Este documento fornece orientações sobre o ministério do diaconato na Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ele discute a origem bíblica do diaconato na igreja primitiva em Atos 6, as qualificações dos diáconos descritas em Atos 6 e 1 Timóteo 3, como o ofício do diaconato deve ser exercido e informações gerais sobre o papel dos diáconos e diaconisas na igreja.
2. SUMÁRIO
Introdução ..........................................................2
Origem do Diaconato ............................................3
Qualificações dos Diáconos em Atos 6 ....................6
Qualificações dos Diáconos em I Timóteo 3 ...........12
Qualificações das Diaconisas em I Timóteo 3 .........17
O Ofício do Diaconato .........................................19
Informações Gerais sobre o Diaconato...................26
Programa de Visitação para o Diaconato ...............30
Receitas para o Pão de Santa-Ceia .......................35
Conclusão .........................................................37
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3. Introdução
Este material foi escrito para uso dos diáconos e
diaconisas da Igreja Adventista do Sétimo Dia,
obreiros voluntários, que bondosamente estão a
serviço na causa de Deus.
Embora os diáconos e diaconisas como um todo
estejam apercebidos da importância dessa função na
igreja, nenhum manual foi elaborado, até então, no
sentido de orientar e esclarecer o ofício do diaconato.
De forma simples, porém, prática, este trabalho tem
como objetivo informar, orientar e sugerir atividades
que visam uma melhor atuação no desempenho dessa
classe de ministros que atuam na obra do Senhor.
Oro a Deus para que o Espírito Santo ilumine e
motive o diaconato no desempenho de uma obra de
amor e serviço em favor do corpo de Cristo, a Sua
Igreja.
Pr. Érico Tadeu Xavier
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4. Origem do Diaconato
O diaconato nasceu na mente e coração de
Deus. Foi a direção do Espírito Santo que
levou as igrejas do Novo Testamento a
criarem o diaconato. A sabedoria divina
trouxe à luz o diaconato, dando-lhe
existência, e ele tem, assim, uma finalidade
divina.
No relato da escolha dos homens que passaram a
ser conhecidos como os sete diáconos da igreja
apostólica, segundo está registrado em Atos 6:1-8,
é-nos dito que eles foram escolhidos e ordenados para
atender ao serviço da igreja.
Convocando uma reunião dos crentes, os apóstolos
foram levados pelo Espírito Santo a esboçar um plano
para a melhor organização de todas as forças ativas
da igreja. Chegara o tempo, declararam os apóstolos,
em que os chefes espirituais que superintendiam as
igrejas deveriam ser aliviados da tarefa de distribuir
aos pobres, e de outros encargos semelhantes, de
modo que pudessem estar livres para levar avante a
obra de pregar o evangelho. “Escolhei pois, irmãos
dentre vós”, disseram eles, “sete varões de boa fama;
cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais
constituamos sobre este importante negócio. Mas nós
perseveraremos na oração e no ministério da
Palavra”.
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5. Este conselho foi seguido e, pela oração e imposição
das mãos, sete varões escolhidos foram solenemente
separados para seus deveres como diáconos – Atos
dos Apóstolos, p. 89
Aqueles homens não recebem o nome de diáconos.
São, quase sempre, chamados Os Sete. Contudo, há
acordo geral em que a eleição daqueles sete varões
qualificados significa realmente o início do diaconato
como um cargo na igreja. É no terceiro capítulo da
Primeira Carta a Timóteo que aparecem,
cuidadosamente esboçadas por Paulo, as qualificações
dos que deveriam servir a Igreja como diáconos.
Também, no início de sua carta aos Filipenses, lemos
isto: “Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos
os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com
os bispos e diáconos” (Fl.1:1). Temos aqui forte base
escriturística para afirmar que, começando na igreja
em Jerusalém, o ofício do diaconato desenvolvera com
a aprovação e a bênção do Espírito Santo.
No grego do Novo Testamento aparece 30 vezes a
palavra diakonos. Em vinte casos é traduzida por
ministro. O vocábulo também é interpretado como
servo e servidor.
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6. Ellen White declarou que “O fato de terem sido
esses irmãos ordenados para a obra especial de olhar
pelas necessidades dos pobres, não excluía do dever
de ensinar a fé. Ao contrário, foram amplamente
qualificados para instruir a outros na verdade; e se
empenharam na obra com grande fervor e sucesso”
Atos dos Apóstolos, p. 90.
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7. Qualificações dos Diáconos
Em Atos 6
“Portanto, irmãos, escolhei dentre vós sete
varões de boa reputação, cheios do Espírito
Santo e de sabedoria, aos quais constituamos
sobre este importante negócio. Nós, porém, nos
dedicaremos continuamente à oração e ao
ministério da palavra.
