O documento descreve o contexto histórico e as características literárias do Trovadorismo em Portugal no século XII. Neste período, Portugal conquistou sua independência política e houve um renascimento econômico e cultural. A literatura trovadoresca incluía cantigas de amor, amigo e escárnio performadas por trovadores, além de novelas cavaleirescas narradas oralmente.
Variação linguística, Variação linguística no ENEM, Compreensão textual no ENEM, Provas do ENEM resolvidas e comentadas, Manoel Neves, Salinha de redação, Salinha de redação em BH, Salinha de redação em Belo Horizonte, Salinha de redação para o ENEM em Belo Horizonte
Aula de literatura sobre o trovadorismo. O Trovadorismo, marco inicial da literatura medieval em Portugal, floresceu entre os séculos XII e XIV. Este movimento literário reflete as transformações sociais e culturais da época, marcada pelo feudalismo e pela influência da Igreja Católica.
A produção trovadoresca estava intrinsecamente ligada à cultura cortesã, onde os trovadores, poetas nobres e muitas vezes músicos, desempenhavam um papel importante. As cantigas trovadorescas eram compostas em galaico-português, uma língua que, embora ancestral ao português moderno, apresentava diferenças notáveis.
As cantigas eram divididas em três categorias principais: de amor, de amigo e de escárnio e maldizer. As cantigas de amor exploravam os sentimentos amorosos do trovador, muitas vezes em um contexto de amor platônico, ligado à tradição do amor cortês. Já as cantigas de amigo eram caracterizadas por expressar os sentimentos da mulher amada, dando voz a suas emoções e anseios. Por fim, as cantigas de escárnio e maldizer eram marcadas pelo tom satírico e crítico, frequentemente direcionadas à sociedade e à corte.
O amor cortês, elemento central nas cantigas de amor, delineava um ideal romântico distante da realidade. Os trovadores expressavam seus sentimentos em relação às damas inatingíveis, enaltecendo a beleza, a virtude e a inacessibilidade das musas. A saudade também desempenhava um papel crucial nas cantigas, representando a melancolia e a nostalgia pela ausência do ser amado.
As cantigas de amigo, por outro lado, conferiam voz às mulheres, permitindo-lhes expressar seus sentimentos e desejos. Estas cantigas muitas vezes apresentavam um caráter ingênuo e simples, refletindo a visão feminina do amor e da vida.
No âmbito social, o Trovadorismo contribuiu para a consolidação de uma língua vernácula, aproximando o galaico-português do que viria a ser o português moderno. As cantigas também desempenharam um papel importante na transmissão de valores culturais e éticos, perpetuando tradições e normas sociais.
O contexto histórico do Trovadorismo foi influenciado pela Reconquista Cristã na Península Ibérica e pela formação do Reino de Portugal. A Igreja desempenhou um papel significativo na disseminação da cultura, influenciando a temática religiosa presente em algumas cantigas.
Ao mesmo tempo em que o Trovadorismo refletia os valores da nobreza e da Igreja, as cantigas de escárnio e maldizer revelavam uma crítica social e uma sátira às instituições. Este aspecto contrastante demonstra a diversidade de vozes e perspectivas presentes no movimento.
O Trovadorismo, com suas cantigas líricas e complexas, constitui um legado literário valioso. As obras dos trovadores são não apenas testemunhos históricos, mas também fontes ricas para o entendimento da cultura, dos costumes e das relações sociais na Idade Média portuguesa.
Variação linguística, Variação linguística no ENEM, Compreensão textual no ENEM, Provas do ENEM resolvidas e comentadas, Manoel Neves, Salinha de redação, Salinha de redação em BH, Salinha de redação em Belo Horizonte, Salinha de redação para o ENEM em Belo Horizonte
Aula de literatura sobre o trovadorismo. O Trovadorismo, marco inicial da literatura medieval em Portugal, floresceu entre os séculos XII e XIV. Este movimento literário reflete as transformações sociais e culturais da época, marcada pelo feudalismo e pela influência da Igreja Católica.
