comportamento depressivo. Isso
acontece devido ao fato de o álcool agir diretamente
no sistema nervoso central.
14. ÁLCOOL X ORGANISMO
Como o álcool é absorvido pelo organismo
Uma parcela do álcool introduzida no organismo é absorvida
pela mucosa da boca. A grande maioria, porém, é absorvida
pelo estômago e intestino delgado, e daí vai para a circulação
sanguínea. Aproximadamente 90% do álcool é absorvido em 1
(uma) hora.
O processo de absorção do álcool é relativamente rápido
(90% em uma hora). Porém o mesmo não ocorre com a
eliminação, que demora de 6 (seis) a 8 (oito) horas e é feita
através do fígado (90%), da respiração (8%) e da transpiração
(2%).
15. ÁLCOOL X ORGANISMO
Um curto período (8 a 12 horas) após a
ingestão de grande quantidade de
álcool pode ocorrer a "ressaca", que se
caracteriza por: dor de cabeça, náusea,
tremores e vômitos. Isso ocorre tanto
devido ao efeito direto do álcool ou
outros componentes da bebida. Ou
pode ser resultado de uma reação de
adaptação do organismo aos efeitos do
álcool.
16. ÁLCOOL X ORGANISMO
Verdades e mentiras sobre a bebida
"Vou tomar café forte" - Apesar de estimulante, o café de nada altera o estado de
embriaguez.
"Vou tomar banho frio" - Água fria apenas dá a sensação de "acordar" no instante da
ducha. Os efeitos do álcool, porém, permanecem inalterados.
"Vou tomar vento" - Os efeitos do álcool não se dissipam com um "ventinho". Só o
passar do tempo elimina o álcool do organismo.
"Vou comer antes de beber" - Os efeitos do álcool variam de pessoa para pessoa, mas
uma coisa é certa: o álcool sempre produzirá alterações em sua percepção, ainda que
você esteja muito bem alimentado.
"Vou tomar um remédio" - A ciência não conseguiu produzir qualquer droga que
elimine os efeitos do álcool. Nenhum comprimido, nenhuma receita milagrosa.
"Vou beber porque conheço o meu limite" - Ninguém está tão acostumado a beber a
ponto de ficar livre dos efeitos do álcool. É difícil saber exatamente a hora de parar.
Até porque a primeira função a ser comprometida pela bebida é a capacidade crítica.
"Vou beber esse tipo de bebida porque é mais fraca." - Não existem bebidas fracas. O
que determina o estado de alcoolemia é a quantidade de álcool ingerido. Ingerir 340ml
de uísque ou cachaça não faz muita diferença. O certo é que, quem bebe, diminui os
reflexos e não pode, de maneira alguma, dirigir.
O único remédio é o tempo: As medidas citadas anteriormente apenas produzem
bêbados despertos, mas tão bêbados quanto antes.
17.
18.
19. A maconha, cujo nome
científico é Cannabis sativa, é
uma das drogas mais usadas
no Brasil, por ser barata e
de fácil acesso nos grandes
centros urbanos. O modo
mais utilizado para usá-la é
fumando enrolado em um
papel, ou então utilizando
um cachimbo.
20. Efeitos
Os efeitos, logo após fumar o cigarro de
maconha, são:
- euforia, sonolência, sentimento de
felicidade
- risos espontâneos, sem motivo algum
- perda de noção do tempo, espaço, etc.
- perda de coordenação motora,
equilíbrio, fala, etc.
- aceleramento do coração (taquicardia)
- perda temporária de inteligência
- fome, olhos vermelhos, e outras
características
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23. A cocaína é uma droga psicoativa que estimula e vicia, promovendo
alterações cerebrais bastante significativas.
É extraída da folha da coca, e se consumida por muito tempo, ocasiona
danos cerebrais e diversos outros problemas de saúde.
Atuando no Sistema Nervoso Central, a cocaína provoca euforia, bem estar,
sociabilidade. Pelo fato de que nem sempre as pessoas conseguem ter tais
sensações naturalmente, e de forma intensa, uma pessoa que se permite
utilizar esta substância tende a querer usar novamente, e mais uma vez, e
assim sucessivamente.
