Este documento discute a formação de professores no sul do Brasil e o estabelecimento da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). A UFFS visa democratizar o acesso à educação superior nesta região rural e afastada, oferecendo cursos de formação de professores que reconheçam os saberes locais e promovam a inclusão social. As discussões sobre a criação da UFFS enfatizaram a necessidade de uma formação comprometida com as demandas sociais da comunidade e capaz de reduzir as desigualda
Projeto de criação da unidade descentralizada de educação superior da ufsm em...Fernando Martins
Projeto de criação da unidade descentralizada de educação superior da UFSM em Soledade. Estudo feito pela prefeitura municipal em parceria com entidades da região.
Os três “q´s” da formação universitária de jovens no Brasil: Para o quê? Quem...ufrj
Quem ensina, quem estuda, para o quê? Sem ter a clareza sobre essas três dimensões em um processo educativo corre-se o risco de não entender o que está ocorrendo com a formação universitária dos jovens no Brasil. Mais de vinte anos após a lei de diretrizes e bases do ensino superior (LDB) e dez anos do Programa de Reestruturação da Universidade (REUNI) já se pode ter uma ideia da trajetória da universidade brasileira. No caso esta análise vai se concentrar nas universidades públicas federais em face da dimensão e da diversidade de instituições de ensino superior (IES) no Brasil, mas a mesma abordagem pode ser utilizada para IES privadas e ou não universitárias. A análise parte do efeito da LDB sobre a organização do ensino superior e de sua potencialização pelo REUNI num processo que permanece até os dias atuais e se projeta para o futuro à margem da opinião e participação da sociedade real brasileira.
Projeto de criação da unidade descentralizada de educação superior da ufsm em...Fernando Martins
Projeto de criação da unidade descentralizada de educação superior da UFSM em Soledade. Estudo feito pela prefeitura municipal em parceria com entidades da região.
Os três “q´s” da formação universitária de jovens no Brasil: Para o quê? Quem...ufrj
Quem ensina, quem estuda, para o quê? Sem ter a clareza sobre essas três dimensões em um processo educativo corre-se o risco de não entender o que está ocorrendo com a formação universitária dos jovens no Brasil. Mais de vinte anos após a lei de diretrizes e bases do ensino superior (LDB) e dez anos do Programa de Reestruturação da Universidade (REUNI) já se pode ter uma ideia da trajetória da universidade brasileira. No caso esta análise vai se concentrar nas universidades públicas federais em face da dimensão e da diversidade de instituições de ensino superior (IES) no Brasil, mas a mesma abordagem pode ser utilizada para IES privadas e ou não universitárias. A análise parte do efeito da LDB sobre a organização do ensino superior e de sua potencialização pelo REUNI num processo que permanece até os dias atuais e se projeta para o futuro à margem da opinião e participação da sociedade real brasileira.
Ensino superior e alumni: um potencial infinito de sinergiasDiana Aguiar Vieira
Vieira, D.A. (2018). Ensino superior e alumni: um potencial infinito de sinergias. Revista de Ciências de Educação, Americana, XX (40), 35-44.
Resumo
O contexto do ensino superior tem testemunhado grandes alterações nas últimas décadas. A par da expansão numérica e da diversificação qualitativa dos estudantes e diplomados do ensino superior, a globalização económica, tecnológica e
cultural, num mundo de trabalho cada vez mais dinâmico, tem colocado novos desafios ao ensino superior. É nesse contexto complexo, pouco previsível e em permanente mutação que, mais do que nunca, as instituições educativas poderão
beneficiar do seu bem intangível mais precioso: os seus alumni, isto é, o conjunto dos seus antigos alunos. A abordagem ao tema do desenvolvimento de uma parceria forte com os alumni tem sido escassa na literatura sobre o ensino superior.
Este artigo visa contribuir para colmatar essa lacuna ao abordar os modos através dos quais as instituições de ensino superior poderão desenvolver relações sinérgicas com a comunidade dos seus antigos alunos, com claros benefícios para
ambas as partes.
Relatório seminário Na Escol@ e depois da Escol@Ana Rita Costa
SEMINÁRIO
Na Escol@ e depois da Escol@
Boas práticas na Transição para a Vida Pós Escolar
Pró Inclusão: Associação Nacional de Docentes de Educação Especial
Políticas de internacionalização de universidadesLuciano Sathler
A coleção Mundo Afora é publicada pelo Ministério
das Relações Exteriores com o intuito de fomentar
o debate no Brasil sobre questões de relevo para o
desenvolvimento nacional, a partir da experiência
de outros países. Edições anteriores trataram de
políticas públicas de geração de empregos, combate
à violência urbana, redução das desigualdades
regionais, financiamento à educação superior,
divulgação cultural, criação de espaços verdes em
áreas urbanas, promoção da igualdade de gênero e
inclusão social de afrodescendentes.
A edição atual é dedicada à questão da internacionalização
do ensino superior, de importância crucial
por vincular-se diretamente aos temas da inovação
e competitividade. Lançado em 2011, o programa
“Ciência sem Fronteiras” passou a ocupar um lugar
central entre as políticas públicas do Brasil de hoje.
Desde o primeiro momento, o Itamaraty tem buscado
contribuir para esse objetivo estratégico do Governo
brasileiro, ampliando suas ações de promoção da
internacionalização do ensino superior, identificando
novas parcerias no exterior e diversificando o apoio
prestado aos bolsistas brasileiros.
Disponível em http://dc.itamaraty.gov.br/publicacoes/colecao-mundo-afora/Capa%20e%20Miolo%20FINAL.pdf/
FORMACIÓN DE MENTORES DOCENTES PRINCIPIANTES DE EDUCACIÓN BÁSICA EN CHILEProfessorPrincipiante
El propósito de esta ponencia es dar a conocer el proceso vivido por los 19 docentes de la Región de la Araucanía que participaron del Progrmas de Formación.
Ensino superior e alumni: um potencial infinito de sinergiasDiana Aguiar Vieira
Vieira, D.A. (2018). Ensino superior e alumni: um potencial infinito de sinergias. Revista de Ciências de Educação, Americana, XX (40), 35-44.
