SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 17
RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO CURRICULAR
SUPERVISIONADO
RAFAEL GAUCHINHO RODRIGUES
DOURADOS/MS - 2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE ZOOTECNIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE ZOOTECNIA
CORDEIROS SUPLEMENTADOS COM ADITIVOS ALTERNATIVOS EM
CONFINAMENTO E GAIOLA METABÓLICA
RAFAEL GAUCHINHO RODRIGUES
Relatório Final de Atividades de Estágio
Supervisionado apresentado como exigência para
conclusão do Curso de Zootecnia da UFGD sob
orientação do Prof. Dr. Rodrigo Garófallo Garcia
DOURADOS/MS – 2018
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais e aos meus irmãos, pelo amor e todo apoio que me passaram durante
esses anos na Universidade.
Agradeço, à todos os meus professores de Graduação em Zootecnia, que contribuiram
para minha formação acadêmica, gostaria de agradecer meu orientador de estágio: Professor
Rodrigo Garófalo Garcia, pela sua dedicação e compreensão.
Ao meu Supervisor de Estágio, Professor Euclides Reuter de Oliveira, pela sua boa
vontade em transmitir novos conhecimentos, fazendo nos crescer para a vida.
À minha Supervisora Thaís Lemos pela sua paciência, humildade e transparência no
convívio.
E aos colegas e estagiários Dargon e Poliana pela atenção e companheirismo.
E também aos funcionários por todo auxílio e experiência prática oferecida durante o
período de Estágio no Setor de Zootecnia da FCA/UFGD.
MUITO OBRIGADO!
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................................1
1. INSTITUIÇÃO FORMADORA.....................................................................................1
2. INSTITUIÇÃO CONCEDENTE....................................................................................1
2.1 Área de atuação da Instituição Concedente...................................................................1
2.2 Organograma de atividades...........................................................................................1
2.2.1 Atividades em Confinamento.....................................................................................2
2.2.2 Atividades em Gaiola Metabólica..............................................................................3
3. ATIVIDADES E TAREFAS DESENVOLVIDAS PELO ESTAGIÁRIO....................3
3.1 Atividades desenvolvidas no Campo de Estágio...........................................................3
3.1.1 Resumo dos experimentos acompanhados pelo estagiário........................................3
3.1.2 Conhecimento da Estrutura e Descrição do Local.....................................................3
3.1.3 Idenficação, Higiênização e Controle de Parasitas....................................................3
3.1.4 Manejo Alimentar e Ajustes da Dieta........................................................................4
3.1.5 Arraçoamento e Suplementação com Quitosana........................................................5
3.1.6 Suplementação com Aditivos Alternativos em Gaiola Metabólica............................6
3.1.7 Avaliação do Comportamento Ingestivo de Cordeiros em Confinamento.................6
3.1.8 Avaliação da Carcaça utilizando a Ultrassonografia..................................................7
3.1.9 Análises Laboratoriais................................................................................................8
3.2 Descrição das atividades por mês..................................................................................9
3.3 Metodologia utilizada pelo Supervisor........................................................................10
4. CARGA HORÁRIA DO ESTÁGIO..............................................................................11
5. PARECER DO ESTAGIÁRIO......................................................................................12
6. PARECER DO SUPERVISOR DE CAMPO................................................................13
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................14
1
INTRODUÇÃO
1 – INSTITUIÇÃO FORMADORA
Estágio Curricular Supervisionado apresentado à Universidade Federal da Grande
Dourados (UFGD) como requisito para conclusão do Curso de Graduação em Zootecnia da
Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), para obtenção do título de Zootecnista.
2. – INSTITUIÇÃO CONCEDENTE
O Estágio Supervisionado foi desenvolvido no Departamento de Zootecnia da
Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) da Universidade Federal da Grande Dourados
(UFGD), cidade de Dourados/MS, sob supervisão do professor Dr. Euclides Reutter, docente
do curso de Zootecnia/FCA e coordenador do experimento “Confinamento de Cordeiros
Suplementados com Quitosana e em Gaiola Metabólica, como parte da Dissertação de
Mestrado da aluna de pós-graduação em Zootecnia/FCA, Thaís Lemos Pereira, ambos
responsáveis pelo monitoramento e supervisão de todas as atividades e análises desenvolvidas
durante o estágio.
2.1 – Área de atuação da Instituição concedente:
Nutrição e Produção de Pequenos Ruminantes
2.2 Organograma das atividades: Confinamento
Calculare
ajustar a dieta
Coletar e pesar
sobras
diariamente
Fornecer Água
Ad libitum
Pool das
amostras a
cada 14 dias
Manejo da
cama
Fornecimento
do Aditivo
Arraçoamento
2
2.2.1 Organograma de atividades: Gaiola Metabólica
3. ATIVIDADES E TAREFAS DESENVOLVIDAS PELO ESTAGIÁRIO
3.1 Atividades desenvolvidas no campo de estágio
3.1.1 Foi feito o acompanhamento de dois experimentos. 1 confinamento para
terminação de cordeiros suplementados com quitosana e 2 digestão e metabolismo de
cordeiros alojados em gaiola metabólica”.
A quitosana é um polímero derivado da quitina (casca de crustáceos), e possui muitas
características desejáveis do ponto de vista biotecnológico, sendo uma delas a ação
antimicrobiana. A partir dessa necessidade o experimento 1 teve como objetivo avaliar a
quitosana na alimentação de cordeiros confinados recebendo silagem de grão úmido de milho.
Para o experimento de desempenho, foram utilizados 24 cordeiros mestiços Sulfollk x Texel,
sendo 12 fêmeas e 12 machos inteiros, com idade de 4±0,5 meses, peso médio de 20±5 kg.
Os animais foram alojados em baias metálicas individuais, em barracão de alvenaria e piso de
cimento batido, com cortinas regulatórias nas laterais. O delineamento utilizado foi de blocos
casualizados, em que o peso foi o parâmetro utilizado para formar os blocos. Foram
distribuídos em 2 blocos (B1 – Quitosana e B2 – Controle), sendo que para cada bloco foram
distribuídos 6 fêmeas e 6 machos, leves e pesados. Os animais foram mantidos confinados por
84 dias, onde os 14 dias precedentes ao início do experimento foi para adaptação as
instalações e a dieta.
Suplementar
com Aditivos
Coletar e pesar
sobras
diariamente
Fornecer Água
Ad libitum
Coletar
amostras cada
5 dias decoleta
Processamento
das amostras
laboratório
Calculare
ajustar a dieta
Arraçoamento
3
O período experimental é de 70 dias, com 5 período de avaliação contendo 1 dia pra
cada. As dietas experimentais para os dois experimentos são composta de silagem de grão
úmido de milho (66%), mistura protéica mineral (19%) composta por (15%) de grão de soja
moída e (4%) de sal mineral, feno de gramíneas de Cynodon ssp. (15%), compondo a relação
volumoso:concentrado de 15:85. Os animais receberam 3g de quitosana por dia. Os
parâmetros avaliados foram: desempenho produtivo e consumo de matéria seca e nutrientes,
comportamento ingestivo, também foram avaliados atributos de carcaça, qualidade de carne e
ultrassonografia do lombo.
Para o experimento de disgestão e metabolismo foram utilizados 10 cordeiros, 6
machos e 4 fêmeas com idade de 4±0,5 meses, com peso médio de 30±5 kg. Os animais
foram divididos aleatoriamente em 2 quadrados latinos 5 x 5, acondicionados em gaiolas
metabólicas. Os tratamentos utilizados foram: 1- Controle; 2- Quitosana (3g); 3- Narasina (24
mg/kg de MS); 4- Monensina e Virginiamicina (40 mg/kg de MS e 30 mg/kg de MS,
respectivamente) e 5- Probiótico (3g). O período experimental foi fixado em de 70 dias, no
qual 12 dias de adaptação aos tratamentos e 5 para a coleta de dados totalizando 17 dias. Os
parâmetros avaliados serão: o consumo de matéria seca e nutrientes, digestibilidade aparente
total da matéria seca e nutrientes, fermentação ruminal, síntese de proteína microbiana,
balanço de energia, compostos nitrogenados e metabolismo de compostos plamáticos.
Palavras-chave: Silagem, Ovinocultura, Carcaça, Terminação, Metabolismo
3.1.2 Conhecimento da Estrutura e Descricão do Local:
Os animais foram distribuídos aleatoriamente em baias metálicas individuais de 1,5 m²
em barracão de alvenaria com cobertura de telha amianto, piso de concreto batido, maravalha
formando a cama dos animais a qual era reposta diariamente dependendo da umidade que se
encontrava. Havia cortinas reguláveis de cor amarela para controle de temperatura e
renovação do ar dentro das instalações, bebedouros e cochos móveis pendurados com ganchos
ajustados a altura dos animais. No local havia um armário de metal com todos os materias que
seriam utilizados durante o experimento, uma balança analítica para posteriores pesagens das
sobras e ajustes da dieta.
3.1.3 Identificacão, higiênização e controle de parasitas:
Os animais em confinamento foram identificados com numeração de 1 a 24 em suas
respectivas baias individuais.
4
Já os animais na gaiola metabólica foram identificados com numeração de 1 a 10 onde
cada animal possuia seu próprio nome. O controle higiênico diário do galpão de confinamento
era rigoroso, incluindo retirada das fezes e urina da cama de maravalha com auxilio de pá e
carriola, a troca era feita diariamente evitando a umidade e o aumento da concentração de
gases, que são nocivos ao sistema respiratória dos animais, como a amônia, a cama de
maravalha tem o papel principal de absorver a umidade, permitindo conforto e contribuindo
para o bem-estar dos animais. A água era servida de maneira ad libitum, sempre limpa e em
abundância, a troca total da água nos baldes móveis era feito todas as manhãs e completado
durante o período da tarde.
