SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 63
Baixar para ler offline
1
Prof. Thiago Andrade, CRMV-CE 0176 ZP
Zootecnista, Professor de Aquicultura
CENTEC/SEDUC, EEEP J. I. Nocrato - Guaiúba-CE
2
Isolamento de bactéria probiótica do surubim
híbrido Pseudoplatystoma reticulatum x
Pseudoplatystoma corruscans (Siluriformes:
Pimelodidae): uma abordagem hematológica
3
1. Introdução
Pintado e cachara
Cachara
Pintado
Pseudoplatystoma fasciatum
Pseudoplatystoma corruscans
Podem atingir 152 cm de comprimento
Gênero Pseudoplatystoma
 Pertencem à famíia Pimelodidae
 Produção de bagres na América do Sul em 2007,
em águas continentais
✔ 670 ton
✔ $ 1.467.000,00 USD
Produção e Surgimento de Doenças
 Intensificação produção
✔ Elevada densidade alta→
incidência de doenças
✔ Doenças bacterianas causam as
maiores perdas econômicas
 Frequentemente manifestada
em mudanças subclínicas nos
peixes infectados (Martins et
al., 2004)
 Exemplo: gênero Aeromonas
✔ Causaram septicemia, primária
e secundária, em híbridos de
Pseudoplatystoma com
imunidade comprometida,
(observação feita em
diferentes surtos no Mato
Grosso)
Uso de antibióticos
 Prevenção e controle de doenças nos cultivos em sistemas
intensivos
✔ Tem sido observados em diferentes pesquisas um aumento na
resistência dos patógenos
Alternativa: probióticos
 Alternativa profilática viável
✔ Definição: organismos vivos que
beneficiam a saúde do hospedeiro
quando administrado em
concentrações adequadas
 Benefícios:
1) Exclusão competitiva de bactérias
patogênicas
2) Produção de bacteriocinas¹ e ácidos
orgânicos
3) Imunomodulação²
Alternativa: probióticos
Peptídeos antimicrobianos sintetizados
nos ribossomos. Apresentam grande
diversidade. Diferem entre si quanto à
composição de AA’s, biossíntese,
transporte e modo de ação
Substâncias que
aumentam a resposta orgânica
contra determinados
microorganismos mediante à produção
de interferon e seus indutores.
1. Bacteriocinas 2. Imunomoduladores
Alternativa: probióticos
 Outros benefícios observados no uso de probióticos:
✔ Melhorou os parâmetros hemato-imunológicos em peixes¹
✔ Exemplo: uso de bactérias ácido-láticas isoladas do intestino de tilápias
do Nilo (Oreochromis niloticus) melhorou o sistema imunológico apís
infecção experimental com Enterococcus durans²
 1 - Barbosa et al., 2011; Mouriño et al., 2012; Ridha and Azad 2012).
 2 - Jatobá et al. (2008)
Objetivo do estudo
 Avaliar cepas de bactérias isoladas do intestino
de híbridos de cachara com pintado
(♀P. reticulatum machos x ♂P. corruscans) para determinar:
1. Potencial probiótico
2. Habilidade para aderir ao epitélio intestinal
3. Habilidade para modificar a microbiota do hospedeiro
4. Capacidade de melhorar os parâmetros hematológicos
13
2. Materiais e métodos
14
Seleção de cepas probióticas
 Selecionados 20 surubins híbridos
✔ Peso: 1,5 ± 0,3 kg (obtidos da Mar & Terra Ltda, Dourados-MS)
✔ Cultivados em tanques que não foram tratados previamente com
químicos ou antibióticos
15
16
Seleção de cepas probióticas
1. Animais foram anesteziados com benzocaína 0,01%
2. Intestinos foram excisados
3. Amostras: lavadas com solução salina 0,65% estéril remoção de→
bactérias não-aderentes
4. Tecido removido foi homogeneizado com a mesma solução a 1:1
17
Seleção de cepas probióticas
5. Material sobrenadante foi removido e espalhado sobre o meio de cultivo
(Man, Rogosa and Sharpe – MRS, Agar (HIMEDIA ®)
6. Amostras foram incubadas a 35 C por 48 h◦
7. As colônias foram espalhadas em MRS mais uma vez por mais 48h
Objetivo: garantir pureza e confirmar as características morfológias dos Lactobacilus
através da coloração Gram
18
1. Aeromonas hydrophila subsp. hydrophila
(CPQBA 228–08 DRM)
2. Aeromonas sobria (isolated from
symptomatic fish)
3. Vibrio harveyi (ATCC 14126)
4. Vibrio alginolyticus (CPQBA 378–12 DRM)
5. Vibrio anguillarum (donated by Dr.
Marguerita Barraco − UFSC)
6. Enterococcus durans (ATCC 19492)
7. Pseudomonas aeruginosa (ATCC 27853)
8. Escherichia coli (D363)
9. Micrococcus luteus (A270)
10. Staphylococcus aureus (ATCC 29213),
11. Vibrio alginolyticus (isolated by Martins et
al., 2010)
Bactérias utilizadas para o ensaio de
anatagonistas in vitro:
19
Aeromonas:
A. hydrophila, A. sobria
Víbrios:
V. harveyi, V. alginolyticus,
V. anguillarum
Cocos:
Enterococcus, Micrococcus,
Staphylococcus
Pseudomonas:
Pseudomonas aeruginosa
Escherichia coli
Bactérias alistadas foram reativadas, cultivadas, mantidas em TSA
a 30 C por 24 h◦
Bactérias utilizadas para o ensaio de
anatagonistas in vitro:
20
 Seleção in vitro dos antagonistas
✔ Patógenos espécie-especificos do Pseudoplatystoma e outros patógenos
de importância econômica para aquicultura
✔ As cepas isoladas foram inicialmente avaliadas para inibição de A.
hydrophila (CPQBA 228–08 DRM) de acordo com o “teste de disco
úmido” (wet disc assay-WDA) descrito por Ramiréz et al
Bactérias utilizadas para o ensaio de
anatagonistas in vitro:
21
 Cepas isoladas foram inculadas em MRS a 108
UFC/ml, medido por
espectrofotometria e incubados a 35º C por 24h.
 Após a incubação, um disco de 1 cm foi removido do meio de cultivo, e A.
hydrophila foi inoculada em TSA agar.
 Os discos vindos do MRS foram colocados sobre o ágar inoculado com o
patógeno e incubados a 30 C por 24 h.◦
 A atividade antagonística foi medida pelo diâmetro (mm) das zonas de
inibição ao redor dos discos colocados (3x discos do probióticos)
Bactérias utilizadas para o ensaio de
anatagonistas in vitro:
22
23
 Cepas com maior capacidade antagonista contra A. hydrophila
✔ Dez foram identificadas
✔ Bactérias consumidoras de ácido lático: identificadas pela
fermentação de 49 carboidratos
✔ Identificação das cepas e intrepretação dos resultados através do kit
API 50CH*
✔ Acompanhamento da evolução 5 melhores cepas foram mantidas→
* API, bioMérieux, Hazelwood, MO, USA
Bactérias utilizadas para o ensaio de
anatagonistas in vitro:
24
 Para interpretação dos resultados inibitórios, os patógenos foram
divididos em diferentes níveis de importância:
✔ Patógenos específicos para aquicultura (nível 3)
✔ Patógenos não-específicos para aquicultura continental (nível 2)
✔ Patógenos não-específicos para aquicultura marinha (nível 1)
Bactérias utilizadas para o ensaio de
anatagonistas in vitro:
25
 Para avaliação da inibição dos patógenos marinhos (Vibrio spp.)
através do WDA, TSA agar houve enriquecimento do meio com 2%
NaCl.
 Todas as bactérias cultivadas foram checadas rotineiramente para
pureza através do teste de coloração Gram e depleção nos meios
de cultivo
Bactérias utilizadas para o ensaio de
anatagonistas in vitro:
26
 Teste de viabilidade comercial:
✔ 5 cepas selecionadas
✔ Foram inoculadas em ração comercial para carnívoros (45% PB)
 Habilidade para produzir ácidos orgânicos observada pela variação do pH
✔ Avaliação para UFC/mL (tubos contendo MRS, pH 6, 35º C, 48 h)
✔ Após a incubação, a variação de pH foi medida para cada cepa
✔ Assume-se que a produção de ácidos orgânicos ou peroxido de oxigênio causou a
variação nos valores*
 * Vazquez et al., 2005
Bactérias utilizadas para o ensaio de
anatagonistas in vitro:
27
 Etapa seguinte: W. cibaria foi adicionada em ração comercial contendo:
Cálcio (max) 25,00 g kg−1
Extrato etéreo (min) 100,00 g kg−1
Fósforo (min) 10,00 g kg−1
Fibra (max) 100,00 g kg−1
Proteína bruta (min) 400,00 g kg −1
Umidade (max) 120,00 g kg −1
Bactérias utilizadas para o ensaio de
anatagonistas in vitro:
28
 Uma soluçao com bactérias foi então aplicada na dieta na forma de spray (200
mL kg−1
)
✔ Em seguida, a dieta foi incubada com circulação de ar em temperatura 45º C por 18º C
✔ Três amostras da dieta suplementada foi macerada em solução salina (1,5%) e diluída
serialmente (1/10) nove vezes
✔ Diluições de 10-5
e 10-9
foram espalhadas em MRS e incubadas a 35º C por 48 h para
estimar a concentração desejável (106
UFC g-1
)
 Dieta controle foi espalhada com a mesma concentração de MRS esterilizado,
mas sem bactérias
Bactérias utilizadas para o ensaio de
anatagonistas in vitro:
29
Colonização intestinal
 72 híbridos saudáveis (± 21 cm de comprimento, 65 g)* foram
usados para avaliaçao de colonização do trato intestinal por
W. cibaria selecionadas anteriormente jejum de→ 24 h
* Mar & Terra Ltda
30
Colonização intestinal
1. Extração do intestino com pinças e bisturi
✔ Foram lavados 2 vezes com água esterilizada e homogeneizados em um
gral com solução salina e serialmente diluído (1:10)
31
Colonização intestinal
2. Cutura de bactérias coletadas:
 Obs: as colônias que cresceram em MRS
foram coradas (Gram) para subsequente
caracterização bioquímica (API test;
bioMérieux) para confirmar a colonização e
composição das bactérias do hospedeiro
TSA
Bactérias heterotróficas
MRS
Bactérias ácido láticas
Ágar cetrimide
Pseudomonas
Ágar TCBS
Vibrionaceae
48h24h
TEMPERATURA:30ºC
32
Delineamento experimental
12 tanques circulares de 100 L
 Aeração e temperatura constante (26º C)
Qualidade da água
 Filtro biológico (cascalho) com manutenção
independentemente
 Remoção diária de sedimentos e 70% de água
pH 6,8 ± 0,2 AT 1,2 ± 0,4 mg/LOD 8,5 mg/L
PARÂMETROS DA
QUALID. DA ÁGUA
33
Delineamento experimental
 Seis peixes foram colocados em cada tanque
✔ 5 dias para aclimatação
✔ Em seguida eles foram alimentados com a dieta experimental 2x/dia
ou com dieta controle (sem suplementação)
✔ Os peixes foram divididos aleatoriamente (6 repetições em cada
tratamento, inclusive o controle)
34
Coleta de sangue para análise
 Animais foram anestesiados com eugenol (75 mg/L)
 2 amostras de sangue foram coletadas da veia caudal
✔ Uma amostra com anticoagulante EDTA: análise hematológica
✔ Uma amostra sem anticoagulante foi incubada por 2 h a 25º C e
centrifugada por 10 min para separação do soro e estocado a -20º C
para análise de glucose
35
Análise hematológica
 Esfregaços de sangue foram coradas por Giemsa/May Grunwald
✔ Contagem diferencial de leucócitos e total de trombócitos e leucócitos (WBC)¹
 Uma alíquota foi usada para determinação do hematócrito
 Restante de sangue foi conservada em gelo para contagem de eritrócitos (RBC)
totais usando uma câmara de Neubauer²
 Uma alíquota de soro sanguíneo foi usada para determinação da concentração de
glucose por espectrofotômetro a 505 nm
 1 - Ishikawa et al., 2008
 2 - Ranzani-Paiva et al., 2013
 3 - Biotecnica Glucose Kit (Biotecnica, Minas Gerais, Brazil).
36
Análise Estatística
 Dados foram avaliados de acordo com a homogeneidade de
variância pelo teste de Bartlett.
✔ Nos casos onde foram observados heterogeneidade os dados foram
transformados para log (x + 1) para contagem microbiológica e
hemograma e analizados pelo t-test (p<0,05)
37
Identificação molecular
 Após o experimento, as bactérias foram identificadas através de
análises de DNA na UNICAMP
✔ Usando DNA extraído das amostras a ampliação do gene rRNA 16S foi
realizada por PCR.
✔ Os primers usados para a PCR foram as extremidades homólogas dos
genes p27f e p1401r RNA ribossômico das bactérias
38
Identificação molecular
 Os produtos amplificados foram purificados e sequenciados
usando sequenciador automatizado (MegaBACE 1000, GE
Healthcare)
✔ Primers usados: p10f, 765f, 782r and p1100r.
✔ Sequencias parciais de 16S RNA ribossômico obtidas de diferentes
primers foram reunidos e comparados com sequências de organismos
encontrados no banco de dados Genbank e RDP
39
Identificação molecular
 Sequências de DNA foram alinhadas usando o programa CLUSTAL X¹
 Análises filogenéticas foram conduzidas usando o programa MEGA 4.0²
 Distância evolucionária foi calculada à base do modelo de Kimura (1980).
 A árvore filogenética foi construída a partir das distâncias evolucionárias
através do método Neighbor-Joining com valores bootstrap calculados de
1.000 recontagens usando o software MEGA 4.0
1 - Thompson et al., 1997
2 - Tamura et al., 2007
3 - Saitou and Nei, 1987
40
3. Resultados
41
Seleção das Cepas Probióticas
 Total de cepas isoladas: 41
✔ Todas bactérias Gram-positivas ácido láticas
✔ Apenas 10 demonstraram zonas de inibição > 10 mm (WDA)