E este parecer contentou toda a multidão, e
elegeram Estevão, homem cheio de fé e do
Espírito Santo, e Felipe, e Prócoro, e Nicanor, e
Timão, e Parmenas, e Nicolau, e Prosélito de
Antioquia; e os apresentaram ante os apóstolos,
e estes, orando, lhes impuseram as mãos. E
crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se
multiplicava muito o número de discípulos, e
grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.
Estevão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e
grandes sinais entre o povo” (Atos 6:3-8).
Ellen White faz um importante apelo aos líderes da
igreja, para que sejam cuidadosos na escolha de
obreiros, inclusive de diáconos. Suas palavras são: “
Que o Senhor possa impressionar a mente e o coração
de todos ligados ao sagrado trabalho de Deus acerca
da importância de se averiguar se aqueles que são
ministros, diáconos e anciãos são homens adequados
e confiáveis ao rebanho do Senhor” – Comentário
Bíblico Adventista, v. 7-A, p. 926.
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8. Os versículos acima citados, de Atos 6, constituem a
significativa passagem das Escrituras Sagradas que
fala dos diáconos e de suas características.
1. Boa reputação – A palavra grega traduzida
por boa reputação aparece 25 vezes no Novo
Testamento, com a significação de dar
testemunho. O capítulo 11 da Carta aos
Hebreus diz que “os antigos alcançaram bom
testemunho”, significando, com isso, que o
povo dizia boas coisas a respeito deles.
2. Cheios do Espírito Santo – Os sete homens
de Atos deveriam ser pessoas “cheias do
Espírito Santo e de sabedoria”. A palavra cheio
aparece em outras passagens muito
significativas. Estevão estava “cheio de fé e
poder”, Lucas diz que Jesus estava “cheio do
Espírito Santo” (Lc. 4:1) João diz que o Verbo
estava “cheio de graça e verdade” (Jô 1:14);
Barnabé estava “cheio do Espírito Santo e de
fé” (At. 11:24). Que significa essa plenitude do
Espírito Santo ou de virtudes espirituais?
O vocábulo grego que traduzimos por cheio
(pleres) significa: coberto inteiramente, permeado
totalmente por alguma coisa, completo, não
faltando em nada.
Estar cheio do Espírito Santo é estar
completamente entregue à sua direção. Quando o
Espírito Santo se apossa inteiramente do cristão,
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9. produz nele santidade de vida e lhe confere o poder
divino para realizar boas obras.
Aqueles homens que serviram à igreja primitiva,
como diáconos, devem ter sido pessoas
profundamente espirituais.
3. Cheios de sabedoria – Os diáconos precisam
ser pessoas cheias de sabedoria. Este vocábulo não
exclui o senso comum e, nas páginas do Novo
Testamento, ele sempre toma significado conforme
o contexto. Encontramo-lo 21 vezes. Em Lucas
surge ele para descrever a infância de Jesus: “Jesus
crescia em sabedoria” (Lc. 2:52). Paulo chama
Jesus “a sabedoria de Deus” (I Co. 1:24).
Encontramos conforto na declaração de Tiago
quando afirma: “Se alguém necessita de sabedoria
peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente”
(Ti. 1:5). Vemos que o significado desta palavra,
em cada caso, nos é dado pelo contexto.
Sabedoria aqui não significa, portanto, que o
diácono tem que ser homem letrado. Os homens de
muitas letras nem sempre são homens sábios. A
vida e o ministério de qualquer pessoa, de fato,
poderão ser mais ricos e de maior êxito quando
está presente uma erudição verdadeira. Não
obstante, a sabedoria aqui exigida é essencialmente
da elevada ordem espiritual. À luz das
responsabilidades do ofício, para o qual aqueles
sete foram separados, fazia-se mais que necessário
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10. uma sabedoria desta natureza, visto que, o êxito do
cometimento, dela dependeria em grande parte.
Falando de maneira geral, falando de maneira
geral, teriam de ser homens que cuidassem tanto
das necessidades físicas como das necessidades
espirituais de muitíssimas pessoas, motivo pelo qual
teriam de ser indivíduos altamente qualificados.
4. Cheios de fé – Os diáconos deveriam ser
homens cheios de fé. Vemos que isso não se exigiu
de modo direto; mas, quando lemos que
escolheram Estevão porque era homem cheio de fé,
torna-se clara esta inferência.
Os diáconos, ocupando o lugar que Deus lhes
determinou, legalmente eleitos pela igreja,
realizando com devoção e com direção do Espírito
Santo o programa traçado no Novo Testamento,
contribuirão imensamente para que a igreja avance
vitoriosamente. Estevão colheu ótimos resultados, e
isto se dará igualmente com todos os diáconos
verdadeiramente dedicados. O diácono que aspire
ser um Estevão deve buscar diariamente o auxílio
de Deus. Será homem de poder.
5. Homens de negócios – A orientação para a
escolha dos primeiros sete apenas diz que seriam
pelos apóstolos “constituídos sobre aquele
importante negócio”.
