SlideShare uma empresa Scribd logo
Museu da Inconfidência
A idéia de criação do Museu da Inconfidência surgiu em 1937, quando o presidente
Getúlio Vargas tomou a iniciativa de recambiar para o Brasil os restos mortais dos
inconfidentes mandados para o exílio, um gesto final de reparação ao silêncio que recaiu
sobre a Conjuração Mineira desde que foi sufocada até o início da campanha para a
República, coincidindo com o processo de valorização do movimento.
A cidade escolhida para o descanso definitivo dos
insurretos não poderia ser outra: Ouro Preto, palco do
drama de 1789. O mais imponente edifício da praça
central - a Casa da Câmara e Cadeia de Vila Rica -, onde a
cabeça de Tiradentes foi exposta à execração pública, foi
o local determinado para abrigar o panteão dos heróis.
No prédio, doado ao governo federal em 2 de dezembro
de 1938, instalou-se o museu criado pelo decreto-lei nº
965, de 20 de dezembro do mesmo ano, com a finalidade
de "colecionar as coisas de vária natureza, relacionadas
com os fatos históricos da Inconfidência Mineira e com seus protagonistas, e bem assim
as obras de arte ou de valor histórico, que se constituem documentos expressivos da
formação de Minas Gerais".
Assim, por ocasião do sesquicentenário da sentença lavrada contra os inconfidentes, isto
é, em 21 de abril de 1942, foi inaugurado, no andar térreo, o panteão que guarda os
restos dos primeiros mártires a sonhar com a liberdade pátria.
No salão vizinho foram erguidas duas lápides, dentro dos mesmos padrões
arquitetônicos do panteão. Numa delas estão os despojos de Marília de Dirceu, noiva e
musa inspiradora do poeta inconfidente Tomás Antônio Gonzaga; a outra, vazia, é
dedicada a Bárbara Heliodora, esposa e inspiradora de outro poeta do movimento:
Inácio José de Alvarenga Peixoto.
Em 11 de agosto de 1944 instalou-se, oficialmente, o Museu da Inconfidência como um
todo.
O local acabou por converter-se em ponto de romaria cívica: todos os anos, em 21 de
abril, o governo do estado transfere-se para Ouro Preto e, no patamar das escadarias da
antiga Casa da Câmara e Cadeia realiza-se cerimônia relembrando a morte de Joaquim
José da Silva Xavier - o Tiradentes - ato que provoca intensa mobilização popular, com
repercussão em todo o país.
O acervo original foi constituído por doações, especialmente peças de arte religiosa,
feitas por D. Helvécio Gomes de Oliveira, arcebispo de Mariana, e pela coleção
pertencente ao antigo Instituto Histórico de Ouro Preto. Posteriormente, novas
aquisições e doações o enriqueceram.
Museu da Inconfidência
em Ouro Preto MG.
A documentação estritamente relacionada com a conspiração de 1789, como os autos da
devassa - processo instaurado pela administração portuguesa -, complementa-se com um
número variado de objetos que vão desde a forca em que Tiradentes foi executado até
paramentos usados pelos padres inconfidentes.
O mobiliário procede da Casa dos Contos, residência de João Rodrigues de Macedo,
banqueiro e contratador de impostos e suspeito de envolvimento na conjuração.
As coleções do museu estão dispostas em dois grupos: no pavimento térreo encontram-
se peças originais e manuscritos referentes à Inconfidência ou ao desenvolvimento
cultural de Minas, tanto em seu aspecto material quanto intelectual; no andar superior
expõe-se riquíssimo acervo constituído por peças sacras e mobiliário brasileiro do final
do século XVIII e início do século XIX. Sala especial é dedicada a Antônio Francisco
Lisboa - o Aleijadinho -genial escultor e arquiteto.
O edifício onde se encontra instalado o museu levou setenta anos para ser construído: de
1785 a 1855. Trata-se de um dos espécimes mais notáveis da construção civil do
período colonial. Suas poderosas paredes de pedra, com espessura que varia de dois
para um metro nos andares térreo e superior, respectivamente, ergueram-se durante a
administração do governador e capitão-general Luís da Cunha Meneses que, também
arquiteto, foi autor do projeto.
No início de sua ocupação, na década 1790-1800, a Câmara funcionou no segundo
pavimento e, no inferior, a cadeia.
A Câmara, decorridos 25 anos, foi transferida para outro prédio da praça central, quando
o casarão inteiro foi transformado em prisão. Com a construção da Penitenciária de
Neves, próximo a Belo Horizonte, os presos foram transferidos para aquela localidade.
Surgiu, então, a idéia de seu aproveitamento como museu.
Na condição de panteão dos heróis da conspiração de 1789 e de grande repositório de
testemunhos da cultura colonial, o Museu da Inconfidência atrai um número crescente
de visitantes de todas as partes do país e do exterior.
Na medida em que Ouro Preto, classificada pela Unesco como patrimônio cultural da
humanidade, vai-se convertendo em local obrigatório de peregrinações para todos
aqueles que se interessam pela arte colonial, que desejam conhecer um pouco mais do
passado brasileiro, ou ainda, que buscam um reencontro com suas tradições, cresce a
responsabilidade da instituição como fonte em que tais necessidades buscam saciar-se.
Para atender a esse papel que lhe foi imputado, o Museu da Inconfidência conta hoje
com três anexos onde foram instalados um auditório, sala de projeções, sala de
exposições temporárias, reserva técnica, setor de museografia e difusão cultural, setor
de processamento técnico e catalogação, laboratórios de restauração e fotográfico, setor
educativo, biblioteca, arquivo, e a infra-estrutura administrativa com áreas de
almoxarifado, financeira e de pessoal.
Optando por essa linha de atuação dinâmica, o Museu da Inconfidência apresenta-se
atualmente com um perfil bastante moderno, que busca a afirmação de um sólido lastro
cultural.
Há um setor voltado para os eventos - mostras especiais sobre o acervo ou sobre a obra
de artistas contemporâneos, apresentações musicais, exibições de filmes, videocassetes
e audiovisuais - e outro dedicado ao estudo e ao trabalho científico de base mais
permanente. O acervo documental é de grande riqueza. Reúne processos que tiveram
curso na Justiça durante o período colonial, os autos da devassa referentes aos réus
eclesiásticos que participaram da Inconfidência, o arquivo do barão de Camargo - um
político de grande atuação no Império - e um conjunto de partituras de música colonial
da maior significação para o Brasil, integrado por originais e cópias que resultaram das
investigações empreendidas pelo musicólogo alemão Francisco Curt Lange, descobridor
de um passado de criatividade que nossos historiadores especializados ignoravam. Além
da atividade regular de pesquisa, são oferecidos cursos de nível universitário e
programas educativos objetivando formar na criança uma consciência relacionada com
os valores da cidade em que vive. As atividades na área de conservação ganham
desenvoltura na medida em que procuram identificar as causas de degradação dos
materiais.
Hoje, o Museu da Inconfidência é o cabeça do Grupo de Museus e Casas Históricas de
Minas Gerais composto de nove instituições pertencentes ao governo federal, dispersas
pelas principais cidades coloniais do estado.
In: Acervo: revista do Arquivo Nacional. Vol.4, nº 1, jan.jun.-1989, Rio de Janeiro,
Arquivo Nacional, pp.145-147.

