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PARTE I - CONTEXTUALIZAÇÃO
ARQUIVO - Significado
•Raiz ARCHÉ => fundação, poder, comando, palácio
do governo;
•Verbo ARCHEION => local de guarda, depósito;
•Substantivo ARCHIVES => documentos originais.
(SCHELLENBERG, 2004; ROUSSEAU; COUTURE,
1998)
•Antigüidade  Civilização Grega, aprox. sécs. II ou III a.C;
Bíblia registra no livro de Esdras (6,1), escrito entre 456 e
444 a.C. "o rei Dario deu ordem, e uma busca se fez nos
arquivos reais da Babilônia, onde se guardavam os
documentos"
•Idade Moderna - visão exclusivista de guarda dos
documentos, enquanto instrumentos da administração, para uso
restrito do governo (final do século XVIII)
•Século XX, os arquivos abriram-se à administração, aos
cidadãos e aos pesquisadores de diferentes áreas.
ORIGEM
Gestão documental
O que é?
Conjunto de procedimentos e operações técnicas
referentes à sua produção, tramitação, uso,
avaliação e arquivamento em fase corrente e
intermediária, visando a sua eliminação ou
recolhimento para guarda permanente (BRASIL,
1991).
PARTE II - FUNDAMENTAÇÃO
(BELLOTO, 1991) Comparação entre Arquivo e Biblioteca
VARIÁVEIS ARQUIVO BIBLIOTECA
Tipo de suporte Manuscristos impresso, audiovisuais,
exemplar único
Impressos manuscritos, audiovisuais,
múltiplos exemplares
Tipo de conjunto Fundos; documentos unidos pela
origem
Coleção; documentos unidos pelo
conteúdo
Produtor Máquina administrativa Atividade humana individual ou
coletiva
Fins da produção Administrativos; jurídicos; funcionais;
legais
Culturais; científicos; técnicos;
artísticos; educativos
Objetivo Provar, testamunhar Instruir, informar
Entrada dos
documentos
Passagem natural [ou compra] de fonte
geradora única
Compra, doação, permuta de fontes
múltiplas
Processamento técnico Registro; arranjo; descrição: guias,
catálogos, etc.
Tombamento; classificação;
catalogação: fichários [ou
computador]
Público Administrador e pesquisador Grande público e pesquisador
PRÍNCIPIOS DE ARQUIVO
1º RESPEITO AOS FUNDOS OU PROVENIÊNCIA
2º TERRITORIALIDADE
3º TEORIA DAS 3 IDADES
Observa a origem da documentação
Observa a localização geográfica da documentação
Consiste no Ciclo de vida documental:
•Documentos Correntes: consulta freqüente
•Documentos Intermediários: consulta não freqüente, aguardando
eliminação ou recolhimento permanente
•Documentos Permanentes: possuem valor probatório, histórico e
informativo; preservado em definitivo
CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS
(PAES, 2002)
• QUANTO ÀS ENTIDADES MANTENEDORAS
 Públicos: Federal / Estadual / Municipal
 Institucionais: Institutos educacionais / Entidades
Religiosas / Sociedades, Associações, Fundações,
Ongs
 Comerciais (Privados): Empresas / Corporações /
Companhias
 Familiais ou Pessoais
CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS
2. QUANTO AO ESTÁGIO DA EVOLUÇÃO
 Primeira Idade ou Corrente: documentos de consulta
freqüente, produzidos ou recebidos, conservados
próximo e de fácil acesso
 Segunda Idade ou Intermediário: documentos não
consultados com freqüência, mas que podem ser
utilizados; não precisam ser conservados próximo; têm
caráter de permanência transitória
 Terceira Idade ou Permanente: documentos
conservados em razão de valor histórico, probatório ou
informativo para o passado; têm caráter definitivo
CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS
3. QUANTO À EXTENSÃO DAATUAÇÃO
 Operacionais: documentos cujos processos de
trabalho ainda não se concluíram (arqs. Correntes)
 Setoriais: atrelados aos órgãos operacionais (arqs.
Correntes/Intermediários)
 Centrais ou Gerais: locais para destinação final dos
documentos correntes/intermediários (arqs.
Permanentes)
CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS
4. QUANTO À NATUREZA DOS DOCUMENTOS
 Especial: guarda dos documentos segundo o formato
físico ou suporte
 Especializado: guarda dos documentos segundo uma
especialidade, independente do formato ou suporte
CARACTERÍSTICAS DOS ARQUIVOS
ARQUIVO SETORIAL ou COMPARTILHADO
É o arquivo onde se acondiciona os documentos
após a fase de maior operação e utilização
É descentralizado: encontra-se próximo
a estação de trabalho com
moderado indice de utilização
Os documentos ficam armazenados em
pastas ou caixas
• QUANTO À EXTENSÃO DAATUAÇÃO
ARQUIVO CENTRAL
• Local onde são armazenados os documentos
procedentes dos Arquivos Operacionais e
Setoriais/Compartilhados, sendo esta, a última
etapa do ciclo de arquivamento
•Acondicionamento: Caixas
•Evita duplicidade de documentos
•Mantém a padronização
•Reúne assuntos correlatos
CARACTERÍSTICAS DOS ARQUIVOS
• QUANTO À EXTENSÃO DAATUAÇÃO
• QUANTO ÀS ATIVIDADES
• Receber, registrar e controlar a tramitação e
a expedição dos documentos de acordo com
as normas e procedimentos estabelecidos p/
o gerenciamento corporativo dos documentos.
• Organizar e manter os documentos nos
padrões estabelecidos
• Selecionar os documentos para transferi-los
ao Arquivo Central, de acordo com os prazos
de guarda fixados.
CARACTERÍSTICAS DOS ARQUIVOS
SETORIAL
- Administrar e atualizar a TTD
- Manter a padronização estabelecida
- Receber a documentação proveniente dos
Arquivos operacionais e setoriais
- Preservar a memória da empresa
- Preparar os documentos p/: microfilmagem e
digitalização
CARACTERÍSTICAS DOS ARQUIVOS
• QUANTO ÀS ATIVIDADES
CENTRAL
- Atender as pesquisas
- Realizar empréstimos
- Implantar novos procedimentos e tecnologias que
aprimorem o gerenciamento dos documentos
- Orientar e coordenar as tarefas dos Arquivos
Setoriais
CARACTERÍSTICAS DOS ARQUIVOS
• QUANTO ÀS ATIVIDADES
CENTRAL
- Providenciar requisitos técnicos para a preservação
dos documentos na área de armazenamento, no que
se refere a sua localização, iluminação, climatização
e defesa contra insetos...
- Elaborar e manter os manuais de procedimentos
dos documentos distribuidos nos Arquivos das
Unidades
- Divulgar as atividades do Arquivo
CARACTERÍSTICAS DOS ARQUIVOS
• QUANTO ÀS ATIVIDADES
CENTRAL
O que toda Organização produz
independente de seu tamanho ou tipo de
negócio?
