O documento discute vários aspectos da ventilação mecânica em UTI, incluindo objetivos, métodos, ciclagem de ventiladores, PEEP e desmame. Aborda temas como ventilação controlada, assistida, SIMV, PSV e relação entre ventilação e troca gasosa. Fornece diretrizes do II Consenso Brasileiro sobre indicações de ventilação mecânica e parâmetros de monitorização do paciente.
1) A ventilação mecânica é um método de suporte para pacientes com insuficiência respiratória aguda que não tem caráter curativo. 2) Os principais objetivos da ventilação mecânica são corrigir distúrbios nas trocas gasosas, reeducar o trabalho respiratório e estabilizar a insuficiência respiratória. 3) As indicações para ventilação mecânica incluem hipoventilação, insuficiência respiratória devido a doença pulmonar, falência mecânica do aparelho
O documento discute a ventilação mecânica não invasiva, seu papel no tratamento de pacientes com insuficiência respiratória e o papel fundamental dos enfermeiros neste processo. Ele descreve os tipos de máscaras usadas, modos de ventilação, benefícios, contraindicações e cuidados de enfermagem necessários para o sucesso do tratamento.
O documento discute os objetivos, métodos e conclusões da ventilação mecânica em UTI segundo o II Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica. Os objetivos da ventilação mecânica são manter a troca gasosa pulmonar e o volume pulmonar, além de reduzir o trabalho respiratório muscular. Os principais métodos discutidos incluem ventilação controlada, assistida, SIMV, PSV e uso de PEEP. O consenso conclui que a ventilação mecânica deve ser indicada precocemente base
Este documento fornece um resumo dos conceitos básicos da ventilação mecânica em pediatria, incluindo:
1) A ventilação mecânica é realizada por aparelhos que insuflam as vias aéreas com ar a pressões e volumes controlados para aliviar o trabalho respiratório;
2) Existem diferentes modos de ventilação como controlado, assistido-controlado e SIMV;
3) Parâmetros como PIP, PEEP, tempo inspiratório e relação I:E precisam ser ajustados de acordo com
[1] O documento discute os princípios e modalidades da ventilação mecânica invasiva e não invasiva, incluindo indicações, contraindicações, modos de ventilação, efeitos adversos e papel da enfermagem. [2] A ventilação mecânica invasiva é utilizada para tratar insuficiência respiratória aguda grave, enquanto a ventilação não invasiva evita a intubação e seus riscos em algumas condições. [3] A enfermagem desempenha um papel importante no monitor
O documento descreve diferentes modalidades ventilatórias avançadas, incluindo: (1) VAPS, que alterna entre controle de pressão e volume dentro de um único ciclo; (2) PRVC, que ajusta a pressão a cada ciclo para manter um volume corrente pré-estabelecido; e (3) NAVA e PAV, que fornecem assistência proporcional ao esforço respiratório do paciente.
Módulo de Sistema Respiratório e Ventilação Mecânica - Pós em Urgência/Emergência e Terapia Intensiva.
Slides utilizados pelo Professor Doutor José de Arimatéa Cunha Filho.
1) O documento discute parâmetros ventilatórios como volume corrente, pressão, fluxo e PEEP.
2) É importante escolher os parâmetros corretamente para evitar danos ao pulmão como barotrauma e hipoxemia.
3) Fatores como peso, complacência e tipo de lesão pulmonar devem ser considerados ao definir os parâmetros iniciais da ventilação mecânica.
1) A ventilação mecânica é um método de suporte para pacientes com insuficiência respiratória aguda que não tem caráter curativo. 2) Os principais objetivos da ventilação mecânica são corrigir distúrbios nas trocas gasosas, reeducar o trabalho respiratório e estabilizar a insuficiência respiratória. 3) As indicações para ventilação mecânica incluem hipoventilação, insuficiência respiratória devido a doença pulmonar, falência mecânica do aparelho
O documento discute a ventilação mecânica não invasiva, seu papel no tratamento de pacientes com insuficiência respiratória e o papel fundamental dos enfermeiros neste processo. Ele descreve os tipos de máscaras usadas, modos de ventilação, benefícios, contraindicações e cuidados de enfermagem necessários para o sucesso do tratamento.
O documento discute os objetivos, métodos e conclusões da ventilação mecânica em UTI segundo o II Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica. Os objetivos da ventilação mecânica são manter a troca gasosa pulmonar e o volume pulmonar, além de reduzir o trabalho respiratório muscular. Os principais métodos discutidos incluem ventilação controlada, assistida, SIMV, PSV e uso de PEEP. O consenso conclui que a ventilação mecânica deve ser indicada precocemente base
Este documento fornece um resumo dos conceitos básicos da ventilação mecânica em pediatria, incluindo:
1) A ventilação mecânica é realizada por aparelhos que insuflam as vias aéreas com ar a pressões e volumes controlados para aliviar o trabalho respiratório;
2) Existem diferentes modos de ventilação como controlado, assistido-controlado e SIMV;
3) Parâmetros como PIP, PEEP, tempo inspiratório e relação I:E precisam ser ajustados de acordo com
[1] O documento discute os princípios e modalidades da ventilação mecânica invasiva e não invasiva, incluindo indicações, contraindicações, modos de ventilação, efeitos adversos e papel da enfermagem. [2] A ventilação mecânica invasiva é utilizada para tratar insuficiência respiratória aguda grave, enquanto a ventilação não invasiva evita a intubação e seus riscos em algumas condições. [3] A enfermagem desempenha um papel importante no monitor
O documento descreve diferentes modalidades ventilatórias avançadas, incluindo: (1) VAPS, que alterna entre controle de pressão e volume dentro de um único ciclo; (2) PRVC, que ajusta a pressão a cada ciclo para manter um volume corrente pré-estabelecido; e (3) NAVA e PAV, que fornecem assistência proporcional ao esforço respiratório do paciente.
Módulo de Sistema Respiratório e Ventilação Mecânica - Pós em Urgência/Emergência e Terapia Intensiva.
Slides utilizados pelo Professor Doutor José de Arimatéa Cunha Filho.
1) O documento discute parâmetros ventilatórios como volume corrente, pressão, fluxo e PEEP.
2) É importante escolher os parâmetros corretamente para evitar danos ao pulmão como barotrauma e hipoxemia.
3) Fatores como peso, complacência e tipo de lesão pulmonar devem ser considerados ao definir os parâmetros iniciais da ventilação mecânica.
1) O documento discute as modalidades ventilatórias convencionais utilizadas em Unidades de Terapia Intensiva e os parâmetros iniciais de ajuste quando um paciente é admitido, incluindo modos como VCV, PCV, PSV e SIMV.
2) As modalidades iniciais de ventilação mecânica devem ser preferencialmente assistido-controladas, com parâmetros como FiO2 de 100%, volume corrente adequado ao paciente, pressão inspiratória de 15 cmH2O e frequência respiratória ajustada à do
O documento discute a manobra PEEP-ZEEP, que é usada na fisioterapia respiratória de pacientes em ventilação mecânica invasiva. A manobra envolve aumentar temporariamente a PEEP para expandir os pulmões e facilitar a remoção de secreções quando a PEEP é reduzida a zero, combinado com compressões torácicas. A manobra pode melhorar o fluxo expiratório e a remoção de secreções sem desconectar o paciente do ventilador.
O documento discute os princípios da ventilação mecânica, incluindo seus objetivos, modos, parâmetros e o processo de desmame. Apresenta detalhes sobre como a ventilação mecânica funciona em nível fisiológico e como é aplicada clinicamente.
O documento discute o uso da ventilação não invasiva por pressão positiva (VNIPP) no tratamento de pacientes com insuficiência respiratória no CTI. Apresenta indicações, contraindicações e abordagens da VNIPP, incluindo interfaces, modos ventilatórios e parâmetros iniciais. Também discute critérios para avaliar a resposta do paciente à VNIPP nas primeiras horas de tratamento.
O documento discute os princípios da ventilação mecânica invasiva, resumindo:
1) A evolução histórica dos ventiladores mecânicos desde os anos 1950 até os modelos microprocessados dos anos 1980;
2) Os objetivos, efeitos, categorias funcionais, modalidades e parâmetros da ventilação mecânica, incluindo volume corrente, PEEP, frequência respiratória e pressão inspiratória.
3) A importância da equipe interdisciplinar e dos modos volumétricos para proteger o pulmão a
Este documento descreve a evolução histórica dos ventiladores mecânicos, começando com o pulmão de aço em 1927 até os modernos ventiladores microprocessados da atualidade. Detalha também os principais modos ventilatórios como volume controlado, pressão controlada e suporte pressórico, além de parâmetros importantes como PEEP, volume corrente e fluxo inspiratório.
O documento discute a ventilação mecânica não invasiva, incluindo suas indicações para insuficiência respiratória aguda e doença pulmonar obstrutiva crônica. Ele descreve os modos ventilatórios, interfaces e parâmetros para o uso da ventilação não invasiva.
O documento discute a história da ventilação mecânica e dos ventiladores, desde os primórdios no século 19 até os avanços tecnológicos dos dias atuais. Apresenta também os principais objetivos, modalidades, modos e parâmetros ventilatórios, como volume corrente, PEEP e pressão de pico, necessários para o adequado suporte ventilatório de pacientes críticos.