Resumo
O contexto do ensino superior tem testemunhado grandes alterações nas últimas décadas. A par da expansão numérica e da diversificação qualitativa dos estudantes e diplomados do ensino superior, a globalização económica, tecnológica e
cultural, num mundo de trabalho cada vez mais dinâmico, tem colocado novos desafios ao ensino superior. É nesse contexto complexo, pouco previsível e em permanente mutação que, mais do que nunca, as instituições educativas poderão
beneficiar do seu bem intangível mais precioso: os seus alumni, isto é, o conjunto dos seus antigos alunos. A abordagem ao tema do desenvolvimento de uma parceria forte com os alumni tem sido escassa na literatura sobre o ensino superior.
Este artigo visa contribuir para colmatar essa lacuna ao abordar os modos através dos quais as instituições de ensino superior poderão desenvolver relações sinérgicas com a comunidade dos seus antigos alunos, com claros benefícios para
ambas as partes.
Relatório seminário Na Escol@ e depois da Escol@Ana Rita Costa
SEMINÁRIO
Na Escol@ e depois da Escol@
Boas práticas na Transição para a Vida Pós Escolar
Pró Inclusão: Associação Nacional de Docentes de Educação Especial
Políticas de internacionalização de universidadesLuciano Sathler
A coleção Mundo Afora é publicada pelo Ministério
das Relações Exteriores com o intuito de fomentar
o debate no Brasil sobre questões de relevo para o
desenvolvimento nacional, a partir da experiência
de outros países. Edições anteriores trataram de
políticas públicas de geração de empregos, combate
à violência urbana, redução das desigualdades
regionais, financiamento à educação superior,
divulgação cultural, criação de espaços verdes em
áreas urbanas, promoção da igualdade de gênero e
inclusão social de afrodescendentes.
A edição atual é dedicada à questão da internacionalização
do ensino superior, de importância crucial
por vincular-se diretamente aos temas da inovação
e competitividade. Lançado em 2011, o programa
“Ciência sem Fronteiras” passou a ocupar um lugar
central entre as políticas públicas do Brasil de hoje.
Desde o primeiro momento, o Itamaraty tem buscado
contribuir para esse objetivo estratégico do Governo
brasileiro, ampliando suas ações de promoção da
internacionalização do ensino superior, identificando
novas parcerias no exterior e diversificando o apoio
prestado aos bolsistas brasileiros.
Disponível em http://dc.itamaraty.gov.br/publicacoes/colecao-mundo-afora/Capa%20e%20Miolo%20FINAL.pdf/
FORMACIÓN DE MENTORES DOCENTES PRINCIPIANTES DE EDUCACIÓN BÁSICA EN CHILEProfessorPrincipiante
El propósito de esta ponencia es dar a conocer el proceso vivido por los 19 docentes de la Región de la Araucanía que participaron del Progrmas de Formación.
EL ACOMPAÑAMIENTO A LOS MAESTROS Y PROFESORES EN SU PRIMER PUESTO DE TRABAJO:...ProfessorPrincipiante
Responsable de la línea de Desarrollo Profesional de Acompañamiento a
docentes noveles (Inst Nacional de Formación Docente de República Argentina)
Profesora de instituciones de formación docente de la Ciudad Autónoma de
Buenos Aires y de la Provincia de Buenos Aires.
A CONSTITUIÇÃO DO CAMPO DE SABERES DOS PROFESSORES EM FORMAÇÃO: A PARTIR DA C...ProfessorPrincipiante
A formação e suas implicações de identidade decorrem de uma concepção de educação
e de mundo. E, a discussão do campo da formação inicial de professores necessita de
compreensão conceitual, nessa perspectiva, fortalecer o campo em estudo por meio da
pesquisa significa produzir sentido para compreender a complexidade da formação em
sua configuração político-histórica e sócio-cultural. Apresentamos um recorte dessa
pesquisa interinstitucional “A constituição do campo de saberes do professor em
formação: o desafio da articulação teoria-prática e as tensões do campo da formação e
do campo profissional “ e, de acordo com a trajetória que temos percorrido, esse estudo
funda-se em uma abordagem qualitativa, em um corte longitudinal, acompanhando os
estudantes em seu percurso curricular. No contexto das políticas públicas para a
Educação Básica no Brasil, desde 2002, temos outra proposição curricular para a
formação de professores. Os currículos passaram a ser organizados em processos que
privilegiam a tematização dos conhecimentos escolarizados, saberes da experiência,
iniciação científica, inserção no campo profissional desde o início do curso, estágio
supervisionado a partir da metade do curso. Os dados até agora encontrados apontam
para uma desterritorialização do Estágio e do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) na
dinâmica curricular do curso, indicam também, que os saberes mobilizados nesse
percurso foram construídos enquanto estudantes da Escola Básica. Pode-se constatar
ainda uma tendência para valorizar os saberes pedagógicos. As referências básicas da
pesquisa são: Freire, Vieira Pinto, Marcelo Garcia, Perez Gómez, Correia, Severino,
Bombassaro, André, Diniz Pereira, Ghedin, Cunha, Martins, Tardif dentre outros.
TÉCNICAS DE ENSEÑANZA APRENDIZAJE EN PLAN DE COMPETENCIAS ASIGNATURA DESARROL...ProfessorPrincipiante
Esta ponencia enmarca la evaluación del proceso enseñanza aprendizaje de la experiencia obtenida al impartir la materia de Desarrollo de Personal a los alumnos de la Carrera de Licenciados em Administración de Empresas.
