Por meio de ações afirmativas, estudantes indígenas têm acesso a vagas suplementares em universidades públicas do Paraná desde 2001. No entanto, as taxas de evasão permanecem altas. Este relatório analisa o acesso e permanência de estudantes indígenas na UNICENTRO entre 2011-2019, identificando desafios como preconceito, falta de apoio e dificuldades culturais e linguísticas. Mais ações de inclusão cultural e apoio estudantil são necessárias para melhorar a conclusão dos cursos.
O documento discute os desafios da Lei 12.711/2012 para promover a diversidade étnica na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). A lei estabelece cotas para estudantes de escola pública e pretos, pardos e indígenas. Embora a UFFS tenha adotado as cotas imediatamente, promover a diversidade étnica de fato requer mais do que acesso, mas sim refletir sobre como valorizar os conhecimentos populares.
1) O documento discute fatores que podem interferir na permanência de estudantes na educação superior pública no Brasil, como o ambiente acadêmico, a condição de estudante trabalhador e o capital cultural do aluno.
2) A pesquisa bibliográfica revelou que o sucesso acadêmico depende também da satisfação na escolha do curso e da situação financeira do estudante.
3) As universidades precisam intensificar investimentos em políticas de apoio à permanência dos alunos, considerando a crescente diversidade cultural e socioecon
6º Seminário Nacional Estado e Políticas Sociais Unioeste 2014Marcelo Batista
O documento analisa as ações do Estado Brasileiro para democratizar o acesso ao ensino superior, como o ProUni e a reserva de vagas. Essas ações ampliaram o acesso de grupos historicamente excluídos, porém focaram apenas no ingresso e não na permanência desses alunos. Conclui-se que as medidas favoreceram o acesso, mas não foram acompanhadas de apoio à permanência e conclusão dos cursos.
O ensino da Odontogeriatria em cinco países da América do SulMaurenMorrisson
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado que caracteriza o ensino da odontogeriatria em universidades públicas de cinco países da América do Sul, incluindo Brasil, Peru, Argentina, Colômbia e Chile. A dissertação analisa as características do ensino de odontogeriatria nos cursos de graduação em odontologia nestes países, a formação dos professores, a motivação dos professores em relação ao envelhecimento populacional, o papel dos alunos no processo de ensino-aprendizagem e fragilidades identific
Análise da efetividade do Ensino Médio com mediação tecnológica no estado de ...revistas - UEPG
Este documento analisa a efetividade do programa Ensino Médio com Mediação Tecnológica (EMMTEC) no estado de Rondônia entre 2016-2018. O EMMTEC utiliza educação a distância para fornecer ensino médio às comunidades remotas. Os resultados indicam que o programa contribuiu para aumentar as matrículas e acesso à educação nessas comunidades, além de promover a educação profissional e técnica.
Políticas de ampliação do acesso ao ensino superior no brasil as opções dos ...Marcelo Batista
Este documento analisa as ações do Estado brasileiro para ampliar o acesso ao ensino superior, especialmente para segmentos tradicionalmente excluídos. Inicialmente, o foco foi no financiamento de cursos privados através do FIES e do PROUNI. Posteriormente, foram introduzidas cotas de vagas nas universidades públicas, considerando raça, etnia, gênero ou condição socioeconômica. Essas ações aumentaram o acesso, mas não necessariamente a permanência. Muitas vagas ainda ficam ociosas
POR QUE PEDAGOGIA? ESCOLHA DO CURSO E VIDA ACADÊMICA DE ALUNOS SEM EXPERIÊNCI...ProfessorPrincipiante
Este trabalho versa sobre o processo de escolha do Curso de Pedagogia, por esses
alunos. Por que, sem experiência com educação, se dirigiram a um curso que prepara
para uma profissão que não é economicamente valorizada e que, nos dias de hoje,
não traz prestígio profissional e social?
1) O documento discute as políticas e ações afirmativas para a inclusão de pessoas surdas no ensino superior em Mato Grosso do Sul, analisando as condições de acesso e permanência no contexto da educação inclusiva.
2) É feita uma análise de documentos normativos e pesquisas realizadas entre 2006-2010, além de reflexões sobre experiências de implementação do Projeto Incluir na Universidade Federal da Grande Dourados.
3) Os resultados apontam melhorias no acesso e permanência de acadêmicos surdos,
O documento discute os desafios da Lei 12.711/2012 para promover a diversidade étnica na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). A lei estabelece cotas para estudantes de escola pública e pretos, pardos e indígenas. Embora a UFFS tenha adotado as cotas imediatamente, promover a diversidade étnica de fato requer mais do que acesso, mas sim refletir sobre como valorizar os conhecimentos populares.
1) O documento discute fatores que podem interferir na permanência de estudantes na educação superior pública no Brasil, como o ambiente acadêmico, a condição de estudante trabalhador e o capital cultural do aluno.
2) A pesquisa bibliográfica revelou que o sucesso acadêmico depende também da satisfação na escolha do curso e da situação financeira do estudante.