Mais conteúdo relacionado

Destaque

xrefer-lightowlers
xrefer-lightowlersxrefer-lightowlers
xrefer-lightowlers
guestfbf1e1
 
Xsteel egitimi-bursa
Xsteel egitimi-bursaXsteel egitimi-bursa
Xsteel egitimi-bursasersld85
 
XXVI MEDIA MARATÓN DE GRANADA
XXVI MEDIA MARATÓN DE GRANADAXXVI MEDIA MARATÓN DE GRANADA
XXVI MEDIA MARATÓN DE GRANADA
gregoriotoribio
 
Xwak0775
Xwak0775Xwak0775
Xwak0775GWROY
 
Xsesikwmos 2
Xsesikwmos 2Xsesikwmos 2
Xsesikwmos 2GIA VER
 
Xsteel okulu
Xsteel okuluXsteel okulu
Xsteel okulusersld85
 
XXVII agora juvenil
XXVII  agora juvenilXXVII  agora juvenil
Xsteel cevaplari
Xsteel cevaplariXsteel cevaplari
Xsteel cevaplarisersld85
 
Xtreme Cube Flyer 2010
Xtreme Cube Flyer 2010Xtreme Cube Flyer 2010
Xtreme Cube Flyer 2010
vva1991
 
Xxl 400ml
Xxl 400mlXxl 400ml
Xxl 400ml
252525sss
 
XXL2013 - Team 3 - PinUp Presentation
XXL2013 - Team 3 - PinUp PresentationXXL2013 - Team 3 - PinUp Presentation
XXL2013 - Team 3 - PinUp Presentation
Michela Turrin
 
Xxxi carrera san jose 2012
Xxxi carrera san jose 2012Xxxi carrera san jose 2012
Xxxi carrera san jose 2012
Ayuntamiento del Valle de Mena
 
Xsteel egitmeni
Xsteel egitmeniXsteel egitmeni
Xsteel egitmenisersld85
 

Destaque (14)

xrefer-lightowlers
xrefer-lightowlersxrefer-lightowlers
xrefer-lightowlers
 
Xte
XteXte
Xte
 
Xsteel egitimi-bursa
Xsteel egitimi-bursaXsteel egitimi-bursa
Xsteel egitimi-bursa
 
XXVI MEDIA MARATÓN DE GRANADA
XXVI MEDIA MARATÓN DE GRANADAXXVI MEDIA MARATÓN DE GRANADA
XXVI MEDIA MARATÓN DE GRANADA
 
Xwak0775
Xwak0775Xwak0775
Xwak0775
 
Xsesikwmos 2
Xsesikwmos 2Xsesikwmos 2
Xsesikwmos 2
 
Xsteel okulu
Xsteel okuluXsteel okulu
Xsteel okulu
 
XXVII agora juvenil
XXVII  agora juvenilXXVII  agora juvenil
XXVII agora juvenil
 
Xsteel cevaplari
Xsteel cevaplariXsteel cevaplari
Xsteel cevaplari
 
Xtreme Cube Flyer 2010
Xtreme Cube Flyer 2010Xtreme Cube Flyer 2010
Xtreme Cube Flyer 2010
 
Xxl 400ml
Xxl 400mlXxl 400ml
Xxl 400ml
 
XXL2013 - Team 3 - PinUp Presentation
XXL2013 - Team 3 - PinUp PresentationXXL2013 - Team 3 - PinUp Presentation
XXL2013 - Team 3 - PinUp Presentation
 