EL NUEVO PAPEL DEL DOCENTE EN LAS COMPLEJAS SOCIEDADES CONTEMPORÁNEASProfessorPrincipiante
Las evidencias existentes sobre fracaso escolar, desenganche,
absentismo, pasividad y desinterés, brecha entre el mundo personal y social de
nuestro niños y el mundo de la escuela y el estudio, es un motivo e incluso una
urgencia para interrogarse acerca de si el orden escolar que hemos constituido
y mantenemos es el único posible, el más idóneo para que la gente aprenda
con sentido e implicación. Si, como es de suponer, llegáramos a convenir en
que dicho orden ha de ser seriamente recompuesto, la formación docente tiene
que figurar necesariamente entre algunos de los registros a tocar. Para hacerlo
como se merece, quizás tenemos que vincularla a una ética de la
profesionalidad exigible a todo el profesorado, y no dejarla en manos del
bienpensante voluntarismo. De este modo, la formación del profesorado tiene
que ser entendida como un deber del trabajador y, al mismo tiempo, un
derecho que debe reclamar a la Administración. La formación no puede tener
razón en sí misma, ni depende de ganas o desganas, sino que se sustenta en
el sentimiento de la corresponsabilidad hacia la mejora. Su justificación
auténtica se basa en que es preciso garantizar mucho mejor que hasta la fecha
una buena educación a todo el mundo. A fin de cuentas, la razón de ser, el
sentido y el propósito de la formación del profesorado ―la inicial y su desarrollo
a lo largo de la carrera― reside en el amplio consenso que hay respecto a que
sólo contando con buenos profesores cabe esperar con fundamento que la
educación en el sistema educativo sea buena, contribuya a facilitar y lograr los
aprendizajes considerados indispensables, en lugar de ser una chinita más en
el camino para lograrlos.
¿Cuáles son las problemáticas que se le plantean al egresado respecto de lo
aprendido durante su formación y la realidad que debe afrontar en las instituciones?
¿Qué representaciones se sostienen acerca de la institución y de la tarea? ¿Qué
dispositivos de acompañamiento y sostén lo secundan en esta etapa profesional? Este
reporte toma como fuente las conclusiones de una investigación focalizada en indagar
acerca de los procesos que tienen lugar cuando los egresados de los ISFD se inician
como profesionales en las instituciones de Nivel Primario. Las tendencias a reproducir y/o
a innovar, y las circunstancias que las contextualizan y condicionan, constituyen un
aspecto sustantivo del trabajo. Algunas conclusiones sugieren la implementación, en
cada escuela, de una estrategia para acoger y contribuir a la socialización profesional de
los maestros noveles. La formación docente debiera enfatizar dos aspectos: la formación
general, que brinda herramientas para pensar y comprender la realidad con miras a
posicionarse ante ella desde una dimensión ética y política del rol; y las oportunidades,
durante el período de estudiantes, de tomar contacto con el saber experiencial que
detentan los “buenos maestros”. Simultáneamente, se hace necesario transformar las
prácticas de enseñanza en las escuelas, generando nuevos tipos de relación con el
conocimiento y nuevas alfabetizaciones destinadas a superar lo que Corea y Lewkowicz
(2003) definen como “el agotamiento de la forma comunicativa del relato por falta de condiciones instituidas de recepción”, así como los desafíos derivados de los complejos procesos de constitución de subjetividades propios del mundo de hoy.
En el entendido que todo ingreso a la Universidad debe estar precedido por
una decisión personal que involucra una actitud y aptitud vocacional hacia la
profesión escogida, es importante desarrollar programas de inducción que
ubiquen al estudiante en el contexto curricular, axiológico y metodológico que
fundamentan la carrera profesional elegida. En este contexto, la Universidad
Pedagógica Experimental Libertador venezolana, requiere fortalecer un
proceso de inducción que relacione al estudiante que ingresa en Docencia con
la responsabilidad que implica ser Docente, así mismo es importante que éste
conozca de manera sucinta, los fundamentos teóricos – conceptuales que
caracterizan cada Concepción Curricular y su articulación con las Teorías de
Aprendizaje, como bases sobre las cuales se apoyará su práctica profesional
docente, en función de las necesidades y características del estudiante, el
entorno y la naturaleza de la asignatura que le corresponda administrar.
El presente texto contiene los lineamientos generales para orientar y propiciar
la formación permanente de los profesores en la Universidad Sergio Arboleda.
En tal sentido, se refiere a los siguientes puntos: 1) Elementos conceptuales
relacionados con el proceso educativo, la pedagogía y la formación de
profesores; 2) Principales líneas de acción relacionadas con la formación
inicial o de pregrado, la formación permanente o en servicio y la formación
avanzada o de postgrado; y, 3) Plan de Desarrollo Profesoral (PDP) de la
Universidad, mediante el cual se busca el fortalecimiento pedagógico e
investigativo para contribuir a la cualificación de la Educación Superior. La
ponencia se inscribe en la temática de Procesos de socialización profesional
docente y Programas de inserción a la docencia, en el nivel de Enseñanza
Universitaria.
LA INCORPORACIÓN Y ACOGIDA DE LOS MAESTROS NOVELES EN LA ESCUELA INFANTIL Y P...ProfessorPrincipiante
La incorporación a la docencia es un proceso multifacético; existen diferentes
variables que influyen en la manera como los maestros recién egresados de la
universidad perciben y viven el primer año de experiencia docente. Estos
constructos tienen relación con dos grandes ámbitos: la percepción del
principiante del tipo de acogida en el nuevo contexto de trabajo y la madurez
personal y preparación profesional para la incorporación laboral. El estudio ha
previsto la realización de estudios de caso en cinco centros educativos
catalanes de educación infantil y primaria de distintas características. Para
cada estudio de caso se han realizado entrevistas individuales y grupales a
maestros principiantes durante el primer y tercer trimestre del curso, a los
tutores de los principiantes y los equipos directivos. También se han llevado a
cabo grupos de discusión con los formadores y principiantes del curso de
iniciación a la docencia promovido por la Generalitat de Catalunya y entrevistas
a distintos servicios de educación (inspección, equipos psicopedagógico y
centros de recursos). Finalmente se han realizado y analizado documentos
videográficos y textuales (observaciones de prácticas docentes de profesores
principiantes y planes de acogida de distintos centros). Los resultados
muestran que, con los actuales planes de estudio universitarios, es necesario
ofrecer una formación a los profesores de primer año que contemple el
desarrollo de temáticas sobre la práctica diaria en base a casos prácticos, así como planificar la acogida mediante un plan contextualizado que observe tanto
la información necesaria sobre el centro como las estrategias de
acompañamiento e inducción a la práctica docente por parte de profesores más
expertos.