Conhecimento
Informações
Documentos
PARTE III – PROCESSAMENTO DA
INFORMAÇÃO ARQUIVISTICA
DOCUMENTOS TÊM SUA
HISTÓRIA
Encontramos o registro de idéias ou acontecimentos
em pedras, mármores, marfim, metal...
Com a imprensa, o registro passou a ser em papel...
Com o avanço tecnológico surgem outros materiais:
fotos, filmes, discos, fitas, slides, microfilmes, e-books...
Todas as pessoas possuem documentos
... é uma questão de memória
DOCUMENTO
NÃO INDEXADO
DOCUMENTO
FJF;LADDJL;LV
FLJKDDDDGLV
FJFALSFLSDDV
LFJLASFLSSVV
JLAJFLAFJSSV
FLJJFLFVVSSS
ALFJAFALFFSS
FLJALFJALFSS
DDDDDDDHFAA
DOCUMENTO
FJF;LADDJL;LV
FLJKDDDDGLV
FJFALSFLSDDV
LFJLASFLSSVV
JLAJFLAFJSSV
FLJJFLFVVSSS
ALFJAFALFFSS
FLJALFJALFSS
DDDDDDDHFAA
01 02 03 04 05
08
07
06
DOCUMENTO
FJF;LADDJL;LV
FLJKDDDDGLV
FJFALSFLSDDV
LFJLASFLSSVALFFSS
ARQUIVO INATIVO
RC - TTD
FJF;LADDJL;LV
FLJKDDDDGLV
LFJLASFLSSVV
JLAJFLAFJSSV
FLJJFLFVVSSS
ALFJAFALFFSS
FLJALFJALFSS
DDDDDDDHFAA
DESCARTE
Gavetão
.processo de trabalho do dia-a-dia
.quando executamos nossas atividades
Etapas da geração de informações e documentos
SITUAÇÃO ENCONTRADA NAS EMPRESAS
PELA AUSÊNCIA DE ORGANIZAÇÃO DOS
DOCUMENTOS
PARA QUÊ?
GESTÃO DOCUMENTAL
planejar e desenvolver atividades, considerando o
capital informacional prévio;
tomar decisões político-administrativas ou pessoais
baseadas em dados acumulados;
atender às necessidades legais e técnicas;
evitar a repetição completa ou parcial de atividades,
economizando recursos materiais e humanos;
recuperar a história.
GESTÃO DOCUMENTAL
racionalização do trabalho
aumento de produtividade;
a recuperação rápida e precisa;
o impedimento do acréscimo indiscriminado do
volume de documentos;
a otimização de seus espaços físicos de trabalho;
Vantagens:
GESTÃO DOCUMENTAL
Vantagens:
o controle do trâmite de processos desde
sua geração até a sua destinação final;
a facilidade de transferência ou eliminação dos
documentos;
a preservação e conservação dos documentos;
preparo da documentação para a guarda definitiva
ou para a transferência.
ARRUMAÇÃO X ORGANIZAÇÃO
•Arrumação: metodologia individual  não precisa de
Projeto; dispensa o Profissional habilitado e os custos são
menores
•Organização: metodologia corporativa  necessita de
um Projeto/Plano de ação; as etapas de trabalho são
programadas; os custos imediatos são maiores; os
resultados são satisfatórios e garantidos; possibilita a
perpetuação do sistema de documentação
PARTE IV – MÉTODO DE
ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS
Métodos: alfabético
numérico
alfa-numérico
geográfico
assunto
e por cores
metodologia que relaciona cores às atividades
desenvolvidas no Setor, permitindo o
gerenciamento visual dos documentos.
MÉTODO DE ARQUIVAMENTO DE
DOCUMENTOS
• Alfabético: utilizado p/ nomes de pessoas,
empresas. É um método de acesso direto
• Numérico: é um método de acesso indireto que se
baseia em atribuir códigos numéricos aos
documentos
• Alfa-numérico: utiliza a combinação de números e
letras
• Geográfico: utilizado p/ pesquisas por áreas
geográficas
• Assunto: é o método que indexa o documento por
assunto (problema: interpretação)
MÉTODO DE ARQUIVAMENTO DE
DOCUMENTOS
• João Barbosa Pedro Álvares Cabral
Barbosa, João Cabral, Pedro Álvares
• Sobrenomes iguais:
Anibal Teixeira Marilda Teixeira
Teixeira, Anibal Teixeira, Marilda
• Artigos e preposições a, o, d’, da, um …
Pedro de Almeida Ricardo d’Andrade
Almeida, Pedro de Andrade, Ricardo d’
Regras de alfabetação
MÉTODO DE ARQUIVAMENTO DE
DOCUMENTOS
• Sobrenomes com grau de parentesco:
Antônio Almeida Filho Paulo Ribeiro Neto
Almeida Filho, Antônio Ribeiro Neto, Paulo
• Empresas :
Embratel A Colegial Universidade Federal do Maranhão
Colegial (A) Embratel Universidade Federal do Maranhão
Regras de alfabetação
MÉTODO DE ARQUIVAMENTO DE
DOCUMENTOS
• Documentos geográficos – principal elemento a ser
considerado é a procedência ou o local:
- Nome do estado, cidade e correspondente as pastas
são guardadas em ordem alfabética pela cidade.
. Correspondência com outros países:
- país, capital e do nome do correspondente as demais
cidades serão albfabetadas em ordem alfabética, após as
respectivas capitais dos países a que se referem.
Regras de alfabetação
MÉTODO DE ARQUIVAMENTO DE
DOCUMENTOS
• Documentos geográficos
- Nome do estado, cidade e correspondente
Estado Cidade Correspondente
Amazonas
Amazonas
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
São Paulo
São Paulo
Manaus (capital)
Itacoatiara
Rio de Janeiro (capital)
Campos
São Paulo
Lorena
Sobreira, Luísa
Santos, Antônio J.
Rodrigues, Isa
Almeida, José de
Corrêa Gilson
Silva, Alberto
guias divisórias com notações indicativas dos nomes das cidades
MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO DOS
DOCUMENTOS
• Correspondência com outros países:
- país, capital e nome do correspondente
País Cidade Correspondente
França
França
Portugal
Portugal
Portugal
Paris (capital)
Lorena
Lisboa (capital)
Coimbra
Porto
Silva, Aurélio
Vadim, Roger
Pereira, José
Albuquerque, Maria
Ferreira, Antônio
guias divisórias com notações indicativas dos nomes das cidades
ATIVIDADE
Nomes Pessoais
Wadenilson Gonçalves Santos
Zaira Cardoso Nunes
José de Maria de Oliveira
Laine da Silva
Márcio Santos Júnior
Marcelo Cardoso Neto
Ananias Figueiredo
Amanda Figueiredo
Vitória Albuquerque
Vitor Albuquerque
Nomes de Empresas
Companhia Vale do Rio Doce
Visão Turismo
A Três Irmãos
The Library of Congress
Para Sempre Móveis Ltda.
ORGANIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS
1. os documentos devem ser ordenados um a um
(utilizando o método adequado - Alfa / Num / Cronolog.)
