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UMA LIDERANÇA
SÁBIA
PARA PROMOVER COM
EFICÁCIA
A REVELAÇÃO DE URÂNTIA
- 1a.
PARTE -
Queridos irmãos, leitores e estudantes da
revelação, nesta exposição apresentaremos
algumas instruções que foram dadas por Jesus e
os reveladores divinos para a formação de
verdadeiros líderes e instrutores da revelação.
Também compartilharemos com vocês alguns
conceitos básicos para a compreensão dessas
valiosas instruções.
Disseram os reveladores no Mandado de
Publicação do Livro:
"O Livro pertence à era que se segue imediatamente à
conclusão da atual luta ideológica. Este será o dia em
que os homens desejarão procurar a verdade e a
retidão. Quando o caos da presente confusão passar,
será mais prontamente possível formular o cosmos de
uma nova e melhor era de relacionamentos humanos.
E é para essa melhor ordem de situações na Terra que
o Livro foi preparado.”
"Contudo, a publicação do Livro não foi postergada
para essa data (possivelmente) um tanto remota. Uma
publicação antecipada do Livro foi preparada para que
estivesse disponível para o treinamento de líderes e
instrutores...”
Os reveladores disseram que aqueles dedicaram as suas
vidas ao serviço do Livro e da Irmandade estavam
participando do “nascimento de uma nova era de
religião nesse mundo”.
(Excertos do documento apresentado pelo Dr. William
S. Sadler ao Fórum, no dia 4 de Abril de 1955)
A revelação prevê a formação de líderes de grupos de crentes e
instrutores dos ensinamentos.
O Livro de Urântia é uma revelação divina destinada a elevar
espiritualmente à humanidade do nosso planeta, por meio do
surgimento de uma nova era de religião, a da religião espiritual
pessoal, que é a nossa relação pessoal com Deus. Essa religião,
baseada na adoração a Deus e no serviço ao homem, é para
todos os seres humanos, não apenas para os instrutores e
líderes.
Para entender os complexos ensinamentos do Livro é
melhor lê-lo atentamente, na ordem sequencial dos
capítulos, e ainda melhor é quando o crente sincero
começa a viver os seus ensinamentos. Outra grande
ajuda para compreendermos os elevados conceitos
revelados são os grupos de estudo e, no futuro,
instrutores da revelação adequadamente preparados.
A seguir analisaremos o que os reveladores e Jesus
dizem sobre a formação de líderes e instrutores.
Disse Jesus, quando estava se despedindo do apostolo
André:
“...No meu universo e no universo dos universos do meu
Pai, os nossos filhos-irmãos são tratados como indivíduos,
em todas as suas relações espirituais, mas em todos os
relacionamentos grupais nós infalivelmente provemos uma
liderança definida. O nosso reino é um domínio de
ordem, e, onde duas ou mais criaturas volitivas atuam
em cooperação, sempre se provê a autoridade da
liderança”. (1958.3) 181:2.16
O reino que Jesus mencionou é, aqui na Terra, o reino do
céu, a irmandade espiritual de todos os filhos de Deus
renascidos do espírito, sem distinção de qualquer
natureza. Quando duas ou mais pessoas se agrupam para
agir em cooperação, em um serviço altruísta a esse reino
celeste – servir a Deus e à fraternidade espiritual-, para
ajudar a outros a conhecerem, compreenderem e viverem
fielmente os ensinamentos, para coordenar ações de
serviço fraterno e elevador, então o Pai dará a autoridade
da liderança a um dos integrantes desse grupo, que reúna
as qualificações requeridas para tão elevada
responsabilidade.
O Mestre não disse que seria provido um
líder ou um chefe. Ele disse que sempre se
provê a autoridade da liderança nos
relacionamentos grupais do reino celeste, a
irmandade espiritual no nosso mundo. Quem
provê essa autoridade de liderança nas
coisas do reino do Pai é nosso Pai Universal
e Jesus, Miguel de Nébadon.
Que qualificações deve ter essa pessoa para
merecer a autoridade de liderar os seus irmãos?
Eis aqui a resposta, dada por Jesus:
“Vós, que gostaríeis de ser os pastores
auxiliares dos rebanhos do meu Pai, deveis,
não apenas ser líderes condignos, mas
deveis também alimentar o rebanho com
bom alimento; só sereis pastores
verdadeiros se conduzirdes os vossos
rebanhos a pastos verdejantes e à beira de
águas tranquilas.” (1819.2) 165:2.6
Um líder dos rebanhos do Pai (os diferentes
grupos de integrantes da irmandade
espiritual) e um instrutor dos ensinamentos
do Livro devem ser merecedores de realizar
tal serviço. O seu dever é alimentar os seus
irmãos com o bom alimento da verdade
divina –os pastos verdes- e conduzi-los
junto a águas tranquilas, os modos, meios e
técnicas revelados para alcançar as
realizações espirituais de um progresso
espiritual verdadeiro.
“E, agora, para que alguns de vós não
compreendais muito facilmente essa parábola, eu
vos declaro que sou a porta ao aprisco do Pai e,
ao mesmo tempo, sou o verdadeiro pastor dos
rebanhos do meu Pai. Todo pastor que procurar
entrar no aprisco sem mim fracassará, e as
ovelhas não ouvirão a sua voz. E, junto com
aqueles que ministram comigo, eu sou a porta.
Toda alma que entrar no caminho eterno, pelos
meios que eu criei e ordenei, será salva e será
capaz de continuar até alcançar os pastos eternos
do Paraíso.” (1819.3) 165:2.7
Jesus criou e estabeleceu os meios e métodos
para a salvação da alma e para o
desenvolvimento espiritual integral do eu
humano. O caminho é só um, não existem
versões personalizadas nem caminhos
alternativos, tanto para os crentes quanto para
os líderes e instrutores.
Diz o revelador:
2082:9 A religião necessita de novos líderes, de
homens e mulheres espirituais que ousem
depender unicamente de Jesus e dos seus
ensinamentos incomparáveis.
O modelo de líder é Jesus, e as instruções a seguir são os
seus ensinamentos. Os líderes sábios e eficazes no
serviço aos ensinamentos do Livro de Urântia surgirão
da sua dedicação a conhecer, viver e exemplificar essa
revelação divina elevada e inspiradora. A religião do
espírito precisa de seres humanos qualificados e
espiritualizados que mostrem em si próprios o fruto dos
ensinamentos revelados.