Xxxi carrera san jose 2012
Xxxi carrera san jose 2012Xxxi carrera san jose 2012
Xxxi carrera san jose 2012
 
Xsteel egitmeni
Xsteel egitmeniXsteel egitmeni
Xsteel egitmeni
 

Semelhante a Museu da Inconfidência

CHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdf
CHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdfCHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdf
CHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdf
gersonmedeirosduarte
 
CHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdf
CHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdfCHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdf
CHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdf
gersonmedeirosduarte
 
Arquivos – bibliotecas e museus
Arquivos – bibliotecas e museusArquivos – bibliotecas e museus
Arquivos – bibliotecas e museus
Sonia Montaño
 
Petropolis - A Cidade Imperial
Petropolis  - A Cidade ImperialPetropolis  - A Cidade Imperial
Petropolis - A Cidade Imperial
Luiz Carlos Dias
 
Monumentos de São Paulo - monumento à independência
Monumentos de São Paulo - monumento à independênciaMonumentos de São Paulo - monumento à independência
Monumentos de São Paulo - monumento à independência
Marcos Judice
 
Patrimônio cultural, artístico e histórico.pptx
Patrimônio cultural, artístico e histórico.pptxPatrimônio cultural, artístico e histórico.pptx
Patrimônio cultural, artístico e histórico.pptx
Lili Lod
 
Renascimento parte1
Renascimento parte1Renascimento parte1
Renascimento parte1
Carla Teixeira
 
Apostila -gestao_de_bens_culturais
Apostila  -gestao_de_bens_culturaisApostila  -gestao_de_bens_culturais
Apostila -gestao_de_bens_culturais
Paula Pauleira
 
Petropolis -a_cidade_imperial
Petropolis  -a_cidade_imperialPetropolis  -a_cidade_imperial
Petropolis -a_cidade_imperial
Ariana Martins
 
Cinelândia
CinelândiaCinelândia
Museu do ipiranga
Museu do ipirangaMuseu do ipiranga
Museu do ipiranga
Bruno Dinardi
 
Museus, monumentos e construções históricas do rio
Museus, monumentos e construções históricas do rioMuseus, monumentos e construções históricas do rio
Museus, monumentos e construções históricas do rio
Ed de Souza
 
Museu e museologia bci 11
Museu e museologia bci 11Museu e museologia bci 11
Museu e museologia bci 11
Ana Tereza Padua Oliveira
 
Museu do Ipiranga
Museu do IpirangaMuseu do Ipiranga
Museu do Ipiranga
mondini
 
07 museu paulista
07   museu paulista07   museu paulista
07 museu paulista
maria joana
 
07 museu do Ipiranga
07   museu do Ipiranga07   museu do Ipiranga
07 museu do Ipiranga
Milene Cristina
 
Memorial do Convento: o tempo histórico
Memorial do Convento: o tempo históricoMemorial do Convento: o tempo histórico
Memorial do Convento: o tempo histórico
mariacel
 
Visita de estudo ribeira do porto com fotos
Visita de estudo   ribeira do porto com fotosVisita de estudo   ribeira do porto com fotos
Visita de estudo ribeira do porto com fotos
IsabelPereira2010
 
Museu do Ipiranga - fotos
Museu do Ipiranga - fotosMuseu do Ipiranga - fotos
Museu do Ipiranga - fotos
Serginho Sucesso
 
Museu britânico
Museu britânico Museu britânico
Museu britânico
deyahchittoni
 

Semelhante a Museu da Inconfidência (20)

CHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdf
CHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdfCHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdf
CHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdf
 
CHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdf
CHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdfCHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdf
CHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdf
 
Arquivos – bibliotecas e museus
Arquivos – bibliotecas e museusArquivos – bibliotecas e museus
Arquivos – bibliotecas e museus
 
Petropolis - A Cidade Imperial
Petropolis  - A Cidade ImperialPetropolis  - A Cidade Imperial
Petropolis - A Cidade Imperial
 
Monumentos de São Paulo - monumento à independência
Monumentos de São Paulo - monumento à independênciaMonumentos de São Paulo - monumento à independência
Monumentos de São Paulo - monumento à independência
 
Patrimônio cultural, artístico e histórico.pptx
Patrimônio cultural, artístico e histórico.pptxPatrimônio cultural, artístico e histórico.pptx
Patrimônio cultural, artístico e histórico.pptx
 
Renascimento parte1
Renascimento parte1Renascimento parte1
Renascimento parte1
 
Apostila -gestao_de_bens_culturais
Apostila  -gestao_de_bens_culturaisApostila  -gestao_de_bens_culturais
Apostila -gestao_de_bens_culturais
 
Petropolis -a_cidade_imperial
Petropolis  -a_cidade_imperialPetropolis  -a_cidade_imperial
Petropolis -a_cidade_imperial
 
Cinelândia
CinelândiaCinelândia
Cinelândia
 
Museu do ipiranga
Museu do ipirangaMuseu do ipiranga
Museu do ipiranga
 
Museus, monumentos e construções históricas do rio
Museus, monumentos e construções históricas do rioMuseus, monumentos e construções históricas do rio
Museus, monumentos e construções históricas do rio
 
Museu e museologia bci 11
Museu e museologia bci 11Museu e museologia bci 11
Museu e museologia bci 11
 
