1. O documento descreve um estudo sobre o efeito do exsudado da raiz de hortelã vergamota sobre monogenoides em tilápia cultivadas em sistema de aquaponia.
2. Foram realizados dois experimentos para avaliar os efeitos do exsudado da raiz de hortelã no controle de parasitas e no desenvolvimento dos peixes.
3. Os resultados podem contribuir para o uso de plantas medicinais como alternativa ao controle químico de parasitas em sistemas de produção integrada de peixes e plant
Semelhante a Effect of mint's (Mentha X piperita var citrata) root exudate against monogeneans in Nile tilapia (Oreochromis niloticus) raised in aquaponics system
Relatorio de estagio supervisionado 1 - controle biologioluancamargodesouza
Semelhante a Effect of mint's (Mentha X piperita var citrata) root exudate against monogeneans in Nile tilapia (Oreochromis niloticus) raised in aquaponics system (20)
Relatorio de estagio supervisionado 1 - controle biologio
Effect of mint's (Mentha X piperita var citrata) root exudate against monogeneans in Nile tilapia (Oreochromis niloticus) raised in aquaponics system
1. Centro de Ciências Agrárias
Departamento de Engenharia de Pesca
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Pesca
EFEITO DO EXSUDADO DA RAIZ DE HORTELÃ VERGAMOTA (MENTHA
X PIPERITAVAR CITRATA) SOBRE MONOGENOIDES EMTILÁPIA NO
NILO (OREOCHROMIS NILOTICUS) CRIADAS EM SISTEMA DE
AQUAPONIA
Discente:Thiago Andrade da Silva
Orientadora: Profª. Drª. Carminda Sandra Brito Salmito-Vanderley
1
4. INTRODUÇÃO
Fonte: Peixe BR, 2019
4
5º
BAHIA
4º
MINAS
GERAIS
3º
SANTA
CATARINA
1º
PARANÁ
2º
SÃO
PAULO
Fonte: Biodinâmica,
http://biodinamica.co.mz/pt-pt/new/especie-
da-semana-10
21º
CEARÁ
5. Título e layout de conteúdo com gráfico
36,3 mil tons
11,1 mil tons
5INTRODUÇÃO
6. Alternativas
“Enquanto aguardam a recuperação do nível do açude, os
tilapicultores vem buscando tecnologias que diminuam o
consumo de água (sistemas de recirculação de água – RAS;
Bioflocos – BFT; cultivos integrados – Aquaponia, etc)”.
Oliveira e Almeida, 2017 .
Foto do autor
6
Fonte: Oliveira e Almeida, 2017.
INTRODUÇÃO
7. Sistemas de produção
de peixes em
recirculação
Desafios:
Acúmulo de matéria orgânica
Disseminação de doenças e parasitas
5
7
Fonte: Aquaculture ID, https://www.aquacultureid.com/recirculating-
aquaculture-system/
INTRODUÇÃO
8. Aquaponia apresenta vantagens
Plantas medicinais
podem apresentar outra
vantagem?
8
Fonte: Goldens Naturals Essential Oil,
https://www.goldensnaturals.com/products/
bergamot-mint-essential-oil
INTRODUÇÃO
Fonte: Sea Grant Florida,
https://www.flseagrant.org/aquaculture/aquaponics/
12. Opção para produção de alimento saudável próxima
aos centros urbanos em espaços reduzidos
12
Fonte: Kqed Food,
https://www.kqed.org/bayareabites/71019/rooftop-
farming-is-getting-off-the-ground
13. Para aproveitar o máximo do potencial...
Necessário compreender as
interações entre os elementos
do sistema:
• Peixes
• Plantas
• Biofiltros
• Água
13REFERENCIALTEÓRICO
Fonte: Sun Kissed Acres,
http://www.thesunkissedacres.com/aquaponics/
14. Interações entre diferentes elementos
• BUZBY, 2016;
• CASTELLANI,CAMARGO,ABIMORAD, 2009;
• KNAUS e PALM, 2017 e 2017b;
• LENNARD, LEONARD, 2004;
• TYSON, 2008
14REFERENCIALTEÓRICO
Fonte: BL System,
http://blaquasystem.blogspot.com/2015/06/aqu
aponics-system-at-home.html
15. In an aquaponic system, the plants may also induce some direct effects on
the fish, at least in theory. [...] However, the effects could be positive as
well depending on the interacting organisms and the concentration of
the chemical in question. […] However, to the best of our knowledge,
negative effects of potential allelochemicals excreted by aquaponically
grown plants on fish have not been reported.
