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Robotica de Manipulação


   Universidade Metodista de Angola
Departamento de Engenharia Mecâtronica
   Prof. MSc. Davyd da Cruz Chivala


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4-Cinetica Direita de Manipuladores
4.1-Cinematica de Manipulador
  Definição
  Cinemática de um manipulador é o estudo dos conjuntos de relações
  entre posição, velocidade e acelerações dos seus elos.
  A fig. Abaixo mostra um manipulador em que a relação entre o
  referencial de origem e o da extremidade é dada pela seguinte
  transformação R TH . Esta transformação, não evidencia a ligação entre
  os elos intermédios. Deste modo de maneira a podermos caracteriza-
  los, devemos definir sistemas de coordenadas associados a cada elo.




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4-Cinetica Direita de Manipuladores
4.1-Cinematica de Manipulador
  Pode-se ainda constactar que a relação geometrica entre elos é
  traduzivel por uma matriz de transformação: para ir de um extremo de
  um elo até outro extremo far-se-ão translações e rotações. Se A1 for
  a matriz de transformação do elo 1 e A i do i-ésino elo, então
  podemos dizer que R TH = A1A 2 ...A i

  Espaço das Juntas e espaço cartesiano
  Dois grandes problemas levantam-se no estudo da cinematica:
  localização do elemento terminal apartir das posições das
  juntas(cinematica direita); e determinação das posições das juntas a
  partir da posição da mão(cinematica inversa).
  O espaço das junts teù como dimensão o numero de juntas do
  manipulador enquanto que o espaço cartesiano te dimensão
  operacional de 6(3 transl. E 3 rotac).


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4-Cinetica Direita de Manipuladores
4.1-Cinematica de Manipulador
  As operações do espaço de juntas para o cartesiano não apresentam
  qualquer ambiguidade, mais o contrario pode não ser verdade, pois o
  espaço de juntas é muitas vezes redundante. Querendo com isto
  dizer que varias configurações no espaço das juntas operações




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4-Cinetica Direita de Manipuladores
4.1-Cinematica de Manipulador
   Algoritmo da Cinemática Directa
   Consiste na determinação das relações que exprimem um ponto no →
                             →
   espaço cartesiano, r em função de um ponto no espaço das juntas,q
          →
                       ⎛→⎞
  isto é  r = Fdirecta ⎜ q ⎟
                       ⎝ ⎠
   1. Colocar o robot na posição zero
   2. Atribuir um sistema de coordenada a cada elo
   3. Descrever as relações ( Translações e rotações) entre as
   variáveis das juntas e os elos
   4. Determinar as matrizes de transformação A i dos diversos elos
   5. Multiplicar os A i e obter a expressão R TH
   6. Obter as coordenadas de posição da mão
   7. Obter as coordenadas de orientação da mão



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4-Cinetica Direita de Manipuladores
4.1-Cinematica de Manipulador
   Parâmetro das juntas e elos
   A atribuição de coordenadas a um elo é necessário levar em conta a →
   sua própria geometria e as consequências que terá no elo seguinte q
   da cadeia. E para tal é necessário definir conceitos como eixo de
   uma junta ou os parâmetros cinemáticos dos elo e juntas associada.
      Eixo da de uma junta
   O eixo de uma junta é o eixo relacionado com a simetria do
   movimento inerente a própria junta e que pode coincidir com o eixo
   de um ou outro elo ou ser-lhe ortogonal. Este eixo fará parte do
   sistema de coordenadas associados ao elo, convenciona-se que
   seja o eixo das coordenadas zz.




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4-Cinetica Direita de Manipuladores
4.1-Cinematica de Manipulador
   Eixos de junta rotacional
   No caso de termos dois elos colineares, então o eixo da junta         →
   coincide com o eixo longitudinal dos elos. No caso de termos eixos    q
   rotação perpendicular ao seu eixo longitudinal, e o eixo da junta é
   ortogonal.