Isto é, o divulgador deve conhecer amplamente o
conteúdo da revelação, aceitando a verdade completa
sem cair na tentação de formular uma versão cômoda
dessa verdade, e deve ter a imprescindível experiência
pessoal com a presença de Deus nele, para assim poder
ser guiado, alimentado espiritualmente na sua alma e
sustentado pela comunhão de adoração verdadeira a
Deus Pai.
As versões cômodas do ensinamento revelado, ou
verdades cômodas, os caminhos criados pela mente
humana, as regras de vida como as chamou o Mestre,
não conduzem à elevação espiritual. Não vamos nos
limpar dos males da mente e do corpo apenas mediante
o uso da mente, limpamo-nos desses males “ao
buscarmos a perfeição no amor de Deus”. 1610.2
Nós não progredimos nem nos renovamos
espiritualmente com a supressão enganosa dos desejos
ou tendências humanas, mas, antes, por meio de
desenvolver um interesse e um amor crescentes por
aquelas formas de conduta mais elevadas e mais
idealistas, o qual se alcança ao receber a transformação
espiritual que o Pai nos dá quando nos dedicamos a
fazer a sua vontade, de todo o coração.
O autodomínio é o indicador do nosso desenvolvimento
espiritual, mas o verdadeiro domínio de nós próprios não
se alcança com um esforço mental de auto-observação e
autocontrole. Esse é o velho caminho. O novo caminho
de Jesus consiste em que primeiro sejamos
transformados pelo Espírito da Verdade (renascimento
espiritual pela entrega plena a Deus) e a seguir a nossa
alma seja fortalecida pela renovação espiritual constante
da nossa mente (comunhão de adoração, na qual se
recebe a alimentação da alma e a energia espiritual e o
discernimento para a mente), é então que somos
“dotados com o poder de cumprir, com certeza e júbilo,
a graciosa, aceitável e perfeita vontade de Deus.” 1609.5
“E quando uma vida assim guiada pelo
espírito é livre e inteligentemente aceita,
gradualmente se desenvolve dentro da
mente humana uma consciência positiva
de contato divino e certeza de comunhão
espiritual; mais cedo ou mais tarde “o
Espírito testemunha com o vosso
espírito (o Ajustador), de que vós sois
um filho de Deus””. (381.6) 34:6.12
Em Sidom, o Mestre exortou seus discípulos – e
exorta-nos a todos - a progredirem
espiritualmente, disse-lhes que não podiam
permanecer estagnados; recomendou-lhes que
esquecessem as coisas do passado e avançassem
abraçando as realidades maiores do reino.
Ele pediu-lhes que não se contentassem com ser
crianças no evangelho, mas que se esforçassem
por alcançar o pleno desenvolvimento da filiação
divina na comunhão do espírito (a comunhão na
verdadeira adoração) e na fraternidade dos
crentes (o serviço altruísta). (1736.3) 156:2.6
Em Sidom, o Mestre exortou seus discípulos – e
exorta-nos a todos - a progredirem
espiritualmente, disse-lhes que não podiam
permanecer estagnados; recomendou-lhes que
esquecessem as coisas do passado e avançassem
abraçando as realidades maiores do reino.
Ele pediu-lhes que não se contentassem com ser
crianças no evangelho, mas que se esforçassem
por alcançar o pleno desenvolvimento da filiação
divina na comunhão do espírito (a comunhão na
verdadeira adoração) e na fraternidade dos
crentes (o serviço altruísta). (1736.3) 156:2.6
Há uma frase atribuída a Albert Einstein que
diz:
“Loucura é fazer a mesma coisa uma e outra
vez esperando obter resultados diferentes.”
Não é possível progredirmos espiritualmente
fazendo o mesmo que a humanidade tem
feito por séculos, mantendo os mesmos
métodos e crenças do passado.
“A religião de Jesus exige uma experiência
viva e espiritual. Outras religiões podem
consistir em crenças tradicionais, em
sentimentos emocionais, em consciência
filosófica e em tudo isso, mas o
ensinamento do Mestre requer o alcance
de níveis reais de progresso espiritual
verdadeiro.” (1782.3) 160:5.12
O líder e o instrutor da verdade revelada devem
ter experiência espiritual viva e real, pois nessa
experiência real na essencial comunhão de
adoração a Deus “os poderes reflexivos da
mente são aprofundados e ampliados.” (1123.5)
102:4.5
O “conhecimento de Deus é, agora e sempre,
uma realidade da experiência pessoal. Se Deus
não fosse uma personalidade, Ele não poderia
ser parte viva da experiência religiosa real de
uma personalidade humana.” (1123.3) 102:4.3
Conhecemos Deus por meio da experiência real
com Ele, na experiência religiosa espiritual, não
na experiência comum da vida diária. Se a
experiência comum da vida diária nos permitisse
conhecer Deus, toda a humanidade já estaria
espiritualizada e divinizada de um modo
sublime. É evidente que não é assim. A
experiência pessoal da religião revelada tem
origem espiritual.
“Vós podeis examinar do ponto de vista
psicológico a religião evolucionária, mas não a
religião da experiência pessoal de origem
espiritual.” (1124.2) 102:5.3
“A relação entre a criatura e o Criador é uma
experiência viva, uma fé religiosa dinâmica que
não está sujeita a uma definição precisa. Isolar
parte da vida e chamá-la de religião é
desintegrar a vida e distorcer a religião. E é
exatamente por isso que o Deus da adoração
exige fidelidade total, ou nada.” (1124.3)
102:6.1
Se alguém pensa que a comunhão de adoração diária
com Deus é isolar parte da vida e chamá-la de religião,
como foi dito alguma vez, está lendo outro livro, não O
Livro de Urântia.
Quando uma pessoa realiza um ato isolado, como assistir
uma vez por semana a uma cerimônia religiosa de uma
determinada religião, e durante os restantes dias da semana
não se lembra de buscar a Deus nem se interessa pelo bem-
estar da sua alma, isso é isolar parte da vida e chamá-la de
religião, pois esse ato realizado não tem efeitos espirituais
na sua vida diária nem no bem-estar da sua alma. Isso não
passa de ser um assentimento intelectual, sem participação
ativa da mente e da alma na aventura da fé de lutar com as
realidades rigorosas da experiência humana progressiva.
1729.3
Definir uma experiência viva não é vivê-la. Que uma
experiência não possa ser definida com precisão não
significa que não exista um caminho, um modo e um
meio de acesso definido a essa experiência, no contato
pessoal com a presença do Pai em nós. Devemos
prestar atenção aos termos usados pelos reveladores
para os compreender corretamente.