15REFERENCIALTEÓRICO
16. Alelopatia e plantas medicinais na piscicultura
Alelopatia: efeito inibitório ou benéfico, direto ou indireto, de uma planta sobre
outro organismo, via produção de compostos químicos que são liberados no
ambiente
Metabólitos secundários
Variam em qualidade e quantidade de
espécie para espécie
Influenciadas pelos elementos do
ambiente no qual estão expostas
16
Fonte: SustainabilityTimes, https://www.sustainability-
times.com/environmental-protection/plants-could-help-
us-fight-climate-change-by-growing-bigger-roots/
REFERENCIALTEÓRICO
Aleloquímicos
Plantas medicinais
Ferreira e Aquila (2000)
17. Alelopatia e plantas medicinais na piscicultura
• Controlaram diferentes espécies de bactérias Pseudomonas spp. e
Aeromonas spp.
• Reduziram a infecção por fungos
• Controlaram Trichodina spp., Ichthophthirius multifilis e monogenéticos
(SCHALCH, FRANÇA e SILVA, 2015)
Fonte: Fitoterapia UNIVERITAS,
https://cursoslivres.univeritas.com/fitoterapia-769/p
17REFERENCIALTEÓRICO
18. Diversas plantas são há muito utilizadas pela medicina popular
20
18REFERENCIALTEÓRICO
Fonte: LIMA, NASCIMENTO, e SILVA, 2016.
19. Alelopatia e plantas medicinais na piscicultura
Algumas plantas testadas para aplicação em piscicultura:
1. Costa et al. (2017): oleorresina de Copaifera duckei, reduziu a infestação por
monogenoides em pacu (Piaractus mesopotamicus)
2. Brum et al. (2018): óleo essencial do manjericão (Ocimum gratissimum L.) e
gengibre (Z. officinale Rosc), geram efeito protetivo no fígado, tecidos cardíaco e
branquial, reduzindo os danos causados pela infecção da bactéria Streptococcus
agalactiae
3. Hashimoto et al. (2016): óleo essencial de alecrim-pimenta (Lippia sidoides)
causou alterações hematológicas e hortelã-pimenta (Mentha piperita) reduz a
infestação por monogenoides
4. Ribeiro et al. (2018): óleo essencial da hortelã-pimenta na alimentação de
tambaqui (Colossoma macropomum), reduz a abundância de monogenoides
19REFERENCIALTEÓRICO
20. Alelopatia e plantas medicinais na piscicultura
• Administração de plantas medicinais e seus
extratos em piscicultura:
• Banhos
• Através da alimentação
• É na rizosfera que se concentra grande parte
das interações benéficas ou não dos exsudados
das raízes¹
• Alelopatia de hortelã está comprovada²
1 - Pereira, 2015
2 - Maia et al., 2011
20REFERENCIALTEÓRICO
Fonte: AUSVNCOAquaponics,
http://ausvnco.com/en/blog/aquaponics
21. Hortelã como agente antiparasitário
• Originária do Oriente
• Planta herbácea: de 40 a 60 cm
de altura.
• Possui odor forte, aromático e
característico
• Amplamente utilizada como
fonte de óleos essenciais
• Terpenos ou seus derivados
21REFERENCIALTEÓRICO
Foto do autor
22. Monogenoides
• Hashimoto (2016): banhos contendo óleos
essenciais extraídos da M. piperita são efetivos
no tratamento contra monogenéticos
• Monogenéticos:
• Ectoparasitos platelmintos
• Presentes na maioria dos ambientes aquáticos
• Podem infestar diversas espécies de peixes
• Haptor: ganchos ou ventosas para a fixação aos
hospedeiros
• Gyrodactylus e o Dactylogyrus são os monogenéticos
mais frequentemente observados em tilápia do Nilo
22REFERENCIALTEÓRICO
25. Vantagens Potenciais
1. Melhorar a sanidade de peixes cultivados em sistemas de
recirculação
2. Redução/substituição do uso de fármacos
3. Menor impacto ambiental
4. Resíduos químicos nos animais
5. Dispensa intervenções profiláticas e terapêuticas →
estressantes aos animais
25REFERENCIALTEÓRICO
27. Hipótese
Monogenoides de peixes cultivados
em sistema de aquaponia são
combatidos através do efeito
alelopático devido ao exsudado de
raízes de plantas medicinais
27
Fonte: Mary Jimenez, Hidroponico Menta
https://br.pinterest.com
29. Objetivo Geral
• Avaliar o efeito do exsudado das raízes de hortelã vergamota
(M. X piperita var. citrata) sobre uma infestação parasitária
por monogenóides em peixes cultivados em sistema de
aquaponia
29OBJETIVOS
30. Objetivos específicos
a) Comparar o efeito do exsudado das raízes de hortelã vergamota
com o das raízes da alface (Lactuca sativa) na atividade
antiparasitária (monogenóides);
b) Observar os efeitos do uso de plantas em cultivo consorciado com
peixes sobre os parâmetros de qualidade de água;
c) Comparar o desenvolvimento ponderal de tilápia do Nilo (O.
