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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
PROFª. ÉLIDA MENEZES
CONCURSO TRE/MS
NEON CONCURSOS
ARQUIVOLOGIA – MÉTODOS E TÉCNICAS DE
ARQUIVO

Finalidade:
-Preservação
-Acesso à informação de seus documentos que
servem à Administração e à História
- Base teórica e prática para que se
compreenda o processo evolutivo da
humanidade.
-Funções e atividades dos órgãos produtores,
seja pessoa física, jurídica, pública ou privada.
Portanto, arquivos organizados, e nunca
fragmentados.
TERMINOLOGIA ARQUIVISTICA
Acervo - totalidade dos documentos conservados em um arquivo.
Acesso – possibilidade de consulta a um arquivo, como resultado de
autorização legal.
Acondicionamento – embalagem destinada a proteger os documentos e a
facilitar seu manuseio.
Acumulação – formação progressiva, natural e orgânica do arquivo.
Armazenamento – guarda de documento em mobiliário ou equipamentos
próprios em áreas que lhes são destinadas.
Arquivamento – conjunto das operações de acondicionamento e
armazenamento de documentos.
Arquivista – profissional de arquivo, de nível superior.
ARQUIVÍSTICA
Disciplina – também conhecida como
arquivologia que tem por objeto o
conhecimento da natureza dos arquivos e das
teorias, métodos e técnicas a serem observados
na sua constituição, organização,
desenvolvimento e utilização.
ARQUIVO
Conjunto de documentos que independentemente da
natureza ou do suporte, são reunidos por acumulação
ao longo das atividades de pessoas físicas ou
jurídicas, publicas ou privadas.
Entidade administrativa responsável pela custódia,
pelo tratamento documental e pela utilização dos
arquivos sob sua jurisdição.
Edifício em que são guardados os arquivos
Móvel destinado a guarda de documentos.
CONSERVAÇÃO
Conjunto de procedimentos e medidas destinadas a assegurar a
proteção física dos arquivos contra agentes de deterioração.
DOCUMENTO
Unidade de registro de informação, qualquer que seja o suporte
utilizado.
CLIMATIZAÇÃO
Controle de temperatura e umidade relativa e de poluentes,
por meio de instrumentos, com o objetivo de criar uma
atmosfera à conservação.
ÓRGÃOS DE DOCUMENTAÇÃO
ARQUIVO, BIBLIOTECA E MUSEU: noções
que se confundiram por muito tempo, não só
pela finalidade e forma física dos documentos,
mas também, porque estas instituições tinham o
mesmo objetivo. Elas funcionavam como
grandes depósitos de documentos de qualquer
espécie, produzidos pelo homem.
As três tem a função de guardar, mas seus
objetivos são diferentes, podendo ser assim
definidos:
Arquivo
É o conjunto de documentos que
independentemente da natureza ou
suporte, são reunidos por
acumulação ao longo das atividades
de pessoas físicas ou jurídicas,
publicas ou privadas, visando a
utilidade que poderão oferecer no
futuro.
Biblioteca
É o conjunto de material, em sua
maioria impresso, disposto
ordenadamente para estudo,
pesquisa e consulta.
Museus
Instituições de interesse público, criada com a
finalidade de conservar, estudar e colocar a
disposição do público conjuntos de peças e
objetos de valor cultural. Observa-se, então que
as finalidades das Bibliotecas e dos Museus
são essencialmente CULTURAIS, enquanto que
as dos Arquivos são FUNCIONAIS, porém o
valor cultural existe, uma vez que constituem a
base fundamental para o conhecimento da
História.
ESTÁGIOS DE EVOLUÇÃO –
TEORIA DAS TRES IDADES
Para que os arquivos possam
desempenhar suas funções, torna-se
indispensável que os documentos estejam
dispostos de forma a servir o usuário com
precisão e rapidez. A metodologia a ser
adotada deverá atender as necessidades
da instituição a que serve, como também,
a cada estágio de evolução por que
passam os arquivos.
Arquivo de 1ª Idade ou Corrente
Constituídos de documentos em curso ou
consultados frequentemente, conservados
nos escritórios ou nas repartições que se
recebem e os produziram em
dependências próximas de fácil acesso.