Precisamos examinar a palavra negócio a fim de
evitar possíveis mal-entendidos. A palavra grega
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11. aqui é chreia que, fundamentalmente, significa
necessidade. Assim ela é traduzida 25 vezes. Esta
passagem de Atos é a única em que se traduziu por
negócio. Vemos, pois, que as Escrituras não
oferecem base à idéia de que os diáconos é que
devem decidir sobre as finanças da igreja. A igreja
é que deve decidir sobre tais assuntos:
Ellen White comenta:
A designação dos sete para tomarem a direção de
ramos especiais da obra mostrou-se uma grande
bênção para a igreja. Estes oficiais tomaram em
cuidadosa consideração as necessidades individuais,
bem como os interesses financeiros gerais da
igreja; e, pela sua gestão acautelada e seu piedoso
exemplo, foram, para seus colegas, um auxílio
importante em conjugar os vários interesses da
igreja em um todo unido. – Atos dos Apóstolos, p.
89
O papel dos sete era aliviar os apóstolos para o
seu trabalho de ensinar a Palavra. Hoje, pastores e
anciãos necessitam do mesmo apoio dos diáconos.
É relevante o pensamento de Ellen White sobre o
assunto:
“É necessário que a mesma ordem e sistema
sejam mantidos na igreja agora como nos dias
apostólicos. A prosperidade da causa depende
grandemente de serem seus vários departamentos
conduzidos por homens hábeis, qualificados para
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12. suas posições. Os que são escolhidos por Deus para
serem líderes em Sua causa, tendo a supervisão
geral dos interesse espirituais da igreja, devem ser
aliviados, tanto quanto possível, de cuidados e
perplexidades de natureza temporal. Aqueles a
quem Deus chamou para ministrar em palavra e
doutrina devem ter tempo para meditação, oração,
e estudo das Escrituras. Seu claro discernimento
espiritual é diminuído ao entrarem em mínimos
detalhes de negócios e no trato com os vários
temperamentos da pessoas que se reúnem em
qualidade de igreja. É próprio que todos os assuntos
de natureza temporal se apresentem perante os
oficiais qualificados e sejam por eles ajustados. Mas
se soa de caráter tão difícil que frustre sua
sabedoria, devem ser levados ao conselho daqueles
que têm a supervisão de toda a igreja”. – História
da Redenção, p. 260, 261
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13. Qualificações dos Diáconos
Em I Timóteo 3
“Da mesma sorte os diáconos sejam
honestos, não de língua dobre, não dados a
muito vinho, não cobiçosos de torpe
ganância, guardando o mistério da fé em
uma pura consciência. E também estes
sejam primeiro provados, depois sirvam, se
forem irrepreensíveis. (...) Os diáconos
sejam maridos de uma só mulher, e
governem bem os seus filhos e suas
próprias casas. Porque os que servirem
bem como diáconos adquirirão para si uma
boa posição e muita confiança na fé que há
em Cristo Jesus.” (I Tim. 3:8-13)
Estes versículos apresentam qualidades
indispensáveis para o ofício do diaconato. Vejamos
o que se requer dos diáconos:
1. Respeitáveis ou honestos – No grego é
Lemnos, que significa nobre, sério e digno
de respeito.
Deus espera que Sua igreja eleja para diáconos
pessoas que interiormente possuam certa dignidade,
que tenham plena consciência do valor do homem e
do divino privilégio de servi-Lo, que vivam
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14. diretamente ligados a Ele, e que, assim, se tornem
homens honestos e tragam dentro de si o índice da
respeitabilidade.
2. De uma só palavra ou sinceros – Estas
palavras representam o vocábulo grego
dilogos, que pode significar de língua
dupla, isto é, insincero, no sentido de
alguém dizer uma coisa, mas querer dizer
outra, ou de dizer algo para alguém e dizer
algo diferente para outrem, sobre a mesma
questão. Os líderes da igreja com freqüência
agem como mediadores entre partes em
conflito. E por muitas vezes, são tentados a
falar com diferentes modos e tons, para
pessoas diversas, ocultando informes para
alguns e revelando-os para outros. Um
diácono deve manter total honestidade e
franqueza ao tratar com todos, sem qualquer
favoritismo.
3. Não inclinados ao vinho – No versículo 3
se diz que o ancião ou pastor não deve se
“dado ao vinho”. Noutra versão isto é
traduzido por temperado, e ainda numa
terceira por vigilante. Muitos acham grande
conforto nesse fato porque, enquanto o
pastor não deve fazer uso do vinho, do
diácono simplesmente se exige que não beba
muito vinho. Interpretam, então, o texto,
afirmando que este dá certa liberdade aos
diáconos no que respeita ao uso de bebidas
alcoólicas, uma vez que não se excedam.
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15. Mas não há base aqui para se criar
escrituristicamente um duplo padrão. Na
questão de bebidas alcoólicas, o diácono é
responsável diante de Deus. Assim, um
exame mais acurado da Bíblia nos mostrará
que a pessoa que aceita a votação que faz
dele, para o resto da vida, um servo da
igreja, deve abandonar as bebidas alcoólicas,
e mesmo a aparência disso, até o final de
sua carreira neste mundo.