A produção trovadoresca estava intrinsecamente ligada à cultura cortesã, onde os trovadores, poetas nobres e muitas vezes músicos, desempenhavam um papel importante. As cantigas trovadorescas eram compostas em galaico-português, uma língua que, embora ancestral ao português moderno, apresentava diferenças notáveis.
As cantigas eram divididas em três categorias principais: de amor, de amigo e de escárnio e maldizer. As cantigas de amor exploravam os sentimentos amorosos do trovador, muitas vezes em um contexto de amor platônico, ligado à tradição do amor cortês. Já as cantigas de amigo eram caracterizadas por expressar os sentimentos da mulher amada, dando voz a suas emoções e anseios. Por fim, as cantigas de escárnio e maldizer eram marcadas pelo tom satírico e crítico, frequentemente direcionadas à sociedade e à corte.
O amor cortês, elemento central nas cantigas de amor, delineava um ideal romântico distante da realidade. Os trovadores expressavam seus sentimentos em relação às damas inatingíveis, enaltecendo a beleza, a virtude e a inacessibilidade das musas. A saudade também desempenhava um papel crucial nas cantigas, representando a melancolia e a nostalgia pela ausência do ser amado.
As cantigas de amigo, por outro lado, conferiam voz às mulheres, permitindo-lhes expressar seus sentimentos e desejos. Estas cantigas muitas vezes apresentavam um caráter ingênuo e simples, refletindo a visão feminina do amor e da vida.
No âmbito social, o Trovadorismo contribuiu para a consolidação de uma língua vernácula, aproximando o galaico-português do que viria a ser o português moderno. As cantigas também desempenharam um papel importante na transmissão de valores culturais e éticos, perpetuando tradições e normas sociais.
O contexto histórico do Trovadorismo foi influenciado pela Reconquista Cristã na Península Ibérica e pela formação do Reino de Portugal. A Igreja desempenhou um papel significativo na disseminação da cultura, influenciando a temática religiosa presente em algumas cantigas.
Ao mesmo tempo em que o Trovadorismo refletia os valores da nobreza e da Igreja, as cantigas de escárnio e maldizer revelavam uma crítica social e uma sátira às instituições. Este aspecto contrastante demonstra a diversidade de vozes e perspectivas presentes no movimento.
O Trovadorismo, com suas cantigas líricas e complexas, constitui um legado literário valioso. As obras dos trovadores são não apenas testemunhos históricos, mas também fontes ricas para o entendimento da cultura, dos costumes e das relações sociais na Idade Média portuguesa.
Teoria referente ao textos escrito do período literário Trovadorismo: as cantigas. Cantigas líricas: de amor de amigo e cantgas satíricas: de escárnio e maldizer.
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
A Arqueologia Bíblica é um ramo da Arqueologia e das ciências históricas que visa resgatar o passado, nos dando compreensão sobre os fatos, lugares, e pessoas que viveram em determinado tempo. O intuito deste livro é introduzir o leitor no estudo da Bíblia para que possamos ter certeza que o livro mais lido e mais vendido do mundo, não é um conto religioso, mas se trata de um importante livro de registro de eventos históricos que de fato aconteceram, por mais que nela contenha históricas fantásticas, a Bíblia não pode ser desprezada. Da mesma forma que a vida moderna com o advento das novas tecnologias seria considerada absurdo para os povos antigos, que possivelmente não acreditariam no que estaria por vir.
Pessoas, lugares e histórias contadas na Bíblia não são lendas e mitos, os estudos arqueológicos têm demonstrado de forma espantosa que a Bíblia além de ser a Palavra de Deus, é um fiel registro de eventos milenares que ocorreram no Oriente Médio. Este livro, pelo seu volume, é apenas um mero rascunho para iniciar o leitor nas provas arqueológicas da veracidade historiográfica da Bíblia.