24. O coração tende a acelerar, a pressão aumenta e a pupila se dilata.
O consumo de oxigênio aumenta, mas a capacidade de captálo, diminui. Este fator, juntamente as com arritmias que a substância
provoca, deixa o usuário pré-disposto a infartos. O uso frequente
também provoca dores musculares, náuseas, calafrios e perda de
apetite.
Como a cocaína tende a perder sua eficácia ao longo do tempo de
uso, fato este denominado tolerância à droga, o usuário tende a
utilizar progressivamente doses mais altas buscando obter, de
forma incessante e cada vez mais inconsequente, os mesmos
efeitos agradáveis que conseguia no início de seu uso. Dosagens
muito frequentes e excessivas provocam alucinações táteis, visuais
e auditivas; ansiedade, delírios, agressividade, paranoia.
25. Romper com a droga é difícil,
já que o indivíduo tende a se
sentir deprimido, irritadiço, e
com insônia. Assim, quando
um usuário opta por deixá-la,
deve
receber
bastante
amparo e ser incentivado
neste sentido. É necessária
ajuda médica, tanto no
processo de desintoxicação
quanto tempos depois desta
etapa.
26.
27. O Crack é uma droga feita a partir da mistura de
cocaína com bicarbonato de sódio geralmente
fumada. A fumaça produzida pela queima da pedra de
Crack, chega ao sistema nervoso central em dez
segundos e seu efeito dura de 3 a 10 minutos. Com
efeito de euforia mais forte do que o da cocaína, após
o que produz muita depressão, o que leva o usuário a
usar novamente para compensar o mal-estar,
provocando intensa dependência. Não raro, o usuário
tem alucinações, paranoia (ilusões de perseguição);
28. Em relação ao seu preço, é uma droga mais barata
que a cocaína;
A forma de uso do crack também favoreceu sua
disseminação, já que não necessita de seringa —
basta um cachimbo, na maioria das vezes
improvisado, como uma lata de alumínio furada, por
exemplo.
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31.
32. Efeitos...
• Eleva a temperatura do corpo, podendo causar no
dependente um acidente vascular cerebral;
• Causa destruição de neurônios e provoca a
degeneração dos músculos do corpo, o que dá aquela
aparência característica (esquelética) ao indivíduo:
ossos da face salientes, braços e pernas finos e costelas
aparentes;
33. • Inibe a fome, de maneira que os usuários só se alimentam quando não
estão sob seu efeito narcótico;
• Excesso de horas sem dormir;
• Com apenas três ou quatro doses, às vezes até na primeira, o usuário se
torna completamente viciado. Normalmente o dependente, após algum
tempo de uso da droga, continua a consumi-la apenas para fugir do
desconforto da síndrome de abstinência — depressão, ansiedade e
agressividade;
• Após o uso, a pessoa apresenta quadros de extrema violência,
agressividade que se manifesta a princípio contra a própria família,
desestruturando-a em todos os aspectos, e depois, por consequência,
volta-se contra a sociedade em geral, com visível aumento do número de
crimes relacionados ao vício em referência;
• Associação à prática de crimes e promiscuidade;
34. O crack tem ação devastadora provocando lesões
cerebrais irreversíveis e aumentando os riscos de um
derrame cerebral ou de um infarto.
35. Chances de recuperação...
• São muito baixas, pois exige a submissão voluntária ao tratamento por
parte do dependente, o que é difícil;
• A maioria das famílias de usuários não tem condições de custear
tratamentos em clínicas particulares ou de conseguir vagas em clínicas
terapêuticas assistenciais, que nem sempre são idôneas;
• Familias não conseguem ajuda no sistema publico de saude;
• A melhor forma de tratamento desses pacientes ainda parece ser
objeto de discussão entre especialistas;
• Os homicídios constituem a primeira causa de morte entre os usuários,
resultantes de brigas em geral, ações policiais e punições de traficantes
pelo não-pagamento de dívidas contraídas nesse comércio;
• Outra causa importante são as doenças sexualmente transmissíveis,
como o HIV, por exemplo, por conta do comportamento promíscuo que
a droga gera;
• O modo de vida do usuario o expõe à vitimizacao, muitas vezes e
infelizmente, levando-o a um fim trágico.