SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
MECÂNICA DOS 
MATERIAIS 
Nona Edição 
1 Introdução – 
Ferdinand P. Beer 
E. Russell Johnston, Jr. 
John T. DeWolf 
David F. Mazurek 
Lecture Notes: 
J. Walt Oler 
Texas Tech University 
CAPÍTULO 
O Conceito de 
Tensão 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved.
MECÂNICA DOS MATERIAIS 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 
Nona 
Edição 
Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 
Conteúdo 
1- 2 
Conceito de Tensão 
Revisão de Estática 
Diagrama de Corpo Livre da Estrutura 
Diagrama de Corpo Livre das 
Componentes 
Equilíbrio dos Nós 
Análise de Tensão 
Análise e Projeto 
Carga Axial e Tensão Normal 
Carga Centrada e Carga Excêntrica 
Tensão de Cisalhamento 
Exemplo de Tensões de Cisalhamento 
Tensão de Esmagamento em Conexões 
Análise de Tensão e Exemplos de 
Projetos 
Determinação da Tensão Normal - 
Barras 
Tensões de Cisalhamento - Conexões 
Tensões de Esmagamento - Conexões 
Tensões em Barras com Duas Força 
Tensões sobre um Plano Inclinado 
Tensão Máxima 
Tensão sob Carregamentos Gerais 
Estado de Tensão 
Fator de Segurança
MECÂNICA DOS MATERIAIS 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 
Nona 
Edição 
Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 
1- 3 
Conceito de Tensão 
• O objetivo principal do estudo da mecânica dos 
materiais é proporcionar ao futuro engenheiro de 
maneira simples e lógica os meios para analisar e 
projetar várias máquinas e estruturas que 
suportam cargas, aplicando alguns princípios 
fundamentais. 
• Tanto a análise e desenho de uma determinada 
estrutura envolvem a determinação de tensões e 
deformações. Este capítulo é dedicado ao conceito 
de Tensão.
MECÂNICA DOS MATERIAIS 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 
Nona 
Edição 
Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 
• A estrutura consiste de uma 
barra com seção transversal 
retangular e uma barra com 
seção transversal circular, 
unidas por pinos (momento 
igual a zero nas rótulas e 
junções). 
1- 4 
Revisão de Estática 
• A estrutura é projetada para 
suportar uma carga de 30 kN. 
• Realiza-se uma análise 
estática para determinar a 
força interna de cada elemento 
estrutural e as forças de 
reação nos apoios.
MECÂNICA DOS MATERIAIS 
• Condições para o equilíbrio estático: 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 
Nona 
Edição 
Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 
1- 5 
Diagrama de Corpo Livre da Estrutura 
• A estrutura é separada dos apoios e as 
forças de reação são indicadas. 
( ) ( )( ) 
M A 
= = - 
0 0.6m 30kN 0.8m 
C x 
= 
A 
F = = A + 
C 
x 
x x x 
C A 
= - = - 
40kN 
40kN 
0 
x x 
F A C 
= = + - = 
0 30kN 0 
y y y 
30kN 
A C 
+ = 
å 
å 
å 
y y 
• Ay e Cy não podem ser determinados a 
partir dessas equações.
MECÂNICA DOS MATERIAIS 
• Considere o diagrama de corpo livre da barra AB: 
å = = - 
M A 
B y 
A 
Substituindo a equação de equilíbrio na 
equação anterior, temos 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 
Nona 
Edição 
Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 
1- 6 
Diagrama de Corpo Livre das Componentes 
• Além da estrutura completa, cada componente 
(barra) deve satisfazer as condições de equilíbrio 
estático. 
( ) 
0 0.8m 
= 
0 
y 
Cy = 30kN 
• Resultados: 
A = 40kN ® Cx = 40kN ¬ Cy = 30kN ­ 
As forças de reação são direcionados ao 
longo do eixo da barra.
MECÂNICA DOS MATERIAIS 
• Os nós devem satisfazer as condições 
de equilíbrio estático, e as forças podem ser 
obtidas através do triângulo de forças 
correspondentes: 
0 
 