Um líder ou um instrutor da verdade deve
compreender a verdade, vivê-la e progredir
espiritualmente abraçando de todo o coração o
ensinamento revelado, abraçando a realidade viva,
Deus em nós. Caso contrário, será um guia cego.
É importante esclarecer que esse ensinamento
espiritual é para todos os seres humanos. Mas
ser um líder ou um instrutor acarreta uma
maior responsabilidade perante Deus e os
homens.
“O vosso segredo para dominar o eu está ligado à
vossa fé no espírito residente, que sempre age por
amor. E mesmo essa fé salvadora não a tendes
por vós próprios; ela é também uma dádiva de
Deus. E, se sois filhos dessa fé viva, não mais
sois escravos do eu, mas antes, donos triunfantes de
vós mesmos, sois os filhos liberados de Deus.”
1610.2
A fé viva é uma dádiva de Deus a nós
porque ela surge da nossa experiência com
Ele. A renovação espiritual constante da
mente, a transformação progressiva e a fé viva
surgem da comunhão na verdadeira adoração,
queridos irmãos, a qual nos permite receber o
alimento para a alma e realizar um serviço
altruísta iluminado. Unicamente Deus pode nos
transformar quando nós aceitamos seguir de
todo o coração o caminho divino.
• Sempre que os reveladores falam em fé
viva, estão se referindo à experiência direta,
em primeira mão, com Deus, pois essa fé é
uma experiência viva de real alcance
espiritual.
• A fé viva não surge da reflexão intelectual,
embora esta seja útil para compreender a
verdade divina.
• A fé viva também não surge da meditação
mística.
Vale ressaltar que a verdadeira comunhão de
adoração, a meditação espiritual, não é uma
meditação mística. Algumas pessoas confundem
esses conceitos, usando as advertências dos
reveladores para desvirtuar a verdade essencial da
comunhão de adoração, em justificação da sua
rejeição à prática desse ensinamento. A
meditação mística é um estado de trance que
consiste em “uma consciência difusa, com ilhas
vívidas de atenção focalizada, operando em um
intelecto relativamente passivo.
Tudo isso move a consciência na direção do
subconsciente, em lugar de dirigi-la na direção da
zona de contato espiritual, o supraconsciente.”
(1099.7) 100:5.9
A verdadeira adoração eleva o foco da consciência
ao contato com o espírito Divino, por que o seu
único propósito é fazer a vontade de Deus,
amando-o, adorando-o e dando tudo a Ele. A
adoração reflexiva é adoração inteligente, a
adoração esclarecida daquele que conhece e vive a
técnica ensinada por Jesus e os reveladores.
“...os frutos do espírito são a essência do tipo
mais elevado de autocontrole regozijante e
enobrecedor, até mesmo o máximo que um
mortal terrestre pode realizar – o verdadeiro
autodomínio”. 1610.3
Os frutos do Espírito surgem na alma daqueles
que são guiados e iluminados divinamente. Eles
não surgem da mente humana, são dádivas do
espírito divino. Para isso precisamos contatar o
espírito divino interior. 65.2
• Jesus disse: “A vontade de Deus é o caminho de Deus,
a associação com a escolha de Deus em face de
qualquer alternativa potencial. Fazer a vontade de
Deus, portanto, é a experiência progressiva de
tornar-se cada vez mais semelhante a Deus, e
Deus é a fonte e o destino de tudo o que é bom, belo
e verdadeiro.”
• “A vontade do homem é o caminho do homem, a
soma e a substância daquilo que o mortal escolhe ser e
fazer. A vontade é a escolha deliberada de um ser
autoconsciente, que leva a decidir uma conduta
baseada na reflexão inteligente.” 1431.2
O Espírito da Verdade guia a nossa alma unicamente se
abrirmos o coração à verdade divina; o espírito age
infalivelmente para mostrar a verdade e o caminho certo
aos buscadores sinceros. Os líderes, instrutores e
divulgadores que não estiverem à altura do ensinamento
divino, vivendo-o de coração e mostrando os frutos, não
poderão conduzir as pessoas a uma compreensão maior da
verdade divina, pois não terão a perspectiva aprofundada
da experiência espiritual pessoal que os capacita a
compreender mais plenamente essa verdade.
“Deve haver fome de perfeição no coração do homem
para assegurar-lhe a capacidade de compreender os
caminhos da fé para a realização suprema. Se um homem
escolhe fazer a vontade divina, ele conhecerá o caminho
da verdade.” 1118.4
“Jesus esforçou-se em esclarecer que ele desejava
que os seus discípulos, tendo saboreado as
boas realidades espirituais do reino, vivessem no
mundo de tal modo que os homens, vendo as suas
vidas, se tornassem conscientes do reino e
consequentemente fossem levados a perguntar aos
crentes a respeito dos caminhos do reino.”
(1593.4) 141:7.3
Prestemos atenção às palavras do revelador:
“...que os seus discípulos, tendo
saboreado as boas realidades espirituais
do reino...”
Queridos irmãos, saborear as boas realidades
espirituais do reino é a chave para o sucesso no
que se relaciona com o serviço à revelação a ao
seu resultado, o serviço altruísta, desinteressado
em todos os sentidos.
A chave é que, antes de se dedicar a servir,
deve-se saborear (viver) as boas
realidades espirituais do reino. Essas
realidades estão no nosso interior, são a
presença de Deus (o Ajustador do
Pensamento), e o contato e ação do
Espírito da Verdade e do Espírito Santo
na alma.
O servidor (seja um líder, um instrutor ou um
dirigente) deve experienciar diariamente as
realidades divinas, recebendo os frutos
espirituais, os valores divinos e o amor divino
crescente, os quais são as realidades espirituais
da vida divina, para poder viver uma vida de
serviço amoroso que unicamente surge da fé
dinâmica nas realidades supremas da
experiência viva com Deus.
Diz um Melquisedeque no capítulo 99 do Livro de
Urântia:
“A verdadeira religião é um modo significativo de viver
dinamicamente face a face com as realidades triviais da
vida diária. Todavia, se a religião deve estimular o
desenvolvimento individual do caráter e aumentar a
integração da personalidade, ela não deve ser
padronizada. Se ela deve estimular a avaliação da
experiência e servir como um atrativo de valor, ela não
deve ser estereotipada. Se a religião deve promover
lealdades supremas, ela não deve ser formalizada.”
