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Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Momento de uma Força em 
Relação a um Ponto 
Uma força aplicada num corpo cria, em relação a um ponto de 
referência, uma tendência de giro em torno de um eixo 
perpendicular ao plano formado pelo vetor raio e o vetor força. 
F 
r 
d 
0 
Essa tendência de giro é associada a um vetor momento, na direção e 
sentido da tendência de giro, cuja intensidade é dada por 
M = F d 
onde F é a intensidade da força e d é o braço de alavanca 
(distância do ponto de referência à linha de ação da força).
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Teorema de Varignon 
O momento gerado por um sistema de forças concorrentes 
pode ser calculado somando-se os momentos de cada força 
ou avaliando-se o momento da força resultante 
equivalente. 
P R 
S 
Q 
0 
0 
d 
dQ 
dP 
dS M = R d 
+ M = P dP + Q dQ – S dS 
+ 
A 
A
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Teorema de Varignon 
Exemplo: 
Uma força de 800 N atua sobre um suporte, conforme 
mostra a ilustração abaixo. Determine o momento da 
força em relação ao ponto B. 
A 
B 
160 mm 
800 N 
60º 
200 mm
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Teorema de Varignon 
Exemplo (continuação): 
1ª estratégia – uso direto da definição 
A 
B 
160 mm 
800 N 
60º 
38,660º 30º 
200 mm 
d 
+ M = 800·d 
d = 256,125 · cos 8,660º 
d = 253,205 mm 
M = 800·253,205 
M = 202564 N ·mm
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Teorema de Varignon 
Exemplo (continuação): 
2ª estratégia – uso do Teorema de Varignon 
A 
B 
160 mm 
800 N 
200 mm 
60º 
+ M = 800· cos60º · 160 + 
800· sin60º ·200 
M = 202564 N ·mm 
800 cos 60º 
800 sin 60º
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Binário 
Definição: Sistema particular de duas forças de mesma 
intensidade, linhas de ação paralelas e sentidos opostos. 
F 
-F d 
As duas forças não irão transladar o corpo sobre o qual atuam, mas 
tenderão a fazê-lo girar. 
O vetor momento representativo da tendência de giro é 
perpendicular ao plano das forças (regra da mão direita). 
A intensidade do momento, independente do ponto de 
referência, é dada pelo produto da intensidade da força 
pelo braço de alavanca, ou seja, M = F ·d
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Binário 
Exemplo: 
Duas cavilhas de 60 mm de diâmetro são montadas sobre uma placa de aço 
em A e C e duas barras são presas à placa em B e D. Uma corda é passada 
em torno das cavilhas, enquanto as barras exercem forças de 10 N sobre 
a placa. (a) Determine o binário resultante que atua sobre a placa quando 
T = 36 N. (b) Se apenas a corda for usada, em que direção ela deverá ser 
puxada para se criar o mesmo binário com a mínima tração na corda? Qual 
o valor da tração mínima? 10 N 
10 N 
A B 
D C 
T 
T 
380 mm 
285 mm
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Binário 
Exemplo (continuação): 
10 N 
345 mm 285 mm 
10 N 
A B 
D C 
T = 36 N 
T = 36 N 
380 mm 
+ M = 
10·380 – 36 ·345 = -8620 N·mm 
M = 8620 N·mm 
(a)
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
A B 
D C 
380 mm 
285 mm 
Binário 
Exemplo (continuação): 
(b) M = 8620 N·mm 
Sabe-se que a intensidade 
do momento gerado por um 
binário é dada pelo produto 
da intensidade da força que 
forma o binário pelo braço 
de alavanca. Como se deseja 
minimizar a força, deve-se 
maximizar o braço de 
alavanca. 
Tmin 
Tmin 
M = Tmin · dmax 
d 3802 2852 60 
max = + + = 535 mm 
T 8620 min = Tmin = 16,1 N 
535 
dmax
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Substituição de uma Força 
por uma Força e um Binário 
Motivação: Como modificar a linha de ação de uma força 
mantendo os mesmos efeitos sobre o corpo em que atua? 
0 A 
F 
M 
0 A F 
0 A 
F 
-F F 
onde M = F·d 
d
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Redução de um Sistema de 
Forças a uma Força e um Binário 
A estratégia anterior pode 
ser aplicada com cada uma 
das forças do sistema 
original, tendo como 
referência o mesmo ponto O. 