å F 
= 
B 
F F 
AB BC 
= = 
4 5 
F F 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 
Nona 
Edição 
Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 
1- 7 
Equilíbrio dos Nós 
• A estrutura é separada em duas barras simples, 
ou seja as barras são submetidas a apenas duas 
forças que são aplicadas nas extremidades. 
• Para o equilíbrio, as forças devem ser 
paralela a um eixo entre os pontos de aplicação 
de força, igual em magnitude, e em direções 
opostas. 
30kN 
3 
= = 
40kN 50kN 
AB BC
MECÂNICA DOS MATERIAIS 
A estrutura pode suportar com segurança a 
carga de 30 kN? 
• A partir de uma análise estática: 
FAB = 40 kN (compressão) 
FBC = 50 kN (tração) 
• Em qualquer seção através da barra BC, a 
força interna é de 50 kN com uma 
intensidade de força ou tensão de 
3 
d= 20 mm P 
BC 159 MPa 
= = ´ 
A 
50 10 N 
-6 2 
´ 
314 10 m 
= 
s BC 
• A partir das propriedades do material para o 
aço, a tensão admissível é 
s all = 165 MPa 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 
Nona 
Edição 
Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 
1- 8 
Análise de Tensão 
• Conclusão: a estrutura suporta com segurança a 
carga de 30 kN, uma vez que a tensão 
solicitante é menor do que a tensão admissível.
MECÂNICA DOS MATERIAIS 
P 
= = = ´ 
A d 
4 
= 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 
Nona 
Edição 
Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 
1- 9 
Análise e Projeto 
• O projeto de novas estruturas requer a seleção de 
materiais apropriados e dimensões de 
componentes que atendam requisitos de 
desempenho. 
• Por razões baseadas no custo, peso, 
disponibilidade, etc; a barra BC será construída 
de alumínio (sall = 100 MPa). Qual a escolha 
apropriada para o diâmetro desta barra? 
= ´ 
500 10 m 
3 
50 10 N 
´ 
100 10 Pa 
4 4(500 10 6 m 2 
) 2.52 10 2 
m 25.2mm 
2 
6 2 
6 
= = ´ = ´ - 
= 
- 
- 
p p 
p 
s 
s 
d A 
A P 
A 
all 
all 
• Uma barra de alumínio de 26 milímetros ou 
mais de diâmetro é suficiente.
MECÂNICA DOS MATERIAIS 
• A intensidade da força nessa seção é definida 
como a tensão normal. 
s s 
• A tensão normal em um determinado ponto pode 
não ser igual à tensão média, mas a 
resultante da distribuição de tensões deve 
satisfazer: 
= = ò = ò 
med P s A dF s dA 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 
Nona 
Edição 
Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 
1- 10 
Carga Axial e Tensão Normal 
• A resultante das forças internas para uma 
barra axialmente carregada é normal para 
uma seção de corte perpendicular ao eixo axial 
da barra. 
P 
A 
F 
= D 
lim 
A med 
A 
= 
D 
D ® 
0 
A 
• A distribuição real das tensões 
é estaticamente indeterminada, ou seja, não pode 
ser encontrada a partir das condições de 
equilíbrio somente.
MECÂNICA DOS MATERIAIS 
• A distribuição uniforme de tensão em uma 
seção infere que a linha de ação para a 
resultante das forças internas passa 
pelo centróide da seção considerada. 
• A distribuição uniforme de tensão só é 
possível se a linha de ação das 
cargas concentradas nas extremidades das 
seções passarem através do centróide da seção 
considerada. Este tipo de carregamento é 
chamado • Se a barr dae e cstairvgear ceexncternatdraic.amente carregada, 
então a resultante da distribuição de tensões em 
uma seção deve produzir uma força axial aplicada 
no centróide e um momento conjugado. 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 
Nona 
Edição 
Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 
1- 11 
Carga Centrada e Carga Excêntrica 
• A distribuição de tensões em 
barras excentricamente carregadas, não pode ser 
uniforme ou simétrica.
MECÂNICA DOS MATERIAIS 
• Correspondentes forças internas atuam 
no plano de seção transversal C e são chamadas 
forças de cisalhamento. 
• A resultante da distribuição da força de 
cisalhamento interna é definida no corte da seção 
e é igual à carga P (força cortante). 
• A tensão média de cisalhamento correspondente é, 
= P med t 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 
Nona 
Edição 
Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 
1- 12 
Tensão de Cisalhamento 
• Forças P e P’ são aplicadas transversalmente à 
barra AB. 
A 
• A distribuição da tensão de cisalhamento varia de 
zero na superfície da barra até um valor 
máximo que pode ser muito maior do que o valor 
médio. 
• A distribuição das tensões de cisalhamento não 
pode ser considerada uniforme.
MECÂNICA DOS MATERIAIS 
F 
= P = med t 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 
Nona 
Edição 
Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 
1- 13 
Exemplo de Tensões de Cisalhamento 
Cisalhamento Simples Cisalhamento Duplo 
F 
A 
P 
t = = 
med A 
2 A 
A
MECÂNICA DOS MATERIAIS 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 
Nona 
Edição 
Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 
• A resultante da distribuição de 
força na superfície é igual e 
oposta à força exercida sobre o 
pino. 
• A intensidade da força média 
correspondente é chamada 
de tensão de esmagamento 
1- 14 
Tensão de Esmagamento em Conexões 
• Parafusos, rebites, pinos criam 
tensões ao longo da superfície 
de esmagamento, ou de 
contato, nos elementos que eles 
se conectam. 
P 
t d 
= P = e s 
A
MECÂNICA DOS MATERIAIS 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 
Nona 
Edição 
Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 
• Determinar as tensões nas 
barras e conexões da estrutura 
mostrada. 
FAB = 40 kN (compressão) 
FBC = 50 kN (tração) 
1- 15 
Análise de Tensão e Exemplos de Projetos 
• A partir de uma análise 
estática: 
• Deve-se considerar a 
máxima tensão 
normal em AB e BC, e a 
tensão de cisalhamento 
e tensão de esmagamento 
em cada conexão.
MECÂNICA DOS MATERIAIS 
• No centro da barra, a tensão normal média na seção 
transversal circular (A =314x10-6 m2) é sBC 
= +159 MPa. 
• Nas extremidades achatadas da barra, a menor área 
transversal ocorre na linha central do furo, 
( )( ) 
- 
6 2 
= - = ´ 
20mm 40mm 25mm 300 10 m 
s 
BC , 
ext P 
= = ´ 
A 
A 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 
Nona 
Edição 
Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 
1- 16 
Determinação da Tensão Normal - Barras 
• A barra está com uma tensão normal devido uma 
força axial de 50 kN (tração). 
167MPa 
50 10 
3 
N 
6 2 
´ 
- 
300 10 m 
= 
• A barra AB é comprimida com uma força axial de 
40 kN e tensão normal média de 26,7 MPa. 
• As seções de área mínima nas extremidades, não 
sofrem tensões devido a compressão da barra.
MECÂNICA DOS MATERIAIS 
• A força no pino em C é igual à 
força exercida pela barra BC, o valor 
médio da tensão de cisalhamento no pino 
em C é 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 
Nona 
Edição 
Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 
1- 17 
Tensões de Cisalhamento - Conexões 
• A área da seção transversal de pinos em 
A, B e C, 
6 2 
2 
25mm = ´ - ÷ø 
ö çè 
2 491 10 m 
2 
A =p r =p æ 
102MPa 
3 
= = ´ A - 
50 10 N 
, = 
6 2 
´ 
491 10 m 
P 
C med t 
• O pino em A é em cisalhamento duplo 
com uma força total igual à força 
exercida pela barra AB dividida por 
dois. 
40.7MPa 
20 kN 
, 6 2 = 
= = A ´ 
- 
491 10 m 
P 
A med t
MECÂNICA DOS MATERIAIS 
Tensões de Cisalhamento - Conexões 
• Divida o pino B em 5 partes para determinar 
a seção com a maior força cortante, 
15kN 
= 
P 
E 
P 
• Avaliar a tensão de cisalhamento média 
correspondente, 
, 6 2 = 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 
Nona 
Edição 
Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 
1- 18 
25kN (Maior) 
= 
G 
50.9MPa 
25kN 
= = A ´ 
- 
491 10 m 
PG 
B med t
MECÂNICA DOS MATERIAIS 
= = 40kN = 
td 
= = 40kN = 
td 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 
Nona 
Edição 
Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 
1- 19 
Tensões de Esmagamento - Conexões 
• Para determinar a tensão de esmagamento nominal em 
A na barra AB, temos t = 30 mm e d = 25 mm, 
( )( ) 53.3MPa 
30mm 25mm 
P 
e s 
• Para determinar a tensão de esmagamento no apoio 
em A, temos t = 2 (25 mm) = 50 mm e d = 25 mm, 
( )( ) 32.0MPa 
50mm 25mm 
P 
e s
MECÂNICA DOS MATERIAIS 
• Forças axiais aplicadas em um 
elemento de barra, provocam apenas 
tensões normais em um plano de 
corte perpendicular ao eixo barra. 
• Forças transversais agindo 
em parafusos e pinos provocam 
apenas tensões de 
cisalhamento no plano perpendicular 
ao eixo do parafuso ou pino. 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 
Nona 
Edição 
Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 
1- 20 
Tensões em Barras com Duas Forças 
• Vamos mostrar que as forças axiais ou 
transversais podem produzir 
tanto tensões normais e de 
cisalhamento com relação a um 
plano que não seja um corte 
perpendicular ao eixo barra .
MECÂNICA DOS MATERIAIS 
Tensões sobre um Plano Inclinado 
• Passe uma seção através da barra formando 
um ângulo θ com o plano normal. 
• Das condições de equilíbrio, as 
forças distribuídas sobre o plano deve ser 
equivalente à força P. 
• Decompondo P em componentes 
normais e tangenciais à seção oblíqua, 
F = Pcosq V = Psenq 
• As tensões normais e de 
cisalhamento média sobre o plano 
inclinado são 
P 
F 
s q 
= = = 
q 
cos 
Psen 
V 
t q 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 
Nona 
Edição 
Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 
1- 21 
q q 
q 
q 
q 
q 
cos 
cos 
cos 
cos 
P 
P 
0 0 
2 
0 0 
sen 
A 
A 
A 
A 
A 
A 
= = =
MECÂNICA DOS MATERIAIS 
• Tensões normais e cisalhantes em um plano 
inclinado 
P 
= P = 
• A tensão máxima normal ocorre quando o plano de 
referência é perpendicular ao eixo da barra (θ=0), 
P 
s m = t ¢ = 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 
Nona 
Edição 
Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 
1- 22 
0 
A 
0 
• A tensão máxima de cisalhamento ocorre 
para uma inclinação de + 45 º com relação ao 
eixo da barra, 
P 
sen P 
A 
t = = =s ¢ 
45 cos 45 
A 
0 0 2 
m 
Tensão Máxima 
s cos q t q cosq 
0 
2 
0 
sen 
A 
A
MECÂNICA DOS MATERIAIS 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 
Nona 
Edição 
Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 
• A distribuição de componentes da 
tensão interna pode ser definida 
como, 
V 
x 
z 
A 
1- 23 
Tensão sob Carregamentos Gerais 
• Um elemento submetido a uma 
combinação de cargas em geral é 
cortado em dois segmentos por 
um plano que passa por Q 
F 
x 
A 
= D 
D 
lim 
D ® 
V 
x 
lim y 
lim 
s 
t t 
A 
= D 
A 
xz 
A 
A 
x 
xy 
D 
D 
D 
= 
0 
D ® D ® 
0 0 
• Para o equilíbrio, uma 
distribuição igual e oposta de 
forças internas e tensões deve ser 
exercida sobre o outro 
segmento do elemento.
MECÂNICA DOS MATERIAIS 
• Componentes de tensão são definidas para os 
planos cortados paralelamente aos eixos x, y 
e z. Para o equilíbrio, tensões iguais e 
opostas são exercidas sobre os planos ocultos. 
• A combinação de forças geradas pela 
tensão devem satisfazer as condições para 
o equilíbrio: 
å å å 
F F F 
= = = 
x y z 
M M M 
å å å 
• Considere os momentos em torno do eixo z: 
å = 0 = D - D 
Mz xy A a yx A a 
t t 
• Segue-se que apenas 6 componentes de 
tensão são necessárias para definir o estado 
completo de tensão. 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 
Nona 
Edição 
Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 
1- 24 
0 
0 
= = = 
x y z 
( ) ( ) 
xy yx 
t t 
= 
yz zy zx xz Similar, t =t e t =t 
Estado de Tensão
MECÂNICA DOS MATERIAIS 
Elementos estruturais ou 
máquinas devem ser 
concebidos de tal forma que as 
tensões de trabalho (solicitantes) 
sejam menores do que 
a resistência final do material 
(resistente). 
Fator de segurança 
Tensão limite 
FS s 
= u = 
© 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 
Nona 
Edição 
Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 
1- 25 
Fator de Segurança 
Tensão admissível 
all 
= 
s 
FS 
Considerações para um fator de segurança: 
• Incerteza nas propriedades do material 
• Incerteza de cargas 
• Incerteza das análises 
• Número de ciclos de carga 
• Tipos de falha 
• Requisitos de manutenção e os 
efeitos de deterioração 
• Importância da barra para a 
integridade de toda estrutura 
• Risco à vida e à propriedade 
• Influência sobre a função da máquina

