1) O artigo discute os três "Qs" da formação universitária no Brasil: para quê, quem ensina e quem estuda.
2) A Lei de Diretrizes e Bases estabeleceu muitas finalidades ambiciosas para as universidades, mas falhou em definir claramente o perfil das instituições. Isso levou a um excesso de atividades e objetivos nas universidades.
3) O corpo docente é formado principalmente por pesquisadores formados no Brasil, levando a uma ênfase excessiva na pesquisa em detrimento da aplic
Os três “q´s” da formação universitária de jovens no Brasil: Para o quê? Quem...ufrj
Quem ensina, quem estuda, para o quê? Sem ter a clareza sobre essas três dimensões em um processo educativo corre-se o risco de não entender o que está ocorrendo com a formação universitária dos jovens no Brasil. Mais de vinte anos após a lei de diretrizes e bases do ensino superior (LDB) e dez anos do Programa de Reestruturação da Universidade (REUNI) já se pode ter uma ideia da trajetória da universidade brasileira. No caso esta análise vai se concentrar nas universidades públicas federais em face da dimensão e da diversidade de instituições de ensino superior (IES) no Brasil, mas a mesma abordagem pode ser utilizada para IES privadas e ou não universitárias. A análise parte do efeito da LDB sobre a organização do ensino superior e de sua potencialização pelo REUNI num processo que permanece até os dias atuais e se projeta para o futuro à margem da opinião e participação da sociedade real brasileira.
PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS PRINCIPIANTES E O PANORMA DO MUNDO DO TRABALHO ACA...ProfessorPrincipiante
O artigo problematiza as novas configurações adotadas pelo mundo do
trabalho docente do ensino superior brasileiro e apresenta algumas discussões em torno
do fenômeno da precarização e flexibilização do trabalho docente e o método adotado foi
a pesquisa bibliográfica. Foi possível constatar, pelos autores selecionados, que o
trabalho docente de ensino superior no Brasil vem sofrendo, a exemplo de outras
profissões, um processo de precarização que se verifica, principalmente, nos novos
mecanismos de contratação de trabalho, sejam em instituições públicas ou privadas.
O documento discute as políticas educacionais brasileiras adotadas nas últimas décadas e seus resultados limitados em preparar a população para as demandas do mercado de trabalho. Apesar de aumentos na matrícula escolar, a qualidade da educação vem declinando e os níveis de desemprego e desigualdade permanecem altos. As reformas falharam em promover uma educação adequada e em gerar empregos suficientes para a população qualificada.
Análise da efetividade do Ensino Médio com mediação tecnológica no estado de ...revistas - UEPG
Este documento analisa a efetividade do programa Ensino Médio com Mediação Tecnológica (EMMTEC) no estado de Rondônia entre 2016-2018. O EMMTEC utiliza educação a distância para fornecer ensino médio às comunidades remotas. Os resultados indicam que o programa contribuiu para aumentar as matrículas e acesso à educação nessas comunidades, além de promover a educação profissional e técnica.
16145 texto do artigo-209209235804-1-10-20210605revistas - UEPG
O documento discute a implementação do Centro de Mídias SP pelo governo de São Paulo para garantir o ensino remoto durante a pandemia. O autor argumenta que a iniciativa viola o princípio constitucional de igualdade de acesso à educação, pois desconsidera a realidade de exclusão digital vivida por muitos alunos da rede pública, que não possuem dispositivos eletrônicos. A equidade educacional exige tratamento diferenciado para os mais vulneráveis.
1) O documento discute os desafios do ensino no século 21 no Brasil, incluindo a necessidade de adaptação rápida às novas tecnologias e problemas globais.
2) Há uma defasagem entre a vida real e o ensino nas escolas, que não acompanharam as mudanças na mesma velocidade.
3) O sistema educacional brasileiro está passando por mudanças, com diversificação de cursos nas universidades privadas e abertura de novas universidades federais, porém a qualidade do ensino e a formação
O documento discute os fundamentos e funções da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil. (1) A EJA visa reparar uma dívida histórica com aqueles que não tiveram acesso à educação básica, especialmente os grupos marginalizados. (2) A EJA busca proporcionar a alfabetização e letramento como direitos fundamentais para a participação social e econômica. (3) A educação escolar, embora limitada, pode ajudar a reduzir as desigualdades sociais ao universal
UMA REFLEXÃO COLETIVA SOBRE A FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO SUL DO BRASILProfessorPrincipiante
Este documento discute a formação de professores no sul do Brasil e o estabelecimento da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). A UFFS visa democratizar o acesso à educação superior nesta região rural e afastada, oferecendo cursos de formação de professores que reconheçam os saberes locais e promovam a inclusão social. As discussões sobre a criação da UFFS enfatizaram a necessidade de uma formação comprometida com as demandas sociais da comunidade e capaz de reduzir as desigualda
Os três “q´s” da formação universitária de jovens no Brasil: Para o quê? Quem...ufrj
Quem ensina, quem estuda, para o quê? Sem ter a clareza sobre essas três dimensões em um processo educativo corre-se o risco de não entender o que está ocorrendo com a formação universitária dos jovens no Brasil. Mais de vinte anos após a lei de diretrizes e bases do ensino superior (LDB) e dez anos do Programa de Reestruturação da Universidade (REUNI) já se pode ter uma ideia da trajetória da universidade brasileira. No caso esta análise vai se concentrar nas universidades públicas federais em face da dimensão e da diversidade de instituições de ensino superior (IES) no Brasil, mas a mesma abordagem pode ser utilizada para IES privadas e ou não universitárias. A análise parte do efeito da LDB sobre a organização do ensino superior e de sua potencialização pelo REUNI num processo que permanece até os dias atuais e se projeta para o futuro à margem da opinião e participação da sociedade real brasileira.
PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS PRINCIPIANTES E O PANORMA DO MUNDO DO TRABALHO ACA...ProfessorPrincipiante
O artigo problematiza as novas configurações adotadas pelo mundo do
trabalho docente do ensino superior brasileiro e apresenta algumas discussões em torno
do fenômeno da precarização e flexibilização do trabalho docente e o método adotado foi
a pesquisa bibliográfica. Foi possível constatar, pelos autores selecionados, que o
trabalho docente de ensino superior no Brasil vem sofrendo, a exemplo de outras
profissões, um processo de precarização que se verifica, principalmente, nos novos
mecanismos de contratação de trabalho, sejam em instituições públicas ou privadas.
O documento discute as políticas educacionais brasileiras adotadas nas últimas décadas e seus resultados limitados em preparar a população para as demandas do mercado de trabalho. Apesar de aumentos na matrícula escolar, a qualidade da educação vem declinando e os níveis de desemprego e desigualdade permanecem altos. As reformas falharam em promover uma educação adequada e em gerar empregos suficientes para a população qualificada.
Análise da efetividade do Ensino Médio com mediação tecnológica no estado de ...revistas - UEPG
Este documento analisa a efetividade do programa Ensino Médio com Mediação Tecnológica (EMMTEC) no estado de Rondônia entre 2016-2018. O EMMTEC utiliza educação a distância para fornecer ensino médio às comunidades remotas. Os resultados indicam que o programa contribuiu para aumentar as matrículas e acesso à educação nessas comunidades, além de promover a educação profissional e técnica.
16145 texto do artigo-209209235804-1-10-20210605revistas - UEPG
O documento discute a implementação do Centro de Mídias SP pelo governo de São Paulo para garantir o ensino remoto durante a pandemia. O autor argumenta que a iniciativa viola o princípio constitucional de igualdade de acesso à educação, pois desconsidera a realidade de exclusão digital vivida por muitos alunos da rede pública, que não possuem dispositivos eletrônicos. A equidade educacional exige tratamento diferenciado para os mais vulneráveis.