A retirada das fezes e urina dos animais mantidos em gaiola metabólica também era
realizado periodicamente. Foram coletas fezes para medir o amido fecal, onde saberemos se a
quitosana influencia na digestibilidade do amido. Para avaliar a digestibilidade dos nutrientes
e consumo, para coleta de fezes eram utilizadas bandejas grandes posicionadas em baixo das
gaiolas, onde eram estocadas, as fezes eram pesadas em balança e anotados seus pesos, que
retirava-se uma amostra e armazenava em freezer para fazer o pool de 3 dias de coletas. Em
um balde telado coletava-se urina para avaliação da proteína microbiana, considerando cada
animal uma unidade experimental. Para a medição do volume de urina, foi colocado ácido
sulfúrico 5% nos baldes, para evitar a volatização do nitrogênio amoniacal da urina, depois de
coletada em potinhos a urina de 1 dia de coleta foi armazenada para análise de síntese de
proteína microbiana, através da determinação de puimas. As sobras foram coletadas em 5 dias
por período para homogênização e pool das sobras. Foi coletado 5 dias de líquido ruminal e
amostras de sangue por período, assim como a pesagem dos animais.
Todos os animais foram submetidos à desverminação quando chegaram, receberam
albendazol, via oral para controle de endoparasitas e ectoparasitos. O mesmo controle
continuou sendo realizado durante toda a estadia dos animais no confinamento e de forma
estratégica, utilizando o exame de contagem de ovos por grama de fezes (OPG), que eram
coletadas direto da via retal dos animais, sempre modificando o princípio ativo, receberam
ripercoll, de acordo com as análises laboratoriais.
3.1.4 Manejo Alimentar e Ajustes da Dieta:
A alimentação dos animais era considerada de alto grão e elevado nível energético, na
relação volumoso:concentrado de 15:85 de uma mistura homogênia de silagem de grão úmido
de milho (SGU), feno de gramíneas (Cynodon ssp) como volumoso e mistura protéica mineral
5
composta por soja grão e minerais, formulada segundo NRC (2007) para atender às
exigências nutricionais dos animais para ganho de peso g/dia. A utilização de silagem de
grãos úmidos na terminação de ovinos é uma tecnologia de fácil aplicação e que,
normalmente, proporciona resultados satisfatórios em relação ao desempenho animal e à
qualidade de fermentação ruminal, e principalmente aos custos (AMARAL, 2006).
A ensilagem do grão de milho reidratado foi realizada no próprio local do experimento
em tambores, uma boa compactação dos grãos foi feita no interior do tambor, sendo
considerada de extrema importância, também foram utilizados inoculantes, enzimas e água.
Os tambores foram armazenados e vedados com lona preta, somente após 21 dias é que foi
aberto para serem fornecida silagem aos animais. Segundo estudos de Almeida Jr. (2004) a
silagem melhora a eficiência alimentar dos animais e a síntese de proteína microbiana, na qual
aumenta com o uso de grãos úmidos em relação ao uso de grãos secos triturados.
De acordo com NRC (2007), a proteína microbiana é responsável por até 80% dos
aminoácidos essenciais absorvidos no intestino dos ruminantes e que o uso de grãos úmidos
ensilados garante grande quantidade de energia disponível, devido à maior fermentação do
amido, o que acarreta aumento no fluxo de proteína microbiana. Reis et al. (2001) trabalhando
com silagem de grãos úmidos de milho em substituição ao milho seco para cordeiros em
confinamento, concluíram que os animais que consumiram as silagens apresentaram maior
eficiência em ganho de peso, atingindo o peso de abate mais rápido, atribuindo este fato à
maior digestibilidade da silagem de grãos úmidos de milho.
Animais ruminantes precisam de uma quantidade mínima de fibra na dieta, pra
estimular a atividade de mastigação, manter fluxo de saliva e o ambiente ruminal favorável
para desenvolver a microbiota responsável pela digestão e absorção (Nussio, 2006). Neste
contexto o fornecimento de feno (Cynodon ssp) como volumoso, teve como objetivo atender
as exigência de fibra e como a espécie ovina é altamente seletiva, foi detectado no início do
experimento que os animais estavam deixando talos de feno e colmos cdo feno de partículas
maiores nas sobras. Como recomendação para o fornecimento, o feno teve que ser picado e
triturado em tamanho menor de partícula, diminuindo e evitando a seletividade dos ovinos,
sendo necessário a homogeinização da dieta antes do fornecimento.
A dieta foi fornecida uma semana antes do período experimental, a qual foi fornecida
1kg de MS a todos os animais e conforme o seu consumo o fornecimento era maior ou menor
para cada animal. A proporção volumoso:concentrado utilizada foi de 15:85 com base na
matéria seca (MS).
6
O ajuste diário do consumo das dietas foram feitas em função das sobras nos cochos
do dia anterior, permitindo sobras entre 10 e 15%. As sobras eram coletadas e pesadas em
balança, e os ajustes foram feitos da seguinte forma: sobras maiores que 15% diminuía-se 0,1
kg de MS a quantidade da dieta a ser fornecida; para sobras entre 0 e 5% aumentava-se 0,2 kg
de MS, entre 5 a 10% aumentava-se 0,1 kg de MS a quantidade do alimento, sobras entre 10 a
15% mantinha-se a dieta para ser de maneira adlibitum, com alimento à vontade no cocho dos
animais em confinamento e em gaiola metabólica. De acordo com Figueiredo (2015) para
entender o consumo diário de alimento, que podem ser descritos pela quantidade de alimento
consumido por dia, pela duração média do tempo gasto para consumir, cada um desses
processos é o resultado da interação entre o metabolismo do animal e das propriedades físicas
e químicas da dieta, onde estimulam os receptores de saciedade influenciando o tempo gasto
pelo animal na atividade de ruminação, sendo proporcional ao teor de parede celular dos
volumosos (Van Soest, 1994; Fontenele et al. 2011).
Foram coletados líquido ruminal para ver a parte fermentativa: composição de ácidos
graxos e qual efeito de uma dieta com alta porcentagem de concentrado, se afeta o ph e se os
aditivos serão capazes de controlar o ph. Foram medidos com peagâmetro o ph durante a
coleta do líquido ruminal. Amostras de sangue foram coletadas da veia jugular e centrifugado
para fazer análise de glicose, colesterol, proteína total, albumina e uréia. Sabendo esses
resultados teremos uma previsão do que acontece no ambiente ruminal, se houve alteração ou
influenciou os nutrientes que chegam a corrente sanguínea para serem absorvidos pelo
animal.
3.1.5 Arraçoamento e Suplementação com Quitosana: O arraçoamento era
realizado duas vezes ao dia às 8:00 horas da manhã e as 13:00 horas da tarde. As sobras eram
pesadas e registradas na manhã do dia seguinte ao trato, onde as amostras das dietas e sobras
eram coletadas semanalmente, divididas em 5 períodos de coletas. Durante o experimento, a
fim de controlar a ingestão de alimento, efetuou-se a pesagem diária do alimento oferecido e
das sobras. Coletando-se diariamente amostras dos alimentos fornecidos e das respectivas
sobras, as quais foram identificadas e acondicionadas em freezer, para posteriores análises
laboratoriais.
A suplementação com quitosana era realizada uma vez ao dia, todas as manhãs, com
os animais em jejum, eram fornecidos 3g em cocho móvel aos 14 cordeiros do bloco tratado,
já aos 10 cordeiros do bloco controle eram fornecidos 3g de mistura protéico mineral.
7
A quitosana é um polímero derivado da glicose que é obtido após a desacetiliação
alcalina da quitina. A quitosana difere da quitina, por ocorrer o processo de desacetiliação que
confere a quitosana diferentes graus de solubilidade, sendo que a quitina é insolúvel na
maioria dos solventes, enquanto que a quitosana é solúvel em soluções aquosas (Antonino,
2007).
Os resultados de alguns estudos desmostraram que, a quitosana pode interferir no
metabolismo da fermentação ruminal, alterando o perfil dos ácidos graxos de cadeia curta, em
direção a uma fermentação energeticamente mais favorável, com maior produção de
propionato e menor produção de metano (Goiri et al 2010). Com isso, o experimento de
quadrado latino podemos comparar se a quitosana pode ser um aditivo comercial natural em
substituição aos antibióticos, que estão sofrendo restrição na alimentação animal no mercado,
como promotores de crescimento, esse é motivo principal que tem-se desenvolvido uma série
de pesquisas para avaliar a inclusão de um produto natural atóxico na dieta, podendo
aumentar a eficiência produtiva dos animais. Goiri et al. (2010) estudaram o efeito da
quitosana sobre a fermentação ruminal de ovelhas alimentadas em dieta com proporção de
volumoso:concentrado de 50:50 e encontraram menor concentração de amônia ruminal e de
ácidos graxos de cadeia ramificada, maior concentração de propionato e maior valor para a
relação de propionato:acetato no rúmen quando comparado a dieta controle. No entanto, os
mesmos autores não encontraram alteração no consumo de matéria seca (CMS) e
digestibilidade dos nutrientes quando as ovelhas foram suplementadas com quitosana. Os
autores sugeriram que a quitosana modifica o ecossistema microbiano, afetando
negativamente a ação de bactérias celulotíticas, modulando a fermentação ruminal. Assim,
são necessários mais estudos in vivo com utilização de quitosana e seus efeitos sobre a
fermentação ruminal, digestibilidade dos nutrientes e desempenho em ganho de peso e
consumo.
3.1.6 Suplementação com Aditivos em Gaiola Metabólica:
Suplementação com aditivos alternativos estão cada vez mais sendo utilizados,
substituindo antibióticos ionóforos pela preferência em suplementos naturais como
probióticos, prébióticos. Os animais mantidos em gaiolas metabólicas foram distribuídos em 2
Quadrados Latinos 5X5, recebendo suplementação com Quitosana (3,0g) (24 mg/kg MS),
Narasina (2,4g) + Monensina (0,1g) + Virginiamicina (0,1g), probiótico (3,0g).
8
Os animais foram suplementados diariamente todas as manhãs em jejum, misturado o
aditivo com concentrado protéico mineral, melhorando a palatabilidade e aceitabilidade aos
aditivos.
3.1.7 Avaliação do Comportamento Ingestivo de Cordeiros em Confinamento:
O conhecimento do comportamento ingestivo dos animais é uma ferramente de
