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Ensino Médio Técnico
Adaptação Curricular
HISTÓRIA, PRIMEIRO ANO ENSINO MÉDIO
William Rafael de Moura
Professor Elizabete Rosin
Componente Curricular História
Horizontina
2
2014
SUMÁRIO
Introdução...................................................................................................................................4
África berço da humanidade.......................................................................................................5
Nossos mais antigos ancestrais...................................................................................................5
Povos da Mesopotâmia...............................................................................................................6
Os Fenícios, inventores do alfabeto............................................................................................7
O Império Persa..........................................................................................................................7
Os Hebreus..................................................................................................................................8
A grécia antiga e clássica...........................................................................................................9
Os primeiros séculos de Roma, o Imério Romano......................................................................9
O mundo Árabe-Muçumano.....................................................................................................11
Reinos Áfricanos.......................................................................................................................11
Império Bizantino.....................................................................................................................13
Os primeiros reinos medievais..................................................................................................14
Feudalismo................................................................................................................................15
Conclusão..................................................................................................................................16
Bibliografia...............................................................................................................................17
4
Introdução
História é a ciência que estuda as mudanças ocorrida a tempos. É vida, é
movimento, é transformação. Estuda a vida humana através do tempo: o que os
homens fizeram, pensaram ou sentiram enquanto seres sociais. Processo de
transformação onde todos os seres humanos são agentes das constantes mudanças
que ocorrem: processo histórico.
A história que aqui relata é contada desde o pré-ínicio do homem quando ele ainda
estava em processo de mudanças tanto físicas como psicologicas, passando por
eras que deixaram grandes legados a civilização atual desde tecnicas até modo de
agir, levando séculos até chegar nos primeiros reinos medievais onde a presença de
um rei que comandava as suas terras e seus suditos.
5
África berço da humanidade
A África é considerada o berço da humanidade porque podemos verificar que
passando por ancestrais pertencentes a várias espécies do
gênero Australopithecus e as espécies primitivas do gêneroHomo hoje é consenso
entre cientistas que esse processo evolutivo teve seu começo na África.
O Homo erectus, hominídeo autor de importantes avanços nas ferramentas de
implementos como o machado, teria saído da África há quase 2 milhões de anos,
em ondas migratórias rumo à Ásia e à Europa, iniciando o povoamento do mundo. O
consenso científico sustenta ainda que o homem moderno (Homo sapiens sapiens)
também evoluiu na África e de lá saiu, há mais ou menos 150 mil anos, em uma
segunda fase de ondas migratórias através da Europa e Ásia. Isso é comprovado
pelas ossadas fósseis, pelos indícios da ferramentas e da arte primitiva encontrada
no continente africano.
As pesquisas na área genética indicam com nitidez uma origem comum do homem
moderno na África.
Assim a transformação de formas arcaicas do Homo Sapiens em formas modernas
teria ocorrido primeiramente na África, o que nos levaria a concluir que todos os
seres humanos de hoje são descendentes de africanos. Estes se espalharam pela
Europa e Ásia dando início a um processo de trocas genéticas, que se processa até
hoje. As trocas teriam provocado novas características às populações locais.
Nossos mais antigos ancestrais
Em 1834 foi descoberto no Brasil os primeiros fosseis de primitivos que viviam em
nosso país pelo dinamarquês Peter Lund no estado de Minas Gerais, ao decorrer do
ano ele e sua equipe descobriram diversos materiais, ferramentas, restos de
alimentos e mais fossei conservados por milhares de anos que ajudou a reconstituir
costumes que esses povos tinham aqui.
A maior concentração de sítio arqueológicos brasileiro se encontra no estado do
Piauí, com mais de setecentos sítios o que tornou o lugar patrimônio nacional pela
ONU.
6
Povos da Mesopotâmia
O termo cidade que hoje conhecemos é algo que veem percorrendo
anos, há indicios que as primeiras cidades a serem formadas foi na Mesopotâmia
cerca de 10 mil anos atrás.
A Mesopotâmia fazia parte de onde hoje é o Iraque, Síria entre outros países entre
os rios Tigre e Eufrates, foi ai que vários povos se formaram
como sumérios, acádios, hititas, babilônios, assírios e caldeus que deixaram de ser
povos nômades fixando-se em aldeias e vivendo de agricultura, essas pequenas
aldeias cresceram tanto que com o passar do tempo essas pequenas aldeias
passaram a ser grandes cidades auto sustentáveis.
Estudos arqueológicos indicam que os sumérios foram os primeiros povos a
se estabelecer na região da Mesopotâmia cerca de 4000 a.C., com o crescimento da
população cargos começaram a designados pelo governador da então cidade-
estado, neste mesmo tempo eles inventaram a escrita cuneiforme, além da escrita
os sumérios deixaram grandes legados as futuras gerações como a utilização de
força animal na agricultura e a criação do arado e também
deram início a matemática dividindo o ano em 12 meses, a hora em 60 minutos e
o diâmetro do círculo em 360.
Enquanto os sumérios dominavam o sul da Mesopotâmia no centro eram
os assírios e acadianos que se estabeleciam, já em 2350 a.C. o então rei da cidade
de Acad unificou as cidades do centro e do sul dando início ao Império
Mesopotâmico que não duraria muito tempo tendo sua decadência em 2100 a.C. e
então foi destruído por povos inimigos.
Com o declínio do império Mesopotâmico, destacou-se a cidade da Babilônia que
teve sua expansão, o então rei Hamurabi unificou todas as regiões elencando
governadores, difundiu uma só língua e religião, nesse tempo deu-se início ao
Império Babilônico. Nesse tempo se estabeleceu o que hoje conhecemos como as
leis mais antigas da civilização que é conhecida como código de Hamurabi.
Após a morte do então rei da Babilônia a região sofreu algumas invasões, até
acabar em 1600 a.C. Nessa época os Hititas tiveram supremacia total sobre
o território da Mesopotâmia, tendo uma grande contribuição na metalurgia criando
armas de ferro e carros de guerra, esse império não durou muito tempo somente
cerca de 400 anos quando foram dominados pelos assírios que foi o primeiro povo a
organizar um exercito disciplinado. Seu império chegou ao fim em 612 a.C. quando
os babilônios destruíram sua capital Nínive. Esse período ficou conhecido como
segundo império babilônico que foi comandado por um de seus reis o
Nabucodonosor que expandiu suas terras além da então Mesopotâmia e conquistou
Jerusalém, quando faleceu o império entrou novamente em decadência longo sendo
tomado pelos Persas.
7
Os Fenícios, inventores do alfabeto
Os fenícios eram povos de origem semita que habitavam uma faixa de terra
localizada entre as montanhas do Líbano e o mar Mediterrâneo. Devido ao fato de
habitarem uma região montanhosa, dificultava o desenvolvimento da agricultura,
sabiam utilizar sua posição geográfica favorável e fizeram do comércio marítimo sua
principal atividade econômica.
A civilização não possuía uma organização política, cada cidade-estado era
independente militarmente e economicamente, chegando até mesmo a disputar
rotas comerciais umas com as outras. O comércio marítimo fez com que os fenícios
se tornam os maiores navegadores da Antiguidade, os mesmos tiveram contato com
cidades gregas e egípcias, além de tribos litorâneas da África e da Península
Ibérica.