1) O documento discute os desafios do ensino no século 21 no Brasil, incluindo a necessidade de adaptação rápida às novas tecnologias e problemas globais.
2) Há uma defasagem entre a vida real e o ensino nas escolas, que não acompanharam as mudanças na mesma velocidade.
3) O sistema educacional brasileiro está passando por mudanças, com diversificação de cursos nas universidades privadas e abertura de novas universidades federais, porém a qualidade do ensino e a formação
O documento discute os fundamentos e funções da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil. (1) A EJA visa reparar uma dívida histórica com aqueles que não tiveram acesso à educação básica, especialmente os grupos marginalizados. (2) A EJA busca proporcionar a alfabetização e letramento como direitos fundamentais para a participação social e econômica. (3) A educação escolar, embora limitada, pode ajudar a reduzir as desigualdades sociais ao universal
UMA REFLEXÃO COLETIVA SOBRE A FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO SUL DO BRASILProfessorPrincipiante
Este documento discute a formação de professores no sul do Brasil e o estabelecimento da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). A UFFS visa democratizar o acesso à educação superior nesta região rural e afastada, oferecendo cursos de formação de professores que reconheçam os saberes locais e promovam a inclusão social. As discussões sobre a criação da UFFS enfatizaram a necessidade de uma formação comprometida com as demandas sociais da comunidade e capaz de reduzir as desigualda
A reforma do ensino médio brasileiro introduzirá uma Base Nacional Comum Curricular obrigatória, permitirá que os alunos escolham uma área de aprofundamento e incluirá formação técnica e profissional. O novo modelo visa melhorar a qualidade do ensino médio no país.
Educação e desenvolvimento, estudo do CGEE sobre modelos educacionaisLuis Nassif
1. O documento discute desafios e avanços da educação brasileira para o desenvolvimento do país.
2. É organizado um fórum sobre educação e desenvolvimento com especialistas para debater como melhorar a educação considerando sua importância para o desenvolvimento social e econômico.
3. As questões discutidas incluem como conciliar educação para o mercado de trabalho e formação integral dos cidadãos, os desafios de cada nível educacional, e como adaptar a educação à sociedade digital.
O documento resume a proposta de reforma do Ensino Médio no Brasil, descrevendo suas principais mudanças como a flexibilização do currículo, aumento da carga horária e foco em competências. A reforma também incentiva a escolha de itinerários formativos e a educação técnica. Finalmente, o texto discute desafios de implementação e como a reforma pode beneficiar a educação empreendedora.
A RELEVÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA EM TECNOLOGIAS DIGITAIS NO PERÍODO EMERGE...Deborah Kash
1. O documento discute os desafios da educação durante a pandemia de COVID-19 no Brasil, especialmente a necessidade de formação continuada de professores em tecnologias digitais para ensino remoto.
2. Foi observado que 83% dos professores brasileiros não estavam preparados para ensino online e que a maioria nunca teve experiência com educação a distância.
3. Isso evidenciou a lacuna na formação continuada de professores em tecnologias educacionais e a necessidade de abordar questões de desigualdade social e
Este documento discute os desafios da educação superior no Brasil e no mundo. Apresenta três desafios principais: 1) a expansão do acesso à educação superior, especialmente para grupos historicamente excluídos, 2) a melhoria da qualidade do ensino oferecido, e 3) a adequação da formação aos requisitos do mercado de trabalho. O documento analisa essas questões no contexto brasileiro e internacional e apresenta pesquisas sobre o tema.
I. O documento propõe a implantação de um Núcleo de Estudos de Educação Continuada e a Distância na Universidade do Estado do Pará para democratizar o acesso ao ensino superior e qualificar a mão de obra local, utilizando recursos de educação a distância.
II. A justificativa é a grande extensão territorial do Pará, a baixa renda da população, e a necessidade de qualificação contínua. A educação a distância pode alcançar estudantes nos locais mais remotos.
III. O document
O documento discute como os Recursos Educacionais Abertos (REA) podem promover a inclusão educacional superior por meio da educação a distância (EAD). A EAD é uma forma de aprendizagem flexível que permite o acesso à educação para mais pessoas, considerando suas necessidades e possibilidades. Além disso, os REA representam uma possibilidade de democratização do acesso à educação superior gratuita utilizando a tecnologia.
Ingresso de estudante de classe popular no ensino superior p+blicoMarcelo Batista
1) O documento analisa a desigualdade social no acesso ao ensino superior público na Universidade Federal do Piauí em 2005, comparando os dados dos inscritos e aprovados nos cursos de maior e menor concorrência.
2) Os estudantes de classes populares, com renda até 3 salários mínimos que estudaram o ensino médio em escola pública, tiveram chances menores de ingresso e foram aprovados principalmente para os cursos menos concorridos.
3) O sistema de ingresso no ensino superior público perpetua as desigualda
1) O governo brasileiro propôs mudanças no ensino médio, incluindo aumento da carga horária, flexibilização do currículo e inserção do ensino técnico. 2) No entanto, há críticas às mudanças como a possível redução de matérias obrigatórias e limitação das opções de escolha dos alunos. 3) O sistema educacional brasileiro como um todo precisa de uma revolução para melhorar os resultados dos alunos, especialmente no ensino básico.
PROFESSORES INICIANTES NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA: O SILÊNCIO NO ...ProfessorPrincipiante
O presente estudo buscou analisar o estado do conhecimento sobre profesores
iniciantes na educação profissional e tecnológica, a partir das pesquisas desenvolvidas
em cursos de mestrado e doutorado no Brasil. Partiu-se do seguinte questionamento: O
que nos revelam as produções científicas sobre os professores iniciantes na educação
profissional e tecnológica, no Banco de Teses da Capes1, no período de 2011 e 2012?
Realizou-se um mapeamento das produções científicas sobre a temática com base na
pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa e análise de conteúdo proposta por
Bardin (2009) para a leitura, análise e interpretação dos dados. Foram identificados 14
trabalhos, sendo 12 dissertações e duas teses sobre os professores iniciantes na
educação básica. É um campo inexpressivo de investigações, existe um silenciamento,
foi o que revelou o estado do conhecimento. Neste estudo não foi encontrada nenhuma
dissertação ou tese sobre os professores iniciantes na educação profissional e
tecnológica, mesmo com a crescente expansão da Rede Federal de Educação
Profissional e Tecnológica, com a implantação de novos câmpus. No Brasil, o início da
docência é uma temática pouco explorada por parte das instituições formadoras de
professores, instituições de ensino, políticas públicas e pesquisadores, embora os
primeiros anos da docência sejam de suma importância, representam o aprender a
ensinar, aprender a ser e estar professor. A constatação das poucas pesquisas nos
remete a Lima (2006), Marcelo Garcia (1999) e Mariano (2005) que sinalizam que
existem uma escassez e uma carência significativa de pesquisas sobre a temática.
O documento discute a reforma do ensino médio proposta pelo governo brasileiro, que prevê aumentar a carga horária, flexibilizar o currículo e dividir as disciplinas em áreas de conhecimento. A reforma é criticada por ter sido implementada por medida provisória em vez de amplo debate, e por permitir a contratação de professores sem formação adequada, podendo comprometer a qualidade do ensino.
Este documento discute a expansão da educação superior no Brasil e diretrizes para seu futuro desenvolvimento. Ele aborda (1) os objetivos desejados para a educação superior no país, (2) o contexto atual com ênfase na desigualdade entre instituições, (3) os desafios da expansão recente das universidades federais e (4) dimensões e diretrizes para a continuidade da expansão com foco em planejamento, estrutura e modelo pedagógico.