grande impôrtancia na avaliação das dietas. Segundo Cardoso et al. (2006) possibilita ajustar
o manejo alimentar dos animais para obtenção de melhor desempenho produtivo. Os animais
foram submetidos à observação visual para avaliar o comportamento ingestivo, divididos em
cinco período de análise comportamental, observados a cada 14 dias, no período das 08:00
horas da manhã às 22:00 horas da noite, anotando-se o repertório comportamental em
intervalos de 10 minutos, totalizando 14 horas de observação, para determinação do tempo
despendido em ruminação em pé, ruminação deitado, ócio em pé e ócio deitado, dormindo,
alimentação acesso ao cocho e bebedouro ingerindo água, defecando e urinando e interagindo
com outros animais ou pessoas, cada animal foi considerado uma unidade experimental,
conforme metodologia citada por (Realce).
Os animais ruminates adaptam-se às condições diversas de alimentação, manejo e
ambiente, modificando seus parâmetros de comportamento ingestivo para alcançar e manter
determinado nível de consumo, compatível com as exigências nutricionais. Animais
confinados gastam em torno de uma hora consumindo alimentos ricos em energia, ou até mais
de seis horas, para fontes com baixo teor de energia e alto em fibra (CARDOSO, 2006). Da
mesma forma o tempo despendido em ruminação é influenciado pela natureza da dieta, ou
seja, quanto maior a participação de alimentos volumosos na dieta, maior será o tempo
despendido com ruminação (VAN SOEST, 1994).
Em experimentos com bovinos, autores citam que o tempo de ruminação é altamente
correlacionado com o consumo de FDN na dieta (Fibra em Detergente Neutro). Trabalhos
referentes aos níveis de FDN na dieta de ovinos são escassos na literatura, o que possibilita
compreender melhor aos aspectos produtivos relacionados a ingestão de alimento e,
consequentemente, o desempenho animal. Cardoso et al (2006) encontraram que não houve
influência dos níveis de FDN (P<0,05) sobre o tempo despendido pelos animais em ingestão,
ruminação e ócio.
9
Foi observado com maior frequência o comportamento interagindo com os animais
companheiros de baia, no período das 17:00 horas da tarde às 18:00 horas da noite, os animais
ficam agitados e ativos, dando cabeçadas nos cochos, saltos e raspam com os cascos a cama.
Durante a observação noturna, o ambiente foi mantido até as 22:00 horas com luzes
fluorescentes do próprio barracão de confinamento.
3.1.8. A avaliação da condição corporal por ultrassom:
A espécie ovina é peculiar em apresentar maior eficiência para ganho de peso e melhor
qualidade da carcaça nos primeiros seis meses de vida. O uso de sistemas adequados de
terminação pode aperfeiçoar essas características. O efeito dos sistemas de terminação de
ovinos tem obtidos resultados satisfatórios tanto no Brasil como no exterior, na maioria dos
trabalhos demostraram que a terminação intensiva de cordeiros em confinamento, permitem a
produção de carcaças com maior rendimento e melhor condição corporal e conformação
(Nunes et al. 2007). Com adoção de práticas de manejo, possibilitam melhor desempenho dos
animais e, melhor retorno econômico. A terminação de cordeiros em confinamento é uma
alternativa capaz de proporcionar o abate precoce dos animais, resultando em carcaças com
características desejáveis que atendam às exigências de mercado, garantindo ao produtor o
retorno mais rápido do capital investido (Oliveira et al., 2002; Cardoso et al., 2006).
O critério de abate foi dias de confinamento. A fixação de um período de 70 dias
confinados, sendo abatido um dia antes, então ficaram 4 períodos de 14 dias e 1 peíodo de 13
dias. Foram feitas técnicas de ultrassonografia para acompanhar o crescimento e
desenvolvimento dos cordeiros durante o período de terminação, para posteriormente,
correlacionar com o desempenho produtivo dos cordeiros.
3.1.9. Análises Laboratoriais
Os aditivos utilizados foi pesados em balança analítica de precisão, onde eram
embrulhados em saquinhos e selados com fita adesiva transparente, com suas pespectivas
dosagens. ) análises bromatológicas foram realizadas no Laboratório de Recursos Hídricos da
Faculdade de Ciências Agrárias – FCA/UFGD, sendo determinados os teores de matéria seca
(MS), proteína bruta (PB) e estrato etéreo (EE) segundo metodologias descritas por Silva &
Queiroz (2002). Para determinação das fibras em detergente neutro (FDN) e em detergente
ácido (FDA), utilizou-se a metodologia de Van Soest et al. (1994).
10
Para a determinação da matéria seca (MS) todas as amostras das sobras do
confinamento foram coletadas, armazenadas em freezer e após o pool das amostras,
identificadas em bandejas de acordo com a numeração de cada animal, foram pré-secadas em
estufa de ventilação a 65 ºC e, moídas em moinho de facas com peneira, para posteriores
análises dos teores de proteína bruta (PB), e estrato etéreo, assim como para determinar fibras
em detergente neutro (FDN) e em detergente ácido (FDA). As fezes dos animais em gaiolas
metabólicas, foram coletadas e pré-secadas em estufa ventilada a 65ºC por aproximadamente
72 horas e, posteriormente, moídas em moinho com peneira de 1 mm.
3.2 Descrição das atividades, com a respectiva carga horária:
MESES ATIVIDADES NO CONFINAMENTO E GAIOLA METABÓLICA CARGA
HORÁRIA
Março/Abril
Apresentação dos experimentos: Confinamento e Metabolismo;
120h
Coletar as sobras; arraçoamento;
Cálcular e Ajustar a Dieta dos animais. Pool das sobras;
Pesagem de Aditivos em Balança Analítica
Coleta de Fezes e Urina; Pool das amostras de fezes para análise;
Avaliação do Comportamento Ingestivo Observado
Abril/Maio
Pesagem de aditivos em Balança
120h
Limpeza Geral das Instalações; troca de camas;
Análise do Comportamento Ingestivo
Coleta de Líquido Ruminal e Amostras de Sangue
Manejo Alimentar Geral e Pesagem dos animais
Moer Sobras dos alimentos e amostras de Fezes em Moinho
Manusear o Destilador de Nitrogênio; Determinar a Proteína
Maio/Junho
Selar Saquinhos de FDN e FDA
120h
Ensilagem de Grãos Úmidos de Milho
Análise do Comportamento Ingestivo
Coleta de Fezes via retal para Teste de OPG
Desverminação via oral
Técnica de Ultrassonografia
TOTAL 360h
3.3 Metodologia utilizada pelo Supervisor
Os supervisores preocuparam-se em explicar todo o embasamento teórico e prático de
acordo com as metodologias empregadas nas análises dos experimentos, assim as atividades
determinadas ao estagiário, foram de acompanhar todas as atividades rotineiras executadas no
manejo alimentar dos animais, limpeza e manejo sanitário e comportamental, dividindo o
trabalho de acordo com a capacidade dos estagiários, permitindo a atuação do estagiário a
possibilidade de executar as tarefas no campo e em laboratório, realizando sempre que
possível discussões sobre o trabalho desenvolvido.
4. CARGA HORÁRIA DO ESTÁGIO
Instituição Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Faculdade de Ciências
Agrárias FCA/UFGD, Departamento de Zootecnia Setor de Ovinocultura;
Carga horária relativa 12 horas semanais ao Período de 3 meses;
Carga horária total no período: 360 horas;
5. PARECER PESSOAL DO ACADÊMICO
Gostaria de agradecer a oportunidade em concluir o Estágio Curricular Supervisionado
na própria Intituição de Formação (UFGD), no Departamento de Zootecnia, setor de
Ovinocultura da Faculdade de Ciências Agrárias, foi um desafio, pois durante Graduação não
tive o contato com metodologias da área de Nutrição e Produção de Pequenos Ruminantes, o
importante é que houve o quisito novidade, novos conhecimentos aprendidos.
_______________________________________
Assinatura do (a) estagiário (a)
12
5. CARGA HORÁRIA TOTAL DO ESTÁGIO
Período: 6 horas/dia
Período: 120 horas/mensal
TOTAL : 360 horas em 3 meses de Estágio
6. PARECER E NOTA DO SUPERVISOR (A)
________________________________________
Assinatura do (a) Supervisor (a)
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTONINO, N. A. Otimização do processo de obtenção de quitina e quitosana de
exoesqueletos de camarões oriundos da indústria pesqueira paraibana. 2007. 89 pp.
Dissertação (Mestrado). Centro de Ciências Exatas da Natureza da Universidade federal da
Paraíba. João Pessoa, 2007.
ALMEIDA JR. Desempenho, características de carcaça e resultado econômico de cordeiros
criados em creep feeding com silagem de grãos úmidos de milho. Revista Brasileira de
Zootecnia, v.33, n.4, pg. 1048-1059, 2004.
DEL VALLE, T. A. Quitosana associada a fonte de lipídeos na alimentação de vacas em
lactação. 2014. 70 pp. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Medicina Veterinária e
Zootecnia da Universidade de São Paulo. Pirassununga, 2014.
FIGUEIREDO, T. A. G. Desempenho de cordeiros recebendo diferentes níveis de torta de
girassol em confinamento. Dissertação (Mestrado em Zootecnia). Faculdade de Ciências
Agrárias da Universidade federal da Grande Dourados. 49 f. pg. 23-30, 2013.
FONTENELE, R.M.F.; PEREIRA, E.S.P.; CARNEIRO, M.S.S. Consumo de nutrientes e
comportamento ingestivo de cordeiros da raça Santa Inês alimentados com rações em
diferentes níveis de energia metabolizável. Revista Brasileira de Zootecnia, v.40, n.6, pg.
1280-1286, 2011.
GARCIA-RODRIGUEZ, A.; MANDALUNIZ, N.; GOIRI, I. Inclusión de quitosan en La
dieta de ovejas lecheras al inicio de La lactación. In: AIDA 2011, XIV Jornadas sobre
Produción Animal, Tomo, 2011. Anais 2011 Tomo, 2011. Pg 222-224.
GOIRI, I.; OREGUI, L. M.; GARCIA-RODRIGUEZ, A. Use of chitosans to modúlate
ruminal fermentation of 50:50 forage-to-concentrate diet in sheep. Journal of Animal
Science, Pg. 749-755, 2010.
NUNES, H.; ZANINE, A. M.; MACHADO, T. M. M.; CARVALHO, F.C. Alimentos
alternativos na dieta dos ovinos. Archivos Latinoamericanos de Producción Animal, v.15,
n.4, pg. 11-151, 2007.
SANTOS, J. E.; CAMPANA FILHO, S. P.; CAVALHEIRO E. T. G. Caracterização de
Quitosanas comerciais de diferentes origens. Polímeros: Ciência e Tecnologia, Pg. 242-249,
2003.
VAN SOEST, P.J. Fiber and Physicochemical Properties of Feeds. In: VAN SOEST, P. J.
Nutritional ecology of the ruminant. 2. Ed. Ithaca: Cornell University Press, pg. 145-155,
1994.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a CORDEIROS SUPLEMENTADOS COM ADITIVOS ALTERNATIVOS EM CONFINAMENTO E GAIOLA METABÓLICA