Em virtude da necessidade de facilitar as trocas comerciais, estes povos
desenvolveram o primeiro alfabeto fonético da história, que tinha 22 letras. O mesmo
foi o principal legado deixado pelos fenícios.
O Império Persa
A Pérsia ficava situada ao leste da Mesopotâmia. Ao contrário das regiões vizinhas,
possuía poucas áreas férteis. A partir do ano 2000 a.C. a região foi sendo ocupada
por pastores e agricultores, dos quais se destacavam os medos, que se
estabeleceram no norte, e os persas, no sul.
Desde o século VIII a.C. os medos tinham estabelecido um exército forte e
organizado, submetendo os persas a pagarem altos tributos. Isso durou até quando
o príncipe persa Ciro, liderou com sucesso uma rebelião contra estes povos. Depois
isso, o rei foi aceito como o único imperador.
Para obter riquezas e desenvolvimento, o mesmo deu início ao expansionismo. Em
poucos anos, seu exército se apropriou de uma grande área. Seus sucessores
Cambises e Dário I deram continuidade ao plano, ampliando as fronteiras do
território persa, o qual na época já abrangia desde o Egito até o vale do rio Indo.
Dario I queria conquistar a Grécia. Porém em 490 a.C acabou sendo derrotado
pelas cidades gregas, as quais se uniram sob a liderança de Atenas. Seu filho
Xerxes também realizou diversas tentativas de submeter os gregos essas tentativas
foram chamadas de Guerras Greco-Pérsicas.
A partir deste momento, com a multiplicação de revoltas, golpes e intrigas políticas,
os imperadores persas começaram a ter enormes dificuldades para manter o
controle do seu império. Estes fatores contribuíram para o declínio, resultando na
sua conquista em 330 a.C, pelo exército de Alexandre, o Grande.
Inicialmente, a principal atividade econômica dos persas era a agricultura. O Império
acumulou muitas riquezas. Durante o governo de Dario I foi criada uma moeda-
padrão, o dárico. As condições das redes de estradas eram boas que serviu de
estímulo para o comércio, o que também acabou incentivando o artesanato.
8
A religião dos persas era o zoroastrismo, uma crença. O Deus Ormuz representava
o bem e Arimã, o mal.
Os Hebreus
Originários da Mesopotâmia, os hebreus eram povos semitas que se estabeleceram
em Canaã, uma fértil região junto ao Mar Mediterrâneo. Após uma grande seca,
acabaram migrando para o Egito, onde conseguiram relativa prosperidade. Após
viverem muito tempo de forma pacífica com os egípcios, acabaram sendo
escravizados pelos mesmos, realidade que durou 400 anos.
A libertação do povo só ocorreu em 120 a.C por meio do líder Moisés. No entanto,
havia um problema: a região já estava habitada por outros povos, como os filisteus e
os cananeus; era preciso reconquistar várias terras. Em 1030 a.C. decidiram unificar
toda a civilização sob o comando de uma só pessoa, dando inicio a monarquia. O
primeiro rei hebreu foi Saul, que acabou cometendo um suicídio. Seu sucessor foi
Davi, líder carismático, o qual promoveu o comércio na região e proclamou a cidade
de Jerusalém como capital do reino. Seu filho, Salomão, possuía uma enorme
habilidade política. Foi por meio do mesmo que a civilização conheceu seu apogeu,
com a realização de grandes obras.
Após o governo de Salomão, o Estado hebreu começou a entrar em declínio. O
aumento de impostos e a pobreza fizeram com que o reino fosse dividido em dois
estados: Reino de Israel, ao norte, e reino de Judá, ao sul. Mesmo após a
separação, as coisas não melhoraram para eles e estes continuaram a ser alvos
fáceis de atacar para seus inimigos. O reino de Israel foi conquistado em 722 a.C.
pelos assírios e o de Judá, em 586 a.C, pelos babilônicos.
Quando os persas conquistaram a babilônia, o rei Ciro II permitiu o regresso do povo
hebreu para sua terra. Posteriormente, foram dominados pelos macedônios e
romanos. No ano 70, os judeus se revoltaram contra o domínio romano, fato que fez
com que o imperador Tito destruísse Jerusalém e expulsasse os judeus da
Palestina. Os judeus só tiveram seu território novamente em 1948, quando foi
criado, por intermédio da ONU, o Estado de Israel.
A economia dos hebreus era baseada na agricultura e na criação de animais. O
comércio também teve um significativo crescimento durante os reinos de Davi e
Salomão.
Diferentemente de todos os povos da Antiguidade, os hebreus eram monoteístas,
isto é, acreditavam em um único Deus. O maior legado deixado pela civilização foi a
Bíblia Sagrada, base do Cristianismo, e seus aspectos éticos e morais.
9
A grécia antiga e clássica
A civilização grega abrangia três regiões: Grécia Asiática, localizada numa estreita
faixa na Ásia Menor, Grécia Insular, nas ilhas dos mares Jônio e Egeu, e Grécia
Continental, ao sul da Península Balcânica. A maior parte do relevo dessas regiões
era montanhoso, com um solo impróprio para o desenvolvimento da agricultura,
realidade que levou os gregos a fazerem do comércio marítimo sua principal
atividade. Além disso, este foi um dos fatores que resultaram no surgimento de
cidades-estados independentes e afastadas umas das outras. A Grécia Antiga é
considerada o berço da civilização ocidental.
Período Homérico que vai do século XII ao VIII a.C, é marcado pela sociedade
dividida em génos, grandes grupos familiares que tinham um descendente em
comum. Cada grupo era chefiado pelo patriarca, detentor do poder político,
econômico, jurídico e religioso. Além disso, as propriedades de terras eram coletivas
e havia uma economia de subsistência. Aos poucos certos membros dos génos
começaram a reivindicar porções de terra conforme o seu maior grau de parentesco
com o patriarca, assim, surgia a propriedade privada e as classes sociais.
Período Arcaico aonteceu entre os séculos VIII ao VI a.C, os génos começaram a
se unir, com o fim de proteger seus interesses. A união de dois génos deu origem às
fratrias, que se agruparam e formaram as tribos. Aos poucos, esse processo de
unificação entre várias tribos deu origem às polis: Atenas, Esparta, Tebas, Corinto,
Mileto... Outro fato importante no Período Arcaico foi a expansão colonial grega em
virtude da procura por novas terras e alimentos fora da Grécia, o que resultou na
fundação de diversas colônias na costa dos mares Mediterrâneo.
No Período Helenistico após a Guerra do Peloponeso, a Grécia se enfraqueceu, se
tornando um alvo fácil para Felipe II, rei dos macedônios em 338 a.C. Seu filho,
Alexandre Magno, assumiu o poder e adotou uma política expansionista,
conquistando diversas regiões e provocando a fusão da cultura grega com a cultura
oriental foi neste período que as ciências tiveram seu primeiro e grande
desenvolvimento.
Os primeiros séculos de Roma, o Imério Romano
A civilização romana foi uma das mais importantes de toda a Idade Antiga, uma vez
que influenciou definitivamente o mundo ocidental. A mesma surgiu na Península
Itálica, entre os mares Tireno e Adriático. Os principais povoadores da região foram
os italiotas, os etruscos, e gregos, os quais formaram a Magna Grécia.