PROBLEMAS DE LOS PROFESORES NOVELES EN SU CONTEXTO LABORAL E INSTITUCIONALProfessorPrincipiante
En la formación de un profesor intervienen diversos aspectos y
circunstancias que podríamos sintetizar en tres grandes bloques: docencia,
investigación y gestión-organización. Son los tres grandes bloques de los
problemas de los profesores noveles para el ejercicio de su trabajo en la
Universidad.
Cada uno de ellos sería objeto de estudio pormenorizado para dotar al
profesor novel de la información, medios y recursos necesarios para el ejercicio
de su trabajo como docente.
DE CÓMO MOTIVAR EL APRENDIZAJE Y LA PARTICIPACIÓN. PARALELISMO ENTRE PROFESOR...ProfessorPrincipiante
El grupo de autores del trabajo plantea el paralelismo entre el
Programa de Formación de Profesores Noveles, en el que han participado,
respecto a unos patrones de cierta correspondencia con las necesidades de un
alumnado de último curso de carrera, concretamente de la asignatura de
Industria Alimentaria correspondiente a la intensificación en Alimentos de la
titulación en Ingeniería Técnica Industrial, rama Química Industrial. Se
buscaron los puntos que motivaban a los profesores principiantes a actuar,
mejorar y, en definitiva, a aprender para motivar igualmente ellos a sus
alumnos.
La herramienta escogida como guía de dicha correspondencia es el Ciclo de
Mejora, empleado en la formación de profesores principiantes, frente al Ciclo
de Gestión de la Calidad Empresarial, utilizado como parte de la materia
impartida en la asignatura y que además se emplea con un carácter puramente
profesional para el desarrollo y evaluación de un proyecto por parte del
alumnado.
Matricularse en una carrera en la universidad es mucho más que un trámite
administrativo: es toda una declaración de intenciones sobre como situarse respecto a
uno mismo o una misma y respecto a la sociedad que le acoge, y es una expresión de
aquello que queremos ser, que queremos obtener, que deseamos demostrar. En la
Universidad de Vic se ha preguntado a nuevos y nuevas aspirantes de diversas carreras
de magisterio para conocer como sus biografías, sus experiencias previas, sus
imaginarios, les han conducido hacia esta profesión.
Unas preguntas justo en los primeros días de clase en la universidad han sido el contexto
en el cual, personas totalmente desconocidas entre ellas, plasmaban sobre el papel el
fruto de una decisión para algunas muy planificada y elaborada, y para otras fruto de una
circunstancia o una casualidad. Sea como sea, a todas les espera una formación que les
llevará al destino para el cuál se preparan. En la comunicación se repasa el contexto de esta investigación y se detallan los
resultados obtenidos en las diferentes preguntas, intentando mostrar todas las opciones
que de ellas se obtiene, explicando que se trata de una muestra ocasional respecto el
total de estudiantes de primer curso que han iniciado los estudios de magisterio en la
Facultad de Educación en Vic. El objetivo final podría ser el poder incidir en los aspectos que aparecen como
condicionantes de su elección, para aprovechar, reorientar, planificar, etc. con la intención
de mejorar la propia organización de los estudios. No obstante, en esta fase se pretende
establecer un posible punto de partida para una futura investigación más detallada.
Partindo do pressuposto de que os professores na fase inicial da carreira docente
são sujeitos mobilizadores de questionamentos e reflexões, tanto de sua formação
inicial quanto da realidade encontrada em suas práticas cotidianas, desenvolvemos
uma análise de suas primeiras experiências em sala de aula e na escola. Essa
investigação teve como objetivo compreender a prática dos professores dos dois
primeiros ciclos do ensino fundamental, iniciantes na carreira docente, a partir de
sua inserção na escola. Buscamos identificar o papel da organização escolar, as
necessidades dos professores e a reflexão que fazem sobre a formação inicial.
Realizamos estudo de caso de quatro professoras iniciantes, em três escolas da
rede municipal do Recife, com base em observações realizadas em sala de aula e
nas escolas, seguidas de entrevistas. Os dados evidenciaram que apesar de as
escolas exercerem um papel central na inserção do professor no mundo do trabalho
docente, não têm clareza de sua importância e não vêm desenvolvendo ações no
sentido de provocar reflexões sobre as práticas pedagógicas cotidianas de seus
membros. Nesse estudo, evidenciamos, também, que as primeiras experiências das
professoras são marcadas pelas práticas cotidianas que se desenvolvem no
contexto da escola onde trabalham e, portanto, são vividas de formas tão
diferenciadas quanto os espaços onde se situam. Em relação às reflexões que essas
professoras fazem sobre a formação inicial, fica evidente a necessidade de se
criarem mecanismos que promovam a aproximação dos futuros docentes com as
práticas cotidianas vividas pelos professores em seu contexto escolar.
En el habitar, emerge lo cotidiano de las nuevas experiencias de pensar, una
manera de abordar las subjetividades y composiciones contemporáneas de la escuela. El
desafío que nos proponemos, es construir encuentros sobre las presencias y ausencias
que nos interpelan; inaugurar un modo de afectarse en las situaciones a través del
pensamiento, ya que sabemos que el hoy, no es un lugar al que se pertenece, es un
espacio al que se ingresa para construirlo.
El texto se dispone a recuperar reflexivamente en principio una breve
caracterización de la práctica docente en los escenarios actuales, para comprender, en
un segundo momento, la complejidad de la clase escolar como grupo de aprendizaje y,
finalmente interrogarnos sobre la necesidad de un cambio de paradigma. Los supuestos
de los diferentes momentos están inscriptos en teorías que interpelan lo que
cotidianamente se naturaliza, se simplifica, se legaliza, para inscribir nuevas formas que
den lugar a la complejidad, a las totalidades dejando entrar el contexto en la
interpretación.