 Lactobacillus confusus (2 cepas)
 Lactobacillus brevis (3 cepas)
 Lactococcus lactis lactis (2 cepas)
 Weissella cibaria (1 cepas)
 Duas não foram identificadas pelo kit API 50CH
Teste com
Aeromonas hydrophila
subsp. hydrophila
42
43
44
Seleção das Cepas Probióticas
 Cepas que apresentaram zonas
de inibição médias de > 9 mm
contra outros patógenos foram:
✔ L. brevis (P6)
✔ L. brevis (P13)
✔ L. lactis lactis (P29)
✔ L. brevis (P33)
✔ W. cibaria (P36)
Atingiu 106
CFU.mL-1
e foi capaz de
reduzir o pH do MRS para 3,85
Atingiram concentração
mínima de
103
UFC.mL-1
na dieta
45
Tabela 2 – Atividade antagonista (outros patógenos)
46
Tabela 2 – Atividade antagonista (outros patógenos)
47
Tabela 3 – variação de pH
Incorporation of different lactic acid bacteria in the commercial diet and evaluation
of hydrogen ion dissociation (pH) in MRS media at 35º C for 48 h.
48
Colonização do trato intestinal
 Suplementação com W. cibaria
✔ População de bactérias ácido láticas (em MRS):
 Peixes suplementados: 3.72 × 104
CFU g−1
 Peixes não suplementados: 10¹ CFU g−1
✔ Pode permanecer viável no intestino de peixes suplementados
✔ Reduziu a carga de Streptococcus cultivada seletivamente em ágar KF
✔ Peixes suplementados apresentaram concentração de 10² UFC g-1
;
tratamento controle apresentou 104
UFC g-1
49
Tabela 4 – Diferentes gêneros de bactérias:
suplementação de probióticos na dieta
Treatments
Total
heterotrophic
Lactic acid
bacteria
Pseudomonas
spp.
Enterococcus
spp.
Unsupplemented fish 6.58 ± 1.13 a
0.60 ± 1.04 a
5.63 ± 1.95 a
3.38 ± 0.45 a
Supplemented fish 5.71 ± 0.14 a
3.72 ± 0.98 b
4.76 ± 0.72 a
2.27 ± 0.07 b
Different genera of bacteria expressed in bacterial concentration on the log scale of CFU
per gram of hybrid surubim (Pseudoplatystoma reticulatum female × P. corruscans male)
intestine supplemented and unsupplemented with Weissella cibaria (P36) in the diet. The
values of bacterial concentration are expressed in CFUs per gram of intestine
(log (x + 1) CFU g −1
).
50
Análise hematológica
 A contagem de células vermelhas foi aumentada significativamente
em peixes suplementados com W. cibaria (p < 0.05)
✔ Os outros parâmetros hematológicos não diferiram significativamente
51
Identificação molecular
 A cepa de W. cibaria foi
confirmada em análise
molecular e mantida na coleção
Multidisciplinar do Centro para
Pesquisa da UNICAMP
52
4. Discussão
53
Discussão dos resultados
 Estudo avaliou bactérias com potencial probiótico
✔ 41 cepas foram isoladas do intestino dos peixes investigados
 7 cepas demontraram zonas de inibiçção > 8 mm contra
patógenos
54
Discussão dos resultados
 Outras pesquisas isolaram bactérias com potencial probiótico:
✔ Huys et al. (2001) and Fjellheim et al. (2010): 120 e 500 cepas do
bacalhau do Atlantico (Gadus morhua) e linguado (Scophthalmus
maximus), repectivamente.
✔ Caipang et al. (2010) avaliaram antagonismo in vitro de bactérias
probióticas contra patógenos comuns no bacalhau do atlântico
 Descobriram diferenças na capacidade de inibição entre essas cepas
55
Discussão dos resultados
 Outras pesquisas isolaram bactérias com potencial probiótico:
✔ Pan et al. (2008):
 Antagonismo in vitro de Clostridium butyricum CB2c,
 Habilidade para aderir às celulas intestinais e inibir o crescimento de A.
hydrophila and V. anguillarum.
✔ Jatobá et al. (2008) isolaram L. plantarum de tilápia
✔ Vazquez et al. (2005) isolaram Lactobacillus sp. Da truta arco-íris
(Oncorhynchus mykiss).
56
Discussão dos resultados
 Ação da Weissella cibaria
✔ Foi capaz de reduzir o pH do MRS para 3,85.
✔ O modo como reduziu o pH intestinal in vivo e in vitro
permanece desconhecido
 Esse resultado confirma a possibilidade de produzir ácidos
orgânicos e peróxido de hidrogênio para inibição de bactéiras
Gram-positivas
57
Seleção de cepas probióticas
 Além da capacidade inibitória: Colonização do trato
intestinal¹
✔ Devem tolerar ácidos da bile e aderir ao epitélio intestinal²
✔ Nesta pesquisa, W. cibaria atingiu valores de 3,7 × 104
CFU g−1
no
intestino e diminuiu pouco quando analisado na dieta
1 - Verschuere et al., 2000
2 - Joborn et al., 1997; Nikoskelainen et al., 2001
58
Seleção de cepas probióticas
 Comparação do grau de colonização com outros estudos:
✔ Vendrell et al. (2008) contaram 106
CFU g−1
de probióticos na dieta
✔ Jatobá et al. (2008): L. plantarum trabalhando com tilápias
 Trato digestivo da Tilápia do Nilo: 106
CFU mL−1
 Na dieta: 108
CFU mL −1
 Em contraste ao reportado por Jatobá et al. (2008), W. cibaria não
provocou redução na concentração de Pseudomonas, mas um
decréscimo na concentração de Enterococcus spp.
59
Elevada concentração de probióticos no trato intestinal
Aumento na contagem de glóbulos vermelhos
 Também foi observado em outros trabalhos
Contagem de glóbulos vermelhos:
 Melhora suprimento de oxigênio aos tecidos¹ o que poderia
explicar a oferta circulatória mais eficiente em peixes
suplementados
1 - De Pedro et al., 2005
60
Probióticos devem ser seguros
 Lactobacilus são usados como probióticos com segurança em
produtos alimentares¹
 Nikoskelainen et al., 2003 reportaram melhoras na imunidade
graças ao L. rhamnosus JCM 1136.
✔ Esse resultado indica que suplementação probiótica pode ase uma
bioterapia efetica ou método profilático em aquicultura
1 - Nikoskelainen et al., 2001
61
Outros efeitos dos probióticos
 Lactobacilos são bons
probióticos, pois:
✔ Controlam o aparecimento de
furúnculos¹
✔ Inibem o crescimento de
bactéiras patogênicas
 1 - Perez-Sanchez et al. (2011)
 Entretanto, mais estudos podem
ser necessários para investigar o
uso de aditivos que alterem a
microbiota intestinal do
hospedeiro aumentando a
concentração de bactérias
probióticas na dieta
 (Yousefian and Amiri, 2009).
62
5. Conclusões
63
5. Conclusões
Esse estudo definiu a eficiência de
bactérias probióticas isoladas do
intestino de surubins híbridos e mostrou
W. cibaria como uma bactéira promissora
para uso em cultivo de pintado, cachara
e seus híbridos