3) As universidades precisam intensificar investimentos em políticas de apoio à permanência dos alunos, considerando a crescente diversidade cultural e socioecon
6º Seminário Nacional Estado e Políticas Sociais Unioeste 2014Marcelo Batista
O documento analisa as ações do Estado Brasileiro para democratizar o acesso ao ensino superior, como o ProUni e a reserva de vagas. Essas ações ampliaram o acesso de grupos historicamente excluídos, porém focaram apenas no ingresso e não na permanência desses alunos. Conclui-se que as medidas favoreceram o acesso, mas não foram acompanhadas de apoio à permanência e conclusão dos cursos.
O ensino da Odontogeriatria em cinco países da América do SulMaurenMorrisson
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado que caracteriza o ensino da odontogeriatria em universidades públicas de cinco países da América do Sul, incluindo Brasil, Peru, Argentina, Colômbia e Chile. A dissertação analisa as características do ensino de odontogeriatria nos cursos de graduação em odontologia nestes países, a formação dos professores, a motivação dos professores em relação ao envelhecimento populacional, o papel dos alunos no processo de ensino-aprendizagem e fragilidades identific
Análise da efetividade do Ensino Médio com mediação tecnológica no estado de ...revistas - UEPG
Este documento analisa a efetividade do programa Ensino Médio com Mediação Tecnológica (EMMTEC) no estado de Rondônia entre 2016-2018. O EMMTEC utiliza educação a distância para fornecer ensino médio às comunidades remotas. Os resultados indicam que o programa contribuiu para aumentar as matrículas e acesso à educação nessas comunidades, além de promover a educação profissional e técnica.
Políticas de ampliação do acesso ao ensino superior no brasil as opções dos ...Marcelo Batista
Este documento analisa as ações do Estado brasileiro para ampliar o acesso ao ensino superior, especialmente para segmentos tradicionalmente excluídos. Inicialmente, o foco foi no financiamento de cursos privados através do FIES e do PROUNI. Posteriormente, foram introduzidas cotas de vagas nas universidades públicas, considerando raça, etnia, gênero ou condição socioeconômica. Essas ações aumentaram o acesso, mas não necessariamente a permanência. Muitas vagas ainda ficam ociosas
POR QUE PEDAGOGIA? ESCOLHA DO CURSO E VIDA ACADÊMICA DE ALUNOS SEM EXPERIÊNCI...ProfessorPrincipiante
Este trabalho versa sobre o processo de escolha do Curso de Pedagogia, por esses
alunos. Por que, sem experiência com educação, se dirigiram a um curso que prepara
para uma profissão que não é economicamente valorizada e que, nos dias de hoje,
não traz prestígio profissional e social?
1) O documento discute as políticas e ações afirmativas para a inclusão de pessoas surdas no ensino superior em Mato Grosso do Sul, analisando as condições de acesso e permanência no contexto da educação inclusiva.
2) É feita uma análise de documentos normativos e pesquisas realizadas entre 2006-2010, além de reflexões sobre experiências de implementação do Projeto Incluir na Universidade Federal da Grande Dourados.
3) Os resultados apontam melhorias no acesso e permanência de acadêmicos surdos,
Este documento é uma monografia apresentada por Marlí Aparecida dos Santos Moura Silva como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia. A monografia analisa o perfil dos estudantes da 4a série da Educação de Jovens e Adultos na Escola Estadual Governador Roberto Santos em Salvador, Bahia. O trabalho contextualiza as políticas públicas de educação no Brasil e na Bahia, e traça o perfil geral dos alunos de EJA antes de apresentar os resultados da
UMA REFLEXÃO COLETIVA SOBRE A FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO SUL DO BRASILProfessorPrincipiante
Este documento discute a formação de professores no sul do Brasil e o estabelecimento da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). A UFFS visa democratizar o acesso à educação superior nesta região rural e afastada, oferecendo cursos de formação de professores que reconheçam os saberes locais e promovam a inclusão social. As discussões sobre a criação da UFFS enfatizaram a necessidade de uma formação comprometida com as demandas sociais da comunidade e capaz de reduzir as desigualda
1. O documento discute o impacto do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) no ensino médio e superior, analisando suas contribuições para o desenvolvimento dos alunos e integração escolar.
2. É realizada uma pesquisa com alunos do ensino médio que tiveram contato com o PIBID através de entrevistas, para examinar suas opiniões sobre o programa e os bolsistas.
3. Os resultados apontam que o PIBID contribui para aumentar o interesse e participação dos al
Contribuição para o debate sobre o edital de seleção de brasileiros no proces...Erecssul
A carta discute o processo seletivo de 2014 da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) e propõe alternativas ao edital. Os estudantes argumentam que adotar o Sistema de Seleção Unificado (SISU) pode reduzir o perfil demográfico diversificado da UNILA, comprometendo seu projeto inclusivo. Eles sugerem aumentar as cotas para estudantes de escola pública e baixa renda para manter o acesso democratizado à universidade.
