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GRÉCIA ANTIGA
A Civilização Grega desenvolveu-se na Península
Balcânica, situada no continente europeu, conforme
orienta o mapa.
Disponível em: https://urless.in/JPdSw
O litoral grego é
bastante entrecortado,
o que facilitou o
surgimento de muitos
portos naturais.
O relevo é marcado por
suas montanhas.
Na imagem, podemos
observar o topo da
montanha mais alta da
Grécia, Monte Olimpo.
Na época, os gregos
acreditavam ser o lugar
onde os deuses
moravam.
Imagem: Mytikas, cume do Monte Olimpo / Bignoter / Licença GNU de
Documentação Livre.
A história da Grécia é comumente dividida em 5
períodos:
Helenístico → decadência e choque com os romanos e macedônicos.
Clássico → apogeu da cultura.
Arcaico → formação da polis.
Homérico → formação do genos (base familiar) - “Ilíada” e “Odisseia”.
Pré-homérico → ocupação dos povos formadores.
• Civilização Minóica.
• Ilha de Creta (2 mil a.C. até
final do século XV a.C.
• Talassocracia: Poder
estabelecido pelo domínio
de rotas comerciais
marítimas.
PRÉ-HOMÉRICO
(2 MIL A.C. ATÉ 1.100 A.C.)
Disponível em:
https://urless.in/kCDkl
• Grandes comerciantes de vinho, azeite de oliva
e outros produtos.
• Grandes palácios como símbolo do poder
político. Capital Cnossos.
Desaparecimento da Civilização creto-micênica:
• Século XV a.C.
• Duas teorias: terremoto na ilha e chegada de povos
invasores: aqueus
• Fim da civilização minoica coincidiu com o
aparecimento de uma nova civilização:
os micênicos!
PRÉ-HOMÉRICO
(2 MIL A.C. ATÉ 1.100 A.C.)
• Com o desaparecimento da civilização
minóica se estabeleceram os aqueus,
que fundaram a civilização micênica.
• Desenvolveram a civilização micênica,
no continente grego.
• Dominaram também a ilha de Creta.
• Seriam eles os “gregos” da
Guerra de Tróia, segundo
estudiosos.
• Cidade de Micena (principal).
AQUEUS
Disponível: : https://urless.in/dbNwM
• Invasão do povos dórios (Primeira Diáspora Grega – 1200
a.C.)
• Formação de Genos: comunidades de famílias
gentílicas agrícolas.
• Sociedade gentílica: a terra era coletiva e todos
produziam para seu sustento.
• Havia escravos que faziam a parte mais pesada
(estrangeiros prisioneiros de guerra).
• Chefe do Genos: o “pater famílias”.
PERÍODO HOMÉRICO
(1.100 A.C. ATÉ 776 A.C).
• No final do século VIII a.C., as comunidades gentílicas
(terras comunais) entraram em crise: a população
aumentou e a agricultura não acompanhou esse
desenvolvimento.
• Com a crise, as terras foram divididas entre os pater
familias (eupátridas ou “bem nascidos”), os georgeoi
(camponeses) e thetas (excluídos).
• Surgem assim as cidades-estados gregas.
PERÍODO HOMÉRICO
PERÍODO ARCAICO
(776 A.C. ATÉ 480 A.C.)
• Principais características:
• Com a crise dos genos, houve um processo de migração
para outras regiões: criação das cidades gregas na
península Itálica, norte da África, na Ásia Menor, costa do
Mar Negro.
• “Segunda Diáspora Grega”.
• Período de fortalecimento das cidades-Estado,
chamadas de pólis.
Mapa das cidades
estados fundadas
após a crise dos
genos (século VIII
a.C. a V a.C.).
SEGUNDA
DIÁSPORA GREGA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Greek_Colonization_Archaic_Period-es.svg
PERÍODO ARCAICO
Desenvolvimento do comércio marítimo: azeite e vinho
trocados por trigo.
• Para transportar tantos produtos, os gregos
desenvolveram a produção de vasos e recipientes de
cerâmica. Os vasos gregos eram pintados com cenas
diversas. É possível encontrar muitos desses vasos em
museus espalhados pelo mundo.
PERÍODO ARCAICO
Disponível
em:
https://urless.in/DLsaG
A morte de Aquiles na Guerra
de Tróia, o soldado Ajax leva o
corpo do semideus com uma
mulher na frente
numa posição de luto
cortando seu cabelo.