   Eixos de junta de translação
   Neste caso a abordagem é a mesma que a anterior




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4-Cinetica Direita de Manipuladores
4.1-Cinematica de Manipulador
     Os quatro parâmetros de elos e juntas
     Elo é um elemento rígido que mantêm fixas as relações entre juntas
     sucessivas. Os elos intermediários são delimitados por duas juntas.
     Excepções devem ser levadas em conta para os elos extremos do
     manipulador, onde só há uma junta delimitadora.
     Definição conceptual de cada um dos quatro parâmetros
     cinemáticos, de acordo ao algoritmo de Denavit-Hartenberg:
       oi - Ponto de origem do sistema de coordenadas i
  zi ∩ xi - Ponto de intercepção entre o eixo zi e o eixo xi
  oi , pi x - Distancia do ponto oi ao ponto Pi medido ao longo do eixo xi
 ∠( xi , zi ) y- Ângulo medido da direcção de xi para a direcção de zi em
           i


               i
     torno de yi




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4.1-Cinematica de Manipulador
     Comprimento do elo ( li)
Distancia medida ao longo da normal comum entre os eixos das juntas

    Distancia entre elos ou deslocamento de juntas (di)
Traduz em geral a distancia entre elos medida ao longo do eixo da junta
    anterior
    Angulo de junta (θ i )
Angulo definido normalmente entre o eixo de um elo e o eixo do elo
    seguinte θ i = ∠(x i−1, x i )
                                  x i −1
    Angulo de torção do elo (α i)
Angulo de torção que o elo impõe desde o eixo da junta anterior até ao
    eixo da junta seguinte α i = ∠(z i−1,z i )
                                              xi




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   Exemplos




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   Exemplos




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4.1-Cinematica de Manipulador
                           i −1
     4.1.1 Transformação A i associada a um elo
Pelo exposto anteriormente pode-se concluir que o elo , associado a
     junta i realiza uma transformação geometrica, dando origem ao
     referncial i + 1 , que pode ser decomposto nas quatro operações
     elementares
 1- Rotação θ i em torno do eixo da junta ( zi −1 )
 2- Translação ao longo do eixo do elo ( xi ) do seu proprio comprimento
     ( li )
 3- Translação ao longo do eixo da junta ( zi ) do afastamento entre
     Juntas (d i )
 4- Rotação do eixo da junta ( zi ) em torno do eixo longitudinal ( xi ) do
     elo
As transformações elementares surgem concatenadas em sequencia, o
     que significa globalmente obter-se uma transformação final por pos-
     multiplicações sucessivas.
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4.1-Cinematica de Manipulador
                        i
    4.1.1 Transformação A i associada a um elo
     i
         A i = Rot ( z , θ i )Trans (li ,0,0 )Trans (0,0, d i )Rot ( xi , α i )

       ⎡Cθ i       − Sθ i    0 0 ⎤ ⎡1        0 0 li ⎤ ⎡ 1   0                       0      0⎤
       ⎢ Sθ         Cθ i     0 0 ⎥ ⎢0        1 0 0 ⎥ ⎢0 Cα i                      − Sα i   0⎥
i
  Ai = ⎢ i                       ⎥⎢                  ⎥⎢                                     ⎥
       ⎢ 0           0       0 0 ⎥ ⎢0        0 1 d i ⎥ ⎢ 0 Sα i                   Cα i     0⎥
       ⎢                         ⎥⎢                  ⎥⎢                                     ⎥
       ⎣ 0           0       0 1 ⎦ ⎣0        0 0 1 ⎦ ⎣0     0                      0       1⎦

                    ⎡Cθ i     − Sθ i C α i      Sθ i S α i           li C θ i ⎤
                    ⎢ Sθ       Cθ i Cα i       − C θ i Sα i          li S θ i ⎥
             i
               Ai = ⎢ i                                                       ⎥
                    ⎢ 0         Sα i             Cα i                   di ⎥
                    ⎢                                                         ⎥
                    ⎣ 0           0                0                    1 ⎦



                                             Davyd da Cruz Chivala                              14
4-Cinetica Direita de Manipuladores
4.1-Cinematica de Manipulador
    4.2 Atribuição de sistemas de coordendas
                                                        i
Para que tal seja possivel, é necessario garantir que o manipulador
    esteja na posição ZERO(home position), aquela em que as variaveis
    de junta estão nos seus valores 0.
Consideremos um manipulador planar com 2 graus de liberdade. A
    atribuição de sistemas de coordenadas é relactivamente simples,
    pois para tal bastara antendermos o eixo das juntas e o resto sai
    naturalmente.
      Manipulador Planar com 2DOF