PROFESSORES INICIANTES: SEU INGRESSO NA PROFISSÃO E SUAS APRENDIZAGENSProfessorPrincipiante
Temos por objetivo neste trabalho analisar o que motiva para a aprendizagem de
novos conhecimentos professores iniciantes no exercício da profissão docente nas quatro
primeiras séries do ensino fundamental I. A metodologia utilizada foi a de natureza
qualitativa, do tipo exploratória e descritivo-analítica. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas
com os professores com auxílio de roteiro construído e testado com essa
finalidade específica. Os dados coletados foram mapeados, organizados em Quadros e
analisados com o apoio teórico de autores como Giroux, Apple e Pérez Gómez. Os
resultados permitem afirmar que os professores se vêem como aprendizes ávidos,
permanentes e que demonstram sua motivação para a aprendizagem da docência em
seu trabalho e em seu processo de formação. Mas em seus depoimentos apontam
elementos como: tenho sempre interesse por aprender coisas novas em relação à
profissão; afirmam que sua principal motivação são seus alunos e que se motivam ao vêlos
aprender; declaram querer aprender sempre mais, para melhorar suas práticas e que
fazem isso estudando; finalmente, reiteram que mesmo no início da docência já
percebem que só não gostam de aprender em situações de treinamento, sem liberdade
para pensar, ou por obrigação. A forma como os professores percebem e expressam
seus processos de aprendizagem da profissão e o que os motiva demonstra que ter certo
domínio do mundo profissional no qual vivem, no qual se comunicam com outros seres e
partilham o mundo com eles, permitindo que vivam certas experiências, os torna maiores,
mais seguros, mais independentes.
INICIACIÓN EN EL CAMPO SOCIO-PROFESIONAL DE LA DOCENCIA EN EL CONTEXTO SOCIO-...ProfessorPrincipiante
El presente trabajo da cuenta de una parte de los resultados de un trabajo de investigación1 que se estructuró en torno al interés por conocer cómo se entretejen los mandatos sociales que recaen sobre la docencia con las significaciones que los estudiantes van construyendo acerca de la profesión docente a lo largo de su biografía de formación, en la configuración de una identidad profesional. A partir de los aportes teóricos provenientes del campo de la psicología social, en sus vertientes grupal e institucional, se abrodó la pregunta relativa a ¿cuáles son los procesos y los elementos relevantes que intervienen en la conformación de la identidad docente en los estudiantes de profesorado?
La conceptualización de las nociones de identidad, subjetividad colectiva, procesos de formación y práctica (docente) permitieron el abordaje teórico de esta pregunta. El trabajo de campo estuvo diseñado para producir un material empírico (con entrevistas, trabajos grupales, registros de clase) que permitiera tener acceso a las prácticas y discursos de los practicantes de licenciatura en Educación Primaria de la Benemérita Escuela Nacional de Maestros.
LOS PROBLEMAS DE LAS MAESTRAS PRINCIPIANTES EN EDUCACION INFANTIL YSU REFEREN...ProfessorPrincipiante
Cuando las maestras principiantes de educación infantil, tanto en su primer año de
trabajo como en el tercero, hablan de sus problemas de enseñanza, lo hacen en
referencia a la práctica que realizaron como estudiantes en la universidad. Esta práctica,
si bien es catalogada como una de sus mayores fortalezas pues les permitió un cierto
manejo del grupo de niños y el conocimiento de metodologías para el trabajo en el aula,
es también vista como insuficiente, pues muchos de los problemas que viven en estos
primeros años no alcanzaron a ser evidenciados en su práctica y sienten que al
enfrentarlos no tiene las herramientas necesarias. Aspectos como los requerimientos de
la institución educativa, las relaciones con otros actores como los padres de familia y los
compañeros de trabajo, e incluso las responsabilidades que el trabajo con los niños y
niñas de la etapa de educación infantil genera, son retos nuevos que no fueron
abordados en ellas. Pero tal vez, la principal carencia de la práctica tiene que ver con
que esta no cuestiona los ideales que ellas tienen como estudiantes acerca de cómo será
cuando sean maestras y tengan su propio grupo. En este aspecto la formación
universitaria en muchos casos refuerza tanto la crítica descontextualizada a las maestras
titulares, como la idealización de que cuando ellas lo sean no repetirán muchas de las
actuaciones de las maestras que tanto critican. La universidad no parece ayudar a hacer
un análisis de las condiciones del trabajo docente, tanto a nivel institucional como
personal, con lo que termina fortaleciendo la idea de que la verdadera formación se
realiza exclusivamente en la práctica profesional y no se mira ésta como una cualificación
de la formación inicial. Esto último se hace más evidente en las afirmaciones que se dan
en el tercer año de trabajo.
LA RESIDENCIA DOCENTE: UN CAMPO DE INTERACCIÓN CON MÚLTIPLES ALIANZAS, CONFLI...ProfessorPrincipiante
Este trabajo se propone acercar algunas reflexiones relacionadas con las prácticas docentes que realizan los alumnos de “Didáctica Especial y Residencia Docente” que corresponde a la carrera del profesorado en Letras.
El análisis de las estrategias de aprendizaje y recorridos de formación que van construyendo los futuros profesores en el trayecto inicial de acercamiento al aula nos permite, a quienes acompañamos como formadores, crear algunos “dispositivos de residencia” para lograr que este espacio sea una puerta abierta hacia el proceso continuo de autoeducación.
Sobre la base de materiales/registros de observaciones de clases y apuntes de corrección de planes/guiones de las mismas, el presente reporte posibilita focalizar dimensiones que condensan aspectos claves de esta experiencia formativa.
La residencia implica la inserción de los alumnos en una red de interacciones que los atraviesa con alianzas y tensiones en un recorte escolar “como si fuera real” en la relación que se establece entre el residente, el profesor de residencia y el docente del curso donde se ensaya.
LA PRÁCTICA PEDAGOGICA REFLEXIVA DEL DOCENTE DE LA ESCUELA BASICA VENEZOLANA:...ProfessorPrincipiante
Las presentes consideraciones parten de una serie de interrogantes que se han venido formulando desde la línea de investigación denominada "Acompañamiento pedagógico al docente de la Escuela Básica venezolana".
