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Hospital Cristo Redentor
Serviço de Neurocirurgia
Identificação de Crianças com
Risco Muito Baixo de
Lesões Cerebrais Clinicamente Importantes
Após Traumatismo Cranioencefálico:
Um Estudo de Coorte Prospectivo
R Willian Pegoraro Kus
Abril/21
Introdução
• TCE
• Causa de morte e deficiência em crianças
• Nos EUA
• 600.000 atendimentos em emergência/ano
• Maior parte ECG 14-15
• 60.000 internações/ano
• 7.400 mortes/ano
• TC
• Referência para diagnóstico
• Dobrou entre 1995 e 2005
• 50% dos pacientes a realizam
Introdução
• TC
• Resultados falso-positivos
• Achados não traumáticos
• Lesão em < 10% dos TCE leve
• Sem indicação de cirurgia de urgência
• Radiação ionizante
• Causa doença maligna entre 1 em 1.000 e 1 em 5.000 crianças
• Risco maior quanto mais jovem
• Estudos preditivos com n pequeno, sem validação, sem avaliação
independente < 2 a
• Maguire et al. Uma criança com trauma craniano deve realizar TC
de crânio? Uma revisão sistemática das regras de predição clínica.
Pediatrics 2009; 124: e145–54.
• Necessidade de estudo prospectivo maior e com foco em crianças
menores
• Objetivo
• Identificar crianças com baixo risco de lesão cerebral
• Obter e validar regras de predição
Introdução
Método
• Pacientes e ambiente
• Coorte prospectivo
• Paciente < 18 anos com TCE
• 25 emergências pediátricas
• Tempo
• Jun/2004 a Mar/2006
• Inclusão
• TCE há 24h
• Exclusão
• Lesões triviais
• Queda da própria altura
• Caminhada com colisão contra objeto fixo
• Ausência de sinais de traumatismo craniano
• Trauma penetrante
• Tumores conhecidos
• Distúrbio neurológico pré-existente
• DVP, hemorragias e ECG < 14 analisados separadamente
Avaliação de qualidade
• Avaliação de viés de seleção
• Comparação inscritos X perdas
• Revisão de prontuário identificou casos elegíveis não inscritos
• História coletada por médicos treinados em emergência
• Padronização do formulário de relato de caso
• Preenchimento antes de visualizar TC
• Confiabilidade dos avaliadores
• 4% dos casos reavaliado em 60 minutos por outro departamento
• Inserção de dados dupla ou tripla (check)
• Visitas anuais às emergências
Formulário de relato de caso - Painel 1
• Mecanismo de lesão
• Queda em pé, andando, correndo, anteparo
• Queda de altura, escadaria
• Estimada a altura
• Ocupante de veículo motorizado
• Uso de cinto, ejeção, capotamento, morte de outro ocupante, velocidade
• Atropelamento
• Pedestre ou ciclista
• Ciclista ou outro transporte com rodas
• Colisão ou queda
• Capacete
• Esporte
• Tipo de, uso de capacete
• Assalto
• Cabeça atingida por objeto
• Variáveis clínicas: história e sintomas
• Amnésia pós-traumática
• Perda de consciência
• Duração < 5 seg, 5-60 seg, 1-5 min ou > 5 min
• Convulsão pós-traumática
• Tônico e/ou clônica, dentro de 30 min pós-trauma, duração categorizada
• Cefaleia
• Início
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• Leve, moderada ou grave
• Localização
• Atualmente presente
• Vômito
• Início
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• Tontura
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Formulário de relato de caso - Painel 1
• Exame físico
• ECG, se > 2 a
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• Estado mental
• Agitação, sonolência, lentificação, questionamento repetitivo
• Fontanela bregmática
• Sinais de fratura
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• Fratura craniana palpável
• Inspeção, dúvida em região de edema, deformidade de couro cabeludo
• Hematoma subgaleal
• Tamanho
• Pequeno (< 1 cm), médio (1-3 cm), grande (> 3 cm)
• Localização
• Aspecto
• Endurecido / amolecido