O documento fornece recomendações sobre ventilação mecânica invasiva e não invasiva na população adulta, classificadas com base na metodologia GRADE. Cobre tópicos como indicações, contraindicações, regulagem inicial do ventilador, modos ventilatórios, assincronias e outros aspectos técnicos da ventilação mecânica.
1) A ventilação mecânica não invasiva fornece suporte ventilatório sem necessidade de intubação, geralmente usando uma máscara facial ou nasal;
2) Tem sido mais usada em UTIs devido a menor risco de complicações e melhor desfecho clínico em comparação à ventilação invasiva;
3) O modo mais comum é a pressão de suporte ventilatório que fornece pressão adicional durante a inspiração espontânea para melhorar a ventilação pulmonar.
Ventilação Mecânica: Princípios Básicos e Intervenções de Enfermagempryloock
1) O documento discute os princípios básicos da ventilação mecânica, incluindo anatomia respiratória, indicações, modalidades, parâmetros e complicações.
2) As intervenções de enfermagem na ventilação mecânica incluem monitorização do paciente, controle dos parâmetros ventilatórios e prevenção de complicações.
3) O desmame ventilatório ocorre quando o paciente atende critérios de estabilidade clínica e funcional respiratória.
O documento discute assincronia paciente-ventilador mecânico, definindo-a como uma falta de correspondência entre a demanda do paciente e o suporte fornecido pelo ventilador. Ele classifica os tipos de assincronia em disparo, fluxo e ciclagem e discute como diagnosticá-las e tratá-las, enfatizando ajustes nos parâmetros ventilatórios e uso de modos mais avançados como PAV+ e NAVA.
O documento discute os principais métodos de administração de oxigênio, ventilação mecânica e tratamento de úlceras por pressão. Ele explica os dispositivos usados para fornecer oxigênio, como máscaras e cateteres nasais, e os modos de ventilação mecânica, como CPAP e pressão de suporte. Também descreve a oxigenoterapia hiperbárica e suas contraindicações, além das estratégias para tratar úlceras por pressão, incluindo medicamentos, desbridamento e mud
O documento descreve a história da ventilação mecânica, desde os primeiros experimentos com pressão negativa na década de 1920 até os ventiladores modernos com microprocessadores. Também explica os principais componentes, modos e objetivos da ventilação mecânica em unidades de terapia intensiva.
VENTILAÇÃO MECÂNICA DOS FUNDAMENTOS A PRÁTICAYuri Assis
O documento descreve a história milenar da ventilação mecânica, desde as primeiras teorias sobre respiração na antiguidade até os avanços modernos. Destaca eventos-chave como a descrição da intubação traqueal por Hipócrates, o desenvolvimento dos primeiros ventiladores artificiais no século 20 e a epidemia de poliomielite na Escandinávia que impulsionou novos princípios de ventilação mecânica invasiva.
O documento explica a técnica EzPAP® para pressão positiva nas vias aéreas. O EzPAP® usa o princípio de Coanda para amplificar o fluxo de gás e fornecer pressão positiva durante a inspiração e expiração, diferentemente da RPPI. Isso aumenta a capacidade residual funcional e ajuda na reexpansão pulmonar e higienização brônquica.
Aspiração endotraqueal em pacientes sob Ventilação Mecânica InvasivaMariana Artuni Rossi
O documento discute o método de ventilação mecânica, objetivos clínicos, modos, parâmetros e procedimentos como aspiração endotraqueal para pacientes em ventilação mecânica.
O EzPAP® é um dispositivo que aplica pressão positiva nas vias aéreas durante a inspiração e expiração de forma amplificada através de um pequeno dosador, promovendo a reexpansão pulmonar. Possui baixo custo, versatilidade de aplicação e permite inaloterapia. Suas indicações incluem atelectasia e comprometimentos pulmonares restritivos, enquanto suas contraindicações são pacientes incapazes de cooperar com o dispositivo ou com habilidade respiratória comprometida.
O documento discute o valor preditivo dos gases arteriais e índices de oxigenação no desmame da ventilação mecânica. Foram estudados 101 pacientes submetidos a ventilação mecânica e os resultados mostraram que nenhum dos dados ou índices estudados (como PaO2, PaCO2, P(A-a)O2) foram associados ao sucesso ou insucesso do desmame.
La Escuela de Frankfurt se fundó en 1923 en Alemania y estuvo dirigida por figuras como Horkheimer y Adorno. Debido al ascenso de Hitler, se trasladó a Ginebra, Nueva York y Los Ángeles. Propuso cambiar el énfasis de la economía política a las relaciones sociales. Buscaron superar el positivismo mediante preguntas críticas y la liberación racional de la comunidad. Criticaron cómo la cultura se convirtió en una industria que refuerza el dominio social en lugar de la Ilustración.
1) O documento discute as modalidades ventilatórias convencionais utilizadas em Unidades de Terapia Intensiva e os parâmetros iniciais de ajuste quando um paciente é admitido, incluindo modos como VCV, PCV, PSV e SIMV.
2) As modalidades iniciais de ventilação mecânica devem ser preferencialmente assistido-controladas, com parâmetros como FiO2 de 100%, volume corrente adequado ao paciente, pressão inspiratória de 15 cmH2O e frequência respiratória ajustada à do
O documento discute a manobra PEEP-ZEEP, que é usada na fisioterapia respiratória de pacientes em ventilação mecânica invasiva. A manobra envolve aumentar temporariamente a PEEP para expandir os pulmões e facilitar a remoção de secreções quando a PEEP é reduzida a zero, combinado com compressões torácicas. A manobra pode melhorar o fluxo expiratório e a remoção de secreções sem desconectar o paciente do ventilador.
O documento discute os princípios da ventilação mecânica, incluindo seus objetivos, modos, parâmetros e o processo de desmame. Apresenta detalhes sobre como a ventilação mecânica funciona em nível fisiológico e como é aplicada clinicamente.
O documento discute o uso da ventilação não invasiva por pressão positiva (VNIPP) no tratamento de pacientes com insuficiência respiratória no CTI. Apresenta indicações, contraindicações e abordagens da VNIPP, incluindo interfaces, modos ventilatórios e parâmetros iniciais. Também discute critérios para avaliar a resposta do paciente à VNIPP nas primeiras horas de tratamento.
O documento discute os princípios da ventilação mecânica invasiva, resumindo:
1) A evolução histórica dos ventiladores mecânicos desde os anos 1950 até os modelos microprocessados dos anos 1980;
2) Os objetivos, efeitos, categorias funcionais, modalidades e parâmetros da ventilação mecânica, incluindo volume corrente, PEEP, frequência respiratória e pressão inspiratória.
3) A importância da equipe interdisciplinar e dos modos volumétricos para proteger o pulmão a
Este documento descreve a evolução histórica dos ventiladores mecânicos, começando com o pulmão de aço em 1927 até os modernos ventiladores microprocessados da atualidade. Detalha também os principais modos ventilatórios como volume controlado, pressão controlada e suporte pressórico, além de parâmetros importantes como PEEP, volume corrente e fluxo inspiratório.
O documento discute a ventilação mecânica não invasiva, incluindo suas indicações para insuficiência respiratória aguda e doença pulmonar obstrutiva crônica. Ele descreve os modos ventilatórios, interfaces e parâmetros para o uso da ventilação não invasiva.
O documento discute a história da ventilação mecânica e dos ventiladores, desde os primórdios no século 19 até os avanços tecnológicos dos dias atuais. Apresenta também os principais objetivos, modalidades, modos e parâmetros ventilatórios, como volume corrente, PEEP e pressão de pico, necessários para o adequado suporte ventilatório de pacientes críticos.
O documento fornece recomendações sobre ventilação mecânica invasiva e não invasiva na população adulta, classificadas com base na metodologia GRADE. Cobre tópicos como indicações, contraindicações, regulagem inicial do ventilador, modos ventilatórios, assincronias e outros aspectos técnicos da ventilação mecânica.
1) A ventilação mecânica não invasiva fornece suporte ventilatório sem necessidade de intubação, geralmente usando uma máscara facial ou nasal;
2) Tem sido mais usada em UTIs devido a menor risco de complicações e melhor desfecho clínico em comparação à ventilação invasiva;
3) O modo mais comum é a pressão de suporte ventilatório que fornece pressão adicional durante a inspiração espontânea para melhorar a ventilação pulmonar.
Ventilação Mecânica: Princípios Básicos e Intervenções de Enfermagempryloock
1) O documento discute os princípios básicos da ventilação mecânica, incluindo anatomia respiratória, indicações, modalidades, parâmetros e complicações.
2) As intervenções de enfermagem na ventilação mecânica incluem monitorização do paciente, controle dos parâmetros ventilatórios e prevenção de complicações.
3) O desmame ventilatório ocorre quando o paciente atende critérios de estabilidade clínica e funcional respiratória.
O documento discute assincronia paciente-ventilador mecânico, definindo-a como uma falta de correspondência entre a demanda do paciente e o suporte fornecido pelo ventilador. Ele classifica os tipos de assincronia em disparo, fluxo e ciclagem e discute como diagnosticá-las e tratá-las, enfatizando ajustes nos parâmetros ventilatórios e uso de modos mais avançados como PAV+ e NAVA.