Arquivo de 2ª Idade ou
Intermediário
Constituído de documentos que deixara
de ser freqüentes consultados, mas cujos
órgãos que os receberam e os produziram
podem ainda solicitá-los. A permanência
dos documentos nesses arquivos é
transitória.
Arquivo de 3ª Idade ou
Permanente
Constituído de documentos que perderam
todo valor de natureza administrativa e que
conservam em razão de seu valor histórico
(probatório e informativo) os meios de
conhecer o passado e sua evolução. Estes
são os arquivos propriamente ditos.
A cada uma dessas fases, corresponde uma
maneira diferente de conservar e tratar os
documentos e, consequentemente, uma
organização adequada.
MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO
A escolha do método de arquivamento
deve considerar as características dos
documentos a serem classificados.
Os métodos básicos de arquivamento
mais utilizados são os seguintes:
Alfabético;
Geográfico;
Numérico simples;
Ideográfico.
Método Alfabético
Elemento principal é o nome, neste método não
é necessário consultar índices para se localizar
os documentos. As fichas ou pastas são
colocadas em ordem alfabética, segundo as
regras gerais de Alfabetização.
Considera-se, primeiro, o último sobrenome,
depois o prenome.
Exemplos: Jorge Elias de Alencar
Eduardo Fonseca
Arquivam-se: Alencar, Jorge Elias de
Fonseca, Eduardo
Quando houver sobrenomes iguais,
prevalece a ordem alfabética do prenome:
Exemplos: Zulmira Albuquerque
Sandra Albuquerque
Arquivam-se: Albuquerque, Sandra
Albuquerque, Zulmira
Empresas com nomes abreviados
são considerados como se tivessem
escritos por extenso.
Exemplos: Cia. Eletricidade de Brasíl
Telebrasília
Arquivam-se: Companhia de Eletricidade de
Brasília
Telecomunicações de Brasília
Sobrenomes compostos – ligados por
hífens terão entrada pela primeira parte.
Exemplos: Osmar Vilas-Boas
Bianca Duque-Estrada
Arquivam-se: Duque-Estrada, Bianca
Vilas-Boas, Osmar
Se o nome for composto de dois
sobrenomes ligados pela partícula e,
estes serão considerados compostos.
Exemplos: Regina Costa e Silva
Sérgio Moura e Santos
Arquivam-se: Costa e Silva, Regina
Moura e Santos, Sérgio
Os nomes com Santo, Santa e São,
seguem a regra dos nomes formados de
um substantivo e um adjetivo.
Exemplos: Maria Santa Clara
José São Marcos
Igor Santo Amaro
Arquivam-se: Santa Clara, Maria
Santo Amaro, Igor
São Marcos, José
Títulos como Doutor, General, Conde,
Ministros, etc.., devem figurar no fim, entre
parênteses.
Exemplos: Doutor, Abel de Almeida
Ministro Dilson Funaro
Arquivam-se: Almeida, Abel de (Doutor)
Funaro, Dilson (Ministro)
Os nomes que exprimem grau de parentesco com
Júnior, Filho, Sobrinho, Neto, são considerados partes
integrantes do último sobrenome, mas não são
considerados pela alfabetação.
Exemplos: Janaína Antunes Neta
Carlos Santos Júnior
Marcos Lima Sobrinho
Mario Dutra Filho
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Dutra Filho, Mario
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Nomes orientais – Japoneses, Chineses e
Árabes são registrados como se apresentam.
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abreviado. É por este que se deve entrar.
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As firmas, empresas, instituições e órgãos
governamentais devem ser considerados
tais como se apresentam.
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quando precedidas de número, que estejam em
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  • 1. NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA PROFª. ÉLIDA MENEZES CONCURSO TRE/MS NEON CONCURSOS
  • 2. ARQUIVOLOGIA – MÉTODOS E TÉCNICAS DE ARQUIVO Finalidade: -Preservação -Acesso à informação de seus documentos que servem à Administração e à História - Base teórica e prática para que se compreenda o processo evolutivo da humanidade. -Funções e atividades dos órgãos produtores, seja pessoa física, jurídica, pública ou privada. Portanto, arquivos organizados, e nunca fragmentados.