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Digestibilidade proteica cruz et al 2005
Digestibilidade proteica cruz et al 2005Digestibilidade proteica cruz et al 2005
Digestibilidade proteica cruz et al 2005Jorge Custodio
 
Conceitos Basicos de Microgiologia
Conceitos Basicos de MicrogiologiaConceitos Basicos de Microgiologia
Conceitos Basicos de MicrogiologiaIvson Cassiano
 
Moura- Produção de alimento vivo,aquicultura.
Moura- Produção de alimento vivo,aquicultura.Moura- Produção de alimento vivo,aquicultura.
Moura- Produção de alimento vivo,aquicultura.Patrícia Oliver
 
Microbiologia aplicada aula08 fisiologia
Microbiologia aplicada aula08 fisiologiaMicrobiologia aplicada aula08 fisiologia
Microbiologia aplicada aula08 fisiologiaAmanda Fraga
 
Aula de Microbiologia sobre meios de cultura e características bacterianas
Aula de Microbiologia sobre meios de cultura e características bacterianasAula de Microbiologia sobre meios de cultura e características bacterianas
Aula de Microbiologia sobre meios de cultura e características bacterianasJaqueline Almeida
 
55620849 isolamento-e-caracterizacao-de-microrganismos(2)
55620849 isolamento-e-caracterizacao-de-microrganismos(2)55620849 isolamento-e-caracterizacao-de-microrganismos(2)
55620849 isolamento-e-caracterizacao-de-microrganismos(2)Marcia Rodrigues
 
Manual analise agua_2ed
Manual analise agua_2edManual analise agua_2ed
Manual analise agua_2edManoel Paixão
 
Crescimento bacteriano
Crescimento bacterianoCrescimento bacteriano
Crescimento bacterianoGildo Crispim
 
Aula de Microbiologia Clínica sobre Meios de cultura bacteriana
Aula de Microbiologia Clínica sobre Meios de cultura bacterianaAula de Microbiologia Clínica sobre Meios de cultura bacteriana
Aula de Microbiologia Clínica sobre Meios de cultura bacterianaJaqueline Almeida
 
Microrganismos indicadores da qualidade da água
Microrganismos indicadores da qualidade da águaMicrorganismos indicadores da qualidade da água
Microrganismos indicadores da qualidade da águaJoão Marcos Galúcio
 
Factores Q Afectam Crescimento Micro
Factores Q Afectam Crescimento MicroFactores Q Afectam Crescimento Micro
Factores Q Afectam Crescimento Microllillianna
 
Meios de cultura
Meios de culturaMeios de cultura
Meios de culturaCam J
 

Mais procurados (20)

Salga
SalgaSalga
Salga
 
Carne de sol
Carne de solCarne de sol
Carne de sol
 
Digestibilidade proteica cruz et al 2005
Digestibilidade proteica cruz et al 2005Digestibilidade proteica cruz et al 2005
Digestibilidade proteica cruz et al 2005
 
Conceitos Basicos de Microgiologia
Conceitos Basicos de MicrogiologiaConceitos Basicos de Microgiologia
Conceitos Basicos de Microgiologia
 
Hicrome - HiMedia
Hicrome - HiMediaHicrome - HiMedia
Hicrome - HiMedia
 
2aqui
2aqui2aqui
2aqui
 
Moura- Produção de alimento vivo,aquicultura.
Moura- Produção de alimento vivo,aquicultura.Moura- Produção de alimento vivo,aquicultura.
Moura- Produção de alimento vivo,aquicultura.
 
Microbiologia da água
Microbiologia da águaMicrobiologia da água
Microbiologia da água
 
Microbiologia aplicada aula08 fisiologia
Microbiologia aplicada aula08 fisiologiaMicrobiologia aplicada aula08 fisiologia
Microbiologia aplicada aula08 fisiologia
 
Aula de Microbiologia sobre meios de cultura e características bacterianas
Aula de Microbiologia sobre meios de cultura e características bacterianasAula de Microbiologia sobre meios de cultura e características bacterianas
Aula de Microbiologia sobre meios de cultura e características bacterianas
 
55620849 isolamento-e-caracterizacao-de-microrganismos(2)
55620849 isolamento-e-caracterizacao-de-microrganismos(2)55620849 isolamento-e-caracterizacao-de-microrganismos(2)
55620849 isolamento-e-caracterizacao-de-microrganismos(2)
 
Aula 4 meios de cultura
Aula 4   meios de culturaAula 4   meios de cultura
Aula 4 meios de cultura
 
Manual analise agua_2ed
Manual analise agua_2edManual analise agua_2ed
Manual analise agua_2ed
 
53292193 aula-de-meios-de-cultura
53292193 aula-de-meios-de-cultura53292193 aula-de-meios-de-cultura
53292193 aula-de-meios-de-cultura
 
Crescimento bacteriano
Crescimento bacterianoCrescimento bacteriano
Crescimento bacteriano
 
Aula de Microbiologia Clínica sobre Meios de cultura bacteriana
Aula de Microbiologia Clínica sobre Meios de cultura bacterianaAula de Microbiologia Clínica sobre Meios de cultura bacteriana
Aula de Microbiologia Clínica sobre Meios de cultura bacteriana
 
Microrganismos indicadores da qualidade da água
Microrganismos indicadores da qualidade da águaMicrorganismos indicadores da qualidade da água
Microrganismos indicadores da qualidade da água
 
16705
1670516705
16705
 
Factores Q Afectam Crescimento Micro
Factores Q Afectam Crescimento MicroFactores Q Afectam Crescimento Micro
Factores Q Afectam Crescimento Micro
 
Meios de cultura
Meios de culturaMeios de cultura
Meios de cultura
 

Semelhante a Isolamento de bactéria probiótica do surubim híbrido para melhoria de parâmetros hematológicos

Manejo sanitario-Patricia Maciel.pdf
Manejo sanitario-Patricia Maciel.pdfManejo sanitario-Patricia Maciel.pdf
Manejo sanitario-Patricia Maciel.pdfRobertoLima242838
 
Resumo de micro clinica 2
Resumo de micro clinica 2Resumo de micro clinica 2
Resumo de micro clinica 2Tamara Garcia
 
Aula 04 manejo_sanitario_na_piscicultura
Aula 04 manejo_sanitario_na_pisciculturaAula 04 manejo_sanitario_na_piscicultura
Aula 04 manejo_sanitario_na_pisciculturaAdimar Cardoso Junior
 
Pcr para o diagnóstico da mastite bovina
Pcr para o diagnóstico da mastite bovinaPcr para o diagnóstico da mastite bovina
Pcr para o diagnóstico da mastite bovinaMarília Gomes
 
CORDEIROS SUPLEMENTADOS COM ADITIVOS ALTERNATIVOS EM CONFINAMENTO E GAIOLA ME...
CORDEIROS SUPLEMENTADOS COM ADITIVOS ALTERNATIVOS EM CONFINAMENTO E GAIOLA ME...CORDEIROS SUPLEMENTADOS COM ADITIVOS ALTERNATIVOS EM CONFINAMENTO E GAIOLA ME...
CORDEIROS SUPLEMENTADOS COM ADITIVOS ALTERNATIVOS EM CONFINAMENTO E GAIOLA ME...Rafael Gauchinho
 