Após isso, combinam-se as forças e 
os vetores momentos originários dos 
binários, chegando-se ao sistema 
resultante equivalente com uma única 
força e um único vetor momento. 
R 
M 
F3
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Redução de um Sistema de 
Forças a uma Força e um Binário 
Exemplo: 
Três cabos presos a um disco exercem sobre o disco as 
forças mostradas. Substitua as três forças por um sistema 
força-binário equivalente em A. 
45º 140 N 
140 N 
45º 
30º 45º 
110 N 
20º 
B 
A 
C 
D 
20cm
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Redução de um Sistema de 
Forças a uma Força e um Binário 
Exemplo (continuação): 
45º 140 N 
140 N 
45º 
30º 45º 
110 N 
20º 
B 
A 
C 
D 
20cm 
99,0N 
99,0N 
103,4N 
B 
A 
C 
D 
10cm 
99,0N 
99,0N 
37,6N 
17,3cm 14,1cm 
20cm 
14,1cm 
Rx = 99,0 + 103,4 - 99,0 = 103,4 N 
Ry = - 99,0 + 37,6 + 99,0 = 37,6 N 
M = 99,0 ·20 – 103,4 · 14,1 + 37,6 · 14,1 + 
99,0 · 10 – 99,0 · 17,3 = 329,5 N · cm 
Rx 
Ry 
M 
A
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Redução de um Sistema de 
Forças a uma Força e um Binário 
B C 
D 
103,4 N 
37,6 N 
329,5 N·cm A 
D 
Exemplo (continuação):
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Equilíbrio de um Corpo Rígido 
Quando o sistema força-binário equivalente de todas as 
ações atuantes no corpo, em relação a qualquer ponto de 
referência, é nulo, o corpo está em equilíbrio. 
Para um corpo em equilíbrio, o sistema de forças não 
causa qualquer movimento translacional ou rotacional ao 
corpo considerado. 
Algebricamente o equilíbrio corresponde a 
r 
= R 0 r 
0 r 
r 
e M = 
que em termos dos componentes retangulares, 
para problemas bidimensionais, pode ser expresso 
como 
= 0 x R = 0 y R = 0 z , e M
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Problemas que Envolvem o 
Equilíbrio de um Corpo Rígido 
A maioria dos problemas que tratam do equilíbrio de 
um corpo rígido se enquadra em duas categorias: 
• Verificação: quando todas as forças que atuam no corpo 
rígido são conhecidas e se deseja saber se a condição de 
equilíbrio é ou não atendida. 
• Imposição: quando algumas das forças que atuam no 
corpo rígido são desconhecidas, normalmente as 
reações de apoio, e se deseja saber quem são essas 
forças desconhecidas que garantem a condição de 
equilíbrio.
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Problemas que Envolvem o 
Equilíbrio de um Corpo Rígido 
Para identificação da 
situação física real do 
problema de equilíbrio 
faz-se um esboço 
conhecido como 
diagrama espacial. 
Alguns problemas podem ser estabelecidos: 
• Quão resistentes devem ser os pilares? 
• Quão resistente deve ser a viga?
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Problemas que Envolvem o 
Equilíbrio de um Corpo Rígido 
Para os problemas que envolvem o equilíbrio de 
um corpo rígido, escolhe-se uma porção 
SIGNIFICATIVA e traça-se um diagrama 
separado, denominado de diagrama de corpo 
livre, mostrando essa porção, todas as forças 
que atuam sobre ela e as cotas (necessárias no 
cálculo dos momentos das forças).
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Reações de Apoio
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Reações de Apoio
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Problemas que Envolvem o 
Equilíbrio de um Corpo Rígido 
Exemplo: 
B A 
20 m 
30º 
Uma estrutura em arco treliçado é fixa ao suporte 
articulado no ponto A, e sobre roletes em B num plano 
de 30º com a horizontal. O vão AB mede 20 m. O peso 
próprio da estrutura é de 100 kN. A força resultante 
dos ventos é de 20 kN, e situa-se a 4 m acima de A, 
horizontalmente, da direita para a esquerda. 
Determine as reações nos suportes A e B.
