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A Base Genética do 
Câncer 
Disciplina: Genética Básica 
Professor: Michel Barros Faria 
Alunos: Allan Alves 
Amanda Gerardel 
Luyara Muniz 
Ramon Scolari 
Rúbia Souza 
Yago Jeveaux
Câncer 
Câncer é a proliferação descontrolada de células 
anormais do organismo. As células normais do 
corpo vivem, se dividem e morrem de forma 
controlada. As células cancerosas são diferentes, 
não obedecem a esses controles e se dividem sem 
parar. Além disso, não morrem como as células 
normais e continuam a se proliferar e a produzir 
mais células anormais.
Alguns termos para melhor 
compreensão: 
· Câncer - São células anômalas com capacidade de 
multiplicação, invasão a distância e de destruição. O 
câncer é sempre maligno. 
· Tumor - É o aumento anormal de um tecido, pode 
ser maligno ser for criado por células cancerígenas, 
mas pode ser benigno se for por células sem 
características de câncer. 
· Neoplasia - Semelhante a tumor.
· Carcinoma - Câncer originado das células 
epiteliais (tipo de células que recobre a pele e a 
maioria da superfície dos órgãos). 
· Sarcoma - Câncer originado de células de 
músculos, gordura, osso e cartilagem. 
· Mesotelioma - Câncer originado de células do 
mesotélio, tecido que envolve alguns de nossos 
órgãos como a pleura, pericárdio e peritônio. 
· Leucemia - Câncer que se origina de células do 
sangue na medula óssea. 
· Linfoma - Câncer que se origina das células de 
defesa do organismo.
Vamos abordar! 
Oncogenes: constituem um grupo de genes cujos 
produtos têm papéis importantes na regulação de 
atividades bioquímicas nas células, inclusive 
atividades relacionadas com a divisão celular.
Genes supressores tumorais: são elementos cuja 
a perda ou inativação permite á célula apresentar 
algum dos variáveis fenótipos da transformação 
neoplástica.
Vias genéticas da carcinogênese: são acúmulos 
de reações químicas que ocorrem em diferentes 
genes, se tornando uma via de ligação causando o 
proliferação de um tumor.
Diagnóstico; Análises Clínicas, Endoscopia, 
Medicina Nuclear, Núcleo de Diagnósticos por 
Imagem, raio x e ultrasson.
Câncer: 
Uma doença 
genética
 Os cânceres são consequência de disfunções 
genéticas (Dieta, exposição excessiva à luz solar 
ou poluentes químicos); 
Surgem quando há mutação dos genes cruciais; 
Fonte: www.medsimples.com
Quando as células se desprendem de um tumor 
e invadem os tecidos adjacentes, o tumor é 
maligno. Quando não invadem, o tumor é 
benigno. 
Fonte: www.medsimples.com
Tumores malignos podem disseminar-se para 
outros locais do corpo e formar tumores 
secundários. Esse processo é denominado 
METÁSTASE. 
Fonte: www.dicionariosaude.com
 Os tipos mais prevalentes de câncer são 
derivados de populações celulares que se 
dividem ativamente (células epiteliais do intestino, 
pulmão ou próstata); 
Formas mais raras de câncer desenvolvem-se a 
partir de populações de células que geralmente 
não se dividem (células musculares ou nervosas 
musculares.)
 Células cancerosas podem ser cultivadas in 
vitro; 
 Podem ser obtidas de culturas de células 
normais tratadas com agentes que induzem o 
estado canceroso. 
As células normais formam monocamada, 
enquanto as cancerosas crescem umas sobre as 
outras, formando massas. 
Fonte: www.metalnk.blogspot.com.br
Câncer e Ciclo Celular 
Crescimento, síntese de DNA e divisão; 
Fases do ciclo celular: G1, S, G2 e M; 
A transição de cada ciclo requer a integração de 
sinais químicos específicos e respostas precisas a 
esses sinais, do contrário a célula pode se tornar 
cancerosa. 
 As transições entre fases do ciclo são reguladas 
por PONTOS DE VERIFICAÇÃO (mecanismo que 
impede o avanço ao longo do ciclo até que seja concluído um 
processo crucial, como a síntese do DNA ou reparo do DNA lesado).
Proteínas ciclinas e quinases dependentes de 
ciclina (CDK); 
Ponto de verificação mais importante do ciclo é 
o meio de G1, denominado START. A proteína 
ciclina do tipo D em conjunto com a CDK4 
determinam, através de sinais externos e 
internos, o momento para passar para a fase S. 
 As células com disfunção do ponto de 
verificação START, se prosseguirem para a fase 
S sem que haja reparo do DNA lesado, será 
replicado células defeituosas podendo causar o 
câncer.
Fonte: www.scielo.br
Câncer e Morte Celular Programada 
A morte celular programada é denominada 
APOPTOSE e é um controle de células 
dissidentes que poderiam proliferar de maneira 
descontrolada no organismo. 
As enzimas caspases removem pequenas partes 
de outras proteínas por clivagem de ligações 
peptídicas.
Fonte: www.virtual.unifesp.br 
Apoptose
ONCOGENES
O que é oncogênese? 
São os processos de formação de cânceres; 
• Acontecem de forma lenta; 
• O processo passa por vários estágios antes de 
chegar ao tumor, sendo eles : 
Estágio de iniciação; 
Estágio de promoção; 
Estágio de progressão.
Estágio de Iniciação 
• Primeiro estágio da oncogênese; 
• Células sofrem os efeitos do agente 
cancerígeno; 
• Ainda não é possível detectar um tumor 
clinicamente.
Estágio de Promoção 
• Segundo estágio da oncogênese; 
• Transformação da célula em célula maligna; 
• Necessita de um longo e contínuo contato com o 
agente cancerígeno promotor; 
• EX: Componentes da alimentação e exposição 
excessiva e prolongada a hormônios.
Estágio de Progressão 
• Ultimo estágio; 
• Multiplicação descontrolada e irreversível da 
célula alterada; 
• Câncer evolui até o surgimento das primeiras 
manifestações clínicas da doença.