1089.11
Viver dinamicamente é viver progredindo
espiritualmente. Se o plano do Pai fosse que cada
pessoa faça, na sua relação com Ele, aquilo que a sua
mente humana considere adequado, conforme o seu
próprio modo e métodos, não teria sido necessário
que Jesus viesse à Terra nem que os reveladores nos
entregassem O Livro de Urântia. Teria bastado com
que os seres humanos continuassem fazendo o que
têm feito até hoje naquilo que tem relação com
Deus, que consiste em basicamente seguir as
próprias ideias, crenças e conceitos, e fazer o que a
religião evolucionária fez sempre: estereotipar,
formalizar e uniformizar a religião.
Isso leva à estagnação espiritual. É disso que fala o
revelador, ele não disse que não devamos seguir
todos o caminho claro e definido para o progresso
espiritual e o desenvolvimento da individualidade
que Jesus estabeleceu. A comunhão de adoração
verdadeira não tem nada de estereotipada nem de
formalizada, nem de uniformizada. Ela é comunhão
viva com Deus, original, refrescante e nutritiva para
a alma.
A relação pessoal com Deus (religião
pessoal) não é aquilo que cada um deseje
fazer ou viver a seu próprio modo, pois
isso é fazer a vontade humana, não a
vontade divina. A relação Pai-filho
humano, como em toda família, tem
deveres, condições, exigências e
necessidades.
“A mente humana não cria valores reais; a
experiência humana não gera um
discernimento do universo. A respeito da
perspicácia, do reconhecimento dos valores
morais e do discernimento dos significados
espirituais, tudo o que a mente humana pode
fazer é descobrir, reconhecer, interpretar e
escolher.” (2094.9) 196:3.10
A escolha mais elevada é a decisão de fazer, de todo o
coração, a vontade do Pai. O eu humano alcança
elevados níveis de perspicácia espiritual e
elevados valores divinos unicamente se ele se
associa com Deus e faz de todo o coração a
vontade Dele. Sem o caminho e os médios que Jesus
criou e ordenou, não é possível, de modo nenhum,
alcançar os altos níveis de desenvolvimento espiritual
que a revelação nos ensina como o ideal de uma vida
humana espiritualizada. Sujeitar-nos diariamente à
vontade do Pai é progredir a cada dia na nossa
semelhança crescente com Deus.
Se viver a religião do Espírito fosse que cada pessoa
realize, na sua relação com Deus, aquilo que a mente
humana considere adequado, conforme o próprio
modo e métodos, seriamos salvos, nos
espiritualizaríamos e assemelharíamos a Deus seguindo
o próprio caminho mental e humano. Para isso não
teria sido necessária nenhuma revelação divina, isso é o
que grande parte da humanidade está fazendo.
A liberdade para seguir a verdade divina é liberdade
para ampliar as nossas realizações espirituais, os
nossos frutos espirituais, para conhecer mais e mais a
Deus, fazendo a sua vontade cada vez mais. A
verdade divina se manifesta nas diretrizes do Espírito
- o Ajustador, o Espírito da Verdade e o Espírito
Santo -. As diretrizes do Espírito e a verdade divina
levam-nos na direção do progresso espiritual.
O Pai não nos deu uma revelação divina que nos
deixasse à deriva no nosso progresso espiritual, sujeitos
ao critério das nossas próprias mentes humanas não
espiritualizadas. O ser humano não se eleva nem
transforma por si próprio. Apenas por meio do
caminho espiritual verdadeiro, seguido com humildade
e obediência à vontade do Pai, é que podemos nos
elevar e transformar espiritualmente.
A rejeição contínua das verdades do evangelho do
reino endurece o coração.
Um Melquisedeque diz:
(1089.12) Não importa que sublevações possam
acompanhar o crescimento social e econômico
da civilização, a religião é genuína e valiosa
quando fomenta, no indivíduo, uma
experiência na qual prevaleça a soberania da
verdade, da beleza e da bondade, pois esse é o
verdadeiro conceito espiritual da realidade
suprema. E, por meio do amor e da adoração,
esta se torna significativa como irmandade
com o homem e como filiação com Deus.
A verdadeira religião é exclusivamente uma
experiência espiritual pessoal –é a experiência
de conhecer a Deus como nosso Pai e conhecer o
homem como nosso irmão, a todos os seres
humanos sem distinção. Todos os seres humanos
são o nosso próximo, filhos do mesmo Pai Celeste.
Conhecer a Deus surge de uma experiência interior
de comunhão com Ele, a qual gera em nós uma
expansão de amor divino que nos leva a amar e
servir aos outros seres humanos.
“A verdade, contudo, nunca pode tornar-se
uma posse do homem sem o exercício da fé.
Isso acontece porque os pensamentos, a
sabedoria, a ética e os ideais do homem nunca
se elevarão mais alto do que a sua fé, a sua
esperança sublime. E toda essa fé verdadeira
está baseada na reflexão profunda, na
autocrítica sincera e na consciência moral
inflexível. A fé é a inspiração da imaginação
criativa espiritualizada.” (1459.5) 132:3.5
A consciência moral humana, os valores
humanos, não se transformam por si
próprios em valores divinos de
sobrevivência. Não podemos possuir a
verdade sem exercitar a fé. Exercitar a fé
significa fé colocada em ação, na ação de
encontrar experiencialmente Deus dentro
de nós e assim receber dele as suas dádivas
divinas espiritualizantes.
A reflexão profunda, a autocrítica sincera e a
consciência moral inflexível são a base da fé exercitada,
da fé viva, dinâmica e experiencial, não são A CAUSA
da fé verdadeira e sublime.
A causa da fé é Deus, é uma dádiva dele; para que a fé
cresça devemos ir à Causa, a Deus, e comungar com
Ele. A reflexão profunda, a autocrítica sincera e a
consciência moral inflexível nos levarão à convicção
da verdade, e, ao exercitar a fé, ao viver os
ensinamentos tal como o Pai quer, nos elevaremos e
transformaremos, o Pai alimentará a nossa alma e nos
dará seus valores divinos, seus dons maravilhosos. É
assim que crescemos, que somos como o Pai,
assemelhando-nos a Ele.
Isto é possuir a verdade:
descobrir experiencialmente que aquilo que a
revelação ensina e nossa fé nos diz, é uma
realidade maravilhosa e viva em nós.
No próximo domingo apresentaremos a
segunda parte dessa exposição, na qual
analisaremos para onde deve nos conduzir
uma liderança inteligente e por que é tão
importante que os líderes, instrutores e
servidores ativos da revelação sejam seres
espiritualizados, iluminados interiormente
pelo Espírito do Pai
Muito obrigada pela amável atenção dispensada por
vocês a esta apresentação, a qual realizamos com
muito amor e respeito por todos, como uma
contribuição á compreensão dessa bela revelação
divina, para a glória do Pai e benção nossa.