10
Nos primeiros 100 anos da Monarquia Roma era apenas uma pequena aldeia. Com
a conquista dos etruscos, ocorreu uma rápida modernização da cidade. Neste
período a sociedade romana era dividida em: patrícios: grandes proprietários de
terras, privilegiados e obtinham de direito político, plebeus: pequenos proprietários e
comerciantes; eram livres, não participavam da vida política, clientes: prestavam
serviços aos patrícios e em troca recebiam proteção e benefícios de cunho e os
escravos: prisioneiros de guerra sem direito algum.
Durante a Monarquia, Roma foi governada por um rei, chefe militar e religioso
supremo com cargo vitalício, por um Senado, reunião dos chefes das famílias
patrícias que elaboravam as leis e limitavam as ações do rei, e por uma Assembleia
Curiata, formada por todos os patrícios adultos que discutiam e votavam as leis
elaboradas pelo Senado.
O período da República foi marcado pela constante disputa dos plebeus por
melhores condições de vida e direitos semelhantes aos dos patrícios. Embora
constituíssem a maioria da população, os plebeus não tinham direitos políticos, não
podiam se casar com os patrícios, além do fato de se tornarem escravos quando
não podiam pagar suas dívidas. Como uma reação a tal realidade, os mesmos se
retiraram de Roma para fundar uma nova cidade. Os patrícios se viram obrigados a
ceder e a atender às reivindicações das classes menos favorecidas por meio de leis.
Os romanos tinham um exército grande e organizado, por isso realizaram grandes
conquistas militares. Roma passou a dominar uma extensa região, intervindo na
Macedônia, na Grécia, em vários reinos da Ásia Menor e no Egito. Como
consequência destas conquistas militares, o crescimento do comércio romano teve
uma alta, o contato com a cultura de muitas regiões aumentou, além do
desenvolvimento econômico.
No final do período da República, se via uma grande diferença na sociedade
romana: de um lado, a massa de plebeus pobres e miseráveis, e de outro, a nobreza
sustentando seus luxos.
Otávio assumiu o poder e procurou estabelecer uma relação harmônica com o
Senado, aspecto que pode ser percebido diante de vários títulos que os senadores
lhe concederam, como “Príncipe”, “Augusto” e “Imperador.
Durante os mais de 40 anos de seu governo, Otávio elaborou políticas que
favoreciam tanto nobres, concedendo aos mesmos os mais altos cargos públicos,
quanto plebeus, concedendo a estes terras e até mesmo dinheiro, na chamada
política “pão e circo”. O resultado do governo de Otávio foi um longo período de paz
e prosperidade, conhecido como Paz Romana. Nessa época, houve um grande
desenvolvimento urbano por meio da construção de diversas obras de infraestrutura,
como aquedutos, esgotos e estradas.
Entre os anos de 14 e 235, Roma se transformou na capital do mundo e viveu seu
épice. Durante este período, o Império Romano foi governado por quatro dinastias
de imperadores:
• Dinastia Júlio-Claudiana (14-68)
• Dinastia Flávia (69-96)
• Dinastia Antonina (96-192)
• Dinastia Severa (196-235)
11
O mundo Árabe-Muçumano
O imério teve sua formação apartir da origem do islamismo, religião fundada por
Maomé. Antes disso a Árabia era formada por diversas tribos semitas que falavam a
mesma lingua mas tinham costumes totalemnte diferentes.
Apos a morte do profeta em 632 a Árabia foi unificada impulsionada pela religião
islamita dando ínicio ao império Árabe, os seguidores do Alcorão (livro sagrado)
acreditavam que deveriam converter todos ao islamismo atraves da Guerra Santa,
expandindo a religião por territorios como Iêmen, Pérsia, Síria, Omã, Egito e
Palestina. Em 711, dominaram grande parte da península ibérica, espalhando sua
cultura pela região da Espanha e Portugal. Em 732, foram vencidos pelos francos,
que barraram a expansão deste povo pelo norte da Europa. Aos poucos, novas
dinastias foram surgindo e o império foi perdendo grande parte de seu poder e
força. Eles fizeram grandes descobertas tanto cientificas como médicas que
contribuiram para o desenvolvimento do mundo ocidental
Na cultura, arte e literatura deixaram grandes contribuições na construção de
maravilhosos palácios e mesquitas na literatura com obras até hoje conhecidas no
Ocidente, como: As mil e uma noites, As minas do rei Salomão e Ali Babá e os
quarenta ladrões.
Reinos Áfricanos
Reino de Gana: a “terra do ouro”
Localizado a oeste do continente africano, em uma zona chamada Sael e ao sul do
Deserto do Saara, o Reino de Gana cresceu a partir do ano 300 e teve seu ápice
entre os séculos IX e X, quando dominou os povos vizinhos e ocupou uma faixa
territorial maior do que ocupa nos dias de hoje. A população se dedicava à
agricultura e à criação de gado, mas o comércio era a principal atividade econômica
do reino.
O principal artigo de comércio era o ouro retirado das minas do sul de Gana, isso
explica por que seus reis eram chamados pelos povos do norte de “senhores do
ouro”. Durante o domínio português, Gana era chamada de Costa de Ouro, por
causa da grande quantidade de jazidas de ouro nessa região. Atualmente, ao lado
da exportação de cacau e de madeira, a exploração de ouro ainda é uma das
atividades econômicas mais importantes do país. Gana é um dos maiores
produtores de ouro do mundo.
Também se comercializava o sal, extraído das salinas do litoral ou das jazidas no
deserto. Do norte vinham produtos manufaturados, tecidos europeus asiáticos,
barras de cobre e contas de vidro.
O império do Mali: o “lugar onde o senhor reside”
Este império desenvolveu-se entre os séculos XIII e XVI. Constituído pela atual
República de Mali e algumas regiões dos atuais Senegal e Guiné, o reino do Mali, no
12
século XIV, expandiu-se por meio da anexação das cidades de Tombuctu, Gao e
Djenne que foram importantes cidades, centros de troca e de concentração de
pessoas, graças à rede de rios que fertilizava as terras e facilitava o transporte na
região.
O Mali era um império poderoso, pois controlava o comércio transaariano e as rotas
caravaneiras que se dirigiam para as principais cidades do reino, localizados em sua
maioria às bordas do Rio Níger, semelhante a rota comercial de Gana. O comércio e
principalmente as taxas sobre o tráfico de ouro, sal, escravos, marfim, noz-de-cola e
outros produtos eram fundamentais para a manutenção do Estado. O artesanato era
bastante desenvolvido. Cada grupo de artesãos tinha seu representante junto ao
imperador.
É importante mencionar que o império do Mali e também de Gana assimilaram a
cultura e a religião islâmica.
Reino do Congo: “saudações ao manicongo”
Fundado no século XIV, o reino do Congo abrangia grande extensão da África
centro-ocidental e compunha-se de diversas províncias, governado por um rei que
recebia o título de Manicongo. Hoje a região que fazia parte do reino Congo, recebe
o nome de Republica Democrática do Congo.Os habitantes do reino do Congo
organizavam-se em vários clãs. Esses clãs eram compostos de pessoas que
acreditavam descender de um mesmo antepassado.