Coleta, transporte e conservação de amostras em
Coleta, transporte e conservação de amostras emColeta, transporte e conservação de amostras em
Coleta, transporte e conservação de amostras emClaysson Xavier
 
PRODUÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E TAXA DE LOTAÇÃO DE SISTEMAS FORRAGEIROS CONSTI...
PRODUÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E TAXA DE LOTAÇÃO DE SISTEMAS FORRAGEIROS CONSTI...PRODUÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E TAXA DE LOTAÇÃO DE SISTEMAS FORRAGEIROS CONSTI...
PRODUÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E TAXA DE LOTAÇÃO DE SISTEMAS FORRAGEIROS CONSTI...Rural Pecuária
 
Indicadores_de_qualidade_de_agua.ppt
Indicadores_de_qualidade_de_agua.pptIndicadores_de_qualidade_de_agua.ppt
Indicadores_de_qualidade_de_agua.pptIsabelMaria77
 
Indicadores_de_qualidade_de_agua.ppt
Indicadores_de_qualidade_de_agua.pptIndicadores_de_qualidade_de_agua.ppt
Indicadores_de_qualidade_de_agua.pptIsabelMaria77
 
Atividade antimicrobiana do extrato de Anacardium occidentale
Atividade antimicrobiana do extrato de Anacardium occidentale   Atividade antimicrobiana do extrato de Anacardium occidentale
Atividade antimicrobiana do extrato de Anacardium occidentale Safia Naser
 
Biodigestão anaeróbia de dejetos de poedeiras coletados após diferentes perío...
Biodigestão anaeróbia de dejetos de poedeiras coletados após diferentes perío...Biodigestão anaeróbia de dejetos de poedeiras coletados após diferentes perío...
Biodigestão anaeróbia de dejetos de poedeiras coletados após diferentes perío...Romildo Marques de Farias
 
Oxitetraciclina em camarão cultivado
Oxitetraciclina em camarão cultivadoOxitetraciclina em camarão cultivado
Oxitetraciclina em camarão cultivadoBeatriz Lavorante
 
Enfermidades de tilápias do nilo em tanques-rede
Enfermidades de tilápias do nilo em tanques-redeEnfermidades de tilápias do nilo em tanques-rede
Enfermidades de tilápias do nilo em tanques-redeRural Pecuária
 
Aula 1 introdução a microbiologia
Aula 1 introdução a microbiologiaAula 1 introdução a microbiologia
Aula 1 introdução a microbiologiaRubistenia Araújo
 

Semelhante a Isolamento de bactéria probiótica do surubim híbrido para melhoria de parâmetros hematológicos (20)

Manejo sanitario-Patricia Maciel.pdf
Manejo sanitario-Patricia Maciel.pdfManejo sanitario-Patricia Maciel.pdf
Manejo sanitario-Patricia Maciel.pdf
 
Resumo de micro clinica 2
Resumo de micro clinica 2Resumo de micro clinica 2
Resumo de micro clinica 2
 
Aula 04 manejo_sanitario_na_piscicultura
Aula 04 manejo_sanitario_na_pisciculturaAula 04 manejo_sanitario_na_piscicultura
Aula 04 manejo_sanitario_na_piscicultura
 
Pcr para o diagnóstico da mastite bovina
Pcr para o diagnóstico da mastite bovinaPcr para o diagnóstico da mastite bovina
Pcr para o diagnóstico da mastite bovina
 
CORDEIROS SUPLEMENTADOS COM ADITIVOS ALTERNATIVOS EM CONFINAMENTO E GAIOLA ME...
CORDEIROS SUPLEMENTADOS COM ADITIVOS ALTERNATIVOS EM CONFINAMENTO E GAIOLA ME...CORDEIROS SUPLEMENTADOS COM ADITIVOS ALTERNATIVOS EM CONFINAMENTO E GAIOLA ME...
CORDEIROS SUPLEMENTADOS COM ADITIVOS ALTERNATIVOS EM CONFINAMENTO E GAIOLA ME...
 
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011
 
Calculo da c n
Calculo da c nCalculo da c n
Calculo da c n
 
Coleta, transporte e conservação de amostras em
Coleta, transporte e conservação de amostras emColeta, transporte e conservação de amostras em
Coleta, transporte e conservação de amostras em
 
PRODUÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E TAXA DE LOTAÇÃO DE SISTEMAS FORRAGEIROS CONSTI...
PRODUÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E TAXA DE LOTAÇÃO DE SISTEMAS FORRAGEIROS CONSTI...PRODUÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E TAXA DE LOTAÇÃO DE SISTEMAS FORRAGEIROS CONSTI...
PRODUÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E TAXA DE LOTAÇÃO DE SISTEMAS FORRAGEIROS CONSTI...
 
Indicadores_de_qualidade_de_agua.ppt
Indicadores_de_qualidade_de_agua.pptIndicadores_de_qualidade_de_agua.ppt
Indicadores_de_qualidade_de_agua.ppt
 
Indicadores_de_qualidade_de_agua.ppt
Indicadores_de_qualidade_de_agua.pptIndicadores_de_qualidade_de_agua.ppt
Indicadores_de_qualidade_de_agua.ppt
 
Atividade antimicrobiana do extrato de Anacardium occidentale
Atividade antimicrobiana do extrato de Anacardium occidentale   Atividade antimicrobiana do extrato de Anacardium occidentale
Atividade antimicrobiana do extrato de Anacardium occidentale
 
Apresentação josinei valdir dos santos - seminário cianobactérias
Apresentação   josinei valdir dos santos - seminário cianobactériasApresentação   josinei valdir dos santos - seminário cianobactérias
Apresentação josinei valdir dos santos - seminário cianobactérias
 
Biodigestão anaeróbia de dejetos de poedeiras coletados após diferentes perío...
Biodigestão anaeróbia de dejetos de poedeiras coletados após diferentes perío...Biodigestão anaeróbia de dejetos de poedeiras coletados após diferentes perío...
Biodigestão anaeróbia de dejetos de poedeiras coletados após diferentes perío...
 