Um grande abraço fraterno a todos.
Sua irmã Jeannie.
FONTE: O LIVRO DE URÂNTIA.
www.urantia.org/pt

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Uma liderança sábia para promover a revelação de Urântia

  • 1.
  • 2. UMA LIDERANÇA SÁBIA PARA PROMOVER COM EFICÁCIA A REVELAÇÃO DE URÂNTIA - 1a. PARTE -
  • 3. Queridos irmãos, leitores e estudantes da revelação, nesta exposição apresentaremos algumas instruções que foram dadas por Jesus e os reveladores divinos para a formação de verdadeiros líderes e instrutores da revelação. Também compartilharemos com vocês alguns conceitos básicos para a compreensão dessas valiosas instruções.
  • 4. Disseram os reveladores no Mandado de Publicação do Livro: "O Livro pertence à era que se segue imediatamente à conclusão da atual luta ideológica. Este será o dia em que os homens desejarão procurar a verdade e a retidão. Quando o caos da presente confusão passar, será mais prontamente possível formular o cosmos de uma nova e melhor era de relacionamentos humanos. E é para essa melhor ordem de situações na Terra que o Livro foi preparado.”
  • 5. "Contudo, a publicação do Livro não foi postergada para essa data (possivelmente) um tanto remota. Uma publicação antecipada do Livro foi preparada para que estivesse disponível para o treinamento de líderes e instrutores...” Os reveladores disseram que aqueles dedicaram as suas vidas ao serviço do Livro e da Irmandade estavam participando do “nascimento de uma nova era de religião nesse mundo”. (Excertos do documento apresentado pelo Dr. William S. Sadler ao Fórum, no dia 4 de Abril de 1955)
  • 6. A revelação prevê a formação de líderes de grupos de crentes e instrutores dos ensinamentos. O Livro de Urântia é uma revelação divina destinada a elevar espiritualmente à humanidade do nosso planeta, por meio do surgimento de uma nova era de religião, a da religião espiritual pessoal, que é a nossa relação pessoal com Deus. Essa religião, baseada na adoração a Deus e no serviço ao homem, é para todos os seres humanos, não apenas para os instrutores e líderes.
  • 7. Para entender os complexos ensinamentos do Livro é melhor lê-lo atentamente, na ordem sequencial dos capítulos, e ainda melhor é quando o crente sincero começa a viver os seus ensinamentos. Outra grande ajuda para compreendermos os elevados conceitos revelados são os grupos de estudo e, no futuro, instrutores da revelação adequadamente preparados.
  • 8. A seguir analisaremos o que os reveladores e Jesus dizem sobre a formação de líderes e instrutores. Disse Jesus, quando estava se despedindo do apostolo André: “...No meu universo e no universo dos universos do meu Pai, os nossos filhos-irmãos são tratados como indivíduos, em todas as suas relações espirituais, mas em todos os relacionamentos grupais nós infalivelmente provemos uma liderança definida. O nosso reino é um domínio de ordem, e, onde duas ou mais criaturas volitivas atuam em cooperação, sempre se provê a autoridade da liderança”. (1958.3) 181:2.16
  • 9. O reino que Jesus mencionou é, aqui na Terra, o reino do céu, a irmandade espiritual de todos os filhos de Deus renascidos do espírito, sem distinção de qualquer natureza. Quando duas ou mais pessoas se agrupam para agir em cooperação, em um serviço altruísta a esse reino celeste – servir a Deus e à fraternidade espiritual-, para ajudar a outros a conhecerem, compreenderem e viverem fielmente os ensinamentos, para coordenar ações de serviço fraterno e elevador, então o Pai dará a autoridade da liderança a um dos integrantes desse grupo, que reúna as qualificações requeridas para tão elevada responsabilidade.
  • 10. O Mestre não disse que seria provido um líder ou um chefe. Ele disse que sempre se provê a autoridade da liderança nos relacionamentos grupais do reino celeste, a irmandade espiritual no nosso mundo. Quem provê essa autoridade de liderança nas coisas do reino do Pai é nosso Pai Universal e Jesus, Miguel de Nébadon. Que qualificações deve ter essa pessoa para merecer a autoridade de liderar os seus irmãos?
  • 11. Eis aqui a resposta, dada por Jesus: “Vós, que gostaríeis de ser os pastores auxiliares dos rebanhos do meu Pai, deveis, não apenas ser líderes condignos, mas deveis também alimentar o rebanho com bom alimento; só sereis pastores verdadeiros se conduzirdes os vossos rebanhos a pastos verdejantes e à beira de águas tranquilas.” (1819.2) 165:2.6
  • 12. Um líder dos rebanhos do Pai (os diferentes grupos de integrantes da irmandade espiritual) e um instrutor dos ensinamentos do Livro devem ser merecedores de realizar tal serviço. O seu dever é alimentar os seus irmãos com o bom alimento da verdade divina –os pastos verdes- e conduzi-los junto a águas tranquilas, os modos, meios e técnicas revelados para alcançar as realizações espirituais de um progresso espiritual verdadeiro.
  • 13. “E, agora, para que alguns de vós não compreendais muito facilmente essa parábola, eu vos declaro que sou a porta ao aprisco do Pai e, ao mesmo tempo, sou o verdadeiro pastor dos rebanhos do meu Pai. Todo pastor que procurar entrar no aprisco sem mim fracassará, e as ovelhas não ouvirão a sua voz. E, junto com aqueles que ministram comigo, eu sou a porta. Toda alma que entrar no caminho eterno, pelos meios que eu criei e ordenei, será salva e será capaz de continuar até alcançar os pastos eternos do Paraíso.” (1819.3) 165:2.7
  • 14. Jesus criou e estabeleceu os meios e métodos para a salvação da alma e para o desenvolvimento espiritual integral do eu humano. O caminho é só um, não existem versões personalizadas nem caminhos alternativos, tanto para os crentes quanto para os líderes e instrutores. Diz o revelador: 2082:9 A religião necessita de novos líderes, de homens e mulheres espirituais que ousem depender unicamente de Jesus e dos seus ensinamentos incomparáveis.