Museu do Ipiranga
Museu do IpirangaMuseu do Ipiranga
Museu do Ipiranga
 
07 museu paulista
07   museu paulista07   museu paulista
07 museu paulista
 
07 museu do Ipiranga
07   museu do Ipiranga07   museu do Ipiranga
07 museu do Ipiranga
 
Memorial do Convento: o tempo histórico
Memorial do Convento: o tempo históricoMemorial do Convento: o tempo histórico
Memorial do Convento: o tempo histórico
 
Visita de estudo ribeira do porto com fotos
Visita de estudo   ribeira do porto com fotosVisita de estudo   ribeira do porto com fotos
Visita de estudo ribeira do porto com fotos
 
Museu do Ipiranga - fotos
Museu do Ipiranga - fotosMuseu do Ipiranga - fotos
Museu do Ipiranga - fotos
 
Museu britânico
Museu britânico Museu britânico
Museu britânico
 

Mais de Adilson P Motta Motta

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - PROJETO POEMA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - PROJETO POEMACRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - PROJETO POEMA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - PROJETO POEMA
Adilson P Motta Motta
 
A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...
A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...
A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...
Adilson P Motta Motta
 
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...
Adilson P Motta Motta
 
As várias faces do ópio do Povo.pdf
As várias faces do ópio do Povo.pdfAs várias faces do ópio do Povo.pdf
As várias faces do ópio do Povo.pdf
Adilson P Motta Motta
 
pdf MONTANDO UMA REDACAO - PASSO A PASSO.pdf
pdf MONTANDO UMA REDACAO - PASSO A PASSO.pdfpdf MONTANDO UMA REDACAO - PASSO A PASSO.pdf
pdf MONTANDO UMA REDACAO - PASSO A PASSO.pdf
Adilson P Motta Motta
 
Projeto Escolar - História de Bom Jardim-MA.pdf
Projeto Escolar - História de Bom Jardim-MA.pdfProjeto Escolar - História de Bom Jardim-MA.pdf
Projeto Escolar - História de Bom Jardim-MA.pdf
Adilson P Motta Motta
 
LEI ORGÂNICA DE BOM JARDIM-MA 2020.pdf
LEI ORGÂNICA DE BOM JARDIM-MA 2020.pdfLEI ORGÂNICA DE BOM JARDIM-MA 2020.pdf
LEI ORGÂNICA DE BOM JARDIM-MA 2020.pdf
Adilson P Motta Motta
 
DESAFIOS DAS ESCOLA MULTISSERIADAS EM BOM JARDIM-MA..pdf
DESAFIOS DAS ESCOLA MULTISSERIADAS EM BOM JARDIM-MA..pdfDESAFIOS DAS ESCOLA MULTISSERIADAS EM BOM JARDIM-MA..pdf
DESAFIOS DAS ESCOLA MULTISSERIADAS EM BOM JARDIM-MA..pdf
Adilson P Motta Motta
 
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL INGLÊS SÓ ENEM
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL INGLÊS  SÓ ENEMINTERPRETAÇÃO TEXTUAL INGLÊS  SÓ ENEM
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL INGLÊS SÓ ENEM
Adilson P Motta Motta
 
LEI ORGANICA DE BOM JARDIM-MA. 2022 - ATUALIZADA.pdf
LEI ORGANICA DE BOM JARDIM-MA. 2022 - ATUALIZADA.pdfLEI ORGANICA DE BOM JARDIM-MA. 2022 - ATUALIZADA.pdf
LEI ORGANICA DE BOM JARDIM-MA. 2022 - ATUALIZADA.pdf
Adilson P Motta Motta
 
VALE -PRIVATIZAÇÃO A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO.pptx
VALE -PRIVATIZAÇÃO A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO.pptxVALE -PRIVATIZAÇÃO A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO.pptx
VALE -PRIVATIZAÇÃO A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO.pptx
Adilson P Motta Motta
 
01- LINGUAGEM INDÍGENA 5 PRIMEIRAS PÁGINAS.pdf
01-  LINGUAGEM INDÍGENA 5 PRIMEIRAS PÁGINAS.pdf01-  LINGUAGEM INDÍGENA 5 PRIMEIRAS PÁGINAS.pdf
01- LINGUAGEM INDÍGENA 5 PRIMEIRAS PÁGINAS.pdf
Adilson P Motta Motta
 
DICIONÁRIO TUPI - PORTUGUES.pdf
DICIONÁRIO TUPI - PORTUGUES.pdfDICIONÁRIO TUPI - PORTUGUES.pdf
DICIONÁRIO TUPI - PORTUGUES.pdf
Adilson P Motta Motta
 
A gramática do texto.ppt
A gramática do texto.pptA gramática do texto.ppt
A gramática do texto.ppt
Adilson P Motta Motta
 
A importância de falar inglês.ppt
A importância de falar inglês.pptA importância de falar inglês.ppt
A importância de falar inglês.ppt
Adilson P Motta Motta
 
Breve Resumo - Novo Ensino Médio
Breve Resumo -  Novo Ensino MédioBreve Resumo -  Novo Ensino Médio
Breve Resumo - Novo Ensino Médio
Adilson P Motta Motta
 
Frases à cidadania
Frases à cidadaniaFrases à cidadania
Frases à cidadania
Adilson P Motta Motta
 