niloticus), infestados com monogenóides, cultivados em integração
com hortelã vergamota com tilápias cultivadas em integração com
alface (placebo) ou sem a presença de plantas associadas.
30OBJETIVOS
33. Material e métodos
• 600 alevinos oriundos de uma piscicultura
em Itaitinga
• 10 dias em água turva, sem aeração
• Aprovado pelo comitê de éticaCEUA-
UECE, registro nº 8776923/2018
33EXPERIMENTO 1
Foto do autor
34. Material e métodos
• 8 aquários de 30 L
• 30 juvenis de tilápia do Nilo/aquário
• PM 7,7 g
• Aeração, filtro air lift
• 60 dias
• Alimentação: 2,0 g/dia ração comercial
32% PB
34EXPERIMENTO 1
Fotos do autor
35. Material e métodos
• 2 tratamentos:
• SH: aquários sem hortelãs;
• CH: aquários com 3 mudas de hortelã vergamota cada
• Iluminação artificial
• 4 lâmpadas fluorescentes (90 cm de comprimento, 54 W)
• Fotoperíodo: 14 hs (5:30 e apagando às 19:30)
35
Fotos do autor
EXPERIMENTO 1
Suporte para
plantas
36. Material e métodos
• Manejo do sistema
• Limpeza dos filtros: duas vezes por semana
• Reposição da água
• Parâmetros de qualidade da água de baixa qualidade
• Foi monitorado:
• Oxigênio dissolvido (OD)
• pH
• Temperatura
• Amônia total
Fonte: China.cn,
https://detail.en.china.cn/provide/p131738505.html
36EXPERIMENTO 1
37. Material e métodos
• Análise parasitológica
• Dois momentos: 30 e 60 dias
• Até 10 animais/aquário/amostra
• Animais insensibilizados por secção
cervical
• Brânquias observadas em microscópio
ótico
• Índices parasitológicos (Bush et al,
1997)
1. Prevalência
2. Intensidade média
3. Abundância média
• Análises descritivas dos dados: ഥX ± σ
Prev = 60%
IM = 2,0
AM = 1,2
37EXPERIMENTO 1
38. Resultados e discussões
• Hortelãs
• Precisaram ser trocadas ao longo do experimento
• Primeira troca: 28 dias
• Massa fresca inicial: 669,25 ± 118,86 g
• Massa fresca final: 284,00 ± 28,58 g
• Desenvolvimento das raízes*
38EXPERIMENTO 1
Fotos do autor
40. Resultados e discussões
Tratamento
Parâmetro
TAN OD pH
SH 6,5 ± 0,0 3,8 ± 0,5 5,9 ± 0,3
CH 2,1 ± 1,7 1,7 ± 0,4 6,2 ± 1,0
Decidiu-se fazer uma troca de água
40EXPERIMENTO 1
Tabela 01 – Parâmetros de qualidade da água médios observados após 42 de
experimento. SH: sem hortelã; CH: com hortelã; TAN: amônia total; OD: oxigênio
dissolvido.
41. Resultados e discussões
Tratamento
SH CH
Mortalidade (%) 38,33 ± 17,32 15,00 ± 15,76
Biomassa (g) 289,00 ± 111,7 321,50 ± 77,40
Peso médio (g) 19,09 ± 0,73 14,57 ± 3,34
Tabela 02a – Resultados observados do efeito da hortelã vergamota
cultivada junto a tilápia do Nilo. SH: tratamento sem hortelã; CH:
tratamento com hortelã.
41EXPERIMENTO 1
42. Resultados e discussões
Tratamento
SH CH
Amônia total (mg/L) 3,63 ± 2,25 1,33 ± 1,48
Oxigênio dissolvido (mg/L) 2,90 ± 0,47 1,48 ± 0,34
pH 6,53 ± 0,40 7,05 ± 0,42
42EXPERIMENTO 1
Tabela 02b – Resultados observados do efeito da hortelã vergamota cultivada
junto a tilápia do Nilo. SH: tratamento sem hortelã; CH: tratamento com
hortelã.
