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Biofísica da fonação Aline L. Valentim Gabriela S. N. Oliveira Gabrielle P. Landim Maíce G. Ramos Nara L. M. Almeida Nathalia C. Gallo
Fonação Fala e canto: idéias e sensações podem ser expressadas            Integração do homem. Ponto de vista médico: sons não ligados à linguística         riso, tosse, choro, suspiro, balbuciar, ronco, espirro, ect.
Aparelho fonador do homem Fossas nasais: Cavidades situadas no maxilar superior separadas por um septo       osso vômer. Reunião posterior:nasofaringe
Boca e anexos: Principal órgão modulador dos sons vocálicos.  Anexos: língua, palatos, úvula, dentes, alvéolos dentários, lábios e bochechas.
Úvula: Levantada contra a parede da faringe         ar exclusivo pela boca: fonemas orais; Rebaixada em direção à língua      ar pelas fossas nasais: fonemas nasais.
Faringe: Corredor para a  propagação dos sons orais e nasais.
Laringe:  Situa-se as cordas vocais. Onde estão também a glote e a epiglote. Fala ou canto: a glote é ocluída pelo movimento das cordas vocais. Cordas: falsas e verdadeiras.
Traquéia, brônquios e bronquíolos: Servem comoductos aéreos que permitem a movimentação do ar entre o meio ambiente e os pulmões. Pulmões: Atuam como foles e produzem a corrente de ar que  é necessária à geração dos sons.
Músculos da parede torácica, diafragma e músculos abdominais: Fornecem energia necessária à movimentação da coluna de ar e das cordas vocais.
Centros nervosos coordenadores da fala e do canto: Condução de impulsos nervosos relacionados com a voz.  Criam e elaboram mensagens. Centros nervosos responsáveis pelo controle da respiração: fala e canto: integração dos órgãos produtores da voz e aparelho respiratório.
A produção da voz Som gerado  nas cordas vocais          produzido pela fragmentação da corrente aérea expirada. Sons vocálicos           sucessivas  interrupções  da coluna de ar que se movimenta nos tubos respiratórios.
Vários fatores interferem na vibração das cordas vocais... ,[object Object]
 Elasticidade das cordas vocais.
Tensão das cordas vocais.
 Efeito Venturi.,[object Object]
Fatores que alteram a voz Elementos móveis do aparelho fonador. Cavidades ressonantes + cordas vocais = tonalidade da voz. testosterona Adultos – laringe maior e mais baixa.
Cavidadesressonantes  Geração do som – laringe  Sofre modificação na faringe,boca e fossas nasais. Som fundamental + ondas secundárias  caracteriza o timbre de som  Timbre pode ser alterado
Cavidades ressonantes  Cavidades :  bucal, nasal, faríngea e laríngea – ressoam na faixa de 300 a 500 HZ. Grossos brônquios – frequências entre 1000 a 1700 HZ. Intervalos de frequência – alterados  Sem laringe é possível falar?
Teoria evolutiva do desenvolvimento da laringe Vida              começou nos mares. Peixes              O2 pelas brânquias. Animais de águas rasas              novo órgão para extrair O2.
Teoria evolutiva para o desenvolvimento da laringe Homem de Neandertal          l   estrutura laríngea semelhante à criança. Bower              2.000.000 anos, homem já emitia sons.
Fala articulada Não é produzida na laringe         boca. Modula sons vocálicos e adiciona sons consonantais. Som na forma paralela.
Fala articulada Intensidade            energia cinética da corrente aérea nas vias respiratórias Pacientes debilitados          voz fraca Enfisema
Funções da laringe Fonação Respiração Deglutição
Sons laríngeos anormais Respiração:     - laringe              corredor de passagem de ar.    - estenose laríngea – mudanças na intensidade do fluxo aéreo.     - estridor – acentuada turbulência do ar.
Sons laríngeos anormais. Pacientes que possuem: ,[object Object],Cabeça distendida para trás Subida e descida da laringe.
Sons laríngeos anormais Disfonias – relacionadas com doenças nas cordas vocais. Paralisia dos múculos laríngeos. Fatores emocionais Alterações de forma.