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Resistência dos materiais
Resistência dos materiaisResistência dos materiais
Resistência dos materiaisAndrew Cass
 
Resistencia dos materiais_1_tipos_de_esf
Resistencia dos materiais_1_tipos_de_esfResistencia dos materiais_1_tipos_de_esf
Resistencia dos materiais_1_tipos_de_esfMiguel Casimiro
 
Noções de resistências dos materiais: esforços axiais e transversais
Noções de resistências dos materiais: esforços axiais e transversaisNoções de resistências dos materiais: esforços axiais e transversais
Noções de resistências dos materiais: esforços axiais e transversaisSamanta Lacerda
 
Apostila Teoria das Estruturas
Apostila Teoria das EstruturasApostila Teoria das Estruturas
Apostila Teoria das EstruturasEngenheiro Civil
 
Propriedades dos materias2
Propriedades dos materias2Propriedades dos materias2
Propriedades dos materias2PublicaTUDO
 
NOTAS DE AULA – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I
NOTAS DE AULA – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS INOTAS DE AULA – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I
NOTAS DE AULA – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS IUeiglas C. Vanderlei
 
Resistência dos materiais
Resistência dos materiais   Resistência dos materiais
Resistência dos materiais Willian De Sá
 
Mecanica exercicios resolvidos
Mecanica exercicios resolvidosMecanica exercicios resolvidos
Mecanica exercicios resolvidoswedson Oliveira
 
Resistencia dos materiais tensão e deformação
Resistencia dos materiais   tensão e deformaçãoResistencia dos materiais   tensão e deformação
Resistencia dos materiais tensão e deformaçãoDouglas Mota
 
3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigasWillian De Sá
 
Resistência de materiais.pdf exercícios resolvidos em 26 mar 2016
Resistência de materiais.pdf exercícios resolvidos em 26 mar 2016Resistência de materiais.pdf exercícios resolvidos em 26 mar 2016
Resistência de materiais.pdf exercícios resolvidos em 26 mar 2016Afonso Celso Siqueira Silva
 
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7Eduardo Spech
 
Exercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsolExercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsolDanieli Franco Mota
 
resumao resistencia dos materiais
resumao resistencia dos materiaisresumao resistencia dos materiais
resumao resistencia dos materiaisEclys Montenegro
 
Exercicios de torção
Exercicios de torçãoExercicios de torção
Exercicios de torçãoRomualdo SF
 

Mais procurados (20)

Notas de aulas_resistencia1
Notas de aulas_resistencia1Notas de aulas_resistencia1
Notas de aulas_resistencia1
 
Resistência dos materiais
Resistência dos materiaisResistência dos materiais
Resistência dos materiais
 
Rm exerc resolvidos
Rm exerc resolvidosRm exerc resolvidos
Rm exerc resolvidos
 
Resistencia dos materiais_1_tipos_de_esf
Resistencia dos materiais_1_tipos_de_esfResistencia dos materiais_1_tipos_de_esf
Resistencia dos materiais_1_tipos_de_esf
 
Noções de resistências dos materiais: esforços axiais e transversais
Noções de resistências dos materiais: esforços axiais e transversaisNoções de resistências dos materiais: esforços axiais e transversais
Noções de resistências dos materiais: esforços axiais e transversais
 
Apostila Teoria das Estruturas
Apostila Teoria das EstruturasApostila Teoria das Estruturas
Apostila Teoria das Estruturas
 
Propriedades dos materias2
Propriedades dos materias2Propriedades dos materias2
Propriedades dos materias2
 
NOTAS DE AULA – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I
NOTAS DE AULA – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS INOTAS DE AULA – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I
NOTAS DE AULA – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I
 
FLEXÕES
FLEXÕESFLEXÕES
FLEXÕES
 
Resistência dos materiais
Resistência dos materiais   Resistência dos materiais
Resistência dos materiais
 
Mecanica exercicios resolvidos
Mecanica exercicios resolvidosMecanica exercicios resolvidos
Mecanica exercicios resolvidos
 
Cisalhamento
CisalhamentoCisalhamento
Cisalhamento
 
Resistencia dos materiais tensão e deformação
Resistencia dos materiais   tensão e deformaçãoResistencia dos materiais   tensão e deformação
Resistencia dos materiais tensão e deformação
 
Aula1
Aula1Aula1
Aula1
 
3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas
 
Resistência de materiais.pdf exercícios resolvidos em 26 mar 2016
Resistência de materiais.pdf exercícios resolvidos em 26 mar 2016Resistência de materiais.pdf exercícios resolvidos em 26 mar 2016
Resistência de materiais.pdf exercícios resolvidos em 26 mar 2016
 
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
 
Exercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsolExercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsol
 
resumao resistencia dos materiais
resumao resistencia dos materiaisresumao resistencia dos materiais
resumao resistencia dos materiais
 
Exercicios de torção
Exercicios de torçãoExercicios de torção
Exercicios de torção
 