4. Não cobiçosos de torpe ganância – O
termo grego aqui significa ganho desonesto
ou simplesmente cobiça pelo ganho.
Recomenda-se ao diácono que fuja do ganho
desonesto e que não fique com um centavo
que a outrem pertença.
Roubar a Deus, em não se lhe devolvendo
honestamente o dízimo, impossibilitará o diácono de
exercer sua função. O amor ao dinheiro é mais uma
disposição do coração, e é justamente neste sentido
que este trecho bíblico alerta ao diácono.
5. Que guardem o mistério da fé em uma
pura consciência – O mistério da fé
significa que a doutrina cristã contém muitas
revelações admiráveis, segredos abertos
para benefício da humanidade. Há o Cristo, o
Salvador, e suas boas novas de redenção; há
as boas novas da glorificação e da vida
eterna. E todos esses elementos
são segredos franqueados,
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16. são verdades divinas que antes estavam
ocultas, mas que agora nos foram
desvendadas.
O diácono deve conhecer essas verdades, deve
honrá-las e deve propagá-las. Ele é o guardião das
mesmas, bem como o seu representante. Outrossim,
deve confiar pessoalmente nesses mistérios,
tornando-os conhecidos de outros mediante sua
pregação e ensino. Também deve defendê-las contra
os falsos mestres, o que é uma das ênfases
constantes das epístolas pastorais. (ver I Tm. 1:18-
19).
6. Provados ou experimentados – No contexto
no Novo Testamento isto deve significar aqueles que
tinham dotes espirituais e que já haviam demonstrado
a capacidade de usar dos mesmos corretamente.
O diácono tem que ser provado, experimentado,
primeiro. É muito fácil às igrejas deixarem-se levar
pela forte personalidade de qualquer indivíduo ou
serem arrastadas e enganadas pelo seu zelo aparente
para com os negócios eclesiásticos, esquecendo-se de
procurar saber qual a atuação do tal indivíduo nas
congregações de onde ele veio.
7. Irrepreensíveis – O diácono precisa ser uma
pessoa que esteja acima de qualquer reprovação, um
indivíduo contra quem não se possa alegar coisa
alguma.
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17. Um homem de quem se falam coisas, acusado de
desvios que desabonem sua vida, caráter ou ações,
não estará habilitado a ser eleito para o diaconato.
Devemos lembrar que não se elege uma pessoa para
pô-la a salvo ou protegê-la dessas acusações.
8. Marido de uma só mulher e que governe
bem sua casa – As Escrituras Sagradas em parte
alguma dizem que o diácono deve ser casado. O que
se diz é que deve ser marido de uma só mulher se
estiver casado, evidentemente. O lar do diácono deve
ser exemplo para os demais lares.
À luz do que encontramos nas Sagradas Escrituras,
deve haver exame cuidadoso do rol da igreja para a
eleição de diáconos, pois eles são ministros também
e, como tais devem proceder.
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18. Qualificações das Diaconisas
em I Timóteo 3
“Da mesma forma as mulheres sejam
respeitáveis, não maldizentes, sóbrias e fiéis
em tudo.” (I Tm. 3:11)
1. Responsáveis – É a mesma palavra para
os diáconos, Lemnos, que significa ser
honesto, sério, nobre.
2. Não maldizente – O vocábulo grego aqui é
diabolos, e este é o único lugar no Novo
Testamento em que se traduz por
maldizente ou acusador. Em 35 vezes ele
é traduzido por diabo. Em 2 vezes é
traduzido por falso acusador. O Espírito
Santo ensina que a diaconisa não deve ter
os graves defeitos que
este vocábulo apresenta.
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19. 3. Sóbrias ou temperantes – A diaconisa deve
ser alguém que apresenta uma vida de perfeito
equilíbrio, vida esta que se abstém do que é nocivo e
prejudicial e que usa moderadamente, e de acordo
com a vontade de Deus, as boas coisas da vida.
4. Fiéis em tudo – Pessoas dignas de confiança
nos assuntos a elas confiados. A fidelidade à
família e a Deus também se espera da diaconisa.
Nota: Existe muita discussão sobre as mulheres do
verso 11, alguns acreditam serem esposas dos
diáconos. Outros entendem como sendo as
diaconisas. Pelo grego do Novo Testamento, não se
pode determinar se Paulo refere-se às diaconisas ou
às esposas dos diáconos. No entanto, quando ligamos
este verso com Romanos 16:1-2, onde Febe é
mencionada como diaconisa, cremos referir-se às
irmãs diaconisas.