Os Fonemas
Os Fonemas •Menores unidades sonoras que compõem a fala e o canto; • Devidamente combinados, foram sílabas, palavras e frases; • Existem 33 fonemas diferentes, representados pelas letras do alfabeto; • São classificadas em: Vogais, semivogais e consoantes.
As vogais • Elemento básico e indispensável à formação da sílaba; • Geradas na laringe; • Classificam-se em Zona de articulação, ressoador principal, intensidade e timbre.
Zona de Articulação • Região onde ocorre a aproximação das estruturas contidas no interior da boca para que os fonemas sejam produzidos; • Subdivididos em: Vogais posteriores (entre dorso e véu palatino), vogais anteriores (entre dorso e palatino duro) e vogais centrais (centro da boca);
Ressoador principal •Vogais orais:  Completamente pela cavidade oral.  A, É, Ê, I, Ó, Ô e U.  Ex: Pato, ré, dê, nó, fogo, luva. • Vogais nasais:  Quando acentuadas por til ou antecederem o N ou o M.  A, E, I, O e U. Ex: Maçã, sempre, capim, bondade, fundo.
  A úvula e o palato mole • Os movimentos que os aproximam da parede da faringe – ar em direção à boca; • movimentos em direção à base da língua – ar direcionado para o nariz.
Timbre • Depende das características geométricas do ressoador. • A boca possui um número maior de paredes móveis, sendo capaz de alterar mais amplamente o timbre dos sons vocálicos. Abertas: a, é, ó (vá, fé, jiló) Fechadas: ê, ô, i, u, todas as nasais (ipê, dor, fenda, itu) Reduzidas: vogais átonas, nasais ou orais (revela, bule, então, amei, rato) Intensidade • Sílabas tônicas. Ex: Já, acarajé, pelo, aqui;                                         • Sílabas subtônicas. Ex: Cafezinho, compadre; • Sílabas átonas. Ex: Vela, dado, julgar.
    As consoantes Modo de articulação • Oclusivas: quando o ar expirado é bloqueado totalmente por um obstáculo bucal, interrompendo momentaneamente a sua corrente e “explodindo” quando aberto. São elas: P, B, T, D, K, G. • Constritivas: quando ocorre o impedimento parcial. ,[object Object]
 Vibrantes: R, RR.
 Laterais: L, LH.,[object Object]
Vibração das cordas vocais - Sonoras: quando há vibração das cordas vocais. B, d, g, v, z, j. - Surdas: quando não há vibração das cordas vocais. P, t, k, f, s, x.           Ressoador principal ,[object Object],- Orais: t, b, p.
O Controle da Voz  Incisura de Roland  Figura 1. Região cortical responsável pelo controle motor dos elementos mecânicos da fala. Figura 2. Representação esquemática do tamanho da área cortical responsável pelo controle dos movimentos dos membros e da face.
Co-articulação Vários músculos localizados em regiões diferentes, podem ser ativados simultaneamente para permitir a produção de um determinado som  Exemplo: reCÔNdito
Entonação Entoar é a propriedade de modular a voz para colori-la com musicalidade, acentuando a expressão das idéias contidas nas frases pronunciadas. Uma maior velocidade na fala acaba perdendo o conteúdo expressivo (capacidade de perceber e compreender bem as coisas) prejudicando a comunicação.
Espectro temporal de freqüências
Otimização energética da voz  A produção da voz obedece princípios de economia de energia  Alguns sons violentam as regras gramaticais e não fazem parte de nenhuma língua falada na Terra e sobre o ponto de vista físico necessitam de grande energia para sua produção! Chomsky & Halle (1968) Fatores biomecânicos e lógicos, concorrem para a produção dos sons da voz humana.
Modelagem do Controle de voz  Relações do centro de comando de voz com outros centros cerebrais; Controle da fala adequada é uma tarefa complexa entre a intensidade dos fonemas, a entonação e o ritmo da voz; Na produção da voz é necessário controlar :   		1. sistema propulsor (pulmão);                           	2. a tensão das cordas vocais;			3. músculos da parede da faringe e da boca.