• Déficit neurológico
• NC, motor, sensitivo, reflexos
• Intoxicação
Formulário de relato de caso - Painel 1
• Outras informações
• Sinal de trauma supraclavicular
• Outras fraturas, lesão abdominal ou torácica, lesão com necessidade cirúrgica
• Observação após primeiro atendimento para decidir indicação de TC
• Critério de indicação de TC
• Destino
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• Medidas de resultado – Painel 2
• ciTBI - Lesão cerebral traumática clinicamente importante
• Morte por lesão cerebral traumática
• Intubação por lesão cerebral traumática por mais de 24h
• Internação hospitalar por 2 ou mais dias por TCE
• Sintomas neurológicos persistentes
• Alteração de estado mental persistente
• ECG14, agitação, sonolência,
resposta lentificada, perguntas repetitivas
• Vômito recorrente
• Cefaleia intensa persistente
• Crise convulsiva
Método
• Neurocirurgia
• Lesão cerebral
• Afundamento ósseo
• Drenagem de hematoma
• Lobectomia
• Debridamento de tecido
• Correção dural
• Monitoramento de PIC
• Ventriculostomia
• Lesão cerebral traumática em TC
• Hemorragia ou contusão
• Edema cerebral
• Infarto traumático
• LAD
• Lesão por cisalhamento
• Trombose de seio sigmoide
• Desvio de LM
• Sinal de herniação
• Diástase de sutura
• Pneumoencéfalo
• Fratura em afundamento
• Fraturas lineares não precisam internação ou terapia específica
Método
Método
• TC
• Cortes de 10 mm ou menos
• Radiologistas locais
• Sem conhecimento dos dados clínicos
• Se inconclusivas, radiologista pediátrico
Método
• Procedimentos de acompanhamento
• Avaliados pelos coordenadores da pesquisa
• Internação a critério médico local
• Resultados da TC e a presença de ciTBIs
• Pós-alta
• Pesquisas por telefone entre 7 e 90 dias
• Caso sem contato
• Revisão de prontuário médico
• Registros do necrotério
• Seleção de preditores
• Regra de predição estabelecidos
• Laupacis et al. Regras de previsão clínica: uma revisão e sugestões de
modificações de padrões metodológicos. JAMA 1997; 277: 488–94.
• STARD
• Diretrizes de relatório de precisão diagnóstica para estudos
• Avalia-se
• Mecanismo de lesão
• Variáveis ​​clínicas
Método
• Análise com coeficiente de concordância de Kappa
• Sugerido por Cohen em 1960
• Podemos afirmar que os dois médicos são concordantes na avaliação dos resultados
dos exames de diagnóstico por imagem?
Método
• r representa as categorias de avaliação
• nij representa a quantidade de elementos amostrais avaliados pelo juiz X na categoria i e pelo juiz Y na categoria j
• n.i representa a quantidade de elementos amostrais avaliados pelo juiz Y na categoria i
• ni. representa a quantidade de elementos amostrais avaliados pelo juiz X na categoria i
• n representa o total de elementos amostrais avaliados
Kappa
• O coeficiente de concordância de Kappa é dado pela fórmula
Onde:
• Sendo assim, em nosso exemplo…
Kappa
Kappa
Kappa
• Quanto mais próximo de 1
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concordância
• Quanto mais próximo de zero
• concordância aleatória
• Seleção de preditores
• STARD
• STAndards for the Reporting of Diagnostic accuracy studies
• Diretrizes para relatórios de estudos de precisão diagnóstica
• Mecanismo de lesão
• Variáveis ​​clínicas
• Considerado coeficiente Kappa com concordância no mínimo moderada
• > 0,5
• > 0,4 com IC de 95%
• Kappa insuficiente
• Tontura
• Hematoma couro cabeludo
Método
• Classificados os mecanismo de lesão
• Leve
• Queda da própria altura
• Colisão com objeto fixo
• Grave
• Acidente de veículo motorizado com ejeção, capotamento, morte de outro passageiro
• Pedestre ou ciclista sem capacete atingido por veículo motorizado