VASO DATADO DE 530
A.C., MUSEU DE ARTES
WALTERS, EUA.
PERÍODO ARCAICO
A economia grega era baseada no cultivo de oliveiras,
trigo e vinhedos, conforme suas possibilidades e
condições geográficas. O relevo montanhoso era
inicialmente um obstáculo para as comunicações
comerciais, superado pela habilidade nos mares.
A metrópole exportava azeite, vinho e perfumes em
ânforas para toda a Península Balcânica, além dos
artigos de cerâmica. As colônias forneciam madeiras,
peles, metais, lãs e cereais.
Com o comércio marítimo, os gregos alcançaram
grande desenvolvimento, chegando até mesmo a
cunhar moedas de metal.
ECONOMIA
Nas imagens, podemos observar um ânfora de cerâmica
grega (à esquerda) e uma antiga moeda da cidade de
Atenas, tendo em um dos lados a representação de sua
deusa protetora.
Imagem: Kamares – estilo de cerâmica /
Wolfgang Sauber / GNU Free
Documentation License.
Imagem: Moeda ateniense / PHGCOM / GNU Free Documentation License.
Ao contrário do que temos
hoje, a Grécia Antiga não
chegou a formar um estado
unificado. Seu território era
de fato ocupado por várias
cidades autônomas: as
polis, cada uma delas com
sua própria organização
social, religiosa, política e
econômica. As principais
cidades-estado foram
Esparta, Atenas, Tebas e
Corinto.
POLÍTICA
Imagem: Mapa do Mar Mediterrâneo / William Faden / Public
Domain.
As polis eram formadas
por:
- algumas vilas;
- áreas agrícolas;
- núcleo principal.
Era neste núcleo principal
que ficavam a acrópole, a
ágora e o asti (espécie de
mercado). Na imagem à
direita, vemos a ágora da
cidade de Tiro, que tinha a
função de praça central.
Imagem:
Ágora
Romana
/
Heretiq
/
Creative
Commons
Attribution-Share
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2.5
Generic.
A acrópole era o centro religioso da polis, abrigando o templo
principal. Também poderia servir de fortaleza militar.
A acrópole ateniense (retratada na imagem abaixo) ficou conhecida
pela construção do Partenon, templo em honra à deusa Atena.
Imagem: Acrópole de Atenas / Leonard G / Public Domain.
No período pré-homérico,
aqueus, jônios, eólios e
dórios chegaram e se
fixaram na região, em
ondas sucessivas,
formando a base da
cultura grega.
Durante muito tempo, as
únicas informações sobre
o período posterior à
invasão dos dórios, na
Grécia Antiga, vinham dos
poemas épicos Ilíada e
Odisseia, atribuídos a
Homero, daí denominar-se
esse período de Homérico.
Imagem: Busto de Homero / JW1805 / Public Domain.
Ainda no período homérico, a organização social passou a ser
baseada no genos, uma espécie de grande família, com
propriedade comunal das terras. Entretanto, os genos entraram
em colapso devido ao aumento populacional e a poucas terras
férteis para o cultivo, o que gerou uma série de conflitos pelos
direitos de usá-las.
Como consequência, a terra comunal foi, aos poucos, tornando-se
propriedade privada, o que acentuou desigualdades sociais. As
mais férteis ficavam com os eupátridas (parentes mais próximos
dos líderes dos genos), formando uma espécie de aristocracia, em
torno de um monarca, um rei.
No fim do período homérico, a economia da região volta a crescer,
o desenvolvimento da navegação permitiu a colonização de terras
distantes, estabelecendo-se no Egito, no sul da Península Itálica,
entre outras. Essa expansão ajudou a incrementar as atividades
comerciais, dando origem a uma intensa rede de comércio.
No período Arcaico, algumas cidades gregas até então
governadas por soberanos aboliram a monarquia
(“governo de um”), substituindo, por uma pequena
elite governante, a aristocracia.
Em Atenas, mais especificamente, houve uma
reformulação completa das relações sociais, dando
surgimento à democracia (“governo da maioria”),
marcada pela participação do cidadão nos negócios
públicos. Enquanto isso, Esparta destacava-se por ser
uma sociedade rigidamente estratificada e por seu
espírito guerreiro.