2. podem ser acondicionados em: pastas intercaladoras ou
suspensas, envelopes, guias separadoras ou capa-dura
3. são presos com grampos plásticos.
4. a identificação do assunto será no visor das pastas
suspensas
5. coloca-se uma etiqueta branca com a identificação de
informações nas pastas e envelopes: setor, obra,
processo, assunto, volume, periodo....
ARQUIVOS OPERACIONAIS E SETORIAIS
ORGANIZAÇÃO DOS
DOCUMENTOS
1. os documentos devem ser ordenados um a um
2. podem ser acondicionados em: pastas
intercaladoras, pastas suspensas, envelopes,
guias separadoras ou capas duras
3. são presos com grampos plásticos.
4. preencher o formulário p/ o cadastramento em soft
de gerenciamento de documentos
5. acondicionar os documentos em caixas-arquivo
6. preencher o visor para identificação da caixa-
arquivo
ARQUIVO CENTRAL
ACONDICIONAMENTO
Sistema de cores
Padrão Pasta Intercaladora
Padrão Pasta Suspensa
Arquivos Correntes / Intermediários
Projeção – tira de inserção
ACONDICIONAMENTO
A
AL
Silva
Fichas guias
Arquivo Central
Padronização do Arquivamento
EMPRESA
0010
ACONDICIONAMENTO
Sistema de cores
ACONDICIONAMENTO
Etiqueta com o nome e cor
do setor
Etiqueta de legenda
ACONDICIONAMENTO
ACONDICIONAMENTO
Data
Etiqueta com a cor do setor
Etiqueta com a cor do tipo do
documento
Pasta intercaladora com a cor da atividade
ARQUIVAMENTO –
PADRONIZAÇÃO
ARQUIVAMENTO –
PADRONIZAÇÃO
ARQUIVAMENTO –
PADRONIZAÇÃO
PARTE V – COMO ORGANIZAR A
MASSA DOCUMENTAL ?
1. Diagnóstico
2. Racionalização Levantamento e
Formação da TTD
Aprovação da TTD e
Triagem dos documentos
por Área
por Espécie Documenta
por Temporalidade
por Referência legal
3. Metodologia para Organização dos documentos
4. Informatização
DIAGNÓSTICO
Inicio
Pegunta Ação
Ação Ação
Pegunta
Ação
1
Não
Sim
Não
Sim
Inicio
8
2
3
4
5
6
7
Gestão
do
Conhecimento
Conhecer
Atividade
Cultura
Informação
Documento
Planejamento
Gestão
Tecnologia
Mídias
OBJETIVO:
- mapear, avaliar e descrever o cenário
- levantar e analisar dados referente ao sistema de
gerenciamento de documentos possibilitanto a
elaboração do Plano de Ação  o que, como, onde,
quando, quanto tempo, quem e quanto custa.
RELATÓRIO:
 Visa retratar a situação atual de armazenamento,
organização e recuperação de informações, analisando
a situação atual, suas perdas e soluções emergentes e a
longo prazo.
DIAGNÓSTICO
- tomar medidas corretivas de uma situação critica
- conhecer os problemas e as possiveis medidas
p/resolvê-los
- solucionar problemas que se traduzem em desperdicios
- conhecer fatores que favorecem e limitam a
implantação do
sistema de gerenciamento dos documentos
- maximar o custo-beneficio do capital aplicado
- desenvolver o Plano de Ação Corretiva
DIAGNÓSTICO
PARA QUE SERVE?
DICAS PARA O DIAGNÓSTICO
ELABORAÇÃO:
 Exige: percepção, bom senso, experiência
técnica, criatividade; deve ser desenvolvido por
mais de uma pessoa
Coleta de dados:
- Observação
- Entrevista ou questionário sobre: volume,
forma de armazenamento, organização,
recuperação/acessibilidade, como
descarta, o que pode ser melhorado...etc
Diagnóstico - Modelo
VOLUME DE DOCUMENTOS
Constatação Perdas
 Volume de documentos gerados ao longo
dos anos versus responsabilidade juridica
de sua guarda.
 Existência de documentos obsoletos e em
duplicidade
 Ausência de instrumento para regular a
guarda e o descarte dos documentos , que
possibilite melhor administração do acervo
 Ausência da TTD gera insegurança no
descarte dos documentos, criando a
sistemática de guarda indevida ou
de expurgos errôneos.
 Na utilização de outros espaços para
guarda de documentos e mobiliário
saturado
 Processo de busca do documento
comprometido.
AÇÃO CORRETIVA:
 Elaboração da Tabela de Temporalidade Documental em formato de Banco de Dados
Temporalis
 Aplicação da TTD aprovada, ou seja , descarte dos documentos com prazos de guarda
vencidos.
 Disponibilização da TTD para todas as Unidades da Empresa
ORGANIZAÇÃO/ARQUIVAMENTO/ACESSIBILIDADE
Constatação Perdas

Metodologia individualizada e
despadronizada.


Ausência de automação do processo de
recuperação documental


Os Arquivos encontram-se arrumados e
não organizados.




Particularização no processo de
arquivamento gerando dificuldade de
acesso ao documento.


AÇÃO CORRETIVA
 Criação de padrões corporativos para a organização dos documentos.

 Utilização de Aplicativo para o gerenciamento das informações.

Diagnóstico - Modelo
PLANO DE AÇÃO-ARQUIVO CENTRAL
ETA PA ATIVIDADE O QUE POR QUE COMO QUEM
1 Organização do Acervo
do Arquivo Central
Organização dos grupos
documentais
CC
1.1 Elaboração da Tabela
de Temporalidade
Documental
Etapas:
1. Levantamento dos
documentos/análise
documental
2. Emissão da Tabela
3. Aprovação da Tabela
4. Triagem da
documentação
Determinação dos prazos
legais para guarda e
descarte do acervo
documental
Descarte dos documentos
obsoletos
Dar consistência legal ao
arquivamento dos
documentos com
anuência do Cliente
Eliminar as não
conformidades
Através de consultas a
legislação
Eliminar os
documentos obsoletos
CC
CC/
Coamo
PLANO DE AÇÃO - Modelo
PLANO DE AÇÃO
ETAPA ATIVIDADE O QUE POR QUE COMO QUEM
2 Padronização
Organização dos
documentos
Padronização e
organização dos
documentos para
formação de um sistema
de recuperação e
armazenamento eficientes
O fornecimento de
informação deverá
atender ao padrão
Através de
implementação de
metodologia
estabelecida
CC
3 Informatização do
acervo
Transcrição da informação
organizada e validada em
mídia eletrônica
Permite a economia de
tempo, espaço, e otimiza
as atividades da empresa
somado ao fator
segurança
Através da
estruturação de
Aplicativo para
cadastramento de
documentos
CC
4 Cadastramento dos
dados
Formação de Base de
Dados para cadastramento
da informação
Para permitir os itens de
validação, indexação,
pesquisa, entre outros
Alimentando e
auditando a Base
implantada
CC
5 Manuais de
procedimentos/Politica
Documental Corporativa
Descrição dos
Procedimentos referentes
aos processos, atividades,
etc do funcionamento do
Arquivo e sua realação com
a Empresa
Manutenção do Sistema
estabelecido
Descrevendo a
metodologia utilizada
para a estruturação do
serviço de
documentação
CC
PLANO DE AÇÃO - Modelo
POR QUE IMPLANTAR UMA POLITICA DE
RACIONALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS ?
