Aula de literatura sobre o trovadorismo. O Trovadorismo, marco inicial da literatura medieval em Portugal, floresceu entre os séculos XII e XIV. Este movimento literário reflete as transformações sociais e culturais da época, marcada pelo feudalismo e pela influência da Igreja Católica.
A produção trovadoresca estava intrinsecamente ligada à cultura cortesã, onde os trovadores, poetas nobres e muitas vezes músicos, desempenhavam um papel importante. As cantigas trovadorescas eram compostas em galaico-português, uma língua que, embora ancestral ao português moderno, apresentava diferenças notáveis.
As cantigas eram divididas em três categorias principais: de amor, de amigo e de escárnio e maldizer. As cantigas de amor exploravam os sentimentos amorosos do trovador, muitas vezes em um contexto de amor platônico, ligado à tradição do amor cortês. Já as cantigas de amigo eram caracterizadas por expressar os sentimentos da mulher amada, dando voz a suas emoções e anseios. Por fim, as cantigas de escárnio e maldizer eram marcadas pelo tom satírico e crítico, frequentemente direcionadas à sociedade e à corte.
O amor cortês, elemento central nas cantigas de amor, delineava um ideal romântico distante da realidade. Os trovadores expressavam seus sentimentos em relação às damas inatingíveis, enaltecendo a beleza, a virtude e a inacessibilidade das musas. A saudade também desempenhava um papel crucial nas cantigas, representando a melancolia e a nostalgia pela ausência do ser amado.
As cantigas de amigo, por outro lado, conferiam voz às mulheres, permitindo-lhes expressar seus sentimentos e desejos. Estas cantigas muitas vezes apresentavam um caráter ingênuo e simples, refletindo a visão feminina do amor e da vida.
No âmbito social, o Trovadorismo contribuiu para a consolidação de uma língua vernácula, aproximando o galaico-português do que viria a ser o português moderno. As cantigas também desempenharam um papel importante na transmissão de valores culturais e éticos, perpetuando tradições e normas sociais.
O contexto histórico do Trovadorismo foi influenciado pela Reconquista Cristã na Península Ibérica e pela formação do Reino de Portugal. A Igreja desempenhou um papel significativo na disseminação da cultura, influenciando a temática religiosa presente em algumas cantigas.
Ao mesmo tempo em que o Trovadorismo refletia os valores da nobreza e da Igreja, as cantigas de escárnio e maldizer revelavam uma crítica social e uma sátira às instituições. Este aspecto contrastante demonstra a diversidade de vozes e perspectivas presentes no movimento.
O Trovadorismo, com suas cantigas líricas e complexas, constitui um legado literário valioso. As obras dos trovadores são não apenas testemunhos históricos, mas também fontes ricas para o entendimento da cultura, dos costumes e das relações sociais na Idade Média portuguesa.
O documento descreve o contexto histórico do Trovadorismo em Portugal e suas características literárias. A partir do século XII, com a independência política do país, surgiu um renascimento cultural e econômico que permitiu o desenvolvimento do Trovadorismo. As principais formas literárias eram cantigas trovadorescas e novelas cavaleirescas, que tratavam de amor, sátira e aventuras cavaleirescas de forma oral.
O documento descreve o contexto histórico e as características literárias do Trovadorismo em Portugal no século XII. Neste período, Portugal conquistou sua independência política e houve um renascimento econômico e cultural. A literatura trovadoresca incluía cantigas de amor, amigo e escárnio performadas por trovadores, além de novelas cavaleirescas narradas oralmente.
O documento resume o Trovadorismo, o primeiro movimento literário da língua portuguesa no século XII. O Trovadorismo inclui poesias cantadas em galego-português sobre amor e sátira. Havia dois tipos de autores: trovadores nobres e jograis populares. Suas poesias foram compiladas em cancioneiros e incluíam cantigas de amor, amigo e sátiras como escárnio e maldizer.
Este documento resume:
1) O Trovadorismo foi a primeira manifestação literária da língua portuguesa no século XII.
2) Os textos foram escritos em galego-português e eram poemas cantados nos castelos e festas da época.
3) Existem três cancioneiros importantes que reúnem cantigas de trovadores: Cancioneiro da Ajuda, Cancioneiro da Vaticana e Cancioneiro Colocci-Brancuti.
Este documento resume:
1) O Trovadorismo foi a primeira manifestação literária da língua portuguesa no século XII.
2) Os textos foram escritos em galego-português e eram poemas cantados nos castelos e festas da época.