O documento discute os principais métodos de administração de oxigênio, ventilação mecânica e tratamento de úlceras por pressão. Ele explica os dispositivos usados para fornecer oxigênio, como máscaras e cateteres nasais, e os modos de ventilação mecânica, como CPAP e pressão de suporte. Também descreve a oxigenoterapia hiperbárica e suas contraindicações, além das estratégias para tratar úlceras por pressão, incluindo medicamentos, desbridamento e mud
O documento descreve a história da ventilação mecânica, desde os primeiros experimentos com pressão negativa na década de 1920 até os ventiladores modernos com microprocessadores. Também explica os principais componentes, modos e objetivos da ventilação mecânica em unidades de terapia intensiva.
VENTILAÇÃO MECÂNICA DOS FUNDAMENTOS A PRÁTICAYuri Assis
O documento descreve a história milenar da ventilação mecânica, desde as primeiras teorias sobre respiração na antiguidade até os avanços modernos. Destaca eventos-chave como a descrição da intubação traqueal por Hipócrates, o desenvolvimento dos primeiros ventiladores artificiais no século 20 e a epidemia de poliomielite na Escandinávia que impulsionou novos princípios de ventilação mecânica invasiva.
O documento explica a técnica EzPAP® para pressão positiva nas vias aéreas. O EzPAP® usa o princípio de Coanda para amplificar o fluxo de gás e fornecer pressão positiva durante a inspiração e expiração, diferentemente da RPPI. Isso aumenta a capacidade residual funcional e ajuda na reexpansão pulmonar e higienização brônquica.
Aspiração endotraqueal em pacientes sob Ventilação Mecânica InvasivaMariana Artuni Rossi
O documento discute o método de ventilação mecânica, objetivos clínicos, modos, parâmetros e procedimentos como aspiração endotraqueal para pacientes em ventilação mecânica.
O EzPAP® é um dispositivo que aplica pressão positiva nas vias aéreas durante a inspiração e expiração de forma amplificada através de um pequeno dosador, promovendo a reexpansão pulmonar. Possui baixo custo, versatilidade de aplicação e permite inaloterapia. Suas indicações incluem atelectasia e comprometimentos pulmonares restritivos, enquanto suas contraindicações são pacientes incapazes de cooperar com o dispositivo ou com habilidade respiratória comprometida.
O documento discute o valor preditivo dos gases arteriais e índices de oxigenação no desmame da ventilação mecânica. Foram estudados 101 pacientes submetidos a ventilação mecânica e os resultados mostraram que nenhum dos dados ou índices estudados (como PaO2, PaCO2, P(A-a)O2) foram associados ao sucesso ou insucesso do desmame.
La Escuela de Frankfurt se fundó en 1923 en Alemania y estuvo dirigida por figuras como Horkheimer y Adorno. Debido al ascenso de Hitler, se trasladó a Ginebra, Nueva York y Los Ángeles. Propuso cambiar el énfasis de la economía política a las relaciones sociales. Buscaron superar el positivismo mediante preguntas críticas y la liberación racional de la comunidad. Criticaron cómo la cultura se convirtió en una industria que refuerza el dominio social en lugar de la Ilustración.
El documento habla sobre los requerimientos nutricionales recomendados y la pirámide alimentaria. Explica que los requerimientos nutricionales son las cantidades de nutrientes necesarias para un estado nutricional adecuado, como 50-55% de hidratos de carbono, 30-35% de grasas y 12-15% de proteínas. Además, clasifica los alimentos en grupos según su contenido nutricional principal y explica que para cubrir los requerimientos se debe consumir una dieta variada basada en la pirámide al
A talk to CPFB covering some of the social lenses as well as reaching back into the Model of Attraction, receptors, come to me web, InfoClouds, and folksonomy.
El documento presenta la lista de los 10 mejores futbolistas de todos los tiempos según la Federación Internacional de Historia y Estadística de Fútbol, encabezada por Pelé. La lista incluye a otros grandes como Johan Cruyff, Franz Beckenbauer, Alfredo Di Stéfano y Diego Maradona. El documento concluye preguntando cuál es el mejor jugador de todos los tiempos para el lector.
The document discusses consumer-driven contract testing. It explains that with contract testing, the consumer tests against a mock of the provider, records expectations, and then the provider validates that its implementation meets those expectations. This allows the consumer and provider to develop independently while maintaining integrated functionality. The Pact tool is presented as a way to implement contract testing across different programming languages and frameworks in a standardized way.
El documento describe el ciclo del agua, explicando cómo el agua se evapora del mar y otras fuentes debido al calor del sol, se condensa en las nubes, y luego se precipita de nuevo a la tierra en forma de lluvia, nieve o granizo. Una vez en la tierra, el agua se filtra en el suelo o fluye hacia los ríos y finalmente regresa al mar, completando así el ciclo continuo del agua.
The document provides an overview of web metrics and user experience (UX) metrics for benchmarking and evaluating websites. It discusses key metrics categories including traffic, engagement, audience, and platform. Common metrics for each category like unique visitors, pageviews, and bounce rate are explained. The document also outlines an 11-step process for conducting a competitive metrics analysis, which includes identifying goals, collecting competitor data, analyzing metrics, and generating findings. Examples of metrics analyses for time spent, bounce rate, and demographics are presented.
Neurology is a branch of medicine that deals with the study and treatment of disorders of the human nervous system. Such disorders can cause dysfunctions of the brain, spinal cord, peripheral nerves, or cranial nerves. They may result in symptoms like paralysis, headaches, muscle weakness, loss of sensation, seizures, or mental illness. The causes of neurologic disorders include drug and alcohol use, smoking, stress, genetic factors, physical injuries, and vitamin deficiencies. Treatments used in neurology include deep brain stimulation, medications, surgeries, therapies, and psychological treatments.
How Mentor Graphics Uses Google Cloud for the Internet of Things - Mentor Gra...RightScale
Mentor Graphics is building on its expertise in mobile to provide a cloud services platform for the Internet of Things (IoT). EZmobilePrint, one of the first apps on the platform, lets mobile devices connect to printers in coffee shops or other public places. Mentor Graphics leverages Google Cloud Platform and RightScale to provide automated, scalable infrastructure to power this next-generation IoT platform and many more applications to come.
This document discusses using improv as an analogy for software testing. It defines both improv and testing, noting their similarities in creating or evaluating something spontaneously through experimentation. It suggests following some basic rules can lead to more successful improv performances and testing, such as saying "yes, and", listening, avoiding negativity, knowing the environment, and having performance ideas. Overall, it presents improv as a novel way to think about testing and how certain improv principles can improve testing practices.
With the creation of the cucumber framework came the creation of the Gherkin Scripting format (also known as the Given-When-Then format). The structure of a Gherkin script is very straight-forward: Given provides you with the background When tells you what is being created Then tells you the expected results. Writing a script in a Given-When-Then format may be fairly simple. Writing a good Gherkin Script is an Art. Some are Picassos, some are Monets, some look like they were created by a toddler with a crayon. In this presentation Mr. Eakin will offer some tips on writing good Gherkin Scripts and show you how a well crafted Gherkin Script can be a beautiful work of Art.
The document outlines the major drivers of supply chain performance as facilities, inventory, transportation, information, sourcing, and pricing. Each driver plays a role in creating strategic fit between supply chain and competitive strategy by balancing efficiency and responsiveness. Some key obstacles to achieving fit are increasing product variety, shorter life cycles, demanding customers, fragmented ownership, and globalization. The course will further explore decision-making for each driver to achieve fit despite these obstacles.
5th International Disaster and Risk Conference IDRC 2014 Integrative Risk Management - The role of science, technology & practice 24-28 August 2014 in Davos, Switzerland
O documento discute os conceitos básicos e ajustes iniciais da ventilação mecânica, incluindo modos ventilatórios, parâmetros como fração de oxigênio inspirado, volumes, pressões e fluxos. O objetivo é explicar esses conceitos de forma simplificada para médicos que trabalham em emergências e terapia intensiva.
O documento discute os princípios básicos da ventilação mecânica, incluindo a fisiologia da respiração, as trocas gasosas nos alvéolos, os objetivos e modalidades da ventilação mecânica invasiva, a história dos ventiladores, os parâmetros e modos ventilatórios, e a importância de oferecer um suporte ventilatório protetor e retirar o paciente da ventilação mecânica assim que possível.
O documento descreve a história da ventilação mecânica desde a antiguidade até os dias atuais, destacando:
1) As primeiras menções históricas à ventilação datam de Hipócrates no século V a.C. e Aristóteles no século IV a.C.;
2) No século XVI, Paracelso usou um fole conectado a um tubo para realizar ventilação artificial;
3) No século XIX, foram desenvolvidos os primeiros "pulmões de aço" e em 1928 o modelo de Drinker
42ª Sessão Cientifica - VNI-Ventilação não invasiva.pdfLuizPiedade1
O documento discute a ventilação não invasiva, definindo-a e descrevendo sua história, fisiologia, modos ventilatórios, interfaces, indicações e contraindicações. Resume os principais pontos de que a VNI melhora a ventilação e trocas gasosas, reduzindo o trabalho respiratório, e que pode ser usada no tratamento agudo e crônico de várias condições como DPOC, edema agudo de pulmão e doenças neuromusculares.