A base da economia do Congo era a agricultura, pastoreio e o comércio. O comércio
no território do Congo era intenso, os comerciantes congoleses lucravam com a
comercialização de tecidos, sal, metais e derivados de animais, como o marfim.
Reino do Benin: “os feitos de obá”
Há indícios de que este reino tenha se desenvolvido entre os séculos XII e XIII, onde
hoje estão Nigéria e Camarões. Desde cedo, essa região passou por um processo
de urbanização, e as cidades se converteram em reinos. Sua localização favorecia o
encontro de mercadores.
A principal atividade econômica do reino de Benim era o comércio de sal, peixe
seco, inhame, dendê, feijão, animais de criação, o cobre, produto raro, só possível
para os mais poderosos, ou seja , os mais ricos.
Cronistas descreveram a cidade do Benin com grandes muralhas e um palácio
decorados com placas de latão presas às paredes. A chegada dos europeus foi
registrada pelos artistas africanos com imagens esculpidas nessas placas e em
pequenas estatuetas de marfim.
13
Império Bizantino
O Império Bizantino compreendia a Península Balcânica, Ásia Menor, Oriente Médio
e o norte da África, especialmente o Egito. Por sua localização geográfica
estratégica, entre o Ocidente e Oriente, e entre o Mar negro e o Mediterrâneo, os
bizantinos se beneficiaram do comércio marítimo e terrestre. Sua capital,
Constantinopla, se apresentava como um grande centro de produção artesanal,
especializado em artigos de luxo, como tecidos, tapetes e vidros. A moeda bizantina
tinha um valor extraordinário na época, sendo a mais aceita no mercado
mediterrâneo.
Ao contrário da Europa ocidental, o Império Bizantino tinha uma administração
fortemente centralizada, fazendo valer sua autoridade no âmbito político, militar e
religioso. Tal concentração de poder é denominada de política casaropapista, isto é,
o imperador agia como um César (comandante político e militar) e um Papa
(autoridade religiosa máxima). No entanto, tal sistema desencadeou alguns
problemas religiosos, pois parte da população negava a ideia de Cristo com uma
natureza humana. Desta forma, o governo realizou inúmeros movimentos de
perseguição aos monofisistas, como eram chamados.
De fato, havia outros problemas mais graves, como as ofensivas e turcas, levando à
queda de Constantinopla em 1453, fato que é considerado o marco do fim do
período medieval.
Os bizantinos também são conhecidos por suas contribuições para o Direito. O
imperador Justiniano determinou a seus legisladores a reunião de todas as leis e
decretos de Roma em uma única obra, o Código de Justiniano. É justamente tal
apanhado de leis que serve de base para o conhecimento do direito Romano, que é
nada mais do que a base de todo o Direito Ocidental.
14
Os primeiros reinos medievais
E m termos sociais, esse processo resultou na formação de dois grupos bem
diferenciados e sobre os quais se estruturou a sociedade: uma aristocrata rural
formada pelos grandes proprietários e o campesinato, completamente dependente
dos donos de terra.
Religião oficial do Império Romano do Ocidente desde 380, o cristianismo foi pouco
a pouco adotado também pelos reinos germânicos surgidos na Europa ocidental a
partir do século V. Nesse processo, a Igreja já passou a acumular vastas extensões
de terra e outros bens matérias.
Entre os diversos fatores que contribuíram para a desagregação do Império Romano
no Ocidente, foi a invasão de seu território por povos vindos do exterior. Entre esses
povos, foram chamados de germanos.
Os germanos eram um aglomerado de diferentes povos de várias regiões com
crenças, idiomas, valores culturais e formas de organização política diferentes. De
sua miscigenação cultural com os romanos surgiu um novo tipo de sociedade que se
tornaria a base dos atuais povos europeus.
Os soberanos germânicos consideravam seus reinos como propriedade pessoal
mantinham seus povos unidos em torno de sua autoridade oferecia a troca de
proteção pelo trabalho no campo.
Nesse cenário de decadencia do poder real diante do fortalecimento da nobreza
rural, desaparecimento completos de reinos, queda do comércio e ruralização da
sociedade, uma instituição conseguiu superar as decadencias e permanecer unida:
a Igreja católica.
Após terem contribuído para a desintegração do Império Romano, os povos
germânicos criaram diversos reinos, a maioria dos quais de curta duração.
Essa presença temporal e ideológica da igreja na sociedade começou a se firmar
quando alguns reis germânicos, originalmente pagãos, se converteram ao
cristianismo. Essas conversões prepararam o terreno para o surgimento, no século
VIII, de um império amparado no cristianismo, o Império Carolíngo.
Vindos da margem inferior do rio Reno, os francos se instalaram, por volta do
século III, em quase toda a Gália (França atual). Em 481, o rei Clóvis, da dinastia
dos merovíngios, deu início à unificação desses povos.
Alguns anos depois, Clóvis se converteu ao cristianismo, aumentando
consideravelmente seu poder. Esse gesto abriu caminho para uma sólida aliança
entre a Igreja católica e o poder real.
Ao contrário dos nobres, cujos bens eram repartidos após a morte, devido ao direito
de herança, as propriedades da Igreja não podiam ser divididas, pois não
pertenciam aos religiosos, mas à própria instituição. Dessa forma, além do poder
espiritual, a Igreja passou a deter um vasto e sólido patrimônio material.
15
Feudalismo
Entre os séculos V e X, a Europa passou por significativas mudanças de mudanças
sociais, políticas e econômicas. A crise do Império Romano resultou em uma grande
diminuição da atividade comercial, originando uma economia baseada na
subsistência. As invasões bárbaras geraram um clima de bastante insegurança,
obrigando as populações urbanas a migrarem para o campo.
Este conjunto de fatores resultou no feudalismo, que é um modo de organização
social e político baseado nas relações entre senhor feudal e servo. Os reis cediam
grandes pedaços de terra aos nobres em troca de apoio militar. Cada porção de
terra era chamada de feudo, e seus donos, senhores feudais (título era hereditário).
A economia feudal era baseada na agricultura e na pecuária. A força de trabalho dos
feudos era composta por antigos servos e plebeus da sociedade romana. Tais
indivíduos firmavam uma espécie de pacto com os senhores feudais, no qual se
comprometiam a lhe servir, pagar impostos e cumprir diversas outras obrigações em
troca, o senhor feudal dava-lhe proteção e o direito de usar a terra para seu próprio
sustento.
Desta forma, o poder dos senhores feudais passou a ser maior até mesmo do que o
do próprio rei, uma vez que este não era capaz de interferir diretamente nas regras
estabelecidas dentro dos feudos.
Durante cinco séculos, aproximadamente, o feudalismo foi a forma de organização
predominante em toda a Europa. Tal situação só mudou a partir do desenvolvimento
de técnicas e instrumentos de produção mais modernos, que futuramente resultou
em uma nova forma do comércio e no alto crescimento dos centros urbanos.
16
Conclusão
Com o passar das épocas pode-se analisar o comportamento de determinados
povos ou regiões e com isso descobrir futuros erros ou aspectos que isso
influenciou.
Pude acompanhar o nascimento de uma grande civilização que hoje chega a mais
de sete bilhões de pessoas no mundo, suas lutas travadas no tempo, descobertas
que passaram de geração a geração e continuamos hoje no
século XXI utilizando algo que foi criado há milhares de anos atrás.