                                                                        15

                             Davyd da Cruz Chivala
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4.1-Cinematica de Manipulador
4.2 Atribuição de sistemas de coordendas
As matrizes de transformação tem a seguinte forma:
     ⎡Cθ1      − Sθ1C (0 ) Sθ1S (0 ) l1Cθ1 ⎤ ⎡Cθ1               − S θ1   0 l1Cθ1 ⎤
     ⎢ Sθ      Cθ1C (0 ) − Cθ1S (0 ) l1Sθ1 ⎥ ⎢ Sθ1              C θ1     0 l1Sθ1 ⎥
A1 = ⎢ 1                                   ⎥=⎢                                   ⎥
     ⎢ 0          S (0 )    C (0 )     d1 ⎥ ⎢ 0                  0       1   0 ⎥
     ⎢                                     ⎥ ⎢                                   ⎥
     ⎣ 0            0         0        1 ⎦ ⎣ 0                   0       0   1 ⎦

      ⎡C θ 2    − Sθ 2   0 l2Cθ 2 ⎤
      ⎢ Sθ       Cθ 2    0 l 2 Sθ 2 ⎥
 A2 = ⎢ 2                           ⎥
      ⎢ 0         0      1     0 ⎥
      ⎢                             ⎥
      ⎣ 0         0      0     1 ⎦




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   4.1-Cinematica de Manipulador
   4.2 Atribuição de sistemas de coordendas
   Multiplicando as expresso~es obtidas teremos:
                    ⎡Cθ1 − Sθ1 0 l1Cθ1 ⎤ ⎡Cθ 2 − Sθ 2 0 l2Cθ 2 ⎤
                    ⎢ Sθ       Cθ1 0 l1Sθ1 ⎥ ⎢ Sθ 2 Cθ 2 0 l2 Sθ 2 ⎥
       0
         T2 = TH = ⎢
             R            1                       ⎥⎢                          ⎥
                    ⎢ 0         0      1      d1 ⎥ ⎢ 0     0      1       0 ⎥
                    ⎢                             ⎥⎢                          ⎥
                    ⎣   0       0      0      1 ⎦⎣ 0       0      0       1 ⎦
       ⎡Cθ1Cθ 2 − Sθ1Sθ 2 − Cθ1Sθ 2 − Sθ1Cθ 2 0 l2Cθ1Cθ 2 − l2 Sθ1Sθ 2 + l1Cθ1 ⎤
       ⎢ Sθ C θ + C θ Sθ − S θ Sθ + C θ C θ 0 l C θ Sθ + l Sθ C θ + l Sθ ⎥
R
  TH = ⎢ 1 2           1    2        1   2       1   2     2   2     1    2   2 1 1 1⎥

       ⎢         0                         0           1                    0        ⎥
       ⎢                                                                             ⎥
       ⎣         0                         0           0                    1        ⎦
                     ⎡C (θ1 + θ 2 ) −S (θ1 + θ 2 ) 0 l2C (θ1 + θ 2 ) + l1Cθ1⎤
                     ⎢                                                        ⎥
                       S (θ1 + θ 2 ) C (θ1 + θ 2 ) 0 l2 S (θ1 + θ 2 ) + l1Sθ1 ⎥
              R
                TH = ⎢
                     ⎢      0               0        1          0             ⎥
                     ⎢                                                        ⎥
                     ⎣      0               0        0          1             ⎦      17

                                       Davyd da Cruz Chivala
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4.1-Cinematica de Manipulador

4.2 Atribuição de sistemas de coordendas
Manipulador não planar com 2DOF




      ⎡Cθ1 −Sθ1C (90) Sθ1S (90) 0.Cθ1⎤ ⎡Cθ1         0 Sθ1    0⎤
      ⎢                                ⎥ ⎢                     ⎥
        Sθ1 Cθ1C (90) −Cθ1S (90) 0.Sθ1 ⎥ ⎢ Sθ1      0 −Cθ1   0⎥
 A1 = ⎢                                 =
      ⎢ 0    S (90)     C (90)     l1  ⎥ ⎢ 0        1  0     l1⎥
      ⎢                                ⎥ ⎢                     ⎥
      ⎣ 0       0          0       1 ⎦ ⎣ 0          0  0     1⎦
                            Davyd da Cruz Chivala                  18
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    4.1-Cinematica de Manipulador