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20. O Ofício do Diaconato
Teve por origem a controvérsia que surgiu em torno
do cuidado pelas viúvas da igreja de Jerusalém, tendo
surgido para providenciar os problemas materiais
mais essenciais da comunidade cristã; porém, o fato
de que era exigido daqueles homens que fossem
dotados de elevadas qualificações espirituais, mostra-
nos que o trabalho material não era a única
responsabilidade e labor de que estavam investidos.
O manual da igreja (2000) apresenta as diversas
atividades inerentes ao ofício do diaconato, que serão
colocadas na seguinte ordem:
1. Cuidado dos enfermos e dos pobres
(p. 57-59) – É da responsabilidade dos diáconos
o cuidado dos enfermos e o socorro aos pobres
e desafortunados. O dinheiro para essa obra
deve ser provido pelo fundo da igreja para os
necessitados. O(a) tesoureiro(a), mediante
recomendação da comissão da Igreja, entregará
aos diáconos, ou às diaconisas, o dinheiro que
for necessário para auxiliar os casos de
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21. necessidade. Este trabalho está especialmente a
cargo dos diáconos e diaconisas, mas a igreja
tem que ser plenamente informada das
necessidades, para que se obtenha o apoio dos
membros.
2. Preparativos para as cerimônias
batismais (p. 35, 57-58, 66) – Os diáconos
devem desempenhar sua parte nos preparativos
necessários para essa cerimônia, a fim de que
não haja confusão ou atraso. Os diáconos
devem ajudar nas cerimônias batismais,
certificando-se de que o local do batismo esteja
preparado e de que os candidatos masculinos
sejam atendidos, tanto antes como depois da
cerimônia.
As diaconisas ajudam nas cerimônias batismais,
assegurando que as candidatas sejam atendidas,
tanto antes quanto depois da cerimônia. Dão
também conselhos e prestam o auxílio necessário
no tocante às roupas apropriadas para o batismo.
Devem ser providos roupões de material
adequado. Nas igrejas em que são usados esses
roupões, as diaconisas devem cuidar para que eles
sejam lavados, passados e cuidadosamente
repostos em seus lugares, para uso futuro.
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22. 3. Ajudar na cerimônia da comunhão
(p. 57-59, 78-79) – Na celebração do rito do lava-
pés, os diáconos ou diaconisas provêem tudo o
que for necessário para a cerimônia, como toalhas,
bacias, água (a uma temperatura confortável,
conforme o exigir a ocasião), baldes, etc.
Depois da cerimônia, devem cuidar para que os
objetos usados sejam lavados e repostos em seus
devidos lugares.
Depois da Ceia do Senhor, grande cuidado deve
ser exercido ao destino a ser dado a qualquer sobra
de pão ou vinho, depois que todos tenham participado
desses emblemas. A sobra do vinho que foi
abençoado deve ser despejada ou derramada na
terra. A sobra do pão que foi abençoado deve ser
queimada.
As diaconisas ajudam na cerimônia do lava-pés,
prestando especial auxílio às mulheres visitantes ou
às irmãs que se uniram à igreja recentemente. É o
dever das diaconisas providenciar tudo o que for
necessário para esta cerimônia, como cuidar de que a
toalha da mesa, as toalhas de enxugar os pés, etc.,
usadas na celebração dos ritos, sejam lavadas,
passadas e cuidadosamente repostas em seus
lugares.
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23. As diaconisas tomam as providências relacionadas
com a mesa da comunhão; preparam o pão e o vinho,
arrumam a mesa, despejam o vinho, colocam os
pratos com o pão sem levedura e cobrem a mesa com
a toalha preparada para este fim. Tudo isto deve ser
feito antes da cerimônia começar.
Algumas vezes é recolhida uma oferta para os
pobres, enquanto a congregação deixa o templo.
Depois da cerimônia, os diáconos e as diaconisas
desocupam a mesa, recolhem os cálices e tomam
conta do pão e vinho que sobraram, queimando ou
enterrando o pão e derramando o vinho.
4 Ajudar nos cultos e reuniões (p. 58) – Nas
reuniões da igreja, os diáconos geralmente são
responsáveis por dar as boas-vindas aos membros
e visitantes que forem chegando ao templo, e em
ajudá-los, se necessário, a encontrar lugares em
que possam sentar-se. Também devem estar
prontos a colaborar com o pastor e os anciãos
para o melhor desempenho das reuniões
realizadas na igreja.
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24. 5 Cuidado e manutenção da propriedade
da igreja (p. 58, 66-67) – Em algumas
igrejas, onde a responsabilidade pelo cuidado e
manutenção da propriedade da igreja não é
atribuída a uma comissão de construção, os
diáconos têm essa responsabilidade.
