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Questão 1 A) A primeira motivação era o protesto ou a luta sindical contra as péssimas condições de vida dos trabalhadores. As máquinas eram destruídas, mas a hostilidade não era contra elas. A segunda motivação era a hostilidade contra as próprias máquinas, vistas como capazes de substituir o trabalhadores, provocar o desemprego de muitos e, consequentemente, gerar miséria.
Questão 1  B) Muitos capitalistas não consideravam que as máquinas fossem capazes de gerar mais lucros, mas entendiam a necessidade de incorporá-las como uma arma na luta contra a concorrência. Ou seja, para garantir os mesmos lucros que tinham tido até então, achavam que era preciso adquirir novas máquinas. Os pequenos produtores viam as máquinas como vantagens que os grandes concorrentes. Eles mesmos não tinham recursos para adquirir novos equipamentos e faziam resistência a algo que alteraria muito o cotidiano do trabalho.
Questão 1  C) Sim. Há resistências. Um exemplo é a posição de sindicalistas ao uso de robôs nas indústrias, pelo fato de eles reduzirem a necessidade de mão de obra. Também é possível ampliar esta questão para além do mundo do trabalho. Por exemplo, há resistência de ambientalistas ao emprego de biotecnologia e a exploração de recursos energéticos da natureza, Outro exemplo é a resistência de muitos professores a utilizar recursos tecnológicos como multimídia ou técnicas de educação a distância.
Questão 2 A) Na Idade Média, a medida de tempo se baseava nos fenômenos naturais e também nos costumes. Por exemplo, um dia de trabalho correspondia à duração da luz do sol. O controle do tempo não era voltado para a produção ou acúmulo. Não havia tecnologia que permitisse o armazenamento de certos produtos (como alimentos) e, por isso, o tempo era usado para produzir o necessário e não o excedente para troca. O tempo não era percebido como riqueza – a religião católica ensinava que o tempo pertencia a Deus e por isso não podia ser manipulado economicamente pelos homens.
Questão 2  B) O trabalho livre, regido por um contrato: o acerto entre o empregador e o trabalhador estipulava o salário que seria pago em troca de um serviço realizado num tempo determinado. A cidade: a migração maciça de trabalhadores no campo para as cidades, onde o trabalho era contratado, acelerou o processo de mudança na percepção do tempo. A difusão do uso do relógio: o tempo passou a ser controlado por uma máquina de precisão e não mais pela natureza, e seu fracionamento em segundos, minutos e horas padronizou o ritmo dos trabalhadores.
Monitorando aprendizagem Lembra-te de que tempo é dinheiro ... Lembra-te que  - como diz o ditado – um bom pagador é senhor da bolsa alheia. ... Garda-te de pensar que tudo o que possuis é propriedade tua e de viver  como se fosse. (Benjamim Franklin, texto escrito entre 1736 e 1748)
Monitorando aprendizagem Esses três conselhos de Benjamim Franklin – fazer uso adequado do tempo, ter crédito na praça e ter ambição para ganhar mais do que o necessário para viver – são parte daquilo que Weber chamou de “espírito do capitalismo”. Essas orientações nada tem de religiosas. Por que Weber entendeu que ética da religião protestante combinava com essa visão e contribuiu para o desenvolvimento capitalista?
Resposta 3  Por ele encontrou na ética protestante ao argumentos religiosos que reforçavam o argumento econômico capitalista. Segundo tal ética, os homens devem trabalhar diligentemente porque isso glorifica a Deus; não devem deixar de cumprir promessas de pagamentos (mentir) porque isso não agrada a Deus; devem buscar a prosperidade porque ela é sinal da benção de Deus.
Questão 4 Usando a razão e o cálculo, o trabalho é usado para economizar tempo e dinheiro e atingir maior produtividade. As técnicas e máquinas servem a esse objetivo: poupam tempo e exigem menos da mão de obra, reduzindo gastos com salários e aumentando a produção. Para que se tenha o controle desse processo, os lucros e os prejuízos devem ser contabilizados e acompanhados permanentemente. Tudo isso indica racionalidade ou comportamento racional. (conselhos Benjamim Franklin)
Assimilando conceitosQuestão 1 A) Trata-se de uma agenda pessoal que serve para programar as atividades ( de trabalho, lazer, etc.) dos dias, semanas e meses do ano. É um objeto de uso amplo- todas as categorias profissionais podem fazer uso dele. Dona de casa, estudantes, trabalhadores de todas as áreas estão habituados a adquirir uma agenda anualmente. Uma forma de perceber sua difusão está na criação da palavra “agendar” ou “agendamento”.