O PAPEL DOS COLÉGIOS DE APLICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO BRASILProfessorPrincipiante
Os Colégios de Aplicação (CAp), escolas de ensino fundamental e médio
ligadas às Instituições de Ensino Superior (IES) públicas, foram criados, de modo
geral, como campo de estágio curricular para os cursos de licenciatura. Essa vocação
inicial se alargou ao longo dos anos, na medida em que essas escolas (que são
quatorze no Brasil) foram conquistando espaço político e acadêmico nas suas
Instituições, tornando-se referência para as redes públicas municipais e estaduais nas
regiões onde se localizam. Neste trabalho, retomamos o papel dos Colégios de
Aplicação, em especial, do Colégio de Aplicação João XXIII da Universidade Federal
de Juiz de Fora, na formação de professores para o ensino básico. Destacamos a sua
atuação enquanto campo de estágio curricular das Licenciaturas e da Pedagogia e de
Treinamento Profissional. Em outras palavras, discutimos aqui como os colégios de
aplicação podem contribuir para recuperar a ligação entre os aspectos que
caracterizam o ato docente, e a teoria que sustenta essa atuação, ou seja, a práxis
pedagógica, sem perder de vista que essa contribuição, isoladamente, não resolve os
dilemas da formação dos professores, que estão articulados com as questões mais
gerais da educação brasileira.
A experiência do Programa de Bolsas de Estudo para o Ensino Básico do Centro ...cerradounb
A experiência do Programa de Bolsas de Estudo para o Ensino Básico do Centro UnB Cerrado, Chapada dos Veadeiros, Goiás, Brasil.
RODRIGUES,L; LARANJEIRA,N; CHAMBERLAIN,C; GARCEZ,N; BARBOSA, C.
INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA ESCOLA PÚBLICA...Deli Lemos Dos Santos
Trabalho de Conclusão de curso de Mestrado.
INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL: UM ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE BURITIS/RO (BRASIL) NA ATUALIDADE
INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL: UM ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE BURITIS/RO (BRASIL) NA ATUALIDADE
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxMariaSantos298247
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de curta duração – CP4 – Processos identitários, de acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações.
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisValéria Shoujofan
Aula voltada para alunos do Ensino Médio focando nos processos de Independência da América Latina a partir dos antecedentes até a consolidação dos Estados Nacionais.
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
UMA REFLEXÃO COLETIVA SOBRE A FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO SUL DO BRASIL
1. II Congreso Internacional
sobre profesorado
principiante e inserción
profesional a la docencia
El acompañamiento a los docentes noveles:
prácticas y concepciones
Buenos Aires, del 24 al 26 de febrero de 2010
2. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia
Cristina Bohn Citolin - Suzana Cini Freitas Nicolodi - Heloiza Rodrigues 2
Eje temático: Las pedagogías de la formación y el acompañamiento a los noveles.
Implicancias en la formación inicial.
Reporte de experiencias
UMA REFLEXÃO COLETIVA SOBRE A FORMAÇÃO
DE PROFESSORES NO SUL DO BRASIL
Cristina Bohn Citolin
CPF 921858860-53
cris_bohn@yahoo.com.br
Suzana Cini Freitas Nicolodi
CPF 62687611034
suzanacfn@yahoo.com.br
Heloiza Rodrigues
CPF 96609150044
heloiza_rodrigues@yahoo.com.br
UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Palabras clave: formação de professores – pedagogia - ensino superior – inclusão
social.
Resumen
O presente estudo relata a experiência de participação como ouvinte em reuniões
organizadas para a conquista e implementação da Universidade Federal da Fronteira Sul
(UFFS), na cidade de Erechim, Rio Grande do Sul. O texto pretende discutir os impactos
que uma formação profissional docente, interligada às demandas de uma região
específica e a grupos da sociedade frequentemente marginalizados, pode vir a promover
na constituição do professor e nas comunidades envolvidas. A UFFS pretende
democratizar o acesso à formação de professores e a outras áreas, através de seu
caráter público e popular, com vistas à diversidade cultural e a identidade local, no caso,
uma região afastada da capital, no interior, com grande extensão de áreas rurais. Assim,
os referidos encontros eram realizados com pesquisadores, autoridades de educação e
da estrutura política do município, sendo destacada a participação de movimentos sociais
e de sindicatos de professores que, através de seus relatos, apontam um perfil específico
de formação educacional, especialmente, a de educadores, frente às dificuldades e
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necessidades regionais. Consideram-se, na análise, esses discursos e a intenção da
instituição, segundo seu Projeto Político Pedagógico Institucional, de favorecer uma
formação crítica, cidadã e interdisciplinar, além de promover o encontro com a
comunidade. Apresenta-se, assim, uma discussão acerca das possibilidades de inserção
destes professores iniciantes num contexto que lhes é familiar, por meio de uma
formação que os aproxime das demandas sociais de sua localidade. Autores como
Marcondes (2008), Cunha (2006), Santos (2005) e relatórios da UFFS dialogam com as
ponderações realizadas.
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UMA REFLEXÃO COLETIVA SOBRE A FORMAÇÃO
DE PROFESSORES NO SUL DO BRASIL
É do conhecimento de todos a histórica carência na área da Educação no Brasil,
com destaque à formação superior para nossos jovens. O retrato é ainda mais grave
quando desviamos nosso olhar para além dos grandes centros urbanos. A temática, em
torno da qual propomos o presente artigo, concentra-se numa iniciativa que visa à quebra
desse panorama através da luta pelo direito de uma formação superior de qualidade na
região Sul do país, formada pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do
Sul. Trata-se do processo de reflexão, ação e implementação da Universidade Federal da
Fronteira Sul – doravante UFFS -, resultante da união de muitas vozes, intenções e
esforços de variadas esferas, fundamentais para a efetivação desse desejo coletivo.
Segundo o Projeto de Lei do Congresso Nacional que dispõe sobre a criação da
UFFS, o espaço geográfico onde ela se consolida delineia sua vocação inovadora em
razão do perfil das comunidades: campus Chapecó (oeste de Santa Catarina); campi
Laranjeiras do Sul (centro-sul do Paraná), campi Realeza (sudoeste do Paraná), campi
Cerro Largo (noroeste do Rio Grande do Sul) e campi Erechim (norte do Rio Grande do
Sul), onde urge a necessidade de formação especializada. A região composta por 396
municípios poderá, portanto, suprimir muitas das suas lacunas de desenvolvimento,
através da maior acessibilidade ao ensino público e da produção de pesquisas, que
geram inúmeros benefícios sociais e econômicos à população de, aproximadamente,
3.800.000 habitantes. A escolha dos cursos oferecidos, totalmente identificados com as
necessidades locais, e a modalidade de ingresso dos estudantes, através do ENEM,
também corroboram a intenção de fortificar a Mesorregião da Grande Fronteira do
Mercosul, preparando profissionais de alta qualidade, oriundos, grande parte, de
instituições públicas de educação básica.