ALA DOS
GUARDADORES
OBCECADOS
Fazer cópias para não
perder o controle
ALA DOS
OBCECADOS
DESCARTANTES
Ganhar trofeu por jogar
papel fora
- Redução da massa documental
- Racionalizar custos (reduzir custos)
- Melhor armazenamento (espaço fisico +
mobiliário)
- Melhor organização, permite a informatização
- Possibilita pesquisa rápida
- Evita extravio de documentos
- Garanti a preservação dos documentos de valor
- Aproveitamento dos recursos humanos,
tecnológicos, etc.
POR QUE IMPLANTAR UMA POLITICA DE
RACIONALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS ?
É um instrumento que define critérios de seleção
de documentos para fins de armazenamento
disciplinado, visando o aproveitamento racional
de todas as potencialidades que um acervo
arquivístico apresenta, enquanto fonte de
informações administrativas, gerenciais ou
históricas que compõem a trajetória da
Organização.
PARTE VI - TABELA DE TEMPORALIDADE
DOCUMENTAL
O QUE É?
TTD – ELABORAÇÃO
1. Passo: Coleta de Informações
Preencher a “Ficha de Análise Documental”:
- registrar informações sobre cada documento
- referenciar os prazos legais ou de validade
 Detalhar as informações sobre cada documento
através:
- entrevistas e levantamento do acervo documental
TTD – ELABORAÇÃO
2. Passo: Consolidação das Informações
 O Documento é analisado nos aspectos legais,
fiscais, tributários etc;
 Registrado na “Ficha de Análise Temporal”;
 Formação da TTD (digitada para apreciação e
validação)
TTD – ELABORAÇÃO
3. Passo: Aprovação
Apresentação do primeiro formato da TTD;
 Reunião para discussão e aprovação por área;
 Reunião para homologação com assinatura pelo
Gerente, pelo Diretor...
Guardar uma cópia assinada.
TTD – ELABORAÇÃO
4. Passo: Formatação final
 Registro em formato de tabela ou informatizado dos
Documentos Gerados nas diversas áreas da empresa:
- Pessoal, Contábil, Administrativa etc.
 Descrição / Definição dos Documentos:
- Por empresa/instituição, se for pessoa jurídica;
- Por setor/departamento;
- Por tipo, etc.
 Referência da Legislação:
- Tributária, fiscal, trabalhista etc.
TTD - ELABORAÇÃO
5. e 6. Passos: Manualização e Treinamento
Estabelecer Procedimentos para:
 Utilização (Usuário):
- Consulta, Descarte, Segurança etc;
 Atualização da TTD (Equipe multidisciplinar):
- Manutenção;
- Formatação
TTD - Aplicação
A TABELA DE TEMPORALIDADE
DOCUMENTAL age sobre o acervo
documental evitando seu
crescimento desordenado e
principalmente
ERROS NO DESCARTE
TTD - UFMA
Universidade Federal do Maranhão
Resolução nº 05/90- CA
O Reitor da Universidade Federal do Maranhão, na qualidade de
PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas
atribuições estatutárias.
Considerando o que consta do Processo nº 004692/90 e o que decidiu este
Conselho em sessão realizada no dia 24 de agosto de 1990;
RESOLVE:
Aprovar a Tabela de Temporalidade dos documentos da Universidade
Federal do Maranhão, constante do Anexo da presente Resolução e que dela faz
parte integrante.
Dê-se ciência. Publique-se. Cumpra-se.
São Luís, 23 de outubro de 1990.
Prof. JERÔNIMO PINHEIRO
Presidente
Aprova a Tabela de Temporalidade dos
documentos da Universidade Federal do
Maranhão.
TTD - UFPB
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DE DOCUMENTOS
TABELA DE TEMPORALIDADE DE DOCUMENTOS DA UFPB
Aprovada pela Resolução 08/2001, de 01.08.2001, do Conselho
Universitário – CONSUNI da UFPB, e reformulada para adequar-se à
resolução 14/2001, de 24.10.2001, do Conselho Nacional de Arquivos -
CONARQ/Arquivo Nacional.
•A Tabela de Temporalidade de Documentos das Atividades-Fim para
complementar a das Atividades-Meio demandou um processo lento, de
1998 a 2000.
•Aprovada pelo Arquivo Nacional e pelo Conselho Universitário da
UFPB.
C
I
P
Transferência
Recolhimento
Arranjo /
Descrição Processo de
Classificação
(aplicação da
TTD)
Controle:
-Entrada;
-Saída;
-Eliminação
AVAL
• Fase Corrente / Intermediária 
Gestão de Documentos
•Fase Permanente  Manutenção e
Guarda de Documentos
Entendendo o Ciclo de Vida Documental
PARTE VII - PROGRAMAS PARA
GERENCIAMENTO DE DOCUMENTOS
• cadastar documentos
armazenados nos Arquivos
• gerenciar informações de
texto e de imagens
•criar, editar, distribuir informações via
rede, disco magnético ou Cd
•atualizar e compartilhar informações
•desenvolver pesquisa direcionada e
controlada
A ESCOLHA DA FERRAMENTA
O software deve possibilitar:
PROGRAMAS PARA
GERENCIAMENTO DE DOCUMENTOS
É um conjunto de procedimentos e operações técnicas
característicos do sistema de gestão de documentos
arquivísticos processado eletronicamente e aplicável em
ambientes eletrônicos digitais ou em ambientes híbridos,
isto é, documentos eletrônicos e convencionais ao mesmo
tempo.
O que é um sistema eletrônico
de gestão de documentos?
GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE
DOCUMENTOS – GED
O sistema de GED – não é só gerenciamento de
arquivos. Ele implementa categorização de
documentos, tabelas de temporalidade, ações de
disposição e controla níveis de segurança.
O GED é a somatória das
tecnologias e produtos que
objetivam gerenciar
informações - em forma de
voz, texto ou imagem de
maneira eletrônica.