3) Existem três cancioneiros importantes que reúnem cantigas de trovadores: Cancioneiro da Ajuda, Cancioneiro da Vaticana e Cancioneiro Colocci-Brancuti.
O documento resume o Trovadorismo, o primeiro movimento literário da língua portuguesa. 1) Surgiu no século XII, quando Portugal emergiu como nação independente. 2) Os textos eram escritos em galego-português. 3) Incluía poemas cantados pelos trovadores sobre amor, sátira e eventos sociais.
Este documento descreve a literatura medieval portuguesa entre os séculos XII e XV. A literatura portuguesa surgiu no século XII, durante a Idade Média, e foi influenciada pela literatura portuguesa por conta da formação dos escritores brasileiros em Portugal. O trovadorismo foi a primeira manifestação literária da língua portuguesa nesse período.
Este documento descreve o contexto histórico e cultural da Idade Média, com foco no Trovadorismo em Portugal. Aborda o teocentrismo, o feudalismo, o projeto literário dos trovadores e as diferentes categorias de cantigas produzidas, como cantigas de amor, de amigo e satíricas. Fornece exemplos dessas cantigas e explica como elas refletem a sociedade medieval portuguesa.
O documento descreve o contexto histórico do Trovadorismo em Portugal e suas características literárias. A partir do século XII, com a independência política do país, surgiu um renascimento cultural e econômico que permitiu o desenvolvimento do Trovadorismo. As principais formas literárias eram cantigas trovadorescas e novelas cavaleirescas, que tratavam de amor, sátira e aventuras cavaleirescas de forma oral.
O documento descreve o contexto histórico e as características literárias do Trovadorismo em Portugal no século XII. Neste período, Portugal conquistou sua independência política e houve um renascimento econômico e cultural. A literatura trovadoresca incluía cantigas de amor, amigo e escárnio performadas por trovadores, além de novelas cavaleirescas narradas oralmente.
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Este documento resume:
1) O Trovadorismo foi a primeira manifestação literária da língua portuguesa no século XII.
2) Os textos foram escritos em galego-português e eram poemas cantados nos castelos e festas da época.
3) Existem três cancioneiros importantes que reúnem cantigas de trovadores: Cancioneiro da Ajuda, Cancioneiro da Vaticana e Cancioneiro Colocci-Brancuti.
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1) O Trovadorismo foi a primeira manifestação literária da língua portuguesa no século XII.
2) Os textos foram escritos em galego-português e eram poemas cantados nos castelos e festas da época.
3) Existem três cancioneiros importantes que reúnem cantigas de trovadores: Cancioneiro da Ajuda, Cancioneiro da Vaticana e Cancioneiro Colocci-Brancuti.
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O documento descreve o trovadorismo, um movimento poético medieval português entre os séculos XII e XV. As cantigas criadas durante este período abordavam temas como amor, sátira e crítica social e eram geralmente acompanhadas por música. O primeiro registro data de 1189 e foi escrito por Paio Soares Taveirós.
O documento descreve o trovadorismo, a primeira manifestação literária da língua portuguesa que surgiu no século XII. Os textos eram escritos em galego-português e eram poemas cantados pelos trovadores em festas e castelos. Havia cantigas de amor, amigo e satíricas como de escárnio e maldizer.
O documento descreve o trovadorismo, a primeira manifestação literária da língua portuguesa que surgiu no século XII. Os textos eram escritos em galego-português e eram poemas cantados pelos trovadores em festas e castelos. Havia cantigas de amor, amigo e satíricas como de escárnio e maldizer.
O documento resume o trovadorismo, a primeira manifestação literária da língua portuguesa que surgiu no século XII. Os trovadores criavam poemas, chamados de cantigas, para serem cantados em festas e castelos. Havia cantigas de amor, amigo e satíricas como de escárnio e maldizer. O trovadorismo marcou o início da literatura medieval portuguesa.
O documento descreve o trovadorismo em Portugal entre 1189-1385. Apresenta o contexto histórico e literário, as características das cantigas trovadorescas, incluindo os gêneros lírico e satírico. Destaca exemplos de cantigas de amigo, amor e escárnio dos trovadores Martim Codax e D. Dinis.
O documento descreve o trovadorismo durante a Idade Média, incluindo: (1) a literatura era produzida oralmente nas cortes e castelos e focada no amor cortês; (2) as cantigas de amor expressavam o sofrimento do trovador por amor não correspondido; (3) as cantigas de amigo expressavam a saudade entre amantes reais; (4) as cantigas de escárnio e maldizer criticavam de modo satírico a nobreza e clero.