• Queda > 0,9 m para crianças com < 2a e > 1,5 m para crianças >= 2a
• Cabeça atingido por objeto de alto impacto
• Moderado
• Outro mecanismo
Método
• Análise estatística
• Objetivo: identificar crianças com baixo risco de ciTBI
• 2 grupos, divididos em 2 anos
• Aumentar sensibilidade das regras de previsão
• Maximizar o valor preditivo negativo
• < 2 anos
• Maior sensibilidade à radiação
• Sem capacidade de comunicação
• Diferentes mecanismos de lesão
Método
• Regras com particionamento recursivo binário
• CART = Árvore de classificação e regressão
• Validação cruzada para criar árvores de previsão estáveis
Método
• Regras de divisão Gini padrão, calculado com a Fórmula de Brown:
, onde:
• G = coeficiente de Gini
• X = proporção acumulada da variável preditor
• Y = proporção acumulada da variável ciTBI
• O coeficiente de Gini se calcula como uma razão das áreas no diagrama da curva de Lorenz
• Custo relativo de 500 para 1
Falha em identificar paciente COM ciTBI
X
Classificação incorreta de paciente SEM ciTBI
Método
• Papel da fonte de financiamento
• Sem efeito
• Desenho do estudo, interpretação ou conclusão
• Autor
• Acesso total aos dados
• Decisão sobre publicação
Método
Resultados
77%
• Mecanismos
• 27% Queda de altura
• 17% Queda da própria ou lesão contra anteparo
• 9% Ocupante de veículo motorizado
• 7% Cabeça atingida por objeto
• 7% Agressão
• 7% Esporte
• 7% Queda escadas
• 4% Queda ou colisão bicicleta
• 3% Atropelamento por veículo
• 2% Outro acidente de transporte com rodas
• 1% Ciclista atingido por automóvel
• 8% Outro
Resultados
• Média 7,1 anos
• 25% < 2 a
• 90% TCE isolado
• 97% ECG 15
Resultados
Análise bivariada de variáveis ​​preditoras da
árvore de ciTBI para crianças < 2 anos
Análise bivariada de variáveis ​​preditoras da
árvore de ciTBI para crianças < 2 anos
Análise bivariada de variáveis ​​preditoras de
árvore de ciTBI para crianças > 2 anos
Análise bivariada de variáveis ​​preditoras de
árvore de ciTBI para crianças > 2 anos
• Características e resultados semelhantes entre 2 grupos
• Frequência de variáveis preditoras
• Diferem entre com e sem ciTBI
• TC
• 35% dos pacientes
• 5,2% lesão traumática em TC
• 9% (3.821) Foram internados
• 0,9% (376 pacientes) ciTBI, semelhante em ambos os grupos
• 60 (15,9%) foram operados
• 8 IOT >24h por TCE
Resultados
• Dos 38.591, contato telefônico 30.478 (79%)
• Revisão de prontuário nos demais
• 96 pacientes não tomografados retornaram
• 5,2% com lesão traumática
• 54.161 pacientes elegíveis
• Perda de 21,7%
• Homogêneos, p 0,44
• Inscrito X Perdidos
• TC 35,3 x 35,9%
• ciTBI 5,2 x 4,9%
Resultados
• Grupo < 2 a
• Derivação X Validação
• Nenhum preditor 53,3 x 53,1%
• TC 31,0 x 31,3%
• TC sem preditor 25,4 x 24,1%
• Risco muito baixo de ciTBI - sem indicação TC
• Grupo validação
• VPN 100%
• Sensibilidade 100%
Resultados
• Grupo < 2 a
• Risco de ciTBI 4,4%
• Alteração de estado mental ou fratura palpável
• Risco de ciTBI 0,9%
• Qualquer outro preditor
• Inferior 0,02%
• Nenhum preditor
Resultados
• Grupo > 2 a
• Derivação X Validação
• Nenhum preditor 58,0 x 59,3%
• TC 37,3 x 34,7%
• TC sem preditor 21,1 x 20,1%
• Risco muito baixo de ciTBI - sem indicação TC
• Grupo validação
• VPN para lesão 98,4%
• Sensibilidade 94%
• Vômitos
• Presença - forma mais útil para a árvore de previsão
Resultados
• Grupo > 2 a
• Risco de ciTBI 4,3%
• Alteração de estado mental ou sinal de fratura base de crânio
• Risco de ciTBI 0,9%
• Qualquer outro preditor
• Inferior 0,05%
• Nenhum preditor
Resultados
• Grupo > 2 a
• 2 casos ciTBI classificados baixo risco
• Ciclista sem capacete
• Cefaleia moderada + hematoma subgaleal frontal
• TC com HSDA