Os diáconos têm a responsabilidade de tomar
providencias para que o edifício seja mantido limpo e
em bom estado de conservação, e que o terreno em
que se acha esteja limpo e seja o mais atraente
possível. Isto inclui o trabalho do zelador. Em igrejas
grandes, é muitas vezes necessário empregar um
zelador. Os diáconos devem recomendar à Comissão
da Igreja uma pessoa apropriada, e a Comissão é
quem resolve, por voto, esse auxiliar. Ou a Comissão
da Igreja poderá autorizar os diáconos a empregarem
um zelador. Deve-se obter a autorização da Comissão
da Igreja para todas as principais despesas de
conservação. Todas as despesas de consertos, água,
luz, combustível, etc., são entregues ao(à)
tesoureiro(a) da igreja, para serem pagas.
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25. 6 Visitação dos membros (p. 57, 59) – Uma
responsabilidade importante dos diáconos é
visitar os membros da igreja em seus lares. Em
muitas igrejas isto é realizado distribuindo os
membros por distrito e designando um diácono
para cada distrito, com o objetivo de que visite
cada lar pelo menos uma vez por trimestre.
• Outras atividades do Diaconato
1. Contar as ofertas (p. 64) – Todas as
ofertas gerais, que não estejam em
envelopes, devem ser contadas pelo(a)
tesoureiro(a) na presença de outro oficial
da igreja, de preferência um diácono, e
ser fornecido recibo a esse oficial.
2. Apoiar a ASA (p. 94) – Esta
organização trabalha em estreita
cooperação com os diáconos e as
diaconisas da igreja.
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26. 3. Distribuir o pão e o vinho
(p. 80, 90) – A cerimônia da comunhão
deve ser dirigida por um pastor ordenado
ou pelo ancião da igreja. Os diáconos,
embora sejam ordenados, não podem
dirigi-la, mas podem ajudar a distribuir o
pão e o vinho aos membros.
4. Comunhão para os doentes (p. 80) –
Se algum membro estiver doente, ou
se por outro motivo não puder
ausentar-se de casa para assistir à
cerimônia da comunhão na casa do
culto, poderá ser realizada uma
cerimônia especial para ele, em sua
casa. Esta cerimônia pode ser dirigida
por um pastor ordenado ou pelo
ancião da igreja, que poderá ser
acompanhado por diáconos ou
diaconisas, que ajudem na cerimônia
regular.
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27. Informações Gerais sobre o
Diaconato
As informações foram extraídas do Manual da
Igreja.
Eleitos pela Igreja (p.49) – Tanto os diáconos
como as diaconisas são eleitos pela igreja e seu cargo
tem duração de um ou dois anos, dependendo do voto
da igreja local.
Os Diáconos devem ser ordenados (p. 56-57)
– O diácono recém eleito não pode desempenhar suas
funções sem que haja sido ordenado por um pastor
ordenado, que tenha credenciais da
Associação/Missão.
O sagrado rito da ordenação deve ser efetuado com
simplicidade, na presença da igreja, por um ministro
ordenado, e pode consistir numa breve referência à
função do diácono, às qualidades requeridas desse
servidor da igreja e aos principais deveres que estará
autorizado a desempenhar na igreja. Após uma breve
exortação a que seja prestado um serviço fiel, o
pastor, com a ajuda de um ancião, se isto for
apropriado, ordenará o diácono por meio de orações e
imposição das mãos. Se já havia sido ordenado como
diácono e se manteve fiel aos princípios da igreja, não
é necessário que seja ordenado novamente, mesmo
que tenha sido transferido para outra igreja. Quando
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28. terminar o período de serviço para o qual foi eleito,
terá que ser reeleito para que possa continuar
servindo como diácono. Se alguém que foi ordenado
como ancião abrange essa função.
Os diáconos não estão autorizados a
presidir (p. 57) – O diácono não está autorizado a
presidir nenhum dos ritos da igreja, nem poderá
realizar a cerimônia matrimonial.
Não pode presidir uma reunião administrativa da
igreja, nem oficiar no recebimento ou na transferência
de membros. Se a igreja não dispuser de alguém
autorizado a realizar tais deveres, deverá entrar em
contato com a Associação/Missão pedindo ajuda.
Comissão de Diáconos (p. 56) – Onde a igreja
tem um número suficiente de diáconos que justifique
a formação de uma Comissão de Diáconos é
conveniente organizá-la tendo como presidente o
primeiro diácono ou chefe dos diáconos, e outro
diácono que atue como secretário. Um grupo assim
proporciona uma maneira bem ordenada de distribuir
responsabilidade e coordenar a contribuição dos
diáconos para o bem-estar da igreja. Também provê
uma oportunidade de preparação para irmãos mais
novos, devidamente selecionados para ser diáconos, a
fim de que recebam instruções a respeito de seus
deveres. O chefe dos diáconos é membro da Comissão
da igreja.
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29. Comissão de Diaconisas (p. 56-57) – Onde
foram eleitas diversas diaconisas, deve ser formada
uma Comissão dessas pessoas, presidida pela
primeira diaconisa e tendo uma outra como
secretária. Esta Comissão está autorizada a designar
deveres às diaconisas individuais e coopera com a
Comissão de Diáconos, especialmente em dar as
boas-vindas aos membros e visitantes, e na visitação
aos lares.