Atenas e Esparta, cada uma em
seu momento, conquistaram a
hegemonia do mundo grego,
mas a rivalidade entre elas
levou ao enfraquecimento
mútuo diante das investidas
expansionistas de outros povos,
como persas e macedônios,
durante o período Clássico.
Da mescla dos valores e do
intercâmbio cultural e
econômico desses povos, sob o
domínio de Alexandre, o
Grande (ao lado), surgiu o
helenismo.
Imagem: Busto de Alexandre / PHGCOM / GNU Free
Documentation License.
A política em Atenas:
Os atenienses experimentaram várias formas de
organização política. São elas:
Monarquia: um rei é chefe de guerra, juiz e sacerdote.
Seu poder é limitado por um Conselho de aristocratas
(Areópago).
Oligarquia: composta por nove Arcontes.
Timocracia: formada pelos mais ricos e somente donos de
terra podiam participar.
Tirania: o chefe governava com poder ilimitado, sem perder
de vista que devia representar a vontade do povo. A nobreza
perdeu o monopólio político que detinha.
Democracia: participavam todos os cidadãos gregos.
Não se engane, a democracia ateniense era bem
diferente da nossa!
Mas quem era cidadão e participava da
democracia em Atenas?
Não eram todos os habitantes da polis ateniense!
Devemos ter em mente que, para os gregos, o cidadão
era quem estava envolvido com a defesa militar da
cidade, ou seja, os guerreiros (que possuíssem terra e,
consequentemente, pudessem arcar com os seus
equipamentos).
Mulheres, crianças, escravos e estrangeiros estavam
excluídos, por diferentes razões.
Se comparada com a nossa vivência de democracia,
percebemos que a experiência grega limitava bastante.
Outro aspecto diferente da democracia grega é que era
direta, enquanto a nossa é representativa.
A população estava divida em cinco classes:
- eupátridas: eram os “bem nascidos”, donos das melhores
terras;
- geomores: (georgoi) formada pelos pequenos proprietários
de terras;
- demiurgos: eram os comerciantes e artesãos;
- metecos: constituída de estrangeiros, eram comerciantes
livres, mas sem direitos civis ou políticos;
- escravos: prisioneiros de guerra, sem direitos políticos. Em
algumas polis poderiam exercer todos os ofícios, menos
política.
SOCIEDADE: ATENAS
A educação e a mulher na sociedade
ateniense:
A ideia de que o objetivo da educação é
a preparação do cidadão, tão
mencionada na atualidade, nasceu em
Atenas.
Para eles, o que dizia respeito à polis
afetava toda a sociedade e seus
membros, por isso mesmo a educação
priorizava a formação integral do
indivíduo, com bom preparo físico,
psicológico e intelectual.
Inicialmente, apresentava 2 finalidades:
o desenvolvimento do cidadão leal a
sua polis e a formação do homem com
pleno domínio de si, equilibrado.
Imagem: Red-Figure Amphora with Musical Scene / Niobid
Painter / GNU Free Documentation License.
A condição da mulher em Atenas, assim como em toda a Grécia
Antiga, era de completa submissão ao mundo masculino, com
exceção de Esparta. As mulheres eram dominadas pelos homens,
chegando mesmo a serem comparadas com a situação dos escravos.
“A mulher é um ser imperfeito, e
por isso mesmo inferior”.
Aristóteles, filósofo.
Em Atenas, as mulheres bem-nascidas viviam isoladas num
aposento da casa.
Para eles, as mulheres tinham apenas uma função: a de gerar
filhos, de preferência homens.
Imagem:
Retrato
de
Aristoteles
/
Lysippos
/
Creative
Commons
Attribution-Share
Alike
2.5
Generic.
A sociedade espartana era dividida em 3 camadas sociais
distintas:
- espartanos (ou espartíatas): classe dominante; eram
soldados profissionais. A única atividade a que podiam se
dedicar, além da guerra, era a política;
- periecos: camponeses, comerciantes e artesãos. Alguns
possuíam terras e bens; tinham certa autonomia. O
casamento entre espartanos e periecos era proibido.
Serviam no exército em unidades à parte;
- hilotas: eram os servos; cultivavam a terra; iam muitas
vezes à guerra, como escolta, carregadores, criados. Para
prevenir as constantes revoltas, os espartanos promoviam
matanças anuais de hilotas.
SOCIEDADE: ESPARTA
A educação e a mulher na sociedade
espartana:
Em Esparta, a educação das crianças era
tarefa do Estado e tinha como finalidade a
preparação do indivíduo para a guerra.
