O documento discute complicações em cirurgias refrativas corneanas e intraoculares. Ele descreve os riscos de baixa qualidade visual, haze, ectasia e infecção em cirurgias corneanas, e complicações intraoperatórias, infecção e descolamento de retina em cirurgias intraoculares. O documento também discute limites aceitáveis e fatores de risco para essas complicações.
1. Complicações em CirurgiaComplicações em Cirurgia
RefrativaRefrativa
WallaceWallace
ChamonChamon
PAULISTA
UNIFESP
1933
E
S
C
O
L
A
M
E
D
I
N
C
I
A
Professor Adjunto
Departmento de Oftalmologia
Escola Paulista de Medicina
Unversidade Federal de São Paulo
(UNIFESP)
Adjunct Professor
Department of Ophthalmology & Visual
Sciences
College of Medicine
University of Illinois at Chicago (UIC)
UICUNIVERSITY OF ILLINOIS
AT CHICAGO
UICUNIVERSITY OF ILLINOIS
AT CHICAGO
PAULISTA
UNIFESP
1933
E
S
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O
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M
E
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I
N
C
I
A
2. Declaração de Conflito de Interesses
O apresentador declara as seguintes
relações comerciais:
Nenhuma
Código de Ética Médica (17 de setembro de 2009)
Resolução da Diretoria Colegiada - RDC 96/2008 - ANVISA
Resolução 1.595/ 2000 - Conselho Federal de Medicina
Resolução 196/96 - Conselho Nacional de Saúde
4. O que temerO que temer
Chamon W & Allemann N. Refractive Surgery
Outcomes and Frequency of Complications. In: Alió YS
& Azar DT. Management of Complications in Refractive
Surgery (Eds.) 362p. Springer, 2008.
5. C. PosteriorC. Posterior
CirurgiasCirurgias
RefrativasRefrativas
CorneanasCorneanas
IntraocularesIntraoculares
OutrasOutras
Implantes EstromaisImplantes Estromais
IncisionaisIncisionais
LaserLaser
CristalinianasCristalinianas
LIOS FácicasLIOS Fácicas
ExcimerExcimer
FemtosegundoFemtosegundo
PRKPRK
LASIKLASIK
IntracorIntracor
FLEXFLEX
Contração doContração do
ColágenoColágeno
AnéisAnéis
LentesLentes
DiafragmasDiafragmas
CeratoplastiaCeratoplastia
CondutivaCondutiva
C. AnteriorC. Anterior
C. PosteriorC. Posterior
SuporteSuporte
AngularAngular
Fixação IrianaFixação Iriana
ExtraçãoExtração
Alteração a LaserAlteração a Laser
Expansão EscleralExpansão Escleral
IncisõesIncisões
RelaxantesRelaxantes
CeratotomiaCeratotomia
RadialRadial
9. Limite InferiorLimite Inferior
A Precisão dos Tratamentos nos permitiu avançarA Precisão dos Tratamentos nos permitiu avançar
de maneira importante nos limites inferioresde maneira importante nos limites inferiores
Técnica de escolha: PRKTécnica de escolha: PRK
Risco: Infecção > 1:5.000 a 1:10.000Risco: Infecção > 1:5.000 a 1:10.000
Limite: < 1,00 DLimite: < 1,00 D
10. Limite SuperiorLimite Superior
Os Riscos dependem das técnicas AdotadasOs Riscos dependem das técnicas Adotadas
Corneanas: Baixa Qualidade Visual, Haze, Ectasia,Corneanas: Baixa Qualidade Visual, Haze, Ectasia,
InfecçãoInfecção
Intraoculares: Complicações Intraoperatórias,Intraoculares: Complicações Intraoperatórias,
Infecção, Descolamento de RetinaInfecção, Descolamento de Retina
11. Riscos das CirurgiasRiscos das Cirurgias
CorneanasCorneanas
Baixa Qualidade VisualBaixa Qualidade Visual
HazeHaze
EctasiaEctasia
InfecçãoInfecção
12. Baixa Qualidade VisualBaixa Qualidade Visual
LimitesLimites
Miopia: 8.00 a 10.00 DMiopia: 8.00 a 10.00 D
Astigmatismo: 5.00 a 6.00 DC *Astigmatismo: 5.00 a 6.00 DC *
15. EctasiaEctasia
LASIKLASIK
Fatores de RiscoFatores de Risco
IdadeIdade
Topografia SuspeitaTopografia Suspeita
Não Existem Fatores de Proteção se foremNão Existem Fatores de Proteção se forem
Identificados Fatores de RiscoIdentificados Fatores de Risco
16. PRKPRK
Fatores de RiscoFatores de Risco
IdadeIdade
Topografia SuspeitaTopografia Suspeita
Não Existem Fatores de Proteção se foremNão Existem Fatores de Proteção se forem
Identificados Fatores de RiscoIdentificados Fatores de Risco
EctasiaEctasia
17. Ophthalmology 2003; 110:287-275Ophthalmology 2003; 110:287-275
We did not identify any patients who developed ectasia withoutWe did not identify any patients who developed ectasia without
recognizable risk factorsrecognizable risk factors
19. Ophthalmology 2010; 117:232-238Ophthalmology 2010; 117:232-238
72 Total / 9 Bilaterais72 Total / 9 Bilaterais
63 pacientes com infecção, 9 desses no outro olho63 pacientes com infecção, 9 desses no outro olho
9/63 = 14,3%9/63 = 14,3%
20. Riscos das CirurgiasRiscos das Cirurgias
IntraocularesIntraoculares
Complicações IntraoperatóriasComplicações Intraoperatórias
InfecçãoInfecção
Descolamento de RetinaDescolamento de Retina
25. Todos os Moradores do Condado de OlmstedTodos os Moradores do Condado de Olmsted
operados de catarata entre 1980 e 2004operados de catarata entre 1980 e 2004
10.256 Cirurgias em 7.137 Pacientes10.256 Cirurgias em 7.137 Pacientes
CasuísticaCasuística
29. IdadeIdade
Cerca de 4,7% ouCerca de 4,7% ou
seja, 20 vezesseja, 20 vezes
maior que namaior que na
população geral nãopopulação geral não
operada (0,24%)operada (0,24%)
Aumento de 20xxAumento de 20xx
30. ConclusõesConclusões
•O Risco de Descolamento de Retina AumentaO Risco de Descolamento de Retina Aumenta
Após a Extração do Cristalino,Após a Extração do Cristalino, especialmente,especialmente,
mas não exclusivamente,mas não exclusivamente, em homens, jovens,em homens, jovens,
míopes e com comprimento axial aumentadomíopes e com comprimento axial aumentado
31.
32. SuperfícieSuperfícieSuperfícieSuperfície IntraocularesIntraoculares
PRKPRKPRKPRK LasikLasikLasikLasik FemtoFemtoFemtoFemto Implantes FácicosImplantes FácicosImplantes FácicosImplantes Fácicos Extração de CristalinoExtração de CristalinoExtração de CristalinoExtração de Cristalino
Todas IdadesTodas Idades Todas IdadesTodas Idades Após 50 AnosApós 50 Anos
+4.00 a -8.00+4.00 a -8.00 -6.00 a -20.00-6.00 a -20.00 +20.00 a -20.00+20.00 a -20.00
± 0.25 D± 0.25 D ± 0.50 D± 0.50 D ± 1.00 D± 1.00 D
$$$$ $$$$$$$$ $$$$$$
Ceratite / EctasiaCeratite / Ectasia Endoftalmite / BolhosaEndoftalmite / Bolhosa Endoftalmite / D. RetinaEndoftalmite / D. Retina
Elasticidade CorneanaElasticidade Corneana Sem Elasticidade CorneanaSem Elasticidade Corneana Sem Elasticidade CorneanaSem Elasticidade Corneana
Presbiopia ?Presbiopia ? Presbiopia ?Presbiopia ? Presbiopia ?Presbiopia ?
DRDR
34. • Como Prevenir:Como Prevenir:
– Microcerátomos e Lâminas ConhecidosMicrocerátomos e Lâminas Conhecidos
• Como Tratar:Como Tratar:
– Reposicionamento sem AblaçãoReposicionamento sem Ablação
Lamela fina ou perfuradaLamela fina ou perfurada
37. • Como Prevenir:Como Prevenir:
– Treinamento da EquipeTreinamento da Equipe
– Inspecção da LâminaInspecção da Lâmina
• Como TratarComo Tratar
– Reposicionamento sem AblaçãoReposicionamento sem Ablação
Lâmina DanificadaLâmina Danificada
39. • Como Prevenir:Como Prevenir:
– Córneas muito CurvasCórneas muito Curvas
– Boa Lubrificação antes do CorteBoa Lubrificação antes do Corte
• Como Tratar:Como Tratar:
– Reposicionamento sem AblaçãoReposicionamento sem Ablação
““Button Hole” - Ceratometria 47 DButton Hole” - Ceratometria 47 D
45. • Como PrevenirComo Prevenir
– Atenção a olhos estreitosAtenção a olhos estreitos
• Como Tratar:Como Tratar:
– Boa SucçãoBoa Sucção
– ““Suspensão” do Globo Ocular com VácuoSuspensão” do Globo Ocular com Vácuo
– Retirada do BléfaroRetirada do Bléfaro
Fissura Palpebral EstreitaFissura Palpebral Estreita
46. QuickTime™ and a
YUV420 codec decompressor
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47. • Como Prevenir:Como Prevenir:
– Antecipar a movimentação do MicrocerátomoAntecipar a movimentação do Microcerátomo
– Treinamento do CirurgiãoTreinamento do Cirurgião
• Como Tratar:Como Tratar:
– Reposicionamento sem AblaçãoReposicionamento sem Ablação
Lamela IncompletaLamela Incompleta
48. QuickTime™ and a
YUV420 codec decompressor
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49. Caso ClínicoCaso Clínico
• -3.75 DE AO, Lasik OD-3.75 DE AO, Lasik OD
• Acidente trans-operatórioAcidente trans-operatório
• ““Free-cap” de pequeno diâmetroFree-cap” de pequeno diâmetro
• reposicionado sem tratamento da ametropiareposicionado sem tratamento da ametropia
71. No Tratamento dasNo Tratamento das
Iatrogenias Precisamos deIatrogenias Precisamos de
Perfis de AblaçãoPerfis de Ablação
IrregularesIrregulares
Necessidades EspeciaisNecessidades Especiais
72. 32 Anos32 Anos
45 Dias Pós-LASIK45 Dias Pós-LASIK
-4.00 DE AO-4.00 DE AO
Refere BAV importanteRefere BAV importante
Principalmente Sob Luz ClaraPrincipalmente Sob Luz Clara
Pós LASIK - 1998Pós LASIK - 1998
73. Tratamento da Ilha Central Sem CirurgiaTratamento da Ilha Central Sem Cirurgia
PersonalizadaPersonalizada
74. Tratamento da Ilha Central Sem CirurgiaTratamento da Ilha Central Sem Cirurgia
PersonalizadaPersonalizada
75. Levantar o FlapLevantar o Flap
Perfil de Ablação:Perfil de Ablação:
2.50 mm2.50 mm
-2.00 DE-2.00 DE
24 Pulsos24 Pulsos
2.4 Segundos2.4 Segundos
8 micra8 micra
CirurgiaCirurgia
80. Feminina, 25 anosFeminina, 25 anos
6 Anos Pós-lasik6 Anos Pós-lasik
Tinha -5.00 DE AOTinha -5.00 DE AO
Refração atualRefração atual
-1.00 DE (20/20)-1.00 DE (20/20)
Tratamento da Ilha Central COM CirurgiaTratamento da Ilha Central COM Cirurgia
PersonalizadaPersonalizada
89. Masculino, 40 anosMasculino, 40 anos
Submetido a LASIK AO há 4 anosSubmetido a LASIK AO há 4 anos
Refere ter sido operado noRefere ter sido operado no
““Laser da Supervisão”Laser da Supervisão”
Tratamento da Ilha Central Com TratamentoTratamento da Ilha Central Com Tratamento
PersonalizadoPersonalizado
102. QuickTime™ and a
DV/DVCPRO - NTSC decompressor
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VISX S4 - WavescanVISX S4 - Wavescan
Levantamento do Flap SemLevantamento do Flap Sem
IntercorrênciasIntercorrências
+1.65 -0.88 @ 092+1.65 -0.88 @ 092
Refratometria WavefrontRefratometria Wavefront
Zona de Tratamento: 6.5 mmZona de Tratamento: 6.5 mm
Zona de Transição: 9.5 mmZona de Transição: 9.5 mm
Máxima Ablação: 35 micraMáxima Ablação: 35 micra
109. Paciente Refere que fez LASIK e "teve umPaciente Refere que fez LASIK e "teve um
problema"problema"
Foi reoperada após uma semanaFoi reoperada após uma semana
Veio a primeira vez com 3 meses POVeio a primeira vez com 3 meses PO
PRK Sobre Button-holePRK Sobre Button-hole
125. • There is no risk-free surgical procedure
• There is enough data in literature to determine the risk for
the majority of the refractive surgery procedures
• Refractive surgery risks and benefits should be evaluated
individually in order to choose the surgical approach properly
• Not only incidence, but also morbidity of each possible
complication should be considered in this choice
• Decision making in refractive procedure is an individualized
process that should be based on scientific knowledge, patient’s
characteristics and surgeon experience.
ResumoResumo