A evolução humana está em constante modificação dia após dia, o que sabemos
hoje pode se tornar irreal amanhã, podemos começar uma guerra neste exato
momento ou atingirmos a paz mundial, por isso estudamos os relatos do passado
que podem nos ajudar e explicar muitas coisas do futuro.
17
Bibliografia
• Livro História, por Ibep Didáticos;
• www.sohistoria.com.br, por Virtuos;

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  • 1. Ensino Médio Técnico Adaptação Curricular HISTÓRIA, PRIMEIRO ANO ENSINO MÉDIO William Rafael de Moura Professor Elizabete Rosin Componente Curricular História Horizontina
  • 3. SUMÁRIO Introdução...................................................................................................................................4 África berço da humanidade.......................................................................................................5 Nossos mais antigos ancestrais...................................................................................................5 Povos da Mesopotâmia...............................................................................................................6 Os Fenícios, inventores do alfabeto............................................................................................7 O Império Persa..........................................................................................................................7 Os Hebreus..................................................................................................................................8 A grécia antiga e clássica...........................................................................................................9 Os primeiros séculos de Roma, o Imério Romano......................................................................9 O mundo Árabe-Muçumano.....................................................................................................11 Reinos Áfricanos.......................................................................................................................11 Império Bizantino.....................................................................................................................13 Os primeiros reinos medievais..................................................................................................14 Feudalismo................................................................................................................................15 Conclusão..................................................................................................................................16 Bibliografia...............................................................................................................................17
  • 4. 4 Introdução História é a ciência que estuda as mudanças ocorrida a tempos. É vida, é movimento, é transformação. Estuda a vida humana através do tempo: o que os homens fizeram, pensaram ou sentiram enquanto seres sociais. Processo de transformação onde todos os seres humanos são agentes das constantes mudanças que ocorrem: processo histórico. A história que aqui relata é contada desde o pré-ínicio do homem quando ele ainda estava em processo de mudanças tanto físicas como psicologicas, passando por eras que deixaram grandes legados a civilização atual desde tecnicas até modo de agir, levando séculos até chegar nos primeiros reinos medievais onde a presença de um rei que comandava as suas terras e seus suditos.
  • 5. 5 África berço da humanidade A África é considerada o berço da humanidade porque podemos verificar que passando por ancestrais pertencentes a várias espécies do gênero Australopithecus e as espécies primitivas do gêneroHomo hoje é consenso entre cientistas que esse processo evolutivo teve seu começo na África. O Homo erectus, hominídeo autor de importantes avanços nas ferramentas de implementos como o machado, teria saído da África há quase 2 milhões de anos, em ondas migratórias rumo à Ásia e à Europa, iniciando o povoamento do mundo. O consenso científico sustenta ainda que o homem moderno (Homo sapiens sapiens) também evoluiu na África e de lá saiu, há mais ou menos 150 mil anos, em uma segunda fase de ondas migratórias através da Europa e Ásia. Isso é comprovado pelas ossadas fósseis, pelos indícios da ferramentas e da arte primitiva encontrada no continente africano. As pesquisas na área genética indicam com nitidez uma origem comum do homem moderno na África. Assim a transformação de formas arcaicas do Homo Sapiens em formas modernas teria ocorrido primeiramente na África, o que nos levaria a concluir que todos os seres humanos de hoje são descendentes de africanos. Estes se espalharam pela Europa e Ásia dando início a um processo de trocas genéticas, que se processa até hoje. As trocas teriam provocado novas características às populações locais. Nossos mais antigos ancestrais Em 1834 foi descoberto no Brasil os primeiros fosseis de primitivos que viviam em nosso país pelo dinamarquês Peter Lund no estado de Minas Gerais, ao decorrer do ano ele e sua equipe descobriram diversos materiais, ferramentas, restos de alimentos e mais fossei conservados por milhares de anos que ajudou a reconstituir costumes que esses povos tinham aqui. A maior concentração de sítio arqueológicos brasileiro se encontra no estado do Piauí, com mais de setecentos sítios o que tornou o lugar patrimônio nacional pela ONU.
  • 6. 6 Povos da Mesopotâmia O termo cidade que hoje conhecemos é algo que veem percorrendo anos, há indicios que as primeiras cidades a serem formadas foi na Mesopotâmia cerca de 10 mil anos atrás. A Mesopotâmia fazia parte de onde hoje é o Iraque, Síria entre outros países entre os rios Tigre e Eufrates, foi ai que vários povos se formaram como sumérios, acádios, hititas, babilônios, assírios e caldeus que deixaram de ser povos nômades fixando-se em aldeias e vivendo de agricultura, essas pequenas aldeias cresceram tanto que com o passar do tempo essas pequenas aldeias passaram a ser grandes cidades auto sustentáveis. Estudos arqueológicos indicam que os sumérios foram os primeiros povos a se estabelecer na região da Mesopotâmia cerca de 4000 a.C., com o crescimento da população cargos começaram a designados pelo governador da então cidade- estado, neste mesmo tempo eles inventaram a escrita cuneiforme, além da escrita os sumérios deixaram grandes legados as futuras gerações como a utilização de força animal na agricultura e a criação do arado e também deram início a matemática dividindo o ano em 12 meses, a hora em 60 minutos e o diâmetro do círculo em 360. Enquanto os sumérios dominavam o sul da Mesopotâmia no centro eram os assírios e acadianos que se estabeleciam, já em 2350 a.C. o então rei da cidade de Acad unificou as cidades do centro e do sul dando início ao Império Mesopotâmico que não duraria muito tempo tendo sua decadência em 2100 a.C. e então foi destruído por povos inimigos. Com o declínio do império Mesopotâmico, destacou-se a cidade da Babilônia que teve sua expansão, o então rei Hamurabi unificou todas as regiões elencando governadores, difundiu uma só língua e religião, nesse tempo deu-se início ao Império Babilônico. Nesse tempo se estabeleceu o que hoje conhecemos como as leis mais antigas da civilização que é conhecida como código de Hamurabi. Após a morte do então rei da Babilônia a região sofreu algumas invasões, até acabar em 1600 a.C. Nessa época os Hititas tiveram supremacia total sobre o território da Mesopotâmia, tendo uma grande contribuição na metalurgia criando armas de ferro e carros de guerra, esse império não durou muito tempo somente cerca de 400 anos quando foram dominados pelos assírios que foi o primeiro povo a organizar um exercito disciplinado. Seu império chegou ao fim em 612 a.C. quando os babilônios destruíram sua capital Nínive. Esse período ficou conhecido como segundo império babilônico que foi comandado por um de seus reis o Nabucodonosor que expandiu suas terras além da então Mesopotâmia e conquistou Jerusalém, quando faleceu o império entrou novamente em decadência longo sendo tomado pelos Persas.