Aos 7 anos, os meninos espartanos já
iniciavam sua educação, como veremos com
mais detalhes a seguir.
A educação feminina limitava-se a fazer das
mulheres mães de crianças saudáveis. As
jovens praticavam ginástica e eram
acostumadas a se mostrar nuas nas festas.
Comparativamente, eram mais livres do que
as atenienses, já que os maridos passavam a
maior parte do tempo nos quartéis.
Imagem: Estátua e mármore / Benutzer:Ticinese /.
GNU Free Documentation License.
Ao nascer, a criança era examinada pelos anciãos espartanos:
se fosse sem defeitos físicos, a criança devia viver; se não,
era atirada do alto de um monte para que não passasse sua
inferioridade física a possíveis descendentes.
Até os 7 anos, a criança era cuidada pela mãe. Em seguida,
era entregue ao Estado, que as educava de acordo com os
valores espartanos.
Aos 12 anos, tinha início a educação militar, sendo enviados
para o campo onde deviam sustentar-se por conta própria e
dormiam ao ar livre. Aprendiam a roubar com agilidade, pois
se fossem pegos roubando seriam espancados até a morte,
pela inabilidade. Esta fase tinha por intuito fortalecer o
físico e desenvolver habilidades indispensáveis ao bom
soldado.
Aos 17 anos, os rapazes eram submetidos a uma prova, a
Kríptia: os jovens se escondiam pelos campos munidos de
punhais para degolar os escravos. Os que eram aprovados
neste teste tornavam- -se independentes, recebendo um
lote de terra.
Em seguida, passavam a viver como soldados no quartel,
sem poder casar até completar 30 anos.
Só a partir dos 30 anos podiam participar da Assembleia,
casar e deixar o cabelo crescer.
Aos 60 anos se aposentavam do exército e podiam integrar o
Conselho dos Anciãos (Gerúsia).
Imagem: Jovens espartanos / Edgar Degas / Public Domain.
Na imagem abaixo, temos vários representantes da sociedade grega.
Você consegue identificar alguns deles apenas pelas roupas e utensílios?
Imagem:
Antiguidade,
Gregos
/
Albert
Kretschmer
/
Domínio
Público.
IMPÉRIO PERSA NA ERA DE DARIO
I
Disponível em: https://urless.in/BAikK
Quais as chances
de um pequeno
conjunto de
cidades-Estado
contra um
gigantesco
império?
• Os persas invadiram a Grécia com o governante Dário I
(batalha de Maratona)
• Batalha das Termópilas 480 a.C. contra os espartanos. Os
300 de Esparta e o Rei Leônidas.
• Batalha marítima de Salamina (480 a.C.) contra navios
atenienses. Derrota da marinha pérsa.
• Batalha de Plateia (479 a.C.).
VITÓRIA GREGA
GUERRAS MÉDICAS (499 A.C.)
LIGA DE DELOS
• Após as Guerras Médicas, Atenas
se consolida como a cidade mais
poderosa da Grécia, liderando a
Liga de Delos.
• Cobrando impostos da Liga,
Atenas viveu seu apogeu,
com construções
monumentais, como o
Partenon.
Disponível em: https://urless.in/o2rEB
LIGA DO PELOPONESO
Disponível
em:
https://urless.in/zt5Vi
Se sentindo
ameaçada pela
influência
ateniense, Esparta,
e outras cidades se
juntam na Liga do
Peloponeso.
• A rivalidade entre Esparta e Atenas levou as
duas pólis a guerra.
• Vitória espartana foi efêmera, pois logo após a
cidade de Tebas derrotou Esparta.
• Fragilizada, a Grécia foi alvo fácil e se não
resistiu a invasão da Macedônia,
liderada pelo Felipe II da Macedônia,
em 323 a.C.
GUERRA DO PELOPONESO
(431 A.C. A 404 A.C.)
IMPÉRIO HELÊNICO
Disponível em: https://urless.in/pvPbk
Aluno de Aristóteles,
Alexandre, filho de Filipe
II, assume o poder de
uma monarquia
centralizada que
englobava toda a Grécia.
Não haviam
mais
cidades-Estado.
• Alexandre inicia uma série de campanhas militares
contra os persas e outros povos da Antiguidade levando
ao maior império da época.
• Aprendida com seu mestre Aristóteles, Alexandre
procurou divulgar a cultura grega por todo seu império.
• A mistura entre a cultura grega e as culturas
orientais é chamada de helenismo
HELENISMO:
323 A.C. ATÉ 146 A.C.
O IMPÉRIO DE ALEXANDRE
Disponível em: https://urless.in/mWcUF
Campanha
de Alexandre
no Oriente.

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Grécia Antiga em

  • 2. A Civilização Grega desenvolveu-se na Península Balcânica, situada no continente europeu, conforme orienta o mapa. Disponível em: https://urless.in/JPdSw
  • 3. O litoral grego é bastante entrecortado, o que facilitou o surgimento de muitos portos naturais. O relevo é marcado por suas montanhas. Na imagem, podemos observar o topo da montanha mais alta da Grécia, Monte Olimpo. Na época, os gregos acreditavam ser o lugar onde os deuses moravam. Imagem: Mytikas, cume do Monte Olimpo / Bignoter / Licença GNU de Documentação Livre.
  • 4. A história da Grécia é comumente dividida em 5 períodos: Helenístico → decadência e choque com os romanos e macedônicos. Clássico → apogeu da cultura. Arcaico → formação da polis. Homérico → formação do genos (base familiar) - “Ilíada” e “Odisseia”. Pré-homérico → ocupação dos povos formadores.
  • 5. • Civilização Minóica. • Ilha de Creta (2 mil a.C. até final do século XV a.C. • Talassocracia: Poder estabelecido pelo domínio de rotas comerciais marítimas. PRÉ-HOMÉRICO (2 MIL A.C. ATÉ 1.100 A.C.) Disponível em: https://urless.in/kCDkl • Grandes comerciantes de vinho, azeite de oliva e outros produtos. • Grandes palácios como símbolo do poder político. Capital Cnossos.
  • 6. Desaparecimento da Civilização creto-micênica: • Século XV a.C. • Duas teorias: terremoto na ilha e chegada de povos invasores: aqueus • Fim da civilização minoica coincidiu com o aparecimento de uma nova civilização: os micênicos! PRÉ-HOMÉRICO (2 MIL A.C. ATÉ 1.100 A.C.)
  • 7. • Com o desaparecimento da civilização minóica se estabeleceram os aqueus, que fundaram a civilização micênica. • Desenvolveram a civilização micênica, no continente grego. • Dominaram também a ilha de Creta. • Seriam eles os “gregos” da Guerra de Tróia, segundo estudiosos. • Cidade de Micena (principal). AQUEUS Disponível: : https://urless.in/dbNwM
  • 8. • Invasão do povos dórios (Primeira Diáspora Grega – 1200 a.C.) • Formação de Genos: comunidades de famílias gentílicas agrícolas. • Sociedade gentílica: a terra era coletiva e todos produziam para seu sustento. • Havia escravos que faziam a parte mais pesada (estrangeiros prisioneiros de guerra). • Chefe do Genos: o “pater famílias”. PERÍODO HOMÉRICO (1.100 A.C. ATÉ 776 A.C).
  • 9. • No final do século VIII a.C., as comunidades gentílicas (terras comunais) entraram em crise: a população aumentou e a agricultura não acompanhou esse desenvolvimento. • Com a crise, as terras foram divididas entre os pater familias (eupátridas ou “bem nascidos”), os georgeoi (camponeses) e thetas (excluídos). • Surgem assim as cidades-estados gregas. PERÍODO HOMÉRICO
  • 10. PERÍODO ARCAICO (776 A.C. ATÉ 480 A.C.) • Principais características: • Com a crise dos genos, houve um processo de migração para outras regiões: criação das cidades gregas na península Itálica, norte da África, na Ásia Menor, costa do Mar Negro. • “Segunda Diáspora Grega”. • Período de fortalecimento das cidades-Estado, chamadas de pólis.