• Patinador sem capacete
• Cefaleia moderada + hematoma subgaleal frontal
• TC com contusão occipital + fratura linear
Resultados
• TC são responsáveis por 2/3 do total de radiação em exames
• Grande n permitiu separar aos 2 a
• Sugestão de Maguire et al em revisão sistemática
• Significância estatística suficiente para regras generalizáveis
• Se nenhuma das 6 variáveis
• Sem indicação de TC
• 25% < 2 a
• 20% > 2 anos
• Excluiu
• ECG <14, risco de lesão é ~20%, não há controvérsia
• ECG 15 com mecanismos fúteis, o que poderia superestimar o VPN
Discussão
• TC é exame de escolha
• Falso-positivo
• Achados irrelevantes ao tratamento
• Falso-negativo onde indica-se internação por quadro clínico
• Este estudo considerou o resultado clínico
• Supera sensibilidade e especificidade da TC
• Estudo realizado em H. pediátricos
• Uso cauteloso da TC
• Maior parte dos atendimentos, hospitais gerais, potencial benefício
Discussão
• Análise da árvore de previsão cria 3 grupos:
• Nenhuma variável
• Lesão
• < 2 a - 0,02%
• > 2 a - 0,05%
• Evitar TC
• Sensório alterado ou sinal de fratura de base de crânio
• Maior risco, 4% = TC
• Uma outra variável (grupo intermediário)
• Perda de consciência, cefaleia, vômito, hematoma subgaleal
• Risco 0,9% maior
• Sugere-se observação sem TC
Discussão
• Grupo intermediário
• TC para < 3 meses
• Múltiplos achados
• Piora clínica
• Experiência clínica
• Preferência dos pais
• Orientar estratégias alternativas
Discussão
• Limitações
• Ética
• TC não pode ser realizada em todos os pacientes
• Custo relativo escolhido na árvore 500 X 1
• Falha na identificação X Classificação incorreta (sem lesão)
• Se custo relativo mais alto
• Maior sensibilidade das regras
• Risco de menor especificidade
• Analisado com 1000 X 1
• Mesmas variáveis
Discussão
• As regras de decisão se destinam a informar o médico
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Risco Baixo de Lesões Cerebrais em Crianças após TCE

  • 1. Hospital Cristo Redentor Serviço de Neurocirurgia Identificação de Crianças com Risco Muito Baixo de Lesões Cerebrais Clinicamente Importantes Após Traumatismo Cranioencefálico: Um Estudo de Coorte Prospectivo R Willian Pegoraro Kus Abril/21
  • 2.
  • 3. Introdução • TCE • Causa de morte e deficiência em crianças • Nos EUA • 600.000 atendimentos em emergência/ano • Maior parte ECG 14-15 • 60.000 internações/ano • 7.400 mortes/ano • TC • Referência para diagnóstico • Dobrou entre 1995 e 2005 • 50% dos pacientes a realizam
  • 4. Introdução • TC • Resultados falso-positivos • Achados não traumáticos • Lesão em < 10% dos TCE leve • Sem indicação de cirurgia de urgência • Radiação ionizante • Causa doença maligna entre 1 em 1.000 e 1 em 5.000 crianças • Risco maior quanto mais jovem
  • 5. • Estudos preditivos com n pequeno, sem validação, sem avaliação independente < 2 a • Maguire et al. Uma criança com trauma craniano deve realizar TC de crânio? Uma revisão sistemática das regras de predição clínica. Pediatrics 2009; 124: e145–54. • Necessidade de estudo prospectivo maior e com foco em crianças menores • Objetivo • Identificar crianças com baixo risco de lesão cerebral • Obter e validar regras de predição Introdução
  • 6. Método • Pacientes e ambiente • Coorte prospectivo • Paciente < 18 anos com TCE • 25 emergências pediátricas • Tempo • Jun/2004 a Mar/2006 • Inclusão • TCE há 24h • Exclusão • Lesões triviais • Queda da própria altura • Caminhada com colisão contra objeto fixo • Ausência de sinais de traumatismo craniano • Trauma penetrante • Tumores conhecidos • Distúrbio neurológico pré-existente • DVP, hemorragias e ECG < 14 analisados separadamente