Regimento do conselho municipal de educação bom j ardim - ma
Regimento do conselho municipal de educação   bom j ardim - maRegimento do conselho municipal de educação   bom j ardim - ma
Regimento do conselho municipal de educação bom j ardim - ma
Adilson P Motta Motta
 
Projeto programa educacao ambiental. bom jardim ma
Projeto programa educacao ambiental. bom jardim  maProjeto programa educacao ambiental. bom jardim  ma
Projeto programa educacao ambiental. bom jardim ma
Adilson P Motta Motta
 
1º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim MA. 2003-2013
1º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim  MA. 2003-20131º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim  MA. 2003-2013
1º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim MA. 2003-2013
Adilson P Motta Motta
 

Mais de Adilson P Motta Motta (20)

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - PROJETO POEMA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - PROJETO POEMACRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - PROJETO POEMA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - PROJETO POEMA
 
A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...
A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...
A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...
 
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...
 
As várias faces do ópio do Povo.pdf
As várias faces do ópio do Povo.pdfAs várias faces do ópio do Povo.pdf
As várias faces do ópio do Povo.pdf
 
pdf MONTANDO UMA REDACAO - PASSO A PASSO.pdf
pdf MONTANDO UMA REDACAO - PASSO A PASSO.pdfpdf MONTANDO UMA REDACAO - PASSO A PASSO.pdf
pdf MONTANDO UMA REDACAO - PASSO A PASSO.pdf
 
Projeto Escolar - História de Bom Jardim-MA.pdf
Projeto Escolar - História de Bom Jardim-MA.pdfProjeto Escolar - História de Bom Jardim-MA.pdf
Projeto Escolar - História de Bom Jardim-MA.pdf
 
LEI ORGÂNICA DE BOM JARDIM-MA 2020.pdf
LEI ORGÂNICA DE BOM JARDIM-MA 2020.pdfLEI ORGÂNICA DE BOM JARDIM-MA 2020.pdf
LEI ORGÂNICA DE BOM JARDIM-MA 2020.pdf
 
DESAFIOS DAS ESCOLA MULTISSERIADAS EM BOM JARDIM-MA..pdf
DESAFIOS DAS ESCOLA MULTISSERIADAS EM BOM JARDIM-MA..pdfDESAFIOS DAS ESCOLA MULTISSERIADAS EM BOM JARDIM-MA..pdf
DESAFIOS DAS ESCOLA MULTISSERIADAS EM BOM JARDIM-MA..pdf
 
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL INGLÊS SÓ ENEM
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL INGLÊS  SÓ ENEMINTERPRETAÇÃO TEXTUAL INGLÊS  SÓ ENEM
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL INGLÊS SÓ ENEM
 
LEI ORGANICA DE BOM JARDIM-MA. 2022 - ATUALIZADA.pdf
LEI ORGANICA DE BOM JARDIM-MA. 2022 - ATUALIZADA.pdfLEI ORGANICA DE BOM JARDIM-MA. 2022 - ATUALIZADA.pdf
LEI ORGANICA DE BOM JARDIM-MA. 2022 - ATUALIZADA.pdf
 
VALE -PRIVATIZAÇÃO A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO.pptx
VALE -PRIVATIZAÇÃO A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO.pptxVALE -PRIVATIZAÇÃO A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO.pptx
VALE -PRIVATIZAÇÃO A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO.pptx
 
01- LINGUAGEM INDÍGENA 5 PRIMEIRAS PÁGINAS.pdf
01-  LINGUAGEM INDÍGENA 5 PRIMEIRAS PÁGINAS.pdf01-  LINGUAGEM INDÍGENA 5 PRIMEIRAS PÁGINAS.pdf
01- LINGUAGEM INDÍGENA 5 PRIMEIRAS PÁGINAS.pdf
 
DICIONÁRIO TUPI - PORTUGUES.pdf
DICIONÁRIO TUPI - PORTUGUES.pdfDICIONÁRIO TUPI - PORTUGUES.pdf
DICIONÁRIO TUPI - PORTUGUES.pdf
 
A gramática do texto.ppt
A gramática do texto.pptA gramática do texto.ppt
A gramática do texto.ppt
 
A importância de falar inglês.ppt
A importância de falar inglês.pptA importância de falar inglês.ppt
A importância de falar inglês.ppt
 
Breve Resumo - Novo Ensino Médio
Breve Resumo -  Novo Ensino MédioBreve Resumo -  Novo Ensino Médio
Breve Resumo - Novo Ensino Médio
 
Frases à cidadania
Frases à cidadaniaFrases à cidadania
Frases à cidadania
 
Regimento do conselho municipal de educação bom j ardim - ma
Regimento do conselho municipal de educação   bom j ardim - maRegimento do conselho municipal de educação   bom j ardim - ma
Regimento do conselho municipal de educação bom j ardim - ma
 
Projeto programa educacao ambiental. bom jardim ma
Projeto programa educacao ambiental. bom jardim  maProjeto programa educacao ambiental. bom jardim  ma
Projeto programa educacao ambiental. bom jardim ma
 
1º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim MA. 2003-2013
1º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim  MA. 2003-20131º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim  MA. 2003-2013
1º Plano Decenal de Educação de Bom Jardim MA. 2003-2013
 

Último

Tabela Funções Orgânicas.pdfnsknsknksnksn nkasn
Tabela Funções Orgânicas.pdfnsknsknksnksn nkasnTabela Funções Orgânicas.pdfnsknsknksnksn nkasn
Tabela Funções Orgânicas.pdfnsknsknksnksn nkasn
CarlosJean21
 