Oncogenes virais
Vírus indutores de tumor 
• O primeiro vírus indutor de tumor foi 
descoberto em 1910, por Peyton Rous; 
• Vírus causador do sarcoma; 
• Foi localizado no tecido conjuntivo de galinhas; 
• Denominado vírus de sarcoma de Rous; 
• Gene responsável pelo sarcoma é o v- rsc.
Oncogenes virais 
• São ocasionadas por retrovírus indutores de 
tumor;
Oncogenes virais 
• Genoma constituído de RNA em vez de DNA; 
• Após a entrada na célula o RNA viral é usado como 
molde para a síntese de DNA complementar; 
• O RNA viral é inserido em uma ou mais posições nos 
cromossomos das células;
Oncogenes virais
Oncogenes virais 
• Inserção em uma ou mais posições dos 
cromossomos das células.
Oncogenes virais 
• Segundo estudos existem pelo menos 20 
diferentes oncogenes virais; 
• Elas são denominadas de v-onc; 
• Cada tipo de oncogene viral codifica uma 
proteína que poderia ter um papel na regulação 
de expressão de genes celulares.
Proto- oncogenes 
• Semelhança entre proteínas codificadas por 
oncogenes virais e proteínas codificadas por 
células saudáveis; 
• Essa semelhança se dá o nome de Homólogos 
Celulares; 
• Semelhanças de origem evolutiva.
Proto- oncogenes
Proto- oncogenes 
• Exemplo: Células do sarcoma, gene v-rsc. 
• Um o gene saudável contém 11 íntrons no 
homólogo v-src, enquanto o gene viral não 
contém. 
• Evolução de um gene viral v-src a partir de um 
homólogo normal que em uma dada fase perdeu 
seus íntrons.
Proto- oncogenes 
• As sequências codificadoras das proteínas 
oncogênicas diferem-se apenas em 18 
nucleotídeos das proteínas de uma célula 
normal; 
• Uma célula oncogênica codifica uma proteína de 
apenas 526 aminoácidos, enquanto uma célula 
normal codifica uma proteína de 533 
aminoácidos.
Rearranjos Cromossômicos 
• Tipos de deleções de cromossomos que 
ocasionam uma mutação que pode se tornar 
cancerígena; 
• Ocorre geralmente nos braços dos 
cromossomos;
Rearranjos Cromossômicos 
• Leucemia Mielogênica Crônica (CML); 
• Associada a uma mutação no cromossomoo 22; 
• Denominado cromossomo Philadelphia; 
• Resultado de uma translocação recíproca entre 
os cromossomos 9 e 22.
Rearranjos Cromossômicos
Rearranjos Cromossômicos 
• Nas translocações existem os denominados 
pontos de quebra; 
• ONCOGENES----- PROTO- ONCOGENES------ 
FUNDIR OS LEUCÓCITOS----- CÂNCER (no 
caso de caso de leucemias)
Genes Supressores de Tumor 
(TSGs) 
• Genes normais envolvidos com o controle negativo da 
proliferação celular que, quando não expressos, promovem o 
fenótipo maligno. 
Exemplos: 
• *TGFBR: receptor que inibe o crescimento celular em resposta à 
citosina TGF beta (inibe a proliferação de linfócitos, e as funções 
de macrófagos) 
• *Rb: regula o ciclo celular. 
• *NF1: inibição da transdução de sinal proliferativo pelo RAS. 
• *APC: inibe a transdução do sinal proliferativo. 
• *p53: inibe crescimento e multiplicação celular se detectar danos 
do DNA. Promove reparação dos danos e caso esta não seja 
possível, desencadeia a morte celular programada - apoptose. 
• *p16: inibe multiplicação celular de modo relacionado com p53.
• – Para que um GST não se expresse 
completamente, é necessário que ambas as 
cópias desses genes sejam multadas, 
perdidas ou possuam suas regiões promotoras 
metila das (efeito recessivo); 
• – Sua subexpressão ou falta de expressão 
pode ser causada principalmente por perda de 
heterozigose.
TSGs controladores (gatekeepers) 
• Controlam o crescimento celular. 
• Bloqueiam o desenvolvimento do tumor 
regulando a transição das células nos pontos de 
checagem no ciclo celular ou promovendo a 
morte celular programada.
TSGs de manutenção (caretakers) 
*Estão envolvidos no reparo de DNA e na 
manutenção da integridade do genoma. 
* TSGs de manutenção codificam: 
- Proteínas responsáveis pela detecção e pelo 
reparo das mutações 
- Proteínas envolvidas na disjunção normal dos 
cromossomos durante a mitose 
- Componentes da maquinaria da morte celular 
programada.
Eventos da Origem do Câncer: 
A existência de mutações no TSG, levando ao câncer, foi 
proposta originalmente em 1960 para explicar por que certos 
tumores podem ocorrer em ambas as formas, hereditária e 
esporádica. 
Epigenéticas – É uma mutação somática, embora a perda de 
função sem mutação, tal como ocorre o silenciamento 
transcricional, tenha sido também observada em algumas 
células cancerosas. O silenciamento devido a alteração 
epigenéticas, como a modificação do DNA, associada à 
configuração de cromatina fechada e perda de acesso do DNA 
aos fatores de transcrição, é outro mecanismo molecular 
importante e alternativo para a perda de função de um TSG.
Retinoblastoma - O retinoblastoma, o protótipo de 
doenças causadas por mutação em um TSG, é um raro 
tumor maligno da retina, em crianças com uma 
incidência de cerca de 1 em 20.000 nascimentos. 
Fonte: Instituto Nacional do Câncer Autor: Desconhecido Número fotógrafo / artista AV: AV-8900-4286 
Data de Criação: 1989 Data Introduzido: 1/1/2001 Acesso: Público
Retinoblastoma suas formas: 
Retinoblastoma Não Hereditário – 
*Gene (RB) que codifica a proteína Rb mutou. 
*As células da retina que não tem o gene RB funcional 
proliferam descontroladamente. 
*O câncer é uma característica recessiva (Rb) ao nível celular : 
ambos alelos do gene que codifica a proteína Rb devem ser 
inativa dos, seja pela mesma mutação ou por uma mutação 
diferente em cada. 