Bioterismo
BioterismoBioterismo
Bioterismo
 
Oxitetraciclina em camarão cultivado
Oxitetraciclina em camarão cultivadoOxitetraciclina em camarão cultivado
Oxitetraciclina em camarão cultivado
 
Aula introdução aos atb 1
Aula introdução aos atb   1Aula introdução aos atb   1
Aula introdução aos atb 1
 
Enfermidades de tilápias do nilo em tanques-rede
Enfermidades de tilápias do nilo em tanques-redeEnfermidades de tilápias do nilo em tanques-rede
Enfermidades de tilápias do nilo em tanques-rede
 
Aula 1 introdução a microbiologia
Aula 1 introdução a microbiologiaAula 1 introdução a microbiologia
Aula 1 introdução a microbiologia
 
Manual analise agua
Manual analise aguaManual analise agua
Manual analise agua
 

Isolamento de bactéria probiótica do surubim híbrido para melhoria de parâmetros hematológicos

  • 1. 1 Prof. Thiago Andrade, CRMV-CE 0176 ZP Zootecnista, Professor de Aquicultura CENTEC/SEDUC, EEEP J. I. Nocrato - Guaiúba-CE
  • 2. 2 Isolamento de bactéria probiótica do surubim híbrido Pseudoplatystoma reticulatum x Pseudoplatystoma corruscans (Siluriformes: Pimelodidae): uma abordagem hematológica
  • 4. Pintado e cachara Cachara Pintado Pseudoplatystoma fasciatum Pseudoplatystoma corruscans
  • 5. Podem atingir 152 cm de comprimento
  • 6. Gênero Pseudoplatystoma  Pertencem à famíia Pimelodidae  Produção de bagres na América do Sul em 2007, em águas continentais ✔ 670 ton ✔ $ 1.467.000,00 USD
  • 7. Produção e Surgimento de Doenças  Intensificação produção ✔ Elevada densidade alta→ incidência de doenças ✔ Doenças bacterianas causam as maiores perdas econômicas  Frequentemente manifestada em mudanças subclínicas nos peixes infectados (Martins et al., 2004)  Exemplo: gênero Aeromonas ✔ Causaram septicemia, primária e secundária, em híbridos de Pseudoplatystoma com imunidade comprometida, (observação feita em diferentes surtos no Mato Grosso)
  • 8. Uso de antibióticos  Prevenção e controle de doenças nos cultivos em sistemas intensivos ✔ Tem sido observados em diferentes pesquisas um aumento na resistência dos patógenos
  • 9. Alternativa: probióticos  Alternativa profilática viável ✔ Definição: organismos vivos que beneficiam a saúde do hospedeiro quando administrado em concentrações adequadas  Benefícios: 1) Exclusão competitiva de bactérias patogênicas 2) Produção de bacteriocinas¹ e ácidos orgânicos 3) Imunomodulação²
  • 10. Alternativa: probióticos Peptídeos antimicrobianos sintetizados nos ribossomos. Apresentam grande diversidade. Diferem entre si quanto à composição de AA’s, biossíntese, transporte e modo de ação Substâncias que aumentam a resposta orgânica contra determinados microorganismos mediante à produção de interferon e seus indutores. 1. Bacteriocinas 2. Imunomoduladores
  • 11. Alternativa: probióticos  Outros benefícios observados no uso de probióticos: ✔ Melhorou os parâmetros hemato-imunológicos em peixes¹ ✔ Exemplo: uso de bactérias ácido-láticas isoladas do intestino de tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus) melhorou o sistema imunológico apís infecção experimental com Enterococcus durans²  1 - Barbosa et al., 2011; Mouriño et al., 2012; Ridha and Azad 2012).  2 - Jatobá et al. (2008)
  • 12. Objetivo do estudo  Avaliar cepas de bactérias isoladas do intestino de híbridos de cachara com pintado (♀P. reticulatum machos x ♂P. corruscans) para determinar: 1. Potencial probiótico 2. Habilidade para aderir ao epitélio intestinal 3. Habilidade para modificar a microbiota do hospedeiro 4. Capacidade de melhorar os parâmetros hematológicos
  • 13. 13 2. Materiais e métodos
  • 14. 14 Seleção de cepas probióticas  Selecionados 20 surubins híbridos ✔ Peso: 1,5 ± 0,3 kg (obtidos da Mar & Terra Ltda, Dourados-MS) ✔ Cultivados em tanques que não foram tratados previamente com químicos ou antibióticos
  • 15. 15
  • 16. 16 Seleção de cepas probióticas 1. Animais foram anesteziados com benzocaína 0,01% 2. Intestinos foram excisados 3. Amostras: lavadas com solução salina 0,65% estéril remoção de→ bactérias não-aderentes 4. Tecido removido foi homogeneizado com a mesma solução a 1:1
  • 17. 17 Seleção de cepas probióticas 5. Material sobrenadante foi removido e espalhado sobre o meio de cultivo (Man, Rogosa and Sharpe – MRS, Agar (HIMEDIA ®) 6. Amostras foram incubadas a 35 C por 48 h◦ 7. As colônias foram espalhadas em MRS mais uma vez por mais 48h Objetivo: garantir pureza e confirmar as características morfológias dos Lactobacilus através da coloração Gram
  • 18. 18 1. Aeromonas hydrophila subsp. hydrophila (CPQBA 228–08 DRM) 2. Aeromonas sobria (isolated from symptomatic fish) 3. Vibrio harveyi (ATCC 14126) 4. Vibrio alginolyticus (CPQBA 378–12 DRM) 5. Vibrio anguillarum (donated by Dr. Marguerita Barraco − UFSC) 6. Enterococcus durans (ATCC 19492) 7. Pseudomonas aeruginosa (ATCC 27853) 8. Escherichia coli (D363) 9. Micrococcus luteus (A270) 10. Staphylococcus aureus (ATCC 29213), 11. Vibrio alginolyticus (isolated by Martins et al., 2010) Bactérias utilizadas para o ensaio de anatagonistas in vitro:
  • 19. 19 Aeromonas: A. hydrophila, A. sobria Víbrios: V. harveyi, V. alginolyticus, V. anguillarum Cocos: Enterococcus, Micrococcus, Staphylococcus Pseudomonas: Pseudomonas aeruginosa Escherichia coli Bactérias alistadas foram reativadas, cultivadas, mantidas em TSA a 30 C por 24 h◦ Bactérias utilizadas para o ensaio de anatagonistas in vitro:
  • 20. 20  Seleção in vitro dos antagonistas ✔ Patógenos espécie-especificos do Pseudoplatystoma e outros patógenos de importância econômica para aquicultura ✔ As cepas isoladas foram inicialmente avaliadas para inibição de A. hydrophila (CPQBA 228–08 DRM) de acordo com o “teste de disco úmido” (wet disc assay-WDA) descrito por Ramiréz et al Bactérias utilizadas para o ensaio de anatagonistas in vitro:
  • 21. 21  Cepas isoladas foram inculadas em MRS a 108 UFC/ml, medido por espectrofotometria e incubados a 35º C por 24h.  Após a incubação, um disco de 1 cm foi removido do meio de cultivo, e A. hydrophila foi inoculada em TSA agar.  Os discos vindos do MRS foram colocados sobre o ágar inoculado com o patógeno e incubados a 30 C por 24 h.◦  A atividade antagonística foi medida pelo diâmetro (mm) das zonas de inibição ao redor dos discos colocados (3x discos do probióticos) Bactérias utilizadas para o ensaio de anatagonistas in vitro:
  • 22. 22