O documento discute as classificações, sintomas e tratamento da insuficiência respiratória aguda, incluindo os tipos I e II, avaliação laboratorial, ventilação mecânica e possíveis complicações como assincronia entre o paciente e o ventilador.
O documento apresenta um resumo sobre ventilação mecânica realizado por Domingos Dias Cicarelli. São descritos os principais tipos de ventilação mecânica como volume controlado, pressão de suporte e CPAP. Também são discutidos os potenciais efeitos deletérios da ventilação mecânica como barotrauma, volutrauma e atelectasia pulmonar.
O documento descreve a história e os objetivos da ventilação mecânica, comparando e contrastando os principais modos e parâmetros. Também aborda os cuidados de enfermagem ao paciente ventilado mecanicamente e os critérios para o desmame, além de caracterizar a pneumonia associada à ventilação mecânica e formas de prevenção.
O documento discute os principais aspectos da ventilação mecânica invasiva, incluindo sua indicação para pacientes com insuficiência respiratória aguda que não conseguem manter a oxigenação ou eliminação adequada de CO2. Detalha os diferentes modos, parâmetros e estratégias de ventilação, enfatizando a importância de uma ventilação protetora para evitar danos pulmonares.
Este documento fornece orientações sobre ventilação não invasiva. Discute os principais modos ventilatórios CPAP e BIPAP e como eles funcionam, bem como interfaces como máscaras faciais e nasais. Também propõe um protocolo para ventilação não invasiva.
Ventilação mecânica em neonatologia e pediatriaFábio Falcão
O documento discute a ventilação mecânica em neonatologia e pediatria, abordando suas peculiaridades anatômicas e fisiológicas, classificações, indicações, parâmetros e modalidades. Destaca a importância do estabelecimento de protocolos para melhorar os cuidados respiratórios e realizar o desmame de forma segura e precoce.
Este documento discute a ventilação não-invasiva, que fornece suporte ventilatório sem intubação. Apresenta as modalidades de ventilação não-invasiva com pressão negativa e positiva, e discute os equipamentos, máscaras, ajustes e vantagens da ventilação não-invasiva com pressão positiva.
O documento descreve diferentes modalidades ventilatórias avançadas como PRVC, APRV, PAV Plus e NAVA. O PRVC permite volumes e pressões constantes com auto-ajuste da pressão inspiratória. A APRV funciona com dois níveis de pressão positiva e liberações periódicas. O PAV Plus oferece o mais fisiológico suporte ventilatório. A NAVA usa a atividade elétrica do diafragma para disparar e ciclar o ventilador de forma sincronizada.
O documento descreve os principais componentes e modos de funcionamento de ventiladores pulmonares, incluindo ventiladores de transporte e de UTI. Ventiladores pulmonares são equipamentos vitais que fornecem suporte respiratório a pacientes, e possuem controles para fluxo de ar, pressão, volume e outros parâmetros.
O documento discute os princípios e técnicas da assistência ventilatória mecânica, incluindo a otimização dos parâmetros do respirador, medidas para prevenir complicações, diferentes modos de ventilação e suas indicações.
(1) O documento discute os conceitos e objetivos da ventilação mecânica, que é utilizada no tratamento da insuficiência respiratória aguda para suportar a vida do paciente e controlar a troca gasosa. (2) Os parâmetros da ventilação mecânica incluem o volume corrente, frequência respiratória, fluxo inspiratório, fração inspirada de oxigênio e pressão positiva expiratória final. (3) A escolha adequada desses parâmetros visa atingir os objetivos fisiológicos e
O documento descreve a história da ventilação mecânica desde a antiguidade até os dias atuais. Hipócrates foi o primeiro a descrever a função da respiração e a realizar intubação orotraqueal. No século XVI, Paracelsus usou um fole conectado a um tubo para auxiliar a ventilação, sendo considerado a primeira forma de ventilação artificial. Ao longo dos séculos, vários aparelhos e técnicas foram desenvolvidas para auxiliar a ventilação de pacientes, culminando nos modernos vent
Este documento resume três pontos principais sobre ventilação mecânica em situações especiais:
1) A ventilação não invasiva pode reduzir a necessidade de intubação, mortalidade e custo em grupos selecionados de pacientes.
2) Na síndrome do desconforto respiratório agudo, a ventilação mecânica deve promover a troca gasosa prevenindo lesões pulmonares, usando volumes correntes pequenos e pressões baixas nas vias aéreas, permitindo hipercapnia.
3) O des
Assistencia de enfermagem ao paciente critico respiratório.pptxFlávia Vaz
O documento discute a fisiopatologia da respiração, avaliação de gases sanguíneos, causas de distúrbios respiratórios e condutas de enfermagem. Aborda tipos de ventilação mecânica como invasiva e não invasiva, modos ventilatórios e intervenções de enfermagem em problemas respiratórios como insuficiência respiratória aguda, asma e DPOC.
11579-Texto do artigo-42403-1-10-20210630 (1).pdfNaldoCastro7
1. O documento discute os conceitos básicos da ventilação mecânica e sua aplicação no tratamento de pacientes com insuficiência respiratória.
2. A ventilação mecânica é utilizada para melhorar as trocas gasosas nos pulmões, reduzir o esforço respiratório do paciente e permitir a recuperação da função pulmonar.
3. O documento explica parâmetros como volumes pulmonares, capacidades, espaço morto e tipos de ventilação mecânica para auxiliar no entendimento da fisi
doenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptx
Zb ventilacao mecanica
1. Página 331
ASSISTÊNCIAVENTILATÓRIAEM U.T.I.
Segundo o II Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica
(não revisado - 2011)
I – VENTILAÇÃO MECÂNICA
- Objetivos da Ventilação Mecânica
- Conclusões do II Consenso Brasileiro de VM
- Métodos de Ventilação Mecânica
- Ciclagem dos ventiladores a Pressão Positiva
- Ventilação ciclada a volume
- Ventilação ciclada a fluxo (Pressão de Suporte)
- Ventilação com Relação Inversa
- Hipercapnia Permissiva
- Indicações de Ventilação Mecânica
- Estratégia inicial de uso
- Monitorização do paciente em VM
- Complicações relacionadas a VM
II – SUPORTE VENTILATÓRIO NÃO INVASIVO
- Aplicação na Insuficiencia RespiratóriaAguda
- Aplicação na Insuficiencia Respiratória Crônica
- Contra indicações
- Complicações do SVNI
- Estratégia inicial de uso
- Falência do SVNI
III – PEEP
- Na Lesão PulmonarAguda
- DPOC
- Asma
- EdemaAgudo de Pulmão Cardiogênico
- Efeitos indesejáveis
- SARA
IV – DESMAME
2. Página 332
Muchagata, L. S. - Fisioterapeuta
I - VENTILAÇÂO MECÂNICA
Em certa época utilizada somente em procedimentos de emergência em reanimação ou em última instância no
tratamento do paciente crítico, hoje a ventilação pulmonar mecânica é um método de suporte respiratório ao
paciente, podendo ser utilizada até mesmo preventivamente (VNI) porém, não constituindo uma terapia curativa.
Ventiladores de várias gerações ainda são utilizados nas UTIs do Brasil. Desde ventiladores de 1ª geração
(como o consagrado Bird Mark-7) até os microprocessados de 3ª geração. Modalidades foram desenvolvidas, e
hoje temos em nossas mãos terapias menos agressivas ao paciente e ao mesmo tempo mais eficientes. Porém,
o emprego da ventilação mecânica implica riscos próprios, devendo sua indicação ser prudente e criteriosa, e
sua aplicação cercada por cuidados específicos. Este capítulo visa o entendimento básico da Assistência
Ventilatória em UTI, baseado no II Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica – Maio/2000 promovido pela
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira com
o apoio da SBA - Sociedade Brasileira de Anestesiologia, SBP – Sociedade Brasileira de Pediatria e SOBRAFIR
– Sociedade Brasileira de Fisioterapia Respiratória e Terapia Intensiva.
OBJETIVOS DA VENTILAÇÃO MECÂNICA
Objetivos Fisiológicos
A - Manter ou modificar a troca gasosa pulmonar;
1- Ventilação Alveolar (PaCO2
e pH);
O suporte ventilatório tem como objetivo intervir na ventilação alveolar. Em certas circunstâncias,
o objetivo pode ser aumentar a ventilação alveolar (hiperventilação para reduzir a pressão
intracraniana) ou reduzir a ventilação alveolar de maneira controlada (hipercapnia permissiva);
porém, o objetivo usualmente adotado é normalizar a ventilação alveolar.
2- Oxigenação Arterial (PaO2
, SaO2
e CaO2
);
O objetivo é atingir e manter valores aceitáveis de oxigenação arterial (PaO2
> 60 mmHg, SaO2
> 90%). A oferta de oxigênio aos tecidos (D’O2
) deve ser considerada, corrigindo fatores como
o conteúdo arterial de oxigênio (hemoglobina) e o débito cardíaco.