Retinoblastoma Binocular Hereditário (HBR) – 
*Pacientes têm muitos tumores,nas retinas de ambos olhos. 
*Embora Rb seja um alelo recessivo ao nível celular, a análise 
genética padrão descreveria o HBR como transmitido de 
modo autossômica dominante. 
*Mutação na linhagem germinativa inativa uma das cópias 2 
cópias do gene RB em todas as células da retina em ambos 
olhos. O único gene RB normal restante adquire mutação Rb 
em pelo menos 1 das células da retina.
Perda da Heterozigose (LOH) 
Perda de um alelo normal de uma região de um cromossomo de 
um par, permitindo que um alelo defectivo no cromossomo 
homólogo seja clinicamente manifesto. Uma característica de 
muitos casos de retinoblastoma, câncer de mama e outros 
tumores decorrentes de mutação em um gene supressor 
tumoral. 
* Em casos familiares, os marcadores mantidos para o 
cromossomo 13 eram aqueles herdados do genitor afetado, isto 
é, o com o alelo RB1 anormal. Assim, a LOH representou o 
segundo evento do alelo restante. A LOH pode ocorrer como 
deleção intertisticial, mas existem outros mecanismos, tais 
como a recombinação mitótica ou não-disjunção.
Perda da Heterozigose (LOH) 
Perda de um alelo normal de uma região de um 
cromossomo de um par, permitindo que um alelo 
defectivo no cromossomo homólogo seja clinicamente 
manifesto. Uma característica de muitos casos de 
retinoblastoma, câncer de mama e outros tumores 
decorrentes de mutação em um gene supressor tumoral. 
* Em casos familiares, os marcadores mantidos para o 
cromossomo 13 eram aqueles herdados do genitor 
afetado, isto é, o com o alelo RB1 anormal. Assim, a LOH 
representou o segundo evento do alelo restante. A LOH 
pode ocorrer como deleção intertisticial, mas existem 
outros mecanismos, tais como a recombinação mitótica 
ou não-disjunção.
Fonte: Livro. Thompson & Thompson/ Genética Médica
p53: 
*É o gene que mais comumente sofre mutação no ca de 
pulmão 
* Regula o crescimento celular na interface G1 – S do ciclo 
celular e induz apoptose nas células com dano no DNA 
*A proteína P53 na forma mutante tem vida média mais 
longa do que o tipo selvagem  proporcionando assim 
altos níveis de p53 nas células malignas. 
- Sem p53: 
Ciclo celular progride mesmo que DNA danificado não 
tenha sido reparado.
Vias Genéticas da 
carcinogênese 
Os cânceres são conseqüência de 
mutações genéticas, onde as células 
crescem e se modificam sem controle.
Apenas 5% dos cânceres acontecem por causa de 
mutações genéticas hereditárias e 95% acontece 
por mutações causadas por hábitos de vida e do 
ambiente.
Como se forma um câncer 
Um exemplo muito usado é o caso da proteína P53 
que ocorre em muitos casos de câncer... 
. O Rna Polimerase faz a síntese do RNAm. Os 
ribossomos fazem a tradução das bases. 
. A proteina P53 é uma das responsáveis pela 
indução da apoptose(morte celular). 
. A informação é passada para o núcleo 
. A célula velha morre dando origem a uma nova 
célula.
• Quando há uma mutação no gene o RNA 
polimerase faz a síntese, os ribossomos 
traduzem com a mutação mas a proteína não 
consegue passar a informação para o núcleo 
realizar a apoptose e as células não morrem. 
Então as células com mutação se multiplicam e 
invadem tecidos e órgãos pelo corpo.
Tumor Primário 
O tumor primário acontece quando o sistema 
imunológico reage mas não consegue ser 
eficiente o bastante para combater as células 
com mutação, pois estas se multiplicam rápido. 
Acontece, então a formação de uma massa 
tumoral.
. As células com mutação liberam no sangue 
marcadores tumorais, ... 
...sendo assim a presença de tumores primários 
pode ser detectada através de exames com 
imagens, pois estes identificam os marcadores.
Metástase 
A metástase é o deslocamento de células de um 
tumor primário para outros órgãos ou tecidos. 
Ocorre quando os macrófagos fagocitam as células 
tumorais e liberam enzimas MMP1 e MMP2.. 
Quando essas enzimas se juntam com o zinco 
destroem a matriz extra celular fazendo com que 
as células tumorais caiam na corrente sanguínea 
e se alojem em outros locais
Resumindo 
Douglas Hanaran e Robert Weinberg propuseram 
características das vias cancerígenas: 
• As células cancerosas adquirem autossuficiências no 
processos sinalizadores que estimulam a divisão e o 
crescimento. 
• As células cancerosas são anormalmente insensíveis a 
sinais inibidores do crescimento. 
• As células cancerosas podem escapar da morte celular 
programada 
• As células cancerosas desenvolvem mecanismos de auto-nutrição 
• As células cancerosas adquirem a capacidade de invadir 
e colonizar outros tecidos.
TRATAMENTO: 
O tratamento do câncer pode ser feito de várias 
formas, dependendo das condições do paciente e 
do tipo de câncer e fase de evolução em que este 
se encontra. Os tratamentos do câncer são 
divididos em tratamentos curativos (cirurgia, 
quimioterapia, radioterapia e bioterapia) e em 
tratamentos paliativos (para melhorar as 
condições de vida do paciente, em conjunto ou 
não com tratamentos curativos).
Tratamento Paliativo: 
• O tratamento paliativo é 
uma opção de melhoria 
na qualidade de vida do 
paciente, não apenas a 
melhora das condições 
físicas mas também as 
questões emocionais, 
espirituais e psico-sociais, 
o que envolve 
vários profissionais na 
área da saúde. Ele pode 
ser feito juntamente com 
o tratamento curativo. 
Foto filme “ O Amor é Contagioso” 
Fonte : zu.spaceblog.com.br
Tratamentos curativos: 
• Em relação aos tratamentos 
curativos, podemos fazer a 
remoção cirúrgica dos 
tumores ou, no caso das 
outras formas de tratamento, 
usar como alvo 
características existentes nas 
células tumorais que não 
existem (ou existem em 
menor quantidade) nas 
células normais. 