Biodigestão anaeróbia de dejetos de poedeiras coletados após diferentes perío...
Biodigestão anaeróbia de dejetos de poedeiras coletados após diferentes perío...Biodigestão anaeróbia de dejetos de poedeiras coletados após diferentes perío...
Biodigestão anaeróbia de dejetos de poedeiras coletados após diferentes perío...Romildo Marques de Farias
 
Pastagem de tifton 85.pdf
Pastagem de tifton 85.pdfPastagem de tifton 85.pdf
Pastagem de tifton 85.pdfRegisSantos42
 
rendimento de carcaça aves (sorgo x milho).pdf
rendimento de carcaça aves (sorgo x milho).pdfrendimento de carcaça aves (sorgo x milho).pdf
rendimento de carcaça aves (sorgo x milho).pdfThaiCarla
 
Parecer técnico suinocultura
Parecer técnico suinoculturaParecer técnico suinocultura
Parecer técnico suinoculturaRogger Wins
 
Relações entre consumo alimentar residual, comportamento ingestivo
Relações entre consumo alimentar residual, comportamento ingestivoRelações entre consumo alimentar residual, comportamento ingestivo
Relações entre consumo alimentar residual, comportamento ingestivoMaria Isabel Betetti
 
Parecer técnico suinocultura
Parecer técnico suinoculturaParecer técnico suinocultura
Parecer técnico suinoculturaRogger Wins
 
A Seleção do Nelore Lemgruber na Fazenda Mundo Novo
A Seleção do Nelore Lemgruber na Fazenda Mundo NovoA Seleção do Nelore Lemgruber na Fazenda Mundo Novo
A Seleção do Nelore Lemgruber na Fazenda Mundo NovoANCP Ribeirão Preto
 
Eficácia de uma associação de avermectinas contra helmintos de bovinos resist...
Eficácia de uma associação de avermectinas contra helmintos de bovinos resist...Eficácia de uma associação de avermectinas contra helmintos de bovinos resist...
Eficácia de uma associação de avermectinas contra helmintos de bovinos resist...AgriPoint
 
Apostila 8 - Caractersticas do Confinamento
Apostila  8 - Caractersticas do ConfinamentoApostila  8 - Caractersticas do Confinamento
Apostila 8 - Caractersticas do ConfinamentoPortal Canal Rural
 
Gilberto romeiro1-6 nrg
Gilberto romeiro1-6 nrgGilberto romeiro1-6 nrg
Gilberto romeiro1-6 nrgnathaliaroda
 
Artigo sobre variação das massas de gordura em cabras leiteiras
Artigo sobre variação das massas de gordura em cabras leiteirasArtigo sobre variação das massas de gordura em cabras leiteiras
Artigo sobre variação das massas de gordura em cabras leiteirasMagna Coroa Lima
 
PRODUÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E TAXA DE LOTAÇÃO DE SISTEMAS FORRAGEIROS CONSTI...
PRODUÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E TAXA DE LOTAÇÃO DE SISTEMAS FORRAGEIROS CONSTI...PRODUÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E TAXA DE LOTAÇÃO DE SISTEMAS FORRAGEIROS CONSTI...
PRODUÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E TAXA DE LOTAÇÃO DE SISTEMAS FORRAGEIROS CONSTI...Rural Pecuária
 
CONTROLE BIOLÓGICO DE RECRUTAMENTO DE TILÁPIA DO NILO (Oreochromis niloticus)...
CONTROLE BIOLÓGICO DE RECRUTAMENTO DE TILÁPIA DO NILO (Oreochromis niloticus)...CONTROLE BIOLÓGICO DE RECRUTAMENTO DE TILÁPIA DO NILO (Oreochromis niloticus)...
CONTROLE BIOLÓGICO DE RECRUTAMENTO DE TILÁPIA DO NILO (Oreochromis niloticus)...Clarence Gibson
 
VERIFICAÇÃO DA SOBREVIVÊNCIA DO Limnoperna fortunei APÓS PASSAGEM PELO TRATO ...
VERIFICAÇÃO DA SOBREVIVÊNCIA DO Limnoperna fortunei APÓS PASSAGEM PELO TRATO ...VERIFICAÇÃO DA SOBREVIVÊNCIA DO Limnoperna fortunei APÓS PASSAGEM PELO TRATO ...
VERIFICAÇÃO DA SOBREVIVÊNCIA DO Limnoperna fortunei APÓS PASSAGEM PELO TRATO ...Lucimara Ribas Frederico
 
Glicostatica de eritrocito de rato
Glicostatica de eritrocito de ratoGlicostatica de eritrocito de rato
Glicostatica de eritrocito de ratoMayara Alencar
 
Artigo laparoscopia rev prod rural 2012
Artigo laparoscopia rev prod rural 2012Artigo laparoscopia rev prod rural 2012
Artigo laparoscopia rev prod rural 2012gepaunipampa
 

Semelhante a CORDEIROS SUPLEMENTADOS COM ADITIVOS ALTERNATIVOS EM CONFINAMENTO E GAIOLA METABÓLICA (20)

Biodigestão anaeróbia de dejetos de poedeiras coletados após diferentes perío...
Biodigestão anaeróbia de dejetos de poedeiras coletados após diferentes perío...Biodigestão anaeróbia de dejetos de poedeiras coletados após diferentes perío...
Biodigestão anaeróbia de dejetos de poedeiras coletados após diferentes perío...
 
Pastagem de tifton 85.pdf
Pastagem de tifton 85.pdfPastagem de tifton 85.pdf
Pastagem de tifton 85.pdf
 
rendimento de carcaça aves (sorgo x milho).pdf
rendimento de carcaça aves (sorgo x milho).pdfrendimento de carcaça aves (sorgo x milho).pdf
rendimento de carcaça aves (sorgo x milho).pdf
 
Parecer técnico suinocultura
Parecer técnico suinoculturaParecer técnico suinocultura
Parecer técnico suinocultura
 
Calculo da c n
Calculo da c nCalculo da c n
Calculo da c n
 
Relações entre consumo alimentar residual, comportamento ingestivo
Relações entre consumo alimentar residual, comportamento ingestivoRelações entre consumo alimentar residual, comportamento ingestivo
Relações entre consumo alimentar residual, comportamento ingestivo
 
Parecer técnico suinocultura
Parecer técnico suinoculturaParecer técnico suinocultura
Parecer técnico suinocultura
 
A Seleção do Nelore Lemgruber na Fazenda Mundo Novo
A Seleção do Nelore Lemgruber na Fazenda Mundo NovoA Seleção do Nelore Lemgruber na Fazenda Mundo Novo
A Seleção do Nelore Lemgruber na Fazenda Mundo Novo
 
Eficácia de uma associação de avermectinas contra helmintos de bovinos resist...
Eficácia de uma associação de avermectinas contra helmintos de bovinos resist...Eficácia de uma associação de avermectinas contra helmintos de bovinos resist...
Eficácia de uma associação de avermectinas contra helmintos de bovinos resist...
 