    4.2 Atribuição de sistemas de coordendas
    Manipulador não planar com 2DOF
      ⎡Cθ 2          −Sθ 2C (0)    Sθ 2 S (0)     l2 .Cθ 2 ⎤ ⎡Cθ 2      −Sθ 2   0 l2 .Cθ 2 ⎤
      ⎢                                                    ⎥ ⎢                             ⎥
        Sθ           Cθ 2C (0)    −Cθ 2 S (0)     l2 .Sθ 2 ⎥ ⎢ Sθ 2     Cθ 2    0 l2 .Sθ 2 ⎥
 A2 = ⎢ 2                                                   =
      ⎢ 0             S (0)         C (0)             0    ⎥ ⎢ 0         0      1     0 ⎥
      ⎢                                                    ⎥ ⎢                             ⎥
      ⎣ 0                0           0                1 ⎦ ⎣ 0            0      0     1 ⎦
             ⎡Cθ1     0    Sθ1    0⎤⎡Cθ2 −Sθ2         0 l2 .Cθ2⎤ ⎡Cθ1Cθ2 −Cθ1Sθ2 Sθ1 l2Cθ1Cθ2⎤
             ⎢                      ⎥⎢                          ⎥ ⎢                             ⎥
               Sθ1    0 −Cθ1      0⎥⎢Sθ2 Cθ2          0 l2 .Sθ2 ⎥ ⎢Sθ1Cθ2 Sθ1Sθ2 −Cθ1 l2Sθ1Cθ2 ⎥
0
  T2 =R TH = ⎢                                                   =
             ⎢0       1     0     l1⎥⎢ 0  0           1     0 ⎥ ⎢ Sθ2      Cθ2    0   l2Sθ2 + l1⎥
             ⎢                      ⎥⎢                          ⎥ ⎢                             ⎥
             ⎣0       0     0     1⎦⎣ 0   0           0     1 ⎦ ⎣ 0         0     0       1 ⎦



                                                Davyd da Cruz Chivala                          19
4-Cinetica Direita de Manipuladores
4.1-Cinematica de Manipulador

4.3 Algoritmo de Denavit-Hartenberg(D-H)
A atribuição de coordenadas até aqui foi feita de forma empírica, tendo o
     eixo de junta e procuramos que os diversos x fossem colineares
     para facilitar a definição de eixo da junta. Se o manipulador for
     complicado é necessário recorrer a um algoritmo sistemático, o
     algoritmo de D-H propõe esta metodologia.
     Estabelecer o sistema de coordenadas (x 0 , x 0 ,z 0 ) na base do
     manipulador
     Enumerar as Juntas de forma crescente
                    de i = 1 até n −1
     Definir o eixo da junta i e alinhar z i com eixo da junta i + 1
     Situar o eixo de X na lonha normal comun a z i e z i +1
     Se estes são paralelos se escolhe a linha que corta ambos os eixos
     O eixo Y deve completar a regra da mão direita.


                               Davyd da Cruz Chivala                        20
4-Cinetica Direita de Manipuladores
4.1-Cinematica de Manipulador

Parametros de D-H:
  α i : Ângulo entre o eixo z i−1 e z i , sobre o plano perpendicular a x i
    ai : distancia entre o eixos z i−1 e z i , ao longo de x i , o sinal é definido pelo
    sentido de        xi
    θ i : Ângulo que formado pelos eixos x i−1 e x i visto de zi −1

    di : distância ao longo do eixo z i−1 desde a origem de coordenadas Si−1
    até a intercepção do eixo z i com o eixo x i , no caso de junta prismática
    este valor será a variável de deslocamento




                                   Davyd da Cruz Chivala                            21
4-Cinetica Direita de Manipuladores
4.1-Cinematica de Manipulador

Exemplo




                     Davyd da Cruz Chivala   22
4-Cinetica Direita de Manipuladores
4.1-Cinematica de Manipulador
Estabelecimento das coordenadas de origem e os eixos Zs




                           Davyd da Cruz Chivala          23
4-Cinetica Direita de Manipuladores
4.1-Cinematica de Manipulador
Estabelecimento das coordenadas x




                          Davyd da Cruz Chivala   24
4-Cinetica Direita de Manipuladores
4.1-Cinematica de Manipulador

Determinação do angulo α i




                     Davyd da Cruz Chivala   25
4-Cinetica Direita de Manipuladores
4.1-Cinematica de Manipulador

Determinação da distancia ai




                     Davyd da Cruz Chivala   26
4-Cinetica Direita de Manipuladores
4.1-Cinematica de Manipulador

Determinação da distancia ai




                     Davyd da Cruz Chivala   27
4-Cinetica Direita de Manipuladores
4.1-Cinematica de Manipulador

Determinação do Angulo θ i




                     Davyd da Cruz Chivala   28
4-Cinetica Direita de Manipuladores
4.1-Cinematica de Manipulador

Determinação da distancia di




                     Davyd da Cruz Chivala   29
4-Cinetica Direita de Manipuladores
4.1-Cinematica de Manipulador

Determinação do Angulo θ i




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5 robotica de manipulação

  • 1. Robotica de Manipulação Universidade Metodista de Angola Departamento de Engenharia Mecâtronica Prof. MSc. Davyd da Cruz Chivala 1
  • 2. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador Definição Cinemática de um manipulador é o estudo dos conjuntos de relações entre posição, velocidade e acelerações dos seus elos. A fig. Abaixo mostra um manipulador em que a relação entre o referencial de origem e o da extremidade é dada pela seguinte transformação R TH . Esta transformação, não evidencia a ligação entre os elos intermédios. Deste modo de maneira a podermos caracteriza- los, devemos definir sistemas de coordenadas associados a cada elo. Davyd da Cruz Chivala 2
  • 3. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador Pode-se ainda constactar que a relação geometrica entre elos é traduzivel por uma matriz de transformação: para ir de um extremo de um elo até outro extremo far-se-ão translações e rotações. Se A1 for a matriz de transformação do elo 1 e A i do i-ésino elo, então podemos dizer que R TH = A1A 2 ...A i Espaço das Juntas e espaço cartesiano Dois grandes problemas levantam-se no estudo da cinematica: localização do elemento terminal apartir das posições das juntas(cinematica direita); e determinação das posições das juntas a partir da posição da mão(cinematica inversa). O espaço das junts teù como dimensão o numero de juntas do manipulador enquanto que o espaço cartesiano te dimensão operacional de 6(3 transl. E 3 rotac). Davyd da Cruz Chivala 3
  • 4. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador As operações do espaço de juntas para o cartesiano não apresentam qualquer ambiguidade, mais o contrario pode não ser verdade, pois o espaço de juntas é muitas vezes redundante. Querendo com isto dizer que varias configurações no espaço das juntas operações Davyd da Cruz Chivala 4