Questão 1 B) Certamente o uso da agenda está relacionado com as transformações ocorridas na Modernidade, quando surgiu a necessidade de racionalizar o tempo, ou seja, fazê-lo render. C) Sim. Esse conjunto de procedimentos também revela um tipo de racionalidade, embora com uma outra linguagem e com novas concepções. Comparando o texto Gestão do Tempo com os conselhos de Benjamin Franklin, em que Weber baseou sua análise, percebemos uma alteração de mentalidade: uma valorização do lazer e do descanso, que tem lugar reservado na programações diárias das pessoas.
Questão 1 C) O texto sugere também alguns cuidados com a saúde mental (evitar o estresse reservando tempo para o descanso diário) para que o indivíduo não adoeça e seu trabalho não seja prejudicado.
Questão 2 A) A charge mostra dois indivíduos sentados em dois cumes de montanhas. De um lado, a túnica, a barba longa e duas velas indicam um religioso, defensor de sua verdade, do outro lado, um microscópio indica um cientista que apresenta sua réplica- ou seja, sua resposta, ou mesmo sua contestação à verdade. A charge nos remete aos processos históricos que culminam na revolução científica moderna, quando a religião deixou de “falar sozinha”, ou ser a única versão considerada válida para explicar todos os assuntos que interessam aos homens, e passou a dividir o espaço com discurso científico.
Questão 2 B) Como a palavra “réplica” também significa “, “cópia”, “imitação”, podemos considerar que a charge indica que a ciência também produz as suas verdades, ou dogmas, e pode vir a ser tão dogmática quanto a religião.

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  • 2. Questão 1 A) A primeira motivação era o protesto ou a luta sindical contra as péssimas condições de vida dos trabalhadores. As máquinas eram destruídas, mas a hostilidade não era contra elas. A segunda motivação era a hostilidade contra as próprias máquinas, vistas como capazes de substituir o trabalhadores, provocar o desemprego de muitos e, consequentemente, gerar miséria.
  • 3. Questão 1 B) Muitos capitalistas não consideravam que as máquinas fossem capazes de gerar mais lucros, mas entendiam a necessidade de incorporá-las como uma arma na luta contra a concorrência. Ou seja, para garantir os mesmos lucros que tinham tido até então, achavam que era preciso adquirir novas máquinas. Os pequenos produtores viam as máquinas como vantagens que os grandes concorrentes. Eles mesmos não tinham recursos para adquirir novos equipamentos e faziam resistência a algo que alteraria muito o cotidiano do trabalho.
  • 4. Questão 1 C) Sim. Há resistências. Um exemplo é a posição de sindicalistas ao uso de robôs nas indústrias, pelo fato de eles reduzirem a necessidade de mão de obra. Também é possível ampliar esta questão para além do mundo do trabalho. Por exemplo, há resistência de ambientalistas ao emprego de biotecnologia e a exploração de recursos energéticos da natureza, Outro exemplo é a resistência de muitos professores a utilizar recursos tecnológicos como multimídia ou técnicas de educação a distância.
  • 5. Questão 2 A) Na Idade Média, a medida de tempo se baseava nos fenômenos naturais e também nos costumes. Por exemplo, um dia de trabalho correspondia à duração da luz do sol. O controle do tempo não era voltado para a produção ou acúmulo. Não havia tecnologia que permitisse o armazenamento de certos produtos (como alimentos) e, por isso, o tempo era usado para produzir o necessário e não o excedente para troca. O tempo não era percebido como riqueza – a religião católica ensinava que o tempo pertencia a Deus e por isso não podia ser manipulado economicamente pelos homens.