Radioterapia e cirurgia são 
considerados tratamentos 
locais, enquanto 
quimioterapia e bioterapia 
(imunoterapia e terapia 
genética) são tratamentos 
sistêmicos. 
• TRATAMENTO 
CIRÚRGICO 
• RADIOTERAPIA 
•QUIMIOTERAPIA
Tratamento Cirúrgico 
• Atualmente, a cirurgia é considerada a forma mais 
efetiva de tratamento do câncer. O problema é que 
alguns tipos de câncer ou metástases impedem a 
remoção cirúrgica, por estarem em regiões não 
acessíveis ou que tragam muito risco de vida ao 
paciente. No caso de metástases, mesmo não 
podendo eliminar o câncer totalmente, a cirurgia 
pode ser usada para diminuir o crescimento local 
do tumor e preservar as funções dos órgãos 
envolvidos, o que aumenta as chances de sucesso 
com outros tratamentos e a qualidade de vida geral 
do paciente. No tratamento cirúrgico do câncer, 
também é de costume em muitos casos retirar 
linfonodos próximos, para evitar o risco de 
metástases.
CÂNCER DE MAMA 
•Na cirurgia conservadora, é removido 
o cancro, Muitas vezes o cirurgião 
remove, também, os gânglios linfáticos 
axilares, para ver se as células 
cancerígenas entraram já no sistema 
linfático. O procedimento para remover 
estes gânglios chama-se dissecção ou 
esvaziamento dos gânglios linfáticos 
axilares. 
Depois de uma cirurgia conservadora, a 
maioria das mulheres faz radioterapia, 
na mama operada, para destruir 
qualquer célula cancerígena que possa, 
ainda, ter ficado, depois da cirurgia. 
• Nesta cirurgia, é removida toda a 
mama. Na maioria dos casos, o 
cirurgião remove, também, os gânglios 
linfáticos axilares. Depois da cirurgia, 
pode fazer radioterapia . www.curasdocancer.com
Radioterapia 
• É um método capaz de destruir 
células tumorais, empregando 
feixe de radiações ionizantes. 
Uma dose pré-calculada de 
radiação é aplicada, em um 
determinado tempo, a um 
volume de tecido que engloba o 
tumor, buscando erradicar 
todas as células tumorais, com o 
menor dano possível às células 
normais circunvizinhas, à custa 
das quais se fará a regeneração 
da área irradiada. 
A resposta dos tecidos às 
radiações depende de diversos 
fatores, tais como a 
sensibilidade do tumor à 
radiação, sua localização e 
oxigenação, assim como a 
qualidade e a quantidade da 
radiação e o tempo total em que 
ela é administrada. 
www.histoemedicina.blogspot.com
Quimioterapia 
• Na quimioterapia, são administrados 
medicamentos por via sistêmica 
(intravenosa), que trazem um benefício no 
tratamento do câncer. Isso acontece por 
conta do uso de fármacos que se ligam com 
maior afinidade à moléculas dos tumores, 
afetando mais as células tumorais do que as 
células normais. Também podem ser usadas 
substâncias produzidas pelo nosso próprio 
corpo (endógenas), tais como hormônios, no 
tratamento do câncer. A maioria dos 
tumores de mama, por exemplo, diminuem 
com o uso de doses dos hormônios 
estrógeno e progesterona. 
Alguns tipos de câncer podem ser curados 
apenas com a quimioterapia, tais como 
alguns linfomas e leucemias, seminoma, 
câncer de ovário, neuroblastoma, 
teratocarcinoma e outros. Além disso, a 
quimioterapia também pode curar cânceres 
em associação com cirurgia e/ou 
radioterapia. 
Fonte:zu.spaceblog.com.br
Depois das náuseas e 
vômitos, a queda de 
cabelo é um dos 
principais efeitos 
colaterais da 
quimioterapia. Isso 
ocorre porque ela atua 
tanto nas células 
cancerígenas quanto nas 
saudáveis, e atinge 
principalmente as células 
que se multiplicam com 
mais rapidez, como os 
folículos pilosos, 
responsáveis pela 
produção dos cabelos. 
Foto filme “ O Amor é Contagioso” 
Fonte : zu.spaceblog.com.br
PREVENÇÃO: 
O diagnóstico do câncer através de uma rotina de 
Medicina Preventiva é muito importante para fazer a 
detecção precoce do câncer, o que facilita muito o seu 
tratamento, pois a diferença entre a detecção do 
câncer em estágios inicias e avançados é enorme. 
• Alguns métodos podem ser feitos através de exames 
como, mamografia (mama), papanicolau (colo do 
útero) no caso das mulheres, o exame de próstata no 
caso dos homens. 
• A também um exame chamado screening, que busca 
em pacientes com alto risco de desenvolver o câncer 
ou aqueles com históricos de câncer em familiares 
próximos.
Alimentação 
• Excesso de ingestão de alimentos 
como gorduras saturadas, 
alimentos industrializados, 
alimentos com farinhas e açúcares 
altamente refinados e com alto 
índice glicêmico, são componentes 
indutores de alteração celular , o 
que podem levar ao câncer 
• Já a ingestão de alimentos como 
frutas e legumes ajudam 
combatendo o desenvolvimentos 
do câncer, por meio de moléculas 
anticancerígenas presentes neles 
www.vivasemcancer.com.br
Radiação 
• Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da 
radiação UV são as melhores estratégias para prevenir o melanoma e 
outros tipos de tumores cutâneos. 
• Usar chapéus, camisetas e protetores solares. 
• Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16h 
(horário de verão). 
• Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que 
absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon 
formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV 
ultrapassam o material. 
• Usar filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer 
ou diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e 
UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no 
mínimo. Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas 
atividades de lazer ao ar livre. Ao utilizar o produto no dia-a-dia, 
aplicar uma boa quantidade pela manhã e reaplicar antes de sair 
para o almoço. 
• Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou 
manchas suspeitas. 
• Consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um 
exame completo. 
• Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser 
usados a partir dos seis meses.
Cigarro 
Provoca o câncer de pulmão que é o 
terceiro tipo mais incidente no mundo, 
atrás do de mama e de próstata. Porém, é 
o que mais provoca mortes por câncer, 
cerca de 1,5 milhão de óbitos a cada ano, 
de acordo com dados mais recentes da 
Organização Mundial da Saúde. Em 
relação ao Brasil, números do Instituto 
Nacional do Câncer (INCA) mostram que 
entre os homens o câncer de pulmão é o 
segundo mais comum e a principal causa 
de morte por câncer. Já entre as mulheres 
esse tipo de tumor aparece como o quinto 
mais frequente e o segundo tipo de tumor 
que mais mata, ficando atrás apenas do 
câncer de mama. Além de provocar o 
câncer de boca 
www.ministeriodasaude.org.br
Viva bem sem álcool, cigarro. 
Corra mais, seja feliz, faça 
exercícios, proteja-se, 
alimente-se bem... Procure 
boas informações, esse sim são 
bons aliados para viver sem o 
câncer. 
Fonte das imagens: 
www.vivabemsemcancer.bogspot.com
Obrigado!

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Base Genética do Câncer

  • 1. A Base Genética do Câncer Disciplina: Genética Básica Professor: Michel Barros Faria Alunos: Allan Alves Amanda Gerardel Luyara Muniz Ramon Scolari Rúbia Souza Yago Jeveaux
  • 2. Câncer Câncer é a proliferação descontrolada de células anormais do organismo. As células normais do corpo vivem, se dividem e morrem de forma controlada. As células cancerosas são diferentes, não obedecem a esses controles e se dividem sem parar. Além disso, não morrem como as células normais e continuam a se proliferar e a produzir mais células anormais.
  • 3. Alguns termos para melhor compreensão: · Câncer - São células anômalas com capacidade de multiplicação, invasão a distância e de destruição. O câncer é sempre maligno. · Tumor - É o aumento anormal de um tecido, pode ser maligno ser for criado por células cancerígenas, mas pode ser benigno se for por células sem características de câncer. · Neoplasia - Semelhante a tumor.
  • 4. · Carcinoma - Câncer originado das células epiteliais (tipo de células que recobre a pele e a maioria da superfície dos órgãos). · Sarcoma - Câncer originado de células de músculos, gordura, osso e cartilagem. · Mesotelioma - Câncer originado de células do mesotélio, tecido que envolve alguns de nossos órgãos como a pleura, pericárdio e peritônio. · Leucemia - Câncer que se origina de células do sangue na medula óssea. · Linfoma - Câncer que se origina das células de defesa do organismo.
  • 5. Vamos abordar! Oncogenes: constituem um grupo de genes cujos produtos têm papéis importantes na regulação de atividades bioquímicas nas células, inclusive atividades relacionadas com a divisão celular.
  • 6. Genes supressores tumorais: são elementos cuja a perda ou inativação permite á célula apresentar algum dos variáveis fenótipos da transformação neoplástica.
  • 7. Vias genéticas da carcinogênese: são acúmulos de reações químicas que ocorrem em diferentes genes, se tornando uma via de ligação causando o proliferação de um tumor.
  • 8. Diagnóstico; Análises Clínicas, Endoscopia, Medicina Nuclear, Núcleo de Diagnósticos por Imagem, raio x e ultrasson.
  • 9.
  • 10. Câncer: Uma doença genética
  • 11.  Os cânceres são consequência de disfunções genéticas (Dieta, exposição excessiva à luz solar ou poluentes químicos); Surgem quando há mutação dos genes cruciais; Fonte: www.medsimples.com
  • 12. Quando as células se desprendem de um tumor e invadem os tecidos adjacentes, o tumor é maligno. Quando não invadem, o tumor é benigno. Fonte: www.medsimples.com
  • 13. Tumores malignos podem disseminar-se para outros locais do corpo e formar tumores secundários. Esse processo é denominado METÁSTASE. Fonte: www.dicionariosaude.com
  • 14.  Os tipos mais prevalentes de câncer são derivados de populações celulares que se dividem ativamente (células epiteliais do intestino, pulmão ou próstata); Formas mais raras de câncer desenvolvem-se a partir de populações de células que geralmente não se dividem (células musculares ou nervosas musculares.)
  • 15.  Células cancerosas podem ser cultivadas in vitro;  Podem ser obtidas de culturas de células normais tratadas com agentes que induzem o estado canceroso. As células normais formam monocamada, enquanto as cancerosas crescem umas sobre as outras, formando massas. Fonte: www.metalnk.blogspot.com.br
  • 16. Câncer e Ciclo Celular Crescimento, síntese de DNA e divisão; Fases do ciclo celular: G1, S, G2 e M; A transição de cada ciclo requer a integração de sinais químicos específicos e respostas precisas a esses sinais, do contrário a célula pode se tornar cancerosa.  As transições entre fases do ciclo são reguladas por PONTOS DE VERIFICAÇÃO (mecanismo que impede o avanço ao longo do ciclo até que seja concluído um processo crucial, como a síntese do DNA ou reparo do DNA lesado).
  • 17. Proteínas ciclinas e quinases dependentes de ciclina (CDK); Ponto de verificação mais importante do ciclo é o meio de G1, denominado START. A proteína ciclina do tipo D em conjunto com a CDK4 determinam, através de sinais externos e internos, o momento para passar para a fase S.  As células com disfunção do ponto de verificação START, se prosseguirem para a fase S sem que haja reparo do DNA lesado, será replicado células defeituosas podendo causar o câncer.
  • 19. Câncer e Morte Celular Programada A morte celular programada é denominada APOPTOSE e é um controle de células dissidentes que poderiam proliferar de maneira descontrolada no organismo. As enzimas caspases removem pequenas partes de outras proteínas por clivagem de ligações peptídicas.
  • 22. O que é oncogênese? São os processos de formação de cânceres; • Acontecem de forma lenta; • O processo passa por vários estágios antes de chegar ao tumor, sendo eles : Estágio de iniciação; Estágio de promoção; Estágio de progressão.