FUNCAO EQUAÇÃO DO 2° GRAU SLIDES AULA 1.ppt
FUNCAO EQUAÇÃO DO 2° GRAU SLIDES AULA 1.pptFUNCAO EQUAÇÃO DO 2° GRAU SLIDES AULA 1.ppt
FUNCAO EQUAÇÃO DO 2° GRAU SLIDES AULA 1.ppt
MarceloMonteiro213738
 
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionaisResumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
beatrizsilva525654
 
O século XVII e o nascimento da pedagogia.pptx
O século XVII e o nascimento da pedagogia.pptxO século XVII e o nascimento da pedagogia.pptx
O século XVII e o nascimento da pedagogia.pptx
geiseortiz1
 
cidadas 5° ano - ensino fundamental 2 ..
cidadas 5° ano - ensino fundamental 2 ..cidadas 5° ano - ensino fundamental 2 ..
cidadas 5° ano - ensino fundamental 2 ..
MatheusSousa716350
 
Concurso FEMAR Resultado Final Etapa1-EmpregoscomEtapaII.pdf
Concurso FEMAR Resultado Final Etapa1-EmpregoscomEtapaII.pdfConcurso FEMAR Resultado Final Etapa1-EmpregoscomEtapaII.pdf
Concurso FEMAR Resultado Final Etapa1-EmpregoscomEtapaII.pdf
TathyLopes1
 
Aula de filosofia sobre Sexo, Gênero e sexualidade
Aula de filosofia sobre Sexo, Gênero e sexualidadeAula de filosofia sobre Sexo, Gênero e sexualidade
Aula de filosofia sobre Sexo, Gênero e sexualidade
AlessandraRibas7
 
Psicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptx
Psicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptxPsicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptx
Psicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptx
TiagoLouro8
 
Gênero Textual sobre Crônicas, 8º e 9º
Gênero Textual sobre Crônicas,  8º e  9ºGênero Textual sobre Crônicas,  8º e  9º
Gênero Textual sobre Crônicas, 8º e 9º
sjcelsorocha
 
A importância das conjunções- Ensino Médio
A importância das conjunções- Ensino MédioA importância das conjunções- Ensino Médio
A importância das conjunções- Ensino Médio
nunesly
 
Slides Lição 12, Betel, Ordenança para amar o próximo, 2Tr24.pptx
Slides Lição 12, Betel, Ordenança para amar o próximo, 2Tr24.pptxSlides Lição 12, Betel, Ordenança para amar o próximo, 2Tr24.pptx
Slides Lição 12, Betel, Ordenança para amar o próximo, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Exercicios de Word Básico para a aulas de informatica Basica
Exercicios de Word Básico para a aulas de informatica BasicaExercicios de Word Básico para a aulas de informatica Basica
Exercicios de Word Básico para a aulas de informatica Basica
ElinarioCosta
 
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
DouglasMoraes54
 
As sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativasAs sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativas
rloureiro1
 
Aula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdf
Aula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdfAula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdf
Aula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdf
Marília Pacheco
 
TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptx
TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptxTREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptx
TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptx
erssstcontato
 
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdfO Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
silvamelosilva300
 
Aula 1 - Ordem Mundial Aula de Geografia
Aula 1 - Ordem Mundial Aula de GeografiaAula 1 - Ordem Mundial Aula de Geografia
Aula 1 - Ordem Mundial Aula de Geografia
WELTONROBERTOFREITAS
 
AUTISMO LEGAL - DIREITOS DOS AUTISTAS- LEGISLAÇÃO
AUTISMO LEGAL - DIREITOS DOS AUTISTAS- LEGISLAÇÃOAUTISMO LEGAL - DIREITOS DOS AUTISTAS- LEGISLAÇÃO
AUTISMO LEGAL - DIREITOS DOS AUTISTAS- LEGISLAÇÃO
FernandaOliveira758273
 
MAPAS MENTAIS Conhecimentos Pedagógicos - ATUALIZADO 2024 PROF. Fernanda.pdf
MAPAS MENTAIS Conhecimentos Pedagógicos - ATUALIZADO 2024 PROF. Fernanda.pdfMAPAS MENTAIS Conhecimentos Pedagógicos - ATUALIZADO 2024 PROF. Fernanda.pdf
MAPAS MENTAIS Conhecimentos Pedagógicos - ATUALIZADO 2024 PROF. Fernanda.pdf
GracinhaSantos6
 

Último (20)

Tabela Funções Orgânicas.pdfnsknsknksnksn nkasn
Tabela Funções Orgânicas.pdfnsknsknksnksn nkasnTabela Funções Orgânicas.pdfnsknsknksnksn nkasn
Tabela Funções Orgânicas.pdfnsknsknksnksn nkasn
 
FUNCAO EQUAÇÃO DO 2° GRAU SLIDES AULA 1.ppt
FUNCAO EQUAÇÃO DO 2° GRAU SLIDES AULA 1.pptFUNCAO EQUAÇÃO DO 2° GRAU SLIDES AULA 1.ppt
FUNCAO EQUAÇÃO DO 2° GRAU SLIDES AULA 1.ppt
 
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionaisResumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
 
O século XVII e o nascimento da pedagogia.pptx
O século XVII e o nascimento da pedagogia.pptxO século XVII e o nascimento da pedagogia.pptx
O século XVII e o nascimento da pedagogia.pptx
 
cidadas 5° ano - ensino fundamental 2 ..
cidadas 5° ano - ensino fundamental 2 ..cidadas 5° ano - ensino fundamental 2 ..
cidadas 5° ano - ensino fundamental 2 ..
 