  • 23. 23  Cepas com maior capacidade antagonista contra A. hydrophila ✔ Dez foram identificadas ✔ Bactérias consumidoras de ácido lático: identificadas pela fermentação de 49 carboidratos ✔ Identificação das cepas e intrepretação dos resultados através do kit API 50CH* ✔ Acompanhamento da evolução 5 melhores cepas foram mantidas→ * API, bioMérieux, Hazelwood, MO, USA Bactérias utilizadas para o ensaio de anatagonistas in vitro:
  • 24. 24  Para interpretação dos resultados inibitórios, os patógenos foram divididos em diferentes níveis de importância: ✔ Patógenos específicos para aquicultura (nível 3) ✔ Patógenos não-específicos para aquicultura continental (nível 2) ✔ Patógenos não-específicos para aquicultura marinha (nível 1) Bactérias utilizadas para o ensaio de anatagonistas in vitro:
  • 25. 25  Para avaliação da inibição dos patógenos marinhos (Vibrio spp.) através do WDA, TSA agar houve enriquecimento do meio com 2% NaCl.  Todas as bactérias cultivadas foram checadas rotineiramente para pureza através do teste de coloração Gram e depleção nos meios de cultivo Bactérias utilizadas para o ensaio de anatagonistas in vitro:
  • 26. 26  Teste de viabilidade comercial: ✔ 5 cepas selecionadas ✔ Foram inoculadas em ração comercial para carnívoros (45% PB)  Habilidade para produzir ácidos orgânicos observada pela variação do pH ✔ Avaliação para UFC/mL (tubos contendo MRS, pH 6, 35º C, 48 h) ✔ Após a incubação, a variação de pH foi medida para cada cepa ✔ Assume-se que a produção de ácidos orgânicos ou peroxido de oxigênio causou a variação nos valores*  * Vazquez et al., 2005 Bactérias utilizadas para o ensaio de anatagonistas in vitro:
  • 27. 27  Etapa seguinte: W. cibaria foi adicionada em ração comercial contendo: Cálcio (max) 25,00 g kg−1 Extrato etéreo (min) 100,00 g kg−1 Fósforo (min) 10,00 g kg−1 Fibra (max) 100,00 g kg−1 Proteína bruta (min) 400,00 g kg −1 Umidade (max) 120,00 g kg −1 Bactérias utilizadas para o ensaio de anatagonistas in vitro:
  • 28. 28  Uma soluçao com bactérias foi então aplicada na dieta na forma de spray (200 mL kg−1 ) ✔ Em seguida, a dieta foi incubada com circulação de ar em temperatura 45º C por 18º C ✔ Três amostras da dieta suplementada foi macerada em solução salina (1,5%) e diluída serialmente (1/10) nove vezes ✔ Diluições de 10-5 e 10-9 foram espalhadas em MRS e incubadas a 35º C por 48 h para estimar a concentração desejável (106 UFC g-1 )  Dieta controle foi espalhada com a mesma concentração de MRS esterilizado, mas sem bactérias Bactérias utilizadas para o ensaio de anatagonistas in vitro:
  • 29. 29 Colonização intestinal  72 híbridos saudáveis (± 21 cm de comprimento, 65 g)* foram usados para avaliaçao de colonização do trato intestinal por W. cibaria selecionadas anteriormente jejum de→ 24 h * Mar & Terra Ltda
  • 30. 30 Colonização intestinal 1. Extração do intestino com pinças e bisturi ✔ Foram lavados 2 vezes com água esterilizada e homogeneizados em um gral com solução salina e serialmente diluído (1:10)
  • 31. 31 Colonização intestinal 2. Cutura de bactérias coletadas:  Obs: as colônias que cresceram em MRS foram coradas (Gram) para subsequente caracterização bioquímica (API test; bioMérieux) para confirmar a colonização e composição das bactérias do hospedeiro TSA Bactérias heterotróficas MRS Bactérias ácido láticas Ágar cetrimide Pseudomonas Ágar TCBS Vibrionaceae 48h24h TEMPERATURA:30ºC
  • 32. 32 Delineamento experimental 12 tanques circulares de 100 L  Aeração e temperatura constante (26º C) Qualidade da água  Filtro biológico (cascalho) com manutenção independentemente  Remoção diária de sedimentos e 70% de água pH 6,8 ± 0,2 AT 1,2 ± 0,4 mg/LOD 8,5 mg/L PARÂMETROS DA QUALID. DA ÁGUA
  • 33. 33 Delineamento experimental  Seis peixes foram colocados em cada tanque ✔ 5 dias para aclimatação ✔ Em seguida eles foram alimentados com a dieta experimental 2x/dia ou com dieta controle (sem suplementação) ✔ Os peixes foram divididos aleatoriamente (6 repetições em cada tratamento, inclusive o controle)
  • 34. 34 Coleta de sangue para análise  Animais foram anestesiados com eugenol (75 mg/L)  2 amostras de sangue foram coletadas da veia caudal ✔ Uma amostra com anticoagulante EDTA: análise hematológica ✔ Uma amostra sem anticoagulante foi incubada por 2 h a 25º C e centrifugada por 10 min para separação do soro e estocado a -20º C para análise de glucose
  • 35. 35 Análise hematológica  Esfregaços de sangue foram coradas por Giemsa/May Grunwald ✔ Contagem diferencial de leucócitos e total de trombócitos e leucócitos (WBC)¹  Uma alíquota foi usada para determinação do hematócrito  Restante de sangue foi conservada em gelo para contagem de eritrócitos (RBC) totais usando uma câmara de Neubauer²  Uma alíquota de soro sanguíneo foi usada para determinação da concentração de glucose por espectrofotômetro a 505 nm  1 - Ishikawa et al., 2008  2 - Ranzani-Paiva et al., 2013  3 - Biotecnica Glucose Kit (Biotecnica, Minas Gerais, Brazil).
  • 36. 36 Análise Estatística  Dados foram avaliados de acordo com a homogeneidade de variância pelo teste de Bartlett. ✔ Nos casos onde foram observados heterogeneidade os dados foram transformados para log (x + 1) para contagem microbiológica e hemograma e analizados pelo t-test (p<0,05)
  • 37. 37 Identificação molecular  Após o experimento, as bactérias foram identificadas através de análises de DNA na UNICAMP ✔ Usando DNA extraído das amostras a ampliação do gene rRNA 16S foi realizada por PCR. ✔ Os primers usados para a PCR foram as extremidades homólogas dos genes p27f e p1401r RNA ribossômico das bactérias
  • 38. 38 Identificação molecular  Os produtos amplificados foram purificados e sequenciados usando sequenciador automatizado (MegaBACE 1000, GE Healthcare) ✔ Primers usados: p10f, 765f, 782r and p1100r. ✔ Sequencias parciais de 16S RNA ribossômico obtidas de diferentes primers foram reunidos e comparados com sequências de organismos encontrados no banco de dados Genbank e RDP
  • 39. 39 Identificação molecular  Sequências de DNA foram alinhadas usando o programa CLUSTAL X¹  Análises filogenéticas foram conduzidas usando o programa MEGA 4.0²  Distância evolucionária foi calculada à base do modelo de Kimura (1980).  A árvore filogenética foi construída a partir das distâncias evolucionárias através do método Neighbor-Joining com valores bootstrap calculados de 1.000 recontagens usando o software MEGA 4.0 1 - Thompson et al., 1997 2 - Tamura et al., 2007 3 - Saitou and Nei, 1987