43. Resultados e discussões
Tratamento
SH CH
Prevalência 0,25 ± 0,14 0,50 ± 0,18
Intensidade média 1,47 ± 0,41 2,53 ± 0,80
Abundância média 0,38 ± 0,21 1,37 ± 0,97
43
Tabela 02c – Resultados observados do efeito da hortelã
vergamota cultivada junto a tilápia do Nilo. SH: tratamento
sem hortelã; CH: tratamento com hortelã.
EXPERIMENTO 1
44. Conclusão do experimento 01
Parece haver uma contribuição das hortelãs para a
sobrevivência e sanidade dos peixes no sistema de
aquaponia, seja através do exsudado das raízes,
seja através das próprias raízes utilizadas como
alimento pelas tilápia do Nilo.
44EXPERIMENTO 1
46. COMPARAÇÃO DO EFEITO DE ALFACE
(LACTUCASATIVA) E DE HORTELÃ
VERGAMOTA (MENTHAX PIPERITA VAR
CITRATA) SOBRE O DESENVOLVIMENTO
DETILÁPIA DO NILO (OREOCHROMIS
NILOTICUS) E POPULAÇÃO DE PARASITAS
EM SISTEMA DE AQUAPONIA
47. Material e métodos
• Inoculação dos parasitas semelhante ao experimento
anterior
• 12 aquários de 30 L
• 22 peixes/aquário
• PM 1,92 g (± 0,45 g)
• Comprimento total 4,93 cm (± 0,37 cm)
• Comprimento padrão de 3,87 cm (± 0,28 cm)
• Alimentação: 2,0 g/dia/aquário (ração comercial 32% PB)
• Duração: 45 dias
47EXPERIMENTO 2
48. 3 tratamentos / 4 repetições
CA:Aquaponia com alface
CH:Aquaponia com hortelã
SP: Cultivo sem plantas
48EXPERIMENTO 1
Foto do autor
50. Material e métodos
• Os parâmetros iniciais de qualidade da água:
•OD: 3,93 ± 0,31 mg/L
•Temperatura: 25,7 ± 0,33 ºC
•pH: 7,25 ± 0,6
•TAN: 0,75 ± 0,3 mg/L
• Análise parasitológica
•Insensibilização por secção cervical
•Determinação dos índices parasitológicos
50EXPERIMENTO 2
Fotos do autor
51. Análise estatística
• Variáveis submetidas aos testes de normalidade e
heterogeneidade de variância
• Em seguida, foram submetidos à análise de variância no
software Statistical Analysis System (SAS).
• As médias foram comparadas pelo teste deTukey.
• Análise de amônia e os índices parasitológicos não
atenderam aos pressupostos da análise de variância
• Analisados pelo teste Krukall-Wallis.
• Os valores foram expressos em média ± desvio padrão (p<
0,05).
51EXPERIMENTO 2
52. Resultados e discussões
• Hortelãs
• Permaneceram todo o período
• Apresentaram clorose
• Estiolamento
• Alfaces
• Foram trocadas ao longo do experimento
52EXPERIMENTO 2
Fotos do autor
53. Resultados e discussões
Parâmetro
Tratamento
CA CH SP
OD (mg L-1) 4,40 ± 0,69a 4,53 ± 1,00a 4,50 ± 0,52a
Temperatura (ºC) 28,8 ± 0,4a 28,8 ± 0,4a 28,9 ± 0,2a
pH 6,86 ± 0,10a 6,80 ± 0,21a 5,64 ± 0,12b
Amônia (mg L-1) 0,44 ± 0,13a 0,38 ± 0,14a 1,25 ± 0,50b
53EXPERIMENTO 2
Tabela 03 – Variáveis de qualidade da água observados em cultivo
experimental de tilápia do Nilo cultivada em consórcio com alface (CA), ou
hortelã vergamota (CH) ou sem plantas (SP)
Letras diferentes indicam diferença estatística entre as colunas (p < 0,05) comparadas
peloTeste deTukey.