O documento descreve o Trovadorismo, o primeiro movimento literário de Portugal, ocorrido entre os séculos XII e XIV. Apresenta o contexto histórico e cultural da época, marcado pelo teocentrismo e feudalismo. Detalha os principais gêneros de cantigas produzidos - de amor, amigo, escárnio e maldizer - e seus traços característicos.
O documento apresenta três poemas trovadorescos em língua portuguesa:
1) O primeiro poema fala sobre a autenticidade e beleza de uma canção de amor que é capaz de honrar aquele que a compreende bem.
2) O segundo poema trata da importância do amor no coração para que um canto possa emocionar, e como o amor inspira o canto do poeta.
3) O terceiro poema é uma súplica a Deus para que mostre a amada do poeta ou dê-lhe a
O documento resume o trovadorismo, movimento literário português dos séculos XII-XIV. A dinastia de Borgonha introduziu o trovadorismo em Portugal entre 1109-1385. As cantigas eram poesias líricas ou satíricas cantadas por trovadores, jograis e menestréis em galego-português.
Trovadorismo ao barroco power point (1)Gustavo Cuin
Este documento apresenta informações sobre a literatura portuguesa do período medieval, abordando os principais gêneros das cantigas de amigo e amor produzidas pelos trovadores, além de trazer detalhes sobre a primeira obra da literatura portuguesa, a Cantiga da Ribeirinha.
O documento resume os principais tipos de cantigas produzidas pelos trovadores medievais em Portugal, dividindo-as entre cantigas líricas (de amor e de amigo) e cantigas satíricas (de escárnio e de maldizer). As cantigas de amor tratavam do amor cortês do cavalheiro por sua dama, enquanto as de amigo eram produzidas por mulheres sobre seus namorados. Já as cantigas satíricas criticavam indireta (escárnio) ou diretamente (mald
O documento descreve o trovadorismo em Portugal entre 1198 e 1418, apresentando seu contexto histórico, características e tipos de cantigas produzidas. As cantigas tratavam principalmente de amor e sátira e eram escritas pelos trovadores em galego-português para serem cantadas.
O documento descreve o trovadorismo em Portugal entre 1198 e 1418, apresentando seu contexto histórico, características e tipos de cantigas produzidas. As cantigas tratavam principalmente de amor e sátira e eram escritas pelos trovadores em galego-português para serem cantadas.
O documento descreve o Trovadorismo, a primeira manifestação literária da língua portuguesa que ocorreu entre os séculos XII e XIV. O Trovadorismo teve suas origens na Provença e se espalhou pela Europa, adquirindo características próprias na língua galego-portuguesa. Os trovadores compunham poesias e canções acompanhadas musicalmente.
As canções "Mina do condomínio" e "Atrás da porta" apresentam características semelhantes às cantigas medievais de trovadorismo, especialmente às cantigas de amor e de escárnio. Ambas abordam temas amorosos com um eu-lírico masculino expressando sentimentos como desejo, ciúmes e sofrimento por amor, da mesma forma que as cantigas de trovadores na Idade Média.
O documento descreve o Trovadorismo na literatura portuguesa durante a Idade Média, incluindo seu marco inicial, temas e estilos de poesia como cantigas de amor, amigo e satíricas. O Trovadorismo reflete a sociedade feudal e a visão teocêntrica do mundo medieval na época.
O documento resume o Arcadismo em Portugal e no Brasil, incluindo suas origens, características e principais autores. O Arcadismo originou-se na Itália no século XVII e se espalhou para Portugal e Brasil, onde floresceu entre os séculos XVIII e XIX. Autores como Filinto Elísio, Bocage, Gonzaga, Costa e Santa Rita Durão escreveram sob a estética arcadista, valorizando a simplicidade, a natureza e o amor.
O documento apresenta informações sobre o trovadorismo medieval em Portugal, abordando sua origem, características e principais gêneros poéticos, como as cantigas de amor, de amigo e satíricas. Destaca-se a "Cantiga da Ribeirinha", considerada o primeiro texto escrito em português, e exemplos de poemas trovadorescos que ilustram cada gênero.
O documento descreve o Movimento Literário Trovadorismo em Portugal no século 12, incluindo suas características e influência atual. Detalha os trovadores, cantigas líricas e satíricas, e novelas de cavalaria. Também fornece exemplos de cantigas e resumi as características do Rei Arthur e como o Trovadorismo ainda influencia a literatura e cultura atual.
O documento descreve diferentes gêneros poéticos medievais, incluindo cantigas de amor, amigo e escárnio. Também aborda as novelas de cavalaria e a lenda do Rei Arthur e seus cavaleiros da Távola Redonda, notadamente a história de Tristão e Isolda.