  • 23. Estágio de Iniciação • Primeiro estágio da oncogênese; • Células sofrem os efeitos do agente cancerígeno; • Ainda não é possível detectar um tumor clinicamente.
  • 24. Estágio de Promoção • Segundo estágio da oncogênese; • Transformação da célula em célula maligna; • Necessita de um longo e contínuo contato com o agente cancerígeno promotor; • EX: Componentes da alimentação e exposição excessiva e prolongada a hormônios.
  • 25. Estágio de Progressão • Ultimo estágio; • Multiplicação descontrolada e irreversível da célula alterada; • Câncer evolui até o surgimento das primeiras manifestações clínicas da doença.
  • 27. Vírus indutores de tumor • O primeiro vírus indutor de tumor foi descoberto em 1910, por Peyton Rous; • Vírus causador do sarcoma; • Foi localizado no tecido conjuntivo de galinhas; • Denominado vírus de sarcoma de Rous; • Gene responsável pelo sarcoma é o v- rsc.
  • 28. Oncogenes virais • São ocasionadas por retrovírus indutores de tumor;
  • 29. Oncogenes virais • Genoma constituído de RNA em vez de DNA; • Após a entrada na célula o RNA viral é usado como molde para a síntese de DNA complementar; • O RNA viral é inserido em uma ou mais posições nos cromossomos das células;
  • 31. Oncogenes virais • Inserção em uma ou mais posições dos cromossomos das células.
  • 32. Oncogenes virais • Segundo estudos existem pelo menos 20 diferentes oncogenes virais; • Elas são denominadas de v-onc; • Cada tipo de oncogene viral codifica uma proteína que poderia ter um papel na regulação de expressão de genes celulares.
  • 33. Proto- oncogenes • Semelhança entre proteínas codificadas por oncogenes virais e proteínas codificadas por células saudáveis; • Essa semelhança se dá o nome de Homólogos Celulares; • Semelhanças de origem evolutiva.
  • 35. Proto- oncogenes • Exemplo: Células do sarcoma, gene v-rsc. • Um o gene saudável contém 11 íntrons no homólogo v-src, enquanto o gene viral não contém. • Evolução de um gene viral v-src a partir de um homólogo normal que em uma dada fase perdeu seus íntrons.
  • 36. Proto- oncogenes • As sequências codificadoras das proteínas oncogênicas diferem-se apenas em 18 nucleotídeos das proteínas de uma célula normal; • Uma célula oncogênica codifica uma proteína de apenas 526 aminoácidos, enquanto uma célula normal codifica uma proteína de 533 aminoácidos.
  • 37. Rearranjos Cromossômicos • Tipos de deleções de cromossomos que ocasionam uma mutação que pode se tornar cancerígena; • Ocorre geralmente nos braços dos cromossomos;
  • 38. Rearranjos Cromossômicos • Leucemia Mielogênica Crônica (CML); • Associada a uma mutação no cromossomoo 22; • Denominado cromossomo Philadelphia; • Resultado de uma translocação recíproca entre os cromossomos 9 e 22.
  • 40. Rearranjos Cromossômicos • Nas translocações existem os denominados pontos de quebra; • ONCOGENES----- PROTO- ONCOGENES------ FUNDIR OS LEUCÓCITOS----- CÂNCER (no caso de caso de leucemias)
  • 41. Genes Supressores de Tumor (TSGs) • Genes normais envolvidos com o controle negativo da proliferação celular que, quando não expressos, promovem o fenótipo maligno. Exemplos: • *TGFBR: receptor que inibe o crescimento celular em resposta à citosina TGF beta (inibe a proliferação de linfócitos, e as funções de macrófagos) • *Rb: regula o ciclo celular. • *NF1: inibição da transdução de sinal proliferativo pelo RAS. • *APC: inibe a transdução do sinal proliferativo. • *p53: inibe crescimento e multiplicação celular se detectar danos do DNA. Promove reparação dos danos e caso esta não seja possível, desencadeia a morte celular programada - apoptose. • *p16: inibe multiplicação celular de modo relacionado com p53.
  • 42. • – Para que um GST não se expresse completamente, é necessário que ambas as cópias desses genes sejam multadas, perdidas ou possuam suas regiões promotoras metila das (efeito recessivo); • – Sua subexpressão ou falta de expressão pode ser causada principalmente por perda de heterozigose.
  • 43. TSGs controladores (gatekeepers) • Controlam o crescimento celular. • Bloqueiam o desenvolvimento do tumor regulando a transição das células nos pontos de checagem no ciclo celular ou promovendo a morte celular programada.
  • 44. TSGs de manutenção (caretakers) *Estão envolvidos no reparo de DNA e na manutenção da integridade do genoma. * TSGs de manutenção codificam: - Proteínas responsáveis pela detecção e pelo reparo das mutações - Proteínas envolvidas na disjunção normal dos cromossomos durante a mitose - Componentes da maquinaria da morte celular programada.
  • 45. Eventos da Origem do Câncer: A existência de mutações no TSG, levando ao câncer, foi proposta originalmente em 1960 para explicar por que certos tumores podem ocorrer em ambas as formas, hereditária e esporádica. Epigenéticas – É uma mutação somática, embora a perda de função sem mutação, tal como ocorre o silenciamento transcricional, tenha sido também observada em algumas células cancerosas. O silenciamento devido a alteração epigenéticas, como a modificação do DNA, associada à configuração de cromatina fechada e perda de acesso do DNA aos fatores de transcrição, é outro mecanismo molecular importante e alternativo para a perda de função de um TSG.