  • 7. Avaliação de qualidade • Avaliação de viés de seleção • Comparação inscritos X perdas • Revisão de prontuário identificou casos elegíveis não inscritos • História coletada por médicos treinados em emergência • Padronização do formulário de relato de caso • Preenchimento antes de visualizar TC • Confiabilidade dos avaliadores • 4% dos casos reavaliado em 60 minutos por outro departamento • Inserção de dados dupla ou tripla (check) • Visitas anuais às emergências
  • 8. Formulário de relato de caso - Painel 1 • Mecanismo de lesão • Queda em pé, andando, correndo, anteparo • Queda de altura, escadaria • Estimada a altura • Ocupante de veículo motorizado • Uso de cinto, ejeção, capotamento, morte de outro ocupante, velocidade • Atropelamento • Pedestre ou ciclista • Ciclista ou outro transporte com rodas • Colisão ou queda • Capacete • Esporte • Tipo de, uso de capacete • Assalto • Cabeça atingida por objeto
  • 9. • Variáveis clínicas: história e sintomas • Amnésia pós-traumática • Perda de consciência • Duração < 5 seg, 5-60 seg, 1-5 min ou > 5 min • Convulsão pós-traumática • Tônico e/ou clônica, dentro de 30 min pós-trauma, duração categorizada • Cefaleia • Início • Gravidade • Leve, moderada ou grave • Localização • Atualmente presente • Vômito • Início • Número de episódios • Um, dois ou mais de dois • Tontura • Relato dos pais se agindo normalmente Formulário de relato de caso - Painel 1
  • 10. • Exame físico • ECG, se > 2 a • ECG pediátrica, se ≤ 2 a • Estado mental • Agitação, sonolência, lentificação, questionamento repetitivo • Fontanela bregmática • Sinais de fratura • Battle, guaxinim, rinoliquorreia, otoliquorreia, hemotímpano • Fratura craniana palpável • Inspeção, dúvida em região de edema, deformidade de couro cabeludo • Hematoma subgaleal • Tamanho • Pequeno (< 1 cm), médio (1-3 cm), grande (> 3 cm) • Localização • Aspecto • Endurecido / amolecido • Déficit neurológico • NC, motor, sensitivo, reflexos • Intoxicação Formulário de relato de caso - Painel 1
  • 11. • Outras informações • Sinal de trauma supraclavicular • Outras fraturas, lesão abdominal ou torácica, lesão com necessidade cirúrgica • Observação após primeiro atendimento para decidir indicação de TC • Critério de indicação de TC • Destino • Alta, enfermaria, UTI, BC, óbito Formulário de relato de caso - Painel 1
  • 12. • Medidas de resultado – Painel 2 • ciTBI - Lesão cerebral traumática clinicamente importante • Morte por lesão cerebral traumática • Intubação por lesão cerebral traumática por mais de 24h • Internação hospitalar por 2 ou mais dias por TCE • Sintomas neurológicos persistentes • Alteração de estado mental persistente • ECG14, agitação, sonolência, resposta lentificada, perguntas repetitivas • Vômito recorrente • Cefaleia intensa persistente • Crise convulsiva Método • Neurocirurgia • Lesão cerebral • Afundamento ósseo • Drenagem de hematoma • Lobectomia • Debridamento de tecido • Correção dural • Monitoramento de PIC • Ventriculostomia
  • 13. • Lesão cerebral traumática em TC • Hemorragia ou contusão • Edema cerebral • Infarto traumático • LAD • Lesão por cisalhamento • Trombose de seio sigmoide • Desvio de LM • Sinal de herniação • Diástase de sutura • Pneumoencéfalo • Fratura em afundamento • Fraturas lineares não precisam internação ou terapia específica Método
  • 14. Método • TC • Cortes de 10 mm ou menos • Radiologistas locais • Sem conhecimento dos dados clínicos • Se inconclusivas, radiologista pediátrico
  • 15. Método • Procedimentos de acompanhamento • Avaliados pelos coordenadores da pesquisa • Internação a critério médico local • Resultados da TC e a presença de ciTBIs • Pós-alta • Pesquisas por telefone entre 7 e 90 dias • Caso sem contato • Revisão de prontuário médico • Registros do necrotério