  • 15. O modelo de líder é Jesus, e as instruções a seguir são os seus ensinamentos. Os líderes sábios e eficazes no serviço aos ensinamentos do Livro de Urântia surgirão da sua dedicação a conhecer, viver e exemplificar essa revelação divina elevada e inspiradora. A religião do espírito precisa de seres humanos qualificados e espiritualizados que mostrem em si próprios o fruto dos ensinamentos revelados. Isto é, o divulgador deve conhecer amplamente o conteúdo da revelação, aceitando a verdade completa sem cair na tentação de formular uma versão cômoda dessa verdade, e deve ter a imprescindível experiência pessoal com a presença de Deus nele, para assim poder ser guiado, alimentado espiritualmente na sua alma e sustentado pela comunhão de adoração verdadeira a Deus Pai.
  • 16. As versões cômodas do ensinamento revelado, ou verdades cômodas, os caminhos criados pela mente humana, as regras de vida como as chamou o Mestre, não conduzem à elevação espiritual. Não vamos nos limpar dos males da mente e do corpo apenas mediante o uso da mente, limpamo-nos desses males “ao buscarmos a perfeição no amor de Deus”. 1610.2 Nós não progredimos nem nos renovamos espiritualmente com a supressão enganosa dos desejos ou tendências humanas, mas, antes, por meio de desenvolver um interesse e um amor crescentes por aquelas formas de conduta mais elevadas e mais idealistas, o qual se alcança ao receber a transformação espiritual que o Pai nos dá quando nos dedicamos a fazer a sua vontade, de todo o coração.
  • 17. O autodomínio é o indicador do nosso desenvolvimento espiritual, mas o verdadeiro domínio de nós próprios não se alcança com um esforço mental de auto-observação e autocontrole. Esse é o velho caminho. O novo caminho de Jesus consiste em que primeiro sejamos transformados pelo Espírito da Verdade (renascimento espiritual pela entrega plena a Deus) e a seguir a nossa alma seja fortalecida pela renovação espiritual constante da nossa mente (comunhão de adoração, na qual se recebe a alimentação da alma e a energia espiritual e o discernimento para a mente), é então que somos “dotados com o poder de cumprir, com certeza e júbilo, a graciosa, aceitável e perfeita vontade de Deus.” 1609.5
  • 18. “E quando uma vida assim guiada pelo espírito é livre e inteligentemente aceita, gradualmente se desenvolve dentro da mente humana uma consciência positiva de contato divino e certeza de comunhão espiritual; mais cedo ou mais tarde “o Espírito testemunha com o vosso espírito (o Ajustador), de que vós sois um filho de Deus””. (381.6) 34:6.12
  • 19. Em Sidom, o Mestre exortou seus discípulos – e exorta-nos a todos - a progredirem espiritualmente, disse-lhes que não podiam permanecer estagnados; recomendou-lhes que esquecessem as coisas do passado e avançassem abraçando as realidades maiores do reino. Ele pediu-lhes que não se contentassem com ser crianças no evangelho, mas que se esforçassem por alcançar o pleno desenvolvimento da filiação divina na comunhão do espírito (a comunhão na verdadeira adoração) e na fraternidade dos crentes (o serviço altruísta). (1736.3) 156:2.6
  • 20. Em Sidom, o Mestre exortou seus discípulos – e exorta-nos a todos - a progredirem espiritualmente, disse-lhes que não podiam permanecer estagnados; recomendou-lhes que esquecessem as coisas do passado e avançassem abraçando as realidades maiores do reino. Ele pediu-lhes que não se contentassem com ser crianças no evangelho, mas que se esforçassem por alcançar o pleno desenvolvimento da filiação divina na comunhão do espírito (a comunhão na verdadeira adoração) e na fraternidade dos crentes (o serviço altruísta). (1736.3) 156:2.6
  • 21. Há uma frase atribuída a Albert Einstein que diz: “Loucura é fazer a mesma coisa uma e outra vez esperando obter resultados diferentes.” Não é possível progredirmos espiritualmente fazendo o mesmo que a humanidade tem feito por séculos, mantendo os mesmos métodos e crenças do passado.
  • 22. “A religião de Jesus exige uma experiência viva e espiritual. Outras religiões podem consistir em crenças tradicionais, em sentimentos emocionais, em consciência filosófica e em tudo isso, mas o ensinamento do Mestre requer o alcance de níveis reais de progresso espiritual verdadeiro.” (1782.3) 160:5.12
  • 23. O líder e o instrutor da verdade revelada devem ter experiência espiritual viva e real, pois nessa experiência real na essencial comunhão de adoração a Deus “os poderes reflexivos da mente são aprofundados e ampliados.” (1123.5) 102:4.5 O “conhecimento de Deus é, agora e sempre, uma realidade da experiência pessoal. Se Deus não fosse uma personalidade, Ele não poderia ser parte viva da experiência religiosa real de uma personalidade humana.” (1123.3) 102:4.3
  • 24. Conhecemos Deus por meio da experiência real com Ele, na experiência religiosa espiritual, não na experiência comum da vida diária. Se a experiência comum da vida diária nos permitisse conhecer Deus, toda a humanidade já estaria espiritualizada e divinizada de um modo sublime. É evidente que não é assim. A experiência pessoal da religião revelada tem origem espiritual.
  • 25. “Vós podeis examinar do ponto de vista psicológico a religião evolucionária, mas não a religião da experiência pessoal de origem espiritual.” (1124.2) 102:5.3 “A relação entre a criatura e o Criador é uma experiência viva, uma fé religiosa dinâmica que não está sujeita a uma definição precisa. Isolar parte da vida e chamá-la de religião é desintegrar a vida e distorcer a religião. E é exatamente por isso que o Deus da adoração exige fidelidade total, ou nada.” (1124.3) 102:6.1
  • 26. Se alguém pensa que a comunhão de adoração diária com Deus é isolar parte da vida e chamá-la de religião, como foi dito alguma vez, está lendo outro livro, não O Livro de Urântia. Quando uma pessoa realiza um ato isolado, como assistir uma vez por semana a uma cerimônia religiosa de uma determinada religião, e durante os restantes dias da semana não se lembra de buscar a Deus nem se interessa pelo bem- estar da sua alma, isso é isolar parte da vida e chamá-la de religião, pois esse ato realizado não tem efeitos espirituais na sua vida diária nem no bem-estar da sua alma. Isso não passa de ser um assentimento intelectual, sem participação ativa da mente e da alma na aventura da fé de lutar com as realidades rigorosas da experiência humana progressiva. 1729.3
  • 27. Definir uma experiência viva não é vivê-la. Que uma experiência não possa ser definida com precisão não significa que não exista um caminho, um modo e um meio de acesso definido a essa experiência, no contato pessoal com a presença do Pai em nós. Devemos prestar atenção aos termos usados pelos reveladores para os compreender corretamente. Um líder ou um instrutor da verdade deve compreender a verdade, vivê-la e progredir espiritualmente abraçando de todo o coração o ensinamento revelado, abraçando a realidade viva, Deus em nós. Caso contrário, será um guia cego.