O documento descreve uma proposta para criar um Grupo PET/Conexões de Saberes na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) em Erechim, RS. O grupo visa promover a reflexão sobre a expansão do ensino superior público e articular ensino, pesquisa e extensão com foco nos estudantes de origem popular. O projeto "Quero entrar na UFFS" levará estudantes da UFFS para oficinas em escolas públicas da região para incentivar o acesso ao ensino superior. O grupo pretende excelência acadêmica dos
Este documento discute um estudo de mestrado sobre os sentidos atribuídos à educação superior por estudantes de graduação de uma instituição privada brasileira. O estudo analisou os valores subjacentes a esses sentidos com base na psicologia histórico-cultural. Os resultados indicam que os alunos veem a formação acadêmica como prioritária apenas se proporcionar acesso a bens materiais, emprego e autoestima, revelando a prevalência de valores não morais.
Ação Afirmativa e Desigualdade na Universidade Brasileirapetconexoes
[1] O documento discute as políticas de ação afirmativa e cotas raciais no ensino superior brasileiro. [2] Essas políticas tem o objetivo de promover mais justiça social e dar acesso à universidade pública para estudantes de baixa renda e minorias raciais. [3] O desafio é não só aumentar o acesso desses estudantes mas também garantir sua permanência e formação com qualidade na universidade.
O documento apresenta os resultados preliminares de um estudo sobre o perfil ético-político de alunos do 6o período de Serviço Social na UERJ. Os dados coletados por questionário de 21 variáveis incluem idade, local de moradia, trabalho e estágio dos alunos. A maioria é jovem e mora perto da universidade, com diferenças entre as turmas quanto a trabalho remunerado.
A experiência do Programa de Bolsas de Estudo para o Ensino Básico do Centro ...cerradounb
O documento descreve o Programa de Bolsas de Estudo para o Ensino Básico do Centro UnB Cerrado no Brasil, que oferece bolsas de estudo para estudantes de 14 a 19 anos participarem de cursos de extensão. O programa tem como objetivos fortalecer a autonomia dos jovens, desenvolver competências relacionadas a projetos, e valores de cidadania e sustentabilidade. A metodologia usada é a pesquisa-ação, envolvendo professores, estudantes e a comunidade local.
Este documento é uma coletânea de textos produzidos pelo Grupo Práxis do PET Conexões de Saberes da UFFS Campus Erechim entre 2012-2013. Os capítulos abordam temas como o perfil dos estudantes da UFFS, evasão universitária, leitura no ensino superior noturno, metodologias de ensino em pesquisa social e a democratização do acesso ao ensino superior público. O objetivo é compartilhar experiências de pesquisa, ensino e extensão produzidas a partir de uma perspect
Este documento discute o acesso à universidade e a educação das classes populares no Brasil. A pesquisa realizada na UFFS - Campus Erechim identificou um perfil de estudantes de origem popular, sendo a maioria proveniente da escola pública, primeira geração da família a ingressar no ensino superior e muitos trabalhadores. O texto reflete sobre qual tipo de educação superior está sendo oferecido e se está comprometido com a formação de sujeitos políticos capazes de transformar o mundo, con
AVALIAÇÃO DO CURSO SUPERIOR INDÍGENA DA UFAC- CAMPUS FLORESTA: A VOZ DOS (FUT...ProfessorPrincipiante
1) O documento descreve uma pesquisa sobre o Curso Superior de Formação Docente para Indígenas da UFAC, oferecido desde 2007.
2) A pesquisa entrevistou 5 alunos do curso para compreender sua perspectiva sobre a formação recebida e contribuição para a prática docente.
3) Os alunos relataram que o curso foi relevante por promover o contato com diferentes culturas e estratégias de ensino voltadas para as comunidades.
Este documento apresenta uma pesquisa sobre a escolha de instituição de ensino superior por estudantes do ensino médio na região metropolitana de Belo Horizonte. O estudo identificou quatro fatores principais que influenciam a escolha: grupo de referência, infraestrutura, bolsas e descontos, e preço. A pesquisa utilizou questionários com 1.450 estudantes e entrevistas com 26 estudantes. Os resultados indicam que a percepção da marca e a opinião de amigos e familiares são muito importantes na decisão dos estudantes.
1) O artigo discute os três "Qs" da formação universitária no Brasil: para quê, quem ensina e quem estuda.
2) A Lei de Diretrizes e Bases estabeleceu muitas finalidades ambiciosas para as universidades, mas falhou em definir claramente o perfil das instituições. Isso levou a um excesso de atividades e objetivos nas universidades.
3) O corpo docente é formado principalmente por pesquisadores formados no Brasil, levando a uma ênfase excessiva na pesquisa em detrimento da aplic
Assistência estudantil na uftm conheça seus direitos e deveresJulianefa
O documento descreve os programas e serviços de assistência estudantil da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Ele explica que a assistência estudantil foi reconhecida como um direito do estudante e parte da democratização do acesso à educação superior. Também apresenta os principais programas de apoio estudantil da UFTM, como bolsas, saúde, moradia e inclusão de estudantes com deficiência.
O documento discute a importância da educação inclusiva para alunos e professores com deficiência nas escolas públicas de Ponta Grossa no Paraná, segundo as experiências de alunos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UTFPR que fazem parte do PIBID. A falta de acessibilidade e preparo das escolas causa defasagem na educação desses alunos. O texto também aborda os desafios de incluir alunos com autismo, deficiência física ou auditiva em salas de aula sem adaptações.