  • 16. • Seleção de preditores • Regra de predição estabelecidos • Laupacis et al. Regras de previsão clínica: uma revisão e sugestões de modificações de padrões metodológicos. JAMA 1997; 277: 488–94. • STARD • Diretrizes de relatório de precisão diagnóstica para estudos • Avalia-se • Mecanismo de lesão • Variáveis ​​clínicas Método
  • 17. • Análise com coeficiente de concordância de Kappa • Sugerido por Cohen em 1960 • Podemos afirmar que os dois médicos são concordantes na avaliação dos resultados dos exames de diagnóstico por imagem? Método
  • 18. • r representa as categorias de avaliação • nij representa a quantidade de elementos amostrais avaliados pelo juiz X na categoria i e pelo juiz Y na categoria j • n.i representa a quantidade de elementos amostrais avaliados pelo juiz Y na categoria i • ni. representa a quantidade de elementos amostrais avaliados pelo juiz X na categoria i • n representa o total de elementos amostrais avaliados
  • 19. Kappa • O coeficiente de concordância de Kappa é dado pela fórmula Onde: • Sendo assim, em nosso exemplo…
  • 20. Kappa
  • 21. Kappa
  • 22. Kappa • Quanto mais próximo de 1 • maior é o indicativo de concordância • Quanto mais próximo de zero • concordância aleatória
  • 23. • Seleção de preditores • STARD • STAndards for the Reporting of Diagnostic accuracy studies • Diretrizes para relatórios de estudos de precisão diagnóstica • Mecanismo de lesão • Variáveis ​​clínicas • Considerado coeficiente Kappa com concordância no mínimo moderada • > 0,5 • > 0,4 com IC de 95% • Kappa insuficiente • Tontura • Hematoma couro cabeludo Método
  • 24. • Classificados os mecanismo de lesão • Leve • Queda da própria altura • Colisão com objeto fixo • Grave • Acidente de veículo motorizado com ejeção, capotamento, morte de outro passageiro • Pedestre ou ciclista sem capacete atingido por veículo motorizado • Queda > 0,9 m para crianças com < 2a e > 1,5 m para crianças >= 2a • Cabeça atingido por objeto de alto impacto • Moderado • Outro mecanismo Método
  • 25. • Análise estatística • Objetivo: identificar crianças com baixo risco de ciTBI • 2 grupos, divididos em 2 anos • Aumentar sensibilidade das regras de previsão • Maximizar o valor preditivo negativo • < 2 anos • Maior sensibilidade à radiação • Sem capacidade de comunicação • Diferentes mecanismos de lesão Método
  • 26. • Regras com particionamento recursivo binário • CART = Árvore de classificação e regressão • Validação cruzada para criar árvores de previsão estáveis Método
  • 27. • Regras de divisão Gini padrão, calculado com a Fórmula de Brown: , onde: • G = coeficiente de Gini • X = proporção acumulada da variável preditor • Y = proporção acumulada da variável ciTBI • O coeficiente de Gini se calcula como uma razão das áreas no diagrama da curva de Lorenz • Custo relativo de 500 para 1 Falha em identificar paciente COM ciTBI X Classificação incorreta de paciente SEM ciTBI Método
  • 28. • Papel da fonte de financiamento • Sem efeito • Desenho do estudo, interpretação ou conclusão • Autor • Acesso total aos dados • Decisão sobre publicação Método
  • 30. • Mecanismos • 27% Queda de altura • 17% Queda da própria ou lesão contra anteparo • 9% Ocupante de veículo motorizado • 7% Cabeça atingida por objeto • 7% Agressão • 7% Esporte • 7% Queda escadas • 4% Queda ou colisão bicicleta • 3% Atropelamento por veículo • 2% Outro acidente de transporte com rodas • 1% Ciclista atingido por automóvel • 8% Outro Resultados • Média 7,1 anos • 25% < 2 a • 90% TCE isolado • 97% ECG 15
  • 32.