  • 28. É importante esclarecer que esse ensinamento espiritual é para todos os seres humanos. Mas ser um líder ou um instrutor acarreta uma maior responsabilidade perante Deus e os homens. “O vosso segredo para dominar o eu está ligado à vossa fé no espírito residente, que sempre age por amor. E mesmo essa fé salvadora não a tendes por vós próprios; ela é também uma dádiva de Deus. E, se sois filhos dessa fé viva, não mais sois escravos do eu, mas antes, donos triunfantes de vós mesmos, sois os filhos liberados de Deus.” 1610.2
  • 29. A fé viva é uma dádiva de Deus a nós porque ela surge da nossa experiência com Ele. A renovação espiritual constante da mente, a transformação progressiva e a fé viva surgem da comunhão na verdadeira adoração, queridos irmãos, a qual nos permite receber o alimento para a alma e realizar um serviço altruísta iluminado. Unicamente Deus pode nos transformar quando nós aceitamos seguir de todo o coração o caminho divino.
  • 30. • Sempre que os reveladores falam em fé viva, estão se referindo à experiência direta, em primeira mão, com Deus, pois essa fé é uma experiência viva de real alcance espiritual. • A fé viva não surge da reflexão intelectual, embora esta seja útil para compreender a verdade divina. • A fé viva também não surge da meditação mística.
  • 31. Vale ressaltar que a verdadeira comunhão de adoração, a meditação espiritual, não é uma meditação mística. Algumas pessoas confundem esses conceitos, usando as advertências dos reveladores para desvirtuar a verdade essencial da comunhão de adoração, em justificação da sua rejeição à prática desse ensinamento. A meditação mística é um estado de trance que consiste em “uma consciência difusa, com ilhas vívidas de atenção focalizada, operando em um intelecto relativamente passivo.
  • 32. Tudo isso move a consciência na direção do subconsciente, em lugar de dirigi-la na direção da zona de contato espiritual, o supraconsciente.” (1099.7) 100:5.9 A verdadeira adoração eleva o foco da consciência ao contato com o espírito Divino, por que o seu único propósito é fazer a vontade de Deus, amando-o, adorando-o e dando tudo a Ele. A adoração reflexiva é adoração inteligente, a adoração esclarecida daquele que conhece e vive a técnica ensinada por Jesus e os reveladores.
  • 33. “...os frutos do espírito são a essência do tipo mais elevado de autocontrole regozijante e enobrecedor, até mesmo o máximo que um mortal terrestre pode realizar – o verdadeiro autodomínio”. 1610.3 Os frutos do Espírito surgem na alma daqueles que são guiados e iluminados divinamente. Eles não surgem da mente humana, são dádivas do espírito divino. Para isso precisamos contatar o espírito divino interior. 65.2
  • 34. • Jesus disse: “A vontade de Deus é o caminho de Deus, a associação com a escolha de Deus em face de qualquer alternativa potencial. Fazer a vontade de Deus, portanto, é a experiência progressiva de tornar-se cada vez mais semelhante a Deus, e Deus é a fonte e o destino de tudo o que é bom, belo e verdadeiro.” • “A vontade do homem é o caminho do homem, a soma e a substância daquilo que o mortal escolhe ser e fazer. A vontade é a escolha deliberada de um ser autoconsciente, que leva a decidir uma conduta baseada na reflexão inteligente.” 1431.2
  • 35. O Espírito da Verdade guia a nossa alma unicamente se abrirmos o coração à verdade divina; o espírito age infalivelmente para mostrar a verdade e o caminho certo aos buscadores sinceros. Os líderes, instrutores e divulgadores que não estiverem à altura do ensinamento divino, vivendo-o de coração e mostrando os frutos, não poderão conduzir as pessoas a uma compreensão maior da verdade divina, pois não terão a perspectiva aprofundada da experiência espiritual pessoal que os capacita a compreender mais plenamente essa verdade. “Deve haver fome de perfeição no coração do homem para assegurar-lhe a capacidade de compreender os caminhos da fé para a realização suprema. Se um homem escolhe fazer a vontade divina, ele conhecerá o caminho da verdade.” 1118.4
  • 36. “Jesus esforçou-se em esclarecer que ele desejava que os seus discípulos, tendo saboreado as boas realidades espirituais do reino, vivessem no mundo de tal modo que os homens, vendo as suas vidas, se tornassem conscientes do reino e consequentemente fossem levados a perguntar aos crentes a respeito dos caminhos do reino.” (1593.4) 141:7.3
  • 37. Prestemos atenção às palavras do revelador: “...que os seus discípulos, tendo saboreado as boas realidades espirituais do reino...” Queridos irmãos, saborear as boas realidades espirituais do reino é a chave para o sucesso no que se relaciona com o serviço à revelação a ao seu resultado, o serviço altruísta, desinteressado em todos os sentidos.
  • 38. A chave é que, antes de se dedicar a servir, deve-se saborear (viver) as boas realidades espirituais do reino. Essas realidades estão no nosso interior, são a presença de Deus (o Ajustador do Pensamento), e o contato e ação do Espírito da Verdade e do Espírito Santo na alma.
  • 39. O servidor (seja um líder, um instrutor ou um dirigente) deve experienciar diariamente as realidades divinas, recebendo os frutos espirituais, os valores divinos e o amor divino crescente, os quais são as realidades espirituais da vida divina, para poder viver uma vida de serviço amoroso que unicamente surge da fé dinâmica nas realidades supremas da experiência viva com Deus.
  • 40. Diz um Melquisedeque no capítulo 99 do Livro de Urântia: “A verdadeira religião é um modo significativo de viver dinamicamente face a face com as realidades triviais da vida diária. Todavia, se a religião deve estimular o desenvolvimento individual do caráter e aumentar a integração da personalidade, ela não deve ser padronizada. Se ela deve estimular a avaliação da experiência e servir como um atrativo de valor, ela não deve ser estereotipada. Se a religião deve promover lealdades supremas, ela não deve ser formalizada.” 1089.11
  • 41. Viver dinamicamente é viver progredindo espiritualmente. Se o plano do Pai fosse que cada pessoa faça, na sua relação com Ele, aquilo que a sua mente humana considere adequado, conforme o seu próprio modo e métodos, não teria sido necessário que Jesus viesse à Terra nem que os reveladores nos entregassem O Livro de Urântia. Teria bastado com que os seres humanos continuassem fazendo o que têm feito até hoje naquilo que tem relação com Deus, que consiste em basicamente seguir as próprias ideias, crenças e conceitos, e fazer o que a religião evolucionária fez sempre: estereotipar, formalizar e uniformizar a religião.