Destaque

Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap03 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap03 - Exercícios resolvidosResistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap03 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap03 - Exercícios resolvidosAndre Luiz Vicente
 
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap04 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap04 - Exercícios resolvidosResistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap04 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap04 - Exercícios resolvidosAndre Luiz Vicente
 
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap02 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap02 - Exercícios resolvidosResistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap02 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap02 - Exercícios resolvidosAndre Luiz Vicente
 
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap05 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap05 - Exercícios resolvidosResistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap05 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap05 - Exercícios resolvidosAndre Luiz Vicente
 
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap01 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap01 - Exercícios resolvidosResistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap01 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap01 - Exercícios resolvidosAndre Luiz Vicente
 
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap07 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap07 - Exercícios resolvidosResistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap07 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap07 - Exercícios resolvidosAndre Luiz Vicente
 
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap06 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap06 - Exercícios resolvidosResistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap06 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap06 - Exercícios resolvidosAndre Luiz Vicente
 

Destaque (7)

Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap03 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap03 - Exercícios resolvidosResistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap03 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap03 - Exercícios resolvidos
 
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap04 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap04 - Exercícios resolvidosResistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap04 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap04 - Exercícios resolvidos
 
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap02 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap02 - Exercícios resolvidosResistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap02 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap02 - Exercícios resolvidos
 
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap05 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap05 - Exercícios resolvidosResistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap05 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap05 - Exercícios resolvidos
 
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap01 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap01 - Exercícios resolvidosResistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap01 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap01 - Exercícios resolvidos
 
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap07 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap07 - Exercícios resolvidosResistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap07 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap07 - Exercícios resolvidos
 
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap06 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap06 - Exercícios resolvidosResistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap06 - Exercícios resolvidos
Resistência dos Materiais - Hibbeler 5ª Ed.Cap06 - Exercícios resolvidos
 

Semelhante a Análise de tensões em estrutura de barras

Capitulo 8 flexão (cópia em conflito de vaio 2014-12-02)
Capitulo 8   flexão (cópia em conflito de vaio 2014-12-02)Capitulo 8   flexão (cópia em conflito de vaio 2014-12-02)
Capitulo 8 flexão (cópia em conflito de vaio 2014-12-02)Rone Couto
 
Capitulo 8 flexão (2)
Capitulo 8   flexão (2)Capitulo 8   flexão (2)
Capitulo 8 flexão (2)Tiago Gomes
 
8 tensoes principais(cargas combinadas)
8 tensoes principais(cargas combinadas)8 tensoes principais(cargas combinadas)
8 tensoes principais(cargas combinadas)Keliane Pires
 
Resistencias dos materiais I - Tensao.pptx
Resistencias dos materiais I - Tensao.pptxResistencias dos materiais I - Tensao.pptx
Resistencias dos materiais I - Tensao.pptxjuliocameloUFC
 
Resistência dos Materiais - Lista de exercicios 1
Resistência dos Materiais - Lista de exercicios 1Resistência dos Materiais - Lista de exercicios 1
Resistência dos Materiais - Lista de exercicios 1Ricardo Alves Parente
 
Concreto vigas à flexão - alunos
Concreto   vigas à flexão - alunosConcreto   vigas à flexão - alunos
Concreto vigas à flexão - alunosHygor Freitas
 
Mecanica dos Materiais Beer Johnston 7 edicao.pdf
Mecanica dos Materiais Beer Johnston 7 edicao.pdfMecanica dos Materiais Beer Johnston 7 edicao.pdf
Mecanica dos Materiais Beer Johnston 7 edicao.pdfTomCosta18
 
11a aula -_propriedades_mecanicas
11a aula -_propriedades_mecanicas11a aula -_propriedades_mecanicas
11a aula -_propriedades_mecanicasMarcus Vargas
 
Exercicios area 1 com resposta
Exercicios area 1 com respostaExercicios area 1 com resposta
Exercicios area 1 com respostaBruna Racoski
 
Exercicios resistencia dos materias online unip
Exercicios resistencia dos materias online   unipExercicios resistencia dos materias online   unip
Exercicios resistencia dos materias online unipBruna Kono
 
Capítulo 2 mecânica da conformação
Capítulo 2 mecânica da conformaçãoCapítulo 2 mecânica da conformação
Capítulo 2 mecânica da conformaçãoMaria Adrina Silva
 

Semelhante a Análise de tensões em estrutura de barras (20)

Capitulo 8 flexão (cópia em conflito de vaio 2014-12-02)
Capitulo 8   flexão (cópia em conflito de vaio 2014-12-02)Capitulo 8   flexão (cópia em conflito de vaio 2014-12-02)
Capitulo 8 flexão (cópia em conflito de vaio 2014-12-02)
 
Capitulo 8 flexão (2)
Capitulo 8   flexão (2)Capitulo 8   flexão (2)
Capitulo 8 flexão (2)
 
Equipamento estáticos
Equipamento estáticosEquipamento estáticos
Equipamento estáticos
 
8 tensoes principais(cargas combinadas)
8 tensoes principais(cargas combinadas)8 tensoes principais(cargas combinadas)
8 tensoes principais(cargas combinadas)
 
Resistencias dos materiais I - Tensao.pptx
Resistencias dos materiais I - Tensao.pptxResistencias dos materiais I - Tensao.pptx
Resistencias dos materiais I - Tensao.pptx
 
Resistência dos Materiais - Lista de exercicios 1
Resistência dos Materiais - Lista de exercicios 1Resistência dos Materiais - Lista de exercicios 1
Resistência dos Materiais - Lista de exercicios 1
 