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O documento descreve o trovadorismo, um movimento poético medieval português entre os séculos XII e XV. As cantigas criadas durante este período abordavam temas como amor, sátira e crítica social e eram geralmente acompanhadas por música. O primeiro registro data de 1189 e foi escrito por Paio Soares Taveirós.
O documento descreve o trovadorismo, a primeira manifestação literária da língua portuguesa que surgiu no século XII. Os textos eram escritos em galego-português e eram poemas cantados pelos trovadores em festas e castelos. Havia cantigas de amor, amigo e satíricas como de escárnio e maldizer.
O documento descreve o trovadorismo, a primeira manifestação literária da língua portuguesa que surgiu no século XII. Os textos eram escritos em galego-português e eram poemas cantados pelos trovadores em festas e castelos. Havia cantigas de amor, amigo e satíricas como de escárnio e maldizer.
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1) O primeiro poema fala sobre a autenticidade e beleza de uma canção de amor que é capaz de honrar aquele que a compreende bem.
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3) O terceiro poema é uma súplica a Deus para que mostre a amada do poeta ou dê-lhe a
O documento resume o trovadorismo, movimento literário português dos séculos XII-XIV. A dinastia de Borgonha introduziu o trovadorismo em Portugal entre 1109-1385. As cantigas eram poesias líricas ou satíricas cantadas por trovadores, jograis e menestréis em galego-português.
Trovadorismo ao barroco power point (1)Gustavo Cuin
Este documento apresenta informações sobre a literatura portuguesa do período medieval, abordando os principais gêneros das cantigas de amigo e amor produzidas pelos trovadores, além de trazer detalhes sobre a primeira obra da literatura portuguesa, a Cantiga da Ribeirinha.
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3. SÉCULOS IMPORTANTES
Séc. IV
Queda do
Império
Romano
Séc. V ao
Séc. X I
Alta Idade
Média
Séc. XII
Independência
política de
Portugal
Séc. X I
Baixa Idade
Média
4. A partir do século X II iniciou-se u m
novo período de reativação do
comércio, possibilitando o crescimento
econômico e renovando a cultura. Tal
período refere-se à expansão
propriamente dita do trovadorismo e m
Portugal, época e m que o país
conquistou sua independência política.
http://studiumillustrat.blogspot.com.br/2016/05/trovadorismo.html
7. Mais algumas características:
✣Predominava-se o teocentrismo: Deus
era o centro do universo.
✣Portanto, predominava-se a Igreja.
Tudo o que se fazia partia de u m ideal
cristão.
✣ Duas relações foram de suma
importância: o feudalismo e a
vassalagem.
8. FEUDALISMO: RELAÇÃO ENTRE A
NOBREZA E O POVO
Feudo
(porção de
terra)
Senhor feudal Servo
O servo ganhava um
feudo e nele poderia
morar com sua família e
ficar protegido durante
os combates.
Em troca, o servo era
explorado pelo senhor
feudal com sua mão de
obra, trabalhando na
terra e pagando
impostos.
9. VASSALAGEM: RELAÇÃO MÚTUA
NA NOBREZA.
Fidelidade
+
Feudo
Suserano Vassalo
O vassalo se oferecia a
ser fiel ao suserano nas
batalhas e combates, e
também cuidar do feudo
oferecido.
O suserano também
deveria ser fiel, então,
ambos determinavam
uma dependência mútua.
13. Havia os trovadores, poetas das cortes
feudais que compunham as canções sem
nenhuma preocupação c o m retorno
financeiro; os jograis, segréis ou
menestréis eram homens c o m condição
social inferior, que iam de castelo e m
castelo, no intuito de entreter a nobreza,
exigindo, com isso, alguma forma de
pagamento; soldadeira ou jogralesca,
moça que dançava, tocava castanhola ou
pandeiro e cantava.
http://studiumillustrat.blogspot.com.br/2016/05/trovadorismo.html
16. Cantigas de a m o r
✣ Amor cortês (nobre);
✣ Eu lírico masculino;
✣ Coita de amor (sofrimento pelo amor não
correspondido);
✣Mulheres da nobreza idealizadas e
inalcançáveis, são exaltadas suas qualidades
físicas, morais e sociais; (“Mia senhor”)
✣Vassalagem amorosa;
✣ Estrutura complexa: poucas repetições de
versos.
17. Vocabulário:
N o m m e sei parelha: não
conheço ninguém igual a mim.
Mentre: enquanto.