54. Resultados e discussões
• Amônia diferiu
•Não atingiu níveis deletérios (pH e
temperatura)
•Plantas removem amônia
• pH
•Ideal para aquaponia: 6,0 a 7,0
• Plantas
• Bactérias nitrificantes
• Peixes
• Balanço entre NH3 e NH4
+
• Onde haviam plantas, o pH mante-se
ideal
Plantas atuam como
biofiltros. Rakocy, 2012
54EXPERIMENTO 2
Fonte: Mary Jimenez, Hidroponico Menta.
https://br.pinterest.com
55. Resultados e discussões
Parâmetro
Tratamento
CA CH SP
Peso (g) 3,89 ± 0,18a 4,15 ± 0,17ª 3,49 ± 0,18b
ComprimentoTotal (cm) 5,84 ± 0,22ª 5,93 ± 0,29ª 5,72 ± 0,17ª
Comprimento Padrão (cm) 4,59 ± 0,17ª 4,67 ± 0,20ª 4,48 ± 0,08ª
55EXPERIMENTO 2
Tabela 04 –Variáveis de desenvolvimento ponderal de tilápia do Nilo observadas em cultivo
experimental em consórcio com alface (CA), ou hortelã vergamota (CH) ou sem plantas (SP)
Letras diferentes indicam diferença estatística entre as colunas (p < 0,05) comparadas pelo Teste de
Tukey.
56. Resultados e discussões
Índice Parasitológico
Tratamento
CA CH SP
Prevalência 0,33 ± 0,40 0,20 ± 0,08 0,30 ± 0,21
Intensidade média 0,57 ± 0,55 0,35 ± 0,19 0,50 ± 0,53
Abundância média 2,17 ± 0,76 1,75 ± 0,50 1,54 ± 0,63
56EXPERIMENTO 2
Tabela 05 – Índices parasitológicos observados em tilápias do Nilo
em cultivo experimental em consórcio com alface (CA), ou hortelã
vergamota (CH) ou sem plantas (SP)
Não houve diferença estatística entre as colunas (p < 0,05)
comparadas peloTeste deTukey
57. Resultados e discussões
Parasitologia
• Hashimoto et al. (2016)
• Prevalência semelhante para água em baixa qualidade
• Não há diferença significativa para IM e AM
• Observado:
• Qualidade da água trazida à faixa de conforto, gera resultado semelhante à aplicação de 40
ml/L de óleo essencial
57EXPERIMENTO 2
58. Resultados e discussões
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
08/10/19 17/10/19 31/10/19 8/11/19 22/11/19
mg/L
Data da análise
CA
CH
SP
58EXPERIMENTO 2
Figura 14 – Variação da amônia total em aquários
contendo tilápias do Nilo cultivadas com alface (CA),
hortelã (CH) ou sem plantas (SP)
59. Resultados e discussões
5,00
5,50
6,00
6,50
7,00
7,50
08/10/19 17/10/19 31/10/19 8/11/19 22/11/19
pH
Data da análise
CA
CH
SP
59EXPERIMENTO 2
Figura 15 –Variação do pH em aquários contendo tilápias do
Nilo cultivadas com alface (CA), hortelã (CH) ou sem plantas
(SP)
60. Resultados e discussões
Parasitologia
• Aguirre-Fey (2015)
• Em temperatura 27 a 30 ºC, tilápias apresentam baixa infestação em ambiente de cultivo
• Costa et al. (2017) e Ribeiro et al. (2018)
• Pacu e tambaqui apresentam elevados índices parasitológicos
• Eiras (1994)
• Temperatura e condições de estresse do hospedeiro influenciam a quantidade de parasitas
nos peixes
60EXPERIMENTO 2
61. Conclusão experimento 02
O cultivo consorciado de peixes e plantas melhora
a taxa de crescimento deste peixe além de atuar
como controlador da qualidade da água, com
enfoque na amônia total e pH, da piscicultura.
61EXPERIMENTO 2
63. ConclusõesGerais
• A hipótese de que o exsudado das raízes da hortelã
vergamota podem controlar a população de parasitas
monogenéticos em tilápia do Nilo não foi confirmada
• Mas...
a) Controla a qualidade da água em um sistema de aquaponia,
nesse caso refletida sobre o pH e os níveis de amônia;
b) Contribui para o aumento da resistência da tilápia do Nilo aos
monogenoides, sobretudo em ambientes com qualidade de
água inferior;
c) Incrementa a sobrevivência e ganho de peso da tilápia do Nilo.
63Conclusão
64. Considerações finais
1. Fitoterápicos + Aquaponia
2. É visível o óleo que a hortelã exsuda em sistema aquapônicos
3. Usar tilápia em outras faixas de temperaturas
4. Garantir uma nutrição mais equilibrada das plantas para que as mesmas
possam produzir mais intensamente seus compostos orgânicos;
5. Utilizar iluminação mais intensa;
6. Utilizar mais mudas de plantas em cada tratamento;
7. Induzir a produção de terpenos nas plantas pela manipulação do ambiente.
64