  • 41. 41 Seleção das Cepas Probióticas  Total de cepas isoladas: 41 ✔ Todas bactérias Gram-positivas ácido láticas ✔ Apenas 10 demonstraram zonas de inibição > 10 mm (WDA)  Lactobacillus confusus (2 cepas)  Lactobacillus brevis (3 cepas)  Lactococcus lactis lactis (2 cepas)  Weissella cibaria (1 cepas)  Duas não foram identificadas pelo kit API 50CH Teste com Aeromonas hydrophila subsp. hydrophila
  • 42. 42
  • 43. 43
  • 44. 44 Seleção das Cepas Probióticas  Cepas que apresentaram zonas de inibição médias de > 9 mm contra outros patógenos foram: ✔ L. brevis (P6) ✔ L. brevis (P13) ✔ L. lactis lactis (P29) ✔ L. brevis (P33) ✔ W. cibaria (P36) Atingiu 106 CFU.mL-1 e foi capaz de reduzir o pH do MRS para 3,85 Atingiram concentração mínima de 103 UFC.mL-1 na dieta
  • 45. 45 Tabela 2 – Atividade antagonista (outros patógenos)
  • 46. 46 Tabela 2 – Atividade antagonista (outros patógenos)
  • 47. 47 Tabela 3 – variação de pH Incorporation of different lactic acid bacteria in the commercial diet and evaluation of hydrogen ion dissociation (pH) in MRS media at 35º C for 48 h.
  • 48. 48 Colonização do trato intestinal  Suplementação com W. cibaria ✔ População de bactérias ácido láticas (em MRS):  Peixes suplementados: 3.72 × 104 CFU g−1  Peixes não suplementados: 10¹ CFU g−1 ✔ Pode permanecer viável no intestino de peixes suplementados ✔ Reduziu a carga de Streptococcus cultivada seletivamente em ágar KF ✔ Peixes suplementados apresentaram concentração de 10² UFC g-1 ; tratamento controle apresentou 104 UFC g-1
  • 49. 49 Tabela 4 – Diferentes gêneros de bactérias: suplementação de probióticos na dieta Treatments Total heterotrophic Lactic acid bacteria Pseudomonas spp. Enterococcus spp. Unsupplemented fish 6.58 ± 1.13 a 0.60 ± 1.04 a 5.63 ± 1.95 a 3.38 ± 0.45 a Supplemented fish 5.71 ± 0.14 a 3.72 ± 0.98 b 4.76 ± 0.72 a 2.27 ± 0.07 b Different genera of bacteria expressed in bacterial concentration on the log scale of CFU per gram of hybrid surubim (Pseudoplatystoma reticulatum female × P. corruscans male) intestine supplemented and unsupplemented with Weissella cibaria (P36) in the diet. The values of bacterial concentration are expressed in CFUs per gram of intestine (log (x + 1) CFU g −1 ).
  • 50. 50 Análise hematológica  A contagem de células vermelhas foi aumentada significativamente em peixes suplementados com W. cibaria (p < 0.05) ✔ Os outros parâmetros hematológicos não diferiram significativamente
  • 51. 51 Identificação molecular  A cepa de W. cibaria foi confirmada em análise molecular e mantida na coleção Multidisciplinar do Centro para Pesquisa da UNICAMP
  • 53. 53 Discussão dos resultados  Estudo avaliou bactérias com potencial probiótico ✔ 41 cepas foram isoladas do intestino dos peixes investigados  7 cepas demontraram zonas de inibiçção > 8 mm contra patógenos
  • 54. 54 Discussão dos resultados  Outras pesquisas isolaram bactérias com potencial probiótico: ✔ Huys et al. (2001) and Fjellheim et al. (2010): 120 e 500 cepas do bacalhau do Atlantico (Gadus morhua) e linguado (Scophthalmus maximus), repectivamente. ✔ Caipang et al. (2010) avaliaram antagonismo in vitro de bactérias probióticas contra patógenos comuns no bacalhau do atlântico  Descobriram diferenças na capacidade de inibição entre essas cepas
  • 55. 55 Discussão dos resultados  Outras pesquisas isolaram bactérias com potencial probiótico: ✔ Pan et al. (2008):  Antagonismo in vitro de Clostridium butyricum CB2c,  Habilidade para aderir às celulas intestinais e inibir o crescimento de A. hydrophila and V. anguillarum. ✔ Jatobá et al. (2008) isolaram L. plantarum de tilápia ✔ Vazquez et al. (2005) isolaram Lactobacillus sp. Da truta arco-íris (Oncorhynchus mykiss).
  • 56. 56 Discussão dos resultados  Ação da Weissella cibaria ✔ Foi capaz de reduzir o pH do MRS para 3,85. ✔ O modo como reduziu o pH intestinal in vivo e in vitro permanece desconhecido  Esse resultado confirma a possibilidade de produzir ácidos orgânicos e peróxido de hidrogênio para inibição de bactéiras Gram-positivas
  • 57. 57 Seleção de cepas probióticas  Além da capacidade inibitória: Colonização do trato intestinal¹ ✔ Devem tolerar ácidos da bile e aderir ao epitélio intestinal² ✔ Nesta pesquisa, W. cibaria atingiu valores de 3,7 × 104 CFU g−1 no intestino e diminuiu pouco quando analisado na dieta 1 - Verschuere et al., 2000 2 - Joborn et al., 1997; Nikoskelainen et al., 2001
  • 58. 58 Seleção de cepas probióticas  Comparação do grau de colonização com outros estudos: ✔ Vendrell et al. (2008) contaram 106 CFU g−1 de probióticos na dieta ✔ Jatobá et al. (2008): L. plantarum trabalhando com tilápias  Trato digestivo da Tilápia do Nilo: 106 CFU mL−1  Na dieta: 108 CFU mL −1  Em contraste ao reportado por Jatobá et al. (2008), W. cibaria não provocou redução na concentração de Pseudomonas, mas um decréscimo na concentração de Enterococcus spp.
  • 59. 59 Elevada concentração de probióticos no trato intestinal Aumento na contagem de glóbulos vermelhos  Também foi observado em outros trabalhos Contagem de glóbulos vermelhos:  Melhora suprimento de oxigênio aos tecidos¹ o que poderia explicar a oferta circulatória mais eficiente em peixes suplementados 1 - De Pedro et al., 2005
  • 60. 60 Probióticos devem ser seguros  Lactobacilus são usados como probióticos com segurança em produtos alimentares¹  Nikoskelainen et al., 2003 reportaram melhoras na imunidade graças ao L. rhamnosus JCM 1136. ✔ Esse resultado indica que suplementação probiótica pode ase uma bioterapia efetica ou método profilático em aquicultura 1 - Nikoskelainen et al., 2001
  • 61. 61 Outros efeitos dos probióticos  Lactobacilos são bons probióticos, pois: ✔ Controlam o aparecimento de furúnculos¹ ✔ Inibem o crescimento de bactéiras patogênicas  1 - Perez-Sanchez et al. (2011)  Entretanto, mais estudos podem ser necessários para investigar o uso de aditivos que alterem a microbiota intestinal do hospedeiro aumentando a concentração de bactérias probióticas na dieta  (Yousefian and Amiri, 2009).
  • 63. 63 5. Conclusões Esse estudo definiu a eficiência de bactérias probióticas isoladas do intestino de surubins híbridos e mostrou W. cibaria como uma bactéira promissora para uso em cultivo de pintado, cachara e seus híbridos