GED não é só escanear, através da
Digitalização
Consiste:
1. Preparação dos documentos
2. Indexação
3. Digitalização
4. Exportação das imagens e índices
GERENCIAMENTO ELETRÔNICO
DE DOCUMENTOS - GED
GED X GDE
GESTÃO DE DOCUMENTOS
Gestão
Tradicional de
Arquivo
Gestão Eletrônica de Arquivos
Todos os
suportes,
inclusive papel
Arquivos Eletrônicos
(somente documentos em
meio eletrônico)
MANUAL AUTOMATIZADO
Gestão de
Documentos
Eletrônicos
GED – Gestão
Eletrônica de
Documentos
(IDEAL)
PARTE VIII - NORMAS E
LEGISLAÇÃO ARQUIVÍSTICA
• ISAD (G) – Norma Geral Internacional de
Descrição Arquivística
Serve para elaboração dos isntrumentos de pesquisa
• ISAAR (CPF) – Norma Internacional de Controle
de Autoridade para Corporações, Pessoas e
Famílias
NORMAS
Serve para elaboração das entrada (cabeçalhos) das
descrições dos isntrumentos de pesquisa
NORMAS E LEGISLAÇÃO
ARQUIVÍSTICA
LEGISLAÇÃO
• LEI 8.159/1991
• DECRETO 4.553/2000
•LEI 8.264/2005
Âmbito Federal
Âmbito Estadual
 Estes documentos regulam as disposições
sobre arquivo nas esferas federal e estadual
CONCLUSÃO
 Reduzir desperdícios, custos de armazenamento e
custos correlatos (de 30 a 40%)
 Reduzir custo de homem/hora na busca da
informação/documento
 Melhorar a imagem das instituição junto aos seus
clientes internos e externos
 Incentivar a participação dos geradores de
informações na busca de melhorias
 Melhorar o ambiente físico e condições de
trabalho.
Qual o resultado do uso da Gestão de
Documentos?

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  • 1.
  • 2. PARTE I - CONTEXTUALIZAÇÃO ARQUIVO - Significado •Raiz ARCHÉ => fundação, poder, comando, palácio do governo; •Verbo ARCHEION => local de guarda, depósito; •Substantivo ARCHIVES => documentos originais. (SCHELLENBERG, 2004; ROUSSEAU; COUTURE, 1998)
  • 3. •Antigüidade  Civilização Grega, aprox. sécs. II ou III a.C; Bíblia registra no livro de Esdras (6,1), escrito entre 456 e 444 a.C. "o rei Dario deu ordem, e uma busca se fez nos arquivos reais da Babilônia, onde se guardavam os documentos" •Idade Moderna - visão exclusivista de guarda dos documentos, enquanto instrumentos da administração, para uso restrito do governo (final do século XVIII) •Século XX, os arquivos abriram-se à administração, aos cidadãos e aos pesquisadores de diferentes áreas. ORIGEM
  • 4. Gestão documental O que é? Conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente (BRASIL, 1991).
  • 5. PARTE II - FUNDAMENTAÇÃO (BELLOTO, 1991) Comparação entre Arquivo e Biblioteca VARIÁVEIS ARQUIVO BIBLIOTECA Tipo de suporte Manuscristos impresso, audiovisuais, exemplar único Impressos manuscritos, audiovisuais, múltiplos exemplares Tipo de conjunto Fundos; documentos unidos pela origem Coleção; documentos unidos pelo conteúdo Produtor Máquina administrativa Atividade humana individual ou coletiva Fins da produção Administrativos; jurídicos; funcionais; legais Culturais; científicos; técnicos; artísticos; educativos Objetivo Provar, testamunhar Instruir, informar Entrada dos documentos Passagem natural [ou compra] de fonte geradora única Compra, doação, permuta de fontes múltiplas Processamento técnico Registro; arranjo; descrição: guias, catálogos, etc. Tombamento; classificação; catalogação: fichários [ou computador] Público Administrador e pesquisador Grande público e pesquisador
  • 6. PRÍNCIPIOS DE ARQUIVO 1º RESPEITO AOS FUNDOS OU PROVENIÊNCIA 2º TERRITORIALIDADE 3º TEORIA DAS 3 IDADES Observa a origem da documentação Observa a localização geográfica da documentação Consiste no Ciclo de vida documental: •Documentos Correntes: consulta freqüente •Documentos Intermediários: consulta não freqüente, aguardando eliminação ou recolhimento permanente •Documentos Permanentes: possuem valor probatório, histórico e informativo; preservado em definitivo
  • 7. CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS (PAES, 2002) • QUANTO ÀS ENTIDADES MANTENEDORAS  Públicos: Federal / Estadual / Municipal  Institucionais: Institutos educacionais / Entidades Religiosas / Sociedades, Associações, Fundações, Ongs  Comerciais (Privados): Empresas / Corporações / Companhias  Familiais ou Pessoais
  • 8. CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS 2. QUANTO AO ESTÁGIO DA EVOLUÇÃO  Primeira Idade ou Corrente: documentos de consulta freqüente, produzidos ou recebidos, conservados próximo e de fácil acesso  Segunda Idade ou Intermediário: documentos não consultados com freqüência, mas que podem ser utilizados; não precisam ser conservados próximo; têm caráter de permanência transitória  Terceira Idade ou Permanente: documentos conservados em razão de valor histórico, probatório ou informativo para o passado; têm caráter definitivo
  • 9. CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS 3. QUANTO À EXTENSÃO DAATUAÇÃO  Operacionais: documentos cujos processos de trabalho ainda não se concluíram (arqs. Correntes)  Setoriais: atrelados aos órgãos operacionais (arqs. Correntes/Intermediários)  Centrais ou Gerais: locais para destinação final dos documentos correntes/intermediários (arqs. Permanentes)
  • 10. CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS 4. QUANTO À NATUREZA DOS DOCUMENTOS  Especial: guarda dos documentos segundo o formato físico ou suporte  Especializado: guarda dos documentos segundo uma especialidade, independente do formato ou suporte
  • 11. CARACTERÍSTICAS DOS ARQUIVOS ARQUIVO SETORIAL ou COMPARTILHADO É o arquivo onde se acondiciona os documentos após a fase de maior operação e utilização É descentralizado: encontra-se próximo a estação de trabalho com moderado indice de utilização Os documentos ficam armazenados em pastas ou caixas • QUANTO À EXTENSÃO DAATUAÇÃO
  • 12. ARQUIVO CENTRAL • Local onde são armazenados os documentos procedentes dos Arquivos Operacionais e Setoriais/Compartilhados, sendo esta, a última etapa do ciclo de arquivamento •Acondicionamento: Caixas •Evita duplicidade de documentos •Mantém a padronização •Reúne assuntos correlatos CARACTERÍSTICAS DOS ARQUIVOS • QUANTO À EXTENSÃO DAATUAÇÃO
  • 13. • QUANTO ÀS ATIVIDADES • Receber, registrar e controlar a tramitação e a expedição dos documentos de acordo com as normas e procedimentos estabelecidos p/ o gerenciamento corporativo dos documentos. • Organizar e manter os documentos nos padrões estabelecidos • Selecionar os documentos para transferi-los ao Arquivo Central, de acordo com os prazos de guarda fixados. CARACTERÍSTICAS DOS ARQUIVOS SETORIAL