  • 11. Mapa das cidades estados fundadas após a crise dos genos (século VIII a.C. a V a.C.). SEGUNDA DIÁSPORA GREGA https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Greek_Colonization_Archaic_Period-es.svg PERÍODO ARCAICO
  • 12. Desenvolvimento do comércio marítimo: azeite e vinho trocados por trigo. • Para transportar tantos produtos, os gregos desenvolveram a produção de vasos e recipientes de cerâmica. Os vasos gregos eram pintados com cenas diversas. É possível encontrar muitos desses vasos em museus espalhados pelo mundo. PERÍODO ARCAICO
  • 13. Disponível em: https://urless.in/DLsaG A morte de Aquiles na Guerra de Tróia, o soldado Ajax leva o corpo do semideus com uma mulher na frente numa posição de luto cortando seu cabelo. VASO DATADO DE 530 A.C., MUSEU DE ARTES WALTERS, EUA. PERÍODO ARCAICO
  • 14. A economia grega era baseada no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos, conforme suas possibilidades e condições geográficas. O relevo montanhoso era inicialmente um obstáculo para as comunicações comerciais, superado pela habilidade nos mares. A metrópole exportava azeite, vinho e perfumes em ânforas para toda a Península Balcânica, além dos artigos de cerâmica. As colônias forneciam madeiras, peles, metais, lãs e cereais. Com o comércio marítimo, os gregos alcançaram grande desenvolvimento, chegando até mesmo a cunhar moedas de metal. ECONOMIA
  • 15. Nas imagens, podemos observar um ânfora de cerâmica grega (à esquerda) e uma antiga moeda da cidade de Atenas, tendo em um dos lados a representação de sua deusa protetora. Imagem: Kamares – estilo de cerâmica / Wolfgang Sauber / GNU Free Documentation License. Imagem: Moeda ateniense / PHGCOM / GNU Free Documentation License.
  • 16. Ao contrário do que temos hoje, a Grécia Antiga não chegou a formar um estado unificado. Seu território era de fato ocupado por várias cidades autônomas: as polis, cada uma delas com sua própria organização social, religiosa, política e econômica. As principais cidades-estado foram Esparta, Atenas, Tebas e Corinto. POLÍTICA Imagem: Mapa do Mar Mediterrâneo / William Faden / Public Domain.
  • 17. As polis eram formadas por: - algumas vilas; - áreas agrícolas; - núcleo principal. Era neste núcleo principal que ficavam a acrópole, a ágora e o asti (espécie de mercado). Na imagem à direita, vemos a ágora da cidade de Tiro, que tinha a função de praça central. Imagem: Ágora Romana / Heretiq / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.5 Generic.
  • 18. A acrópole era o centro religioso da polis, abrigando o templo principal. Também poderia servir de fortaleza militar. A acrópole ateniense (retratada na imagem abaixo) ficou conhecida pela construção do Partenon, templo em honra à deusa Atena. Imagem: Acrópole de Atenas / Leonard G / Public Domain.
  • 19. No período pré-homérico, aqueus, jônios, eólios e dórios chegaram e se fixaram na região, em ondas sucessivas, formando a base da cultura grega. Durante muito tempo, as únicas informações sobre o período posterior à invasão dos dórios, na Grécia Antiga, vinham dos poemas épicos Ilíada e Odisseia, atribuídos a Homero, daí denominar-se esse período de Homérico. Imagem: Busto de Homero / JW1805 / Public Domain.
  • 20. Ainda no período homérico, a organização social passou a ser baseada no genos, uma espécie de grande família, com propriedade comunal das terras. Entretanto, os genos entraram em colapso devido ao aumento populacional e a poucas terras férteis para o cultivo, o que gerou uma série de conflitos pelos direitos de usá-las. Como consequência, a terra comunal foi, aos poucos, tornando-se propriedade privada, o que acentuou desigualdades sociais. As mais férteis ficavam com os eupátridas (parentes mais próximos dos líderes dos genos), formando uma espécie de aristocracia, em torno de um monarca, um rei. No fim do período homérico, a economia da região volta a crescer, o desenvolvimento da navegação permitiu a colonização de terras distantes, estabelecendo-se no Egito, no sul da Península Itálica, entre outras. Essa expansão ajudou a incrementar as atividades comerciais, dando origem a uma intensa rede de comércio.
  • 21. No período Arcaico, algumas cidades gregas até então governadas por soberanos aboliram a monarquia (“governo de um”), substituindo, por uma pequena elite governante, a aristocracia. Em Atenas, mais especificamente, houve uma reformulação completa das relações sociais, dando surgimento à democracia (“governo da maioria”), marcada pela participação do cidadão nos negócios públicos. Enquanto isso, Esparta destacava-se por ser uma sociedade rigidamente estratificada e por seu espírito guerreiro.