B - Aumentar o volume pulmonar;
1- Insuflação pulmonar inspiratória final;
Visa prevenir ou tratar atelectasia;
2- Otimizar a Capacidade Residual Funcional (CRF);
Utilizar a PEEP em situações em que a redução na CRF pode ser prejudicial (redução da PaO2
,
maior injúria pulmonar), como na SARA e em pós-operatório com dor;
C - Reduzir o trabalho muscular respiratório;
Objetivos Clínicos
A - Reverter hipoxemia: aumentando a ventilação alveolar, aumentando o volume pulmonar, diminuindo o
consumo de oxigênio e aumentando a oferta de oxigênio;
B - Reverter a acidose respiratória aguda;
C - Reduzir o desconforto respiratório;
D - Prevenir ou reverter atelectasias;
E - Reverter fadiga dos músculos respiratórios;
F - Permitir sedação, anestesia ou uso de bloqueadores neuromusculares;
G - Reduzir consumo de oxigênio sistêmico e miocárdico;
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H - Reduzir pressão intracraniana;
I - Estabilizar parede torácica;
Conclusões
O II Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica resume as recomendações e indicações do suporte ventilatório
do seguinte modo:
1. Importância da conceituação mais ampla de insuficiência respiratória (considerando a oxigenação tecidual)
para que o paciente seja abordado amplamente.
2. Na indicação, considerar a evolução das manifestações clínicas e da monitoração dos parâmetros fisiológicos.
3. A ventilação mecânica deve ser precoce e essencialmente baseada nas manifestações clínicas do paciente.
4. Os parâmetros considerados de maior aplicabilidade e os indicadores da falência ventilatória são PaO2,
PaCO2, P(A-a)O2 e PaO2/FIO2.
5. Indicações da ventilação mecânica
a) IRpA já estabelecida, decorrente de alterações da função pulmonar:
da mecânica ventilatória;
da troca gasosa.
b) Profilática: Conseqüente às condições clínicas que podem potencialmente levar à insuficiência
respiratória. Exemplo: pós-operatório.
c) Disfunção em outros órgãos e sistemas: Exemplo: choque, hipertensão intracraniana.
MÉTODOS DE VENTILAÇÃO MECÂNICA
Como métodos de ventilação mecânica devemos entender todo e qualquer método de suporte ventilatório
capaz de prover, com o menor dano e custo possível, a melhor ventilação e oxigenação capazes de suprir a
demanda do paciente.
Os métodos de suporte ventilatório mais praticados na rotina assistencial e, por isso, considerados convencionais, são os
seguintes:
- Ventilação com pressão positiva intermitente, assistida e/ou controlada, ciclada a volume ou pressão
(IPPV);
- Ventilação a pressão controlada (PCV);
- Ventilação mandatória intermitente sincronizada (SIMV);
- Ventilação com suporte pressórico (PSV);
- Pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP);
- Associações: SIMV + PSV, PSV + CPAP, SIMV + CPAP.
Assim, temos como técnicas essenciais de suporte ventilatório aquelas que têm demonstrado melhorar a condução
das insuficiências respiratórias, principalmente na SARA, isto é, as técnicas de suporte ventilatório total ou
parcial, com respiradores de pressão positiva ciclados a tempo, pressão, volume ou fluxo, PEEP, CPAP, SIMV,
suas associações, PCV, VAPSV (ventilação com suporte pressórico e volume garantido).
Técnicas que ainda não se tornaram convencionais, mas tem seguidores e indicações, também devem ser
consideradas como recursos de suporte ventilatório. Entre elas estão a hipercapnia permissiva, a relação I:E
invertida, a ventilação com jatos de alta freqüência e a ventilação com liberação de pressão em vias aéreas.
CICLAGEM DOS VENTILADORES DE PRESSÃO POSITIVA
São classificados em quatro modalidades de acordo com o término da inspiração.
Ciclados a Tempo
A inspiração termina após um tempo inspiratório predeterminado. A quantidade de gás ofertada e a pressão das
vias aéreas vão variar, a cada respiração, dependendo das modificações da mecânica pulmonar. São ventiladores
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também utilizados em domicílio. A ventilação a pressão controlada (PCV) é diferente neste modo, pois o fluxo
desacelerado proporciona uma pressão constante durante a inspiração, reduzindo os riscos de barotrauma. Isso
possibilita aumentar o tempo inspiratório, permitindo inverter a relação I:E.
Ciclados a Pressão
A inspiração cessa quando é alcançada a pressão máxima predeterminada. Os volumes oferecidos variarão de
acordo com as mudanças da mecânica pulmonar. A ventilação-minuto não é garantida.
Ciclados a Volume
A inspiração termina após se completar um volume corrente predeterminado.
Ciclados a Fluxo
A inspiração termina quando determinado fluxo é alcançado. A ventilação por pressão de suporte é um exemplo.
Neste caso, uma pressão predeterminada em via aérea é aplicada ao paciente, o respirador cicla assim que o
fluxo inspiratório diminui e alcança um percentual predeterminado de seu valor de pico (normalmente 25%).
VENTILAÇÃO CICLADAAVOLUME
Ventilação Controlada
Na ventilação controlada, o volume-minuto é completamente dependente da freqüência e do volume corrente
do respirador. Nenhum esforço respiratório do paciente irá contribuir para o volume-minuto.
Entre suas indicações estão os pacientes que não conseguem realizar esforço respiratório (traumatismo
raquimedular, depressão do SNC por drogas, bloqueio neuromuscular).Acombinação de ventilação controlada
e bloqueio neuromuscular possibilita a redução do consumo de oxigênio, sendo freqüentemente empregada em
pacientes com SARA. Adicionalmente, esta combinação, especialmente quando associada à hipercapnia
permissiva, é utilizada para a redução do volutrauma em pacientes com SARA e, também, para a diminuição do
barotrauma em asmáticos difíceis de ventilar.
Ventilação Assisto-Controlada
No modo assisto-controlado, o ventilador “percebe” o esforço inspiratório do paciente e “responde” oferecendo-
lhe um volume corrente predeterminado. Esse esforço inspiratório deve ser o necessário para vencer o limiar de
sensibilidade da válvula de demanda do ventilador, desencadeando, a partir daí, a liberação do volume corrente.
Assim, o paciente “trabalha” para ciclar o respirador realizar a inspiração Na presença de auto-PEEP aumenta-
se o trabalho respiratório proporcional à quantidade de auto-PEEP presente. Um modo controlado de back-up
de freqüência é necessário para prevenir hipoventilação.
Ventilação Mandatória Intermitente (IMV, SIMV)
Na ventilação mandatória intermitente (IMV-SIMV), o grau de suporte ventilatório é determinado pela freqüência
do IMV. A intervalos regulares, o respirador libera um volume previamente determinado. Fora destes ciclos, o
paciente respira espontaneamente através do circuito do ventilador, portanto, com freqüência e volume corrente
que variarão de acordo com a necessidade e capacidade individuais. A SIMV representa a sincronização com o
movimento inspiratório; essa modificação, entretanto, cria a necessidade de uma modalidade de “disparo”, seja
uma válvula de demanda ou um mecanismo de flow-by. Ambas as situações aumentam o trabalho respiratório.
São vantagens do SIMV em relação à ventilação assisto-controlada:
- Melhor sincronismo com o ventilador;
- Menor necessidade de sedação;
- Menor tendência a alcalose respiratória;
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- Menor pressão média de vias aéreas, com redução dos riscos de barotrauma e comprometimento
hemodinâmico, especialmente na vigência de PEEP;
- Manutenção da resistência muscular possibilitada pela respiração espontânea.
VENTILAÇÃO CICLADAAFLUXO (PRESSÃO DE SUPORTE)
Modalidade ciclada a fluxo, em que, uma vez disparada pela válvula de demanda, uma pressão predeterminada
é mantida até que caia o fluxo inspiratório do paciente, habitualmente 25% do seu valor máximo. Tende a ser
muito confortável, uma vez que o paciente detém o controle sobre o ciclo respiratório. Pode ser adicionada ao
suporte ventilatório total ou parcial (SIMV), vencendo a resistência do tubo e do circuito durante a respiração
espontânea.
Aresistência ao tubo endotraqueal é função do diâmetro do tubo e do fluxo inspiratório. Valores superiores a 10
cmH2
O podem ser necessários para vencer esta resistência, particularmente naqueles tubos de menor calibre (7
mm ou inferior) ou em pacientes com DPOC. Sua aplicação possibilita o aumento do volume corrente e a
redução da freqüência respiratória.
O suporte ventilatório total exige altos valores de pressão de suporte (27 ± 5 cmH2
O). Valores baixos aumentam
o risco de colabamento alveolar.Amonitorização cuidadosa é necessária, uma vez que nem volume corrente ou
minuto são garantidos por esta modalidade. A PSV pode ser mal tolerada em pacientes com alta resistência de
vias aéreas. O seu uso em pacientes com DPOC não diminui a auto-PEEP, a qual, por aumentar o trabalho
respiratório, pode inviabilizar o uso de PSV nestes pacientes.