Concreto vigas à flexão - alunos
Concreto   vigas à flexão - alunosConcreto   vigas à flexão - alunos
Concreto vigas à flexão - alunos
 
Aula2 ex
Aula2 exAula2 ex
Aula2 ex
 
Cisalhamento
CisalhamentoCisalhamento
Cisalhamento
 
1º lista de exercícios
1º lista de exercícios 1º lista de exercícios
1º lista de exercícios
 
Apostila molas 1
Apostila molas 1Apostila molas 1
Apostila molas 1
 
Apostila molas
Apostila molas Apostila molas
Apostila molas
 
Mecanica dos Materiais Beer Johnston 7 edicao.pdf
Mecanica dos Materiais Beer Johnston 7 edicao.pdfMecanica dos Materiais Beer Johnston 7 edicao.pdf
Mecanica dos Materiais Beer Johnston 7 edicao.pdf
 
11a aula -_propriedades_mecanicas
11a aula -_propriedades_mecanicas11a aula -_propriedades_mecanicas
11a aula -_propriedades_mecanicas
 
9 equilibrio dos corpos rigidos
9   equilibrio dos corpos rigidos9   equilibrio dos corpos rigidos
9 equilibrio dos corpos rigidos
 
Apostila molas
Apostila molasApostila molas
Apostila molas
 
Exercicios area 1 com resposta
Exercicios area 1 com respostaExercicios area 1 com resposta
Exercicios area 1 com resposta
 
Exercicios resistencia dos materias online unip
Exercicios resistencia dos materias online   unipExercicios resistencia dos materias online   unip
Exercicios resistencia dos materias online unip
 
Capítulo 2 mecânica da conformação
Capítulo 2 mecânica da conformaçãoCapítulo 2 mecânica da conformação
Capítulo 2 mecânica da conformação
 
Flexao Pura_29_04.pdf
Flexao Pura_29_04.pdfFlexao Pura_29_04.pdf
Flexao Pura_29_04.pdf
 

Análise de tensões em estrutura de barras

  • 1. MECÂNICA DOS MATERIAIS Nona Edição 1 Introdução – Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr. John T. DeWolf David F. Mazurek Lecture Notes: J. Walt Oler Texas Tech University CAPÍTULO O Conceito de Tensão © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved.
  • 2. MECÂNICA DOS MATERIAIS © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Nona Edição Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek Conteúdo 1- 2 Conceito de Tensão Revisão de Estática Diagrama de Corpo Livre da Estrutura Diagrama de Corpo Livre das Componentes Equilíbrio dos Nós Análise de Tensão Análise e Projeto Carga Axial e Tensão Normal Carga Centrada e Carga Excêntrica Tensão de Cisalhamento Exemplo de Tensões de Cisalhamento Tensão de Esmagamento em Conexões Análise de Tensão e Exemplos de Projetos Determinação da Tensão Normal - Barras Tensões de Cisalhamento - Conexões Tensões de Esmagamento - Conexões Tensões em Barras com Duas Força Tensões sobre um Plano Inclinado Tensão Máxima Tensão sob Carregamentos Gerais Estado de Tensão Fator de Segurança
  • 3. MECÂNICA DOS MATERIAIS © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Nona Edição Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 1- 3 Conceito de Tensão • O objetivo principal do estudo da mecânica dos materiais é proporcionar ao futuro engenheiro de maneira simples e lógica os meios para analisar e projetar várias máquinas e estruturas que suportam cargas, aplicando alguns princípios fundamentais. • Tanto a análise e desenho de uma determinada estrutura envolvem a determinação de tensões e deformações. Este capítulo é dedicado ao conceito de Tensão.
  • 4. MECÂNICA DOS MATERIAIS © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Nona Edição Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek • A estrutura consiste de uma barra com seção transversal retangular e uma barra com seção transversal circular, unidas por pinos (momento igual a zero nas rótulas e junções). 1- 4 Revisão de Estática • A estrutura é projetada para suportar uma carga de 30 kN. • Realiza-se uma análise estática para determinar a força interna de cada elemento estrutural e as forças de reação nos apoios.
  • 5. MECÂNICA DOS MATERIAIS • Condições para o equilíbrio estático: © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Nona Edição Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 1- 5 Diagrama de Corpo Livre da Estrutura • A estrutura é separada dos apoios e as forças de reação são indicadas. ( ) ( )( ) M A = = - 0 0.6m 30kN 0.8m C x = A F = = A + C x x x x C A = - = - 40kN 40kN 0 x x F A C = = + - = 0 30kN 0 y y y 30kN A C + = å å å y y • Ay e Cy não podem ser determinados a partir dessas equações.
  • 6. MECÂNICA DOS MATERIAIS • Considere o diagrama de corpo livre da barra AB: å = = - M A B y A Substituindo a equação de equilíbrio na equação anterior, temos © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Nona Edição Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 1- 6 Diagrama de Corpo Livre das Componentes • Além da estrutura completa, cada componente (barra) deve satisfazer as condições de equilíbrio estático. ( ) 0 0.8m = 0 y Cy = 30kN • Resultados: A = 40kN ® Cx = 40kN ¬ Cy = 30kN ­ As forças de reação são direcionados ao longo do eixo da barra.
  • 7. MECÂNICA DOS MATERIAIS • Os nós devem satisfazer as condições de equilíbrio estático, e as forças podem ser obtidas através do triângulo de forças correspondentes: 0  å F = B F F AB BC = = 4 5 F F © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Nona Edição Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 1- 7 Equilíbrio dos Nós • A estrutura é separada em duas barras simples, ou seja as barras são submetidas a apenas duas forças que são aplicadas nas extremidades. • Para o equilíbrio, as forças devem ser paralela a um eixo entre os pontos de aplicação de força, igual em magnitude, e em direções opostas. 30kN 3 = = 40kN 50kN AB BC
  • 8. MECÂNICA DOS MATERIAIS A estrutura pode suportar com segurança a carga de 30 kN? • A partir de uma análise estática: FAB = 40 kN (compressão) FBC = 50 kN (tração) • Em qualquer seção através da barra BC, a força interna é de 50 kN com uma intensidade de força ou tensão de 3 d= 20 mm P BC 159 MPa = = ´ A 50 10 N -6 2 ´ 314 10 m = s BC • A partir das propriedades do material para o aço, a tensão admissível é s all = 165 MPa © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Nona Edição Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 1- 8 Análise de Tensão • Conclusão: a estrutura suporta com segurança a carga de 30 kN, uma vez que a tensão solicitante é menor do que a tensão admissível.
  • 9. MECÂNICA DOS MATERIAIS P = = = ´ A d 4 = © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Nona Edição Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 1- 9 Análise e Projeto • O projeto de novas estruturas requer a seleção de materiais apropriados e dimensões de componentes que atendam requisitos de desempenho. • Por razões baseadas no custo, peso, disponibilidade, etc; a barra BC será construída de alumínio (sall = 100 MPa). Qual a escolha apropriada para o diâmetro desta barra? = ´ 500 10 m 3 50 10 N ´ 100 10 Pa 4 4(500 10 6 m 2 ) 2.52 10 2 m 25.2mm 2 6 2 6 = = ´ = ´ - = - - p p p s s d A A P A all all • Uma barra de alumínio de 26 milímetros ou mais de diâmetro é suficiente.
  • 10. MECÂNICA DOS MATERIAIS • A intensidade da força nessa seção é definida como a tensão normal. s s • A tensão normal em um determinado ponto pode não ser igual à tensão média, mas a resultante da distribuição de tensões deve satisfazer: = = ò = ò med P s A dF s dA © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Nona Edição Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 1- 10 Carga Axial e Tensão Normal • A resultante das forças internas para uma barra axialmente carregada é normal para uma seção de corte perpendicular ao eixo axial da barra. P A F = D lim A med A = D D ® 0 A • A distribuição real das tensões é estaticamente indeterminada, ou seja, não pode ser encontrada a partir das condições de equilíbrio somente.
  • 11. MECÂNICA DOS MATERIAIS • A distribuição uniforme de tensão em uma seção infere que a linha de ação para a resultante das forças internas passa pelo centróide da seção considerada. • A distribuição uniforme de tensão só é possível se a linha de ação das cargas concentradas nas extremidades das seções passarem através do centróide da seção considerada. Este tipo de carregamento é chamado • Se a barr dae e cstairvgear ceexncternatdraic.amente carregada, então a resultante da distribuição de tensões em uma seção deve produzir uma força axial aplicada no centróide e um momento conjugado. © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Nona Edição Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 1- 11 Carga Centrada e Carga Excêntrica • A distribuição de tensões em barras excentricamente carregadas, não pode ser uniforme ou simétrica.
  • 12. MECÂNICA DOS MATERIAIS • Correspondentes forças internas atuam no plano de seção transversal C e são chamadas forças de cisalhamento. • A resultante da distribuição da força de cisalhamento interna é definida no corte da seção e é igual à carga P (força cortante). • A tensão média de cisalhamento correspondente é, = P med t © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Nona Edição Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 1- 12 Tensão de Cisalhamento • Forças P e P’ são aplicadas transversalmente à barra AB. A • A distribuição da tensão de cisalhamento varia de zero na superfície da barra até um valor máximo que pode ser muito maior do que o valor médio. • A distribuição das tensões de cisalhamento não pode ser considerada uniforme.
  • 13. MECÂNICA DOS MATERIAIS F = P = med t © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Nona Edição Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 1- 13 Exemplo de Tensões de Cisalhamento Cisalhamento Simples Cisalhamento Duplo F A P t = = med A 2 A A
  • 14. MECÂNICA DOS MATERIAIS © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Nona Edição Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek • A resultante da distribuição de força na superfície é igual e oposta à força exercida sobre o pino. • A intensidade da força média correspondente é chamada de tensão de esmagamento 1- 14 Tensão de Esmagamento em Conexões • Parafusos, rebites, pinos criam tensões ao longo da superfície de esmagamento, ou de contato, nos elementos que eles se conectam. P t d = P = e s A
  • 15. MECÂNICA DOS MATERIAIS © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Nona Edição Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek • Determinar as tensões nas barras e conexões da estrutura mostrada. FAB = 40 kN (compressão) FBC = 50 kN (tração) 1- 15 Análise de Tensão e Exemplos de Projetos • A partir de uma análise estática: • Deve-se considerar a máxima tensão normal em AB e BC, e a tensão de cisalhamento e tensão de esmagamento em cada conexão.
  • 16. MECÂNICA DOS MATERIAIS • No centro da barra, a tensão normal média na seção transversal circular (A =314x10-6 m2) é sBC = +159 MPa. • Nas extremidades achatadas da barra, a menor área transversal ocorre na linha central do furo, ( )( ) - 6 2 = - = ´ 20mm 40mm 25mm 300 10 m s BC , ext P = = ´ A A © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Nona Edição Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 1- 16 Determinação da Tensão Normal - Barras • A barra está com uma tensão normal devido uma força axial de 50 kN (tração). 167MPa 50 10 3 N 6 2 ´ - 300 10 m = • A barra AB é comprimida com uma força axial de 40 kN e tensão normal média de 26,7 MPa. • As seções de área mínima nas extremidades, não sofrem tensões devido a compressão da barra.
  • 17. MECÂNICA DOS MATERIAIS • A força no pino em C é igual à força exercida pela barra BC, o valor médio da tensão de cisalhamento no pino em C é © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Nona Edição Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 1- 17 Tensões de Cisalhamento - Conexões • A área da seção transversal de pinos em A, B e C, 6 2 2 25mm = ´ - ÷ø ö çè 2 491 10 m 2 A =p r =p æ 102MPa 3 = = ´ A - 50 10 N , = 6 2 ´ 491 10 m P C med t • O pino em A é em cisalhamento duplo com uma força total igual à força exercida pela barra AB dividida por dois. 40.7MPa 20 kN , 6 2 = = = A ´ - 491 10 m P A med t
  • 18. MECÂNICA DOS MATERIAIS Tensões de Cisalhamento - Conexões • Divida o pino B em 5 partes para determinar a seção com a maior força cortante, 15kN = P E P • Avaliar a tensão de cisalhamento média correspondente, , 6 2 = © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Nona Edição Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 1- 18 25kN (Maior) = G 50.9MPa 25kN = = A ´ - 491 10 m PG B med t
  • 19. MECÂNICA DOS MATERIAIS = = 40kN = td = = 40kN = td © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Nona Edição Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 1- 19 Tensões de Esmagamento - Conexões • Para determinar a tensão de esmagamento nominal em A na barra AB, temos t = 30 mm e d = 25 mm, ( )( ) 53.3MPa 30mm 25mm P e s • Para determinar a tensão de esmagamento no apoio em A, temos t = 2 (25 mm) = 50 mm e d = 25 mm, ( )( ) 32.0MPa 50mm 25mm P e s
  • 20. MECÂNICA DOS MATERIAIS • Forças axiais aplicadas em um elemento de barra, provocam apenas tensões normais em um plano de corte perpendicular ao eixo barra. • Forças transversais agindo em parafusos e pinos provocam apenas tensões de cisalhamento no plano perpendicular ao eixo do parafuso ou pino. © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Nona Edição Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 1- 20 Tensões em Barras com Duas Forças • Vamos mostrar que as forças axiais ou transversais podem produzir tanto tensões normais e de cisalhamento com relação a um plano que não seja um corte perpendicular ao eixo barra .
  • 21. MECÂNICA DOS MATERIAIS Tensões sobre um Plano Inclinado • Passe uma seção através da barra formando um ângulo θ com o plano normal. • Das condições de equilíbrio, as forças distribuídas sobre o plano deve ser equivalente à força P. • Decompondo P em componentes normais e tangenciais à seção oblíqua, F = Pcosq V = Psenq • As tensões normais e de cisalhamento média sobre o plano inclinado são P F s q = = = q cos Psen V t q © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Nona Edição Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 1- 21 q q q q q q cos cos cos cos P P 0 0 2 0 0 sen A A A A A A = = =
  • 22. MECÂNICA DOS MATERIAIS • Tensões normais e cisalhantes em um plano inclinado P = P = • A tensão máxima normal ocorre quando o plano de referência é perpendicular ao eixo da barra (θ=0), P s m = t ¢ = © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Nona Edição Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 1- 22 0 A 0 • A tensão máxima de cisalhamento ocorre para uma inclinação de + 45 º com relação ao eixo da barra, P sen P A t = = =s ¢ 45 cos 45 A 0 0 2 m Tensão Máxima s cos q t q cosq 0 2 0 sen A A
  • 23. MECÂNICA DOS MATERIAIS © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Nona Edição Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek • A distribuição de componentes da tensão interna pode ser definida como, V x z A 1- 23 Tensão sob Carregamentos Gerais • Um elemento submetido a uma combinação de cargas em geral é cortado em dois segmentos por um plano que passa por Q F x A = D D lim D ® V x lim y lim s t t A = D A xz A A x xy D D D = 0 D ® D ® 0 0 • Para o equilíbrio, uma distribuição igual e oposta de forças internas e tensões deve ser exercida sobre o outro segmento do elemento.
  • 24. MECÂNICA DOS MATERIAIS • Componentes de tensão são definidas para os planos cortados paralelamente aos eixos x, y e z. Para o equilíbrio, tensões iguais e opostas são exercidas sobre os planos ocultos. • A combinação de forças geradas pela tensão devem satisfazer as condições para o equilíbrio: å å å F F F = = = x y z M M M å å å • Considere os momentos em torno do eixo z: å = 0 = D - D Mz xy A a yx A a t t • Segue-se que apenas 6 componentes de tensão são necessárias para definir o estado completo de tensão. © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Nona Edição Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 1- 24 0 0 = = = x y z ( ) ( ) xy yx t t = yz zy zx xz Similar, t =t e t =t Estado de Tensão
  • 25. MECÂNICA DOS MATERIAIS Elementos estruturais ou máquinas devem ser concebidos de tal forma que as tensões de trabalho (solicitantes) sejam menores do que a resistência final do material (resistente). Fator de segurança Tensão limite FS s = u = © 2009 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Nona Edição Beer • Johnston • DeWolf • Mazurek 1- 25 Fator de Segurança Tensão admissível all = s FS Considerações para um fator de segurança: • Incerteza nas propriedades do material • Incerteza de cargas • Incerteza das análises • Número de ciclos de carga • Tipos de falha • Requisitos de manutenção e os efeitos de deterioração • Importância da barra para a integridade de toda estrutura • Risco à vida e à propriedade • Influência sobre a função da máquina