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Problemas que Envolvem o 
Equilíbrio de um Corpo Rígido 
Exemplo (continuação): 
Diagrama de Corpo Livre 
60º 
RB 
y 
20 kN 
A 
x 
10 m 
20 m 
4 m 
B 100 kN 
HA 
VA 
4 m
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Problemas que Envolvem o 
Equilíbrio de um Corpo Rígido 
Exemplo (continuação): 
Imposição do Equilíbrio no Ponto B 
o 
x B R R H 
= 0 cos60 + - 20 = 0 A 
o 
y B R R V 
= 0 sin 60 -100 + = 0 A 
= 0-100×10 + × 20 + 20× 4 = 0 z A M V 
0,5× + = 20 B A R H 
0,866× + =100 B A R V 
20× = 920 A V 
Ry 
B 
Rx 
Mz 
= -11,2 kN A H 
= 46,0 kN A V 
= 62,4 kN B R
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Problemas que Envolvem o 
Equilíbrio de um Corpo Rígido 
Exemplo: 
0,39 m 
Arquitetura Show Bar 
Um letreiro é pendurado por duas correntes no mastro AB. 
O mastro é articulado em A e é sustentado pelo cabo BC. 
Sabendo que os pesos do mastro e do letreiro são 1000 N 
e 800 N, respectivamente, determine a tração no cabo BC 
e a reação na articulação em A.
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Problemas que Envolvem o 
Equilíbrio de um Corpo Rígido 
B 
Exemplo (continuação): 
A 
Diagrama de Corpo Livre 
HA 
VA 
1000 N 
800 N 
1,41 m 
2,52 m 
TBC 8,8º 
1,26 m 
0,36 m
Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL 
Problemas que Envolvem o 
Equilíbrio de um Corpo Rígido 
Exemplo (continuação): 
M = 0 - 1000 × 1,26 - 800 × 1,41 + T cos8,8 × 0,36 
+ 
A 
= 3184,0 N A H 
=1306,9 N A V 
= 3222,7 N BC T 
Imposição do Equilíbrio no Ponto A 
= 0 + cos171,2o = 0 
x A BC R H T 
= 0 -1000 -800 + sin171,2o = 0 
y A BC R V T 
sin 8,8 × 2,52 = 
0 
o 
BC 
o 
z BC 
T 
Ry 
Rx 
Mz 
- 0,988× = 0 A BC H T 
+ 0,153× =1800 A BC V T 
0,741× = 2388 BC T

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06 Dinâmica - Atrito e plano inclinado
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Lista1
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9 equilibrio dos corpos rigidos

  • 1. Universidade Federal de Alagoas Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Curso de Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Fundamentos para a Análise Estrutural Código: AURB006 Turma: A Período Letivo: 2007-2 Professor: Eduardo Nobre Lages Equilíbrio dos Corpos Rígidos Maceió/AL
  • 2. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Objetivo Estudo do efeito de sistemas de forças não concorrentes.
  • 3. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Forças Concorrentes e Não Concorrentes • Forças concorrentes centradas – Podem induzir apenas a translações • Forças não concorrentes e concorrentes não centradas – Podem induzir a translações e/ou rotações
  • 4. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Momento de uma Força em Relação a um Ponto Uma força aplicada num corpo cria, em relação a um ponto de referência, uma tendência de giro em torno de um eixo perpendicular ao plano formado pelo vetor raio e o vetor força. F r d 0 Essa tendência de giro é associada a um vetor momento, na direção e sentido da tendência de giro, cuja intensidade é dada por M = F d onde F é a intensidade da força e d é o braço de alavanca (distância do ponto de referência à linha de ação da força).