Ao publicar esta obra, estou compartilhando uma convicção pessoal, na qual acumulei conhecimentos por mais de 30 anos investigando as histórias bíblicas para poder ter certeza que minha fé é baseada em fatos reais e não em mitos e superstições. Confesso que não tenho resposta para tudo, mas ao longo destes anos, a arqueologia foi uma ciência muito importante para fundamentar e robustecer minhas crenças na Bíblia.
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
3. SÉCULOS IMPORTANTES
Séc. IV
Queda do
Império
Romano
Séc. V ao
Séc. XI
Alta Idade
Média
Séc. XII
Independência
política de
Portugal
Séc. XI
Baixa Idade
Média
4. A partir do século XII iniciou-se um
novo período de reativação do
comércio, possibilitando o crescimento
econômico e renovando a cultura. Tal
período refere-se à expansão
propriamente dita do trovadorismo em
Portugal, época em que o país
conquistou sua independência política.
http://studiumillustrat.blogspot.com.br/2016/05/trovadorismo.html
7. Mais algumas características:
✣Predominava-se o teocentrismo: Deus
era o centro do universo.
✣Portanto, predominava-se a Igreja.
Tudo o que se fazia partia de um ideal
cristão.
✣ Duas relações foram de suma
importância: o feudalismo e a
vassalagem.
8. FEUDALISMO: RELAÇÃO ENTRE A
NOBREZA E O POVO
Feudo
(porção de
terra)
Senhor feudal Servo
O servo ganhava um
feudo e nele poderia
morar com sua família e
ficar protegido durante
os combates.
Em troca, o servo era
explorado pelo senhor
feudal com sua mão de
obra, trabalhando na
terra e pagando
impostos.
9. VASSALAGEM: RELAÇÃO MÚTUA
NA NOBREZA.
Fidelidade
+
Feudo
Suserano Vassalo
O vassalo se oferecia a
ser fiel ao suserano nas
batalhas e combates, e
também cuidar do feudo
oferecido.
O suserano também
deveria ser fiel, então,
ambos determinavam
uma dependência mútua.
13. Havia os trovadores, poetas das cortes
feudais que compunham as canções sem
nenhuma preocupação com retorno
financeiro; os jograis, segréis ou
menestréis eram homens com condição
social inferior, que iam de castelo em
castelo, no intuito de entreter a nobreza,
exigindo, com isso, alguma forma de
pagamento; soldadeira ou jogralesca,
moça que dançava, tocava castanhola ou
pandeiro e cantava.
http://studiumillustrat.blogspot.com.br/2016/05/trovadorismo.html
16. Cantigas de amor
✣ Amor cortês (nobre);
✣ Eu lírico masculino;
✣ Coita de amor (sofrimento pelo amor não
correspondido);
✣Mulheres da nobreza idealizadas e
inalcançáveis, são exaltadas suas qualidades
físicas, morais e sociais; (“Mia senhor”)
✣Vassalagem amorosa;
✣ Estrutura complexa: poucas repetições de
versos.
17. Vocabulário:
Nom me sei parelha: não
conheço ninguém igual a mim.
Mentre: enquanto.
Ca: pois.
Branca e vermelha: a cor branca
da pele, contrastando com o
vermelho do rosto, rosada.
Retraya: descreva, pinte, retrate.
En saya: na intimidade; sem
manto.
Que: pois.
Des: desde.
Semelha: parece.
D’haver eu por vós: que eu vos
cubra.
Guarvaya: manto vermelho que
geralmente é usado pela
nobreza.
Alfaya: presente.
Valia d’ua correa: objeto de
pequeno valor.
Cantiga da Ribeirinha
No mundo non me sei parelha,
entre me for como me vai,
Cá já moiro por vós, e - ai!
Mia senhor branca e vermelha.