O documento discute três problemas da educação no Brasil: 1) o acesso dos jovens pobres à escola é dificultado pelo alto nível de desemprego e baixos salários; 2) a estrutura do ensino público x particular beneficia mais as famílias ricas; 3) a maioria dos jovens não consegue ingressar no ensino superior, restringindo o acesso basicamente aos filhos da elite.
Este documento apresenta um resumo sobre a gestão do ensino superior em Angola. Aborda o ensino superior em vários países como Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique. Discute a evolução e crescimento do ensino superior em Angola e a gestão das instituições de ensino superior no país. Também analisa questões como a qualidade, acesso, docentes e desafios do ensino superior em Angola.
1) O fracasso escolar no Brasil é um problema social persistente, com altas taxas de repetência e evasão escolar. 2) As teorias sobre as causas do fracasso escolar incluem a privação cultural, que atribui as dificuldades dos alunos pobres a falta de estímulos nos primeiros anos de vida. 3) Outras teorias apontam que as diferenças entre o código linguístico da escola e das classes populares dificultam o aprendizado dessas crianças.
COMPROMISSO INSTITUCIONAL NA DOCÊNICA UNIVERSITÁRIA: VISITANDO UM PROGRAMA IN...ProfessorPrincipiante
Em tempos de expansão da educação superior é notório o ingresso de um número expressivo de novos professores que ingressam e iniciam na docência universitária nas instituições públicas de ensino superior, localizadas não só nas capitais, mas nos vários interiores de todas as regiões do Brasil. Esta realidade requer um olhar mais atencioso para esses profissionais no sentido de apoio institucional em relação à formação continuada necessária neste contexto em que se exige novo perfil da profissão professor. Diante disto, este artigo objetiva analisar o Programa Institucional de Estratégia de Formação Docente da Universidade Federal do Amazonas - UFAM, frente ao aumento em seu quadro de professores no processo de sua expansão e interiorização. Este trabalho traz o resultado preliminar de um estudo mais amplo em desenvolvimento sobre as estratégias institucionais de formação docente. Ao analisar documentos referentes ao Programa os resultados evidenciaram que houve por parte dos professores a reivindicação por apoio pedagógico e, a participação destes nas atividades de formação tem contribuído para que a Instituição se mobilize na continuação e efetivação do Programa para o desenvolvimento profissional desses professores. Desde novembro de 2011 a julho de 2013, foram alcançados 338 professores, perfazendo 24,4% de um total de 1384 docentes das unidades acadêmicas da capital e do interior. Diante da necessidade emergida, a UFAM institucionaliza a formação continuada de seus docentes, caracterizando o compromisso institucional na busca pela melhoria da qualidade deste nível de ensino. Esperamos, contudo, que este compromisso se efetive como prática contínua e se consolide como política de formação da Instituição cenário deste estudo.
O documento discute os desafios enfrentados pela educação e escolas atualmente e o papel do gestor escolar. A educação recebe expectativas contraditórias da sociedade e é afetada por mudanças sociais. Embora países desenvolvidos também enfrentem problemas como baixo desempenho e violência, gestores podem aproveitar oportunidades de melhoria contínua, principalmente por meio da aprendizagem institucional e do uso de tecnologias para formação de professores.
1) O documento discute a disciplina Comunicação Educativa oferecida no curso de jornalismo da Universidade Sagrado Coração.
2) A disciplina visa formar jornalistas conscientes de suas responsabilidades sociais através de atividades práticas com escolas.
3) Os estudantes desenvolvem uma compreensão maior da educação para mídia, jornalismo educacional e responsabilidade social.
POLÍTICAS PÚBLICAS DE INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES: ELEMENTOS PARA REFL...ProfessorPrincipiante
As estatísticas educacionais têm demonstrado, no Brasil, que o número de formandos licenciados está aquém das necessidades das demandas das escolas. Para analisar esta questão podemos identificar algumas questões. Uma que aponta para a execução de políticas públicas voltadas para “estancar” a falta de professores como, por exemplo, programas de qualificação para quem já atua na educação através do PARFOR - Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica e mesmo programas de incentivo a docência como o PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Incentivo a Docência). Tais programas têm sua origem nas relações sócio históricas inerente às políticas educacionais e necessitam serem pensados no atual contexto da globalização econômica, das comunicações e da tecnologia. Considerando este contexto, as pesquisas apontam para os conflitos e implicações no desenvolvimento profissional dos professores, nas condições de carreira e do trabalho docente. (Gatti e Barreto, 2009; Fanfani, 2005)
A segunda questão constituída de pesquisas sobre os desafios da docência na perspectiva do professor no cotidiano da escola: suas dificuldades, fracassos e superações. As linhas de investigação, em grande parte baseada nos relatos de professores, têm enfatizado critérios de ordem econômica-salarial e condições de trabalho, além da discussão sobre a formação do professor e sua prática docente.
Este documento é uma coletânea de textos produzidos pelo Grupo Práxis do PET Conexões de Saberes da UFFS Campus Erechim entre 2012-2013. Os capítulos abordam temas como o perfil dos estudantes da UFFS, evasão universitária, leitura no ensino superior noturno, metodologias de ensino em pesquisa social e a democratização do acesso ao ensino superior público. O objetivo é compartilhar experiências de pesquisa, ensino e extensão produzidas a partir de uma perspect
O documento discute os desafios da Lei 12.711/2012 para promover a diversidade étnica na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). A lei estabelece cotas para estudantes de escola pública e pretos, pardos e indígenas. Embora a UFFS tenha adotado as cotas imediatamente, promover a diversidade étnica de fato requer mais do que acesso, mas sim refletir sobre como valorizar os conhecimentos populares.
[1] O artigo discute a falta de democratização no acesso às universidades públicas brasileiras, que continuam sendo um privilégio de classe e etnia. [2] Dados mostram que a porcentagem de alunos de escola pública nas universidades públicas vem caindo ao longo dos anos, indicando que poucos avanços foram feitos. [3] O autor argumenta que as universidades públicas precisam refletir sobre como podem contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária.
A reforma do ensino médio brasileiro introduzirá uma Base Nacional Comum Curricular obrigatória, permitirá que os alunos escolham uma área de aprofundamento e incluirá formação técnica e profissional. O novo modelo visa melhorar a qualidade do ensino médio no país.
Educação e desenvolvimento, estudo do CGEE sobre modelos educacionaisLuis Nassif
1. O documento discute desafios e avanços da educação brasileira para o desenvolvimento do país.
2. É organizado um fórum sobre educação e desenvolvimento com especialistas para debater como melhorar a educação considerando sua importância para o desenvolvimento social e econômico.
3. As questões discutidas incluem como conciliar educação para o mercado de trabalho e formação integral dos cidadãos, os desafios de cada nível educacional, e como adaptar a educação à sociedade digital.
O documento resume a proposta de reforma do Ensino Médio no Brasil, descrevendo suas principais mudanças como a flexibilização do currículo, aumento da carga horária e foco em competências. A reforma também incentiva a escolha de itinerários formativos e a educação técnica. Finalmente, o texto discute desafios de implementação e como a reforma pode beneficiar a educação empreendedora.
A RELEVÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA EM TECNOLOGIAS DIGITAIS NO PERÍODO EMERGE...Deborah Kash
1. O documento discute os desafios da educação durante a pandemia de COVID-19 no Brasil, especialmente a necessidade de formação continuada de professores em tecnologias digitais para ensino remoto.
2. Foi observado que 83% dos professores brasileiros não estavam preparados para ensino online e que a maioria nunca teve experiência com educação a distância.
3. Isso evidenciou a lacuna na formação continuada de professores em tecnologias educacionais e a necessidade de abordar questões de desigualdade social e
Este documento discute os desafios da educação superior no Brasil e no mundo. Apresenta três desafios principais: 1) a expansão do acesso à educação superior, especialmente para grupos historicamente excluídos, 2) a melhoria da qualidade do ensino oferecido, e 3) a adequação da formação aos requisitos do mercado de trabalho. O documento analisa essas questões no contexto brasileiro e internacional e apresenta pesquisas sobre o tema.