  • 14. - Administrar e atualizar a TTD - Manter a padronização estabelecida - Receber a documentação proveniente dos Arquivos operacionais e setoriais - Preservar a memória da empresa - Preparar os documentos p/: microfilmagem e digitalização CARACTERÍSTICAS DOS ARQUIVOS • QUANTO ÀS ATIVIDADES CENTRAL
  • 15. - Atender as pesquisas - Realizar empréstimos - Implantar novos procedimentos e tecnologias que aprimorem o gerenciamento dos documentos - Orientar e coordenar as tarefas dos Arquivos Setoriais CARACTERÍSTICAS DOS ARQUIVOS • QUANTO ÀS ATIVIDADES CENTRAL
  • 16. - Providenciar requisitos técnicos para a preservação dos documentos na área de armazenamento, no que se refere a sua localização, iluminação, climatização e defesa contra insetos... - Elaborar e manter os manuais de procedimentos dos documentos distribuidos nos Arquivos das Unidades - Divulgar as atividades do Arquivo CARACTERÍSTICAS DOS ARQUIVOS • QUANTO ÀS ATIVIDADES CENTRAL
  • 17. O que toda Organização produz independente de seu tamanho ou tipo de negócio? Conhecimento Informações Documentos PARTE III – PROCESSAMENTO DA INFORMAÇÃO ARQUIVISTICA
  • 18. DOCUMENTOS TÊM SUA HISTÓRIA Encontramos o registro de idéias ou acontecimentos em pedras, mármores, marfim, metal... Com a imprensa, o registro passou a ser em papel... Com o avanço tecnológico surgem outros materiais: fotos, filmes, discos, fitas, slides, microfilmes, e-books... Todas as pessoas possuem documentos ... é uma questão de memória
  • 19. DOCUMENTO NÃO INDEXADO DOCUMENTO FJF;LADDJL;LV FLJKDDDDGLV FJFALSFLSDDV LFJLASFLSSVV JLAJFLAFJSSV FLJJFLFVVSSS ALFJAFALFFSS FLJALFJALFSS DDDDDDDHFAA DOCUMENTO FJF;LADDJL;LV FLJKDDDDGLV FJFALSFLSDDV LFJLASFLSSVV JLAJFLAFJSSV FLJJFLFVVSSS ALFJAFALFFSS FLJALFJALFSS DDDDDDDHFAA 01 02 03 04 05 08 07 06 DOCUMENTO FJF;LADDJL;LV FLJKDDDDGLV FJFALSFLSDDV LFJLASFLSSVALFFSS ARQUIVO INATIVO RC - TTD FJF;LADDJL;LV FLJKDDDDGLV LFJLASFLSSVV JLAJFLAFJSSV FLJJFLFVVSSS ALFJAFALFFSS FLJALFJALFSS DDDDDDDHFAA DESCARTE Gavetão .processo de trabalho do dia-a-dia .quando executamos nossas atividades Etapas da geração de informações e documentos
  • 20. SITUAÇÃO ENCONTRADA NAS EMPRESAS PELA AUSÊNCIA DE ORGANIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS
  • 21. PARA QUÊ? GESTÃO DOCUMENTAL planejar e desenvolver atividades, considerando o capital informacional prévio; tomar decisões político-administrativas ou pessoais baseadas em dados acumulados; atender às necessidades legais e técnicas; evitar a repetição completa ou parcial de atividades, economizando recursos materiais e humanos; recuperar a história.
  • 22. GESTÃO DOCUMENTAL racionalização do trabalho aumento de produtividade; a recuperação rápida e precisa; o impedimento do acréscimo indiscriminado do volume de documentos; a otimização de seus espaços físicos de trabalho; Vantagens:
  • 23. GESTÃO DOCUMENTAL Vantagens: o controle do trâmite de processos desde sua geração até a sua destinação final; a facilidade de transferência ou eliminação dos documentos; a preservação e conservação dos documentos; preparo da documentação para a guarda definitiva ou para a transferência.
  • 24. ARRUMAÇÃO X ORGANIZAÇÃO •Arrumação: metodologia individual  não precisa de Projeto; dispensa o Profissional habilitado e os custos são menores •Organização: metodologia corporativa  necessita de um Projeto/Plano de ação; as etapas de trabalho são programadas; os custos imediatos são maiores; os resultados são satisfatórios e garantidos; possibilita a perpetuação do sistema de documentação
  • 25. PARTE IV – MÉTODO DE ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS Métodos: alfabético numérico alfa-numérico geográfico assunto e por cores metodologia que relaciona cores às atividades desenvolvidas no Setor, permitindo o gerenciamento visual dos documentos.
  • 26. MÉTODO DE ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS • Alfabético: utilizado p/ nomes de pessoas, empresas. É um método de acesso direto • Numérico: é um método de acesso indireto que se baseia em atribuir códigos numéricos aos documentos • Alfa-numérico: utiliza a combinação de números e letras • Geográfico: utilizado p/ pesquisas por áreas geográficas • Assunto: é o método que indexa o documento por assunto (problema: interpretação)
  • 27. MÉTODO DE ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS • João Barbosa Pedro Álvares Cabral Barbosa, João Cabral, Pedro Álvares • Sobrenomes iguais: Anibal Teixeira Marilda Teixeira Teixeira, Anibal Teixeira, Marilda • Artigos e preposições a, o, d’, da, um … Pedro de Almeida Ricardo d’Andrade Almeida, Pedro de Andrade, Ricardo d’ Regras de alfabetação
  • 28. MÉTODO DE ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS • Sobrenomes com grau de parentesco: Antônio Almeida Filho Paulo Ribeiro Neto Almeida Filho, Antônio Ribeiro Neto, Paulo • Empresas : Embratel A Colegial Universidade Federal do Maranhão Colegial (A) Embratel Universidade Federal do Maranhão Regras de alfabetação
  • 29. MÉTODO DE ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS • Documentos geográficos – principal elemento a ser considerado é a procedência ou o local: - Nome do estado, cidade e correspondente as pastas são guardadas em ordem alfabética pela cidade. . Correspondência com outros países: - país, capital e do nome do correspondente as demais cidades serão albfabetadas em ordem alfabética, após as respectivas capitais dos países a que se referem. Regras de alfabetação
  • 30. MÉTODO DE ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS • Documentos geográficos - Nome do estado, cidade e correspondente Estado Cidade Correspondente Amazonas Amazonas Rio de Janeiro Rio de Janeiro São Paulo São Paulo Manaus (capital) Itacoatiara Rio de Janeiro (capital) Campos São Paulo Lorena Sobreira, Luísa Santos, Antônio J. Rodrigues, Isa Almeida, José de Corrêa Gilson Silva, Alberto guias divisórias com notações indicativas dos nomes das cidades
  • 31. MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO DOS DOCUMENTOS • Correspondência com outros países: - país, capital e nome do correspondente País Cidade Correspondente França França Portugal Portugal Portugal Paris (capital) Lorena Lisboa (capital) Coimbra Porto Silva, Aurélio Vadim, Roger Pereira, José Albuquerque, Maria Ferreira, Antônio guias divisórias com notações indicativas dos nomes das cidades
  • 32. ATIVIDADE Nomes Pessoais Wadenilson Gonçalves Santos Zaira Cardoso Nunes José de Maria de Oliveira Laine da Silva Márcio Santos Júnior Marcelo Cardoso Neto Ananias Figueiredo Amanda Figueiredo Vitória Albuquerque Vitor Albuquerque Nomes de Empresas Companhia Vale do Rio Doce Visão Turismo A Três Irmãos The Library of Congress Para Sempre Móveis Ltda.