Queredes que vos retraya
Quando vos eu vi em saya!
Mau dia me levantei,
Que vos enton non vi fea!
E, mia senhor, desdaqueldi, ai!
Me foi a mi mui mal,
E vós, filha de don Paai
Moniz, e bem vos semelha
Dhaver eu por vós guarvaia,
Pois eu, mia senhor, dalfaia
Nunca de vós houve nem hei
Valia dua correa.
Paio Soares de Taveirós
18. Cantigas de amigo
✣Eu lírico feminino;
✣ Saudade do amigo (namorado);
✣ Amor real e possível (condição social
semelhante);
✣ Confidências ao amigo, à mãe ou a elementos
da natureza personificados;
✣ Aparece em forma de diálogo;
✣ Estrutura simples: poucos versos + refrão.
19. Ai flores, ai flores do verde pinho
se sabedes novas do meu amigo,
ai deus, e u é?
Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado,
ai deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amigo,
aquele que mentiu do que pôs comigo,
ai deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amado,
aquele que mentiu do que me há jurado
ai deus, e u é?
D. Dinis
20. Cantigas de escárnio
✣ Sátira indireta;
✣ A pessoa a quem se dirige a ofensa não é
nomeada
✣ Palavras e ofensas com duplo sentido,
ambíguas e trocadilhos;
✣ Uso da ironia;
✣ Ridicularizam o comportamento dos nobres.
21. Ai, dona fea, foste-vos queixar
que vos nunca louv'en [o] meu cantar;
mais ora quero fazer um cantar
en que vos loarei toda via;
e vedes como vos quero loar:
dona fea, velha e sandia!
Dona fea, se Deus me perdon,
pois avedes [a] tan gran coraçon
que vos eu loe, en esta razon
vos quero já loar toda via;
e vedes qual será a loaçon:
dona fea, velha e sandia!
Dona fea, nunca vos eu loei
en meu trobar, pero muito trobei;
mais ora já un bon cantar farei,
en que vos loarei toda via;
e direi-vos como vos loarei:
dona fea, velha e sandia!
Joan Garcia de Guilhade, CV 1097, CBN 1486
22. Cantigas de maldizer
✣ Sátira direta;
✣ A pessoa satirizada é identificada e nomeada;
✣ Linguagem ofensiva e de baixo calão;
✣ Falam de indiscrições amorosas de membros
da nobreza e do clero.
23. Marinha, o teu folgar
tenho eu por desacertado,
e ando maravilhado
de te não ver rebentar;
pois tapo com esta minha
boca, a tua boca, Marinha;
e com este nariz meu,
tapo eu, Marinha, o teu;
com as mãos tapo as orelhas,
os olhos e as sobrancelhas,
tapo-te ao primeiro sono;
com a minha piça o teu cono;
e como o não faz nenhum,
com os colhões te tapo o cu.
E não rebentas, Marinha?
Afonso Eanes de Coton
24. Novelas cavaleirescas
✣Tradição oral.
✣ Narradas em capítulos.
✣ Relatavam, em sua maioria, grandes aventuras e atos de coragem dos cavaleiros
medievais.
✣Aventuras sem fim com várias possibilidades de continuação (sequências).
✣Amor idealizado do cavaleiro pela dama que amava (amor cortês). Este amor,
quase sempre, era impossível.
✣Término trágico, sem o final feliz.
✣ Provação da honra, lealdade e coragem do cavaleiro em várias situações como,
por exemplo, batalhas, aventuras, torneios e lutas contra monstros imaginários.
✣Alguns temas ligados às batalhas entre cristãos e muçulmanos durante as
Cruzadas Medievais.
✣Referências a períodos históricos e míticos do passado.
✣ Uso de locais geográficos irreais (falsos) imaginários como, por exemplos, terras
fantásticas e míticas.
✣Apresentação de códigos de conduta próprios dos cavaleiros medievais.
✣Ex: - O Rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda