2. • Toxicologia é a ciência que estuda a natureza e
o mecanismo das lesões tóxicas nos
organismos vivos
• Segundo definição de Casarett: “Toxicologia é
a ciência que define os limites de segurança
dos agentes químicos, entendendo-se como
segurança a probabilidade de uma substância
não produzir danos em condições especiais”.
Toxicologia
3. AGENTE TÓXICO: Substância química, de estrutura
química definida, capaz de produzir um efeito
tóxico
TOXICIDADE: Capacidade inerente de produzir
efeito nocivo após interação com organismo.
INTOXICAÇÃO: sinais e sintomas que evidenciam o
efeito nocivo
RISCO: É a probabilidade da substância produzir
dano sob determinadas condições.
Toxicologia
4.
5. • Passagem do toxicante do local de contato
para a circulação sanguínea
Toxicocinética
7. • Processo onde o toxicante se distribui
pelo organismo
• Sangue e linfa – veículos
• Tecidos com maior perfusão possuem
maior distribuição
• O estado molecular do toxicante facilita
a distribuição
Distruibuição
8. • É definido como toda alteração que ocorre
na estrutura química do toxicante no
organismo.
Biotransformção
10. • Influência do pH urinário e caráter do
toxicante
• Toxicante ácido excreção
• Toxicante básico excreção
Excreção renal
11. • Ocorre para gases com baixa
solubilização no sangue.
• A velocidade de excreção depende
dessa proporção, ou seja, quanto
maior a solubilização no sangue mais
lenta a eliminação
Excreção Pulmonar
15. • Natural: alimentos que contêm alguma
naturalmente alguma substância
considerada tóxica (a mandioca brava que
tem a LINAMARINA que tem atividade
tóxica);
• Produzidas: durante a produção dos
alimentos as substâncias tóxicas são geradas
durante o processamento, conservação ou
estocagem (ex. HAP- hidrocarbonetos
aromáticos policíclicos durante a queima da
Toxicologia em alimentos
16. • Adicionadas intencionalmente:
dosagens excessivas de aditivos que
podem conter algumas substâncias
tóxicas a partir de determinadas
quantidades ou são tóxicas apenas
para um grupo de pessoas
Metais em alimentos
17. • Essenciais em grama: Na, K, Mg
e Ca
• Essenciais em miligramas: Fe,
Zn, Cu Mg
• Essenciais em ultratraço: Cr. Si,
Ni, Ar, B
Metais em alimentos
19. • Estuda os efeitos tóxicos em uma
população, comunidade e ecossistema,
bem como medidas para conter ou
tratar os danos
Toxicologia ambiental e
ecotoxicologia
21. • Distribuição: local onde encontro
determinado poluente;
• Bioacumulação: remete-se a
absorção do agente tóxico
• Biomagnificação: Acúmulo do
toxicante em diferentes níveis, pela
transferência de organismos
menores para maiores
Toxicologia ambiental e
ecotoxicologia
22. 1950 – baía de Minamata
Fabricação de PVC com mercúrio
Descarte na baía - contaminação dos
peixes
Pesca – contaminação do homem( SNC)
Toxicologia ambiental e
ecotoxicologia
23. • Caracterizado por testes que fornecem
dados científicos
• Estabelece limites de segurança
• Utiliza a avaliação da toxicidade
• Baseia-se em mais de um modelo
experimental
Toxicologia ambiental e
ecotoxicologia
24. Agente tóxico Número de casos %
Medicamentos 18.824 28,27%
Domissanitários 5.786 9%
Animais peçonhentos 5.689 9%
Produtos químicos industriais 4.744 7%
Agrotóxicos 4.135 6%
Total 66.584 100%
Toxicologia dos
domissanitários
30. • PRINCIPAIS ÁREAS E PROBLEMAS
• Agropecuária – praguicidas, metais;
• Atividade industrial em geral -
particulados, químicos;
• Oficinas (mecânica/funilaria,
soldagem), gráficas, pinturas -
particulados, metais pesados, solventes
orgânicos;
Toxicologia ocupacional
31. 1. FAZER O BALANÇO RISCO X BENEFÍCIO
Drogas, pesticidas, metais pesados, etc.
2. DETERMINAR ORIGENS E FONTES DE RISCO
Contaminantes alimentares, poluição das águas e do
ar, etc.
3. ESTABELECER PRIORIDADES DE PROGRAMAS
Através de gências regulatórias, manufaturadores,
organizações ambientais, consumidores, etc.
4. ESTIMAR RISCO RESIDUAL
5. PROMOVER A REDUÇÃO DE DANO
Toxicologia ocupacional
32. 1 - Identificação de Perigo
2 - Caracterização de Risco
3 – Gerenciamento de Risco
Toxicologia ocupacional
34. Toxicologia social
alcalóide de sabor amargo
com propriedades anestésicas e
vasoconstritoras
extraído das folhas da Erithroxylon coca
(nativa da América do Sul), conhecida como
coca ou epadu (pelos índios brasileiros)
nome químico: benzoilmetilecgonina
35. Folhas de coca: mascadas junto com substância alcalinizante ou sob forma
de chá (forma tradicional nos países Andinos)
Concentração: 0,5 a 1,5 %
Cloridrato de cocaína: pó fino e branco; pode ser utilizado por via venosa
ou aspirado (via nasal). Concentração: 15 a 75 %
Crack: em forma em pedra, volatiliza quando aquecida; fumada em
cachimbos rudimentares contendo de 50 a 150 mg da droga
Concentração: 40 a 70%
Merla: pasta da cocaína; também pode ser fumada
Concentração: 40 a 71 %
Bazuko: pasta obtida das primeiras fases de separação da cocaína das
folhas da planta quando estas são tratadas com álcalis, solventes orgânicos
(querosene ou gasolina) e ácido sulfúrico; contém muitas impurezas
tóxicas e é fumada em cigarros (basukos)
Concentração: 40 a 90%
Toxicologia social
36. • Inibição da recaptura e aumento da
liberação de catecolaminas no SNC
periférico
Toxicologia social
37. • Reação com hipoclorito de sódio
• Em uma lâmina escavada de vidro, ou em
placa de Petri, colocar uma pequena porção
de pó e adicionar gotas de hipoclorito de
sódio.
• Na presença de cocaína formar-se-á um
precipitado branco flocoso (reação positiva).
Toxicologia social
41. •Hidrocarbonetos: tolueno, xilol,
benzeno, n-hexano, presentes em
colas, tintas, thiners, removedores
•Cheirinho da Loló: clorofórmio e éter
•Lança-perfume: cloreto de etila
Termo também usado para designar
o “cheirinho da Loló” (lança, cheiro)
Toxicologia social
43. • Método de extração
• Colocar cerca de 0,1 grama de folhas e/ou inflorescência de planta
suspeita em gral de vidro e pulverizá-la
• Adicionar 15mL de éter, tampar com vidro de relógio 10-15minutos.
Filtrar o extrato em papel de filtro. Com o extrato, proceder às reações de
identificação
• Reação de identificação
• Reação de Chamaravy
• Transferir uma alíquota do extrato para cápsula de porcelana e evaporar
até resíduo, em banho de água fervente
• Adicionar ao resíduo, uma aliquota de reativo de Chamaravy e aquecer
por 2 minutos em banho de água fervente
• Após este tempo, adicionar água destilada pelas paredes de cápsula
• Em caso positivo, haverá, o aparecimento de coloração violácea, que
passa a azul.
• OBS.Preparo do Reativo:
• p-dimetilbenzaldeído 3,0g
• ácido sulfúrico a 37% 100,0 mL
Toxicologia social