  • 33. ORGANIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS 1. os documentos devem ser ordenados um a um (utilizando o método adequado - Alfa / Num / Cronolog.) 2. podem ser acondicionados em: pastas intercaladoras ou suspensas, envelopes, guias separadoras ou capa-dura 3. são presos com grampos plásticos. 4. a identificação do assunto será no visor das pastas suspensas 5. coloca-se uma etiqueta branca com a identificação de informações nas pastas e envelopes: setor, obra, processo, assunto, volume, periodo.... ARQUIVOS OPERACIONAIS E SETORIAIS
  • 34. ORGANIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS 1. os documentos devem ser ordenados um a um 2. podem ser acondicionados em: pastas intercaladoras, pastas suspensas, envelopes, guias separadoras ou capas duras 3. são presos com grampos plásticos. 4. preencher o formulário p/ o cadastramento em soft de gerenciamento de documentos 5. acondicionar os documentos em caixas-arquivo 6. preencher o visor para identificação da caixa- arquivo ARQUIVO CENTRAL
  • 35. ACONDICIONAMENTO Sistema de cores Padrão Pasta Intercaladora Padrão Pasta Suspensa Arquivos Correntes / Intermediários Projeção – tira de inserção
  • 37. Arquivo Central Padronização do Arquivamento EMPRESA 0010 ACONDICIONAMENTO Sistema de cores
  • 38. ACONDICIONAMENTO Etiqueta com o nome e cor do setor Etiqueta de legenda
  • 40. ACONDICIONAMENTO Data Etiqueta com a cor do setor Etiqueta com a cor do tipo do documento Pasta intercaladora com a cor da atividade
  • 44. PARTE V – COMO ORGANIZAR A MASSA DOCUMENTAL ? 1. Diagnóstico 2. Racionalização Levantamento e Formação da TTD Aprovação da TTD e Triagem dos documentos por Área por Espécie Documenta por Temporalidade por Referência legal 3. Metodologia para Organização dos documentos 4. Informatização
  • 46. OBJETIVO: - mapear, avaliar e descrever o cenário - levantar e analisar dados referente ao sistema de gerenciamento de documentos possibilitanto a elaboração do Plano de Ação  o que, como, onde, quando, quanto tempo, quem e quanto custa. RELATÓRIO:  Visa retratar a situação atual de armazenamento, organização e recuperação de informações, analisando a situação atual, suas perdas e soluções emergentes e a longo prazo. DIAGNÓSTICO
  • 47. - tomar medidas corretivas de uma situação critica - conhecer os problemas e as possiveis medidas p/resolvê-los - solucionar problemas que se traduzem em desperdicios - conhecer fatores que favorecem e limitam a implantação do sistema de gerenciamento dos documentos - maximar o custo-beneficio do capital aplicado - desenvolver o Plano de Ação Corretiva DIAGNÓSTICO PARA QUE SERVE?
  • 48. DICAS PARA O DIAGNÓSTICO ELABORAÇÃO:  Exige: percepção, bom senso, experiência técnica, criatividade; deve ser desenvolvido por mais de uma pessoa Coleta de dados: - Observação - Entrevista ou questionário sobre: volume, forma de armazenamento, organização, recuperação/acessibilidade, como descarta, o que pode ser melhorado...etc
  • 49. Diagnóstico - Modelo VOLUME DE DOCUMENTOS Constatação Perdas  Volume de documentos gerados ao longo dos anos versus responsabilidade juridica de sua guarda.  Existência de documentos obsoletos e em duplicidade  Ausência de instrumento para regular a guarda e o descarte dos documentos , que possibilite melhor administração do acervo  Ausência da TTD gera insegurança no descarte dos documentos, criando a sistemática de guarda indevida ou de expurgos errôneos.  Na utilização de outros espaços para guarda de documentos e mobiliário saturado  Processo de busca do documento comprometido. AÇÃO CORRETIVA:  Elaboração da Tabela de Temporalidade Documental em formato de Banco de Dados Temporalis  Aplicação da TTD aprovada, ou seja , descarte dos documentos com prazos de guarda vencidos.  Disponibilização da TTD para todas as Unidades da Empresa
  • 50. ORGANIZAÇÃO/ARQUIVAMENTO/ACESSIBILIDADE Constatação Perdas  Metodologia individualizada e despadronizada.   Ausência de automação do processo de recuperação documental   Os Arquivos encontram-se arrumados e não organizados.     Particularização no processo de arquivamento gerando dificuldade de acesso ao documento.   AÇÃO CORRETIVA  Criação de padrões corporativos para a organização dos documentos.   Utilização de Aplicativo para o gerenciamento das informações.  Diagnóstico - Modelo
  • 51. PLANO DE AÇÃO-ARQUIVO CENTRAL ETA PA ATIVIDADE O QUE POR QUE COMO QUEM 1 Organização do Acervo do Arquivo Central Organização dos grupos documentais CC 1.1 Elaboração da Tabela de Temporalidade Documental Etapas: 1. Levantamento dos documentos/análise documental 2. Emissão da Tabela 3. Aprovação da Tabela 4. Triagem da documentação Determinação dos prazos legais para guarda e descarte do acervo documental Descarte dos documentos obsoletos Dar consistência legal ao arquivamento dos documentos com anuência do Cliente Eliminar as não conformidades Através de consultas a legislação Eliminar os documentos obsoletos CC CC/ Coamo PLANO DE AÇÃO - Modelo
  • 52. PLANO DE AÇÃO ETAPA ATIVIDADE O QUE POR QUE COMO QUEM 2 Padronização Organização dos documentos Padronização e organização dos documentos para formação de um sistema de recuperação e armazenamento eficientes O fornecimento de informação deverá atender ao padrão Através de implementação de metodologia estabelecida CC 3 Informatização do acervo Transcrição da informação organizada e validada em mídia eletrônica Permite a economia de tempo, espaço, e otimiza as atividades da empresa somado ao fator segurança Através da estruturação de Aplicativo para cadastramento de documentos CC 4 Cadastramento dos dados Formação de Base de Dados para cadastramento da informação Para permitir os itens de validação, indexação, pesquisa, entre outros Alimentando e auditando a Base implantada CC 5 Manuais de procedimentos/Politica Documental Corporativa Descrição dos Procedimentos referentes aos processos, atividades, etc do funcionamento do Arquivo e sua realação com a Empresa Manutenção do Sistema estabelecido Descrevendo a metodologia utilizada para a estruturação do serviço de documentação CC PLANO DE AÇÃO - Modelo
  • 53. POR QUE IMPLANTAR UMA POLITICA DE RACIONALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS ? ALA DOS GUARDADORES OBCECADOS Fazer cópias para não perder o controle ALA DOS OBCECADOS DESCARTANTES Ganhar trofeu por jogar papel fora
  • 54. - Redução da massa documental - Racionalizar custos (reduzir custos) - Melhor armazenamento (espaço fisico + mobiliário) - Melhor organização, permite a informatização - Possibilita pesquisa rápida - Evita extravio de documentos - Garanti a preservação dos documentos de valor - Aproveitamento dos recursos humanos, tecnológicos, etc. POR QUE IMPLANTAR UMA POLITICA DE RACIONALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS ?