Membros da Comissão da Igreja (p. 84) –
Entre os oficiais que fazem parte da Comissão estão o
diácono chefe e a diaconisa chefe.
Relatórios a serem fornecidos pontualmente
(p. 60) – Compete ao(à) secretário (a) da igreja
fornecer pontualmente certos relatórios. Alguns deles
são anuais, ao passo que outros são trimestrais. É
essencial que sejam enviados ao(à) secretario(a) da
Associação/Missão no tempo especificado, pois esses
relatórios são importantes para a exatidão dos
relatórios preparados por outras organizações da
Igreja Mundial. As informações requeridas por esses
relatórios poderão ser obtidas do(a) tesoureiro(a),
do(a) secretário(a) do Ministério Pessoal, do diácono,
do(a) secretário(a) da Escola Sabatina, do(a)
secretário(a) da Sociedade de Jovens Adventistas,
do(a) professor(a) da Escola Fundamental e dos
dados que o(a) próprio secretário(a) já possui.
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30. Relatórios em reuniões administrativas (p.
83, 92) – São reuniões especiais que podem ser
realizadas uma vez por mês ou uma vez por
trimestre, de acordo com as necessidades da igreja.
Um relatório dos diáconos e das diaconisas a
respeito das visitas feitas aos membros, de suas
atividades em favor dos pobres e de quaisquer outros
aspectos que estejam sob a sua supervisão.
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31. Programa de Visitação para o
Diácono
O trabalho de visitação cristã certamente é
uma das melhores maneiras de que dispomos
para ganhar pessoas para Jesus Cristo, além de
fortalecer a fé dos irmãos. Durante o seu
ministério terrestre, Jesus “ia de casa em casa,
curando os enfermos, confortando os tristes,
consolando os aflitos e dirigindo palavras de paz
aos abatidos” (Serviço Cristão, p. 114).
Seguindo o exemplo de Cristo, devemos hoje
fazer o mesmo.
A quem visitar
1. Aos vizinhos, amigos, familiares e
interessados no Evangelho – Pesquisas indicam
que, provavelmente, 60% dos adultos batizados em
nossas igrejas tiveram seu primeiro contato através
de um familiar, amigo ou vizinho adventista. Isso
comprova que as pessoas são atraídas à igreja por
amizade. Ao visitarmos os vizinhos, procuremos
demonstrar cristianismo prático: auxiliar aos
enfermos, levar um pão caseiro, partilhar uma
receita, emprestar ferramentas, consertar algo
quebrado, etc. Uma visita cordial e amistosa
sempre trará resultados positivos. Deve-se visitar,
também, os interessados que visitam nossas igrejas
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32. pela primeira vez (aqui o papel das recepcionistas
em anotar o nome e o endereço é fundamental), os
que tiveram interesse despertado por programa de
rádio e televisão adventistas e os que solicitam
estudos bíblicos.
2. Aos membros regulares, afastados e ex-
membros – Este é um trabalho que deve ser
dirigido especificamente pelo pastor e/ou liderança
da igreja (anciãos, diáconos e diaconisas).
Ellen White, preocupada com a situação de muitos
membros da igreja, fez uma série de perguntas aos
anciãos e diáconos, que são:
• Por que há, em nossas igrejas, muitos que não
estão firmados, arraigados e fundados na
verdade?
• Por que se acham na igreja os que andam em
trevas e não têm nenhuma luz, cujos
testemunhos são pouco sinceros, frios e
queixosos?
• Por que existem pessoas cujos pés parecem
prestes a desviar-se por veredas proibidas e
que sempre têm a contar uma triste história de
tentação e derrota?
• Sentiram os membros da igreja sua
responsabilidade?
• Cuidaram os anciãos e diáconos dos fracos e
desviados?
• Compreenderam eles que os inconstantes estão
em perigo de perder a alma?
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33. • Procurastes por preceito e exemplo, firmar na
Rocha Eterna os pés dos extraviados?
Conselhos sobre a Escola Sabatina, p. 162
Diante disso, fica evidente a necessidade do
ministério da visitação para animar, orientar e
resgatar todo aquele que se encontra em dificuldades
na fé.
Objetivos da Visita aos Membros
1. Conhecer melhor o membro.
2. Animar os desanimados.
3. Incentivar a assistência aos cultos.
4. Orientar as pessoas quanto à devolução dos
dízimos e ofertas.
5. Orientar e aconselhar os jovens.
6. Deter mexericos.
7. Desfazer inimizades.
8. Promover o estudo da Lição da Escola Sabatina e
a leitura da Revista Adventista (supõe-se que o
visitador seja um exemplo quanto a isso).
9. Incentivar o culto familiar e o trabalho
missionário (aqui, também o visitador deve um
exemplo).
Visitando um Ex-membro
Alguns princípios gerais se devem ter em mente ao
visitar um ex-membro:
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34. 1. Não condenar, nem procurar agradar demais.