  • 5. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador Algoritmo da Cinemática Directa Consiste na determinação das relações que exprimem um ponto no → → espaço cartesiano, r em função de um ponto no espaço das juntas,q → ⎛→⎞ isto é r = Fdirecta ⎜ q ⎟ ⎝ ⎠ 1. Colocar o robot na posição zero 2. Atribuir um sistema de coordenada a cada elo 3. Descrever as relações ( Translações e rotações) entre as variáveis das juntas e os elos 4. Determinar as matrizes de transformação A i dos diversos elos 5. Multiplicar os A i e obter a expressão R TH 6. Obter as coordenadas de posição da mão 7. Obter as coordenadas de orientação da mão Davyd da Cruz Chivala 5
  • 6. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador Parâmetro das juntas e elos A atribuição de coordenadas a um elo é necessário levar em conta a → sua própria geometria e as consequências que terá no elo seguinte q da cadeia. E para tal é necessário definir conceitos como eixo de uma junta ou os parâmetros cinemáticos dos elo e juntas associada. Eixo da de uma junta O eixo de uma junta é o eixo relacionado com a simetria do movimento inerente a própria junta e que pode coincidir com o eixo de um ou outro elo ou ser-lhe ortogonal. Este eixo fará parte do sistema de coordenadas associados ao elo, convenciona-se que seja o eixo das coordenadas zz. Davyd da Cruz Chivala 6
  • 7. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador Eixos de junta rotacional No caso de termos dois elos colineares, então o eixo da junta → coincide com o eixo longitudinal dos elos. No caso de termos eixos q rotação perpendicular ao seu eixo longitudinal, e o eixo da junta é ortogonal. Eixos de junta de translação Neste caso a abordagem é a mesma que a anterior Davyd da Cruz Chivala 7
  • 8. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador Os quatro parâmetros de elos e juntas Elo é um elemento rígido que mantêm fixas as relações entre juntas sucessivas. Os elos intermediários são delimitados por duas juntas. Excepções devem ser levadas em conta para os elos extremos do manipulador, onde só há uma junta delimitadora. Definição conceptual de cada um dos quatro parâmetros cinemáticos, de acordo ao algoritmo de Denavit-Hartenberg: oi - Ponto de origem do sistema de coordenadas i zi ∩ xi - Ponto de intercepção entre o eixo zi e o eixo xi oi , pi x - Distancia do ponto oi ao ponto Pi medido ao longo do eixo xi ∠( xi , zi ) y- Ângulo medido da direcção de xi para a direcção de zi em i i torno de yi Davyd da Cruz Chivala 8
  • 9. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador Comprimento do elo ( li) Distancia medida ao longo da normal comum entre os eixos das juntas Distancia entre elos ou deslocamento de juntas (di) Traduz em geral a distancia entre elos medida ao longo do eixo da junta anterior Angulo de junta (θ i ) Angulo definido normalmente entre o eixo de um elo e o eixo do elo seguinte θ i = ∠(x i−1, x i ) x i −1 Angulo de torção do elo (α i) Angulo de torção que o elo impõe desde o eixo da junta anterior até ao eixo da junta seguinte α i = ∠(z i−1,z i ) xi Davyd da Cruz Chivala 9
  • 10. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador Exemplos Davyd da Cruz Chivala 10
  • 11. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador Exemplos Davyd da Cruz Chivala 11
  • 12. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador Exemplos Davyd da Cruz Chivala 12