Ca: pois.
Branca e vermelha: a cor branca
da pele, contrastando com o
vermelho do rosto, rosada.
Retraya: descreva, pinte, retrate.
En saya: na intimidade; sem
manto.
Que: pois.
Des: desde.
Semelha: parece.
D’haver eu por vós: que eu vos
cubra.
Guarvaya: manto vermelho que
geralmente é usado pela
nobreza.
Alfaya: presente.
Valia d’ua correa: objeto de
pequeno valor.
Cantiga da Ribeirinha
No mundo non me sei parelha,
entre me for como me vai,
Cá já moiro por vós, e - ai!
Mia senhor branca e vermelha.
Queredes que vos retraya
Quando vos eu vi em saya!
Mau dia me levantei,
Que vos enton non vi fea!
E, mia senhor, desdaqueldi, ai!
Me foi a mi mui mal,
E vós, filha de don Paai
Moniz, e bem vos semelha
Dhaver eu por vós guarvaia,
Pois eu, mia senhor, dalfaia
Nunca de vós houve nem hei
Valia dua correa.
Paio Soares de Taveirós
18. Cantigas de amigo
✣Eu lírico feminino;
✣ Saudade do amigo (namorado);
✣ Amor real e possível (condição social
semelhante);
✣ Confidências ao amigo, à mãe ou a elementos
da natureza personificados;
✣ Aparece e m forma de diálogo;
✣ Estrutura simples: poucos versos + refrão.
19. Ai flores, ai flores do verde pinho
se sabedes novas do meu amigo,
ai deus, e u é?
Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado,
ai deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amigo,
aquele que mentiu do que pôs comigo,
ai deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amado,
aquele que mentiu do que me há jurado
ai deus, e u é?
D. Dinis
20. Cantigas de escárnio
✣ Sátira indireta;
✣ A pessoa a quem se dirige a ofensa não é
nomeada
✣ Palavras e ofensas c o m duplo sentido,
ambíguas e trocadilhos;
✣ Uso da ironia;
✣ Ridicularizam o comportamento dos nobres.
21. Ai, dona fea, foste-vos queixar
que vos nunca louv'en [o] meu cantar;
mais ora quero fazer um cantar
en que vos loarei toda via;
e vedes como vos quero loar:
dona fea, velha e sandia!
Dona fea, se Deus me perdon,
pois avedes [a] tan gran coraçon
que vos eu loe, en esta razon
vos quero já loar toda via;
e vedes qual será a loaçon:
dona fea, velha e sandia!
Dona fea, nunca vos eu loei
en meu trobar, pero muito trobei;
mais ora já un bon cantar farei,
en que vos loarei toda via;
e direi-vos como vos loarei:
dona fea, velha e sandia!
Joan Garcia de Guilhade, C V 1097, C B N 1486
22. Cantigas de maldizer
✣ Sátira direta;
✣ A pessoa satirizada é identificada e nomeada;
✣ Linguagem ofensiva e de baixo calão;
✣ Falam de indiscrições amorosas de membros
da nobreza e do clero.
23. Marinha, o teu folgar
tenho eu por desacertado,
e ando maravilhado
de te não ver rebentar;
pois tapo com esta minha
boca, a tua boca, Marinha;
e com este nariz meu,
tapo eu, Marinha, o teu;
com as mãos tapo as orelhas,
os olhos e as sobrancelhas,
tapo-te ao primeiro sono;
com a minha piça o teu cono;
e como o não faz nenhum,
com os colhões te tapo o cu.
E não rebentas, Marinha?
Afonso Eanes de Coton
24. Novelas cavaleirescas
✣Tradição oral.
✣ Narradas e m capítulos.
✣ Relatavam, e m sua maioria, grandes aventuras e atos de coragem dos cavaleiros
medievais.
✣Aventuras sem fim com várias possibilidades de continuação (sequências).
✣Amor idealizado do cavaleiro pela dama que amava (amor cortês). Este amor,
quase sempre, era impossível.
✣Término trágico, sem o final feliz.
✣ Provação da honra, lealdade e coragem do cavaleiro e m várias situações como,
por exemplo, batalhas, aventuras, torneios e lutas contra monstros imaginários.
✣Alguns temas ligados às batalhas entre cristãos e muçulmanos durante as
Cruzadas Medievais.
✣Referências a períodos históricos e míticos do passado.
✣ Uso de locais geográficos irreais (falsos) imaginários como, por exemplos, terras
fantásticas e míticas.
✣Apresentação de códigos de conduta próprios dos cavaleiros medievais.