O documento discute redes sociais de aprendizagem colaborativa, caracterizadas pela construção informal de conhecimento através da contribuição e inovações dos participantes. Essas redes emergem da interatividade social e podem ser usadas com orientação pedagógica para atividades criativas que promovam representações coletivas.
2. REDES SOCIAIS DE
APRENDIZAGEM COLABORATIVA
• Caracterizam-se pela informalidade de uso dos espaços
online;
• Emergem da interatividade social que medeia a
construção do conhecimento, por meio da andaimagem
(scaffolding) que se dá pela contribuição cognitiva dos
indivíduos e pelas inovações apresentadas em redes
sociais;
• O aspecto colaborativo é desenvolvido com ações
pedagógicas participatórias nos ambientes de
aprendizagem;
• As representações coletivas emergem da proximidade
social, das atividades criativas e das inovações advindas
da diversidade representativa dos participantes
3. A construção do
conhecimento
para além dos
ambientes
virtuais de
aprendizagem
(AVA)
■ A construção do conhecimento pode ser
realizada a partir de outros cenários
virtuais, como as redes sociais existentes na
internet desde que haja uma orientação
especificamente pedagógica para sua
utilização;
■ Alunos orientados por professores ou em
grupos colaborativos, podem utilizar
ferramentas disponibilizadas em redes
como o Youtube com a criação de canais
para veiculação de vídeos, comentários e
debates sobre os conteúdos apresentados.
4. Redes sociais
usadas para fins
pedagógicos
O LinkedIn pode ser utilizado como uma fonte de
pesquisa de artigos pedagógicos sobre áreas específicas
do mercado de trabalho;
O SlideShare, do LinkedIn, é um verdadeiro repositório de
conteúdos com direcionamento didático-pedagógico com
apresentações de temas e conteúdos em formato de
slides e portfólios. Este cenário virtual é utilizado por
professores e alunos para expor diversos tipos de estudos
e pesquisas realizadas.
O Google Sala de Aula é um cenário virtual de
aprendizagem em que o professor do ambiente
convencional compartilha diversos tipos de materiais,
demanda atividades aos alunos, estabelece comunicação
síncrona e assíncrona com seus alunos;
5. Redes sociais como o Facebook, o WhatsApp, o
Instagram e o Pinterest, por exemplo, podem ser
utilizados como cenários virtuais de aprendizagem desde
que haja a criação, dentro deles, de uma interface com
ferramentas que objetivem a interatividade pedagógica.
A interatividadese dá por meio de debates,
compartilhamento de imagens, arquivos, direcionamento
para blogs educativos, bibliotecas virtuais etc.
6. Referências:
BARROS, D.M.V.; ROMERO, C. S.; MOREIRA, J. A. Cenários Virtuais de Aprendizagem,
colaboração e intercâmbio: a coaprendizagem como uma estratégia didático
pedagógica. Revistas tempos e Espaços em Educação, v. 7, n. 14, p.77-87, 2014.
Disponível em: https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/3453. Acesso: 10
maio, 2018.
DIAS, P. Comunidades de educação e inovação na sociedade digital. Educação,
Formação & Tecnologias, n. 5, v. 2, p. 4-10, 2012. Disponível em: http://eft.educom.pt.
Acesso: 10 maio, 2018.
VALENTINI, Carla A. SOARES, Eliana M. do S. (org,). Aprendizagem em ambientes
virtuais: compartilhando ideias e construindo cenários. 2 ed. Caxias do Sul: Educs,
2010. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/aprendizagem-
ambientes-virtuais/article/view/393/323. Acesso: 11 maio, 2018.