  • 7. 7 Os Fenícios, inventores do alfabeto Os fenícios eram povos de origem semita que habitavam uma faixa de terra localizada entre as montanhas do Líbano e o mar Mediterrâneo. Devido ao fato de habitarem uma região montanhosa, dificultava o desenvolvimento da agricultura, sabiam utilizar sua posição geográfica favorável e fizeram do comércio marítimo sua principal atividade econômica. A civilização não possuía uma organização política, cada cidade-estado era independente militarmente e economicamente, chegando até mesmo a disputar rotas comerciais umas com as outras. O comércio marítimo fez com que os fenícios se tornam os maiores navegadores da Antiguidade, os mesmos tiveram contato com cidades gregas e egípcias, além de tribos litorâneas da África e da Península Ibérica. Em virtude da necessidade de facilitar as trocas comerciais, estes povos desenvolveram o primeiro alfabeto fonético da história, que tinha 22 letras. O mesmo foi o principal legado deixado pelos fenícios. O Império Persa A Pérsia ficava situada ao leste da Mesopotâmia. Ao contrário das regiões vizinhas, possuía poucas áreas férteis. A partir do ano 2000 a.C. a região foi sendo ocupada por pastores e agricultores, dos quais se destacavam os medos, que se estabeleceram no norte, e os persas, no sul. Desde o século VIII a.C. os medos tinham estabelecido um exército forte e organizado, submetendo os persas a pagarem altos tributos. Isso durou até quando o príncipe persa Ciro, liderou com sucesso uma rebelião contra estes povos. Depois isso, o rei foi aceito como o único imperador. Para obter riquezas e desenvolvimento, o mesmo deu início ao expansionismo. Em poucos anos, seu exército se apropriou de uma grande área. Seus sucessores Cambises e Dário I deram continuidade ao plano, ampliando as fronteiras do território persa, o qual na época já abrangia desde o Egito até o vale do rio Indo. Dario I queria conquistar a Grécia. Porém em 490 a.C acabou sendo derrotado pelas cidades gregas, as quais se uniram sob a liderança de Atenas. Seu filho Xerxes também realizou diversas tentativas de submeter os gregos essas tentativas foram chamadas de Guerras Greco-Pérsicas. A partir deste momento, com a multiplicação de revoltas, golpes e intrigas políticas, os imperadores persas começaram a ter enormes dificuldades para manter o controle do seu império. Estes fatores contribuíram para o declínio, resultando na sua conquista em 330 a.C, pelo exército de Alexandre, o Grande. Inicialmente, a principal atividade econômica dos persas era a agricultura. O Império acumulou muitas riquezas. Durante o governo de Dario I foi criada uma moeda- padrão, o dárico. As condições das redes de estradas eram boas que serviu de estímulo para o comércio, o que também acabou incentivando o artesanato.
  • 8. 8 A religião dos persas era o zoroastrismo, uma crença. O Deus Ormuz representava o bem e Arimã, o mal. Os Hebreus Originários da Mesopotâmia, os hebreus eram povos semitas que se estabeleceram em Canaã, uma fértil região junto ao Mar Mediterrâneo. Após uma grande seca, acabaram migrando para o Egito, onde conseguiram relativa prosperidade. Após viverem muito tempo de forma pacífica com os egípcios, acabaram sendo escravizados pelos mesmos, realidade que durou 400 anos. A libertação do povo só ocorreu em 120 a.C por meio do líder Moisés. No entanto, havia um problema: a região já estava habitada por outros povos, como os filisteus e os cananeus; era preciso reconquistar várias terras. Em 1030 a.C. decidiram unificar toda a civilização sob o comando de uma só pessoa, dando inicio a monarquia. O primeiro rei hebreu foi Saul, que acabou cometendo um suicídio. Seu sucessor foi Davi, líder carismático, o qual promoveu o comércio na região e proclamou a cidade de Jerusalém como capital do reino. Seu filho, Salomão, possuía uma enorme habilidade política. Foi por meio do mesmo que a civilização conheceu seu apogeu, com a realização de grandes obras. Após o governo de Salomão, o Estado hebreu começou a entrar em declínio. O aumento de impostos e a pobreza fizeram com que o reino fosse dividido em dois estados: Reino de Israel, ao norte, e reino de Judá, ao sul. Mesmo após a separação, as coisas não melhoraram para eles e estes continuaram a ser alvos fáceis de atacar para seus inimigos. O reino de Israel foi conquistado em 722 a.C. pelos assírios e o de Judá, em 586 a.C, pelos babilônicos. Quando os persas conquistaram a babilônia, o rei Ciro II permitiu o regresso do povo hebreu para sua terra. Posteriormente, foram dominados pelos macedônios e romanos. No ano 70, os judeus se revoltaram contra o domínio romano, fato que fez com que o imperador Tito destruísse Jerusalém e expulsasse os judeus da Palestina. Os judeus só tiveram seu território novamente em 1948, quando foi criado, por intermédio da ONU, o Estado de Israel. A economia dos hebreus era baseada na agricultura e na criação de animais. O comércio também teve um significativo crescimento durante os reinos de Davi e Salomão. Diferentemente de todos os povos da Antiguidade, os hebreus eram monoteístas, isto é, acreditavam em um único Deus. O maior legado deixado pela civilização foi a Bíblia Sagrada, base do Cristianismo, e seus aspectos éticos e morais.
  • 9. 9 A grécia antiga e clássica A civilização grega abrangia três regiões: Grécia Asiática, localizada numa estreita faixa na Ásia Menor, Grécia Insular, nas ilhas dos mares Jônio e Egeu, e Grécia Continental, ao sul da Península Balcânica. A maior parte do relevo dessas regiões era montanhoso, com um solo impróprio para o desenvolvimento da agricultura, realidade que levou os gregos a fazerem do comércio marítimo sua principal atividade. Além disso, este foi um dos fatores que resultaram no surgimento de cidades-estados independentes e afastadas umas das outras. A Grécia Antiga é considerada o berço da civilização ocidental. Período Homérico que vai do século XII ao VIII a.C, é marcado pela sociedade dividida em génos, grandes grupos familiares que tinham um descendente em comum. Cada grupo era chefiado pelo patriarca, detentor do poder político, econômico, jurídico e religioso. Além disso, as propriedades de terras eram coletivas e havia uma economia de subsistência. Aos poucos certos membros dos génos começaram a reivindicar porções de terra conforme o seu maior grau de parentesco com o patriarca, assim, surgia a propriedade privada e as classes sociais. Período Arcaico aonteceu entre os séculos VIII ao VI a.C, os génos começaram a se unir, com o fim de proteger seus interesses. A união de dois génos deu origem às fratrias, que se agruparam e formaram as tribos. Aos poucos, esse processo de unificação entre várias tribos deu origem às polis: Atenas, Esparta, Tebas, Corinto, Mileto... Outro fato importante no Período Arcaico foi a expansão colonial grega em virtude da procura por novas terras e alimentos fora da Grécia, o que resultou na fundação de diversas colônias na costa dos mares Mediterrâneo. No Período Helenistico após a Guerra do Peloponeso, a Grécia se enfraqueceu, se tornando um alvo fácil para Felipe II, rei dos macedônios em 338 a.C. Seu filho, Alexandre Magno, assumiu o poder e adotou uma política expansionista, conquistando diversas regiões e provocando a fusão da cultura grega com a cultura oriental foi neste período que as ciências tiveram seu primeiro e grande desenvolvimento. Os primeiros séculos de Roma, o Imério Romano A civilização romana foi uma das mais importantes de toda a Idade Antiga, uma vez que influenciou definitivamente o mundo ocidental. A mesma surgiu na Península Itálica, entre os mares Tireno e Adriático. Os principais povoadores da região foram os italiotas, os etruscos, e gregos, os quais formaram a Magna Grécia.