I. O documento propõe a implantação de um Núcleo de Estudos de Educação Continuada e a Distância na Universidade do Estado do Pará para democratizar o acesso ao ensino superior e qualificar a mão de obra local, utilizando recursos de educação a distância.
II. A justificativa é a grande extensão territorial do Pará, a baixa renda da população, e a necessidade de qualificação contínua. A educação a distância pode alcançar estudantes nos locais mais remotos.
III. O document
O documento discute como os Recursos Educacionais Abertos (REA) podem promover a inclusão educacional superior por meio da educação a distância (EAD). A EAD é uma forma de aprendizagem flexível que permite o acesso à educação para mais pessoas, considerando suas necessidades e possibilidades. Além disso, os REA representam uma possibilidade de democratização do acesso à educação superior gratuita utilizando a tecnologia.
Ingresso de estudante de classe popular no ensino superior p+blicoMarcelo Batista
1) O documento analisa a desigualdade social no acesso ao ensino superior público na Universidade Federal do Piauí em 2005, comparando os dados dos inscritos e aprovados nos cursos de maior e menor concorrência.
2) Os estudantes de classes populares, com renda até 3 salários mínimos que estudaram o ensino médio em escola pública, tiveram chances menores de ingresso e foram aprovados principalmente para os cursos menos concorridos.
3) O sistema de ingresso no ensino superior público perpetua as desigualda
1) O governo brasileiro propôs mudanças no ensino médio, incluindo aumento da carga horária, flexibilização do currículo e inserção do ensino técnico. 2) No entanto, há críticas às mudanças como a possível redução de matérias obrigatórias e limitação das opções de escolha dos alunos. 3) O sistema educacional brasileiro como um todo precisa de uma revolução para melhorar os resultados dos alunos, especialmente no ensino básico.
PROFESSORES INICIANTES NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA: O SILÊNCIO NO ...ProfessorPrincipiante
O presente estudo buscou analisar o estado do conhecimento sobre profesores
iniciantes na educação profissional e tecnológica, a partir das pesquisas desenvolvidas
em cursos de mestrado e doutorado no Brasil. Partiu-se do seguinte questionamento: O
que nos revelam as produções científicas sobre os professores iniciantes na educação
profissional e tecnológica, no Banco de Teses da Capes1, no período de 2011 e 2012?
Realizou-se um mapeamento das produções científicas sobre a temática com base na
pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa e análise de conteúdo proposta por
Bardin (2009) para a leitura, análise e interpretação dos dados. Foram identificados 14
trabalhos, sendo 12 dissertações e duas teses sobre os professores iniciantes na
educação básica. É um campo inexpressivo de investigações, existe um silenciamento,
foi o que revelou o estado do conhecimento. Neste estudo não foi encontrada nenhuma
dissertação ou tese sobre os professores iniciantes na educação profissional e
tecnológica, mesmo com a crescente expansão da Rede Federal de Educação
Profissional e Tecnológica, com a implantação de novos câmpus. No Brasil, o início da
docência é uma temática pouco explorada por parte das instituições formadoras de
professores, instituições de ensino, políticas públicas e pesquisadores, embora os
primeiros anos da docência sejam de suma importância, representam o aprender a
ensinar, aprender a ser e estar professor. A constatação das poucas pesquisas nos
remete a Lima (2006), Marcelo Garcia (1999) e Mariano (2005) que sinalizam que
existem uma escassez e uma carência significativa de pesquisas sobre a temática.
O documento discute a reforma do ensino médio proposta pelo governo brasileiro, que prevê aumentar a carga horária, flexibilizar o currículo e dividir as disciplinas em áreas de conhecimento. A reforma é criticada por ter sido implementada por medida provisória em vez de amplo debate, e por permitir a contratação de professores sem formação adequada, podendo comprometer a qualidade do ensino.
Este documento discute a expansão da educação superior no Brasil e diretrizes para seu futuro desenvolvimento. Ele aborda (1) os objetivos desejados para a educação superior no país, (2) o contexto atual com ênfase na desigualdade entre instituições, (3) os desafios da expansão recente das universidades federais e (4) dimensões e diretrizes para a continuidade da expansão com foco em planejamento, estrutura e modelo pedagógico.
O documento discute três problemas da educação no Brasil: 1) o acesso dos jovens pobres à escola é dificultado pelo alto nível de desemprego e baixos salários; 2) a estrutura do ensino público x particular beneficia mais as famílias ricas; 3) a maioria dos jovens não consegue ingressar no ensino superior, restringindo o acesso basicamente aos filhos da elite.
Este documento apresenta um resumo sobre a gestão do ensino superior em Angola. Aborda o ensino superior em vários países como Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique. Discute a evolução e crescimento do ensino superior em Angola e a gestão das instituições de ensino superior no país. Também analisa questões como a qualidade, acesso, docentes e desafios do ensino superior em Angola.
1) O fracasso escolar no Brasil é um problema social persistente, com altas taxas de repetência e evasão escolar. 2) As teorias sobre as causas do fracasso escolar incluem a privação cultural, que atribui as dificuldades dos alunos pobres a falta de estímulos nos primeiros anos de vida. 3) Outras teorias apontam que as diferenças entre o código linguístico da escola e das classes populares dificultam o aprendizado dessas crianças.
COMPROMISSO INSTITUCIONAL NA DOCÊNICA UNIVERSITÁRIA: VISITANDO UM PROGRAMA IN...ProfessorPrincipiante
Em tempos de expansão da educação superior é notório o ingresso de um número expressivo de novos professores que ingressam e iniciam na docência universitária nas instituições públicas de ensino superior, localizadas não só nas capitais, mas nos vários interiores de todas as regiões do Brasil. Esta realidade requer um olhar mais atencioso para esses profissionais no sentido de apoio institucional em relação à formação continuada necessária neste contexto em que se exige novo perfil da profissão professor. Diante disto, este artigo objetiva analisar o Programa Institucional de Estratégia de Formação Docente da Universidade Federal do Amazonas - UFAM, frente ao aumento em seu quadro de professores no processo de sua expansão e interiorização. Este trabalho traz o resultado preliminar de um estudo mais amplo em desenvolvimento sobre as estratégias institucionais de formação docente. Ao analisar documentos referentes ao Programa os resultados evidenciaram que houve por parte dos professores a reivindicação por apoio pedagógico e, a participação destes nas atividades de formação tem contribuído para que a Instituição se mobilize na continuação e efetivação do Programa para o desenvolvimento profissional desses professores. Desde novembro de 2011 a julho de 2013, foram alcançados 338 professores, perfazendo 24,4% de um total de 1384 docentes das unidades acadêmicas da capital e do interior. Diante da necessidade emergida, a UFAM institucionaliza a formação continuada de seus docentes, caracterizando o compromisso institucional na busca pela melhoria da qualidade deste nível de ensino. Esperamos, contudo, que este compromisso se efetive como prática contínua e se consolide como política de formação da Instituição cenário deste estudo.
O documento discute os desafios enfrentados pela educação e escolas atualmente e o papel do gestor escolar. A educação recebe expectativas contraditórias da sociedade e é afetada por mudanças sociais. Embora países desenvolvidos também enfrentem problemas como baixo desempenho e violência, gestores podem aproveitar oportunidades de melhoria contínua, principalmente por meio da aprendizagem institucional e do uso de tecnologias para formação de professores.
1) O documento discute a disciplina Comunicação Educativa oferecida no curso de jornalismo da Universidade Sagrado Coração.
2) A disciplina visa formar jornalistas conscientes de suas responsabilidades sociais através de atividades práticas com escolas.
3) Os estudantes desenvolvem uma compreensão maior da educação para mídia, jornalismo educacional e responsabilidade social.
POLÍTICAS PÚBLICAS DE INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES: ELEMENTOS PARA REFL...ProfessorPrincipiante
As estatísticas educacionais têm demonstrado, no Brasil, que o número de formandos licenciados está aquém das necessidades das demandas das escolas. Para analisar esta questão podemos identificar algumas questões. Uma que aponta para a execução de políticas públicas voltadas para “estancar” a falta de professores como, por exemplo, programas de qualificação para quem já atua na educação através do PARFOR - Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica e mesmo programas de incentivo a docência como o PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Incentivo a Docência). Tais programas têm sua origem nas relações sócio históricas inerente às políticas educacionais e necessitam serem pensados no atual contexto da globalização econômica, das comunicações e da tecnologia. Considerando este contexto, as pesquisas apontam para os conflitos e implicações no desenvolvimento profissional dos professores, nas condições de carreira e do trabalho docente. (Gatti e Barreto, 2009; Fanfani, 2005)
A segunda questão constituída de pesquisas sobre os desafios da docência na perspectiva do professor no cotidiano da escola: suas dificuldades, fracassos e superações. As linhas de investigação, em grande parte baseada nos relatos de professores, têm enfatizado critérios de ordem econômica-salarial e condições de trabalho, além da discussão sobre a formação do professor e sua prática docente.
Este documento é uma coletânea de textos produzidos pelo Grupo Práxis do PET Conexões de Saberes da UFFS Campus Erechim entre 2012-2013. Os capítulos abordam temas como o perfil dos estudantes da UFFS, evasão universitária, leitura no ensino superior noturno, metodologias de ensino em pesquisa social e a democratização do acesso ao ensino superior público. O objetivo é compartilhar experiências de pesquisa, ensino e extensão produzidas a partir de uma perspect
O documento discute os desafios da Lei 12.711/2012 para promover a diversidade étnica na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). A lei estabelece cotas para estudantes de escola pública e pretos, pardos e indígenas. Embora a UFFS tenha adotado as cotas imediatamente, promover a diversidade étnica de fato requer mais do que acesso, mas sim refletir sobre como valorizar os conhecimentos populares.
[1] O artigo discute a falta de democratização no acesso às universidades públicas brasileiras, que continuam sendo um privilégio de classe e etnia. [2] Dados mostram que a porcentagem de alunos de escola pública nas universidades públicas vem caindo ao longo dos anos, indicando que poucos avanços foram feitos. [3] O autor argumenta que as universidades públicas precisam refletir sobre como podem contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária.
O documento apresenta as demandas dos estudantes da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) para as eleições da reitoria. Os estudantes defendem um projeto que priorize a democratização, transparência e valorização da diversidade na universidade, em contraposição à gestão atual, vista como autoritária.
O documento discute a importância da universidade na formação de professores de Educação Física. A universidade é um espaço privilegiado para a formação, mas tem enfrentado desafios como a mercantilização da educação e a ênfase excessiva no técnicismo. A formação deve enfatizar aspectos humanos e sociais, além dos conhecimentos biológicos e esportivos, para melhor preparar os professores.
O documento discute a expansão da educação a distância (EAD) no Brasil, especialmente no que se refere à formação de professores. Apresenta problemas relacionados à precarização do trabalho docente e à baixa qualidade da EAD devido à ênfase na massificação em detrimento da mediação pedagógica. Também critica a concepção da EAD como mero substituto tecnológico que desconsidera as condições históricas da docência.
O documento discute a política de inclusão social no ensino superior brasileiro. Apresenta as dificuldades do ensino superior público, como falta de verbas e infraestrutura precária, e as desafios do ensino superior privado, como inadimplência e queda no número de alunos. Também analisa os sistemas de bolsas implementados pelo governo e instituições privadas para promover a inclusão social no acesso ao ensino superior.
A necessidade da ic para alunos de inst particularesgisa_legal
O documento discute a importância da iniciação científica para estudantes de instituições de ensino superior privadas no Brasil. Argumenta-se que a pesquisa é essencial para proporcionar aos alunos um acesso crítico ao conhecimento, em linha com a indissociabilidade constitucional entre ensino, pesquisa e extensão. A proliferação de instituições privadas sem investimento em pesquisa pode levar à formação de profissionais menos qualificados.
A evasão no ensino superior público: o descompasso entre a política de acesso...Marcelo Batista
Analisa-se consonância entre as políticas de acesso e permanência no ensino superior público. Os resultados mostra que há dissonâncias entre as duas medidas, como resultado temos uma evasão cada vez mais crescente no ensino superior público, apesar do processo de democratização do acesso dos últimos anos.
O documento discute a didática do ensino superior, abordando as metodologias utilizadas, os desafios da expansão e qualidade do ensino, e as exigências de preparação e formação continuada dos professores universitários.
ENTRE A DOCÊNCIA E A INVESTIGAÇÃO: IMPACTO NO INGRESSO DA CARREIRA DOCENTE NA...ProfessorPrincipiante
[1] O documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes na universidade brasileira, onde a ênfase na pesquisa não é acompanhada por formação adequada em docência. [2] Muitos professores têm doutorado mas falta preparo para ensinar, gerando tensão entre ensino e pesquisa. [3] É necessário dar mais valor aos saberes docentes para melhorar a formação de professores e as práticas pedagógicas nas universidades.
O documento descreve a expansão da oferta de cursos de graduação da Universidade Federal de Sergipe, incluindo a criação de novos cursos, novas unidades universitárias em cidades do interior e o aumento significativo no número de vagas oferecidas, passando de 2.000 vagas em 2005 para 5.490 vagas em 2012. Além disso, destaca a ampliação da infraestrutura física e do corpo docente da universidade.
O documento discute a reforma universitária no Brasil que está sendo debatida há cinco anos sem aprovação do Congresso Nacional. Apresenta os principais pontos de discussão em torno da proposta de lei como a autonomia universitária, a criação de novas universidades federais e a necessidade de investimentos na educação superior.
O documento discute a reforma universitária no Brasil que está sendo debatida há cinco anos sem aprovação do Congresso Nacional. Apresenta os principais pontos de discussão em torno da proposta de lei como a autonomia universitária, a criação de novas universidades federais e a necessidade de um processo mais democrático na eleição dos reitores. Também descreve a estrutura e funções do Ministério da Educação e seus órgãos ligados à educação superior.
O documento discute a reforma universitária no Brasil que está sendo debatida há cinco anos sem aprovação do Congresso Nacional. Apresenta os principais pontos de discussão em torno da proposta de lei como a autonomia universitária, a criação de novas universidades federais e a necessidade de um processo mais democrático na eleição dos reitores.
O documento discute o programa FIES no Brasil, que financia estudos no ensino superior para estudantes de baixa renda. O FIES pode ser visto como uma iniciativa de empreendedorismo, já que os estudantes assumem o risco de financiamento e são responsáveis por pagá-lo após a formatura. O programa beneficiou centenas de milhares de alunos e tem o potencial de promover o acesso à educação superior no país.
O documento descreve uma proposta para criar um Grupo PET/Conexões de Saberes na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) em Erechim, RS. O grupo visa promover a reflexão sobre a expansão do ensino superior público e articular ensino, pesquisa e extensão com foco nos estudantes de origem popular. O projeto "Quero entrar na UFFS" levará estudantes da UFFS para oficinas em escolas públicas da região para incentivar o acesso ao ensino superior. O grupo pretende excelência acadêmica dos
O documento discute o avanço do neoliberalismo na educação brasileira e seus impactos negativos potenciais, como a intensificação da exclusão social caso as propostas neoliberais se concretizem. Defende-se a necessidade de luta por um sistema de qualidade que promova a ação transformadora e a práxis coletiva contra a repressão do atual paradigma.
1) O documento discute fatores que podem interferir na permanência de estudantes na educação superior pública no Brasil, como o ambiente acadêmico, a condição de estudante trabalhador e o capital cultural do aluno.
2) A pesquisa bibliográfica revelou que o sucesso acadêmico depende também da satisfação na escolha do curso e da situação financeira do estudante.
3) As universidades precisam intensificar investimentos em políticas de apoio à permanência dos alunos, considerando a crescente diversidade cultural e socioecon
O PAPEL DOS COLÉGIOS DE APLICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO BRASILProfessorPrincipiante
Este documento discute o papel dos Colégios de Aplicação no Brasil na formação de professores. Os Colégios de Aplicação foram criados originalmente como campo de estágio para cursos de licenciatura, mas seu papel foi se expandindo ao longo dos anos. O documento argumenta que os Colégios de Aplicação podem ajudar a reconectar a teoria e a prática na formação de professores, servindo como campo de estágio e treinamento profissional. No entanto, reconhece que os desafios da formação de professores estão ligados a quest
Financiar periódicos abertos ou bases abertas de periódicosufrj
O documento discute a história e expansão dos periódicos científicos, desde sua publicação inicial por sociedades científicas até a tomada por editoras comerciais. Também aborda os impactos da revolução digital, incluindo a emergência de periódicos on-line abertos e fechados e bases de dados de periódicos. Por fim, destaca os desafios atuais de garantir a qualidade dos periódicos científicos.
O documento discute estudos de caso sobre dengue utilizando mineração de dados. A dengue é uma doença transmitida por mosquitos que afeta milhões no Brasil. Os estudos de caso descrevem modelos para classificar perfis de pacientes e prever o risco de infecção por dengue usando dados clínicos coletados. A mineração de dados pode otimizar as decisões de saúde pública ao identificar grupos de alto risco.
Este documento apresenta os conceitos de descoberta de conhecimento em bancos de dados e mineração de dados, incluindo as etapas do processo e várias técnicas comuns como classificação, regressão, árvores de decisão e redes neurais. Também discute tópicos como pré-processamento e validação de dados, bancos de dados para mineração e o uso de mineração para aplicações como marketing.
The methodology applied in this work is directed at mapping potential targets for Au mineralization using compositional kriging of ratios of Au pathfinder metals
Maratona de negocios cp br7 apresentação do projeto obsuniufrj
O documento descreve um projeto para o Observatório da Universidade (OBSUNI) que tem como objetivo desenvolver conteúdo reflexivo sobre políticas de educação superior de forma colaborativa. O projeto pretende promover debates e divulgar notícias, textos e eventos sobre o ensino superior. Atualmente o projeto possui um blog, canal de vídeo e rádio na internet, mas visa expandir para uma plataforma integrada com maior alcance.
El documento presenta una introducción al tema de la minería de datos, incluyendo enlaces a un blog y libro sobre el tema, así como múltiples referencias a estudios de caso relacionados con la minería de datos.
Este documento presenta una introducción a la minería de datos. Explica métodos para modelado de datos como clasificación, regresión y agrupamiento, así como validación de modelos mediante métricas como la precisión de clasificación. El documento también incluye enlaces a recursos adicionales sobre minería de datos.
El documento presenta una introducción a la minería de datos, incluyendo un índice y enlaces a recursos adicionales como un blog y libro de texto sobre el tema. Se enfoca principalmente en métodos para el modelado de datos.
El documento presenta una introducción a la minería de datos. Incluye secciones sobre el tratamiento de datos para minería de datos y métodos para modelado. Explica conceptos básicos de minería de datos como limpieza y preparación de datos, estimación de proporciones, y métodos comunes para modelado como regresión y clasificación.
El documento presenta una introducción a la minería de datos. Explica el proceso KDD/DM, que incluye 7 etapas para extraer conocimiento de los datos. También describe los tipos de bases de datos utilizadas en minería de datos, como almacenes de datos, módulos de datos y data webs. Además, explica los tipos de modelos construidos en el proceso, como modelos predictivos y descriptivos.
O documento discute a importância do ensino da estatística nos cursos de licenciatura em matemática. Defende que os professores devem ter profundo conhecimento do conteúdo que ensinam, incluindo estatística. Também discute a necessidade de fortalecer a formação matemática dos professores da educação básica e incluir questões de matemática nos processos de seleção e avaliação desses professores.
AVAs e Moodle - Novos Recursos Pedagógicos somente para EAD?ufrj
Slides da palestra do prof. Daniel Fabio Salvador no espaço OBSUNI da Ilha da Educação (Second Life). O audio da palestra pode ser ouvido em
http://obsuni.podomatic.com/
O documento discute o futuro do livro em formato impresso versus digital. A palestrante argumenta que embora os livros digitais sejam cada vez mais populares, especialmente entre os mais jovens, os livros impressos ainda possuem valor cultural e emocional para muitos leitores e não serão substituídos totalmente pelos livros digitais.
O documento discute o futuro do livro em três frases ou menos. A palestrante Ana Claudia Ribeiro apresentou no espaço OBSUNI na Ilha da Educação sobre como os livros digitais e a leitura on-line estão afetando a indústria do livro e como os autores e editores podem se adaptar a essas mudanças.
O documento discute estudos de caso em mineração de textos, descrevendo as etapas típicas do processo como pré-processamento, cálculo de frequências, redução de dimensionalidade e classificação supervisionada ou não supervisionada. Um exemplo é dado de discriminar mensagens comerciais (spam) em um projeto de mineração de texto.
O documento discute o uso de mineração de dados para identificar perfis de pacientes acometidos pela dengue no Brasil. Ele descreve um modelo descritivo que classifica casos de dengue e um modelo preditivo que pode prever quais indivíduos são mais suscetíveis à infecção com base em atributos clínicos, reduzindo a necessidade de exames de sangue. Os dados são coletados por meio de um questionário de 87 campos preenchido por pacientes com suspeita de dengue.
O documento introduz os conceitos de descoberta de conhecimento em bancos de dados, mineração de dados e suas aplicações, abordando tópicos como previsão, classificação e tratamento de dados.
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
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1. Os três “q´s” da formação universitária de jovens no Brasil:
Para o quê? Quem ensina, quem estuda.
(O caso das universidades federais)*
Luis Paulo Vieira Braga**
Introdução
Quem ensina, quem estuda, para o quê? Sem ter a clareza sobre essas três dimensões em um
processo educativo corre-se o risco de não entender o que está ocorrendo com a formação
universitária dos jovens no Brasil. Mais de vinte anos após a lei de diretrizes e bases do ensino
superior (LDB) e dez anos do Programa de Reestruturação da Universidade (REUNI) já se pode
ter uma ideia da trajetória da universidade brasileira. No caso esta análise vai se concentrar
nas universidades públicas federais em face da dimensão e da diversidade de instituições de
ensino superior (IES) no Brasil, mas a mesma abordagem pode ser utilizada para IES privadas e
ou não universitárias. A análise parte do efeito da LDB sobre a organização do ensino superior
e de sua potencialização pelo REUNI num processo que permanece até os dias atuais e se
projeta para o futuro à margem da opinião e participação da sociedade real brasileira. A
dinâmica envolvendo metas, corpo docente e discente foi de tal maneira atropelada nos
últimos vinte anos que a universidade pública vive hoje uma situação de caos, prognosticando-
se uma grave crise institucional no futuro próximo [Alcantara 2018], [Toledo 2018] e [Melo
2017]. Entender como essa tempestade perfeita se formou é entender como metas e pessoas
se envolveram e foram envolvidas em um processo de médio prazo cujas consequências
somente agora se evidenciam – Evasão e retenção de alunos; Fuga de professores para o
exterior; colapso da infraestrutura, o que sem dúvida nenhuma compromete a qualidade do
processo de aprendizagem.