  • 13. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador i −1 4.1.1 Transformação A i associada a um elo Pelo exposto anteriormente pode-se concluir que o elo , associado a junta i realiza uma transformação geometrica, dando origem ao referncial i + 1 , que pode ser decomposto nas quatro operações elementares 1- Rotação θ i em torno do eixo da junta ( zi −1 ) 2- Translação ao longo do eixo do elo ( xi ) do seu proprio comprimento ( li ) 3- Translação ao longo do eixo da junta ( zi ) do afastamento entre Juntas (d i ) 4- Rotação do eixo da junta ( zi ) em torno do eixo longitudinal ( xi ) do elo As transformações elementares surgem concatenadas em sequencia, o que significa globalmente obter-se uma transformação final por pos- multiplicações sucessivas. Davyd da Cruz Chivala 13
  • 14. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador i 4.1.1 Transformação A i associada a um elo i A i = Rot ( z , θ i )Trans (li ,0,0 )Trans (0,0, d i )Rot ( xi , α i ) ⎡Cθ i − Sθ i 0 0 ⎤ ⎡1 0 0 li ⎤ ⎡ 1 0 0 0⎤ ⎢ Sθ Cθ i 0 0 ⎥ ⎢0 1 0 0 ⎥ ⎢0 Cα i − Sα i 0⎥ i Ai = ⎢ i ⎥⎢ ⎥⎢ ⎥ ⎢ 0 0 0 0 ⎥ ⎢0 0 1 d i ⎥ ⎢ 0 Sα i Cα i 0⎥ ⎢ ⎥⎢ ⎥⎢ ⎥ ⎣ 0 0 0 1 ⎦ ⎣0 0 0 1 ⎦ ⎣0 0 0 1⎦ ⎡Cθ i − Sθ i C α i Sθ i S α i li C θ i ⎤ ⎢ Sθ Cθ i Cα i − C θ i Sα i li S θ i ⎥ i Ai = ⎢ i ⎥ ⎢ 0 Sα i Cα i di ⎥ ⎢ ⎥ ⎣ 0 0 0 1 ⎦ Davyd da Cruz Chivala 14
  • 15. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador 4.2 Atribuição de sistemas de coordendas i Para que tal seja possivel, é necessario garantir que o manipulador esteja na posição ZERO(home position), aquela em que as variaveis de junta estão nos seus valores 0. Consideremos um manipulador planar com 2 graus de liberdade. A atribuição de sistemas de coordenadas é relactivamente simples, pois para tal bastara antendermos o eixo das juntas e o resto sai naturalmente. Manipulador Planar com 2DOF 15 Davyd da Cruz Chivala
  • 16. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador 4.2 Atribuição de sistemas de coordendas As matrizes de transformação tem a seguinte forma: ⎡Cθ1 − Sθ1C (0 ) Sθ1S (0 ) l1Cθ1 ⎤ ⎡Cθ1 − S θ1 0 l1Cθ1 ⎤ ⎢ Sθ Cθ1C (0 ) − Cθ1S (0 ) l1Sθ1 ⎥ ⎢ Sθ1 C θ1 0 l1Sθ1 ⎥ A1 = ⎢ 1 ⎥=⎢ ⎥ ⎢ 0 S (0 ) C (0 ) d1 ⎥ ⎢ 0 0 1 0 ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎣ 0 0 0 1 ⎦ ⎣ 0 0 0 1 ⎦ ⎡C θ 2 − Sθ 2 0 l2Cθ 2 ⎤ ⎢ Sθ Cθ 2 0 l 2 Sθ 2 ⎥ A2 = ⎢ 2 ⎥ ⎢ 0 0 1 0 ⎥ ⎢ ⎥ ⎣ 0 0 0 1 ⎦ Davyd da Cruz Chivala 16
  • 17. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador 4.2 Atribuição de sistemas de coordendas Multiplicando as expresso~es obtidas teremos: ⎡Cθ1 − Sθ1 0 l1Cθ1 ⎤ ⎡Cθ 2 − Sθ 2 0 l2Cθ 2 ⎤ ⎢ Sθ Cθ1 0 l1Sθ1 ⎥ ⎢ Sθ 2 Cθ 2 0 l2 Sθ 2 ⎥ 0 T2 = TH = ⎢ R 1 ⎥⎢ ⎥ ⎢ 0 0 1 d1 ⎥ ⎢ 0 0 1 0 ⎥ ⎢ ⎥⎢ ⎥ ⎣ 0 0 0 1 ⎦⎣ 0 0 0 1 ⎦ ⎡Cθ1Cθ 2 − Sθ1Sθ 2 − Cθ1Sθ 2 − Sθ1Cθ 2 0 l2Cθ1Cθ 2 − l2 Sθ1Sθ 2 + l1Cθ1 ⎤ ⎢ Sθ C θ + C θ Sθ − S θ Sθ + C θ C θ 0 l C θ Sθ + l Sθ C θ + l Sθ ⎥ R TH = ⎢ 1 2 1 2 1 2 1 2 2 2 1 2 2 1 1 1⎥ ⎢ 0 0 1 0 ⎥ ⎢ ⎥ ⎣ 0 0 0 1 ⎦ ⎡C (θ1 + θ 2 ) −S (θ1 + θ 2 ) 0 l2C (θ1 + θ 2 ) + l1Cθ1⎤ ⎢ ⎥ S (θ1 + θ 2 ) C (θ1 + θ 2 ) 0 l2 S (θ1 + θ 2 ) + l1Sθ1 ⎥ R TH = ⎢ ⎢ 0 0 1 0 ⎥ ⎢ ⎥ ⎣ 0 0 0 1 ⎦ 17 Davyd da Cruz Chivala
  • 18. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador 4.2 Atribuição de sistemas de coordendas Manipulador não planar com 2DOF ⎡Cθ1 −Sθ1C (90) Sθ1S (90) 0.Cθ1⎤ ⎡Cθ1 0 Sθ1 0⎤ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ Sθ1 Cθ1C (90) −Cθ1S (90) 0.Sθ1 ⎥ ⎢ Sθ1 0 −Cθ1 0⎥ A1 = ⎢ = ⎢ 0 S (90) C (90) l1 ⎥ ⎢ 0 1 0 l1⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎣ 0 0 0 1 ⎦ ⎣ 0 0 0 1⎦ Davyd da Cruz Chivala 18