Concurso FEMAR Resultado Final Etapa1-EmpregoscomEtapaII.pdf
Concurso FEMAR Resultado Final Etapa1-EmpregoscomEtapaII.pdfConcurso FEMAR Resultado Final Etapa1-EmpregoscomEtapaII.pdf
Concurso FEMAR Resultado Final Etapa1-EmpregoscomEtapaII.pdf
 
Aula de filosofia sobre Sexo, Gênero e sexualidade
Aula de filosofia sobre Sexo, Gênero e sexualidadeAula de filosofia sobre Sexo, Gênero e sexualidade
Aula de filosofia sobre Sexo, Gênero e sexualidade
 
Psicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptx
Psicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptxPsicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptx
Psicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptx
 
Gênero Textual sobre Crônicas, 8º e 9º
Gênero Textual sobre Crônicas,  8º e  9ºGênero Textual sobre Crônicas,  8º e  9º
Gênero Textual sobre Crônicas, 8º e 9º
 
A importância das conjunções- Ensino Médio
A importância das conjunções- Ensino MédioA importância das conjunções- Ensino Médio
A importância das conjunções- Ensino Médio
 
Slides Lição 12, Betel, Ordenança para amar o próximo, 2Tr24.pptx
Slides Lição 12, Betel, Ordenança para amar o próximo, 2Tr24.pptxSlides Lição 12, Betel, Ordenança para amar o próximo, 2Tr24.pptx
Slides Lição 12, Betel, Ordenança para amar o próximo, 2Tr24.pptx
 
Exercicios de Word Básico para a aulas de informatica Basica
Exercicios de Word Básico para a aulas de informatica BasicaExercicios de Word Básico para a aulas de informatica Basica
Exercicios de Word Básico para a aulas de informatica Basica
 
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
 
As sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativasAs sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativas
 
Aula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdf
Aula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdfAula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdf
Aula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdf
 
TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptx
TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptxTREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptx
TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptx
 
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdfO Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
 
Aula 1 - Ordem Mundial Aula de Geografia
Aula 1 - Ordem Mundial Aula de GeografiaAula 1 - Ordem Mundial Aula de Geografia
Aula 1 - Ordem Mundial Aula de Geografia
 
AUTISMO LEGAL - DIREITOS DOS AUTISTAS- LEGISLAÇÃO
AUTISMO LEGAL - DIREITOS DOS AUTISTAS- LEGISLAÇÃOAUTISMO LEGAL - DIREITOS DOS AUTISTAS- LEGISLAÇÃO
AUTISMO LEGAL - DIREITOS DOS AUTISTAS- LEGISLAÇÃO
 
MAPAS MENTAIS Conhecimentos Pedagógicos - ATUALIZADO 2024 PROF. Fernanda.pdf
MAPAS MENTAIS Conhecimentos Pedagógicos - ATUALIZADO 2024 PROF. Fernanda.pdfMAPAS MENTAIS Conhecimentos Pedagógicos - ATUALIZADO 2024 PROF. Fernanda.pdf
MAPAS MENTAIS Conhecimentos Pedagógicos - ATUALIZADO 2024 PROF. Fernanda.pdf
 