Para o quê?
O artigo 43º da LDB [Presidência da República 1996] estipula para a educação superior um
ambicioso programa que inclui oito finalidades, da criação cultural à pesquisa, da formação de
diplomados ao ensino básico, da criação do conhecimento à sua difusão(1)
. Na Universidade de
Berkeley que é uma universidade pública de qualidade, a 18º melhor universidade no mundo
pelo ranking da THE, na Califórnia, os princípios são três: excelência, inclusão e igualdade. No
Brasil impera a cultura do excesso, e a gente sabe que o que sobra, falta. Nada nos princípios
da LDB sobre mercado de trabalho, tecnologia e competição. No artigo 45º onde são
delineados os tipos de instituições habilitadas a prover a educação superior supõe-se que
todas elas devem contemplar essas finalidades. E assim são cobradas nos processos de
credenciamento e recredenciamento institucional e de cursos, modulados nas exigências
quantitativas por dimensão. Ou seja, para a LDB todas as instituições de ensino superior têm
as mesmas finalidades. Talvez, por esse motivo, a definição do que seja uma universidade
tenha ficado tão fluida no artigo 52º , limitando-se a caracterizá-la em função do porcentual de
doutores e de docentes em tempo integral (leia-se 40 horas) [Nunes, E.O. 2012].
2. Ao longo do tempo o modelo universitário instituído pela LDB conseguiu ser muito
abrangente nas finalidades e demasiadamente restritivo no perfil dessa instituição de ensino
superior. Um exemplo disso é a corruptela do conceito de Universidade Aberta que na sua
concepção original universal supõe a aceitação de qualquer candidato, sujeito evidentemente
à disponibilidade de vagas e recursos, mas que no Brasil tornou-se um consórcio para a oferta
de ensino a distância a candidatos triados pelo sistema ENEM-SISU-COTAS. Dificilmente uma
universidade como a Universidade da Singularidade, projeto inicial da NASA, teria lugar no
Brasil. Muito menos uma universidade tecnológica que no Brasil não poderia passar de um
Instituto Federal de Ensino Tecnológico Superior (IFET). Em outra escala uma universidade de
excelência nos moldes daquelas que integram a Ivy League norte-americana seria repudiada
como elitista. A diferenciação entre as instituições de ensino superior de acordo com a LDB é
essencialmente burocrática, porque idealmente todas devem atender as oito finalidades do
artigo 43º . Essa multitude de finalidades interfere no aprofundamento e qualidade do
aproveitamento do estudante que tem que se dividir entre um sem número de atividades
para conseguir se formar. Além das disciplinas formais deve realizar atividades de iniciação
científica, extensão, campo, estágio, meio-ambiente, direitos humanos, cultura africana e
indígena, dentre outras tantas atividades. Recentemente estudos realizados com estudantes
no ensino médio mostraram que o aprendizado em português e matemática retrocedeu em
função da quantidade de outras disciplinas que integram o currículo desse grau de
escolaridade. Na educação superior a hipertrofia do “para quê” incha o currículo mínimo, a
ponto de atividades de extensão terem se tornado disciplinas obrigatórias, uma verdadeira
jaboticaba acadêmica.
Quem ensina?
Na universidade pública pós LDB, a tarefa cabe a mestres e doutores formados no sistema
brasileiro de pós-graduação ou no exterior (cada vez menor porcentualmente). Formam-se
anualmente mais de 16.000 doutores e 50.000 mestres no Brasil. Do quantitativo desses pós-
graduados cerca de 40% e 30%, respectivamente, atuam na educação[CGEE 2015].
Obviamente, apesar do crescimento praticado e pretendido no PNE 2014-2024, metas 13 e
14(2)
[MEC 2014], o sistema de educação superior como um todo não consegue absorver de
forma regular e estável os mestres e doutores que se distribuem também em outros setores
produtivos. Esse contingente que vem paulatinamente renovando os quadros das
universidades públicas, em geral, não tem experiência no sistema produtivo, salvo nos casos
de empresas de tecnologia intensiva que se aproximam das universidades para projetos
conjuntos. Ou seja, mesmo quando há contato com empresas este contato se dá em casos e
setores muito especiais. As universidades públicas estão compondo seu corpo docente com
pesquisadores, uma parcela dos recursos humanos com especificidades nem sempre
intercambiáveis com as necessidades mais imediatas e flexíveis do mercado de trabalho
padrão. Isso não seria um problema se a vocação de parte das universidades federais fosse
exclusivamente formar a elite científica e cultural do país, enquanto que outras poderiam
exercer o papel de community colleges.
3. Apesar da ampla oferta de cursos de pós-graduação, uma tendência se manifesta no corpo
docente mais jovem das universidades brasileiras – a endogenia. Enquanto a geração de
fundadores obteve seus graus no exterior, os atuais professores tendem a preferir continuar
na mesma universidade aonde se doutoraram. Uma simples comparação entre os corpos
docentes dos departamentos de filosofia da USP e da Universidade de Berkeley, uma área
portanto menos intensiva de capital, mostra que a totalidade dos jovens professores doutores
é de ex-alunos, enquanto que no departamento homólogo nos EUA, há apenas um caso de
professor dessa faixa que se doutorou na mesma instituição aonde leciona. De um modo
geral, no mínimo 70% dos docentes se doutorou no Brasil e a maior parte desses se
doutorou na mesma instituição em que se graduou ou fez o mestrado [Furtado et al 2015].
A questão da endogenia remete a outra igualmente crítica – aquela dos concursos públicos
para docentes em universidades federais, objeto de constantes denúncias e ações judiciais. Os
concursos são conduzidos pelos departamentos contemplados com as vagas e decididos por
bancas de professores compostas por membros internos e externos, via de regra, todos se
conhecem e convivem em congressos, projetos, etc. É a avaliação por pares que reflete o
caráter social da atividade acadêmica, distinguindo-a das outras modalidades de seleção no
setor público, mais impessoal e pública.
A consequência desse quadro de docentes é que a formação dos estudantes será
predominantemente teórica e no viés da pesquisa científica fechada aos temas dos
fundadores.
Quem estuda?
Um ex-reitor da UFRJ, já falecido, chocou a mídia ao dizer, há 10 anos atrás, que se
incomodava ao ver em sua sala de aula somente alunos brancos de olhos azuis. Uma frase
polêmica que, embora motivada pelo desejo de inclusão, com a implantação das cotas,
terminou por resultar na exclusão de parte dos brancos de olhos azuis em benefício de afro-
descendentes e indígenas oriundos do ensino médio público[G1 Pará 2016]. O programa de
reestruturação das universidades públicas (REUNI) pretendia dobrar o número de vagas nas
universidades federais e concomitantemente introduzir o sistema de cotas para 50% das
vagas, destinando-as aos alunos oriundos das camadas menos favorecidas da população. Se
tudo tivesse sido feito com cuidado, nenhum segmento da população seria excluído porque as
vagas adicionais voltadas para os filhos de pobres não comprometeriam as vagas já ocupadas
pela classe média, usualmente chamada de classe rica. Mas não foi assim que aconteceu
porque o aumento de vagas não se deu proporcionalmente em todos os cursos, resultando
que as cotas reduziram sim as chances dos alunos oriundos da classe média que tivessem
estudado em colégios particulares3
. Como o que já está ruim, pode ficar pior, os alunos pobres
não receberam a assistência necessária para sua manutenção durante os anos de estudo, nem
a infraestrutura das universidades, com algumas exceções, foi duplicada em termos de
bibliotecas, laboratórios, etc. A consequência é que de maneira geral a evasão e o
rendimento dos cotistas nas universidades federais é pior do que daqueles não cotistas
[Carvalho 2016]. Paradoxalmente, as universidades estaduais paulistas reproduzem a mesma
experiência do REUNI sem atentar para os seus problemas [Arreguy Roxo 2017]. Fato
4. consumado, o resultado é que a composição e o volume do corpo discente mudou
radicalmente e não houve nenhuma preparação adequada para isso. A retenção e a evasão
de alunos aumenta exponencialmente. Na figura 1, podemos ver o aumento do número de
alunos na Universidade Federal do Rio de Janeiro, a maior universidade federal do país, sem o
correspondente aumento no número de titulados, nem no número de docentes.