Assim como ocorre na ventilação A/C e SIMV, pode ocorrer assincronia durante o uso de PSV na modalidade
total de assistência ventilatória. No momento, a PSV não constitui uma modalidade adequada para a abordagem
da insuficiência respiratória aguda, entretanto, esforços têm sido feitos para contornar estes problemas, para
que a PSV possa ser utilizada em maior escala no futuro (ventilação assistida proporcional e PSV com volume
garantido).
PEEP Define-se como sendo a manutenção da pressão alveolar acima da pressão atmosférica ao final da
expiração.
VENTILAÇÃO COM RELAÇÃO INVERSA
Na faixa etária pediátrica, os estudos prospectivos, randomizados e controlados não demostraram diminuição
da morbidade e da mortalidade com o uso da relação inversa.
Poderia ser utilizada nas condições caracterizadas por diminuição da complacência (SARA), com hipoxemia
refratária (SaO2
< 85%), apesar do uso de FIO2
> 0,8 e PEEP > 15 cmH2
O.
HIPERCAPNIAPERMISSIVA
Recomenda-se hipercapnia permissiva na obstrução grave das vias aéreas inferiores (asma, bronquiolite), não-
responsivas ao modo convencional de ventilação.
Recomenda-se nas doenças pulmonares com diminuição da complacência (SARA) que necessitam de PIP > 30
a 35 cmH2
O e FIO2
> 0,6.
É contra-indicada nos pacientes com risco de hipertensão intracraniana, nas arritmias cardíacas graves e na
hipertensão arterial grave.
Os níveis aceitáveis do pH sangüíneo devem situar-se acima de 7,1.
Indicações da Ventilação Mecânica
Mudança do paradigma in extremis traduzida pela morte da maioria , para situação atual, na qual o suporte
ventilatório constitui em importante e indispensável método para a recuperação do paciente grave sendo utilizado
inclusive de forma preventiva.
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Parâmetros Auxiliares para Indicação de Ventilação Mecânica
Normal Indicação de VM
PARÂMETROS CLÍNICOS
Freqüência respiratória (FR) *12-20 > 35
CAPACIDADE VENTILATÓRIA
Volume corrente (mL/kg) 5-8 < 5
Capacidade vital (mL/kg) 65-75 < 10-15
Vol. exp. forçado no 1º seg. (mL/kg) 50-60< 10
Volume-minuto (L/min) 5-6 > 10
Ventilação voluntária máxima (L/min) 120-180 < 20, < 2 x CV
Pressão inspiratória máxima (cmH2O) (80-120) < - 20 a -30
Espaço morto (%) 25-40 >60
GASOMETRIA ARTERIAL
PaCO2 (mm Hg) 35-45 50-55
PaO2 (mmHg) ( FIO2 = 0,21) > 75 < 50
P(A-a)O2 (FIO2 = 1,0) < 30-60 > 350-450
PaO2/FIO2 > 500 < 200
PaO2/PAO2 0,75 - 0,15
Qs’/Qt’ £ 7,0 > 20 þ 25
* Este valor da FR não se aplica em pacientes pediátricos.
Estratégia Inicial de Uso
A modalidade inicial da ventilação mecânica deve ser preferencialmente assitido-controlada. Os parâmetros
deverão ser ajustados inicialmente como protocolo a seguir:
* FiO2
: 100%. (Recomenda-se que no início do suporte ventilatório seja ofertado o valor máximo de
concentração de oxigênio, que posteriormente deverá ser adequado de acordo com o quadro do paciente, reduzindo
a FiO2
mais segura, em torno de 50% objetivando uma concentração de O2
suficiente para manter uma SpO2
>
90%.).
* Freqüência respiratória:8 a 12irpm ( O valor estabelecido após os primeiros momentos de suporte ventilatório
deverá estar de acordo com parâmetros como a PaCO2
e pH desejados podendo variar e chegar a níveis de até 20
irpm. Porém deve-se tomar cuidados para com o desenvolvimento de auto-PEEP em altas freqüências).
* Volume corrente: 8 - 10ml / kg ( Valores baseados em 10ml/Kg geralmente são satisfatórios, porém variações
de acordo com determinados quadros são necessárias. Em SARA, por exemplo, não raro é necessário basearmos
o volume corrente em 5ml/Kg e em quadros de pulmões mais estáveis poderemos chegar a volumes baseados
em até 12ml/Kg. É prudente, além de calcular-se adequadamente o VC, evitando que a Pins ultrapasse 35cmH2
O
como padrão de segurança inicial).
* Fluxo inspiratório:40-60l/min ou manter a relação I/E desejada (Nos ciclos controlados, um fluxo entre
40 e 60l/min geralmente é suficiente, podendo chegar a níveis de até 90l/min. A relação I:E adequada (normal)
é de 1:1,5 a 1:2 com tempo inspiratório de 0,8 a 1,2 s. Em pacientes obstrutivos recomenda-se uma relação I:E
< 1:3. Em quadros de hipoxemia grave podemos usar esta relação invertida. Recomenda-se 3:1).
* PEEP: 5 cmH2
O (Iniciando a ventilação com PEEP em torno de 5cmH2
O, recomenda-se aumenta-la
progressivamente objetivando manter uma SpO2
satisfatória (>90%). A monitorização hemodinâmica é
recomendada após 15cmH2
O.
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* Sensibilidade: 1 cmH2
O ( O consenso recomenda valores de 0,5 a 2,0cmH2
O. O valor estipulado aqui é um
valor médio e seguro, porém pode ser ajustado de acordo com o quadro do paciente em questão. Existem
ventiladores que oferecem variações de até 10cmH2
0 de sensibilidade de disparo.)
Os ajustes posteriores dependerão das condições do paciente*
MONITORIZAÇÃO DE PACIENTE SOB VENTILAÇÃO MECÂNICA
1 - Todos os pacientes necessitam de contínua monitorização da oxigenação/saturação, o que é possível através
da oximetria de pulso.
2 - A gasometria arterial com a medida direta da PaO2
é o método-padrão de avaliação da oxigenação sangüínea.
Para sua melhor caracterização, o dado mais simples e rápido consiste na relação PaO2
/ FIO2
.
3 - O número de gasometrias necessárias depende das condições de cada paciente e das manipulações que
forem feitas no respirador, não existindo qualquer rotina recomendada. Entretanto, opina-se que ao menos uma
gasometria por dia deva ser realizada.
4 - Quando o paciente estiver sob FiO2
de 1,0, o cálculo de outros parâmetros, como P(A-a)O2
e fração shunt
(Q’s/Q’t), pode ser útil na avaliação, não sendo, no entanto, recomendado como rotina.
5 - Na avaliação da ventilação alveolar, utiliza-se diretamente a PaCO2
, obtida através da gasometria arterial,
associada aos dados de volume corrente e freqüência respiratória (volume-minuto — VE). VE1 x (PaCO2
)1 =
VE2
x (PaCO2
)2.
6 - A capnometria acoplada à capnografia é uma técnica bastante útil, devendo ser aplicada sempre que possível,
especialmente em pacientes neurológicos ou com hipercapnia. Recomenda-se que se disponha de, ao menos,
um capnógrafo por unidade de serviço.
7 - A obtenção dos dados de mecânica respiratória é extremamente útil; para tanto, é preciso ventilar em
volume controlado, com fluxo constante (forma de onda quadrada) e com pausa inspiratória de pelo menos dois
segundos. Assim, é possível a obtenção dos valores de complacência e resistência do sistema respiratório.
Recomenda-se sua medida em todo paciente sob ventilação mecânica, desde que não se faça indispensável a
sedação adicional apenas para este fim, no paciente estável, com perspectiva de descontinuação da ventilação.
Nos casos em que a sedação adicional for imprescindível para estas medidas, a situação clínica e a experiência
dos assistentes devem determinar a propriedade da sua realização, assim como a sua periodicidade
8 - É recomendada a medida da auto-PEEP, principalmente nos pacientes obstrutivos (resistência de vias aéreas
elevada).
9 - Pela quantidade de informações obtidas com a análise das curvas de Pva, VT e VI’, sugere-se que se usem monitores
gráficos acoplados aos ventiladores.
10 - Todo paciente sob VM deve ser submetido à radiografia de tórax diariamente.
Assim, a ficha de avaliação dos pacientes submetidos à VM deve conter os seguintes dados, quando uma gasometria for
colhida, para podermos otimizar ao máximo a monitorização dos parâmetros respiratórios:
- FIO2;
- Freqüência respiratória;
- Volume corrente;
- Modo ventilatório;
- Pico de pressão inspiratória;
- Pressão de platô;
- PEEP e auto-PEEP;
- Fluxo inspiratório;
- Hemoglobina;
- Gasometria;
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Complicações Relacionadas à Ventilação Mecânica
O aplicação de suporte ventilatório mecânico requer alguns cuidados. Apesar dos benefícios, o mesmo não é
isento de complicações, as quais, podem ser altamente lesivas ao indivíduo.
A instituição de ventilação mecânica em qualquer paciente altera a mecânica pulmonar e a função respiratória,
podendo, além de afetar outros órgãos, causar grande morbidade ou mortalidade. Os profissionais devem conhecer
os aspectos anatômicos fundamentais das estruturas envolvidas, a fisiologia de tais estruturas e as alterações
patológicas.