Formado por vários municípios, em sua grande maioria, pequenos e de vocação
rural, o Alto Uruguai tem a cidade de Erechim como referência: é o maior centro urbano e
concentra, também, as maiores possibilidades de formação profissional, sendo a grande
parcela de oferta de vagas advinda das instituições privadas de ensino superior. Este é
um fator importante a ser considerado, assim como o fato de muitas das localidades das
cercanias serem de difícil acesso ou de estarem a consideráveis distâncias de Erechim, o
que gera, ainda, significativos custos com transporte. Associa-se a esse contexto a
identidade dos cursos já oferecidos, que nem sempre vêm ao encontro das
características e das demandas sociais e econômicas da região.
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Para além dessas questões locais, há outra de espectro mais amplo: o quadro é
agravado pelos resultados dos processos seletivos de muitas das universidades públicas
brasileiras - é fato que o maior percentual de aprovados representa uma pequena parcela
da população com condições de arcar com os custos de cursos preparatórios ou de uma
formação básica na escola privada -. Com isso, muitos dos jovens veem-se obrigados a
desistirem da graduação, já que a única possibilidade de ensino superior gratuito em
Erechim, até o momento, está reduzida à Universidade Estadual do Rio Grande do Sul –
UERGS polo Erechim - que trabalha, no momento, com apenas três cursos, sendo que
entre eles não há Pedagogia.
A população estava ciente de que ainda era preciso mais e muitas ações vêm
sendo efetivadas através de variadas vozes - movimentos sociais, grupos políticos,
associações de municípios, empresários, professores, iniciativas particulares, entre
tantos outros - que uniram forças para denunciar a situação e conquistar o direito ao
ensino superior público. Assim, em 2005, o Movimento Pró-universidade deu seus
primeiros passos, sob a coordenação da Fetraf–Sul/ CUT e da Via Campesina.
Chegamos, por essa via, ao ponto do qual mais gostaríamos de nos aproximar: o
processo de reflexão coletiva que se deu através das reuniões sobre a UFFS campi
Erechim. Objetivamos, neste artigo, trazer alguns dos pontos discutidos que recaem
sobre o campo da formação de professores. É importante destacar que, dentre a
modalidade presencial a distância e a presencial física, há uma oferta de no mínimo cinco
cursos de Pedagogia em Erechim, que parecem não ter conseguido atingir o panorama
de formação almejado pelos grupos em questão, até por serem advindos de instituições
privadas e, portanto, fora do alcance de parte representativa da população local.
As reuniões que precederam a conquista e a implementação da UFFS, de que
participamos como ouvintes, eram de caráter público, com ampla divulgação nos meios
de comunicação locais. A grande maioria dos presentes – salvo algumas exceções - era
composta por membros de sindicatos e movimentos sociais. Curiosamente, a elite local
teve pouco envolvimento, apesar de ter de enviar seus filhos a universidades federais
muito distantes da cidade. Esse dado já dá uma ideia do panorama em que a UFFS se
inscreve: o de uma educação pública e popular.
As demandas na formação de professores na região tornam-se mais claras ao
levarmos em consideração o processo de globalização e de expansão da universidade no
Brasil, especialmente a partir dos anos 90, como aponta Maria Isabel da Cunha (2006,
pp.14-15). Esse aumento considerável de instituições e de oferta de vagas é perpassado
pela veia da lucratividade, o que afasta ainda mais os grupos minoritários da educação
superior pela falta de possibilidades financeiras de manter as mensalidades cobradas.
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Este foi uns dos pontos defendidos nas reuniões pelos representantes dos movimentos
sociais e do CEPERS – sindicato dos professores da rede estadual do Rio Grande do
Sul: o do acesso à educação superior. Numa delas, em bela reflexão, um dos presentes
mostrou-se de mãos e olhos atados, representando o estado de abandono que em se
encontram muitas das comunidades campesinas frente à formação profissional de
qualidade. Este retrato vai ao encontro do êxodo rural que se verifica na região: em busca
de melhores oportunidades de estudo e trabalho, muitos jovens migram para regiões
mais desenvolvidas. Atenta a este fenômeno, a UFFS coloca como um dos focos de sua
missão institucional: “Promover o desenvolvimento regional integrado — condição
essencial para a garantia da permanência dos cidadãos graduados na região da fronteira
sul e a reversão do processo de litoralização hoje em curso.”
Observamos, através de várias demonstrações dos representantes da
comunidade presentes nas reuniões, o grande apreço que eles têm pela educação e o
reconhecimento desta como instância promotora de ascensão social. Em suas
reivindicações, sempre evocaram a necessidade de uma formação superior pública,
popular e de qualidade, que seja capaz de diminuir as fronteiras entre os grupos sociais.
Pereira Lopes (en: Pimenta (org), 2005, pp.61) ajuda-nos ao afirmar que “é por meio as
educação, fenômeno inerente ao homem na busca de sua humanidade, que se revela a
necessidade de a pedagogia, como fenômeno da educação buscar a emancipação
humana em um processo de libertação.”. Não foi à toa que, dentre os cursos escolhidos
em conjunto com a comunidade, encontra-se a Pedagogia, com vistas à formação de
professores identificados com a população de que são oriundos. Os valores que
transpareceram nos diálogos, nos referidos encontros, são diretamente relacionados a
um perfil específico de formação, voltado ao reconhecimento do saber popular, à
solidariedade e à promoção do desenvolvimento da comunidade, revestindo a educação
com um caráter emancipatório. Isso implica uma formação focada no reconhecimento do
outro como produtor de saberes, indiferentemente da sua origem social. Sousa Santos
(2005, pp.30) ajuda-nos a compreender possíveis impactos dessas escolhas ao sugerir
como um dos elementos conhecimento-emancipação – que deve vir a converter-se em
um senso comum emancipatório - a mudança do monoculturalismo ao multiculturalismo:
“como a solidariedade é uma forma de conhecimento que se obtém por via do
reconhecimento do outro, o outro só pode ser conhecido enquanto produtor de
conhecimento.”. Os outros em questão, no caso desses futuros professores, serão alunos
que provavelmente vêm de distintas realidades, carregando consigo saberes
diferenciados. Muitos deles, provavelmente, como vários dos próprios professores em
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formação, terão vivenciado processos de exclusão social e buscam, na educação, a
possibilidade de quebrar com a realidade que vivenciam.