Museu da Inconfidência

  • 1. Museu da Inconfidência A idéia de criação do Museu da Inconfidência surgiu em 1937, quando o presidente Getúlio Vargas tomou a iniciativa de recambiar para o Brasil os restos mortais dos inconfidentes mandados para o exílio, um gesto final de reparação ao silêncio que recaiu sobre a Conjuração Mineira desde que foi sufocada até o início da campanha para a República, coincidindo com o processo de valorização do movimento. A cidade escolhida para o descanso definitivo dos insurretos não poderia ser outra: Ouro Preto, palco do drama de 1789. O mais imponente edifício da praça central - a Casa da Câmara e Cadeia de Vila Rica -, onde a cabeça de Tiradentes foi exposta à execração pública, foi o local determinado para abrigar o panteão dos heróis. No prédio, doado ao governo federal em 2 de dezembro de 1938, instalou-se o museu criado pelo decreto-lei nº 965, de 20 de dezembro do mesmo ano, com a finalidade de "colecionar as coisas de vária natureza, relacionadas com os fatos históricos da Inconfidência Mineira e com seus protagonistas, e bem assim as obras de arte ou de valor histórico, que se constituem documentos expressivos da formação de Minas Gerais". Assim, por ocasião do sesquicentenário da sentença lavrada contra os inconfidentes, isto é, em 21 de abril de 1942, foi inaugurado, no andar térreo, o panteão que guarda os restos dos primeiros mártires a sonhar com a liberdade pátria. No salão vizinho foram erguidas duas lápides, dentro dos mesmos padrões arquitetônicos do panteão. Numa delas estão os despojos de Marília de Dirceu, noiva e musa inspiradora do poeta inconfidente Tomás Antônio Gonzaga; a outra, vazia, é dedicada a Bárbara Heliodora, esposa e inspiradora de outro poeta do movimento: Inácio José de Alvarenga Peixoto. Em 11 de agosto de 1944 instalou-se, oficialmente, o Museu da Inconfidência como um todo. O local acabou por converter-se em ponto de romaria cívica: todos os anos, em 21 de abril, o governo do estado transfere-se para Ouro Preto e, no patamar das escadarias da antiga Casa da Câmara e Cadeia realiza-se cerimônia relembrando a morte de Joaquim José da Silva Xavier - o Tiradentes - ato que provoca intensa mobilização popular, com repercussão em todo o país. O acervo original foi constituído por doações, especialmente peças de arte religiosa, feitas por D. Helvécio Gomes de Oliveira, arcebispo de Mariana, e pela coleção pertencente ao antigo Instituto Histórico de Ouro Preto. Posteriormente, novas aquisições e doações o enriqueceram. Museu da Inconfidência em Ouro Preto MG.
  • 2. A documentação estritamente relacionada com a conspiração de 1789, como os autos da devassa - processo instaurado pela administração portuguesa -, complementa-se com um número variado de objetos que vão desde a forca em que Tiradentes foi executado até paramentos usados pelos padres inconfidentes. O mobiliário procede da Casa dos Contos, residência de João Rodrigues de Macedo, banqueiro e contratador de impostos e suspeito de envolvimento na conjuração. As coleções do museu estão dispostas em dois grupos: no pavimento térreo encontram- se peças originais e manuscritos referentes à Inconfidência ou ao desenvolvimento cultural de Minas, tanto em seu aspecto material quanto intelectual; no andar superior expõe-se riquíssimo acervo constituído por peças sacras e mobiliário brasileiro do final do século XVIII e início do século XIX. Sala especial é dedicada a Antônio Francisco Lisboa - o Aleijadinho -genial escultor e arquiteto. O edifício onde se encontra instalado o museu levou setenta anos para ser construído: de 1785 a 1855. Trata-se de um dos espécimes mais notáveis da construção civil do período colonial. Suas poderosas paredes de pedra, com espessura que varia de dois para um metro nos andares térreo e superior, respectivamente, ergueram-se durante a administração do governador e capitão-general Luís da Cunha Meneses que, também arquiteto, foi autor do projeto. No início de sua ocupação, na década 1790-1800, a Câmara funcionou no segundo pavimento e, no inferior, a cadeia. A Câmara, decorridos 25 anos, foi transferida para outro prédio da praça central, quando o casarão inteiro foi transformado em prisão. Com a construção da Penitenciária de Neves, próximo a Belo Horizonte, os presos foram transferidos para aquela localidade. Surgiu, então, a idéia de seu aproveitamento como museu. Na condição de panteão dos heróis da conspiração de 1789 e de grande repositório de testemunhos da cultura colonial, o Museu da Inconfidência atrai um número crescente de visitantes de todas as partes do país e do exterior. Na medida em que Ouro Preto, classificada pela Unesco como patrimônio cultural da humanidade, vai-se convertendo em local obrigatório de peregrinações para todos aqueles que se interessam pela arte colonial, que desejam conhecer um pouco mais do passado brasileiro, ou ainda, que buscam um reencontro com suas tradições, cresce a responsabilidade da instituição como fonte em que tais necessidades buscam saciar-se. Para atender a esse papel que lhe foi imputado, o Museu da Inconfidência conta hoje com três anexos onde foram instalados um auditório, sala de projeções, sala de exposições temporárias, reserva técnica, setor de museografia e difusão cultural, setor de processamento técnico e catalogação, laboratórios de restauração e fotográfico, setor educativo, biblioteca, arquivo, e a infra-estrutura administrativa com áreas de almoxarifado, financeira e de pessoal. Optando por essa linha de atuação dinâmica, o Museu da Inconfidência apresenta-se atualmente com um perfil bastante moderno, que busca a afirmação de um sólido lastro cultural.
  • 3. Há um setor voltado para os eventos - mostras especiais sobre o acervo ou sobre a obra de artistas contemporâneos, apresentações musicais, exibições de filmes, videocassetes e audiovisuais - e outro dedicado ao estudo e ao trabalho científico de base mais permanente. O acervo documental é de grande riqueza. Reúne processos que tiveram curso na Justiça durante o período colonial, os autos da devassa referentes aos réus eclesiásticos que participaram da Inconfidência, o arquivo do barão de Camargo - um político de grande atuação no Império - e um conjunto de partituras de música colonial da maior significação para o Brasil, integrado por originais e cópias que resultaram das investigações empreendidas pelo musicólogo alemão Francisco Curt Lange, descobridor de um passado de criatividade que nossos historiadores especializados ignoravam. Além da atividade regular de pesquisa, são oferecidos cursos de nível universitário e programas educativos objetivando formar na criança uma consciência relacionada com os valores da cidade em que vive. As atividades na área de conservação ganham desenvoltura na medida em que procuram identificar as causas de degradação dos materiais. Hoje, o Museu da Inconfidência é o cabeça do Grupo de Museus e Casas Históricas de Minas Gerais composto de nove instituições pertencentes ao governo federal, dispersas pelas principais cidades coloniais do estado. In: Acervo: revista do Arquivo Nacional. Vol.4, nº 1, jan.jun.-1989, Rio de Janeiro, Arquivo Nacional, pp.145-147.