  • 3. TERMINOLOGIA ARQUIVISTICA Acervo - totalidade dos documentos conservados em um arquivo. Acesso – possibilidade de consulta a um arquivo, como resultado de autorização legal. Acondicionamento – embalagem destinada a proteger os documentos e a facilitar seu manuseio. Acumulação – formação progressiva, natural e orgânica do arquivo. Armazenamento – guarda de documento em mobiliário ou equipamentos próprios em áreas que lhes são destinadas. Arquivamento – conjunto das operações de acondicionamento e armazenamento de documentos. Arquivista – profissional de arquivo, de nível superior.
  • 4. ARQUIVÍSTICA Disciplina – também conhecida como arquivologia que tem por objeto o conhecimento da natureza dos arquivos e das teorias, métodos e técnicas a serem observados na sua constituição, organização, desenvolvimento e utilização.
  • 5. ARQUIVO Conjunto de documentos que independentemente da natureza ou do suporte, são reunidos por acumulação ao longo das atividades de pessoas físicas ou jurídicas, publicas ou privadas. Entidade administrativa responsável pela custódia, pelo tratamento documental e pela utilização dos arquivos sob sua jurisdição. Edifício em que são guardados os arquivos Móvel destinado a guarda de documentos.
  • 6. CONSERVAÇÃO Conjunto de procedimentos e medidas destinadas a assegurar a proteção física dos arquivos contra agentes de deterioração. DOCUMENTO Unidade de registro de informação, qualquer que seja o suporte utilizado. CLIMATIZAÇÃO Controle de temperatura e umidade relativa e de poluentes, por meio de instrumentos, com o objetivo de criar uma atmosfera à conservação.
  • 7. ÓRGÃOS DE DOCUMENTAÇÃO ARQUIVO, BIBLIOTECA E MUSEU: noções que se confundiram por muito tempo, não só pela finalidade e forma física dos documentos, mas também, porque estas instituições tinham o mesmo objetivo. Elas funcionavam como grandes depósitos de documentos de qualquer espécie, produzidos pelo homem. As três tem a função de guardar, mas seus objetivos são diferentes, podendo ser assim definidos:
  • 8. Arquivo É o conjunto de documentos que independentemente da natureza ou suporte, são reunidos por acumulação ao longo das atividades de pessoas físicas ou jurídicas, publicas ou privadas, visando a utilidade que poderão oferecer no futuro.
  • 9. Biblioteca É o conjunto de material, em sua maioria impresso, disposto ordenadamente para estudo, pesquisa e consulta.
  • 10. Museus Instituições de interesse público, criada com a finalidade de conservar, estudar e colocar a disposição do público conjuntos de peças e objetos de valor cultural. Observa-se, então que as finalidades das Bibliotecas e dos Museus são essencialmente CULTURAIS, enquanto que as dos Arquivos são FUNCIONAIS, porém o valor cultural existe, uma vez que constituem a base fundamental para o conhecimento da História.
  • 11. ESTÁGIOS DE EVOLUÇÃO – TEORIA DAS TRES IDADES Para que os arquivos possam desempenhar suas funções, torna-se indispensável que os documentos estejam dispostos de forma a servir o usuário com precisão e rapidez. A metodologia a ser adotada deverá atender as necessidades da instituição a que serve, como também, a cada estágio de evolução por que passam os arquivos.
  • 12. Arquivo de 1ª Idade ou Corrente Constituídos de documentos em curso ou consultados frequentemente, conservados nos escritórios ou nas repartições que se recebem e os produziram em dependências próximas de fácil acesso.
  • 13. Arquivo de 2ª Idade ou Intermediário Constituído de documentos que deixara de ser freqüentes consultados, mas cujos órgãos que os receberam e os produziram podem ainda solicitá-los. A permanência dos documentos nesses arquivos é transitória.