  • 42. Isso leva à estagnação espiritual. É disso que fala o revelador, ele não disse que não devamos seguir todos o caminho claro e definido para o progresso espiritual e o desenvolvimento da individualidade que Jesus estabeleceu. A comunhão de adoração verdadeira não tem nada de estereotipada nem de formalizada, nem de uniformizada. Ela é comunhão viva com Deus, original, refrescante e nutritiva para a alma.
  • 43. A relação pessoal com Deus (religião pessoal) não é aquilo que cada um deseje fazer ou viver a seu próprio modo, pois isso é fazer a vontade humana, não a vontade divina. A relação Pai-filho humano, como em toda família, tem deveres, condições, exigências e necessidades.
  • 44. “A mente humana não cria valores reais; a experiência humana não gera um discernimento do universo. A respeito da perspicácia, do reconhecimento dos valores morais e do discernimento dos significados espirituais, tudo o que a mente humana pode fazer é descobrir, reconhecer, interpretar e escolher.” (2094.9) 196:3.10
  • 45. A escolha mais elevada é a decisão de fazer, de todo o coração, a vontade do Pai. O eu humano alcança elevados níveis de perspicácia espiritual e elevados valores divinos unicamente se ele se associa com Deus e faz de todo o coração a vontade Dele. Sem o caminho e os médios que Jesus criou e ordenou, não é possível, de modo nenhum, alcançar os altos níveis de desenvolvimento espiritual que a revelação nos ensina como o ideal de uma vida humana espiritualizada. Sujeitar-nos diariamente à vontade do Pai é progredir a cada dia na nossa semelhança crescente com Deus.
  • 46. Se viver a religião do Espírito fosse que cada pessoa realize, na sua relação com Deus, aquilo que a mente humana considere adequado, conforme o próprio modo e métodos, seriamos salvos, nos espiritualizaríamos e assemelharíamos a Deus seguindo o próprio caminho mental e humano. Para isso não teria sido necessária nenhuma revelação divina, isso é o que grande parte da humanidade está fazendo.
  • 47. A liberdade para seguir a verdade divina é liberdade para ampliar as nossas realizações espirituais, os nossos frutos espirituais, para conhecer mais e mais a Deus, fazendo a sua vontade cada vez mais. A verdade divina se manifesta nas diretrizes do Espírito - o Ajustador, o Espírito da Verdade e o Espírito Santo -. As diretrizes do Espírito e a verdade divina levam-nos na direção do progresso espiritual.
  • 48. O Pai não nos deu uma revelação divina que nos deixasse à deriva no nosso progresso espiritual, sujeitos ao critério das nossas próprias mentes humanas não espiritualizadas. O ser humano não se eleva nem transforma por si próprio. Apenas por meio do caminho espiritual verdadeiro, seguido com humildade e obediência à vontade do Pai, é que podemos nos elevar e transformar espiritualmente. A rejeição contínua das verdades do evangelho do reino endurece o coração.
  • 49. Um Melquisedeque diz: (1089.12) Não importa que sublevações possam acompanhar o crescimento social e econômico da civilização, a religião é genuína e valiosa quando fomenta, no indivíduo, uma experiência na qual prevaleça a soberania da verdade, da beleza e da bondade, pois esse é o verdadeiro conceito espiritual da realidade suprema. E, por meio do amor e da adoração, esta se torna significativa como irmandade com o homem e como filiação com Deus.
  • 50. A verdadeira religião é exclusivamente uma experiência espiritual pessoal –é a experiência de conhecer a Deus como nosso Pai e conhecer o homem como nosso irmão, a todos os seres humanos sem distinção. Todos os seres humanos são o nosso próximo, filhos do mesmo Pai Celeste. Conhecer a Deus surge de uma experiência interior de comunhão com Ele, a qual gera em nós uma expansão de amor divino que nos leva a amar e servir aos outros seres humanos.
  • 51. “A verdade, contudo, nunca pode tornar-se uma posse do homem sem o exercício da fé. Isso acontece porque os pensamentos, a sabedoria, a ética e os ideais do homem nunca se elevarão mais alto do que a sua fé, a sua esperança sublime. E toda essa fé verdadeira está baseada na reflexão profunda, na autocrítica sincera e na consciência moral inflexível. A fé é a inspiração da imaginação criativa espiritualizada.” (1459.5) 132:3.5
  • 52. A consciência moral humana, os valores humanos, não se transformam por si próprios em valores divinos de sobrevivência. Não podemos possuir a verdade sem exercitar a fé. Exercitar a fé significa fé colocada em ação, na ação de encontrar experiencialmente Deus dentro de nós e assim receber dele as suas dádivas divinas espiritualizantes.
  • 53. A reflexão profunda, a autocrítica sincera e a consciência moral inflexível são a base da fé exercitada, da fé viva, dinâmica e experiencial, não são A CAUSA da fé verdadeira e sublime. A causa da fé é Deus, é uma dádiva dele; para que a fé cresça devemos ir à Causa, a Deus, e comungar com Ele. A reflexão profunda, a autocrítica sincera e a consciência moral inflexível nos levarão à convicção da verdade, e, ao exercitar a fé, ao viver os ensinamentos tal como o Pai quer, nos elevaremos e transformaremos, o Pai alimentará a nossa alma e nos dará seus valores divinos, seus dons maravilhosos. É assim que crescemos, que somos como o Pai, assemelhando-nos a Ele.
  • 54. Isto é possuir a verdade: descobrir experiencialmente que aquilo que a revelação ensina e nossa fé nos diz, é uma realidade maravilhosa e viva em nós.
  • 55. No próximo domingo apresentaremos a segunda parte dessa exposição, na qual analisaremos para onde deve nos conduzir uma liderança inteligente e por que é tão importante que os líderes, instrutores e servidores ativos da revelação sejam seres espiritualizados, iluminados interiormente pelo Espírito do Pai
  • 56. Muito obrigada pela amável atenção dispensada por vocês a esta apresentação, a qual realizamos com muito amor e respeito por todos, como uma contribuição á compreensão dessa bela revelação divina, para a glória do Pai e benção nossa. Um grande abraço fraterno a todos. Sua irmã Jeannie.
  • 57. FONTE: O LIVRO DE URÂNTIA. www.urantia.org/pt