Apostila suinocultura
Apostila suinoculturaApostila suinocultura
Apostila suinocultura
 
21
2121
21
 
Apostila 8 - Caractersticas do Confinamento
Apostila  8 - Caractersticas do ConfinamentoApostila  8 - Caractersticas do Confinamento
Apostila 8 - Caractersticas do Confinamento
 
Gilberto romeiro1-6 nrg
Gilberto romeiro1-6 nrgGilberto romeiro1-6 nrg
Gilberto romeiro1-6 nrg
 
Artigo sobre variação das massas de gordura em cabras leiteiras
Artigo sobre variação das massas de gordura em cabras leiteirasArtigo sobre variação das massas de gordura em cabras leiteiras
Artigo sobre variação das massas de gordura em cabras leiteiras
 
PRODUÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E TAXA DE LOTAÇÃO DE SISTEMAS FORRAGEIROS CONSTI...
PRODUÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E TAXA DE LOTAÇÃO DE SISTEMAS FORRAGEIROS CONSTI...PRODUÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E TAXA DE LOTAÇÃO DE SISTEMAS FORRAGEIROS CONSTI...
PRODUÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E TAXA DE LOTAÇÃO DE SISTEMAS FORRAGEIROS CONSTI...
 
CONTROLE BIOLÓGICO DE RECRUTAMENTO DE TILÁPIA DO NILO (Oreochromis niloticus)...
CONTROLE BIOLÓGICO DE RECRUTAMENTO DE TILÁPIA DO NILO (Oreochromis niloticus)...CONTROLE BIOLÓGICO DE RECRUTAMENTO DE TILÁPIA DO NILO (Oreochromis niloticus)...
CONTROLE BIOLÓGICO DE RECRUTAMENTO DE TILÁPIA DO NILO (Oreochromis niloticus)...
 
VERIFICAÇÃO DA SOBREVIVÊNCIA DO Limnoperna fortunei APÓS PASSAGEM PELO TRATO ...
VERIFICAÇÃO DA SOBREVIVÊNCIA DO Limnoperna fortunei APÓS PASSAGEM PELO TRATO ...VERIFICAÇÃO DA SOBREVIVÊNCIA DO Limnoperna fortunei APÓS PASSAGEM PELO TRATO ...
VERIFICAÇÃO DA SOBREVIVÊNCIA DO Limnoperna fortunei APÓS PASSAGEM PELO TRATO ...
 
Glicostatica de eritrocito de rato
Glicostatica de eritrocito de ratoGlicostatica de eritrocito de rato
Glicostatica de eritrocito de rato
 
Bovino de corte
Bovino de corteBovino de corte
Bovino de corte
 
Artigo laparoscopia rev prod rural 2012
Artigo laparoscopia rev prod rural 2012Artigo laparoscopia rev prod rural 2012
Artigo laparoscopia rev prod rural 2012
 

Mais de Rafael Gauchinho

COMPORTAMENTO DE SUÍNOS AO LONGO DO DIA EM AMBIENTE ENRIQUECIDO
COMPORTAMENTO DE SUÍNOS AO LONGO DO DIA EM AMBIENTE ENRIQUECIDO COMPORTAMENTO DE SUÍNOS AO LONGO DO DIA EM AMBIENTE ENRIQUECIDO
COMPORTAMENTO DE SUÍNOS AO LONGO DO DIA EM AMBIENTE ENRIQUECIDO Rafael Gauchinho
 
Coliformes totais e termotolerantes e demanda química de oxigênio em dejetos ...
Coliformes totais e termotolerantes e demanda química de oxigênio em dejetos ...Coliformes totais e termotolerantes e demanda química de oxigênio em dejetos ...
Coliformes totais e termotolerantes e demanda química de oxigênio em dejetos ...Rafael Gauchinho
 
Caracterização físico-química de dejetos de poedeiras acumulados por diferent...
Caracterização físico-química de dejetos de poedeiras acumulados por diferent...Caracterização físico-química de dejetos de poedeiras acumulados por diferent...
Caracterização físico-química de dejetos de poedeiras acumulados por diferent...Rafael Gauchinho
 
COMPORTAMENTO DE SUÍNOS AO LONGO DO DIA EM AMBIENTE ENRIQUECIDO
COMPORTAMENTO DE SUÍNOS AO LONGO DO DIA EM AMBIENTE ENRIQUECIDO COMPORTAMENTO DE SUÍNOS AO LONGO DO DIA EM AMBIENTE ENRIQUECIDO
COMPORTAMENTO DE SUÍNOS AO LONGO DO DIA EM AMBIENTE ENRIQUECIDO Rafael Gauchinho
 
PRODUÇÕES DE METANO E REDUÇÕES DE SÓLIDOS E DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO DU...
PRODUÇÕES DE METANO E REDUÇÕES DE SÓLIDOS E DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO DU...PRODUÇÕES DE METANO E REDUÇÕES DE SÓLIDOS E DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO DU...
PRODUÇÕES DE METANO E REDUÇÕES DE SÓLIDOS E DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO DU...Rafael Gauchinho
 
COMPOSTAGEM DE RESÍDUO SÓLIDO DE ABATEDOURO AVÍCOLA
COMPOSTAGEM DE RESÍDUO SÓLIDO DE ABATEDOURO AVÍCOLACOMPOSTAGEM DE RESÍDUO SÓLIDO DE ABATEDOURO AVÍCOLA
COMPOSTAGEM DE RESÍDUO SÓLIDO DE ABATEDOURO AVÍCOLARafael Gauchinho
 

Mais de Rafael Gauchinho (6)

COMPORTAMENTO DE SUÍNOS AO LONGO DO DIA EM AMBIENTE ENRIQUECIDO
COMPORTAMENTO DE SUÍNOS AO LONGO DO DIA EM AMBIENTE ENRIQUECIDO COMPORTAMENTO DE SUÍNOS AO LONGO DO DIA EM AMBIENTE ENRIQUECIDO
COMPORTAMENTO DE SUÍNOS AO LONGO DO DIA EM AMBIENTE ENRIQUECIDO
 
Coliformes totais e termotolerantes e demanda química de oxigênio em dejetos ...
Coliformes totais e termotolerantes e demanda química de oxigênio em dejetos ...Coliformes totais e termotolerantes e demanda química de oxigênio em dejetos ...
Coliformes totais e termotolerantes e demanda química de oxigênio em dejetos ...
 
Caracterização físico-química de dejetos de poedeiras acumulados por diferent...
Caracterização físico-química de dejetos de poedeiras acumulados por diferent...Caracterização físico-química de dejetos de poedeiras acumulados por diferent...
Caracterização físico-química de dejetos de poedeiras acumulados por diferent...
 
COMPORTAMENTO DE SUÍNOS AO LONGO DO DIA EM AMBIENTE ENRIQUECIDO
COMPORTAMENTO DE SUÍNOS AO LONGO DO DIA EM AMBIENTE ENRIQUECIDO COMPORTAMENTO DE SUÍNOS AO LONGO DO DIA EM AMBIENTE ENRIQUECIDO
COMPORTAMENTO DE SUÍNOS AO LONGO DO DIA EM AMBIENTE ENRIQUECIDO
 
PRODUÇÕES DE METANO E REDUÇÕES DE SÓLIDOS E DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO DU...
PRODUÇÕES DE METANO E REDUÇÕES DE SÓLIDOS E DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO DU...PRODUÇÕES DE METANO E REDUÇÕES DE SÓLIDOS E DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO DU...
PRODUÇÕES DE METANO E REDUÇÕES DE SÓLIDOS E DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO DU...
 
COMPOSTAGEM DE RESÍDUO SÓLIDO DE ABATEDOURO AVÍCOLA
COMPOSTAGEM DE RESÍDUO SÓLIDO DE ABATEDOURO AVÍCOLACOMPOSTAGEM DE RESÍDUO SÓLIDO DE ABATEDOURO AVÍCOLA
COMPOSTAGEM DE RESÍDUO SÓLIDO DE ABATEDOURO AVÍCOLA
 