  • 46. Retinoblastoma - O retinoblastoma, o protótipo de doenças causadas por mutação em um TSG, é um raro tumor maligno da retina, em crianças com uma incidência de cerca de 1 em 20.000 nascimentos. Fonte: Instituto Nacional do Câncer Autor: Desconhecido Número fotógrafo / artista AV: AV-8900-4286 Data de Criação: 1989 Data Introduzido: 1/1/2001 Acesso: Público
  • 47. Retinoblastoma suas formas: Retinoblastoma Não Hereditário – *Gene (RB) que codifica a proteína Rb mutou. *As células da retina que não tem o gene RB funcional proliferam descontroladamente. *O câncer é uma característica recessiva (Rb) ao nível celular : ambos alelos do gene que codifica a proteína Rb devem ser inativa dos, seja pela mesma mutação ou por uma mutação diferente em cada. Retinoblastoma Binocular Hereditário (HBR) – *Pacientes têm muitos tumores,nas retinas de ambos olhos. *Embora Rb seja um alelo recessivo ao nível celular, a análise genética padrão descreveria o HBR como transmitido de modo autossômica dominante. *Mutação na linhagem germinativa inativa uma das cópias 2 cópias do gene RB em todas as células da retina em ambos olhos. O único gene RB normal restante adquire mutação Rb em pelo menos 1 das células da retina.
  • 48.
  • 49. Perda da Heterozigose (LOH) Perda de um alelo normal de uma região de um cromossomo de um par, permitindo que um alelo defectivo no cromossomo homólogo seja clinicamente manifesto. Uma característica de muitos casos de retinoblastoma, câncer de mama e outros tumores decorrentes de mutação em um gene supressor tumoral. * Em casos familiares, os marcadores mantidos para o cromossomo 13 eram aqueles herdados do genitor afetado, isto é, o com o alelo RB1 anormal. Assim, a LOH representou o segundo evento do alelo restante. A LOH pode ocorrer como deleção intertisticial, mas existem outros mecanismos, tais como a recombinação mitótica ou não-disjunção.
  • 50. Perda da Heterozigose (LOH) Perda de um alelo normal de uma região de um cromossomo de um par, permitindo que um alelo defectivo no cromossomo homólogo seja clinicamente manifesto. Uma característica de muitos casos de retinoblastoma, câncer de mama e outros tumores decorrentes de mutação em um gene supressor tumoral. * Em casos familiares, os marcadores mantidos para o cromossomo 13 eram aqueles herdados do genitor afetado, isto é, o com o alelo RB1 anormal. Assim, a LOH representou o segundo evento do alelo restante. A LOH pode ocorrer como deleção intertisticial, mas existem outros mecanismos, tais como a recombinação mitótica ou não-disjunção.
  • 51. Fonte: Livro. Thompson & Thompson/ Genética Médica
  • 52. p53: *É o gene que mais comumente sofre mutação no ca de pulmão * Regula o crescimento celular na interface G1 – S do ciclo celular e induz apoptose nas células com dano no DNA *A proteína P53 na forma mutante tem vida média mais longa do que o tipo selvagem  proporcionando assim altos níveis de p53 nas células malignas. - Sem p53: Ciclo celular progride mesmo que DNA danificado não tenha sido reparado.
  • 53. Vias Genéticas da carcinogênese Os cânceres são conseqüência de mutações genéticas, onde as células crescem e se modificam sem controle.
  • 54. Apenas 5% dos cânceres acontecem por causa de mutações genéticas hereditárias e 95% acontece por mutações causadas por hábitos de vida e do ambiente.
  • 55. Como se forma um câncer Um exemplo muito usado é o caso da proteína P53 que ocorre em muitos casos de câncer... . O Rna Polimerase faz a síntese do RNAm. Os ribossomos fazem a tradução das bases. . A proteina P53 é uma das responsáveis pela indução da apoptose(morte celular). . A informação é passada para o núcleo . A célula velha morre dando origem a uma nova célula.
  • 56. • Quando há uma mutação no gene o RNA polimerase faz a síntese, os ribossomos traduzem com a mutação mas a proteína não consegue passar a informação para o núcleo realizar a apoptose e as células não morrem. Então as células com mutação se multiplicam e invadem tecidos e órgãos pelo corpo.
  • 57. Tumor Primário O tumor primário acontece quando o sistema imunológico reage mas não consegue ser eficiente o bastante para combater as células com mutação, pois estas se multiplicam rápido. Acontece, então a formação de uma massa tumoral.
  • 58. . As células com mutação liberam no sangue marcadores tumorais, ... ...sendo assim a presença de tumores primários pode ser detectada através de exames com imagens, pois estes identificam os marcadores.
  • 59. Metástase A metástase é o deslocamento de células de um tumor primário para outros órgãos ou tecidos. Ocorre quando os macrófagos fagocitam as células tumorais e liberam enzimas MMP1 e MMP2.. Quando essas enzimas se juntam com o zinco destroem a matriz extra celular fazendo com que as células tumorais caiam na corrente sanguínea e se alojem em outros locais
  • 60. Resumindo Douglas Hanaran e Robert Weinberg propuseram características das vias cancerígenas: • As células cancerosas adquirem autossuficiências no processos sinalizadores que estimulam a divisão e o crescimento. • As células cancerosas são anormalmente insensíveis a sinais inibidores do crescimento. • As células cancerosas podem escapar da morte celular programada • As células cancerosas desenvolvem mecanismos de auto-nutrição • As células cancerosas adquirem a capacidade de invadir e colonizar outros tecidos.
  • 61. TRATAMENTO: O tratamento do câncer pode ser feito de várias formas, dependendo das condições do paciente e do tipo de câncer e fase de evolução em que este se encontra. Os tratamentos do câncer são divididos em tratamentos curativos (cirurgia, quimioterapia, radioterapia e bioterapia) e em tratamentos paliativos (para melhorar as condições de vida do paciente, em conjunto ou não com tratamentos curativos).