  • 19. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador 4.2 Atribuição de sistemas de coordendas Manipulador não planar com 2DOF ⎡Cθ 2 −Sθ 2C (0) Sθ 2 S (0) l2 .Cθ 2 ⎤ ⎡Cθ 2 −Sθ 2 0 l2 .Cθ 2 ⎤ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ Sθ Cθ 2C (0) −Cθ 2 S (0) l2 .Sθ 2 ⎥ ⎢ Sθ 2 Cθ 2 0 l2 .Sθ 2 ⎥ A2 = ⎢ 2 = ⎢ 0 S (0) C (0) 0 ⎥ ⎢ 0 0 1 0 ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎣ 0 0 0 1 ⎦ ⎣ 0 0 0 1 ⎦ ⎡Cθ1 0 Sθ1 0⎤⎡Cθ2 −Sθ2 0 l2 .Cθ2⎤ ⎡Cθ1Cθ2 −Cθ1Sθ2 Sθ1 l2Cθ1Cθ2⎤ ⎢ ⎥⎢ ⎥ ⎢ ⎥ Sθ1 0 −Cθ1 0⎥⎢Sθ2 Cθ2 0 l2 .Sθ2 ⎥ ⎢Sθ1Cθ2 Sθ1Sθ2 −Cθ1 l2Sθ1Cθ2 ⎥ 0 T2 =R TH = ⎢ = ⎢0 1 0 l1⎥⎢ 0 0 1 0 ⎥ ⎢ Sθ2 Cθ2 0 l2Sθ2 + l1⎥ ⎢ ⎥⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎣0 0 0 1⎦⎣ 0 0 0 1 ⎦ ⎣ 0 0 0 1 ⎦ Davyd da Cruz Chivala 19
  • 20. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador 4.3 Algoritmo de Denavit-Hartenberg(D-H) A atribuição de coordenadas até aqui foi feita de forma empírica, tendo o eixo de junta e procuramos que os diversos x fossem colineares para facilitar a definição de eixo da junta. Se o manipulador for complicado é necessário recorrer a um algoritmo sistemático, o algoritmo de D-H propõe esta metodologia. Estabelecer o sistema de coordenadas (x 0 , x 0 ,z 0 ) na base do manipulador Enumerar as Juntas de forma crescente de i = 1 até n −1 Definir o eixo da junta i e alinhar z i com eixo da junta i + 1 Situar o eixo de X na lonha normal comun a z i e z i +1 Se estes são paralelos se escolhe a linha que corta ambos os eixos O eixo Y deve completar a regra da mão direita. Davyd da Cruz Chivala 20
  • 21. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador Parametros de D-H: α i : Ângulo entre o eixo z i−1 e z i , sobre o plano perpendicular a x i ai : distancia entre o eixos z i−1 e z i , ao longo de x i , o sinal é definido pelo sentido de xi θ i : Ângulo que formado pelos eixos x i−1 e x i visto de zi −1 di : distância ao longo do eixo z i−1 desde a origem de coordenadas Si−1 até a intercepção do eixo z i com o eixo x i , no caso de junta prismática este valor será a variável de deslocamento Davyd da Cruz Chivala 21
  • 22. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador Exemplo Davyd da Cruz Chivala 22
  • 23. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador Estabelecimento das coordenadas de origem e os eixos Zs Davyd da Cruz Chivala 23
  • 24. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador Estabelecimento das coordenadas x Davyd da Cruz Chivala 24
  • 25. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador Determinação do angulo α i Davyd da Cruz Chivala 25
  • 26. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador Determinação da distancia ai Davyd da Cruz Chivala 26
  • 27. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador Determinação da distancia ai Davyd da Cruz Chivala 27
  • 28. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador Determinação do Angulo θ i Davyd da Cruz Chivala 28
  • 29. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador Determinação da distancia di Davyd da Cruz Chivala 29
  • 30. 4-Cinetica Direita de Manipuladores 4.1-Cinematica de Manipulador Determinação do Angulo θ i Davyd da Cruz Chivala 30