CORDEIROS SUPLEMENTADOS COM ADITIVOS ALTERNATIVOS EM CONFINAMENTO E GAIOLA METABÓLICA

  • 1. RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO RAFAEL GAUCHINHO RODRIGUES DOURADOS/MS - 2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE ZOOTECNIA
  • 2. UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE ZOOTECNIA CORDEIROS SUPLEMENTADOS COM ADITIVOS ALTERNATIVOS EM CONFINAMENTO E GAIOLA METABÓLICA RAFAEL GAUCHINHO RODRIGUES Relatório Final de Atividades de Estágio Supervisionado apresentado como exigência para conclusão do Curso de Zootecnia da UFGD sob orientação do Prof. Dr. Rodrigo Garófallo Garcia DOURADOS/MS – 2018
  • 3. AGRADECIMENTOS Aos meus pais e aos meus irmãos, pelo amor e todo apoio que me passaram durante esses anos na Universidade. Agradeço, à todos os meus professores de Graduação em Zootecnia, que contribuiram para minha formação acadêmica, gostaria de agradecer meu orientador de estágio: Professor Rodrigo Garófalo Garcia, pela sua dedicação e compreensão. Ao meu Supervisor de Estágio, Professor Euclides Reuter de Oliveira, pela sua boa vontade em transmitir novos conhecimentos, fazendo nos crescer para a vida. À minha Supervisora Thaís Lemos pela sua paciência, humildade e transparência no convívio. E aos colegas e estagiários Dargon e Poliana pela atenção e companheirismo. E também aos funcionários por todo auxílio e experiência prática oferecida durante o período de Estágio no Setor de Zootecnia da FCA/UFGD. MUITO OBRIGADO!
  • 4. SUMÁRIO INTRODUÇÃO.................................................................................................................1 1. INSTITUIÇÃO FORMADORA.....................................................................................1 2. INSTITUIÇÃO CONCEDENTE....................................................................................1 2.1 Área de atuação da Instituição Concedente...................................................................1 2.2 Organograma de atividades...........................................................................................1 2.2.1 Atividades em Confinamento.....................................................................................2 2.2.2 Atividades em Gaiola Metabólica..............................................................................3 3. ATIVIDADES E TAREFAS DESENVOLVIDAS PELO ESTAGIÁRIO....................3 3.1 Atividades desenvolvidas no Campo de Estágio...........................................................3 3.1.1 Resumo dos experimentos acompanhados pelo estagiário........................................3 3.1.2 Conhecimento da Estrutura e Descrição do Local.....................................................3 3.1.3 Idenficação, Higiênização e Controle de Parasitas....................................................3 3.1.4 Manejo Alimentar e Ajustes da Dieta........................................................................4 3.1.5 Arraçoamento e Suplementação com Quitosana........................................................5 3.1.6 Suplementação com Aditivos Alternativos em Gaiola Metabólica............................6 3.1.7 Avaliação do Comportamento Ingestivo de Cordeiros em Confinamento.................6 3.1.8 Avaliação da Carcaça utilizando a Ultrassonografia..................................................7 3.1.9 Análises Laboratoriais................................................................................................8 3.2 Descrição das atividades por mês..................................................................................9 3.3 Metodologia utilizada pelo Supervisor........................................................................10 4. CARGA HORÁRIA DO ESTÁGIO..............................................................................11 5. PARECER DO ESTAGIÁRIO......................................................................................12 6. PARECER DO SUPERVISOR DE CAMPO................................................................13 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................14
  • 5. 1 INTRODUÇÃO 1 – INSTITUIÇÃO FORMADORA Estágio Curricular Supervisionado apresentado à Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) como requisito para conclusão do Curso de Graduação em Zootecnia da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), para obtenção do título de Zootecnista. 2. – INSTITUIÇÃO CONCEDENTE O Estágio Supervisionado foi desenvolvido no Departamento de Zootecnia da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), cidade de Dourados/MS, sob supervisão do professor Dr. Euclides Reutter, docente do curso de Zootecnia/FCA e coordenador do experimento “Confinamento de Cordeiros Suplementados com Quitosana e em Gaiola Metabólica, como parte da Dissertação de Mestrado da aluna de pós-graduação em Zootecnia/FCA, Thaís Lemos Pereira, ambos responsáveis pelo monitoramento e supervisão de todas as atividades e análises desenvolvidas durante o estágio. 2.1 – Área de atuação da Instituição concedente: Nutrição e Produção de Pequenos Ruminantes 2.2 Organograma das atividades: Confinamento Calculare ajustar a dieta Coletar e pesar sobras diariamente Fornecer Água Ad libitum Pool das amostras a cada 14 dias Manejo da cama Fornecimento do Aditivo Arraçoamento
  • 6. 2 2.2.1 Organograma de atividades: Gaiola Metabólica 3. ATIVIDADES E TAREFAS DESENVOLVIDAS PELO ESTAGIÁRIO 3.1 Atividades desenvolvidas no campo de estágio 3.1.1 Foi feito o acompanhamento de dois experimentos. 1 confinamento para terminação de cordeiros suplementados com quitosana e 2 digestão e metabolismo de cordeiros alojados em gaiola metabólica”. A quitosana é um polímero derivado da quitina (casca de crustáceos), e possui muitas características desejáveis do ponto de vista biotecnológico, sendo uma delas a ação antimicrobiana. A partir dessa necessidade o experimento 1 teve como objetivo avaliar a quitosana na alimentação de cordeiros confinados recebendo silagem de grão úmido de milho. Para o experimento de desempenho, foram utilizados 24 cordeiros mestiços Sulfollk x Texel, sendo 12 fêmeas e 12 machos inteiros, com idade de 4±0,5 meses, peso médio de 20±5 kg. Os animais foram alojados em baias metálicas individuais, em barracão de alvenaria e piso de cimento batido, com cortinas regulatórias nas laterais. O delineamento utilizado foi de blocos casualizados, em que o peso foi o parâmetro utilizado para formar os blocos. Foram distribuídos em 2 blocos (B1 – Quitosana e B2 – Controle), sendo que para cada bloco foram distribuídos 6 fêmeas e 6 machos, leves e pesados. Os animais foram mantidos confinados por 84 dias, onde os 14 dias precedentes ao início do experimento foi para adaptação as instalações e a dieta. Suplementar com Aditivos Coletar e pesar sobras diariamente Fornecer Água Ad libitum Coletar amostras cada 5 dias decoleta Processamento das amostras laboratório Calculare ajustar a dieta Arraçoamento
  • 7. 3 O período experimental é de 70 dias, com 5 período de avaliação contendo 1 dia pra cada. As dietas experimentais para os dois experimentos são composta de silagem de grão úmido de milho (66%), mistura protéica mineral (19%) composta por (15%) de grão de soja moída e (4%) de sal mineral, feno de gramíneas de Cynodon ssp. (15%), compondo a relação volumoso:concentrado de 15:85. Os animais receberam 3g de quitosana por dia. Os parâmetros avaliados foram: desempenho produtivo e consumo de matéria seca e nutrientes, comportamento ingestivo, também foram avaliados atributos de carcaça, qualidade de carne e ultrassonografia do lombo. Para o experimento de disgestão e metabolismo foram utilizados 10 cordeiros, 6 machos e 4 fêmeas com idade de 4±0,5 meses, com peso médio de 30±5 kg. Os animais foram divididos aleatoriamente em 2 quadrados latinos 5 x 5, acondicionados em gaiolas metabólicas. Os tratamentos utilizados foram: 1- Controle; 2- Quitosana (3g); 3- Narasina (24 mg/kg de MS); 4- Monensina e Virginiamicina (40 mg/kg de MS e 30 mg/kg de MS, respectivamente) e 5- Probiótico (3g). O período experimental foi fixado em de 70 dias, no qual 12 dias de adaptação aos tratamentos e 5 para a coleta de dados totalizando 17 dias. Os parâmetros avaliados serão: o consumo de matéria seca e nutrientes, digestibilidade aparente total da matéria seca e nutrientes, fermentação ruminal, síntese de proteína microbiana, balanço de energia, compostos nitrogenados e metabolismo de compostos plamáticos. Palavras-chave: Silagem, Ovinocultura, Carcaça, Terminação, Metabolismo 3.1.2 Conhecimento da Estrutura e Descricão do Local: Os animais foram distribuídos aleatoriamente em baias metálicas individuais de 1,5 m² em barracão de alvenaria com cobertura de telha amianto, piso de concreto batido, maravalha formando a cama dos animais a qual era reposta diariamente dependendo da umidade que se encontrava. Havia cortinas reguláveis de cor amarela para controle de temperatura e renovação do ar dentro das instalações, bebedouros e cochos móveis pendurados com ganchos ajustados a altura dos animais. No local havia um armário de metal com todos os materias que seriam utilizados durante o experimento, uma balança analítica para posteriores pesagens das sobras e ajustes da dieta. 3.1.3 Identificacão, higiênização e controle de parasitas: Os animais em confinamento foram identificados com numeração de 1 a 24 em suas respectivas baias individuais.