  • 62. Tratamento Paliativo: • O tratamento paliativo é uma opção de melhoria na qualidade de vida do paciente, não apenas a melhora das condições físicas mas também as questões emocionais, espirituais e psico-sociais, o que envolve vários profissionais na área da saúde. Ele pode ser feito juntamente com o tratamento curativo. Foto filme “ O Amor é Contagioso” Fonte : zu.spaceblog.com.br
  • 63. Tratamentos curativos: • Em relação aos tratamentos curativos, podemos fazer a remoção cirúrgica dos tumores ou, no caso das outras formas de tratamento, usar como alvo características existentes nas células tumorais que não existem (ou existem em menor quantidade) nas células normais. Radioterapia e cirurgia são considerados tratamentos locais, enquanto quimioterapia e bioterapia (imunoterapia e terapia genética) são tratamentos sistêmicos. • TRATAMENTO CIRÚRGICO • RADIOTERAPIA •QUIMIOTERAPIA
  • 64. Tratamento Cirúrgico • Atualmente, a cirurgia é considerada a forma mais efetiva de tratamento do câncer. O problema é que alguns tipos de câncer ou metástases impedem a remoção cirúrgica, por estarem em regiões não acessíveis ou que tragam muito risco de vida ao paciente. No caso de metástases, mesmo não podendo eliminar o câncer totalmente, a cirurgia pode ser usada para diminuir o crescimento local do tumor e preservar as funções dos órgãos envolvidos, o que aumenta as chances de sucesso com outros tratamentos e a qualidade de vida geral do paciente. No tratamento cirúrgico do câncer, também é de costume em muitos casos retirar linfonodos próximos, para evitar o risco de metástases.
  • 65. CÂNCER DE MAMA •Na cirurgia conservadora, é removido o cancro, Muitas vezes o cirurgião remove, também, os gânglios linfáticos axilares, para ver se as células cancerígenas entraram já no sistema linfático. O procedimento para remover estes gânglios chama-se dissecção ou esvaziamento dos gânglios linfáticos axilares. Depois de uma cirurgia conservadora, a maioria das mulheres faz radioterapia, na mama operada, para destruir qualquer célula cancerígena que possa, ainda, ter ficado, depois da cirurgia. • Nesta cirurgia, é removida toda a mama. Na maioria dos casos, o cirurgião remove, também, os gânglios linfáticos axilares. Depois da cirurgia, pode fazer radioterapia . www.curasdocancer.com
  • 66. Radioterapia • É um método capaz de destruir células tumorais, empregando feixe de radiações ionizantes. Uma dose pré-calculada de radiação é aplicada, em um determinado tempo, a um volume de tecido que engloba o tumor, buscando erradicar todas as células tumorais, com o menor dano possível às células normais circunvizinhas, à custa das quais se fará a regeneração da área irradiada. A resposta dos tecidos às radiações depende de diversos fatores, tais como a sensibilidade do tumor à radiação, sua localização e oxigenação, assim como a qualidade e a quantidade da radiação e o tempo total em que ela é administrada. www.histoemedicina.blogspot.com
  • 67. Quimioterapia • Na quimioterapia, são administrados medicamentos por via sistêmica (intravenosa), que trazem um benefício no tratamento do câncer. Isso acontece por conta do uso de fármacos que se ligam com maior afinidade à moléculas dos tumores, afetando mais as células tumorais do que as células normais. Também podem ser usadas substâncias produzidas pelo nosso próprio corpo (endógenas), tais como hormônios, no tratamento do câncer. A maioria dos tumores de mama, por exemplo, diminuem com o uso de doses dos hormônios estrógeno e progesterona. Alguns tipos de câncer podem ser curados apenas com a quimioterapia, tais como alguns linfomas e leucemias, seminoma, câncer de ovário, neuroblastoma, teratocarcinoma e outros. Além disso, a quimioterapia também pode curar cânceres em associação com cirurgia e/ou radioterapia. Fonte:zu.spaceblog.com.br
  • 68. Depois das náuseas e vômitos, a queda de cabelo é um dos principais efeitos colaterais da quimioterapia. Isso ocorre porque ela atua tanto nas células cancerígenas quanto nas saudáveis, e atinge principalmente as células que se multiplicam com mais rapidez, como os folículos pilosos, responsáveis pela produção dos cabelos. Foto filme “ O Amor é Contagioso” Fonte : zu.spaceblog.com.br
  • 69. PREVENÇÃO: O diagnóstico do câncer através de uma rotina de Medicina Preventiva é muito importante para fazer a detecção precoce do câncer, o que facilita muito o seu tratamento, pois a diferença entre a detecção do câncer em estágios inicias e avançados é enorme. • Alguns métodos podem ser feitos através de exames como, mamografia (mama), papanicolau (colo do útero) no caso das mulheres, o exame de próstata no caso dos homens. • A também um exame chamado screening, que busca em pacientes com alto risco de desenvolver o câncer ou aqueles com históricos de câncer em familiares próximos.
  • 70. Alimentação • Excesso de ingestão de alimentos como gorduras saturadas, alimentos industrializados, alimentos com farinhas e açúcares altamente refinados e com alto índice glicêmico, são componentes indutores de alteração celular , o que podem levar ao câncer • Já a ingestão de alimentos como frutas e legumes ajudam combatendo o desenvolvimentos do câncer, por meio de moléculas anticancerígenas presentes neles www.vivasemcancer.com.br
  • 71. Radiação • Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação UV são as melhores estratégias para prevenir o melanoma e outros tipos de tumores cutâneos. • Usar chapéus, camisetas e protetores solares. • Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16h (horário de verão). • Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material. • Usar filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Ao utilizar o produto no dia-a-dia, aplicar uma boa quantidade pela manhã e reaplicar antes de sair para o almoço. • Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas. • Consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo. • Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses.
  • 72. Cigarro Provoca o câncer de pulmão que é o terceiro tipo mais incidente no mundo, atrás do de mama e de próstata. Porém, é o que mais provoca mortes por câncer, cerca de 1,5 milhão de óbitos a cada ano, de acordo com dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde. Em relação ao Brasil, números do Instituto Nacional do Câncer (INCA) mostram que entre os homens o câncer de pulmão é o segundo mais comum e a principal causa de morte por câncer. Já entre as mulheres esse tipo de tumor aparece como o quinto mais frequente e o segundo tipo de tumor que mais mata, ficando atrás apenas do câncer de mama. Além de provocar o câncer de boca www.ministeriodasaude.org.br
  • 73. Viva bem sem álcool, cigarro. Corra mais, seja feliz, faça exercícios, proteja-se, alimente-se bem... Procure boas informações, esse sim são bons aliados para viver sem o câncer. Fonte das imagens: www.vivabemsemcancer.bogspot.com