  • 14. Arquivo de 3ª Idade ou Permanente Constituído de documentos que perderam todo valor de natureza administrativa e que conservam em razão de seu valor histórico (probatório e informativo) os meios de conhecer o passado e sua evolução. Estes são os arquivos propriamente ditos. A cada uma dessas fases, corresponde uma maneira diferente de conservar e tratar os documentos e, consequentemente, uma organização adequada.
  • 15. MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO A escolha do método de arquivamento deve considerar as características dos documentos a serem classificados. Os métodos básicos de arquivamento mais utilizados são os seguintes: Alfabético; Geográfico; Numérico simples; Ideográfico.
  • 16. Método Alfabético Elemento principal é o nome, neste método não é necessário consultar índices para se localizar os documentos. As fichas ou pastas são colocadas em ordem alfabética, segundo as regras gerais de Alfabetização. Considera-se, primeiro, o último sobrenome, depois o prenome. Exemplos: Jorge Elias de Alencar Eduardo Fonseca Arquivam-se: Alencar, Jorge Elias de Fonseca, Eduardo
  • 17. Quando houver sobrenomes iguais, prevalece a ordem alfabética do prenome: Exemplos: Zulmira Albuquerque Sandra Albuquerque Arquivam-se: Albuquerque, Sandra Albuquerque, Zulmira
  • 18. Empresas com nomes abreviados são considerados como se tivessem escritos por extenso. Exemplos: Cia. Eletricidade de Brasíl Telebrasília Arquivam-se: Companhia de Eletricidade de Brasília Telecomunicações de Brasília
  • 19. Sobrenomes compostos – ligados por hífens terão entrada pela primeira parte. Exemplos: Osmar Vilas-Boas Bianca Duque-Estrada Arquivam-se: Duque-Estrada, Bianca Vilas-Boas, Osmar
  • 20. Se o nome for composto de dois sobrenomes ligados pela partícula e, estes serão considerados compostos. Exemplos: Regina Costa e Silva Sérgio Moura e Santos Arquivam-se: Costa e Silva, Regina Moura e Santos, Sérgio
  • 21. Os nomes com Santo, Santa e São, seguem a regra dos nomes formados de um substantivo e um adjetivo. Exemplos: Maria Santa Clara José São Marcos Igor Santo Amaro Arquivam-se: Santa Clara, Maria Santo Amaro, Igor São Marcos, José
  • 22. Títulos como Doutor, General, Conde, Ministros, etc.., devem figurar no fim, entre parênteses. Exemplos: Doutor, Abel de Almeida Ministro Dilson Funaro Arquivam-se: Almeida, Abel de (Doutor) Funaro, Dilson (Ministro)
  • 23. Os nomes que exprimem grau de parentesco com Júnior, Filho, Sobrinho, Neto, são considerados partes integrantes do último sobrenome, mas não são considerados pela alfabetação. Exemplos: Janaína Antunes Neta Carlos Santos Júnior Marcos Lima Sobrinho Mario Dutra Filho Arquivam-se: Antunes Neta, Janaína Dutra Filho, Mario Lima Sobrinho, Marcos Santos Junior, Carlos
  • 24. Nomes orientais – Japoneses, Chineses e Árabes são registrados como se apresentam. Exemplos: Chen Tai-Chien Roin Ko-Sheng Al Bem Hur Arquivam-se: Al Ben Hur Chen Tai-Chien Roin Ko-Sheng
  • 25. Os nome espanhóis: sobrenome paterno antecede o materno, não devendo ser abreviado. É por este que se deve entrar. Exemplos: Jorge Pin Y Soler Silvia Perez Fontana Arquivam-se: Perez Fontana, Silvia Pin Y Soler, Jorge
  • 26. As firmas, empresas, instituições e órgãos governamentais devem ser considerados tais como se apresentam. Exemplos: C & Modas J. Câmara & Irmãos S/A
  • 27. Os congressos, conferências, reuniões, assembléias, quando precedidas de número, que estejam em algarismos ou por extenso, entrarão pelo nome e os números são colocados no fim entre parênteses. Exemplos: 5º Congresso de Psicologia 20ª Reunião da Associação Comercial. Arquivam-se: Congresso de Psicologia (5º) Reunião da Associação Comercial (20º)