  • 8. 4 Já os animais na gaiola metabólica foram identificados com numeração de 1 a 10 onde cada animal possuia seu próprio nome. O controle higiênico diário do galpão de confinamento era rigoroso, incluindo retirada das fezes e urina da cama de maravalha com auxilio de pá e carriola, a troca era feita diariamente evitando a umidade e o aumento da concentração de gases, que são nocivos ao sistema respiratória dos animais, como a amônia, a cama de maravalha tem o papel principal de absorver a umidade, permitindo conforto e contribuindo para o bem-estar dos animais. A água era servida de maneira ad libitum, sempre limpa e em abundância, a troca total da água nos baldes móveis era feito todas as manhãs e completado durante o período da tarde. A retirada das fezes e urina dos animais mantidos em gaiola metabólica também era realizado periodicamente. Foram coletas fezes para medir o amido fecal, onde saberemos se a quitosana influencia na digestibilidade do amido. Para avaliar a digestibilidade dos nutrientes e consumo, para coleta de fezes eram utilizadas bandejas grandes posicionadas em baixo das gaiolas, onde eram estocadas, as fezes eram pesadas em balança e anotados seus pesos, que retirava-se uma amostra e armazenava em freezer para fazer o pool de 3 dias de coletas. Em um balde telado coletava-se urina para avaliação da proteína microbiana, considerando cada animal uma unidade experimental. Para a medição do volume de urina, foi colocado ácido sulfúrico 5% nos baldes, para evitar a volatização do nitrogênio amoniacal da urina, depois de coletada em potinhos a urina de 1 dia de coleta foi armazenada para análise de síntese de proteína microbiana, através da determinação de puimas. As sobras foram coletadas em 5 dias por período para homogênização e pool das sobras. Foi coletado 5 dias de líquido ruminal e amostras de sangue por período, assim como a pesagem dos animais. Todos os animais foram submetidos à desverminação quando chegaram, receberam albendazol, via oral para controle de endoparasitas e ectoparasitos. O mesmo controle continuou sendo realizado durante toda a estadia dos animais no confinamento e de forma estratégica, utilizando o exame de contagem de ovos por grama de fezes (OPG), que eram coletadas direto da via retal dos animais, sempre modificando o princípio ativo, receberam ripercoll, de acordo com as análises laboratoriais. 3.1.4 Manejo Alimentar e Ajustes da Dieta: A alimentação dos animais era considerada de alto grão e elevado nível energético, na relação volumoso:concentrado de 15:85 de uma mistura homogênia de silagem de grão úmido de milho (SGU), feno de gramíneas (Cynodon ssp) como volumoso e mistura protéica mineral
  • 9. 5 composta por soja grão e minerais, formulada segundo NRC (2007) para atender às exigências nutricionais dos animais para ganho de peso g/dia. A utilização de silagem de grãos úmidos na terminação de ovinos é uma tecnologia de fácil aplicação e que, normalmente, proporciona resultados satisfatórios em relação ao desempenho animal e à qualidade de fermentação ruminal, e principalmente aos custos (AMARAL, 2006). A ensilagem do grão de milho reidratado foi realizada no próprio local do experimento em tambores, uma boa compactação dos grãos foi feita no interior do tambor, sendo considerada de extrema importância, também foram utilizados inoculantes, enzimas e água. Os tambores foram armazenados e vedados com lona preta, somente após 21 dias é que foi aberto para serem fornecida silagem aos animais. Segundo estudos de Almeida Jr. (2004) a silagem melhora a eficiência alimentar dos animais e a síntese de proteína microbiana, na qual aumenta com o uso de grãos úmidos em relação ao uso de grãos secos triturados. De acordo com NRC (2007), a proteína microbiana é responsável por até 80% dos aminoácidos essenciais absorvidos no intestino dos ruminantes e que o uso de grãos úmidos ensilados garante grande quantidade de energia disponível, devido à maior fermentação do amido, o que acarreta aumento no fluxo de proteína microbiana. Reis et al. (2001) trabalhando com silagem de grãos úmidos de milho em substituição ao milho seco para cordeiros em confinamento, concluíram que os animais que consumiram as silagens apresentaram maior eficiência em ganho de peso, atingindo o peso de abate mais rápido, atribuindo este fato à maior digestibilidade da silagem de grãos úmidos de milho. Animais ruminantes precisam de uma quantidade mínima de fibra na dieta, pra estimular a atividade de mastigação, manter fluxo de saliva e o ambiente ruminal favorável para desenvolver a microbiota responsável pela digestão e absorção (Nussio, 2006). Neste contexto o fornecimento de feno (Cynodon ssp) como volumoso, teve como objetivo atender as exigência de fibra e como a espécie ovina é altamente seletiva, foi detectado no início do experimento que os animais estavam deixando talos de feno e colmos cdo feno de partículas maiores nas sobras. Como recomendação para o fornecimento, o feno teve que ser picado e triturado em tamanho menor de partícula, diminuindo e evitando a seletividade dos ovinos, sendo necessário a homogeinização da dieta antes do fornecimento. A dieta foi fornecida uma semana antes do período experimental, a qual foi fornecida 1kg de MS a todos os animais e conforme o seu consumo o fornecimento era maior ou menor para cada animal. A proporção volumoso:concentrado utilizada foi de 15:85 com base na matéria seca (MS).
  • 10. 6 O ajuste diário do consumo das dietas foram feitas em função das sobras nos cochos do dia anterior, permitindo sobras entre 10 e 15%. As sobras eram coletadas e pesadas em balança, e os ajustes foram feitos da seguinte forma: sobras maiores que 15% diminuía-se 0,1 kg de MS a quantidade da dieta a ser fornecida; para sobras entre 0 e 5% aumentava-se 0,2 kg de MS, entre 5 a 10% aumentava-se 0,1 kg de MS a quantidade do alimento, sobras entre 10 a 15% mantinha-se a dieta para ser de maneira adlibitum, com alimento à vontade no cocho dos animais em confinamento e em gaiola metabólica. De acordo com Figueiredo (2015) para entender o consumo diário de alimento, que podem ser descritos pela quantidade de alimento consumido por dia, pela duração média do tempo gasto para consumir, cada um desses processos é o resultado da interação entre o metabolismo do animal e das propriedades físicas e químicas da dieta, onde estimulam os receptores de saciedade influenciando o tempo gasto pelo animal na atividade de ruminação, sendo proporcional ao teor de parede celular dos volumosos (Van Soest, 1994; Fontenele et al. 2011). Foram coletados líquido ruminal para ver a parte fermentativa: composição de ácidos graxos e qual efeito de uma dieta com alta porcentagem de concentrado, se afeta o ph e se os aditivos serão capazes de controlar o ph. Foram medidos com peagâmetro o ph durante a coleta do líquido ruminal. Amostras de sangue foram coletadas da veia jugular e centrifugado para fazer análise de glicose, colesterol, proteína total, albumina e uréia. Sabendo esses resultados teremos uma previsão do que acontece no ambiente ruminal, se houve alteração ou influenciou os nutrientes que chegam a corrente sanguínea para serem absorvidos pelo animal. 3.1.5 Arraçoamento e Suplementação com Quitosana: O arraçoamento era realizado duas vezes ao dia às 8:00 horas da manhã e as 13:00 horas da tarde. As sobras eram pesadas e registradas na manhã do dia seguinte ao trato, onde as amostras das dietas e sobras eram coletadas semanalmente, divididas em 5 períodos de coletas. Durante o experimento, a fim de controlar a ingestão de alimento, efetuou-se a pesagem diária do alimento oferecido e das sobras. Coletando-se diariamente amostras dos alimentos fornecidos e das respectivas sobras, as quais foram identificadas e acondicionadas em freezer, para posteriores análises laboratoriais. A suplementação com quitosana era realizada uma vez ao dia, todas as manhãs, com os animais em jejum, eram fornecidos 3g em cocho móvel aos 14 cordeiros do bloco tratado, já aos 10 cordeiros do bloco controle eram fornecidos 3g de mistura protéico mineral.
  • 11. 7 A quitosana é um polímero derivado da glicose que é obtido após a desacetiliação alcalina da quitina. A quitosana difere da quitina, por ocorrer o processo de desacetiliação que confere a quitosana diferentes graus de solubilidade, sendo que a quitina é insolúvel na maioria dos solventes, enquanto que a quitosana é solúvel em soluções aquosas (Antonino, 2007). Os resultados de alguns estudos desmostraram que, a quitosana pode interferir no metabolismo da fermentação ruminal, alterando o perfil dos ácidos graxos de cadeia curta, em direção a uma fermentação energeticamente mais favorável, com maior produção de propionato e menor produção de metano (Goiri et al 2010). Com isso, o experimento de quadrado latino podemos comparar se a quitosana pode ser um aditivo comercial natural em substituição aos antibióticos, que estão sofrendo restrição na alimentação animal no mercado, como promotores de crescimento, esse é motivo principal que tem-se desenvolvido uma série de pesquisas para avaliar a inclusão de um produto natural atóxico na dieta, podendo aumentar a eficiência produtiva dos animais. Goiri et al. (2010) estudaram o efeito da quitosana sobre a fermentação ruminal de ovelhas alimentadas em dieta com proporção de volumoso:concentrado de 50:50 e encontraram menor concentração de amônia ruminal e de ácidos graxos de cadeia ramificada, maior concentração de propionato e maior valor para a relação de propionato:acetato no rúmen quando comparado a dieta controle. No entanto, os mesmos autores não encontraram alteração no consumo de matéria seca (CMS) e digestibilidade dos nutrientes quando as ovelhas foram suplementadas com quitosana. Os autores sugeriram que a quitosana modifica o ecossistema microbiano, afetando negativamente a ação de bactérias celulotíticas, modulando a fermentação ruminal. Assim, são necessários mais estudos in vivo com utilização de quitosana e seus efeitos sobre a fermentação ruminal, digestibilidade dos nutrientes e desempenho em ganho de peso e consumo. 3.1.6 Suplementação com Aditivos em Gaiola Metabólica: Suplementação com aditivos alternativos estão cada vez mais sendo utilizados, substituindo antibióticos ionóforos pela preferência em suplementos naturais como probióticos, prébióticos. Os animais mantidos em gaiolas metabólicas foram distribuídos em 2 Quadrados Latinos 5X5, recebendo suplementação com Quitosana (3,0g) (24 mg/kg MS), Narasina (2,4g) + Monensina (0,1g) + Virginiamicina (0,1g), probiótico (3,0g).