  • 33. Análise bivariada de variáveis ​​preditoras da árvore de ciTBI para crianças < 2 anos
  • 34. Análise bivariada de variáveis ​​preditoras da árvore de ciTBI para crianças < 2 anos
  • 35. Análise bivariada de variáveis ​​preditoras de árvore de ciTBI para crianças > 2 anos
  • 36. Análise bivariada de variáveis ​​preditoras de árvore de ciTBI para crianças > 2 anos
  • 37. • Características e resultados semelhantes entre 2 grupos • Frequência de variáveis preditoras • Diferem entre com e sem ciTBI • TC • 35% dos pacientes • 5,2% lesão traumática em TC • 9% (3.821) Foram internados • 0,9% (376 pacientes) ciTBI, semelhante em ambos os grupos • 60 (15,9%) foram operados • 8 IOT >24h por TCE Resultados
  • 38. • Dos 38.591, contato telefônico 30.478 (79%) • Revisão de prontuário nos demais • 96 pacientes não tomografados retornaram • 5,2% com lesão traumática • 54.161 pacientes elegíveis • Perda de 21,7% • Homogêneos, p 0,44 • Inscrito X Perdidos • TC 35,3 x 35,9% • ciTBI 5,2 x 4,9% Resultados
  • 39. • Grupo < 2 a • Derivação X Validação • Nenhum preditor 53,3 x 53,1% • TC 31,0 x 31,3% • TC sem preditor 25,4 x 24,1% • Risco muito baixo de ciTBI - sem indicação TC • Grupo validação • VPN 100% • Sensibilidade 100% Resultados
  • 40. • Grupo < 2 a • Risco de ciTBI 4,4% • Alteração de estado mental ou fratura palpável • Risco de ciTBI 0,9% • Qualquer outro preditor • Inferior 0,02% • Nenhum preditor Resultados
  • 41.
  • 42. • Grupo > 2 a • Derivação X Validação • Nenhum preditor 58,0 x 59,3% • TC 37,3 x 34,7% • TC sem preditor 21,1 x 20,1% • Risco muito baixo de ciTBI - sem indicação TC • Grupo validação • VPN para lesão 98,4% • Sensibilidade 94% • Vômitos • Presença - forma mais útil para a árvore de previsão Resultados
  • 43. • Grupo > 2 a • Risco de ciTBI 4,3% • Alteração de estado mental ou sinal de fratura base de crânio • Risco de ciTBI 0,9% • Qualquer outro preditor • Inferior 0,05% • Nenhum preditor Resultados
  • 44. • Grupo > 2 a • 2 casos ciTBI classificados baixo risco • Ciclista sem capacete • Cefaleia moderada + hematoma subgaleal frontal • TC com HSDA • Patinador sem capacete • Cefaleia moderada + hematoma subgaleal frontal • TC com contusão occipital + fratura linear Resultados
  • 45.
  • 46. • TC são responsáveis por 2/3 do total de radiação em exames • Grande n permitiu separar aos 2 a • Sugestão de Maguire et al em revisão sistemática • Significância estatística suficiente para regras generalizáveis • Se nenhuma das 6 variáveis • Sem indicação de TC • 25% < 2 a • 20% > 2 anos • Excluiu • ECG <14, risco de lesão é ~20%, não há controvérsia • ECG 15 com mecanismos fúteis, o que poderia superestimar o VPN Discussão
  • 47. • TC é exame de escolha • Falso-positivo • Achados irrelevantes ao tratamento • Falso-negativo onde indica-se internação por quadro clínico • Este estudo considerou o resultado clínico • Supera sensibilidade e especificidade da TC • Estudo realizado em H. pediátricos • Uso cauteloso da TC • Maior parte dos atendimentos, hospitais gerais, potencial benefício Discussão
  • 48. • Análise da árvore de previsão cria 3 grupos: • Nenhuma variável • Lesão • < 2 a - 0,02% • > 2 a - 0,05% • Evitar TC • Sensório alterado ou sinal de fratura de base de crânio • Maior risco, 4% = TC • Uma outra variável (grupo intermediário) • Perda de consciência, cefaleia, vômito, hematoma subgaleal • Risco 0,9% maior • Sugere-se observação sem TC Discussão
  • 49. • Grupo intermediário • TC para < 3 meses • Múltiplos achados • Piora clínica • Experiência clínica • Preferência dos pais • Orientar estratégias alternativas Discussão
  • 50.
  • 51.
  • 52. • Limitações • Ética • TC não pode ser realizada em todos os pacientes • Custo relativo escolhido na árvore 500 X 1 • Falha na identificação X Classificação incorreta (sem lesão) • Se custo relativo mais alto • Maior sensibilidade das regras • Risco de menor especificidade • Analisado com 1000 X 1 • Mesmas variáveis Discussão
  • 53. • As regras de decisão se destinam a informar o médico • Não substituem a decisão Discussão