  • 10. 10 Nos primeiros 100 anos da Monarquia Roma era apenas uma pequena aldeia. Com a conquista dos etruscos, ocorreu uma rápida modernização da cidade. Neste período a sociedade romana era dividida em: patrícios: grandes proprietários de terras, privilegiados e obtinham de direito político, plebeus: pequenos proprietários e comerciantes; eram livres, não participavam da vida política, clientes: prestavam serviços aos patrícios e em troca recebiam proteção e benefícios de cunho e os escravos: prisioneiros de guerra sem direito algum. Durante a Monarquia, Roma foi governada por um rei, chefe militar e religioso supremo com cargo vitalício, por um Senado, reunião dos chefes das famílias patrícias que elaboravam as leis e limitavam as ações do rei, e por uma Assembleia Curiata, formada por todos os patrícios adultos que discutiam e votavam as leis elaboradas pelo Senado. O período da República foi marcado pela constante disputa dos plebeus por melhores condições de vida e direitos semelhantes aos dos patrícios. Embora constituíssem a maioria da população, os plebeus não tinham direitos políticos, não podiam se casar com os patrícios, além do fato de se tornarem escravos quando não podiam pagar suas dívidas. Como uma reação a tal realidade, os mesmos se retiraram de Roma para fundar uma nova cidade. Os patrícios se viram obrigados a ceder e a atender às reivindicações das classes menos favorecidas por meio de leis. Os romanos tinham um exército grande e organizado, por isso realizaram grandes conquistas militares. Roma passou a dominar uma extensa região, intervindo na Macedônia, na Grécia, em vários reinos da Ásia Menor e no Egito. Como consequência destas conquistas militares, o crescimento do comércio romano teve uma alta, o contato com a cultura de muitas regiões aumentou, além do desenvolvimento econômico. No final do período da República, se via uma grande diferença na sociedade romana: de um lado, a massa de plebeus pobres e miseráveis, e de outro, a nobreza sustentando seus luxos. Otávio assumiu o poder e procurou estabelecer uma relação harmônica com o Senado, aspecto que pode ser percebido diante de vários títulos que os senadores lhe concederam, como “Príncipe”, “Augusto” e “Imperador. Durante os mais de 40 anos de seu governo, Otávio elaborou políticas que favoreciam tanto nobres, concedendo aos mesmos os mais altos cargos públicos, quanto plebeus, concedendo a estes terras e até mesmo dinheiro, na chamada política “pão e circo”. O resultado do governo de Otávio foi um longo período de paz e prosperidade, conhecido como Paz Romana. Nessa época, houve um grande desenvolvimento urbano por meio da construção de diversas obras de infraestrutura, como aquedutos, esgotos e estradas. Entre os anos de 14 e 235, Roma se transformou na capital do mundo e viveu seu épice. Durante este período, o Império Romano foi governado por quatro dinastias de imperadores: • Dinastia Júlio-Claudiana (14-68) • Dinastia Flávia (69-96) • Dinastia Antonina (96-192) • Dinastia Severa (196-235)
  • 11. 11 O mundo Árabe-Muçumano O imério teve sua formação apartir da origem do islamismo, religião fundada por Maomé. Antes disso a Árabia era formada por diversas tribos semitas que falavam a mesma lingua mas tinham costumes totalemnte diferentes. Apos a morte do profeta em 632 a Árabia foi unificada impulsionada pela religião islamita dando ínicio ao império Árabe, os seguidores do Alcorão (livro sagrado) acreditavam que deveriam converter todos ao islamismo atraves da Guerra Santa, expandindo a religião por territorios como Iêmen, Pérsia, Síria, Omã, Egito e Palestina. Em 711, dominaram grande parte da península ibérica, espalhando sua cultura pela região da Espanha e Portugal. Em 732, foram vencidos pelos francos, que barraram a expansão deste povo pelo norte da Europa. Aos poucos, novas dinastias foram surgindo e o império foi perdendo grande parte de seu poder e força. Eles fizeram grandes descobertas tanto cientificas como médicas que contribuiram para o desenvolvimento do mundo ocidental Na cultura, arte e literatura deixaram grandes contribuições na construção de maravilhosos palácios e mesquitas na literatura com obras até hoje conhecidas no Ocidente, como: As mil e uma noites, As minas do rei Salomão e Ali Babá e os quarenta ladrões. Reinos Áfricanos Reino de Gana: a “terra do ouro” Localizado a oeste do continente africano, em uma zona chamada Sael e ao sul do Deserto do Saara, o Reino de Gana cresceu a partir do ano 300 e teve seu ápice entre os séculos IX e X, quando dominou os povos vizinhos e ocupou uma faixa territorial maior do que ocupa nos dias de hoje. A população se dedicava à agricultura e à criação de gado, mas o comércio era a principal atividade econômica do reino. O principal artigo de comércio era o ouro retirado das minas do sul de Gana, isso explica por que seus reis eram chamados pelos povos do norte de “senhores do ouro”. Durante o domínio português, Gana era chamada de Costa de Ouro, por causa da grande quantidade de jazidas de ouro nessa região. Atualmente, ao lado da exportação de cacau e de madeira, a exploração de ouro ainda é uma das atividades econômicas mais importantes do país. Gana é um dos maiores produtores de ouro do mundo. Também se comercializava o sal, extraído das salinas do litoral ou das jazidas no deserto. Do norte vinham produtos manufaturados, tecidos europeus asiáticos, barras de cobre e contas de vidro. O império do Mali: o “lugar onde o senhor reside” Este império desenvolveu-se entre os séculos XIII e XVI. Constituído pela atual República de Mali e algumas regiões dos atuais Senegal e Guiné, o reino do Mali, no
  • 12. 12 século XIV, expandiu-se por meio da anexação das cidades de Tombuctu, Gao e Djenne que foram importantes cidades, centros de troca e de concentração de pessoas, graças à rede de rios que fertilizava as terras e facilitava o transporte na região. O Mali era um império poderoso, pois controlava o comércio transaariano e as rotas caravaneiras que se dirigiam para as principais cidades do reino, localizados em sua maioria às bordas do Rio Níger, semelhante a rota comercial de Gana. O comércio e principalmente as taxas sobre o tráfico de ouro, sal, escravos, marfim, noz-de-cola e outros produtos eram fundamentais para a manutenção do Estado. O artesanato era bastante desenvolvido. Cada grupo de artesãos tinha seu representante junto ao imperador. É importante mencionar que o império do Mali e também de Gana assimilaram a cultura e a religião islâmica. Reino do Congo: “saudações ao manicongo” Fundado no século XIV, o reino do Congo abrangia grande extensão da África centro-ocidental e compunha-se de diversas províncias, governado por um rei que recebia o título de Manicongo. Hoje a região que fazia parte do reino Congo, recebe o nome de Republica Democrática do Congo.Os habitantes do reino do Congo organizavam-se em vários clãs. Esses clãs eram compostos de pessoas que acreditavam descender de um mesmo antepassado. A base da economia do Congo era a agricultura, pastoreio e o comércio. O comércio no território do Congo era intenso, os comerciantes congoleses lucravam com a comercialização de tecidos, sal, metais e derivados de animais, como o marfim. Reino do Benin: “os feitos de obá” Há indícios de que este reino tenha se desenvolvido entre os séculos XII e XIII, onde hoje estão Nigéria e Camarões. Desde cedo, essa região passou por um processo de urbanização, e as cidades se converteram em reinos. Sua localização favorecia o encontro de mercadores. A principal atividade econômica do reino de Benim era o comércio de sal, peixe seco, inhame, dendê, feijão, animais de criação, o cobre, produto raro, só possível para os mais poderosos, ou seja , os mais ricos. Cronistas descreveram a cidade do Benin com grandes muralhas e um palácio decorados com placas de latão presas às paredes. A chegada dos europeus foi registrada pelos artistas africanos com imagens esculpidas nessas placas e em pequenas estatuetas de marfim.