Entre as principais complicações e intercorrências, destacam-se as seguintes:
Diminuição do Débito Cardíaco
A ventilação mecânica sob pressão positiva aumenta a pressão intratorácica média e, desta forma, reduz o
retorno venoso e a pré-carga ventricular direita, principalmente com a utilização da PEEP.Adistensão pulmonar,
pela ventilação mecânica, associada ou não à PEEP, também aumenta a resistência vascular pulmonar (RVP).
Ressalte-se que ambos os efeitos diminuem o débito cardíaco, principalmente em pacientes hipovolêmicos.
Alcalose Respiratória Aguda
É uma das ocorrências mais comuns. Pode prejudicar a perfusão cerebral, predispor à arritmia cardíaca, além de
ser razão freqüente para insucesso do desmame. Comumente secundária à dispnéia, dor ou agitação, a
hiperventilação alveolar também pode resultar de uma regulagem inadequada do ventilador e ser corrigida por
ajustes da freqüência respiratória, do volume corrente, de acordo com as necessidades do paciente.
Elevação da Pressão Intracraniana
A ventilação com pressão positiva na presença de pressão intracraniana (PIC) elevada pode prejudicar o fluxo
sangüíneo cerebral, principalmente quando se utilizam altos níveis de PEEP, devido à diminuição do retorno
venoso do território cerebral e o conseqüente aumento da PIC.
Meteorismo (Distensão Gástrica Maciça)
Pacientes sob ventilação mecânica, principalmente aqueles com baixa complacência pulmão-tórax, podem
desenvolver distensão gasosa gástrica e/ou intestinal. Isto, presumivelmente, ocorre quando o vazamento do
gás ao redor do tubo endotraqueal ultrapassa a resistência do esfíncter esofágico inferior. Este problema pode
ser resolvido ou aliviado pela introdução de uma sonda nasogástrica ou ajustando-se a pressão do balonete.
Pneumonia
Uma epidemia de pneumonia nosocomial acompanhou o surgimento da ventilação mecânica. Pneumonia
nosocomial define-se por aquela que ocorre após 48 horas de hospitalização. Constatou-se que esta situação
deveu-se primariamente aos nebulizadores contaminados por flora polimicrobiana, e que os bacilos Gram-
negativos eram geralmente os predominantes. O reconhecimento do problema, a implementação de rotinas de
troca e cuidados com os circuitos e nebulizadores, além da adequada desinfecção de alto nível ou esterilização
dos mesmos, diminuíram a incidência de tal complicação.
A maioria dos ventiladores atuais de UTI utiliza umidificadores que não aerossolizam bactérias, ao contrário
dos nebulizadores. Entretanto, os nebulizadores de pequeno volume, utilizados para a administração de
broncodilatadores ou outras medicações, podem ser fontes de infecção quando não são manuseados, esterilizados
ou trocados adequadamente.
O condensado que se acumula no circuito expiratório é contaminado por microrganismos das vias respiratórias
do paciente e, se não for manuseado adequadamente, pode servir como fonte de infecção nosocomial. Outra
importante fonte de disseminação infecciosa, na unidade de terapia intensiva, são as mãos dos médicos,
9. Página 339
enfermeiras e outras pessoas da equipe de saúde; esta fonte pode ser bastante reduzida pelo hábito de lavar as mãos
e pela utilização adequada de luvas.
Podemos classificar as pneumonias associadas a VM em :
- Precoce (< 5 dias);
- Por germes comunitários;
- Por germes nosocomiais;
- Tardia (> 5 dias);
Critérios mínimos para diagnóstico:
- Febre;
- Secreção purulenta;
- Leucocitose ou leucopenia;
- Infiltrado pulmonar novo ou progressivo ao RX de tórax;
Métodos complementares de diagnóstico:
- RX de tórax;
- Oximetria de pulso e hemogasimetria arterial;
- Hemocultura;
- Microbiologia do aspirado traqueal;
- Liquido pleural (se existir);
Diagnóstico para exclusão de Pneumonia:
- Ausência de infiltrado pulmonar;
- Ausência de germes ou em nº insignificantes;
- Outra possibilidade diagnóstica que possa explicar a presença de infiltrado pulmonar;
- Alterações anatomopatológicas sem evidência de pneumonia;
Atelectasia
As causas de atelectasia relacionadas à ventilação mecânica estão associadas à intubação seletiva, presença de
rolhas de secreção no tubo traqueal ou nas vias aéreas e hipoventilação alveolar.
Barotrauma
As situações como pneumotórax, pneumomediastino e enfisema subcutâneo traduzem a situação de ar extra-
alveolar. A existência de pressões ou de volumes correntes muito elevados foi correlacionada ao barotrauma
nos pacientes em ventilação mecânica.
Fístula Broncopleural
O escape broncopleural persistente de ar, ou fístula broncopleural (FBP), durante a ventilação mecânica, pode
ser conseqüente à ruptura alveolar espontânea ou à laceração direta da pleura visceral. A colocação de um
sistema de sucção conectado ao dreno de tórax aumenta o gradiente de pressão através do sistema e pode
prolongar o vazamento, principalmente se o pulmão não se expandir completamente.
É desconhecida a freqüência de desenvolvimento de FBP como complicação direta da ventilação mecânica.
Um estudo demostrando a heterogeneidade do padrão de comprometimento pulmonar na síndrome da angústia
respiratória do adulto (SARA) reforça a antiga noção de que o barotrauma pode ser mais uma manifestação da
doença do que de seu tratamento, principalmente quando ocorre tardiamente na evolução da síndrome e quando
existe sepse associada.
10. Página 340
Lesões de Pele e/ou Lábios (TOT, TNT e TQT)
Estas ulcerações ocorrem devido ao modo de fixação do tubo, ao tipo de material utilizado (esparadrapos) e à
falta de mobilização da cânula em intervalos de tempos regulares.
Lesões Traqueais
Estas lesões podem ser provocadas por fatores como a alta pressão do cuff ou o tracionamento dos TOT ou
TQT. Pressões elevadas do balonete levam à diminuição de atividade do epitélio ciliado, isquemia, necrose até
fístulas traqueais.
II - SUPORTE VENTILATORIO NÃO INVASIVO
Suporte ventilatório não-invasivo (SVNI) é caracterizado pela não existência de via aérea artificial (VAA) para
realizar o suporte ventilatório. A ventilação é realizada através de máscaras faciais ou nasais, ou dispositivo
semelhante, que funciona como interface paciente/ventilador, em substituição às próteses endotraqueais. Tem
como principais objetivos fornecer adequada troca gasosa e reduzir o trabalho da respiração.
A SVNI diminui a necessidade de intubação e suas complicações associadas, como infecções nosocomiais, e
em situações específicas (por exemplo, DPOC agudizado) é capaz de reduzir a mortalidade. Assim, acreditamos
que SVNI deva ser parte integrante da abordagem terapêutica inicial em pacientes com insuficiência respiratória
aguda.
Suporte ventilatório não-invasivo inclui o uso de ventilação com pressão positiva (VPP), ventilação com pressão
negativa (VPN), leito cinésico (rocking bed), cinta pneumática (Pneumobelt), marcapasso diafragmático
(diaphragm pacing), respiração glossofaríngea e métodos não-invasivos usados na terapia de higiene brônquica.
Considerando as características de abrangência deste consenso, abordaremos, exclusivamente, os tópicos
relacionados à VPP.
Aplicação na Insuficiência RespiratóriaAguda
- Hipercapnia;
- Agudização da DPOC;
- Asma;
- Doenças neuromusculares;
- Alterações da caixa torácica (traumas);
- Pós-extubação;
- Agudização da fibrose cística;
- Pacientes terminais que recusam a intubação;
- Hipoxêmia;
- Edema pulmonar cardiogênico;
- Lesão pulmonar aguda;
- Insuficiência respiratória pós-operatória;
- Insuficiência respiratória pós-broncoscopia;
- Desmame;
- Retirada precoce da prótese traqueal;
- Doenças neuromusculares;
- Distúrbios respiratórios do sono;
11. Página 341
Aplicação na Insuficiência Respiratória Crônica
- Doenças neuromusculares;
- Distúrbios respiratórios do sono;
- Alterações de caixa torácica;
- Pacientes em programa de transplante pulmonar;
- DPOC;
Contra-Indicações
- Insuficiência Respiratória absoluta;
- Instabilidade hemodinâmica e arritmias;
- Angina instável;
- Necessidade de intubação para proteger vias aéreas. Alto risco de aspiração (por exemplo, pacientes suscetíveis
a vômitos e que apresentarem importante distensão abdominal);
- Trauma de face;
- Pneumotórax não-tratado;
- Relativa;
- História recente de infarto do miocárdio;
- Paciente não-cooperativo;
- Pós-operatório do trato digestivo alto;
- Obesidade mórbida;
- Má adaptação a máscara;
- Necessidade de sedação;
- Necessidade de elevada FiO2
;
- Considerar as seguintes condições:
- Fratura facial
- Limitação de movimentos nas articulações temporomandibulares
- Tubos nasogástricos;
- Pêlos faciais (barba e bigode);
- Escape aéreo;
- Inadequado pico de fluxo na tosse (< 3 L/s);
- Distúrbios da deglutição;
Complicações
- Necrose facial;
- Distensão abdominal (aerofagia);
- Aspiração do conteúdo gástrico;
- Hipoxemia transitória;
- Ressecamento nasal, oral e de conjuntiva;
- Barotrauma / Volutrauma;
Estratégia Inicial de Uso
- Escolha de um ventilador que atenda às necessidades do paciente;
- Escolha da interface adequada;
- Explicar a técnica e suas vantagens ao paciente;
- Fixar manualmente a máscara quando do início do método, mantendo o ventilador em modo assistido;
- Ajustar pressão (habitualmente < 25 cmH2
O de Ppico) e/ou volume corrente (habitualmente 8-10 ml/kg);
12. Página 342
-Ajuste da PEEP:
- Menor PEEP que possibilite SatO2
> 92% e FIO2
< 60% (habitualmente < 10-15 cmH2
O);
- DPOC 85% auto-PEEP (quando não disponível a medida da auto-PEEP usar PEEP de 5 a 8 cmH2
O);
- PEEP mínima: 5 cmH2
O;
- Fixar a máscara de forma confortável ao paciente, permitindo, se necessário, vazamentos que não comprometam
a eficácia do modo utilizado.
- Ajustar alarmes (pressão inspiratória mínima e máxima, PEEP mínima, mínimo volume corrente e mínimo
volume-minuto);
- Reavaliação constante na primeira hora;
- Utilizar o maior tempo possível, principalmente nas primeiras 24 horas;
Falência do SVNI
Considera-se como falência do SVNI, e portanto a necessidade de ventilação invasiva com a consequente
intubação do paciente, a presença dos seguintes parâmetros:
- Necessidade de FIO2
> 60%;
- Queda do pH e/ou aumento da PaCO2
;
- Elevação da freqüência respiratória ou persistência de FR maior ou igual a 35;
- Diminuição de consciência ou agitação ;
- Instabilidade hemodinâmica;
- Arritmias graves;
- Isquemia miocárdica;
- Distensão abdominal;
- Intolerância a máscara;
III – PEEP (Pressão Positiva ao Final da Expiração)
A pressão positiva ao final da expiração é definida como sendo a manutenção da pressão alveolar acima da
pressão atmosférica, no final da expiração. Utilizam-se valores de PEEP variados, de 5 a 30cmH2
O e praticamente
pode ser utilizado em qualquer modalidade ventilatória. A PEEP mínima após intubação traqueal, ou PEEP
fisiológica é de 5cmH2
O e tem a função básica de impedir o colabamento alveolar. A seguir, a relação dos
possíveis benefícios da PEEP em diferentes condições.
Síndrome do Desconforto RespiratórioAgudo (SARA) e Lesão PulmonarAguda (LPA):
- Melhora da oxigenação.
- Diminuição da lesão pulmonar causada pelo ventilador.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
- Diminuição do trabalho ventilatório imposto pela PEEP intrínseca (Auto-PEEP).
Objetivo: diminuir o trabalho ventilatório imposto pela auto-PEEP
Valor de PEEP: 85% da auto-PEEP
PEEP NO EDEMA AGUDO DE PULMÃO CARDIOGÊNICO
Utilizar CPAP
Níveis de pressão expiratória: máximo de 10 cmH2O
Titulação dos níveis
SaO2
Freqüência cardíaca
Ritmo cardíaco
Pressão arterial
Freqüência respiratória
13. Página 343
Utilização demusculaturaacessóriadarespiração
Nível de consciência
Asma
- Diminuição da resistência das vias aéreas.
- Diminuição do trabalho ventilatório imposto pela PEEP intrínseca.
Diminuição da resistência das vias aéreas
Diminuição do trabalho ventilatório imposto pelo ventilador
Risco: piorar a hiperinsuflação pulmonar
A ventilação mecânica na asma, na maioria das vezes, dár-se-á por curtos períodos, estando o paciente, parte
destes períodos, sedado e até mesmo curarizado. Questionamos a validade de se tentar combater a auto-PEEP
para diminuir o trabalho ventilatório, sob o risco de hiperinsuflação. Não recomendamos a utilização de PEEP
acima de 5 cmH2
O (PEEP mínima após intubação traqueal).
EdemaAgudo de Pulmão Cardiogênico
- Diminuição do retorno venoso.
- Aumento da pressão intra-alveolar.
- Diminuição da pressão transmural do ventrículo esquerdo, favorecendo seu desempenho.
EfeitosIndesejáveis
- Diminuição do retorno venoso, podendo comprometer o débito cardíaco, principalmente em
situações de hipovolemia.
- Risco de hiperinsuflação em situações de ajustes inadequados da ventilação.
- Diminuição da força dos músculos inspiratórios.
Obs.: A realização destas manobras deve ser feita com cuidado, sendo contra-indicadas as situações de
hipertensão intracraniana, instabilidade hemodinâmica ou fístula broncopleural ativa.
PEEP na SARA
Métodos para a escolha da PEEP:
- obtenção de PaO2
> 60 mmHg com uma FIO2
< 0,6;
- obtenção de shunt < 15%;
- diminuição do espaço morto;
- curva pressão x volume;
- curva PEEP x complacência;
- redução progressiva do valor da PEEP, após recrutamento máximo,avaliando-se a oximetria pulso.
O Consenso recomenda a realização curva pressão x volume (avaliando-se a pressão de abertura pela relação
PEEP x complacência).
As curvas “P x V” e “PEEP x complacência” podem ser realizadas nas fases inspiratória ou expiratória.
Provavelmente são mais fidedignas na parte expiratória, mas os dados de literatura ainda são insuficientes.
Iniciar com PEEP = 10 cmH2
O, incrementos de 2 cmH2
O a cada 30 minutos, baseando-se na SaO2
e na PaO2
/
FIO2
.
Periodicidade das medidas: dependente da monitorização da PaO2
/ FIO2
IV - DESMAME
É o processo relacionado à retirada gradual do suporte ventilatório mecânico que era proporcionado ao paciente
restabelecendo a sua ventilação espontânea. O conceito de transição gradual da ventilação mecânica para a
espontânea está vinculado a técnicas ventilatórias que permitem ao paciente progressiva readaptação à ventilação
espontânea em função da redução dos ciclos de ventilação assistida do ventilador artificial (p.ex. VCV – VCV/
A – SIMV – PSV – TT – máscara facial). Recentes estudos mostraram que, na maioria dos pacientes com
recuperação do evento agudo que motivou a ventilação mecânica, o retorno gradual à ventilação espontânea é
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desnecessário e pode ser abreviado.Aproximadamente 60% a 70% dos pacientes criticamente enfermos e ventilados
artificialmente podem ser extubados após breve teste de duas horas de ventilação espontânea.
O protocolo de desmame deve estar programado já no início da VM. Atentar para o treinamento muscular,
principalmente diafragma, nutrição, correção da doença de base, hemodinâmica, estabilidade da relação oferta/
demanda ventilatória dentre outros parâmetros.
Os métodos mais usados de demame são: Peça em T, PSV, IMV, SIMV, CPAP e BiPAP. Segue abaixo tabelas
básicas com parâmetros preditivos de um bom desmame ou de um desmame complicado.
Índices Preditivos de Sucesso no Desmame
Condições para Considerar o Desmame da Ventilação Mecânica
Parâmetros Níveis Requeridos
1. Evento agudo que motivou a ventilação mecânica Reversibilidade ou controle do processo
2. Presença de estímulo (drive) respiratório Sim
3. Avaliação hemodinâmica Correção ou estabilização do débito cardíaco
4. Drogas vasoativas ou agentes sedativos Com doses mínimas
5. Equilíbrio ácido-básico 7,30 < pH < 7,60
6. Troca gasosa pulmonar PaO2
> 60mmHg com FIO2
~0,40 e PEEP~ 5cmH2
O
7. Balanço hídrico Correção de sobrecarga hídrica
8. Eletrólitos séricos (sódio, potássio, cálcio, magnésio) Valores normais
9. Intervenção cirúrgica próxima Não
Avaliação de Índices Preditivos para o Desmame
Parâmetros Níveis Aceitáveis
Volume corrente > 5mL/kg
Freqüência respiratória ~ 35ipm
Pressão inspiratória máxima ~ - 25cmH2
O
Na Tabela estão demonstrados os índices mais comumente utilizados em estudos de avaliação preditiva para o
desmame.
Sinais de Intolerância à Desconexão da Ventilação Mecânica
Parâmetros Intolerância
Freqüência respiratória > 35 ipm
SaO2
< 90%
Freqüência cardíaca > 140bpm
Pressão arterial sistólica > 180mmHg e/ou < 90mmHg
*Prediz falha do desmame
Os índices que combinam mais de um dado fisiológico tentam englobar as interdependências de condições
clínicas que se associam ao aumento do trabalho respiratório relacionado à força e à endurância. A associação
dos dados referentes à complacência, FR, oxigenação e pressão (índice de CROP) trouxe a conclusão de que
um ponto de corte maior ou igual a 13 predizia sucesso no desmame.