Cabe perguntar: o que seria preciso para garantir que essa anunciada formação
seja efetivamente promotora de rompimentos de barreiras sociais e do reconhecimento
dos saberes de grupos sociais frequentemente marginalizados? Maria Isabel da Cunha
(2006, pp.17) aponta-nos que “atitudes emancipatórias também exigem conhecimentos
acadêmicos e competências técnicas e sociais que configurem um saber fazer que
extrapole os processos de reprodução”, portanto, coloca-se à universidade o desafio de
estabelecer um projeto de formação de rompa com a lógica da desigualdade. Como
construir um “saber fazer” crítico e atento às possibilidades de emancipação? Como
responder a todos os discursos que se entrecruzam no cerne da UFFS?
Em seu Projeto Pedagógico Institucional, a UFFS apresenta a intencionalidade de
aliar-se a um projeto nacional de formação de professores em número e qualidade
adequados. A este princípio norteador, junta-se o de constituir-se como uma
“Universidade democrática, autônoma, que respeite a pluralidade de pensamento e a
diversidade cultural, com a garantia de espaços de participação dos diferentes sujeitos
sociais.”. Paulo Freire clarifica a questão (2006, pp.30), ao desenvolver a ideia de que o
“pensar certo coloca ao professor ou, mais amplamente à escola, o dever de não só
respeitar os saberes com que os educandos, sobretudo os das classes populares,
chegam a ela, os saberes socialmente construídos na prática comunitária (...)” como
“discutir com os alunos a razão de ser desses saberes em relação com o ensino de
conteúdos.”. Esses elementos foram acolhidos pela UFFS que se propõe, através de sua
missão e de suas metas, estabelecer profundo contato com a localidade. Em informação
divulgada pela própria universidade, um Conselho Estratégico com participação da
comunidade será criado, para que a relação com a sociedade e suas demandas seja
elemento inerente à caminhada da universidade.
Por essa via, Freire (2006) provoca-nos a refletir acerca da possibilidade de
intervenção no mundo proporcionada pela educação. Desperta-nos a pergunta: que
impactos o processo formativo a ser proposto e implementado pela UFFS pode trazer à
constituição dos futuros professores e à comunidade em questão? Considerando o fato
de que a primeira oferta de vagas para o curso de Pedagogia, já no início de 2010, chega
ao número de 50, que impactos podemos esperar? Em razão dos critérios de seleção já
divulgados pela instituição, percebem-se grandes incentivos para futuros professores
oriundos de classes populares e de escolas públicas. Assim, é possível que se
multipliquem as possibilidades de que a formação que se pretende esteja conjugada a
uma realidade profundamente conhecida pelos futuros professores, cientes, por sua vez,
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do potencial de transformação social que podem vir a produzir em suas mãos. É
fundamental destacar que o perfil da região da universidade aponta fortemente para o
âmbito rural; que muitos dos seus futuros estudantes terão alguma ligação com o campo;
que grande parte dos movimentos sociais que participaram do processo de conquista e
implantação da UFFS são campesinos; que a UFFS aponta o desejo de ser “uma
Universidade que tenha na agricultura familiar um setor estruturador e dinamizador do
processo de desenvolvimento”, ampliamos o olhar para o fundamental papel de que se
reveste a instituição, no acompanhamento desses estudantes, de seu processo de
aprendizagem e no seu ingresso na docência, instrumentalizando-os para um trabalho
crítico e consciente. Ao analisarmos algumas disciplinas do tronco comum aos cursos a
serem oferecidos, disponíveis no site da UFFS, percebe-se a consciência desse papel
formador: “Fundamentos da Crítica Social”, “Direito e Cidadania”, “Sociedade, Saúde e
Meio Ambiente”.
Consideramos a continuidade do acompanhamento e diálogo com a comunidade
– especialmente com as escolas – outro fator fundamental para a formação desses
docentes. Essa troca assume ainda maior vulto se nos associarmos à ideia de que
“preparar professores, a fim de contribuir para a diminuição das desigualdades existentes
entre crianças das classes trabalhadoras, média e alta nos sistemas de escola pública de
todo o mundo é uma questão crítica da educação contemporânea.” (Marcondes, 2008,
pp.1); parece-nos que as vozes entremeadas ao projeto da UFFS apontaram para um
caminho adequado a seguir.
Assim, levantando questionamentos, buscamos problematizar algumas questões
inerentes à formação dos estudantes que ingressarão no curso de Pedagogia da UFFS
campi Erechim, por meio de um processo que os aproxime das demandas sociais de sua
localidade. Concordamos, por fim, com Rodrigues et alli (en: Leite (org), 1999, pp.140) ao
discutirem sobre o currículo do curso de Pedagogia e afirmarem que “a educação atual e,
em particular, a formação do educador-especialista tem de considerar o grande desafio
de paradigmas até então dominantes e, concomitantemente, a emergência de novos
paradigmas do homem, do mundo e do conhecimento.”. A esse novo contexto,
relacionamos a “dupla ruptura paradigmática”, anunciada por Sousa Santos (2005).
Superada a dicotomia entre conhecimento científico e senso comum, transforma-se o
conhecimento científico num novo senso comum, solidário, político, participativo e
reencantado. Esse precisa se converter num “conhecimento prudente para uma vida
decente” (Santos, 2005, pp.107). Esperamos que ele esteja no cerne da educação
brasileira.
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