  • 12. 8 Os animais foram suplementados diariamente todas as manhãs em jejum, misturado o aditivo com concentrado protéico mineral, melhorando a palatabilidade e aceitabilidade aos aditivos. 3.1.7 Avaliação do Comportamento Ingestivo de Cordeiros em Confinamento: O conhecimento do comportamento ingestivo dos animais é uma ferramente de grande impôrtancia na avaliação das dietas. Segundo Cardoso et al. (2006) possibilita ajustar o manejo alimentar dos animais para obtenção de melhor desempenho produtivo. Os animais foram submetidos à observação visual para avaliar o comportamento ingestivo, divididos em cinco período de análise comportamental, observados a cada 14 dias, no período das 08:00 horas da manhã às 22:00 horas da noite, anotando-se o repertório comportamental em intervalos de 10 minutos, totalizando 14 horas de observação, para determinação do tempo despendido em ruminação em pé, ruminação deitado, ócio em pé e ócio deitado, dormindo, alimentação acesso ao cocho e bebedouro ingerindo água, defecando e urinando e interagindo com outros animais ou pessoas, cada animal foi considerado uma unidade experimental, conforme metodologia citada por (Realce). Os animais ruminates adaptam-se às condições diversas de alimentação, manejo e ambiente, modificando seus parâmetros de comportamento ingestivo para alcançar e manter determinado nível de consumo, compatível com as exigências nutricionais. Animais confinados gastam em torno de uma hora consumindo alimentos ricos em energia, ou até mais de seis horas, para fontes com baixo teor de energia e alto em fibra (CARDOSO, 2006). Da mesma forma o tempo despendido em ruminação é influenciado pela natureza da dieta, ou seja, quanto maior a participação de alimentos volumosos na dieta, maior será o tempo despendido com ruminação (VAN SOEST, 1994). Em experimentos com bovinos, autores citam que o tempo de ruminação é altamente correlacionado com o consumo de FDN na dieta (Fibra em Detergente Neutro). Trabalhos referentes aos níveis de FDN na dieta de ovinos são escassos na literatura, o que possibilita compreender melhor aos aspectos produtivos relacionados a ingestão de alimento e, consequentemente, o desempenho animal. Cardoso et al (2006) encontraram que não houve influência dos níveis de FDN (P<0,05) sobre o tempo despendido pelos animais em ingestão, ruminação e ócio.
  • 13. 9 Foi observado com maior frequência o comportamento interagindo com os animais companheiros de baia, no período das 17:00 horas da tarde às 18:00 horas da noite, os animais ficam agitados e ativos, dando cabeçadas nos cochos, saltos e raspam com os cascos a cama. Durante a observação noturna, o ambiente foi mantido até as 22:00 horas com luzes fluorescentes do próprio barracão de confinamento. 3.1.8. A avaliação da condição corporal por ultrassom: A espécie ovina é peculiar em apresentar maior eficiência para ganho de peso e melhor qualidade da carcaça nos primeiros seis meses de vida. O uso de sistemas adequados de terminação pode aperfeiçoar essas características. O efeito dos sistemas de terminação de ovinos tem obtidos resultados satisfatórios tanto no Brasil como no exterior, na maioria dos trabalhos demostraram que a terminação intensiva de cordeiros em confinamento, permitem a produção de carcaças com maior rendimento e melhor condição corporal e conformação (Nunes et al. 2007). Com adoção de práticas de manejo, possibilitam melhor desempenho dos animais e, melhor retorno econômico. A terminação de cordeiros em confinamento é uma alternativa capaz de proporcionar o abate precoce dos animais, resultando em carcaças com características desejáveis que atendam às exigências de mercado, garantindo ao produtor o retorno mais rápido do capital investido (Oliveira et al., 2002; Cardoso et al., 2006). O critério de abate foi dias de confinamento. A fixação de um período de 70 dias confinados, sendo abatido um dia antes, então ficaram 4 períodos de 14 dias e 1 peíodo de 13 dias. Foram feitas técnicas de ultrassonografia para acompanhar o crescimento e desenvolvimento dos cordeiros durante o período de terminação, para posteriormente, correlacionar com o desempenho produtivo dos cordeiros. 3.1.9. Análises Laboratoriais Os aditivos utilizados foi pesados em balança analítica de precisão, onde eram embrulhados em saquinhos e selados com fita adesiva transparente, com suas pespectivas dosagens. ) análises bromatológicas foram realizadas no Laboratório de Recursos Hídricos da Faculdade de Ciências Agrárias – FCA/UFGD, sendo determinados os teores de matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e estrato etéreo (EE) segundo metodologias descritas por Silva & Queiroz (2002). Para determinação das fibras em detergente neutro (FDN) e em detergente ácido (FDA), utilizou-se a metodologia de Van Soest et al. (1994).
  • 14. 10 Para a determinação da matéria seca (MS) todas as amostras das sobras do confinamento foram coletadas, armazenadas em freezer e após o pool das amostras, identificadas em bandejas de acordo com a numeração de cada animal, foram pré-secadas em estufa de ventilação a 65 ºC e, moídas em moinho de facas com peneira, para posteriores análises dos teores de proteína bruta (PB), e estrato etéreo, assim como para determinar fibras em detergente neutro (FDN) e em detergente ácido (FDA). As fezes dos animais em gaiolas metabólicas, foram coletadas e pré-secadas em estufa ventilada a 65ºC por aproximadamente 72 horas e, posteriormente, moídas em moinho com peneira de 1 mm. 3.2 Descrição das atividades, com a respectiva carga horária: MESES ATIVIDADES NO CONFINAMENTO E GAIOLA METABÓLICA CARGA HORÁRIA Março/Abril Apresentação dos experimentos: Confinamento e Metabolismo; 120h Coletar as sobras; arraçoamento; Cálcular e Ajustar a Dieta dos animais. Pool das sobras; Pesagem de Aditivos em Balança Analítica Coleta de Fezes e Urina; Pool das amostras de fezes para análise; Avaliação do Comportamento Ingestivo Observado Abril/Maio Pesagem de aditivos em Balança 120h Limpeza Geral das Instalações; troca de camas; Análise do Comportamento Ingestivo Coleta de Líquido Ruminal e Amostras de Sangue Manejo Alimentar Geral e Pesagem dos animais Moer Sobras dos alimentos e amostras de Fezes em Moinho Manusear o Destilador de Nitrogênio; Determinar a Proteína Maio/Junho Selar Saquinhos de FDN e FDA 120h Ensilagem de Grãos Úmidos de Milho Análise do Comportamento Ingestivo Coleta de Fezes via retal para Teste de OPG Desverminação via oral
  • 15. Técnica de Ultrassonografia TOTAL 360h 3.3 Metodologia utilizada pelo Supervisor Os supervisores preocuparam-se em explicar todo o embasamento teórico e prático de acordo com as metodologias empregadas nas análises dos experimentos, assim as atividades determinadas ao estagiário, foram de acompanhar todas as atividades rotineiras executadas no manejo alimentar dos animais, limpeza e manejo sanitário e comportamental, dividindo o trabalho de acordo com a capacidade dos estagiários, permitindo a atuação do estagiário a possibilidade de executar as tarefas no campo e em laboratório, realizando sempre que possível discussões sobre o trabalho desenvolvido. 4. CARGA HORÁRIA DO ESTÁGIO Instituição Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Faculdade de Ciências Agrárias FCA/UFGD, Departamento de Zootecnia Setor de Ovinocultura; Carga horária relativa 12 horas semanais ao Período de 3 meses; Carga horária total no período: 360 horas; 5. PARECER PESSOAL DO ACADÊMICO Gostaria de agradecer a oportunidade em concluir o Estágio Curricular Supervisionado na própria Intituição de Formação (UFGD), no Departamento de Zootecnia, setor de Ovinocultura da Faculdade de Ciências Agrárias, foi um desafio, pois durante Graduação não tive o contato com metodologias da área de Nutrição e Produção de Pequenos Ruminantes, o importante é que houve o quisito novidade, novos conhecimentos aprendidos. _______________________________________ Assinatura do (a) estagiário (a)
  • 16. 12 5. CARGA HORÁRIA TOTAL DO ESTÁGIO Período: 6 horas/dia Período: 120 horas/mensal TOTAL : 360 horas em 3 meses de Estágio 6. PARECER E NOTA DO SUPERVISOR (A) ________________________________________ Assinatura do (a) Supervisor (a)
  • 17. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTONINO, N. A. Otimização do processo de obtenção de quitina e quitosana de exoesqueletos de camarões oriundos da indústria pesqueira paraibana. 2007. 89 pp. Dissertação (Mestrado). Centro de Ciências Exatas da Natureza da Universidade federal da Paraíba. João Pessoa, 2007. ALMEIDA JR. Desempenho, características de carcaça e resultado econômico de cordeiros criados em creep feeding com silagem de grãos úmidos de milho. Revista Brasileira de Zootecnia, v.33, n.4, pg. 1048-1059, 2004. DEL VALLE, T. A. Quitosana associada a fonte de lipídeos na alimentação de vacas em lactação. 2014. 70 pp. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. Pirassununga, 2014. FIGUEIREDO, T. A. G. Desempenho de cordeiros recebendo diferentes níveis de torta de girassol em confinamento. Dissertação (Mestrado em Zootecnia). Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade federal da Grande Dourados. 49 f. pg. 23-30, 2013. FONTENELE, R.M.F.; PEREIRA, E.S.P.; CARNEIRO, M.S.S. Consumo de nutrientes e comportamento ingestivo de cordeiros da raça Santa Inês alimentados com rações em diferentes níveis de energia metabolizável. Revista Brasileira de Zootecnia, v.40, n.6, pg. 1280-1286, 2011. GARCIA-RODRIGUEZ, A.; MANDALUNIZ, N.; GOIRI, I. Inclusión de quitosan en La dieta de ovejas lecheras al inicio de La lactación. In: AIDA 2011, XIV Jornadas sobre Produción Animal, Tomo, 2011. Anais 2011 Tomo, 2011. Pg 222-224. GOIRI, I.; OREGUI, L. M.; GARCIA-RODRIGUEZ, A. Use of chitosans to modúlate ruminal fermentation of 50:50 forage-to-concentrate diet in sheep. Journal of Animal Science, Pg. 749-755, 2010. NUNES, H.; ZANINE, A. M.; MACHADO, T. M. M.; CARVALHO, F.C. Alimentos alternativos na dieta dos ovinos. Archivos Latinoamericanos de Producción Animal, v.15, n.4, pg. 11-151, 2007. SANTOS, J. E.; CAMPANA FILHO, S. P.; CAVALHEIRO E. T. G. Caracterização de Quitosanas comerciais de diferentes origens. Polímeros: Ciência e Tecnologia, Pg. 242-249, 2003. VAN SOEST, P.J. Fiber and Physicochemical Properties of Feeds. In: VAN SOEST, P. J. Nutritional ecology of the ruminant. 2. Ed. Ithaca: Cornell University Press, pg. 145-155, 1994.