2. Não defender nada, nem tomar partindo em
qualquer questão.
3. Pedir desculpas pelas feridas do passado e
solicitar uma oportunidade de corrigir o mal
causado.
4. Admitir que, às vezes, os membros da igreja
cometem erros, mas que Deus é sempre
imparcial e justo.
5. Tratá-los como se ainda fizessem parte da igreja,
inclusive chamando-os de irmãos.
6. Não tornar o caminho de volta mais difícil do que
já é.
O amor, como em outro caso qualquer, é a chave
para ganhar os que se extraviaram. Apresentar o
Evangelho de forma normal e, ao final, fazer um
apelo para que retorne à igreja.
Plano Sugestivo para Visita
Sugestão 1
• Contato amistoso (bate-papo) introdutório.
• Dizer o propósito da visita (de caráter
espiritual).
• Cantar uns dois ou três hinos (assentados
mesmo).
• Oração inicial (de joelhos).
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35. • Breve estudo bíblico ou leitura de um texto do
Espírito de Profecia.
• Oração final (de joelhos).
• Ir embora imediatamente para não desfazer a
impressão deixada.
Sugestão 2
• Pergunta 1. Que atividades os irmãos têm
realizado para fortalecer a fé da família?
• Pergunta 2. Que coisas os irmãos gostariam
de mudar na vida espiritual?
• Pergunta 3. Sobre o que o irmão gostaria que
orássemos?
• Oração final. Despedida.
Um trabalho de visitação constante e bem
elaborado trará resultados positivos, que só na
eternidade se poderá avaliar. Lembre-se que “há
famílias que jamais serão alcançadas pela verdade da
Palavra de Deus, a menos que Seus servos entrem
em seus lares”. (Review and Herald, 29 de dezembro
de 1904).
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36. Receitas para
o pão de Santa Ceia
São recursos para as diaconisas, extraídos do antigo
Manual para Ministros:
Receita 1
1 xícara de farinha fina (preferivelmente integral)
¼ de colher (das de chá) de sal
2 colher (das de sopa) de água fria
¼ xícara de azeite de oliva
Peneirar a farinha junto com o sal. Verter a água no
azeite, mas sem mexer. Adicionar isto aos
ingredientes secos e misturar com um garfo, até
umedecer toda a farinha. Esticar a massa, com um
rolo, entre duas folhas de papel encerado, até que
tenha a espessura de uma sólida massa de torta. Pôr
a massa numa forma enfarinhada, mas não untada,
riscando-a então com uma faca pontuda, de maneira
a formar quadrinhos próprios para serem ingeridos
pelas pessoas. Deve-se ter o cuidado de perfurar cada
quadradinho para impedir que se formem bolhas de
ar. Assar a 230°c, durante 10 a 15 minutos. Cuidar
bastante nos últimos 5 minutos para que o pão não se
queime. Esta receita será suficiente para servir cerca
de 50 pessoas.
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37. Receita 2
1 xícara de farinha fina (preferivelmente integral)
1 colher (das de chá) de sal
3 colheres (das de sopa) de puro azeite
4 ½ colheres (das de sopa) de água fria
Pôr o azeite numa tigela e adicionar o sal. Adicionar
água vagarosamente, batendo constantemente com
um garfo até que os ingredientes formem uma
espessura emulsão branca. Adicionar depressa a
farinha e misturar levemente até que forme uma
massa. Estendê-la sobre uma tábua. Dobrá-la várias
vezes e dar-lhe pancadas com um malho de madeira
ou com um aparelho de amassar batatas até ficar
elástica. Isto leva 5 a 6 minutos. Estirar a massa com
um rolo até ficar com a espessura de uma crosta de
torta, colocá-la numa forma untada e, com uma faca,
riscar quadradinhos próprios para serem ingeridos
pelas pessoas. Assar em forno moderado. Tostar
apenas de leve, pois isto lhe dá um forte sabor.
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38. Conclusão
Este pequeno manual apresentou algumas
informações e sugestões para diáconos e
diaconisas. Que você, diácono ou diaconisa, procure
aplicá-las em seu ministério de servir.
Leia e releia este material tantas vezes quantas
se fizer necessário. Procure memorizar as
atividades do diaconato. Quando na dúvida,
consulte o manual. Quando em comissão do
diaconato, sugiro que alguns minutos sejam
dedicados para recordar e discutir o conteúdo do
mesmo.
Lembre-se sempre de que ser diácono ou
diaconisa é ser servo, servidor e ministro de Deus.
Porque os que servirem bem como
diáconos, adquirirão para si uma boa
posição e muita confiança na fé que há em
Cristo Jesus. ( I Tim. 3:13 )
Portanto, meus amados irmãos, sede
firmes e constantes, sempre abundantes
na obra do Senhor, sabendo que o vosso
trabalho não é vão no Senhor.(I Cor.15:58)
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