  • 22. Atenas e Esparta, cada uma em seu momento, conquistaram a hegemonia do mundo grego, mas a rivalidade entre elas levou ao enfraquecimento mútuo diante das investidas expansionistas de outros povos, como persas e macedônios, durante o período Clássico. Da mescla dos valores e do intercâmbio cultural e econômico desses povos, sob o domínio de Alexandre, o Grande (ao lado), surgiu o helenismo. Imagem: Busto de Alexandre / PHGCOM / GNU Free Documentation License.
  • 23. A política em Atenas: Os atenienses experimentaram várias formas de organização política. São elas: Monarquia: um rei é chefe de guerra, juiz e sacerdote. Seu poder é limitado por um Conselho de aristocratas (Areópago). Oligarquia: composta por nove Arcontes. Timocracia: formada pelos mais ricos e somente donos de terra podiam participar.
  • 24. Tirania: o chefe governava com poder ilimitado, sem perder de vista que devia representar a vontade do povo. A nobreza perdeu o monopólio político que detinha. Democracia: participavam todos os cidadãos gregos. Não se engane, a democracia ateniense era bem diferente da nossa! Mas quem era cidadão e participava da democracia em Atenas?
  • 25. Não eram todos os habitantes da polis ateniense! Devemos ter em mente que, para os gregos, o cidadão era quem estava envolvido com a defesa militar da cidade, ou seja, os guerreiros (que possuíssem terra e, consequentemente, pudessem arcar com os seus equipamentos). Mulheres, crianças, escravos e estrangeiros estavam excluídos, por diferentes razões. Se comparada com a nossa vivência de democracia, percebemos que a experiência grega limitava bastante. Outro aspecto diferente da democracia grega é que era direta, enquanto a nossa é representativa.
  • 26. A população estava divida em cinco classes: - eupátridas: eram os “bem nascidos”, donos das melhores terras; - geomores: (georgoi) formada pelos pequenos proprietários de terras; - demiurgos: eram os comerciantes e artesãos; - metecos: constituída de estrangeiros, eram comerciantes livres, mas sem direitos civis ou políticos; - escravos: prisioneiros de guerra, sem direitos políticos. Em algumas polis poderiam exercer todos os ofícios, menos política. SOCIEDADE: ATENAS
  • 27. A educação e a mulher na sociedade ateniense: A ideia de que o objetivo da educação é a preparação do cidadão, tão mencionada na atualidade, nasceu em Atenas. Para eles, o que dizia respeito à polis afetava toda a sociedade e seus membros, por isso mesmo a educação priorizava a formação integral do indivíduo, com bom preparo físico, psicológico e intelectual. Inicialmente, apresentava 2 finalidades: o desenvolvimento do cidadão leal a sua polis e a formação do homem com pleno domínio de si, equilibrado. Imagem: Red-Figure Amphora with Musical Scene / Niobid Painter / GNU Free Documentation License.
  • 28. A condição da mulher em Atenas, assim como em toda a Grécia Antiga, era de completa submissão ao mundo masculino, com exceção de Esparta. As mulheres eram dominadas pelos homens, chegando mesmo a serem comparadas com a situação dos escravos. “A mulher é um ser imperfeito, e por isso mesmo inferior”. Aristóteles, filósofo. Em Atenas, as mulheres bem-nascidas viviam isoladas num aposento da casa. Para eles, as mulheres tinham apenas uma função: a de gerar filhos, de preferência homens. Imagem: Retrato de Aristoteles / Lysippos / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.5 Generic.
  • 29. A sociedade espartana era dividida em 3 camadas sociais distintas: - espartanos (ou espartíatas): classe dominante; eram soldados profissionais. A única atividade a que podiam se dedicar, além da guerra, era a política; - periecos: camponeses, comerciantes e artesãos. Alguns possuíam terras e bens; tinham certa autonomia. O casamento entre espartanos e periecos era proibido. Serviam no exército em unidades à parte; - hilotas: eram os servos; cultivavam a terra; iam muitas vezes à guerra, como escolta, carregadores, criados. Para prevenir as constantes revoltas, os espartanos promoviam matanças anuais de hilotas. SOCIEDADE: ESPARTA
  • 30. A educação e a mulher na sociedade espartana: Em Esparta, a educação das crianças era tarefa do Estado e tinha como finalidade a preparação do indivíduo para a guerra. Aos 7 anos, os meninos espartanos já iniciavam sua educação, como veremos com mais detalhes a seguir. A educação feminina limitava-se a fazer das mulheres mães de crianças saudáveis. As jovens praticavam ginástica e eram acostumadas a se mostrar nuas nas festas. Comparativamente, eram mais livres do que as atenienses, já que os maridos passavam a maior parte do tempo nos quartéis. Imagem: Estátua e mármore / Benutzer:Ticinese /. GNU Free Documentation License.