  • 55. É um instrumento que define critérios de seleção de documentos para fins de armazenamento disciplinado, visando o aproveitamento racional de todas as potencialidades que um acervo arquivístico apresenta, enquanto fonte de informações administrativas, gerenciais ou históricas que compõem a trajetória da Organização. PARTE VI - TABELA DE TEMPORALIDADE DOCUMENTAL O QUE É?
  • 56. TTD – ELABORAÇÃO 1. Passo: Coleta de Informações Preencher a “Ficha de Análise Documental”: - registrar informações sobre cada documento - referenciar os prazos legais ou de validade  Detalhar as informações sobre cada documento através: - entrevistas e levantamento do acervo documental
  • 57. TTD – ELABORAÇÃO 2. Passo: Consolidação das Informações  O Documento é analisado nos aspectos legais, fiscais, tributários etc;  Registrado na “Ficha de Análise Temporal”;  Formação da TTD (digitada para apreciação e validação)
  • 58. TTD – ELABORAÇÃO 3. Passo: Aprovação Apresentação do primeiro formato da TTD;  Reunião para discussão e aprovação por área;  Reunião para homologação com assinatura pelo Gerente, pelo Diretor... Guardar uma cópia assinada.
  • 59. TTD – ELABORAÇÃO 4. Passo: Formatação final  Registro em formato de tabela ou informatizado dos Documentos Gerados nas diversas áreas da empresa: - Pessoal, Contábil, Administrativa etc.  Descrição / Definição dos Documentos: - Por empresa/instituição, se for pessoa jurídica; - Por setor/departamento; - Por tipo, etc.  Referência da Legislação: - Tributária, fiscal, trabalhista etc.
  • 60. TTD - ELABORAÇÃO 5. e 6. Passos: Manualização e Treinamento Estabelecer Procedimentos para:  Utilização (Usuário): - Consulta, Descarte, Segurança etc;  Atualização da TTD (Equipe multidisciplinar): - Manutenção; - Formatação
  • 61. TTD - Aplicação A TABELA DE TEMPORALIDADE DOCUMENTAL age sobre o acervo documental evitando seu crescimento desordenado e principalmente ERROS NO DESCARTE
  • 62. TTD - UFMA Universidade Federal do Maranhão Resolução nº 05/90- CA O Reitor da Universidade Federal do Maranhão, na qualidade de PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas atribuições estatutárias. Considerando o que consta do Processo nº 004692/90 e o que decidiu este Conselho em sessão realizada no dia 24 de agosto de 1990; RESOLVE: Aprovar a Tabela de Temporalidade dos documentos da Universidade Federal do Maranhão, constante do Anexo da presente Resolução e que dela faz parte integrante. Dê-se ciência. Publique-se. Cumpra-se. São Luís, 23 de outubro de 1990. Prof. JERÔNIMO PINHEIRO Presidente Aprova a Tabela de Temporalidade dos documentos da Universidade Federal do Maranhão.
  • 63. TTD - UFPB UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DE DOCUMENTOS TABELA DE TEMPORALIDADE DE DOCUMENTOS DA UFPB Aprovada pela Resolução 08/2001, de 01.08.2001, do Conselho Universitário – CONSUNI da UFPB, e reformulada para adequar-se à resolução 14/2001, de 24.10.2001, do Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ/Arquivo Nacional. •A Tabela de Temporalidade de Documentos das Atividades-Fim para complementar a das Atividades-Meio demandou um processo lento, de 1998 a 2000. •Aprovada pelo Arquivo Nacional e pelo Conselho Universitário da UFPB.
  • 64. C I P Transferência Recolhimento Arranjo / Descrição Processo de Classificação (aplicação da TTD) Controle: -Entrada; -Saída; -Eliminação AVAL • Fase Corrente / Intermediária  Gestão de Documentos •Fase Permanente  Manutenção e Guarda de Documentos Entendendo o Ciclo de Vida Documental
  • 65. PARTE VII - PROGRAMAS PARA GERENCIAMENTO DE DOCUMENTOS • cadastar documentos armazenados nos Arquivos • gerenciar informações de texto e de imagens •criar, editar, distribuir informações via rede, disco magnético ou Cd •atualizar e compartilhar informações •desenvolver pesquisa direcionada e controlada A ESCOLHA DA FERRAMENTA O software deve possibilitar:
  • 66. PROGRAMAS PARA GERENCIAMENTO DE DOCUMENTOS É um conjunto de procedimentos e operações técnicas característicos do sistema de gestão de documentos arquivísticos processado eletronicamente e aplicável em ambientes eletrônicos digitais ou em ambientes híbridos, isto é, documentos eletrônicos e convencionais ao mesmo tempo. O que é um sistema eletrônico de gestão de documentos?
  • 67. GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS – GED O sistema de GED – não é só gerenciamento de arquivos. Ele implementa categorização de documentos, tabelas de temporalidade, ações de disposição e controla níveis de segurança. O GED é a somatória das tecnologias e produtos que objetivam gerenciar informações - em forma de voz, texto ou imagem de maneira eletrônica.
  • 68. GED não é só escanear, através da Digitalização Consiste: 1. Preparação dos documentos 2. Indexação 3. Digitalização 4. Exportação das imagens e índices GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS - GED
  • 69. GED X GDE GESTÃO DE DOCUMENTOS Gestão Tradicional de Arquivo Gestão Eletrônica de Arquivos Todos os suportes, inclusive papel Arquivos Eletrônicos (somente documentos em meio eletrônico) MANUAL AUTOMATIZADO Gestão de Documentos Eletrônicos GED – Gestão Eletrônica de Documentos (IDEAL)
  • 70. PARTE VIII - NORMAS E LEGISLAÇÃO ARQUIVÍSTICA • ISAD (G) – Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística Serve para elaboração dos isntrumentos de pesquisa • ISAAR (CPF) – Norma Internacional de Controle de Autoridade para Corporações, Pessoas e Famílias NORMAS Serve para elaboração das entrada (cabeçalhos) das descrições dos isntrumentos de pesquisa
  • 71. NORMAS E LEGISLAÇÃO ARQUIVÍSTICA LEGISLAÇÃO • LEI 8.159/1991 • DECRETO 4.553/2000 •LEI 8.264/2005 Âmbito Federal Âmbito Estadual  Estes documentos regulam as disposições sobre arquivo nas esferas federal e estadual
  • 72. CONCLUSÃO  Reduzir desperdícios, custos de armazenamento e custos correlatos (de 30 a 40%)  Reduzir custo de homem/hora na busca da informação/documento  Melhorar a imagem das instituição junto aos seus clientes internos e externos  Incentivar a participação dos geradores de informações na busca de melhorias  Melhorar o ambiente físico e condições de trabalho. Qual o resultado do uso da Gestão de Documentos?