A pesquisa investiga estratégias para a inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais nas escolas públicas municipais de Buritis, Rondônia. A metodologia é quali-quantitativa, com questionários e observação aplicados em 4 escolas entre 2012-2013. Os resultados mostraram uma melhora de 90% na inclusão após a aplicação do projeto, mas também apontaram desafios na inclusão dos 10% restantes.
TRAJETÓRIAS RUMO À UNIVERSIDADE: CAMINHOS QUE SE ENCONTRAM NO PETLeticiacs10
O documento discute as trajetórias de estudantes universitários de origem popular até o ingresso na universidade, destacando dificuldades financeiras e necessidade de conciliar trabalho e estudo. Apoio da família e programas de apoio foram fundamentais para permitir a continuidade dos estudos.
A política pública de cotas en universidades, desempenho académico e incluso sociala política pública de cotas en universidades, desempenho académico e incluso social
INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA ESCOLA PÚBLICA...Deli Lemos Dos Santos
Trabalho de Conclusão de curso de Mestrado.
INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL: UM ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE BURITIS/RO (BRASIL) NA ATUALIDADE
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Este documento é uma monografia apresentada por Marlí Aparecida dos Santos Moura Silva como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia. A monografia analisa o perfil dos estudantes da 4a série da Educação de Jovens e Adultos na Escola Estadual Governador Roberto Santos em Salvador, Bahia. O trabalho contextualiza as políticas públicas de educação no Brasil e na Bahia, e traça o perfil geral dos alunos de EJA antes de apresentar os resultados da
UMA REFLEXÃO COLETIVA SOBRE A FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO SUL DO BRASILProfessorPrincipiante
Este documento discute a formação de professores no sul do Brasil e o estabelecimento da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). A UFFS visa democratizar o acesso à educação superior nesta região rural e afastada, oferecendo cursos de formação de professores que reconheçam os saberes locais e promovam a inclusão social. As discussões sobre a criação da UFFS enfatizaram a necessidade de uma formação comprometida com as demandas sociais da comunidade e capaz de reduzir as desigualda
1. O documento discute o impacto do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) no ensino médio e superior, analisando suas contribuições para o desenvolvimento dos alunos e integração escolar.
2. É realizada uma pesquisa com alunos do ensino médio que tiveram contato com o PIBID através de entrevistas, para examinar suas opiniões sobre o programa e os bolsistas.
3. Os resultados apontam que o PIBID contribui para aumentar o interesse e participação dos al
Contribuição para o debate sobre o edital de seleção de brasileiros no proces...Erecssul
A carta discute o processo seletivo de 2014 da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) e propõe alternativas ao edital. Os estudantes argumentam que adotar o Sistema de Seleção Unificado (SISU) pode reduzir o perfil demográfico diversificado da UNILA, comprometendo seu projeto inclusivo. Eles sugerem aumentar as cotas para estudantes de escola pública e baixa renda para manter o acesso democratizado à universidade.
O documento descreve uma proposta para criar um Grupo PET/Conexões de Saberes na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) em Erechim, RS. O grupo visa promover a reflexão sobre a expansão do ensino superior público e articular ensino, pesquisa e extensão com foco nos estudantes de origem popular. O projeto "Quero entrar na UFFS" levará estudantes da UFFS para oficinas em escolas públicas da região para incentivar o acesso ao ensino superior. O grupo pretende excelência acadêmica dos
Este documento discute um estudo de mestrado sobre os sentidos atribuídos à educação superior por estudantes de graduação de uma instituição privada brasileira. O estudo analisou os valores subjacentes a esses sentidos com base na psicologia histórico-cultural. Os resultados indicam que os alunos veem a formação acadêmica como prioritária apenas se proporcionar acesso a bens materiais, emprego e autoestima, revelando a prevalência de valores não morais.
Ação Afirmativa e Desigualdade na Universidade Brasileirapetconexoes
[1] O documento discute as políticas de ação afirmativa e cotas raciais no ensino superior brasileiro. [2] Essas políticas tem o objetivo de promover mais justiça social e dar acesso à universidade pública para estudantes de baixa renda e minorias raciais. [3] O desafio é não só aumentar o acesso desses estudantes mas também garantir sua permanência e formação com qualidade na universidade.
O documento apresenta os resultados preliminares de um estudo sobre o perfil ético-político de alunos do 6o período de Serviço Social na UERJ. Os dados coletados por questionário de 21 variáveis incluem idade, local de moradia, trabalho e estágio dos alunos. A maioria é jovem e mora perto da universidade, com diferenças entre as turmas quanto a trabalho remunerado.
A experiência do Programa de Bolsas de Estudo para o Ensino Básico do Centro ...cerradounb
O documento descreve o Programa de Bolsas de Estudo para o Ensino Básico do Centro UnB Cerrado no Brasil, que oferece bolsas de estudo para estudantes de 14 a 19 anos participarem de cursos de extensão. O programa tem como objetivos fortalecer a autonomia dos jovens, desenvolver competências relacionadas a projetos, e valores de cidadania e sustentabilidade. A metodologia usada é a pesquisa-ação, envolvendo professores, estudantes e a comunidade local.
Este documento é uma coletânea de textos produzidos pelo Grupo Práxis do PET Conexões de Saberes da UFFS Campus Erechim entre 2012-2013. Os capítulos abordam temas como o perfil dos estudantes da UFFS, evasão universitária, leitura no ensino superior noturno, metodologias de ensino em pesquisa social e a democratização do acesso ao ensino superior público. O objetivo é compartilhar experiências de pesquisa, ensino e extensão produzidas a partir de uma perspect
Este documento discute o acesso à universidade e a educação das classes populares no Brasil. A pesquisa realizada na UFFS - Campus Erechim identificou um perfil de estudantes de origem popular, sendo a maioria proveniente da escola pública, primeira geração da família a ingressar no ensino superior e muitos trabalhadores. O texto reflete sobre qual tipo de educação superior está sendo oferecido e se está comprometido com a formação de sujeitos políticos capazes de transformar o mundo, con
AVALIAÇÃO DO CURSO SUPERIOR INDÍGENA DA UFAC- CAMPUS FLORESTA: A VOZ DOS (FUT...ProfessorPrincipiante
1) O documento descreve uma pesquisa sobre o Curso Superior de Formação Docente para Indígenas da UFAC, oferecido desde 2007.
2) A pesquisa entrevistou 5 alunos do curso para compreender sua perspectiva sobre a formação recebida e contribuição para a prática docente.
3) Os alunos relataram que o curso foi relevante por promover o contato com diferentes culturas e estratégias de ensino voltadas para as comunidades.
Este documento apresenta uma pesquisa sobre a escolha de instituição de ensino superior por estudantes do ensino médio na região metropolitana de Belo Horizonte. O estudo identificou quatro fatores principais que influenciam a escolha: grupo de referência, infraestrutura, bolsas e descontos, e preço. A pesquisa utilizou questionários com 1.450 estudantes e entrevistas com 26 estudantes. Os resultados indicam que a percepção da marca e a opinião de amigos e familiares são muito importantes na decisão dos estudantes.
1) O artigo discute os três "Qs" da formação universitária no Brasil: para quê, quem ensina e quem estuda.
2) A Lei de Diretrizes e Bases estabeleceu muitas finalidades ambiciosas para as universidades, mas falhou em definir claramente o perfil das instituições. Isso levou a um excesso de atividades e objetivos nas universidades.
3) O corpo docente é formado principalmente por pesquisadores formados no Brasil, levando a uma ênfase excessiva na pesquisa em detrimento da aplic
Assistência estudantil na uftm conheça seus direitos e deveresJulianefa
O documento descreve os programas e serviços de assistência estudantil da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Ele explica que a assistência estudantil foi reconhecida como um direito do estudante e parte da democratização do acesso à educação superior. Também apresenta os principais programas de apoio estudantil da UFTM, como bolsas, saúde, moradia e inclusão de estudantes com deficiência.
O documento discute a importância da educação inclusiva para alunos e professores com deficiência nas escolas públicas de Ponta Grossa no Paraná, segundo as experiências de alunos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UTFPR que fazem parte do PIBID. A falta de acessibilidade e preparo das escolas causa defasagem na educação desses alunos. O texto também aborda os desafios de incluir alunos com autismo, deficiência física ou auditiva em salas de aula sem adaptações.
A pesquisa investiga estratégias para a inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais nas escolas públicas municipais de Buritis, Rondônia. A metodologia é quali-quantitativa, com questionários e observação aplicados em 4 escolas entre 2012-2013. Os resultados mostraram uma melhora de 90% na inclusão após a aplicação do projeto, mas também apontaram desafios na inclusão dos 10% restantes.
TRAJETÓRIAS RUMO À UNIVERSIDADE: CAMINHOS QUE SE ENCONTRAM NO PETLeticiacs10
O documento discute as trajetórias de estudantes universitários de origem popular até o ingresso na universidade, destacando dificuldades financeiras e necessidade de conciliar trabalho e estudo. Apoio da família e programas de apoio foram fundamentais para permitir a continuidade dos estudos.
A política pública de cotas en universidades, desempenho académico e incluso sociala política pública de cotas en universidades, desempenho académico e incluso social
INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA ESCOLA PÚBLICA...Deli Lemos Dos Santos
Trabalho de Conclusão de curso de Mestrado.
INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL: UM ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE BURITIS/RO (BRASIL) NA ATUALIDADE
Semelhante a Inclusão de indígenas no ensino superior (20)
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
Inclusão de indígenas no ensino superior
1. ANEXO V, DO EDITAL Nº 002/2020 DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE
INICIAÇÃO CIENTÍFICA – PROIC, DA UNICENTRO
RELATÓRIO FINAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
NOME DO ALUNO: Edina Fidelis
ORIENTADOR: Laurete Maria Ruaro
REFERENTE AO PERÍODO: 03.09.2019 a 15.11.2020
TÍTULO: Acesso e Permanência de estudantes Indígenas da Universidade Estadual do Centro
Oeste
PALAVRAS-CHAVE: Acesso e permanência. Estudante indígena. Ações afirmativas.
RESUMO:
Por meio de ações afirmativas voltadas à população indígena o Estado do Paraná, desde o ano de
2001, oferece vagas suplementares no vestibular em suas universidades públicas. Junto a essas
vagas, que hoje são regulamentadas pela Portaria Estadual 010/2019, há a disponibilização de
bolsa-auxílio para garantir a mobilidade entre o território indígena e o local em que cursará o ensino
superior. No sentido de entender como acontece esse processo no interior da UNICENTRO –
Universidade Estadual do Centro-Oeste, essa pesquisa analisou os dados disponibilizados pela
instituição entre os anos 2011 e 2019 a fim de entender em que medida os objetivos do programa
CUIA – Comissão Universidade para os Índios alcançam as necessidades de inclusão e sucesso do
indígena quando adentra à vida acadêmica.
01 – INTRODUÇÃO
Por meio de ações afirmativas do Estado do Paraná, desde o ano de 2001 são ofertadas
vagas suplementares para alunos indígenas em Universidades Públicas. Hoje o documento que
ampara essas ações é Portaria nº010/2019. Essa política foi de fundamental importância para que a
população indígena pudesse cursar o ensino superior e se profissionalizar para atender as
necessidades dos territórios a que pertencem.
O ponto de partida dessa investigação se deu na leitura do texto de Angnes (2010, p.12),
que apresentou em estudo sobre como “as formas como o acesso ao ensino superior interferem nas
expectativas destes estudantes e outros aspectos que influenciaram seu ingresso, permanência,
desistência, conclusão na universidade”.
Naquele estudo a pesquisadora mapeou a presença dos estudantes indígenas na
UNICENTRO, Universidade Estadual do Centro Oeste utilizando o recorte dos dez primeiros anos
de atuação da CUIA. Desde lá já foi possível identificar que a flexibilização do acesso não bastava
para garantir a permanência e conclusão do aluno indígena, sendo que o número de abandono ainda
2. se apresentava muito alto.
No sentido de olhar como estão postas essas questões entre os anos de 2011 a 2019,
buscou-se mapear os ingressos de alunos indígenas na UNICENTRO e procurar avaliar os índices
de sucesso escolar desses novos acadêmicos. Conforme o Relatório Cuia/2019, nesse último ano a
universidade tem 32 matriculados, a maioria em cursos de Licenciatura: Pedagogia, Letras e
História somando 19 alunos. Na área da saúde um aluno cursando Enfermagem e uma matriculada
em Medicina, dez alunos cursam Administração e uma Secretariado Executivo.
A maioria desses indígenas é proveniente do TI Mangueirinha, da etnia Kaingang
frequentando o Campus Avançado de Chopinzinho. Nesse tempo, a universidade formou 19
indígenas Kaingang e 03 da etnia Guarani pelo programa sendo que a média de tempo para
conclusão tem sido de 6 anos.
É importante mencionar que há muitos indígenas que frequentam a universidade, mas que
não fizeram o vestibular pela CUIA – Comissão universidade para os índios. Ou seja, há muitos
acadêmicos indígenas com a entrada pelo vestibular regular que não recebem a bolsa de estudos
vinculada ao programa e não estão incluídos nesses dados apresentados.
Do levantamento desses dados, surge a necessidade de entender em que medida as políticas
afirmativas fazem a diferença na vida do acadêmico indígena e como a Universidade se organiza
para auxiliar o aluno nesse processo a fim de garantir a conclusão do curso. Assim, delimita-se a
temática dessa pesquisa: quais ações para potencializar a aprendizagem dos acadêmicos
considerando o tripé ensino, pesquisa e extensão?
02 – OBJETIVOS
Objetivo geral: Analisar o processo de acesso e permanecia dos estudantes na universidade
Objetivos específicos: investigar as políticas de acesso e permanência. Levantar a situação dos
estudantes indígenas na instituição, entrada, tempo de conclusão e saída. Sinalizar as ações que
poderiam ser desenvolvidas para evitar a evasão
03 – METODOLOGIA
Optou-se pela abordagem qualitativa e selecionou-se como instrumento de investigação a análise
documental e bibliográfica. No decorrer dos estudos houve a necessidade de ouvir os acadêmicos,
então desenvolveu-se dinâmica de grupo focal para ouvir as vozes dos acadêmicos e entender um
pouco das suas trajetórias considerando as dificuldades, mas, também as esperanças e anseios.
3. 04 - RESULTADOS E DISCUSSÃO
Num primeiro momento o que se tem a dizer é que o Ensino Superior no Brasil é muito
branco e hegemônico. Tradicionalmente o filho do pobre, quando consegue acesso, estuda nos
cursos menos concorridos ou em cursos noturnos porque precisa trabalhar. Outro dado é que os
cursos mais bem vistos como engenharias e medicina, por exemplo, são mais cursados por homens
(GOMES, 2003). Ou seja, precisamos conversar sobre políticas afirmativas para alunos e alunas
dos cursos superiores, estamos falando de projetos que sempre aparecem muito velados nas falas
dos sujeitos. Para entender a necessidade de falar em inclusão e ação afirmativa dentro da
universidade precisamos fazer uma retomada desse conceito:
As ações afirmativas se definem como políticas públicas (e privadas)
voltadas à concretização do princípio constitucional da igualdade material e
à neutralização dos efeitos da discriminação racial, de gênero, de idade, de
origem nacional e de compleição física. Na sua compreensão, a igualdade
deixa de ser um princípio jurídico a ser respeitado por todos, e passa a ser
um objetivo constitucional a ser alcançado pelo Estado e pela sociedade.
(GOMES, 2003. p.21)
Ou seja, é de grande importância discuti-las nos corredores, nas salas de aula, nas calçadas,
praças ou outros espaços em que se encontram populações minorizadas pelas suas condições
materiais e/ou imateriais.
Essas discussões ainda são muito vazias, inexistentes ou mal interpretadas dentro de
algumas universidades, mais ainda em instituições pequenas com cursos menos valorizados - como
a das licenciaturas, por exemplo. Em algumas poucas discussões que se conseguiu investigar na
UNICENTRO, Universidade Estadual do Centro-Oeste, viu-se muito pouca coisa como, por
exemplo, custeio de parte da alimentação e algumas vagas para permanência.
O programa institucional de Assistência Estudantil voltada para acadêmicos do Campus
Santa Cruz e/ou Cedeteg por meio de dois grandes projetos tem a intenção de suprir algumas
lacunas que poderiam ser solucionadas, por exemplo, com ampliação de bolsas e participação em
ações mais específicas. Segue ações da Universidade:
4. FIGURA 01 – Projetos Assessoria Estudantil
https://www3.unicentro.br/apoioaoestudante/projetos/
5. FIGURA 02 – Serviços ofertados
https://www3.unicentro.br/apoioaoestudante/vivendo-na-unicentro/
Na figura 02 é possível observar que a instituição oferece 04 serviços, entretanto, não foi
possível acessá-los por estarem em construção.
Nessa pesquisa olhamos para esses serviços de Assistência Estudantil também para avaliar
em que medida dos acadêmicos, indígenas ou não, são acolhidos e encaminhados para os serviços
prestados pela instituição e que se colocam como ação afirmativa. Pois, as bolsas e possibilidades
de estágio ainda são muito pequenas e cada vez mais ausentes. Poucos alunos conseguem bolsas
remuneradas para pesquisa ou participação em projetos de extensão – essas possibilidades são ainda
mais complicadas para os cursos na área de humanas.
Entendemos que é necessário maior envolvimento da instituição com as condições dos
alunos que entram para fazer um curso superior. No caso específico dos indígenas temos alguns
problemas bem mais pontuais: a barreira linguística; a condição socioeconômica; a privação
cultural, o preconceito.
Depois dessa primeira discussão, num segundo momento a discussão maior será feita a
partir da realidade dos alunos indígenas da Unicentro. Foram considerados para esse estudo os
alunos que entraram pelos vestibulares organizados pela CUIA – mas há outros indígenas que
frequentam a instituição que entraram pelo vestibular regular.
Começa, então, o primeiro viés do preconceito: a entrada por meio de vagas suplementares
6. nem sempre é entendida pelos alunos regulares. A indignação histórica e comum é a mesma voltada
para os cotistas: vocês estão “tomando” nossas vagas (ANGNES, 2010). Esse preconceito não é
apenas racista ou segregacionista, ele é o indicador de que o sujeito que proletário que vai para a
universidade não consegue se enxergar como também um excluído. O preconceito vai além quando
a questão trazida é a retórica de que “o índio deveria ficar na mata” e que a “civilização” não é o
seu lugar. Esse tipo de discurso deixa muito fraca a possibilidade de existir formas de resistência no
espaço estudantil, nem mesmo os sujeitos do campo conseguem se afirmar dentro de uma única
força.
Em relação às entradas dos indígenas na instituição ainda podemos identificar a validade
da contribuição de Oliveira (1998) que identifica a busca de formação universitária dos povos
nativos em dois segmentos: formação de professores indígenas nos cursos de licenciatura – no caso
da Unicentro a maioria e outros cursos para inserção no mercado. A ideia é de formar profissionais
nativos para associar os saberes científicos com os saberes tradicionais, conforme diz Oliveira
(1998, p.34) “pondo-se à frente da resolução de necessidades surgidas com o processo
contemporâneo de territorialização a que estão submetidos”.
Talvez nesse ponto que reside o motivo para que os estudantes indígenas não darem conta
de terminar sua formação. Pois, nem a universidade nem os professores estão preparados para
receber toda essa diversidade cultural e negam as possibilidades de uma educação intercultural – em
que todos os saberes são considerados e problematizados a partir dos saberes científicos.
Por fim, retomando os estudos de Angnes (2010; 2014), a pesquisadora apontou alguns
elementos que poderiam pesar no rendimento/entrosamento do indígena na universidade:
relacionamento interpessoal; timidez; aparência/vestuário; língua; cotismo. Ao analisar essas
categorias no ano de 2019, elas continuam a ser mencionadas.
Uma análise mais profunda mostra que a timidez, falta de entrosamento e vergonha de se
manifestar nas aulas, por exemplo, são fatores que afetam os alunos não indígenas também – assim
como o vestuário e a aparência, alunos mais carentes sofrem com essa condição. Seria um respiro,
não fosse que os alunos não brancos e pobres não conseguirem se identificar com o indígena na
condição de expropriado.
Mas, pesa sobre o nativo brasileiro todo o preconceito construído por uma política, antes
da tutela, agora da intolerância mesmo de seus pares minorizados. A esperança ainda está presente
quando é possível acreditar que as políticas educacionais possam “diminuir a distância e o
preconceito entre indígenas e não indígenas, para garantir os direitos sociais” (GARLET, 2010, p.
72). Caminhemos para isso por meio da insistência em garantir a igualdade na diversidade.
7. 05 – CONCLUSÕES
Independente da forma de entrada no sistema universitário, o que se pode verificar é que as
políticas para assegurar a permanência e conclusão dos alunos indígenas se fazem bastante
fragilizadas. É importante pontuar, nesse contexto, que a universidade não oferta ações afirmativas
tão mais significativas do que a CUIA, havendo um déficit significativo nesse setor e que é uma
reivindicação antiga dos Centros Acadêmicos da instituição.
Sem dúvidas a Comissão Universidade para o Índios, no Paraná, traz uma vantagem para
nossos povos nativos. Pois, na maioria das instituições fora do Estado enquadram os indígenas nas
cotas afrodescendentes ou socias vinculadas ao vestibular geral.
Mas, embora haja a presença da coordenação do projeto, assim como membros da Cuia na
universidade e no Campus, as ações não são contínuas e enfraquecem muito a experiência
formativa. As sugestões estariam em tempo maior de discussão dos alunos com a comissão – esse
tempo é mais difícil quando estamos matriculados em um Campus Avançado sem condições
estruturais e nem de tempo para isso.
Reuniões isoladas com a coordenação, ainda que bem vindas, não são suficientes. Outro
fator que preocupa é a falta de formação dos tutores que designados para acompanhar indígenas
com maiores dificuldade. Alguns passos já foram dados, mas ainda há que se ampliar a voz dos
indígenas no ensino superior: ampliação do número de vagas suplementares; maior presença em
cursos na área da saúde e nas engenharias; espaço para trabalho em projetos de extensão e pesquisa;
participação ativa na organização das políticas de inclusão; valorização dos saberes indígenas.
Somos homens e mulheres, Guaranis e Kaingangs que entendem a dinâmica da sociedade e
que conhecem seu lugar de resistência e de luta por um espaço mais justo e humano para todos que
se encontram em situação de vulnerabilidade, indígenas ou não.
06 - REFERÊNCIAS
ANGNES, Juliane Sachser. O Ensino Superior para os Povos Indígenas: Ingresso,
Permandência, Desistência e Conclusão dos Estudantes Indígenas da Universidade Estadual
do Centro-Oeste (UNICENTRO), Paraná. 2010. 420 f. Tese (Doutorado) - Curso de Educação,
Educação, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2010.
_______. (et all). Permanência na universidade: o que dizem os estudantes indígenas da
universidade estadual do centro-oeste do paraná. In: Revista Holos, ano 30, vol 6, 2014.
GARLET, Marinez. Cotas para estudantes indígenas: Inclusão universitária ou exclusão escolar.
Educação, Porto Alegre, v. 33, nº 1, p. 65–74, jan/abr.2010. Disponível em:
http://repositorio.pucrs.br/dspace/bitstream/10923/7967/2/. Acesso em 01de abril. 2019.
8. GOMES, J. B. O debate constitucional sobre as ações afirmativas. In: SANTOS, Renato Emerson
dos; LOBATO, Fátima (Org.). Ações afirmativas: políticas públicas contra as desigualdades
raciais. Rio de Janeiro, RJ: DP&A, 2003. p.15-58. ISBN 8574902601
NOVAK, M. S. J. Políticas da ação afirmativa: a inserção dos indígenas nas Universidades
Públicas Paranaenses. Dissertação (Mestrado em Educação). Programa de Pós-Graduação em
Educação. Universidade Estadual de Maringá. Maringá: UEM 2007.
OLIVEIRA, J. P. de. (Org). Indigenismo e territorialização: poderes, rotinas e saberes coloniais
no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Contra Capa, 1998.
PARANÁ. CUIA Estadual. Relatório de estudantes indígenas matriculados e formados até 2019.
Comitê Cuia Estadual, 2019.Disponível em
<http://www.seti.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2020-
06/relatorio_vestibular_indigena_2019_cuia.pdf>
07 -AVALIAÇÃO DO ORIENTADOR SOBRE O DESEMPENHO DO ORIENTADO
A aluna desenvolveu todas as atividades de leitura, fichamentos e produções de sínteses. Teve um excelente
desempenho na coleta e sistematização dos dados demonstrando protagonismo nas análises e excelência nas
atividades escritas.
08 - ANEXOS (Certificados de apresentação e divulgação dos resultados do projeto)