  • 31. Ao nascer, a criança era examinada pelos anciãos espartanos: se fosse sem defeitos físicos, a criança devia viver; se não, era atirada do alto de um monte para que não passasse sua inferioridade física a possíveis descendentes. Até os 7 anos, a criança era cuidada pela mãe. Em seguida, era entregue ao Estado, que as educava de acordo com os valores espartanos. Aos 12 anos, tinha início a educação militar, sendo enviados para o campo onde deviam sustentar-se por conta própria e dormiam ao ar livre. Aprendiam a roubar com agilidade, pois se fossem pegos roubando seriam espancados até a morte, pela inabilidade. Esta fase tinha por intuito fortalecer o físico e desenvolver habilidades indispensáveis ao bom soldado.
  • 32. Aos 17 anos, os rapazes eram submetidos a uma prova, a Kríptia: os jovens se escondiam pelos campos munidos de punhais para degolar os escravos. Os que eram aprovados neste teste tornavam- -se independentes, recebendo um lote de terra. Em seguida, passavam a viver como soldados no quartel, sem poder casar até completar 30 anos. Só a partir dos 30 anos podiam participar da Assembleia, casar e deixar o cabelo crescer. Aos 60 anos se aposentavam do exército e podiam integrar o Conselho dos Anciãos (Gerúsia). Imagem: Jovens espartanos / Edgar Degas / Public Domain.
  • 33. Na imagem abaixo, temos vários representantes da sociedade grega. Você consegue identificar alguns deles apenas pelas roupas e utensílios? Imagem: Antiguidade, Gregos / Albert Kretschmer / Domínio Público.
  • 34. IMPÉRIO PERSA NA ERA DE DARIO I Disponível em: https://urless.in/BAikK Quais as chances de um pequeno conjunto de cidades-Estado contra um gigantesco império?
  • 35. • Os persas invadiram a Grécia com o governante Dário I (batalha de Maratona) • Batalha das Termópilas 480 a.C. contra os espartanos. Os 300 de Esparta e o Rei Leônidas. • Batalha marítima de Salamina (480 a.C.) contra navios atenienses. Derrota da marinha pérsa. • Batalha de Plateia (479 a.C.). VITÓRIA GREGA GUERRAS MÉDICAS (499 A.C.)
  • 36. LIGA DE DELOS • Após as Guerras Médicas, Atenas se consolida como a cidade mais poderosa da Grécia, liderando a Liga de Delos. • Cobrando impostos da Liga, Atenas viveu seu apogeu, com construções monumentais, como o Partenon. Disponível em: https://urless.in/o2rEB
  • 37. LIGA DO PELOPONESO Disponível em: https://urless.in/zt5Vi Se sentindo ameaçada pela influência ateniense, Esparta, e outras cidades se juntam na Liga do Peloponeso.
  • 38. • A rivalidade entre Esparta e Atenas levou as duas pólis a guerra. • Vitória espartana foi efêmera, pois logo após a cidade de Tebas derrotou Esparta. • Fragilizada, a Grécia foi alvo fácil e se não resistiu a invasão da Macedônia, liderada pelo Felipe II da Macedônia, em 323 a.C. GUERRA DO PELOPONESO (431 A.C. A 404 A.C.)
  • 39. IMPÉRIO HELÊNICO Disponível em: https://urless.in/pvPbk Aluno de Aristóteles, Alexandre, filho de Filipe II, assume o poder de uma monarquia centralizada que englobava toda a Grécia. Não haviam mais cidades-Estado.
  • 40. • Alexandre inicia uma série de campanhas militares contra os persas e outros povos da Antiguidade levando ao maior império da época. • Aprendida com seu mestre Aristóteles, Alexandre procurou divulgar a cultura grega por todo seu império. • A mistura entre a cultura grega e as culturas orientais é chamada de helenismo HELENISMO: 323 A.C. ATÉ 146 A.C.
  • 41. O IMPÉRIO DE ALEXANDRE Disponível em: https://urless.in/mWcUF Campanha de Alexandre no Oriente.