  • 5. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Teorema de Varignon O momento gerado por um sistema de forças concorrentes pode ser calculado somando-se os momentos de cada força ou avaliando-se o momento da força resultante equivalente. P R S Q 0 0 d dQ dP dS M = R d + M = P dP + Q dQ – S dS + A A
  • 6. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Teorema de Varignon Exemplo: Uma força de 800 N atua sobre um suporte, conforme mostra a ilustração abaixo. Determine o momento da força em relação ao ponto B. A B 160 mm 800 N 60º 200 mm
  • 7. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Teorema de Varignon Exemplo (continuação): 1ª estratégia – uso direto da definição A B 160 mm 800 N 60º 38,660º 30º 200 mm d + M = 800·d d = 256,125 · cos 8,660º d = 253,205 mm M = 800·253,205 M = 202564 N ·mm
  • 8. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Teorema de Varignon Exemplo (continuação): 2ª estratégia – uso do Teorema de Varignon A B 160 mm 800 N 200 mm 60º + M = 800· cos60º · 160 + 800· sin60º ·200 M = 202564 N ·mm 800 cos 60º 800 sin 60º
  • 9. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Binário Definição: Sistema particular de duas forças de mesma intensidade, linhas de ação paralelas e sentidos opostos. F -F d As duas forças não irão transladar o corpo sobre o qual atuam, mas tenderão a fazê-lo girar. O vetor momento representativo da tendência de giro é perpendicular ao plano das forças (regra da mão direita). A intensidade do momento, independente do ponto de referência, é dada pelo produto da intensidade da força pelo braço de alavanca, ou seja, M = F ·d
  • 10. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Binário Exemplo: Duas cavilhas de 60 mm de diâmetro são montadas sobre uma placa de aço em A e C e duas barras são presas à placa em B e D. Uma corda é passada em torno das cavilhas, enquanto as barras exercem forças de 10 N sobre a placa. (a) Determine o binário resultante que atua sobre a placa quando T = 36 N. (b) Se apenas a corda for usada, em que direção ela deverá ser puxada para se criar o mesmo binário com a mínima tração na corda? Qual o valor da tração mínima? 10 N 10 N A B D C T T 380 mm 285 mm
  • 11. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Binário Exemplo (continuação): 10 N 345 mm 285 mm 10 N A B D C T = 36 N T = 36 N 380 mm + M = 10·380 – 36 ·345 = -8620 N·mm M = 8620 N·mm (a)
  • 12. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL A B D C 380 mm 285 mm Binário Exemplo (continuação): (b) M = 8620 N·mm Sabe-se que a intensidade do momento gerado por um binário é dada pelo produto da intensidade da força que forma o binário pelo braço de alavanca. Como se deseja minimizar a força, deve-se maximizar o braço de alavanca. Tmin Tmin M = Tmin · dmax d 3802 2852 60 max = + + = 535 mm T 8620 min = Tmin = 16,1 N 535 dmax
  • 13. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Substituição de uma Força por uma Força e um Binário Motivação: Como modificar a linha de ação de uma força mantendo os mesmos efeitos sobre o corpo em que atua? 0 A F M 0 A F 0 A F -F F onde M = F·d d
  • 14. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Redução de um Sistema de Forças a uma Força e um Binário A estratégia anterior pode ser aplicada com cada uma das forças do sistema original, tendo como referência o mesmo ponto O. Após isso, combinam-se as forças e os vetores momentos originários dos binários, chegando-se ao sistema resultante equivalente com uma única força e um único vetor momento. R M F3
  • 15. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Redução de um Sistema de Forças a uma Força e um Binário Exemplo: Três cabos presos a um disco exercem sobre o disco as forças mostradas. Substitua as três forças por um sistema força-binário equivalente em A. 45º 140 N 140 N 45º 30º 45º 110 N 20º B A C D 20cm
  • 16. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Redução de um Sistema de Forças a uma Força e um Binário Exemplo (continuação): 45º 140 N 140 N 45º 30º 45º 110 N 20º B A C D 20cm 99,0N 99,0N 103,4N B A C D 10cm 99,0N 99,0N 37,6N 17,3cm 14,1cm 20cm 14,1cm Rx = 99,0 + 103,4 - 99,0 = 103,4 N Ry = - 99,0 + 37,6 + 99,0 = 37,6 N M = 99,0 ·20 – 103,4 · 14,1 + 37,6 · 14,1 + 99,0 · 10 – 99,0 · 17,3 = 329,5 N · cm Rx Ry M A
  • 17. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Redução de um Sistema de Forças a uma Força e um Binário B C D 103,4 N 37,6 N 329,5 N·cm A D Exemplo (continuação):
  • 18. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Equilíbrio de um Corpo Rígido Quando o sistema força-binário equivalente de todas as ações atuantes no corpo, em relação a qualquer ponto de referência, é nulo, o corpo está em equilíbrio. Para um corpo em equilíbrio, o sistema de forças não causa qualquer movimento translacional ou rotacional ao corpo considerado. Algebricamente o equilíbrio corresponde a r = R 0 r 0 r r e M = que em termos dos componentes retangulares, para problemas bidimensionais, pode ser expresso como = 0 x R = 0 y R = 0 z , e M
  • 19. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Problemas que Envolvem o Equilíbrio de um Corpo Rígido A maioria dos problemas que tratam do equilíbrio de um corpo rígido se enquadra em duas categorias: • Verificação: quando todas as forças que atuam no corpo rígido são conhecidas e se deseja saber se a condição de equilíbrio é ou não atendida. • Imposição: quando algumas das forças que atuam no corpo rígido são desconhecidas, normalmente as reações de apoio, e se deseja saber quem são essas forças desconhecidas que garantem a condição de equilíbrio.