CENTRO CONTROLE INTEGRADO AUD PROP CORDAS VOCAIS CC RESP VOZ FARINGE INSP EXP BOCA MEM MANDÍBULA PALAVRA BOCHECHA MÚSICA LÁBIOS LÓGICA LÍNGUA PALATO VIVÊNCIAS
A audição e a fala A audição esta intrinsecamente relacionada com a produção de voz
A restauração fonética e o sombreamento ,[object Object]
 Substituição de um fonema normal, por um ruído da mesma intensidade  =  Não é reconhecido,[object Object]
[object Object],Sombreamento
Mecanismo de produção e de controle da voz ,[object Object]
 CCI interage com diversas estruturas cerebrais;
 CC Formula, planeja e produz a mensagem  MEM
[object Object]
Por fim, é preciso dar a frase uma entonação adequada.,[object Object]
 CCI conta com uma memória auxiliar  BUFFER
[object Object]
Centro de Brocca– quando se aprende a falar, essa área do córtex é desenvolvida.,[object Object]
[object Object],Padrão eletromiográfico de 36 sílabas variava de acordo com os sons que precediam e que sucediam a sílaba estudada
Teoria do alvo ,[object Object],[object Object]
  O resultado acústico esperado pode ser alcançado com os articuladores da fala situados em posição relativas, mas que sejam, no entanto, adequadas.,[object Object]
Origem da fala Laringe
Aparato Fonético Com o controle cortical das vocalizações, ocorreram modificações no aparato fonético, especialmente a descida da laringe, dotando o  aparato fonético de maior grau de liberdade.(compensa, súbitas perturbações de posições dos articuladores da fala). Influência sobre a onda sonora na laringe  Influência nas vogais   Influencia na articulação de consoantes e favorece  a ampliação dos harmónicos agudos
Controle da fala Processa a fala escutada B W Articula a fala Conecta Motor Auditivo Área de Broca (B):Contém as memórias do movimentos necessários para  expressar os fonemas, compô-los em palavras e estas em frases. Área de Wernicke (W):Responsável pela identificação das palavras
Disturbios da fala - Uso incorreto da voz Disfonias Funcionais - Alterações Psicoemocionais Disfonia Normal

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Biofisica da fonacao

  • 1. Biofísica da fonação Aline L. Valentim Gabriela S. N. Oliveira Gabrielle P. Landim Maíce G. Ramos Nara L. M. Almeida Nathalia C. Gallo
  • 2. Fonação Fala e canto: idéias e sensações podem ser expressadas Integração do homem. Ponto de vista médico: sons não ligados à linguística riso, tosse, choro, suspiro, balbuciar, ronco, espirro, ect.
  • 3. Aparelho fonador do homem Fossas nasais: Cavidades situadas no maxilar superior separadas por um septo osso vômer. Reunião posterior:nasofaringe
  • 4. Boca e anexos: Principal órgão modulador dos sons vocálicos. Anexos: língua, palatos, úvula, dentes, alvéolos dentários, lábios e bochechas.
  • 5. Úvula: Levantada contra a parede da faringe ar exclusivo pela boca: fonemas orais; Rebaixada em direção à língua ar pelas fossas nasais: fonemas nasais.
  • 6. Faringe: Corredor para a propagação dos sons orais e nasais.
  • 7. Laringe: Situa-se as cordas vocais. Onde estão também a glote e a epiglote. Fala ou canto: a glote é ocluída pelo movimento das cordas vocais. Cordas: falsas e verdadeiras.
  • 8. Traquéia, brônquios e bronquíolos: Servem comoductos aéreos que permitem a movimentação do ar entre o meio ambiente e os pulmões. Pulmões: Atuam como foles e produzem a corrente de ar que é necessária à geração dos sons.
  • 9. Músculos da parede torácica, diafragma e músculos abdominais: Fornecem energia necessária à movimentação da coluna de ar e das cordas vocais.
  • 10. Centros nervosos coordenadores da fala e do canto: Condução de impulsos nervosos relacionados com a voz. Criam e elaboram mensagens. Centros nervosos responsáveis pelo controle da respiração: fala e canto: integração dos órgãos produtores da voz e aparelho respiratório.