  • 13. 13 Império Bizantino O Império Bizantino compreendia a Península Balcânica, Ásia Menor, Oriente Médio e o norte da África, especialmente o Egito. Por sua localização geográfica estratégica, entre o Ocidente e Oriente, e entre o Mar negro e o Mediterrâneo, os bizantinos se beneficiaram do comércio marítimo e terrestre. Sua capital, Constantinopla, se apresentava como um grande centro de produção artesanal, especializado em artigos de luxo, como tecidos, tapetes e vidros. A moeda bizantina tinha um valor extraordinário na época, sendo a mais aceita no mercado mediterrâneo. Ao contrário da Europa ocidental, o Império Bizantino tinha uma administração fortemente centralizada, fazendo valer sua autoridade no âmbito político, militar e religioso. Tal concentração de poder é denominada de política casaropapista, isto é, o imperador agia como um César (comandante político e militar) e um Papa (autoridade religiosa máxima). No entanto, tal sistema desencadeou alguns problemas religiosos, pois parte da população negava a ideia de Cristo com uma natureza humana. Desta forma, o governo realizou inúmeros movimentos de perseguição aos monofisistas, como eram chamados. De fato, havia outros problemas mais graves, como as ofensivas e turcas, levando à queda de Constantinopla em 1453, fato que é considerado o marco do fim do período medieval. Os bizantinos também são conhecidos por suas contribuições para o Direito. O imperador Justiniano determinou a seus legisladores a reunião de todas as leis e decretos de Roma em uma única obra, o Código de Justiniano. É justamente tal apanhado de leis que serve de base para o conhecimento do direito Romano, que é nada mais do que a base de todo o Direito Ocidental.
  • 14. 14 Os primeiros reinos medievais E m termos sociais, esse processo resultou na formação de dois grupos bem diferenciados e sobre os quais se estruturou a sociedade: uma aristocrata rural formada pelos grandes proprietários e o campesinato, completamente dependente dos donos de terra. Religião oficial do Império Romano do Ocidente desde 380, o cristianismo foi pouco a pouco adotado também pelos reinos germânicos surgidos na Europa ocidental a partir do século V. Nesse processo, a Igreja já passou a acumular vastas extensões de terra e outros bens matérias. Entre os diversos fatores que contribuíram para a desagregação do Império Romano no Ocidente, foi a invasão de seu território por povos vindos do exterior. Entre esses povos, foram chamados de germanos. Os germanos eram um aglomerado de diferentes povos de várias regiões com crenças, idiomas, valores culturais e formas de organização política diferentes. De sua miscigenação cultural com os romanos surgiu um novo tipo de sociedade que se tornaria a base dos atuais povos europeus. Os soberanos germânicos consideravam seus reinos como propriedade pessoal mantinham seus povos unidos em torno de sua autoridade oferecia a troca de proteção pelo trabalho no campo. Nesse cenário de decadencia do poder real diante do fortalecimento da nobreza rural, desaparecimento completos de reinos, queda do comércio e ruralização da sociedade, uma instituição conseguiu superar as decadencias e permanecer unida: a Igreja católica. Após terem contribuído para a desintegração do Império Romano, os povos germânicos criaram diversos reinos, a maioria dos quais de curta duração. Essa presença temporal e ideológica da igreja na sociedade começou a se firmar quando alguns reis germânicos, originalmente pagãos, se converteram ao cristianismo. Essas conversões prepararam o terreno para o surgimento, no século VIII, de um império amparado no cristianismo, o Império Carolíngo. Vindos da margem inferior do rio Reno, os francos se instalaram, por volta do século III, em quase toda a Gália (França atual). Em 481, o rei Clóvis, da dinastia dos merovíngios, deu início à unificação desses povos. Alguns anos depois, Clóvis se converteu ao cristianismo, aumentando consideravelmente seu poder. Esse gesto abriu caminho para uma sólida aliança entre a Igreja católica e o poder real. Ao contrário dos nobres, cujos bens eram repartidos após a morte, devido ao direito de herança, as propriedades da Igreja não podiam ser divididas, pois não pertenciam aos religiosos, mas à própria instituição. Dessa forma, além do poder espiritual, a Igreja passou a deter um vasto e sólido patrimônio material.
  • 15. 15 Feudalismo Entre os séculos V e X, a Europa passou por significativas mudanças de mudanças sociais, políticas e econômicas. A crise do Império Romano resultou em uma grande diminuição da atividade comercial, originando uma economia baseada na subsistência. As invasões bárbaras geraram um clima de bastante insegurança, obrigando as populações urbanas a migrarem para o campo. Este conjunto de fatores resultou no feudalismo, que é um modo de organização social e político baseado nas relações entre senhor feudal e servo. Os reis cediam grandes pedaços de terra aos nobres em troca de apoio militar. Cada porção de terra era chamada de feudo, e seus donos, senhores feudais (título era hereditário). A economia feudal era baseada na agricultura e na pecuária. A força de trabalho dos feudos era composta por antigos servos e plebeus da sociedade romana. Tais indivíduos firmavam uma espécie de pacto com os senhores feudais, no qual se comprometiam a lhe servir, pagar impostos e cumprir diversas outras obrigações em troca, o senhor feudal dava-lhe proteção e o direito de usar a terra para seu próprio sustento. Desta forma, o poder dos senhores feudais passou a ser maior até mesmo do que o do próprio rei, uma vez que este não era capaz de interferir diretamente nas regras estabelecidas dentro dos feudos. Durante cinco séculos, aproximadamente, o feudalismo foi a forma de organização predominante em toda a Europa. Tal situação só mudou a partir do desenvolvimento de técnicas e instrumentos de produção mais modernos, que futuramente resultou em uma nova forma do comércio e no alto crescimento dos centros urbanos.
  • 16. 16 Conclusão Com o passar das épocas pode-se analisar o comportamento de determinados povos ou regiões e com isso descobrir futuros erros ou aspectos que isso influenciou. Pude acompanhar o nascimento de uma grande civilização que hoje chega a mais de sete bilhões de pessoas no mundo, suas lutas travadas no tempo, descobertas que passaram de geração a geração e continuamos hoje no século XXI utilizando algo que foi criado há milhares de anos atrás. A evolução humana está em constante modificação dia após dia, o que sabemos hoje pode se tornar irreal amanhã, podemos começar uma guerra neste exato momento ou atingirmos a paz mundial, por isso estudamos os relatos do passado que podem nos ajudar e explicar muitas coisas do futuro.
  • 17. 17 Bibliografia • Livro História, por Ibep Didáticos; • www.sohistoria.com.br, por Virtuos;