  • 20. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Problemas que Envolvem o Equilíbrio de um Corpo Rígido Para identificação da situação física real do problema de equilíbrio faz-se um esboço conhecido como diagrama espacial. Alguns problemas podem ser estabelecidos: • Quão resistentes devem ser os pilares? • Quão resistente deve ser a viga?
  • 21. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Problemas que Envolvem o Equilíbrio de um Corpo Rígido Para os problemas que envolvem o equilíbrio de um corpo rígido, escolhe-se uma porção SIGNIFICATIVA e traça-se um diagrama separado, denominado de diagrama de corpo livre, mostrando essa porção, todas as forças que atuam sobre ela e as cotas (necessárias no cálculo dos momentos das forças).
  • 22. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Reações de Apoio
  • 23. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Reações de Apoio
  • 24. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Problemas que Envolvem o Equilíbrio de um Corpo Rígido Exemplo: B A 20 m 30º Uma estrutura em arco treliçado é fixa ao suporte articulado no ponto A, e sobre roletes em B num plano de 30º com a horizontal. O vão AB mede 20 m. O peso próprio da estrutura é de 100 kN. A força resultante dos ventos é de 20 kN, e situa-se a 4 m acima de A, horizontalmente, da direita para a esquerda. Determine as reações nos suportes A e B.
  • 25. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Problemas que Envolvem o Equilíbrio de um Corpo Rígido Exemplo (continuação): Diagrama de Corpo Livre 60º RB y 20 kN A x 10 m 20 m 4 m B 100 kN HA VA 4 m
  • 26. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Problemas que Envolvem o Equilíbrio de um Corpo Rígido Exemplo (continuação): Imposição do Equilíbrio no Ponto B o x B R R H = 0 cos60 + - 20 = 0 A o y B R R V = 0 sin 60 -100 + = 0 A = 0-100×10 + × 20 + 20× 4 = 0 z A M V 0,5× + = 20 B A R H 0,866× + =100 B A R V 20× = 920 A V Ry B Rx Mz = -11,2 kN A H = 46,0 kN A V = 62,4 kN B R
  • 27. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Problemas que Envolvem o Equilíbrio de um Corpo Rígido Exemplo: 0,39 m Arquitetura Show Bar Um letreiro é pendurado por duas correntes no mastro AB. O mastro é articulado em A e é sustentado pelo cabo BC. Sabendo que os pesos do mastro e do letreiro são 1000 N e 800 N, respectivamente, determine a tração no cabo BC e a reação na articulação em A.
  • 28. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Problemas que Envolvem o Equilíbrio de um Corpo Rígido B Exemplo (continuação): A Diagrama de Corpo Livre HA VA 1000 N 800 N 1,41 m 2,52 m TBC 8,8º 1,26 m 0,36 m
  • 29. Eduardo Nobre Lages – CTEC/UFAL Problemas que Envolvem o Equilíbrio de um Corpo Rígido Exemplo (continuação): M = 0 - 1000 × 1,26 - 800 × 1,41 + T cos8,8 × 0,36 + A = 3184,0 N A H =1306,9 N A V = 3222,7 N BC T Imposição do Equilíbrio no Ponto A = 0 + cos171,2o = 0 x A BC R H T = 0 -1000 -800 + sin171,2o = 0 y A BC R V T sin 8,8 × 2,52 = 0 o BC o z BC T Ry Rx Mz - 0,988× = 0 A BC H T + 0,153× =1800 A BC V T 0,741× = 2388 BC T