  • 11. A produção da voz Som gerado nas cordas vocais produzido pela fragmentação da corrente aérea expirada. Sons vocálicos sucessivas interrupções da coluna de ar que se movimenta nos tubos respiratórios.
  • 12.
  • 13. Elasticidade das cordas vocais.
  • 15.
  • 16. Fatores que alteram a voz Elementos móveis do aparelho fonador. Cavidades ressonantes + cordas vocais = tonalidade da voz. testosterona Adultos – laringe maior e mais baixa.
  • 17. Cavidadesressonantes Geração do som – laringe Sofre modificação na faringe,boca e fossas nasais. Som fundamental + ondas secundárias caracteriza o timbre de som Timbre pode ser alterado
  • 18. Cavidades ressonantes Cavidades : bucal, nasal, faríngea e laríngea – ressoam na faixa de 300 a 500 HZ. Grossos brônquios – frequências entre 1000 a 1700 HZ. Intervalos de frequência – alterados Sem laringe é possível falar?
  • 19. Teoria evolutiva do desenvolvimento da laringe Vida começou nos mares. Peixes O2 pelas brânquias. Animais de águas rasas novo órgão para extrair O2.
  • 20. Teoria evolutiva para o desenvolvimento da laringe Homem de Neandertal l estrutura laríngea semelhante à criança. Bower 2.000.000 anos, homem já emitia sons.
  • 21. Fala articulada Não é produzida na laringe boca. Modula sons vocálicos e adiciona sons consonantais. Som na forma paralela.
  • 22. Fala articulada Intensidade energia cinética da corrente aérea nas vias respiratórias Pacientes debilitados voz fraca Enfisema
  • 23. Funções da laringe Fonação Respiração Deglutição
  • 24. Sons laríngeos anormais Respiração: - laringe corredor de passagem de ar. - estenose laríngea – mudanças na intensidade do fluxo aéreo. - estridor – acentuada turbulência do ar.
  • 25.
  • 26. Sons laríngeos anormais Disfonias – relacionadas com doenças nas cordas vocais. Paralisia dos múculos laríngeos. Fatores emocionais Alterações de forma.
  • 28. Os Fonemas •Menores unidades sonoras que compõem a fala e o canto; • Devidamente combinados, foram sílabas, palavras e frases; • Existem 33 fonemas diferentes, representados pelas letras do alfabeto; • São classificadas em: Vogais, semivogais e consoantes.
  • 29. As vogais • Elemento básico e indispensável à formação da sílaba; • Geradas na laringe; • Classificam-se em Zona de articulação, ressoador principal, intensidade e timbre.
  • 30. Zona de Articulação • Região onde ocorre a aproximação das estruturas contidas no interior da boca para que os fonemas sejam produzidos; • Subdivididos em: Vogais posteriores (entre dorso e véu palatino), vogais anteriores (entre dorso e palatino duro) e vogais centrais (centro da boca);
  • 31. Ressoador principal •Vogais orais: Completamente pela cavidade oral. A, É, Ê, I, Ó, Ô e U. Ex: Pato, ré, dê, nó, fogo, luva. • Vogais nasais: Quando acentuadas por til ou antecederem o N ou o M. A, E, I, O e U. Ex: Maçã, sempre, capim, bondade, fundo.
  • 32. A úvula e o palato mole • Os movimentos que os aproximam da parede da faringe – ar em direção à boca; • movimentos em direção à base da língua – ar direcionado para o nariz.
  • 33. Timbre • Depende das características geométricas do ressoador. • A boca possui um número maior de paredes móveis, sendo capaz de alterar mais amplamente o timbre dos sons vocálicos. Abertas: a, é, ó (vá, fé, jiló) Fechadas: ê, ô, i, u, todas as nasais (ipê, dor, fenda, itu) Reduzidas: vogais átonas, nasais ou orais (revela, bule, então, amei, rato) Intensidade • Sílabas tônicas. Ex: Já, acarajé, pelo, aqui; • Sílabas subtônicas. Ex: Cafezinho, compadre; • Sílabas átonas. Ex: Vela, dado, julgar.
  • 34.