  • 6. Questão 2 B) O trabalho livre, regido por um contrato: o acerto entre o empregador e o trabalhador estipulava o salário que seria pago em troca de um serviço realizado num tempo determinado. A cidade: a migração maciça de trabalhadores no campo para as cidades, onde o trabalho era contratado, acelerou o processo de mudança na percepção do tempo. A difusão do uso do relógio: o tempo passou a ser controlado por uma máquina de precisão e não mais pela natureza, e seu fracionamento em segundos, minutos e horas padronizou o ritmo dos trabalhadores.
  • 7. Monitorando aprendizagem Lembra-te de que tempo é dinheiro ... Lembra-te que - como diz o ditado – um bom pagador é senhor da bolsa alheia. ... Garda-te de pensar que tudo o que possuis é propriedade tua e de viver como se fosse. (Benjamim Franklin, texto escrito entre 1736 e 1748)
  • 8. Monitorando aprendizagem Esses três conselhos de Benjamim Franklin – fazer uso adequado do tempo, ter crédito na praça e ter ambição para ganhar mais do que o necessário para viver – são parte daquilo que Weber chamou de “espírito do capitalismo”. Essas orientações nada tem de religiosas. Por que Weber entendeu que ética da religião protestante combinava com essa visão e contribuiu para o desenvolvimento capitalista?
  • 9. Resposta 3 Por ele encontrou na ética protestante ao argumentos religiosos que reforçavam o argumento econômico capitalista. Segundo tal ética, os homens devem trabalhar diligentemente porque isso glorifica a Deus; não devem deixar de cumprir promessas de pagamentos (mentir) porque isso não agrada a Deus; devem buscar a prosperidade porque ela é sinal da benção de Deus.
  • 10. Questão 4 Usando a razão e o cálculo, o trabalho é usado para economizar tempo e dinheiro e atingir maior produtividade. As técnicas e máquinas servem a esse objetivo: poupam tempo e exigem menos da mão de obra, reduzindo gastos com salários e aumentando a produção. Para que se tenha o controle desse processo, os lucros e os prejuízos devem ser contabilizados e acompanhados permanentemente. Tudo isso indica racionalidade ou comportamento racional. (conselhos Benjamim Franklin)
  • 11. Assimilando conceitosQuestão 1 A) Trata-se de uma agenda pessoal que serve para programar as atividades ( de trabalho, lazer, etc.) dos dias, semanas e meses do ano. É um objeto de uso amplo- todas as categorias profissionais podem fazer uso dele. Dona de casa, estudantes, trabalhadores de todas as áreas estão habituados a adquirir uma agenda anualmente. Uma forma de perceber sua difusão está na criação da palavra “agendar” ou “agendamento”.
  • 12. Questão 1 B) Certamente o uso da agenda está relacionado com as transformações ocorridas na Modernidade, quando surgiu a necessidade de racionalizar o tempo, ou seja, fazê-lo render. C) Sim. Esse conjunto de procedimentos também revela um tipo de racionalidade, embora com uma outra linguagem e com novas concepções. Comparando o texto Gestão do Tempo com os conselhos de Benjamin Franklin, em que Weber baseou sua análise, percebemos uma alteração de mentalidade: uma valorização do lazer e do descanso, que tem lugar reservado na programações diárias das pessoas.
  • 13. Questão 1 C) O texto sugere também alguns cuidados com a saúde mental (evitar o estresse reservando tempo para o descanso diário) para que o indivíduo não adoeça e seu trabalho não seja prejudicado.
  • 14. Questão 2 A) A charge mostra dois indivíduos sentados em dois cumes de montanhas. De um lado, a túnica, a barba longa e duas velas indicam um religioso, defensor de sua verdade, do outro lado, um microscópio indica um cientista que apresenta sua réplica- ou seja, sua resposta, ou mesmo sua contestação à verdade. A charge nos remete aos processos históricos que culminam na revolução científica moderna, quando a religião deixou de “falar sozinha”, ou ser a única versão considerada válida para explicar todos os assuntos que interessam aos homens, e passou a dividir o espaço com discurso científico.
  • 15. Questão 2 B) Como a palavra “réplica” também significa “, “cópia”, “imitação”, podemos considerar que a charge indica que a ciência também produz as suas verdades, ou dogmas, e pode vir a ser tão dogmática quanto a religião.