Figura 1 Quantitativo de docentes, técnicos e alunos 2007-2015 UFRJ
Em 2017 o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) publicou um estudo
sobre a evasão e a retenção na educação superior [DEED 2017] com base nesses dados e uma
adaptação nas fórmulas [Braga 2017] obtivemos a figura 2 que mostra para o quantitativo de
todos os alunos, de um curso de integralização em 4 anos na UFRJ, em qual situação, em
porcentuais – conclusão, permanência ou abandono, encontravam-se seis anos depois, ao
final de 2015.
5. Figura 2 Situação dos alunos matriculados no ensino superior 2010-2015
Como se pode observar, o nível de abandono é muito alto, superior a 60%, sem mencionar o
nome do curso, para evitar constrangimentos, é um típico exemplo de desalinhamento, pois
tem grande apelo de mercado mas os professores do departamento orientaram o curso para
formar alunos para a pós-graduação. Não há, a princípio, nada de errado com isso. Mas a
população estudantil deveria ser informada para evitar perda de tempo e frustração.
Para outro curso com integralização em 5 anos obtemos o quadro seguinte na figura 3
Figura 3 Situação dos alunos matriculados no ensino superior 2010-2015
Nesse caso, o desempenho é melhor, mas o porcentual de desistências é superior a 20%, aliás
esse é o patamar médio de desistência nos cursos superiores em todo o Brasil. Considerando
que há milhões de alunos matriculados é um patamar muito alto.
Conclusões
As universidades federais nos últimos vinte anos passaram por um reforma não declarada,
imposta por medidas fatiadas [Braga 2007]. Embora a motivação fosse justa – inclusão e
ampliação do número de vagas para a faixa etária 18-24 anos – os meios e as estratégias
para alcançá-la foram inadequados no tocante às universidades federais. Uma proposta
muito ambiciosa em termos de perfil desejado para os alunos, um corpo docente com pouca
experiência de mercado e de didática, um corpo discente muito heterogêneo na sua
formação básica e nas suas aspirações. Somente uma nova reforma universitária poderá
realinhar as universidades federais compatibilizando meios com finalidades(4)
. Até então, um
complexo sistema de compensações, improvisações e principalmente de esforços individuais
e de grupos de docentes vai cumprindo precariamente as finalidades declaradas da LDB e as
necessidades imperiosas da sociedade e da nação brasileiras.
6. Notas
(1) Princípios da educação superior no Brasil de acordo com a LDB em seu artigo 43º
I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento
reflexivo;
II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em
setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e
colaborar na sua formação contínua;
III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da
ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o
entendimento do homem e do meio em que vive;
IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem
patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de
outras formas de comunicação;
V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a
correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa
estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;
VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e
regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação
de reciprocidade;
VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das
conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica
geradas na instituição.
VIII - atuar em favor da universalização e do aprimoramento da educação básica, mediante a
formação e a capacitação de profissionais, a realização de pesquisas pedagógicas e o
desenvolvimento de atividades de extensão que aproximem os dois níveis escolares.
(2) Metas relativas à educação superior no Plano Nacional de Educação 2014-2024
Meta 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por
cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24
(vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40%
(quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento público.
Meta 13: elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e
doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior
para 75% (setenta e cinco por cento), sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por
cento) doutores.
7. Meta 14: elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de
modo a atingir a titulação anual de 60.000 (sessenta mil) mestres e 25.000 (vinte e cinco mil)
doutores.
(3) A radicalização dos critérios de política afirmativa
Atualmente a política de cotas divide em duas metades as vagas nas universidades federais,
uma para ampla concorrência e outra para oriundos da escola pública, sendo que nesta
metade são consideradas cotas proporcionais ao número de afrodescendentes e indígenas na
região das universidade escolhida. Para alguns essa proporcionalidade racial deveria ser
aplicada ao total de vagas ofertadas e não somente à sua metade. Outra proposta ainda mais
profunda diz respeito a uma ponderação pelo esforço, assim um aluno que vem de uma família
muito pobre, frequentou uma escola em área de conflito, tem dificuldades de transporte et...
teria um bônus que superaria o rendimento de um aluno oriundo da classe média.
(4) Ideias para uma reforma universitária (relativo às universidades federais):
I Paradigmas distintos de universidades federais
Algumas universidades de excelência voltadas exclusivamente para pesquisa científica;
universidades tecnológicas voltadas para a formação de tecnólogos e bacharéis industriais;
universidades profissionais voltadas para a formação de professores, médicos, advogados,
engenheiros; universidades temáticas e experimentais voltadas para experiências inovadoras e
alternativas.
II Autonomia financeira
Regime de contrato de gestão entre cada universidade federal e a União. Folha salarial
diferenciada de acordo com o potencial financeiro de cada órgão. Autonomia na captação de
recursos sob a forma de prestação de serviços, doações, convênios, etc.
III Administração profissional
Comitê de busca para dirigentes máximos. Escolha indireta, fim de consulta direta para
reitores, decanos e diretores. Carreira diferenciada para docentes e técnicos administrativos
de acordo com os interesses e as disponibilidades orçamentárias.
IV Acesso, Permanência e Conclusão
Fim do exame vestibular único ENEM. Cada universidade define seu regime de acesso. Sistema
de bolsas e acompanhamento para estudantes com algum tipo de restrição econômica, étnica,
cultural, motora, psicológica. Sistema efetivo de orientação acadêmica da entrada até a
conclusão do curso.
8. Referências
Alcantara, M. Em grave crise financeira, UnB pode parar de funcionar em agosto:
Metrópoles, 2018. Disponível em https://www.metropoles.com/distrito-federal/educacao-
df/em-grave-crise-financeira-unb-pode-parar-de-funcionar-em-agosto. Acesso em 31/03/2018.
Arreguy, J., Roxo S. Adoção de cotas pela USP divide estudantes e acadêmicos: O Globo, 2017.
Disponível em
https://oglobo.globo.com/sociedade/adocao-de-cotas-pela-usp-divide-estudantes-
academicos-
21558595?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_campaign=compartilhar . Acesso
em 2018.
Braga, L.P.V Reuni ou Desuni: Globo on Line, 15 de junho de 2007. Disponível em
http://movebr.wikidot.com/reuni:artigos:reuni-ou-desuni . Acesso em 2018.
Braga, L.P.V. Fluxo Educação Superior Brasil 2010-2015: Observatório da Universidade, Janeiro
2018. Disponível em
https://drive.google.com/file/d/17aT6RTeiZ--cErepEmirWdzLj3RVvp2E/view?ths=true . Acesso
em 2018.
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*Palestra apresentada no workshop do Instituto de Desenvolvimento da Liderança, da
Associação Internacional de Lions Clubes, no dia 14 de maio de 2018, na Fundação Armando
Fajardo de Lions Clubes.
**Professor Associado da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Acadêmico da ALAC,
Avaliador do Sistema SINAES-INEP, Coordenador do Projeto OBSUNI