  • 36.
  • 37.
  • 38. O Controle da Voz Incisura de Roland Figura 1. Região cortical responsável pelo controle motor dos elementos mecânicos da fala. Figura 2. Representação esquemática do tamanho da área cortical responsável pelo controle dos movimentos dos membros e da face.
  • 39. Co-articulação Vários músculos localizados em regiões diferentes, podem ser ativados simultaneamente para permitir a produção de um determinado som Exemplo: reCÔNdito
  • 40. Entonação Entoar é a propriedade de modular a voz para colori-la com musicalidade, acentuando a expressão das idéias contidas nas frases pronunciadas. Uma maior velocidade na fala acaba perdendo o conteúdo expressivo (capacidade de perceber e compreender bem as coisas) prejudicando a comunicação.
  • 41. Espectro temporal de freqüências
  • 42. Otimização energética da voz A produção da voz obedece princípios de economia de energia Alguns sons violentam as regras gramaticais e não fazem parte de nenhuma língua falada na Terra e sobre o ponto de vista físico necessitam de grande energia para sua produção! Chomsky & Halle (1968) Fatores biomecânicos e lógicos, concorrem para a produção dos sons da voz humana.
  • 43.
  • 44. Modelagem do Controle de voz Relações do centro de comando de voz com outros centros cerebrais; Controle da fala adequada é uma tarefa complexa entre a intensidade dos fonemas, a entonação e o ritmo da voz; Na produção da voz é necessário controlar : 1. sistema propulsor (pulmão); 2. a tensão das cordas vocais; 3. músculos da parede da faringe e da boca.
  • 45. CENTRO CONTROLE INTEGRADO AUD PROP CORDAS VOCAIS CC RESP VOZ FARINGE INSP EXP BOCA MEM MANDÍBULA PALAVRA BOCHECHA MÚSICA LÁBIOS LÓGICA LÍNGUA PALATO VIVÊNCIAS
  • 46. A audição e a fala A audição esta intrinsecamente relacionada com a produção de voz
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51. CCI interage com diversas estruturas cerebrais;
  • 52. CC Formula, planeja e produz a mensagem MEM
  • 53.
  • 54.
  • 55. CCI conta com uma memória auxiliar BUFFER
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61. Origem da fala Laringe
  • 62. Aparato Fonético Com o controle cortical das vocalizações, ocorreram modificações no aparato fonético, especialmente a descida da laringe, dotando o aparato fonético de maior grau de liberdade.(compensa, súbitas perturbações de posições dos articuladores da fala). Influência sobre a onda sonora na laringe Influência nas vogais Influencia na articulação de consoantes e favorece a ampliação dos harmónicos agudos
  • 63. Controle da fala Processa a fala escutada B W Articula a fala Conecta Motor Auditivo Área de Broca (B):Contém as memórias do movimentos necessários para expressar os fonemas, compô-los em palavras e estas em frases. Área de Wernicke (W):Responsável pela identificação das palavras
  • 64. Disturbios da fala - Uso incorreto da voz Disfonias Funcionais - Alterações Psicoemocionais Disfonia Normal
  • 65.  Disfonias Orgânico: Alterações anatômicas nas pregas vocais Nódulos : São tumores benignos nas pregas vocais, podem ter sua origem no mau uso da voz. Paralisia das pregas vocais: Ocorre devido a uma lesão nervosa, podendo atingir uma prega vocal ou ambas Câncer: É um tumor maligno que localiza-se nas pregas vocais. Ocorre com maior freqüência em fumantes.
  • 66. Disartria Como foi seu dia hoje? Eu bom,você quis legal foi prima nada distúrbio Desordem na fala
  • 67. Apraxias Resulta de disfunções nos hemisférios cerebrais, no lobo frontal, mais especificamente no córtex motor e na sua área motora secundária Disturbio da programação da fala,na articulação das palavras.
  • 68. Afasias Comprou o que te pedi meu filho? Mercado carro sei sim SIM,COMPREI Distúrbio Dificuldade no entendimento das palavras e planejamento para resposta
  • 69.
  • 71. Livro ;Biofísica Eduardo A.C. Garcia